Os desenhos de detalhes construtivos com o uso da madeira foram
feitos por chineses, mas quem se destacou com as técnicas da construção usando madeira foram os europeus. Antes dos portugueses chegaram ao Brasil, às terras Brasileiras estavam cobertas por matas e florestas, os únicos homens que habitavam nesta terra eram os índios, que utilizadas em pequena quantidade, apenas para que desse para cultivar a terra e montar uma aldeia. A árvore cortada era usada sua madeira nas edificações. A enorme variedade de espécies de árvores permitia muitos usos, como viga, pilares, arma para caça, canoas, tintas. Com a chegada dos portugueses cresceu a extração de árvores para o seu comércio, e se tornou o principal produto de exportação. Além de ser usada para atividade econômica a nova população utilizada dela para elevar as cidades e construir seus meios de transporte, e a arquitetura inicial era basicamente feita com madeira, utilizando as técnicas locais. No período colonial uma das técnicas construtivas usadas foi o enxaimel, trazida para o Brasil pelos alemães na época da colonização. No sul do Brasil ainda hoje podem se vir o uso dessa técnica, em Santa Catarina que existe mais 240 edificações, sendo o maior acervo de enxaimel fora da Alemanha. A técnica e simples, barata e resistente. O processo e artesanal e a maioria foram construídas com tijolos artesanais que eram feitos em fornos manuais para queima. O processo construtivo começou pelo esqueleto construído em madeira depois são encaixadas as vigas horizontais e verticais, depois elas são sustentadas e travadas por vigas encaixadas nas diagonais. Após a estrutura ser finalizada, e hora de preencher os espaços com tijolos artesanais. A madeira trás conforto térmico e acústico, quando usado em pisos e paredes, trás também a leveza o conforto e a sustentabilidade. Ela hoje pode ser usada de diversas formas, como painéis, pergolados, decoração, e também como técnica construtiva. Esquadrias Surgiram formas que lembravam portas e janelas na pérsia e vieram com os portugueses para o Brasil com a vinda deles para o país, já aperfeiçoados. Sua utilização feita em madeiras, ferros e vidro, com formas quadradas, elas possuíam molduras cheias de adornos, em geral eram usadas madeiras como forma de estrutura, pois o vidro era algo caro na época e por isso só os ricos tinham condições de colocarem em suas portas e janelas. Eram feitas de várias formas diferentes, estas mostravam seu valor financeiro do dono da obra. Os espaços eram ou mais abertos ou mais fechados entre as molduras os vãos, que davam tipos diferentes de portas e janelas. Às vezes com lugares para sentar outros não, Possuíam vários tipos e formas, com o uso de sacadas ou não. Elas eram feitas de vergas, ombreiras peitoril e sombreias.
As esquadrias em madeira possuíam estrutura de referência
muçulmana. Esse tipo de construção atentava ao tipo de ventilação constante da casa logo, possuíam menor fator climático do sol ou calor nos ambientes. O rei proibiu-o o uso de construções só em madeira, pois, o mesmo denegria a cidade fazendo com que a população passa-se a utilizar vidro em suas construções, o que tornou popular as atuais esquadrias existentes hoje chamadas de basculantes. Com o passar dos anos as formas construtivas existentes foram mudando com o avanço da tecnologia e passaram a serem mais simples, e a mudança nos materiais utilizados na fabricação da mesma. O que facilitou a possibilidade de todos poderem ter acesso a esta. Por esta está mais acessível. Essas mudanças não foram muito significativas. Ferragens: A ferragem não se tem informações de onde surgiu mais podem ter surgido no antigo Egito, pois existem imagens de fechaduras de madeira construídas por eles. Elas eram feitas pelos antigos ferreiros, com materiais de: latão, ferro. Eram feitas com muitos adornos e serviam de segurança de portas e janelas. Eram as chamadas dobradiças e fechaduras. Não se existia uma mão de obra existente especializada para tal função. Eram muito cheias de detalhes, e com o passar dos anos foram sendo mudadas pela tecnologia e hoje em dia vemos as mudanças, tanto no formato como no material usado por ele, como na sua simplificação.
Referência Bibliográfica MENDES, Chico; VERÍSSIMO, Francisco; BITTAR, William. Arquitetura no Brasil: de Cabral a D. João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2011.