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Introdução
1.1 . Efluentes
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Em um primeiro momento, é possível imaginar serem simples os
procedimentos e atividades de controle de cada tipo de resíduo na indústria.
Todavia, as diferentes composições físicas, químicas e biológicas, as variações
de volumes gerados em relação ao tempo de duração do processo produtivo, a
potencialidade de toxicidade e os diversos pontos de geração na mesma
unidade de processamento recomendam que os resíduos sejam
caracterizados, quantificados e tratados e/ou acondicionados, adequadamente,
antes da disposição final no meio ambiente.
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Alguns resíduos industriais gasosos também podem participar da
formação de oxidantes fotoquímicos, que ocasionam problemas visuais e
respiratórios; do efeito estufa, que provoca elevação da temperatura na terra; e
da chuva ácida, que ocasiona danos na biota do solo e da água.
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1.4. Resíduos Industriais Líquidos
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Para quantificar as concentrações de matéria orgânica total e de matéria
orgânica biodegradável são realizadas as determinações da Demanda Química
de Oxigênio - DQO e da Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO5,
respectivamente, conforme esquematizado na Figura 2.
2. Legislação
MMA
CONAMA
ANA
INEA (ex. FEEMA no RJ)
SMMA
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forma transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos
os níveis e instâncias de governo e sociedade.
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SMMA - Secretaria Municipal do Meio Ambiente
• NBR 9800/1987
• LEI N. 997, DE 31 DE MAIO DE 1976
• LEI No 6.803, DE 2 DE JULHO DE 1980
• LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007
NBR 9800/1987
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A prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de qualidade,
incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos
oferecidos, ao atendimento dos usuários e às condições operacionais e de
manutenção dos sistemas, de acordo com as normas regulamentares e
contratuais.
3. PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICO
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Processos Biológicos
Processos Aeróbios:
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Dentre os processos aeróbios mais comuns podemos citar :
Vantagens
- Exige pouca área para implantação;
- Maior eficiência no tratamento;
- Maior flexibilidade de operação;
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Desvantagens
- Custo operacional elevado;
-Controle laboratorial elevado;
- Operação mais delicada.
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Lagoas de estabilização: Podem ser aeróbias, anaeróbias ou
facultativas, são os processos de tratamento mais comumente usados nos
países de clima quente. Tratam-se de grandes tanques escavados na terra,
que funcionam principalmente pela ação de bactérias e algas. Nestas
condições, a velocidade de oxidação biológica é baixa, requerendo grandes
áreas de terreno.
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Filtros biológicos - A estabilização da matéria orgânica é realizada por
bactérias que crescem aderidas a um suporte de pedras ou materiais
sintéticos. O esgoto é aplicado na superfície através de distribuidores rotativos,
percola pelo tanque e sai pelo fundo. A matéria orgânica fica retida pelas
bactérias do suporte, permitindo elevada eficiência na remoção de DBO (de 80
a 93%). A eliminação de patogênicos está entre 60 - 90%.
A instalação não requer área extensa e sua mecanização exige
equipamentos relativamente simples (distribuidor rotativo, raspadores de lodo,
elevatória para recirculação, misturador para digestor, etc.).
O custo de implantação é alto e há necessidade de tratamento do lodo
gerado e sua disposição final. Entre os inconvenientes estão a dificuldade na
operação de limpeza e a possibilidade de proliferação de insetos.
Processos Anaeróbios.
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Processos de Conversão em Sistemas Anaeróbios
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pelo surgimento de dióxido de carbono ou hidrogênio. Entretanto, o dióxido de
carbono também é gerado na própria metanogênese.
Na presença de dióxido de carbono e hidrogênio, um terceiro processo
da acetogênese pode se desenvolver: a homoacetogênese, ou seja, a redução
de dióxido de carbono para ácido acético pelo hidrogênio.
Entretanto, por razões termodinâmicas que serão apresentadas no item
a seguir, nos reatores anaeróbios essa rota metabólica é pouco provável de
acontecer, pois as bactérias acetogênicas são superadas pelas bactérias
metanogênicas utilizadores de hidrogênio.
Metanogênese: O metano é produzido pelas bactérias acetotrófícas, a
partir da redução de ácido acético, ou pelas bactérias hidrogenotróficas, a partir
da redução de dióxido de carbono. Tem-se as seguintes reações catabólicas:
Orgânicos Complexos
Hidrólise
Orgânicos Simples
Acidogênese
Ácidos Orgânicos
Acetogênese
H2 + CO2 Acetato
Metanogênese
CH4 + CO2
Sulfetogênese
H2S + CO2
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Dentre os processos aeróbios mais comuns podemos citar:
Reatores UASB -O reator anaeróbio de fluxo ascendente e manto de
lodo (reator UASB) retém o lodo pela incorporação de um decantador e um
separador de gases na parte superior do reator. O esgoto é distribuído
uniformemente pelo fundo do mesmo.
Após passar pelo manto de lodo estabilizado, rico em bactérias
anaeróbias, sofre degradação e o efluente tratado é recolhido em caneletas no
topo do reator.
Os sólidos se acumulam no fundo e o gás, contendo como principal
componente o metano, é encaminhado para queima ou recuperação. O
excesso de lodo é encaminhado para secagem e pode ser disposto em aterro
sanitário ou passar por adequação para ser aproveitado como bio-fertilizante.
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Tanques sépticos : São reatores biológicos anaeróbios onde
microrganismos participam ativamente no decréscimo da matéria orgânica.
com formação de biogás (metano e gás carbônico
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Esquemático filtro anaeróbio
Sistemas combinados
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– Reator UASB + lagoa de maturação;
– Reator UASB + aplicação no solo;
– Reator UASB + filtro biológico (vide figura 4.6 abaixo);
– Reator UASB + biofiltro aerado submerso (vide figura 4.7
abaixo);
– Reator UASB + lodos ativados submerso (vide figura 4.8
abaixo)
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Ilustração 3 -Reator UASB + lodos ativados
Fluxograma
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Funcionamento
Este setor pode ser montado de várias maneiras. A mais simples é uma
grade primária onde retêm os materiais de maior tamanho como garrafas,
panos, madeira.
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Reatores
Tanque de Aeração
Decantador secundário
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Fase sólida
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Não é necessário o uso de produtos químicos,
Sistemas Residenciais
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Ou com sistemas subsuperficiais que tem a vantagem de
possibilitar a utilização da área, pois o esgoto percola sob o solo.
(Capacidade do líquido de atravessar um determinado meio; fluir; passar um
líquido lentamente, sob pressão, através de um meio sólido para o filtrar ou
para fazer a extração de substâncias desse meio.)
Sistemas condominiais
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Algumas Plantas utilizadas no sistema de Zona de Raízes
Papirus
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Tratamento de Esgotos em solo vegetado com bambu
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O principio do Tratamento
Tratamento
Níveis de tratamento;
Processos de tratamento;
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O grau de tratamento de um determinado efluente sempre será função da:
Da legislação ambiental.
Tratamento preliminar.
Tratamento primário.
Tratamento secundário.
Tratamento terciário.
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Processo de Tratamento para efluentes industriais
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Os efluentes contendo Cromo (depois de tratados) e os efluentes que
continham Cianetos (depois de tratados) serão misturados aos efluentes
diversos no Tanque de Homogeneização.
Secundário
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Tanque de Aeração
Tratamento Terciário
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diversificados; no entanto podem-se citar as seguintes etapas: filtração,
cloração ou ozonização para a remoção de bactérias, absorção por carvão
ativado, e outros processos de absorção química para a remoção de cor,
redução de espuma e de sólidos inorgânicos tais como: eletrodiálise, osmose
reversa e troca iônica.
Cloração
Indústria alimentícia
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Bebidas cervejas
Farmacêuticas
Preliminar (Equalização)
7. Custos
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estabilização que requer uma área considerável, porém é um sistema cuja
operação é simples, sem equipamentos, não necessitando de mão de obra
especializada, com custo baixo de funcionamento.
Custos de implantação
Custos anuais
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Um fator relevante para esta diferença de custos é a área de cada
sistema, onde alagoa facultativa de Quirinópolis possui 10.000m² e seus dois
reatores 1.133m².Já Silvânia abrange uma área total de suas lagoas
facultativas e de maturação de 42.500m².
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8. Estatísticas
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A razão da escolha do grupo de bactérias coliformes como indicador de
contaminação da água deve-se aos seguintes fatores: estão presentes nas
fezes de animais de sangue quente, inclusive os seres humanos; sua presença
na água possui uma relação direta com o grau de contaminação fecal; são
facilmente detectáveis e quantificáveis por técnicas simples e economicamente
viáveis, em qualquer tipo de água; possuem maior tempo de vida na água que
as bactérias patogênicas intestinais, por serem menos exigentes em termos
nutricionais, além de ser incapazes de se multiplicarem no ambiente aquático;
são mais resistentes à ação dos agentes desinfetantes do que os germes
patogênicos.
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Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de São Paulo
Fonte: CETESB
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EMISSARIOS SUBMARINOS
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emissário submarino é muito eficiente, desde que seja bem dimensionado e
acompanhado de um pré-tratamento da matéria orgânica. No caso dos bairros
de Ipanema e da Barra da Tijuca, por exemplo, são jogados 900 litros/segundo
de esgoto no mar.
RESOLUÇÃO No
I - pH entre 5 e 9;
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V - sólidos em suspensão totais: eficiência mínima de remoção de 20%, após
desarenação.
9. Conclusão
10. Bibliografia
www.pucgoias.edu.br
www.cetesb.sp.gov.br
http://www.google.com.br/images?q=tratamento+preliminar+de+efluentes&hl=p
t&gbv=2&rlz=1R2GGIE_pt-
BRBR513&tbm=isch&ei=s4VfUtqOMIj09gSHu4CAAQ&start=80&sa=N
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http://soueco.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html
http://www.dern.ufes.br/limnol/main.html
http://www.sanepar.com.br
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1976/lei%20n.997,%20de%203
1.05.1976.htm (Acessado dia 23/10/2013 - 00h13).
http://pt.scribd.com/doc/51613605/NBR-9800-NB-1032-Criterios-para-
lancamento-de-efluentes (Acessado dia 23/10/2013 - 00h14).
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