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1 MATRIZES 3
1.1 Denição de Matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Construção de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Matriz Oposta e Matriz Transposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.1 Matriz Oposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.2 Matriz Transposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4 Matrizes Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4.1 Matriz Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4.2 Matriz Coluna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4.3 Matriz Nula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4.4 Matriz Quadrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4.5 Matriz Diagonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4.6 Matriz unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.7 Matriz Triangular superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.8 Matriz Triangular inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.9 Matriz simétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.10 Matriz Anti-simétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.5 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.6 Igualdade de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.7 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.8 Adição de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.9 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.10 Produto de um número real por uma matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.11 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.12 Produto de Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.13 Matriz Ortogonal e Matriz Normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.13.1 Matriz Ortogonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.13.2 Matrizes Normais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.14 Exercicios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1
2 Determinante 20
2.1 Propriedades dos determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2 Desenvolvendo determinante de matriz de segunda e terceira ordem . . . . 21
2.2.1 Determinante de matriz de segunda ordem . . . . . . . . . . . . . . 21
2.2.2 Determinante de matriz de terceira ordem . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3 Desenvolvimento de Laplace . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3 Matriz Inversa 27
3.1 Cálculo da Matriz Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.1.1 Inversa de uma matriz de segunda ordem . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.1.2 Inversa de uma matriz de terceira ordem . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Professor Ms. Renan Fernandes Capellette
e-mail: renancapellette@yahoo.com.br
2
Capítulo 1
MATRIZES
1 2 3
B= 4 5 6
7 8 9 3×3
A matriz B é uma matriz quadrada de terceira ordem.
a11 a12 . . . a13
a21 a22 . . . a23
C = .. .. ..
. . ... .
a31 a32 . . . a33
Cada elemento da matriz A esta afetadado de dois índices aij , o primeiro índice indica a
linha e o segundo a coluna que o elemento pertence. Os elementos da matrizes, podem
ser representados por leis que o denem,
3
Exemplo 1.1.2 : Construa a matriz B4×3 onde bij = i − j 2
, se i 6= j
i+j
Exemplo 1.1.3 : Escreva a matriz C de ordem 3, onde cij = (−1)
i+j
(j) , se i = j
4
1.2 Exercícios Propostos
2i − j, se i 6= j
(
3 - Construa a matriz C = (cij )3×3 onde cij =
2i + j se i = j
( 1 + ij, se i = j
4 - Construa a matriz D = (dij )3×2 onde dij =
2i − 2j se i 6= j
( i + j, se i = j
5 - Seja a matriz E = (eij )3×4 tal que eij = , determine e22 + e34 .
2i − 2ij se i 6= j
5
1.3 Matriz Oposta e Matriz Transposta
Dada uma matriz M = [aij ]mn , chama-se matriz oposta de M a matriz −M = [−aij ]mn
Considerando a matriz A, sua oposta é:
1 0 2 −1 0 −2
A= ⇒ −A =
2 −1 3 2×3
−2 +1 −3 2×3
Dada uma matriz M = [aij ]mn , chama-se matriz transposta de M denotada por M t a
matriz M t = aji tal que aji = aij , vale dizer que a primeira linha da matriz M é a
0 0
primeira coluna da matriz M t repetindo o processo até que acabe as linhas da matriz M .
Exemplo: Considere a matriz B e obtenha a sua transposta.
1 2 3
4 5 6 1 4 7 10
B=
7 8 9
⇒ B t = 2 5 8 11
3 6 9 12 3×4
10 11 12 4×3
6
1.4.3 Matriz Nula
: Dada a matriz N = [nij ]m×n , N é uma matriz nula se, e somente se todos os seus
elementos forem iguais a zero (nij = 0).
0 0 0
N=
0 0 0 2×3
: É toda matriz que tem a mesma quantidade de linhas e colunas, ou seja, Q = [qij ]mn é
quadrada se, e somente se, m = n.
sin(x) cos(x)
Q=
cos(x) sin(x) 2×2
7
1.4.6 Matriz unidade
: É uma matriz quadrada onde os elementos abaixo da diagonal principal são nulos.
2 −1 0
Exemplo: 0 2 −1
0 0 0 3×3
: É uma matriz quadrada onde os elementos acima da diagonal principal são nulos.
2 0 0
Exemplo: 1 2 0
1 3 −1 3×3
4 3 −1
Exemplo: 3 2 0
−1 0 5 3×3
8
1.4.10 Matriz Anti-simétrica
0 2 −3 0 −2 3 0 −2 3
B = −2 0 4 ; Bt = 2 0 −4 ; −B = 2 0 −4
3 −4 0 −3 4 0 −3 4 0
9
1.5 Exercícios Propostos
1 - Determine a soma dos elementos da diagonal principal da matriz A = (aij )4×4 , tal que
aij = 5i + 4j .
10
1.6 Igualdade de Matrizes
Duas matrizes A = [a)ij] e B = [bij ] de ordem (m, n) são iguais se, e somente se, aij = bij .
Exemplo 1.6.1
3 7 3 7
A= B= ⇒A=B
−1 4 −1 4
11
1.7 Exercícios Propostos
a − 4 b2 3a 2b
3 - Determine os números reais a e b para que a igualdade =
10 7 10 7
seja verdadeira.
12
1.8 Adição de Matrizes
Dadas duas matrizes A = [aij ]m×n e B = [bij ]m×n , chama-se a soma A + B a matriz
C = [cij ]m×n tal que cij = aij + bij .
Propriedades da Adição
13
1.9 Exercícios Propostos
1 −2 3 3 0 2
1 - Dada as matrizes A = eB= , determine:
4 5 6 −7 1 8
a) A + B
b) A − B
C) B − A
2 - Efetue
1 5 7 2 4 6 0 −1 −5
+ −
3 9 11 8 10 12 1 4 7
14
1.10 Produto de um número real por uma matriz
Dada uma matriz A = [aij ]m×n e um número real t, o produto de A por t resulta em uma
matriz B = [bij ]m×n tal que bij = t.aij . Ou seja, basta multiplicar todos os elementos da
matriz pelo número t.
Exemplo: Considere a matriz A e um número real t = 2, calcule 2 × A.
0 −2
" #
0 −4
A= 1 ⇒2×A=
3 6 1
2
15
1.11 Exercícios Propostos
1 −2 3 3 0 2
1 - Dada as matrizes A = eB= , determine:
4 5 6 −7 1 8
a) 2A + 3B
b) 3A − 4B
C) 2B − 5A
2 - Efetue
1 5 7 2 4 6 0 −1 −5
2× +4× −2×
3 9 11 8 10 12 1 4 7
3 - Calcule a matriz C tal que 2C = 4A + 6B , sabendo que a matriz A = [aij ]3×3 , aij =
i2 − j 2 e B = [bij ]3×3 , bij = 2ij − j .
4 - Dada as matrizes
1 2 0 5 −1 7
A= , B= e C=
2 3 7 6 5 2
Determinar a matriz X tal que 2X + A = 2B − C
16
1.12 Produto de Matrizes
Considere as matrizes A = [aij ]m×n e B = [bjk ]n×p , o produto de A por B (indica-se AB )
é uma matriz C = [cik ]m×p tal que:
n
X
cik = aij bjk = ai1 b1k + ai2 b2k + . . . + ain bnk
j=1
Ou seja, para efetuar o produto entre matrizes deve-se obedecer as seguintes etapas
1 - No produto de A por B , obserse a matriz A tem a mesma quantidade de colunas
é a mesma quantidade de linhas da matriz B .
2 - A matriz C obtida pelo produto AB terá a mesma quantidade de linhas da matriz
A e a mesma quantidade de colunas de matriz B .
3 - Multiplique a primeira linha da matriz A pelas colunas da matriz B somando os
resultados para obter as primeiras linhas da matriz C , repita o processo até acabar as
linhas da matriz A.
4 - Em geral AB 6= BA
2 1 2 · 1 + 1 · 0 2(−1) + 1 · 4 2 2
1 −1
4 2 · = 4 · 1 + 2 · 0 4(−1) + 2 · 4 = 4 4
0 4 2×2
5 3 3×2 5 · 1 + 3 · 0 5(−1) + 3 · 4 3×2 5 7
Algumas propriedades:
(i) AI = IA = A onde I é a matriz identidade
(ii) A(B + C) = AB + AC Distributiva em relação a soma
(iii) (AB)C = A(BC) associatividade
(iv) (AB)0 = B 0 A0 (Observe a ordem!!!)
(v) 0.A = 0
17
1.13 Matriz Ortogonal e Matriz Normal
Uma matriz é normal se, e somente se, A · At = At · A. Uma matriz A é dita normal se
ela for simétrica, ortogonal ou anti-simétrica.
18
1.14 Exercicios Propostos
1 - Considere as matrizes:
1 2 0 5 −1 7
A= , B= e C=
2 3 7 6 5 2
determine:
a) AB b) BA c) AC d) CA e) (AB)C f) A(BC)
2 - Considere as matrizes A e B do exercício 1, obtenha:
a) (A + B)2
b) (A + B)(A − B)
3 - Seja as matrizes
3 0
1 −2 3
A= e B = −7 1 , determine, se possível AB e BA.
4 5 6
0 1
x 1
4 - Considere a matriz A = , determine o valor de x ∈ IR de modo que a
1 x
matriz A seja ortogonal.
x −3
5 - Obtenha o valor de x para que a matriz A = seja normal.
3 6
19
Capítulo 2
Determinante
20
5 - O determinante de uma matriz que tem os elementos de uma linha ou coluna, todos
eles nulos, é igual a zero.
6 - det(A · B) =det(A)· det(B).
7 - O determinate de uma matriz não se altera se somarmos a uma linha outra linha
multiplicada por uma constante.
Dada a matriz
a11 a12
A=
a21 a22
para calcular o determinante dessa matriz
a11 a12
detA =
a21 a22
multiplica-se os elementos da diagonal principal e subtrai do resultado do produto da
diagonal secundária, em outras palavras:
21
2.3 Desenvolvimento de Laplace
E um método proposto para calcular determinante de matrizes quadradadas de ordem
superior a 2. Este método reduz a ordem da matriz, facilitando o cálculo do determinante,
é um método bastante ecaz para calcular determinante de matrizes que quarta ordem.
Considere a matriz quadrada abaixo de ordem 3.
Primeiramente escolhe-se uma linha ou coluna aleatória da matriz que deseja-se cal-
cular o determinante, é sempre conveniente escolher a linha ou coluna que possui a maior
quantidade de elementos nulos.
Escolhendo-se a primeira linha, o determinante da matriz A ca:
a22 a23 a a a a
|A| = a11 · −a12 · 21 23 +a13 · 21 22
a32 a33 a31 a33 a31 a32
| {z } | {z } | {z }
* ∗∗ ∗∗∗
22
∆ij = (−1)i+j · |Aij |
det = a11 · ∆11 + a12 · ∆12 + a12 · ∆12
Exemplo 2.3.1 : Calcule o determinante da matriz:
1 −2 3
A= 2 1 −1
−2 −1 2
1 3
∆22 = (−1)2+2 =1·8=8
−2 2
1 3
∆32 = (−1)3+2 = −1 · (−7) = 7
2 −1
portanto, det(A) = −2 · (−2) + 1 · 8 − 1 · 7 = 4 + 8 − 7 = 5
23
1 −2
∆33 = (−1)3+3 = 1 · (1 + 4) = 5
2 1
−5 3 −4
2+2
∆22 = (−1) −5 −3 0 = 1 · (15 + 0 + 60 + 96 + 0 + 15) = 186
−8 3 1
portanto det(D) = 2 · (186) = 372
24
2.4 Exercícios Propostos
1 - Calcule o determinante das matrizes abaixo:
6 5 2 −3 4 −5
A= B= C=
2 31 4 7 −1 −2
2 3 4 1 −2 3 1 3 −5
A= 5 4 3 B = 2 4 −1 C = 3 −1 2
1 2 1 1 5 −1 1 −2 1
m n 2m 2p
6 - Sendo = k , calcule
p q −3n −3q
m n a
7 - Sendo p q b = 5, obtenha
c d e
2m n a
a) 2p q b =
2c d e
25
m 3n a
b) p 3q b =
2c 6d 2e
9 -Seja A uma matriz 2 × 2 com determinante não nulo. Se detA2 = det(A + A), então
detA é.
Observação: Utilize a propriedade detA2 = detA · detA e det(A + A) = 22 detA.
26
Capítulo 3
Matriz Inversa
Uma matriz quadrada A possui inversa se ela é não singular, em outras palavras, se seu
determinante é diferente de zero (det 6= 0), considere, B a matriz inversa de A, é sempre
válido:
A·B =B·A=I
onde I é a matriz identidade.
A matriz inversa de A também é denotada por A−1 . Note que se B é inversa de A
então A é inversa de B (relação simétrica).
2 5 3 −5
Exemplo 3.0.1 : A=
1 3 2×2
B=
−1 2
2×2
6 − 5 −10 + 10 1 0
A·B = =
3−3 −5 + 6 2×2 0 1 2×2
6 − 5 15 − 15 1 0
B·A= =
−2 + 2 −5 + 6 2×2 0 1 2×2
portanto A e B são inversas uma da outra!
27
onde |A| é o determinante da matriz A.
2 7
Exemplo 3.1.1 : Obtenha a inversa da Matriz A = 1 4 2×2
observe que:
−1 2 7 4 −7 8 − 7 −14 + 14 1 0
A·A = · = =
1 4 −1 2 4−4 −7 + 8 0 1
Sugestão: Verique se A−1 · A = I
Para obter a inversa de uma matriz de terceira ordem ou superior é necessário seguir
alguns passos:
1 - Obter o determinante da matriz.
2 - Obter a matriz dos COFATORES A .
A = [∆ij ]
3 - Obter a matriz ADJUNTA A .
t
2 1 0
Exemplo 3.1.2 : Obtenha a matriz inversa de A = −3 1 4 .
1 6 5
1 - Calcular o determinante da matriz A
det(A) = −19
28
como o determinante é diferente de zero, a matriz A possui inversa!
2 - Matriz dos Cofatores: A matriz dos cofatores é dada por:
∆11 ∆12 ∆13
A = ∆21 ∆22 ∆23
∆31 ∆32 ∆33 3×3
1 4 −3 4
∆11 = (−1)1+1 · = 1·(5−24) = −19 ∆12 = (−1)1+2 · = −1·(−15−4) = 19
6 5 1 5
−3 1 1 0
∆13 = (−1)1+3 · = 1·(−18−1) = −19 ∆21 = (−1)2+1 · = −1·(5+0) = −5
1 6 6 5
Teorema: A · A t = det(A) · I
29
2 1 0 −19 −5 4 −19 0 0 1 0 0
−3 1 4 · 19 10 −8 = 0 −19 0 = −19 0 1 0
1 6 5 −19 −11 5 0 0 −19 0 0 1
30
3.2 Exercícios Propostos
1 - Mostre que:
1 0 2 −11 2 2
A = 2 −1 3 B = −4 0 1
4 1 8 6 −1 −1
são inversas uma da outra.
2 - Determine a inversa das matrizes abaixo, se possível:
1 2 0 5 −1 7
A= , B= e C=
2 3 7 6 5 2
3 - Obtenha, se possível o determinante da matriz inversa
2 1 0
A= 1 2 2
1 1 1
31