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Ensaio de cisalhamento

Prof. Paulo Labegalini


Resistência dos Materiais
EME – 438

André Müller Marinho


EAM - 15.687

05 de novembro de 2009
INTRODUÇÃO
Tensão de cisalhamento é um tipo de tensão gerado por forças
aplicadas em sentidos opostos porém em direções semelhantes no material
analisado. Exemplo: a aplicação de forças perpendiculares mas em sentidos
opostos.
Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando
submetida a uma tensão de corte, não importando o quão pequena possa
ser essa tensão.
Uma força de corte é a componente tangencial da força que age sobre
a superfície e, dividida pela área da superfície, dá origem à tensão de corte
média sobre a área quando a área tende a um ponto.
Obtém-se deformação na actuação de uma força tangencial a uma
superfície.
Exemplo: Duas placas tectônicas, uma para cima ou para baixo e a
outra imóvel, ambas paralelas. Mas este exemplo não é utilizado em Tensão
de corte; é apenas um exemplo para melhor entendimento, e isso também
não ocorre na natureza (As placas movimentam-se sempre em outra
direcção, adicionalmente e raramente estão paralelas).
Este tipo de tensão é chamada também de tensão cisalhante, conforme
costume do corpo técnico brasileiro atual. Em diversos livros de ensino
superior de engenharia este tipo de tensão tem destaque especial na
determinação e dimensionamento de estruturas isostáticas e isóbaras, às
vezes isócronas.

Figuras 1 e 2: Cisalhamento duplo


Figura 3: Cisalhamento simples

OBJETIVO
Verificar o comportamento de diferentes materiais quando submetidos
a tensão de cisalhamento.
PROCEDIMENTO
O dispositivo é fixado na máquina de ensaio e os rebites, pregos
foram inseridos entre as duas partes móveis. Ao se aplicar uma tensão de
tração ou compressão no dispositivo, transmite- se uma força cortante à
seção transversal do produto ensaiado. Fazendo o ensaio de um material
por vez. No decorrer do ensaio, esta força será elevada até que ocorra a
ruptura de cada prego, e anotou-se o valor das respectivas forças.
Materiais ensaiados:
- Prego de Aço Carbono (prego1).
- Prego de Aço Carbono (prego2).
Figura 4: Dispositivo de ensaio tipo gaveta
RESULTADOS
Figura 5: Prego 1 após o ensaio.

Figura 6: Prego 2 após o ensaio.

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
A utilização do ensaio de cisalhamento mostrou-se eficiente para
mostrar a diferença entre os materiais, melhor observado pela
semelhança entre os corpos de prova que tem a mesma função,
porém resistem de formas diferentes aos esforços a eles aplicados. A
força necessária para a ruptura do prego 2 (939,3 kgf) é inferior a
metade necessária para a ruptura do prego 1 (1972,8 kgf)
Pode-se notar que o prego 2 apresentou uma deformação bem
maior que o prego1. Avaliação disso, o material do prego 2 tem um
comportamento mais dúctil do que o prego 1, por isso o ensaio com
ele demorou um pouco mais. Já o material do prego 1 provavelmente
deve ser um aço que passou por algum tratamento de
endurecimento, por isso a ruptura como a de um material frágil.
Observando a figura 5 notamos que quase não houve escoamento do
material no prego 1. Com o ensaio nota-se uma clara diferença entre
a qualidade dos dois pregos sendo o prego 1 de qualidade superior
em relação ao prego 2.

BIBLIOGRAFIA
• http://www.scribd.com/doc/3084807/Fisica-RMT-
Cisalhamento.Acesso em: 1 de novembro de 2009.
• BEER, F. P. & JOHNSTON, E. R., (1982), Resistência dos Materiais, Ed
McGraw-Hill, São Paulo. (páginas consultadas 1, 10-13)

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