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UFRGS 2018

RESOLUÇÃO DA PROVA DE FÍSICA

Prof. Giovane Irribarem de Mello



Prof. Giovane Irribarem de Mello giovanemello@me.com
1. Dois objetos de massas m1 e m2 (= 2m1) encontram-se RESOLUÇÃO DAS QUESTÃO 1.
na borda de uma mesa de altura h em relação ao solo, No enunciado da questão vemos a informação em relação
conforme representa a figura abaixo. as massas dos corpos que caem, mas sabemos que esta
não influencia na queda dos corpos na ausência da resis-
tência do ar. Como a questão quer uma avaliação do mo-
vimento dos objetos com relação ao eixo vertical, sabemos
que ambos caem da mesma altura e suas velocidades ini-
ciais no eixo vertical são iguais e valem zero. A velocidade
inicial que o objeto 2 possui é a componente horizontal da
velocidade que não interfere no tempo de queda e sim
apenas no alcance. Portanto, se ambos caem da mesma
! altura e são abandonados ao mesmo tempo, seus tempos
de queda são iguais, portanto seus gráficos de altura em
O objeto 1 é lentamente deslocado até começar a cair ver- função do tempo, também serão iguais, portanto só nos
ticalmente. No instante em que o objeto 1 começa a cair, o sobrou a letra A e E.
objeto 2 é lançado horizontalmente com velocidade V0. A Os movimentos de queda livre são descritos pela equa-
resistência do ar é desprezível. ção:
g.t 2
Assinale a alternativa que melhor representa os gráficos ! h = h0 + v 0 .t +
de posição vertical dos objetos 1 e 2, em função do tempo. 2
Nos gráficos, tq1 representa o tempo de queda do objeto 1.
Em cada alternativa, o gráfico da esquerda representa o Então podemos perceber, que a equação acima, é de se-
objeto 1 e o da direita representa o objeto 2. gundo grau, o que nos permite avaliar que o gráfico tem
que ser de formato de uma parábola, ou parte dela.
Resposta letra A.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 2.
Para um referencial no solo fora da esteira a velocidade
relativa da pessoa será dada por:

! d 48
! vR = = = 1,6 m/s
t 30

Mas a velocidade relativa determinada acima para um


referencial no solo é a soma da velocidade da pessoa
! mais a da esteira, como dado abaixo:

vR = ve + vp

Como a velocidade da esteira foi fornecida no enunciado,


podemos calcular a velocidade da pessoa.
!
vR = ve + vp → 1,6 = 1 + vp → vp = 0,6 m/s
2. Em grandes aeroportos e shoppings, existem esteiras Resposta letra E.
móveis horizontais para facilitar o deslocamento de pes-
soas.
Considere uma esteira com 48 m de comprimento e velo-
cidade de 1,0 m/s.
Uma pessoa Ingressa na esteira e segue caminhando so-
bre ela com velocidade constante no mesmo sentido de
movimento da esteira. A pessoa atinge a outra extremida-
de 30 s após ter ingressado na esteira.
Com que velocidade, em m/s, a pessoa caminha sobre a
esteira?

(A) 2,6. (B) 1,6. (C) 1,0. (D) 0,8 (E) 0,6

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3. O cabo-de-guerra é uma atividade esportiva na qual RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 3.
duas equipes, A e B, puxam uma corda pelas extremida- Completando as lacunas.
des opostas, conforme representa a figura abaixo. A força resultante terá seu sentido determinado pela equi-
pe que faz maior força, no caso como a equipe A faz mais
força, e puxa o cabo para a esquerda, dando assim este o
sentido da força resultante.
Para determinar as acelerações de cada equipe temos
que usar a segunda Lei de Newton.
!
FR = m.a
Considere que a corda é puxada pela equipe A com uma
força horizontal de módulo 780 N e pela equipe B com Como a aceleração solicitada é após o rompimento, então
uma força horizontal de modulo 720 N. Em dado instante, a força resultante sobre a equipe A vale 780 N e sobre a
a corda arrebenta. equipe B 720 N.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- Calculando suas acelerações temos:
nas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A força resultante sobre a corda, no instante imediatamen- FR 780
te anterior ao rompimento, tem módulo 60 N e aponta para FR = m.a A → a A = A
= = 2,6 m/s2
a ………… . Os módulos das acelerações das equipes A e
A
m 300
!
B, no instante imediatamente posterior ao rompimento da FR 720
corda, são, respectivamente, ………………, supondo que FR = m.aB → aB = B
= = 2,4 m/s2
B
m 300
cada equipe tem massa de 300 kg.
Resposta letra B.
(A) esquerda - 2,5 m/s2 e 2,5 m/s2
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 4.
(B) esquerda - 2,6 m/s2 e 2,4 m/s2
Respondendo as afirmações temos:
(C) esquerda - 2,4 m/s2 e 2,6 m/s2
I - Correta, pois para vermos um eclipse lunar, ele ocorre à
(D) direita - 2,6 m/s2 e 2,4 m/s2
noite e a face da Lua deve estar toda iluminada pelo Sol, e
(E) direita - 2,4 m/s2 e 2,6 m/s2
isto ocorre na fase cheia.
II - Falso, pois quando a Terra está entre o Sol o e a Lua
4. Considere as afirmações abaixo, sobre o sistema Terra-
temos um eclipse lunar, como na figura abaixo.
Lua.

I - Para acontecer um eclipse lunar, a Lua deve estar na


fase Cheia.
II - Quando acontece um eclipse solar, a Terra está entre o
Sol e a Lua.
Ill - Da Terra, vê-se sempre a mesma face da Lua, porque
a Lua gira em torno do próprio eixo no mesmo tempo em
que gira em torno da Terra.
!
Quais estão carretas? https://www.todamateria.com.br/eclipse-lunar/

(A) Apenas I. (B) Apenas II. III - Correta, essa sincronia entre esse dois movimentos
(C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III. existe sim!
(E) I, II e III.
Resposta da letra C.
Instrução: O enunciado a seguir refere-se às questões 05 RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 5.
e 06. De acordo com o enunciado ambas as esferas tem a mes-
A figura abaixo representa duas esferas, 1 e 2, de massas ma velocidade angular, então podemos igualar elas usan-
iguais a m, presas nas extremidades de uma barra rígida
do a expressão v = 𝜔.R (1) e isolando a velocidade angu-
de comprimento L e de massa desprezível. O sistema for-
lar teremos:
mado é posto a girar com velocidade angular constante
em torno de um eixo, perpendicular à página, que passa v v v R L
L 3 1
! ω1 = ω 2 → 1 = 2 → 1 = 1 = 2L3 = x =
pelo ponto P. R1 R2 v 2 R2 3
3 2L 2

Agora para determinar a razão entre as forças centrípetas


temos que usar (1) na expressão da força centrípeta, co-
!
mo mostraremos abaixo:
( )
2
5. Sendo vi a velocidade tangencial da esfera i (i = 1,2) e v2 ω.R FC
Fi a força centrípeta nela resultante, as razoes v1/v2 e F1/F2 ! FC = m. → FC = m. → FC = m.ω 2 .R → ω =
R R m.R
entre os módulos dos respectivos vetores são, nessa or-
dem, Igualando novamente as velocidades angulares, teremos:
F1 F2 F F F R L
L 3 1
! ω1 = ω 2 → = → 1 = 2 = 1= 1 3
= x =
(A) 1/3 e 1/2. (B) 1/2 e 1/4. (C) 1/2 e 1/2. m.R1 m.R2 m.R1 m.R2 F2 R2 2L
3
3 2L 2
(D) 1/2 e 3/2. (E) 3/2 e 1/2. Resposta da letra C.

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6. Em relação ao eixo de rotação em P, o centro de massa RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 6.
do sistema descreve uma trajetória circunferencial de raio Como as esferas tem a mesma massa, então o centro de
massa do sistema (CM) se encontrará no meio da barra,
(A) L/2. (B) L/3. (C) L/4. (D) L/6. (E) L/9. como é mostrado na figura abaixo.

7. A figura mostra três trajetórias, 1, 2 e 3, através das


quais um corpo de massa m, no campo gravitacional ter-
restre, é levado da posição inicial i para a posição final f,
mais abaixo.
!
Esse centro de massa (CM) gira em torno do ponto P com
um raio R que pode ser determinado calculando a seguir:
L L 3L − 2L L
!R = − = =
2 3 6 6
Essa diferença entre essas distâncias nos fornece o raio
executado pelo centro de massa do sistema.
Resposta letra D.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 7.
! De acordo com o Teorema Trabalho - Energia podemos
verificar que em todas as três trajetórias no ponto inicial te-
Sejam W1, W2 e W3, respectivamente, os trabalhos reali- mos sempre a mesma altura e para o ponto final também
zados pela força gravitacional nas trajetórias mostradas. temos a mesma altura para as três trajetórias.
Como o Teorema é W = ΔEP, podemos concluir que a va-
Assinale a alternativa que correlaciona corretamente os riação da energia potencial gravitacional é a mesma para
trabalhos realizados. os três percursos, pois o que interessa é apenas os pontos
de partida e chegada, e portanto, todos os trabalhos são
(A) W1 < W2 < W3 (B) W1 < W2 = W3 iguais.
(C) W1 = W2 = W3 (D) W1 = W2 > W3 Resposta letra C.
(E) W1 > W2 > W3 RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 8.
De acordo com o enunciado podemos considerar que este
8. O uso de arco e flecha remonta a tempos anteriores à sistema é conservativo e podemos então determinar a ve-
história escrita. Em um arco, a força da corda sobre a fle- locidade usando a Lei de Conservação de Energia.
cha é proporcional ao deslocamento x, ilustrado na figura Mas antes temos que observar que a massa da flecha es-
abaixo, a qual representa o arco nas suas formas relaxada tá em gramas e temos que usar o S.I., portanto a massa
I e distendida lI. da flecha é m = 0,04 kg.
Precisaremos também da constante de elasticidade do ar-
co e esta podemos determinar através da Lei de Hooke.

F = k.x → 200 = k.0,5 → k = 400 N/m

Na figura abaixo selecionamos dois pontos de interesse, o


A como ponto de maior deformação do arco e B quando
não há deformação.

Uma força horizontal de 200 N, aplicada na corda com


uma flecha de massa m = 40 g, provoca um deslocamento
x = 0,5 m.
Supondo que toda a energia armazenada no arco seja
transferida para a flecha, qual a velocidade que a flecha
atingiria, em m/s, ao abandonar a corda?

(A) 5x103. !
(B) 100. Pela Lei de Conservação a energia mecânica do sistema é
(C) 50. a mesma nos dois pontos selecionados.
(D) 5.
(E) 101/2.
 EM = EM → EC + EP = EC + EP → 0 + EP = EC + 0
A B A eA B eB eA B

! k.x 2 m.v 2

( )
2
= → 400. 0,5 = 0,04.v 2 → v = 50 m/s
2 2

Resposta letra C.

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9. Considere as três afirmações abaixo. RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 9.
Analisando as afirmações da questão temos:
I - Em qualquer processo de colisão entre dois objetos, a I - Falsa, pois somente na colisão perfeita elástica a ener-
energia cinética total e a quantidade de movimento linear gia cinética do sistema antes e depois da colisão não se
total do sistema são quantidades conservadas. altera.
II - Se um objeto tem quantidade de movimento linear, en- II - Correta, pois tendo quantidade de movimento, ele pos-
tão terá energia mecânica. sui velocidade (Q = m.v), e com isso, possuirá energia ci-
III - Entre dois objetos de massas diferentes, o de menor nética fazendo o corpo também possuir energia mecânica
massa jamais terá quantidade de movimento linear maior (EM = EC + EP).
do que o outro. III - Falsa, pois a quantidade de movimento não depende
apenas da massa, mas também da velocidade (Q = m.v).
Quais estão corretas? Resposta letra B.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 10.
(A) Apenas I. (B) Apenas lI. (C) Apenas III. Quando o corpo está imerso no ar (Fig. 1) a leitura do di-
(D) Apenas I e lI. (E) I, II e III. namômetro indica o peso do corpo (FDin. = P), pois este em
repouso, a força resultante é nula!
10. A figura I representa um corpo metálico maciço, sus-
penso no ar por um dinamômetro, que registra o valor 16
N.
A figura II representa o mesmo corpo totalmente submerso
na dinamômetro registra 14 N.

! !
Fig. 1 Fig. 2

Como o corpo está em repouso no líquido (Fig. 2), a força


resultante é zero! Com isso as duas forças apontadas para
cima somadas tem o mesmo valor da força para baixo.
Analisando ainda, corpo está totalmente submerso, o volu-
me deslocado pelo corpo é o próprio volume dele então
!
podemos montar a equação abaixo e resolve-la para en-
Desprezando o empuxo do ar e considerando a densidade
contrar o volume do corpo.
da água 𝜌a = 1,0x103 kg/m3 e a aceleração da gravidade g
FR = 0 → P = FDin. + E → 16 = 14 + ρliq..g.VLd
= 10 m/s2, o volume e a densidade do corpo são, respecti- !
vamente, 2 = 103.10.Vc → Vc = 2x10 −4 m3
E para determinar sua densidade, precisamos antes da
(A) 2,0x10-4 m3 e 10,0x103 kg/m3. massa do corpo. Como temos seu peso e o valor do “g”, a
(B) 2,0x10-4 m3 e 8,0x103 kg/m3. massa vale:
(C) 2,0x10-4 m3 e 7,0x103 kg/m3. ! P = m.g → 16 = m.10 → m = 1,6kg
(D) 1,5x10-3 m3 e 8,0x103 kg/m3.
(E) 1,5x10-3 m3 e 7,0x103 kg/m3. m 1,6
!ρ = = = 0,8x10 4 = 8x103 kg / m3
V 2x10 −4
11. Uma barra metálica de 1 m de comprimento é subme- Resposta letra B.
tida a um processo de, aquecimento e sofre uma variação RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 11.
de temperatura. Para determinar o coeficiente de dilatação linear, basta
O gráfico abaixo representa a variação Δl, em mm, no aplicar a fórmula e usar os dados do enunciado e do gráfi-
comprimento da barra, em função da variação de tempera- co.
tura ΔT, em oC. ΔL = L0.α.ΔT
Escolhendo uma variação de temperatura de 40 oC
teremos uma dilatação da barra de 0,8 mm = 0,8x10-3 m.
Substituindo na equação acima teremos:
0,8x10 −3 = 1.α.40
8x10 −4 1x10 −4
α= = = 0,2x10 −4 = 2x10 −5 = 20x10 −6 o C
40 5
Como é solicitado apenas valor do coeficiente que está a
frente da potência 10-6, então a resposta é 20!
Resposta letra D.
!

Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do


material de que é feita a barra, em unidades 10-6/oC?

(A) 0,2. (B) 2,0. (C) 5,0. (D) 20. (E) 50.

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12. Uma quantidade de calor Q = 56.100,0 J é fornecida a RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 12.
100 g de gelo que se encontra inicialmente a -10 °C. Para resolver esta questão basta somar as quantidades de
calor recebidas pelo gelo para aquece-lo até 0 °C, depois
Sendo
 para derrete-lo e por último aquecer a água líquida, oriun-
o calor específico do gelo cg = 2,1 J/(goC),
 da do gelo. Esta soma é igual à quantidade de energia
o calor específico da água ca = 4,2 J/(goC) e total que foi indicada no enunciado, como mostrado na
o calor latente de fusão LF =330,0 J/g,
 equação abaixo.
a temperatura final da água em °C é, aproximadamente, QSg + QL + QSa = 56000
mg.cg.ΔTg + mg.LF + ma.ca.ΔTa = 56000
(A) 83,8. (B) 60,0. (C) 54,8. (D) 50,0. (E) 37,7. 100.2,1.[0 - (-10)] + 100.330 + 100.4,2.(T - 0) = 56000
2100 + 33000 + 420.T = 56000
13. A velocidade máxima do vento no furacão Irma em se- 420.T = 56000 - 35100
tembro/2017 chegou a 346 km/h, o que o classifica como T = 49,7 oC
um furacão de categoria 5. Resposta letra D.
Segundo um modelo teórico desenvolvido no MIT (Mas- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 13.
sachuttes Institute of Thecnology), um furacão pode ser Analisando as afirmações em função do modelo mate-
tratado como uma máquina de calor de Carnot. A tempes- mático dado na questão, que vão contribuir para o au-
tade extrai calor do oceano tropical quente (água como mento da velocidade máxima.
fonte de calor) e converte parte do calor em energia cinéti-
ca (vento).
Nesse modelo, a velocidade máxima Vmáx pode ser obtida I - Falsa, pois dentro da raiz há uma diferença entre a
da equação temperatura do oceano e no alto da atmosfera. Como
no alto da atmosfera a temperatura é bem baixa, a tem-
⎛ T − Tatm ⎞ peratura do oceano é maior que no topo da atmosfera,
! Vmáx = ⎜ oce ⎟E
⎝ Tatm ⎠ portanto se a temperatura do oceano reduzir essa dife-
rença fica menor e a velocidade máxima também dimi-
Nessa equação, Toce e Tatm são, respectivamente, a tem- nui.
peratura da superfície do oceano e a temperatura no nível II - Correta, pois como explicado acima, quanto maior
do topo da nuvem a cerca de 12 a 18 km, ambas em K, e essa diferença, será maior a velocidade máxima.
E corresponde à taxa de transferência de calor do oceano III - Falsa, pois de acordo com o modelo matemático,
para a atmosfera. quanto maior essa taxa de calor, maior é a velocidade
máxima.
Considere, no modelo, os seguintes processos. Resposta letra B.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 14.
I - Diminuição da temperatura na superfície do oceano. Para determinar a razão entre os volumes final e inicial,
II - Aumento na diferença de temperatura entre a superfí-
cie do oceano e o topo da nuvem na atmosfera. precisamos passar as temperaturas para a escala de
III- Diminuição na taxa de transferência de calor . Kelvin.
TK = TC + 273
Quais processos contribuem para o aumento da velocida-
de máxima do vento em um furacão? Ti = 27 + 273 = 300 K
Tf = -23 + 273 = 250 K
(A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III.
(D) Apenas I e lI. (E) I, II e III. Para determinar a razão usamos a equação abaixo:
14. Utilizados em diversas áreas de pesquisa, balões es-
tratosféricos são lançados com seu invólucro impermeável p1.V1 p 2 .V2 p .V p .V
= → a i= f f
parcialmente cheio de gás, para que possam suportar T1 T2 Ti Tf
grande expansão à medida em que se elevam na atmos- !
pa .Vi 0,005.pa .Vf V 250
fera. = → f = = 166,6...
300 250 Vi 300.0,005
Um balão, lançado ao nível do mar, contém gás hélio à Resposta letra D.
temperatura de 27°C, ocupando um volume inicial Vi. O
balão sobe e atinge uma altitude superior a 35 km, onde a
pressão do ar é 0,005 vezes a pressão ao nível do mar e a
temperatura é -23°C.

Considerando que o gás hélio se comporte como um gás


ideal, qual é, aproximadamente, a razão Vf/Vi, entre os vo-
lumes final Vf e inicial Vi?

(A) 426.
(B) 240.
(C) 234.
(D) 167.
(E) 17.

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15. Uma carga negativa Q é aproximada de uma esfera RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 15.
condutora isolada, eletricamente neutra. A esfera é, então, O processo descrito no enunciado é o da eletrização por
aterrada com um fio condutor. indução. E para mostrar de fato o que está ocorrendo usa-
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- rei duas imagens que estão abaixo:
nas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.

Se a carga Q for afastada para bem longe enquanto a es-


fera está aterrada, e, a seguir, for desfeito o aterramento, a Fig. 1! ! Fig. 2
esfera ficará …………. . https://www.infoescola.com/eletrostatica/eletrizacao/

Por outro lado, se primeiramente o aterramento for des-


A esfera “A" negativa estando carregada, faz as cargas ne-
feito e, depois, a carga Q for afastada, a esfera ficará
gativas da esfera B se deslocarem para a Terra por repul-
…………… .
são (Fig. 1). No entanto, se a esfera “A” for afastada, a re-
pulsão não existirá e as cargas negativas retornam à esfe-
(A) eletricamente neutra - positivamente carregada
ra B, deixando a esfera “B" eletricamente neutra.
(B) eletricamente neutra - negativamente carregada
Agora se na situação da (fig. 1) acima, o fio Terra foi corta-
(C) positivamente carregada - eletricamente neutra
do e após a esfera “A" for afastada, as cargas negativas
(D) positivamente carregada - negativamente carregada
que se deslocaram para a Terra, não terão como retornar,
(E) negativamente carregada - positivamente carregada
pois a ligação foi desfeita. Neste caso a esfera “B" perden-
do cargas negativas, fica positivamente carregada.
16. Uma fonte de tensão cuja força eletromotriz é de 15 V Resposta letra A.
tem resistência interna de 5 𝛺. A fonte está ligada em série RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 16.
com uma lâmpada incandescente e com um resistor. Me- Nesta questão temos um circuito em série com três resis-
didas são realizadas e constata-se que a corrente elétrica tores (resistência interna da fonte, lâmpada e um resistor).
que atravessa o resistor é de 0,20 A, e que a diferença de A corrente de 0,20 A percorre os três resistores, com isso
potencial na lâmpada é de 4 V. Nessa circunstância, as re- já podemos determinar a resistência da lâmpada usando a
sistências elétricas da lâmpada e do resistor valem res- primeira Lei de Ohm.
pectivamente,
U 4
! Rlâmpada = = = 20Ω
(A) 0,8 𝛺 e 50 𝛺. (B) 20 𝛺 e 50 𝛺. i 0,20
(C) 0,8 𝛺 e 55 𝛺. (D) 20 𝛺 e 55 𝛺. Para determinar a resistência do resistor vamos primeiro
(E) 20 𝛺 e 70 𝛺. calcular a resistência equivalente do circuito.
U 15
! Req = = = 75Ω
17. Na figura abaixo, está representada a trajetória de uma i 0,20
partícula de carga negativa que atravessa três regiões on- Como a resistência equivalente em um circuito em série
de existem campos magnéticos uniformes e perpendicula- também pode ser dada por:
res à trajetória da partícula. Req = Rinterna + Rlâmpada + Rresistor ; então:
75 = 5 + 20 + Rresistor → Rresistor = 50𝛀
Resposta letra B.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 17.
Para determinar os sentidos das linhas de indução do
campo magnético, temos que usar a regra do tapa da mão
direita, como na figura abaixo.

Nas regiões I e III, as trajetórias são quartos de circunfe- !


rências e, na região II, a trajetória é uma semicircunferên- Como é uma carga negativa a orientação da força na figu-
cia. A partir da trajetória representada, pode-se afirmar ra acima é invertida, ou seja, o tapa é pelas costas da
corretamente que os campos magnéticos nas regiões I, II mão!
e III, em relação à página, estão, respectivamente, Na região I, seu dedão deve estar voltado para a direita,
indicando o sentido de movimento da partícula, e como ela
(A) entrando, saindo e entrando. se desloca para a base da página (as costas da palma vol-
(B) entrando, saindo e saindo.
 tadas para a base da página), seus outros 4 dedos devem
(C) saindo, saindo e entrando.
 estar voltados para a página (entrando).
(D) entrando, entrando e entrando. Na região II, seu dedão deve estar apontado para a base
(E) saindo, entrando e saindo. da página, e a partícula está sendo empurrada para a di-
reita (as costas da palma voltadas para a direita da pági-
na) quando entra nessa região, com isso seus 4 dedos
devem estar apontados para fora da página (saindo).
Na região III, seu dedão deve estar apontado para o topo
da página e as costas da palma da mão voltada para a
direita, indicando pra onde a partícula vai, com isso seus 4
dedos devem estar voltados para a página (entrando).
Resposta letra A.

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18. A figura abaixo representa um experimento em que um RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 18.
ímã está sendo aproximado com velocidade V de uma bo- A questão trata sobre a indução magnética e temos que
bina em repouso, ligada em série com um galvanômetro em primeiro lugar descobrir qual o sentido da corrente elé-
G. trica induzida no experimento mostrado.
Como o ímã se aproxima da bobina, de acordo com a Lei
de Faraday-lenz, o fluxo magnético vai aumentar e induzir
uma corrente elétrica na bobina, essa corrente tem que
! gerar um efeito de oposição ao fluxo sobre ela, ou seja, se
o fluxo está aumentando, vai aparecer nela (bobina) uma
A seguir, três variantes do mesmo experimento estão re- corrente que gera no seu lado direito um pólo sul para
presentadas nas figuras I, II e III. tentar repelir o ímã para não deixar o fluxo aumentar.
Usando a regra da mão direita para o solenóide podemos
determinar o sentido da corrente nele.
Lembre-se de que o dedão indica o lado do pólo norte e os
outros dedos o sentido da corrente.

!
Agora temos que verificar nas três situações quais tem o
mesmo sentido a corrente induzida da situação acima.
I - correta, se a bobina vem se aproximando pela direita do
ímã onde temos um pólo norte, o lado esquerdo da bobina
! também aparece um pólo norte pra impedir o aumento do
fluxo magnético como mostrado na figura acima.
Assinale a alternativa que indica corretamente as variantes II - correta, se o ímã se afasta da bobina pela direita com
que possuem corrente elétrica induzida igual àquela pro- um pólo norte, o fluxo magnético diminui e com isso a cor-
duzida no experimento original. rente induzida tem que gerar um pólo sul (figura acima)
para impedir o afastamento do ímã e a redução do fluxo
(A) Apenas I. (B) Apenas lI. (C) Apenas III. magnético.
(D) Apenas I e II. (E) I, II e III. III - errada, se a bobina se aproxima do ímã pela direita
onde agora temos um pólo sul, no lado esquerdo da bobi-
19. Um feixe de luz monocromática, propagando-se em na também deve aparecer um pólo sul, pois o fluxo mag-
um meio transparente com índice de refração n1, incide nético está aumentando e a corrente induzida gera esse
sobre a interface com um meio, também transparente, pólo sul para repelir, e o sentido da corrente fica invertido
com índice de refração n2. se invertermos o dedão na figura acima.
Resposta letra D.
Considere θ1 e θ2, respectivamente, os ângulos de inci- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 19.
dência e de refração do feixe luminoso. Para que ocorra a reflexão total, a luz deve incialmente es-
tar no meio mais refringente (índice de refração maior), in-
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- do para o meio menos refringente (índice de refração me-
nas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. nor), n1 > n2, na figura abaixo exemplifico a situação des-

 crita no enunciado.
Haverá reflexão total do feixe incidente se …………. e se o E com a Lei de Snell-Descartes podemos determinar o ân-
valor do ângulo de incidência for tal que ………..… . gulo limite.
(A) n1 < n2 - sen θ1 < n2/n1
(B) n1 < n2 - sen θ1 > n2/n1
(C) n1 = n2 - sen θ1 = n2/n1
(D) n1 > n2 - sen θ1 < n2/n1
(E) n1 > n2 - sen θ1 > n2/n1

!
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/reflexao-total-luz.htm

Na figura L é o ângulo de incidência (θ1).


n1.sen θ1 = n2.sen θ2 → para o ângulo limite θ2 = 90o
n1.sen θ1 = n2.sen 90o
n1.sen θ1 = n2.1
sen θ1 = n2/n1
Esta razão dá o maior ângulo para obter a refração, por-
tanto, para obtermos a reflexão total, o ângulo de incidên-
cia deve ser maior (sen θ1 > n2/n1).
Resposta letra E.

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20. Muitas pessoas não enxergam nitidamente objetos em RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 20.
decorrência de deformação no globo ocular ou de acomo- Preenchendo as lacunas teremos:
dação defeituosa do cristalino. O defeito de visão mostrado na figura I é a miopia e a sua
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- correção é feita com lentes divergentes como mostrado na
nas dos enunciados a seguir, na ordem em que aparecem. figura abaixo.
Para algumas pessoas a imagem de um objeto forma-se à
frente da retina, conforme ilustrado na figura I abaixo. Es-
se defeito de visão é chamado de ........ , e sua correção é
feita com lentes ......... .

!
! https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e0/Myopia_and_lens_correction.svg

Em outras pessoas, os raios luminosos são interceptados O defeito de visão mencionado na sequência é a hiperme-
pela retina antes de se formar a imagem, conforme repre- tropia e sua correção é feita com lentes convergentes co-
sentado na figura II abaixo. Esse defeito de visão é cha- mo mostrado na figura abaixo.
mado de ........ , e sua correção é feita com lentes ......... .

(A) presbiopia - divergentes - hipermetropia - convergentes



(B) presbiopia - divergentes - miopia - convergentes

(C) hipermetropia - convergentes - presbiopia- divergentes !
(D) miopia - convergentes - hipermetropia - divergentes
 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1d/Hypermetropia_color.png
(E) miopia - divergentes - hipermetropia - convergentes Resposta letra E.

 RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 21.
21. Existe uma possibilidade de mudar a frequência de O fenômeno que está relacionado com alteração da fre-
uma onda eletromagnética por simples reflexão. Se a su- quência percebida por um observador quando há um mo-
perfície refletora estiver em movimento de aproximação ou vimento relativo entre ele e a fonte de onda é chamado de
afastamento da fonte emissora, a onda refletida terá, res- efeito Doppler.
pectivamente, frequência maior ou menor do que a onda No caso do radar sua função é detectar objetos em movi-
original. mento, e quando a onda emitida por ele atinge um objeto
Esse fenômeno, utilizado pelos radares (RaDAR é uma si- em movimento, esta onda é refletida, mas sofre uma redu-
gla de origem inglesa: Radio Detection And Ranging), é ção em seu comprimento de onda, e consequentemente,
conhecido como efeito um aumento na sua frequência, portanto o equipamento
recebe uma frequência maior do que a emitida por ele.
(A) Doppler. Resposta letra A.
(B) Faraday.
(C) Fotoelétrico.
(D) Magnus.
(E) Zeeman.

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22. A figura l, abaixo, representa esquematicamente o ex- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 22.
perimento de Young. A luz emitida pela fonte F, ao passar Preenchendo as lacunas sobre o fenômeno da interferên-
por dois orifícios, dá origem a duas fontes de luz F1 e F2, cia.
idênticas, produzindo um padrão de interferência no ante- Se no ponto P temos uma franja escura, então ali está
paro A. São franjas de interferência, compostas de faixas ocorrendo uma interferência destrutiva. Isso é explicado
claras e escuras, decorrentes da superposição de ondas através da diferença de caminho (ΔL) entre os raios prove-
que chegam no anteparo. nientes das fendas 1 e 2 (F1 e F2). Essa diferença de ca-
minha faz que as ondas sobrepostas em P não estejam
A figura lI, abaixo, representa dois raios de luz que atin- em fase e sim fora de fase, ou seja, teremos uma crista
gem o anteparo no ponto P. A onda oriunda do orifício F1 sobreposta com um vale. Para que isto ocorra, essa dife-
percorre uma distância maior que a onda proveniente do rença de caminho deve ser um semi-inteiro do comprimen-
orifício F2. A diferença entre as duas distâncias é ΔL. to de onda (figura abaixo).
No ponto O, o caminho percorrido pelas duas ondas é o
mesmo, pois a distância é mesma, fazendo assim coincidir
neste ponto duas cristas de cada onda proveniente de ca-
da fenda ou dois vales, indicando uma interferência cons-
trutiva e aparecendo na tela uma franja clara, como mos-
trado na figura abaixo.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacu- !


nas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/12/018-025_Fotons_202-31.jpg

Se, no ponto P, há uma franja escura, a diferença ΔL deve Portanto resposta letra E.
ser igual a um número ........ de comprimentos de onda. RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 23.
No ponto central O, forma-se uma franja ........ decorrente Respondendo com exemplos:
da interferência ........ das ondas. 1 - Força gravitacional é uma interação entre corpos com
massa, e no caso da tabela, é responsável pelas eleva-
(A) inteiro - escura - destrutiva
 ções das águas (marés) devido a atração, por exemplo da
(B) inteiro - escura - construtiva
 Lua sobre a massa de água na superfície do planeta Terra.
(C) inteiro - clara - construtiva
 2 - Força eletromagnética é a força de interação entre car-
(D) semi-inteiro - escura - destrutiva gas positivas e negativas, como prótons e elétrons no áto-
(E) semi-inteiro - clara - construtiva mo. Esta força mantém a estabilidade elétrica do átomo ou
da matéria.
23. As forças que se observam na natureza podem ser ex- 3 - Força nuclear forte é a força responsável por impedir
plicadas em termos de quatro interações fundamentais. do núcleo explodir, pois como sabemos, há muitas partí-
Na primeira coluna do quadro abaixo, estão listadas as culas no interior de um núcleo (prótons) com mesma carga
quatro interações fundamentais; na segunda, exemplos de se repelindo, e a força nuclear atua apenas no interior do
fenômenos que se observam na natureza. núcleo, sendo atrativa entre essas partículas, mantendo
assim a coesão do núcleo atômico.
4 - Força nuclear fraca é a força responsável pelas emis-
sões de partículas do núcleo, como por exemplo, o decai-
mento beta, onde um elétron é expelido de dentro do nú-
cleo.
! Resposta letra C.
Assinale a alternativa que associa corretamente as intera-
ções fundamentais, mencionadas na primeira coluna, aos
respectivos exemplos, listados na segunda.

(A) 1(c) - 2(b) - 3(a) - 4(d)


(B) 1(c) - 2(d) - 3(a) - 4(b)
(C) 1(c) - 2(d) - 3(b) - 4(a)
(D) 1(a) - 2(b) - 3(c) - 4(d)
(E) 1(a) - 2(d) - 3(b) - 4(c)

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24. Assinale a alternativa que preenche corretamente as RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 24.
lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que apare- Para entender o decaimento ocorrido na primeira etapa te-
cem. mos:
239U92 → 239Np93 + 0X-1

Quando um núcleo de urânio 238U92 absorve um nêutron,


forma-se o núcleo 239U92 que é radioativo com meia-vida Na reação descrita acima para a formação do netúnio, ve-
de 24 minutos. mos que a partícula X ao ser emitida do núcleo, não alte-
rou o número de massa do núcleo e fazendo aumentar
Núcleos de urânio 239U92 emitem radiação ........, transfor- apenas o número atômico. Como sabemos a partícula res-
mando-se em núcleos de netúnio 239Np93. Esse isótopo de ponsável por esse tipo de processo é a beta (𝛽).
netúnio também é radioativo com meia-vida de 2,3 dias. O mesmo netúnio da reação acima, sofre um novo decai-
mento como mostrado abaixo:
Ao emitirem radiação ........ , os núcleos de netúnio 239Np93
transformam-se em núcleos de plutônio 239Pu94, cuja meia- 239Np93 → 239Pu94 + 0Y-1
vida é cerca de 24.000 anos.
Novamente temos um decaimento idêntico ao anterior,
(A) 𝛼 - 𝛽 (B) 𝛼 - 𝛾 (C) 𝛽 - 𝛼 mudando apenas o número atômico e o de massa ficando
(D) 𝛽 - 𝛽 (E) 𝛽 - 𝛾 inalterado, indicando que a partícula Y emitida pelo núcleo,
mais uma vez é a beta (𝛽).
25. Dilatação temporal e contração espacial são conceitos Resposta letra D.
que decorrem da RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 25.
Os conceitos mencionados no enunciado são decorrentes
(A) Teoria Especial da Relatividade. da constância da velocidade da luz no vácuo, proposto por
(B) Termodinâmica.
 por A. Einstein no seu trabalho publicado em 1905, com o
(C) Mecânica Newtoniana.
 título, A Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, e que
(D) Teoria Atômica de Bohr. hoje chamamos de Teoria Especial da Relatividade.
(E) Mecânica Quântica. Resposta letra A.

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