Você está na página 1de 7

LISTA 1 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07

Exercı́cios Resolvidos de Dinâmica Clássica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a PRIMEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 7.2.2 Trabalho executado por força


variável . . . . . . . . . . . . . 3
7 Trabalho e Energia Cinética 2 7.2.3 Trabalho realizado por uma mola 4
7.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7.2.4 Energia Cinética . . . . . . . . 4
7.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 7.2.5 Potência . . . . . . . . . . . . . 5

7.2.1 Trabalho: movimento com 7.2.6 Energia Cinética a Velocidades
força constante . . . . . . . . . 2 Elevadas . . . . . . . . . . . . 7

Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br


(listam1.tex)

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07


7 Trabalho e Energia Cinética (a) A força aplicada é constante e o trabalho feito por
ela é
"98%:7; <>= 
3 4&576
=
7.1 Questões onde 4 é a força, 6 é o deslocamento do caixote, e é
o ângulo entre a força 4 e o deslocamento 6 . Portanto,
 :A;B<
Q 7-13 3 ?'@ 0 *A' 2 *  0 1  /C 0 J D
As molas A e B são idênticas, exceto pelo fato de que A (b) A força da gravidade aponta para baixo, perpendi-
é mais rı́gida do que B, isto é  
. Qual das duas cular ao deslocamento do caixote. O ângulo entre esta
molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem :A; <
força e o deslocamento é C0 1 e, como C0 1E 0 , o
o mesmo deslocamento e (b) quando elas são distendi- trabalho feito pela força gravitacional é ZERO.
das por forças iguais.
(c) A força normal exercida pelo piso também atua per-

(a) Temos    e
 
 , onde  pendicularmente ao deslocamento, de modo que o tra-
representa o deslocamento comum a ambas molas. Por- balho por ela realizado também é ZERO.
tanto, (d) As três forças acima mencionadas são as únicas que
atuam no caixote. Portanto o trabalho total é dado pela
     soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma
 


das três forças, ou seja, o trabalho total é /C0 J.
ou seja,  
.
(b) Agora temos      e
 
! 
 , P 7-9 (???/6 . )
onde  e 
representam os delocamentos provocados
pela força idêntica que atua sobre ambas as molas e que A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para
implica ter-se, em magnitude, facilitar o levantamento de um peso F . Suponha que o
atrito seja desprezı́vel e que as duas polias de baixo, às
" 
  #$ 
%
quais está presa a carga, pesem juntas  0 N. Uma car-

ga de GH 0 N deve ser levantada  m. (a) Qual a força
donte tiramos 
&  % 
. Portanto mı́nima 4 necessária para levantar a carga? (b) Qual o

trabalho executado para levantar a carga de  m? (c)
     
 Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d)
 


('  )! 
*   ,+ Qual o trabalho executado pela força 4 para realizar esta
tarefa?
ou seja,  
.
+ (a) Supondo que o peso da corda é desprezı́vel (isto é,
que a massa da corda seja nula), a tensão nela é a mes-
ma ao longo de todo seu comprimento. Considerando
as duas polias móveis (as duas que estão ligadas ao peso
7.2 Problemas e Exercı́cios F ) vemos que tais polias puxam o peso para cima com
"
- uma força aplicada em quatro pontos, de modo que a
"
7.2.1 Trabalho: movimento com força constan- força total para cima aplicada nas polias móveis é H .
"
te Se for a força mı́nima para levantar a carga (com ve-
locidade constante, i.e. sem acelera-la), então a segunda
lei de Newton nos diz que devemos ter
E 7-2 (7-7/6 . edição)
"JILKJM 
Para empurrar um caixote de /0 kg num piso sem atrito, H  0

um operário aplica uma força de  0 N, dirigida  0 1 aci- KJM
ma da horizontal. Se o caixote se desloca de 2 m, qual onde representa o peso total da carga mais polias
KJM
o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo operário, móveis, ou seja, N' GHB0%O  0 * N. Assim, encontra-
(b) pelo peso do caixote e (c) pela força normal exerci- mos que
da pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total " G P0 
executado sobre o caixote?   / N D
H

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 2 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07

"98 KJMQ8
(b) O trabalho feito pela corda é  H  , A magnitude da força de atrito é dada por
8
onde é a distância de levantamento da carga. Portanto,
^ ` MfIL" = 
o trabalho feito pela corda é bdc ebdcV' Z sen *
 
N' G P0 *7'  *R 02  0 J D `
onde o valor de foi obtido da segunda equação acima.
^
(A resposta na tradução do livro está incorreta.) Substituindo o valor de na primeira das equações aci-
(c) A cada metro que a carga sobe, cada segmento da ma e resolvendo-a para b c encontramos sem problemas
corda entre o conjunto superior e inferior de polias di- que
minui de um metro. Ou seja, a extremidade livre da cor- "$:A;B<>=
da abaixo de H metros. Portanto, no total a extremidade b c  MgI$" =
 Z sen
livre da corda move-se ' H *A' *! H G m para baixo. :7; < 
(d) O trabalho feito pela pessoa que puxa a corda pela ' TQD P G * / 1
"98 KJMQ8 8  I   0>D   D
extremidade livre é    H , onde é a ' 2>D /BT 7* ' CSD G * ' TQD P G * sen / 1
distância que a extremidade livre se move. Portanto,
HBG 
N' GP 0 *  0 2  0 J D
H
7.2.2 Trabalho executado por força variável
Observe que os valores encontrados nos itens (b) e (d)
devem coincidir, o que não ocorre com as respostas for-
necidas no livro.

P 7-16 (???/6 . )
P 7-12 (???/6 . )
" "lk k9I 
Um bloco de 2SDUT/ kg é puxado com velocidade constan- A força exercida num objeto é 'hi*j 'mi *.
te por uma distância de HD 0 P m em um piso horizontal Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de
k "
por uma corda que exerce uma força de TVD PG N fazen- n 0 até &o (a) fazendo um gráfico de 'hi* e

do um ângulo de / 1 acima da horizontal. Calcule (a) determinando a área sob a curva e (b) calculando a inte-
o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) o gral analiticamente.
coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o piso. "
(a) A expressão de 'hi* diz-nos que a força varia li-
(a) A força na corda é constante, de modo que o traba- k
"98%:A;B<>= nearmente com  . Supondo  p0 , escolhemos dois
lho é dado por 4$5W6 , onde 4 é a força pontos convenientes para, através deles, desenhar uma
exercida pela corda, 6 é a distância do deslocamento, e
= linha reta.
é o ângulo entre a força e o deslocamento. Portanto " Ir" k k
Para q 0 temos  enquanto que para sJ
:7; <   " " k
N' TVD PG *7' HD 0 P * / 1  20>D JD temos  , ou seja devemos desenhar uma linha re-
 Ir" k k  " k
ta que passe pelos pontos ' 0 * e '@ * . Faça a
(b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um figura!
diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro) Olhando para a figura vemos que o trabalho total é da-
forças aplicadas. do pela soma da área de dois triângulos: um que vai de
k k k
Desenhe um ponto X representando o bloco. Em X , de- E 0 até q , o outro indo de Ee até q  .
senhe a força normal Y apontando para cima, a força Como os dois triângulos tem a mesma área, sendo uma
peso ZE[ apontando para baixo. Apontando horizontal- positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total é
mente para a esquerda desenhe a força \ de atrito. Dese- ZERO.
nhe a força 4 que puxa o bloco apontando
=
para a direita (b) Analiticamente, a integral nos diz que
e para cima, fazendo um ângulo com a horizontal,
Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para t
vuw " kyx  I -z 8
que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equilı́brio  k 

tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece 1
" k{x   I z}| v u w
as equações, respectivamente,  k  |k  S 0 D
 |
"$:A; <=]I_^ 
 0
` " =aI M
O sen Z  0SD

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07

7.2.3 Trabalho realizado por uma mola

E 7-22 (7-1/6 . )
E 7-18 (7-21/6 . ) ~  
Um elétron de condução (massa Z  CSD  0Sƒ#„ kg)
 do cobre, numa temperatura próxima do zero absoluto,
Uma mola com uma constante de mola de / N/cm está 
presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o tra- tem uma energia cinética de P>DŒT( 0Qƒ ~Ž J. Qual a velo-
balho executado pela mola sobre a gaiola se a mola é cidade do elétron? Š

distendida de TVD P mm em relação ao seu estado relaxa- A energia cinética é dada por  Zq‹   , onde Z é
do? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola a massa do elétron e ‹ a sua velocidade. Portanto
se ela é distendida por mais TQD P mm? Š 
 S' PSDUTf 0 ƒ Ž~  *  
‹        D  0‘ m/s D
(a) Quando a gaiola move-se de Eey~ para E Z C>D  0 ƒ#„ ~

o trabalho feito pela mola é dado por
t 
u- I 8 I |u  E 7-29 (???/6 . )
 '  i*      |
 | 
u€  u €
Um carro de 0 00 kg está viajando a P0 km/h numa es-
I I 
  'h   ~ *
trada plana. Os freios são aplicados por um tempo sufi-
 
ciente para reduzir a energia cinética do carro de /0 kJ.
onde  é a constante de força da mola. Substituindo (a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual a redução

 ~  0 m e   TQD P‚ 0Sƒ#„ m encontramos adicional de energia cinética necessária para fazê-lo pa-

 rar?
I   I Š]’ ’
 ' /0 0 *7' TVD P… 0 i
ƒ „ 
*  0SD 0HB2 J D (a) A energia cinética inicial do carro é  Zs‹   ,

 onde Z é a massa do carro e
(b) Agora basta substituir-se y~ TVD PL 0Sƒ#„ m e 
  ’ P 0f 0 „ 
  /QD   0Sƒ#„ m na expressão para o trabalho: ‹ 
P 0 km/h   PSDUT m/s
 2P 00

I   I 
 ' /0 0 *>†@' /QD *  ' TVD P * ˆ‡  ' 0 ƒi„ *  é a sua velocidade inicial. Isto nos fornece

Š ’    
I  N' 0 0 0 *7' P>DŒT *  
 “ D 2C… 0 ‰ JD
 0SD 2 J D
Após reduzir em /0 kJ a energia cinética teremos
Perceba que durante o segundo intervalo o trabalho rea-
Ša”   I  
lizado é mais do que o dobro do trabalho feito no pri-  D 2C… 0 ‰ /0… 0 „  GSD C‚ 0• J D
meiro intervalo. Embora o deslocamento tenha sido
idêntico em ambos intervalos, a força é maior durante Com isto, a velocidade final do carro será
o segundo intervalo. Ša” 
”  S' GSD C‚ 0 • * 
‹      2>D 2 m/s
Z 0 00
7.2.4 Energia Cinética  HVTQD G km/h D

(b) Como ao parar a energia cinética final do carro será



ZERO, teremos que ainda remover GSD C! 0 • J para faze-
E 7-21 (7-???/6 . ) lo parar.
Se um foguete Saturno V com uma espaçonave Apolo

acoplada tem uma massa total de  D C] 0‰ kg e atinge P 7-35 (7-17/6 . )
 
uma velociade de D  km/s, qual a sua energia cinética
neste instante? Um helicóptero levanta verticalmente um astronauta de

T  kg até / m de altura acima do oceano com o auxı́lio
Usando a definição de energia conética temos que M 
de um cabo. A aceleração do astronauta é  0 . Qual
  o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo he-
Š    
 Zs‹   '@ D C‚ 0 ‰ *A' D   0 „ * licóptero e (b) pelo seu próprio peso? Quais são (c) a
 
energia cinética e (d) a velocidade do astronauta no mo-
  ~
 DŒT/f 0 „ JD mento em que chega ao helicóptero?

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 4 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07

"
(a) Chame de a magnitude da força exercida pelo (b) A força da gravidade aponta no mesmo sentido
cabo no astronauta. A força do cabo aponta para cima e que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho
M K MV8
J
o peso Z do astronauta aponta para baixo. Além disto, –  .
M 
a aceleração do astronauta é  0 , para cima. De acordo (c) O trabalho total feito sobre o bloco é
com a segunda lei de Newton, 
I 2 KJMV8 KJMQ8 KJMQ8
"JI M M   ˜  O  D
Z  Z  0 H H
"  M 
de modo que  Z  0 . Como a força 4 e o deslo- Como o bloco parte do repouso, Š
o valor acima coinci-
camento 6 estão na mesma direção, o trabalho feito pela de com sua energia cinética após haver baixado uma
8
força 4 é distância .
8
 M   (d) A velocidade após haver baixado uma distância é
"98 Z 8 ' T  *A' S C D G A* ' / *
3      Š MQ8
0 0 
‹ N K  D
   
 D P… 0• J D
M
(b) O peso tem magnitude Z e aponta na direção opos-
ta do deslocamento. Ele executa um trabalho 7.2.5 Potência
I MV8 I  I  
—–  Z  ' T *7' CSD G *7' / *) D 0 Pg 0 • JD

(c) O trabalho total feito é P 7-43 (???/6 . )



 I 
Um bloco de granito de HB00 kg é puxado por um guin- 
˜  P0 0 0 P00  00 0 J D
daste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade

Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do constante de D 2H m/s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito
Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cinética final dinâmico entre o bloco e a rampa é 0SD H . Qual a potência
deverá ser igual a ˜ do guindaste?
Š
(d) Como  Zq‹   , a velocidade final do astronauta Para determinar a magnitude " da força com que o
será guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de cor-
Š  po livre.
 >' 000 *  ^
‹      /QD  T m/s  G>D C km/h D Chamemos de a força de atrito, no sentido oposto ao
Z T  "
de . A normal Y aponta perpendicularmente à ram-
M
pa, enquanto que a magnitude Z da força da gravidade
aponta verticalmente para baixo.
P 7-36 (7-19/6 . )
Da figura dada vemos que ângulo ™ do plano inclinado
Uma corda é usada para fazer descer verticalmente um vale
K
bloco, inicialmente em repouso, de massa com uma
M ~ x 20 z
aceleração constante  H . Depois que o bloco desceu ™  tan ƒ  2VT 1 D
8 H 0
uma distância , calcule (a) o trabalho realizado pela
corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o Tomemos o eixo  na direção do plano inclinado, apon-
bloco pelo seu peso, (c) a energia cinética do bloco e (d) tando para cima e o eixo š apontando no mesmo sentido
a velocidade do bloco. da normal Y .
" Como a aceleração é zero, as componentes  e š da se-
(a) Chame de a magnitude da força da corda sobre
" gunda lei de Newton são, respectivamente,
o bloco. A força aponta para cima, enquanto que a KJM "JI_^aI M
força da gravidade, de magnitude , aponta para bai- 
M Z sen ™  0
xo. A aceleração é  H , para baixo. Considere o sentido `oI M›:7; <
Z ™  0SD
para baixo como sendo o sentido positivo. A segunda
KJMfI$" KJM ` M:7; <
lei de Newton diz-nos que   H , de modo Da segunda^ equação obtemosM›que  Z ™ , de
" KJM ` :A; <
que  2  H . A força está direcionada no sentido modo que œb c œb c Z ™ . Substiutindo es-
"
oposto ao deslocamento de modo que o trabalho que ela te resultado na primeira equação e resolvendo-a para
faz é obtemos
Ir"98 I 2 KJMQ8 " M x :A; < z
3  D  Z sen ™O bdc ™ D
H

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 5 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07

A força do guindaste aponta no mesmo sentido que a ve- P 7-48 (7-35/6 . )


locidade do bloco, de modo que a potência do guindaste
Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa
é 
total de  0 0 kg e deve subir /H m em 2 min. O con-
" trapeso do elevador tem uma massa de C /0 kg. Calcu-
X  ‹
le a potência (em cavalos-vapor) que o motor do eleva-
M x :7; < z dor deve desenvolver. Ignore o trabalho necessário para
 Z ‹ sen ™(O b c ™
colocar o elevador em movimento e para freá-lo, isto
  x :A;B< z é, suponha que se mova o tempo todo com velocidade
 ' H 0 0 *7' CSD G *7' D 2H * sen 2BT 1 Ož0SD H 2BT 1
constante.

 T kW D O trabalho total é a soma dos trabalhos feitos pela
gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravi-
dade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre
P 7-47 (???/6 . ) o sistema: ˜  $¤›Oe ¥%Oe ¦ . Como o elevador
 move-se com velocidade constante, sua energia cinética
Uma força de / N age sobre um corpo de DŒ/ kg inicial-
mente em repouso. Determine (a) o trabalho executado não muda e, de acordo com o teorema do Trabalho-
pela força no primeiro, segundo e terceiro segundos e Energia, o trabalho total feito é zero. Isto significa que
$¤ROž $¥)Ož ¦  0 .
(b) a potência instantânea aplicada pela força no final
do terceiro segundo. O elevador move-se /H m para cima, de modo que o tra-
" balho feito pela gravidade sobre ele é

(a) A potência é dada por X  ‹ e o trabalho feito
I MV8 I  I 
por 4 entre o instante Ÿ ~ e Ÿ é ¤r Z ¤  '  0 0 *7' CSD G *7' /H *l PSD 2 /f 0 ‰ JD

t  t 
 8  " 8 O contrapeso move-se para baixo pela mesma distância,
 X Ÿ  ‹ ŸˆD
    de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele é
€ €
MQ8 
Como 4 é a força total, a magnitude da aceleração é $¥  E
Z ¥ N' C /0 *A' CSD G *7' /H * /QD 02… 0 ‰ JD
¡ ^
  Z e a velocidade em função do tempo é dada
"
por ‹  ¡ Ÿ  Ÿ  Z . Portanto Como ˜  0 , o trabalho feito pelo motor é
t   "  " I I I 
  Ÿ 8  x I z ¦J ¤ ¥§ ' PSD 2 / /QD 02 *  0 ‰
 Ÿ  Ÿ  Ÿ ~ D
  Z  Z   
€  D2   0 ‰ JD

Para Ÿ ~ 0 seŸ  s temos

 Este trabalho é feito num intervalo de tempo ¨fŸ 
x /  z)¢  I 
~  ' *  ' 0 * ˆ£  0SD G2 J D 2 min  G0 s e, portanto, a potência fornecida pelo

 / motor para levantar o elevador é

Para Ÿ ~ seŸ e s temos  
 ¦ D2   0 ‰
 X     T2 / W D
x /  zR¢ I  ¨fŸ G 0
  '@ *  ' * ˆ£  D / J D
  / Este valor corresponde a
Para Ÿ ~e s e Ÿ  2 s temos
 T 2 / W

  0SD CC hp D
x /  R z ¢ I TH P W/hp
  '2 *  @'  * ˆ £  H D  JD
„  /
" "
(b) Substitua ‹  Ÿ  Z em X  ‹ obtendo então
" P 7-49 (???/6 . )
X   Ÿ  Z para a potência num instante Ÿ qualquer.
Ao final do terceiro segundo temos A força (mas não a potência) necessária para rebocar um
barco com velocidade constante é proporcional à veloci-
'/ *  '2 * 
X    / WD dade. Se são necessários 0 hp para manter uma veloci-
/ dade de H km/h, quantos cavalos-vapor são necessários

para manter uma velocidade de  km/h?

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 6 de 7


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 16 de Setembro de 2004, às 14:07


Como o problema afirma que a força é proporcional Como a velocidade da luz é ­ e  D C CG( 0 ¬ m/s, temos
à velocidade, podemos escrever que a força é dada por
"
?© ‹ , onde ‹ é a velocidade e © é uma constante de  D 0H
‹  ­  0>D P G“­D
proporcionalidade. A potência necessária é  D CCG
"
X  ‹ e© ‹  D
(b) Como a velocidade do elétron é próxima da veloci-
dade da luz,devemos usar expressão relativı́stica para a
Esta fórmula nos diz que a potência associada a uma
energia cinética:
velocidade ‹ ~ é X ~ ª© ‹ ~ e a uma velocidade ‹ é

X «© ‹  . Portanto, dividindo-se X por X ~ podemos 
   Š x I -z
nos livrar da constante © desconhecida, obtendo que  ZE­  ®  I
‹   ­ 
x ‹ z   ~ 
X    X ~ D  ' CSD  0 „ *7'@ D CC G… 0 ¬-* 
 ‹ ~

 x I z
Para X ~r 0 hp e ‹   2 ‹ ~ , vemos sem problemas que ®  I

 ' 0>D P G * 
x  z     ~
X  ' 0 !* N' 2 *  ' 0 *) C0 hp D  2>D 0‚ 0 ƒ • JD
 H
Observe que é possı́vel determinar-se explicitamente o Este valor é equivalente a
valor de © a partir dos dados do problema. Porém, tal
solução é menos elegante que a acima apresentada, onde  ~
Š 2SD 0… 0Qƒ •   
determinamos © implicitamente, chegando ao resultado     D C0… 0 ‰  C 0 keV D
D P0… 0 ƒ ~¯
final mais rapidamente.
(c) Classicamente a energia cinética é dada por
7.2.6 Energia Cinética a Velocidades Elevadas  
Š   ~ 
 Zq‹   ' CSD  0 ƒ#„ A* '° D 0H± 0 ¬-* 
 
E 7-50 (???/6 . )   ~
• JD  D C 0f 0 ƒ

Um elétron se desloca de /QD cm em 0SD  / ns. (a) Qual é
a relação entre a velocidade do elétron e a velocidade da Portanto, o erro percentual é, simplificando já a potência
 ~
luz? (b) Qual é a energia do elétron em elétrons-volt? comum Q 0 ƒ • que aparece no numerador e denomina-
(c) Qual o erro percentual que você cometeria se usas- dor,
se a fórmula clássica para calcular a energia cinética do I 
elétron? 2SD 0 DC 
erro percentual   0SD 2BT
2SD 0
(a) A velocidade do elétron é
8   ou seja, 2BT² . Perceba que não usar a fórmula rela-
/ D 
S 0 ƒ  
‹    J D 0H‚ 0¬ m/s D
Ÿ 0>D  g /  0 ƒ  tivı́stica produz um grande erro!!

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 7 de 7

Você também pode gostar