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1 Objetivos
• Estudo das principais causas de vazamento em ligações flangeadas aparafusadas.
• Avaliação dos efeitos da temperatura de operação nos componentes da ligação
flangeada.
• Análise da utilização de estojos de materiais ferríticos (Grau B7 e Grau B16) e
austeníticos (Grau B8 Cl1, Grau B8 Cl2 e Grau 660) em ligações flangeadas
aparafusadas de flanges de aço Carbono ou aço inoxidável.
• Análise do uso de parafusos e estojos de materiais de aços liga ferríticos, de
especificações ASTM A193 Gr.B7 e Gr.B16, em lugar de parafusos e estojos de aço
inoxidável austenítico ASTM A193 Gr.B8 Cl1 e Cl2, em ligações flangeadas de
equipamentos, de placas de orifícios e de válvulas, de materiais aço inoxidáveis
austeníticos, que operem em temperaturas acima de 250ºC.
2 Histórico
A experiência mostra que, em temperaturas de operação elevadas (acima de 300ºC), tem
ocorrido a perda de aperto dos estojos de aço inoxidável austenítico e, consequentemente, o
“afrouxamento” ou relaxação da ligação aparafusada de flanges de aço inoxidável austenítico,
com vazamento de produto e riscos de fogo.
Com exceção da "causa vibração", as demais ocorrem ou são agravadas com a temperatura da
ligação flangeada.
Portanto, se deve trabalhar em duas condições, para se evitar o vazamento em ligações
flangeadas aparafusadas:
• Aperto controlado e
• Avaliação das condições do isolamento térmico.
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4 Perda do aperto em operação
4.1 Perda inicial na partida
A perda do aperto de montagem ou pré-carga aplicada aos parafusos ou estojos se dá pela
relaxação inicial da ligação roscada (acomodação entre as roscas) e pelo relaxamento da junta
de vedação.
O relaxamento inicial da junta é o principal item com relação à diminuição da pré-carga aplicada
aos estojos.
Esta perda inicial, devido ao relaxamento espontâneo entre as roscas dos estojos e das porcas e
a da junta de vedação, é reposta na partida da unidade, através do reaperto dos parafusos e
estojos.
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Material ASME A193 Gr. B7
PARAFUSOS B7
% Tresidual/Tinicia l
100
350 ºC
400 ºC
90
450 ºC
80 500 ºC
70
60
50
40
30
20
10
0 h
1 10 100 1000 10000 100000
PARAFUSOS B16
% Tresidual/Tinicial
100
400 ºC
90 450 ºC
80 500 ºC
70
60
50
40
30
20
10
0 h
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Os parafusos e estojos de aço liga ferrítico, de especificações ASTM A193 Gr. B7 e Gr. B16 são
classificados como “high strength bolting”, conforme ASME B16.5, e apresentam alto limite de
escoamento, superior aos aços inoxidáveis austeníticos, o que permite aplicar torques elevados
e reaperto, quando necessários.
O aço inoxidável austenítico mais utilizado para parafusos e estojos é o “bolting B8”, que
corresponde às especificações ASTM A193 Gr. B8 e B8M, que contemplam duas classes,
Classe 1 e Classe 2, a depender do tratamento térmico de fabricação, em que o Classe 2 tem
resistência mecânica superior.
O Classe 1 é um material com tratamento térmico de recozimento “solution treated”, podendo
ser, teoricamente, utilizado até altas temperaturas, porém apresentando baixa resistência
mecânica (limite de escoamento muito baixo), não possibilitando a aplicação de aperto
adequado à garantia da vedação, logo limitado para aplicação em ligações pressurizadas.
Assim, não deve ser usado em ligações flangeadas, pois é muito provável o par flangeado
apresentar vazamentos com o tempo, devido à relaxação de estojos em B8 Classe 1.
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Devido a isso, do ponto de vista do desempenho da vedação é mais vantajoso utilizar estojos em
aço liga ferrítico, nas válvulas e flanges de aços inoxidáveis austeníticos.
A razão é que haverá uma compressão extra da junta, devido à menor dilatação térmica do
estojo (aço liga), em relação aos flanges (aço inoxidável austenítico), o que é benéfico para a
selagem, pois aumenta a compressão sobre a junta, durante a operação, compensando o
relaxamento natural das roscas.
Evidentemente, é necessário avaliar as condições do emprego para se evitar o risco de provocar
o esmagamento da junta ou escoamento do estojo.
Para juntas de vedação do tipo espiralada e “camprofile”, essa possibilidade de escoamento dos
estojos é muito remota, pois estas juntas admitem uma sobrecompressão razoável. O risco é
que, após um choque térmico ou variação de temperatura ou ainda no resfriamento da
tubulação, a junta sobrecomprimida não ter capacidade de recuperação elástica suficiente para
manter a vedação, levando ao vazamento.
Caso isto venha a ocorrer, uma possível solução é o reaperto a quente imediato dos estojos,
antes de a linha entrar em regime normal de operação, para que o vazamento não comprometa
a integridade da junta.
Para juntas duras, por exemplo, junta de anel metálico (RTJ), a possibilidade de vazamento é
maior, mas também não deve preocupar se não houver ciclos térmicos frequentes.
Para válvulas que trabalham com ciclos térmicos, com juntas duras e experimentem vazamentos
recorrentes, a solução é o uso de sistema de carga constante, com molas-prato tipo “Belleville
disks or springs”.
Ex. de arranjos de molas-prato
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5.3 Efeitos sobre a estanqueidade da junta flangeada
Os materiais ferríticos apresentam coeficiente de dilatação térmica inferior ao dos inoxidáveis
austeníticos.
Por isso, do ponto de vista do desempenho da vedação é mais vantajoso utilizar estojos em aço
liga ferrítico, nas válvulas e ligações flangeadas de aços inoxidáveis austeníticos.
A razão é que haverá uma compressão extra da junta, devido à menor dilatação térmica do
estojo (aço liga), em relação aos flanges (aço inoxidável austenítico), o que é benéfico para a
selagem, pois aumenta a compressão sobre a junta, durante a operação, compensando o
relaxamento natural das roscas.
Desde que sejam avaliadas as condições do emprego, para se evitar o risco de provocar o
esmagamento da junta ou escoamento do estojo.
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Temperatura do componente da Temperatura do componente da
Componente ligação flangeada não isolada ligação flangeada isolada
(T): conforme o ASME B31.3 conforme o ASME B31.3
Temperatura do parágrafo 301.3.2 (b) parágrafo 301.3.3 “Externally
fluido interno de “Uninsulated components for fluid Insulated Piping”.
operação temperature 65ºC (150ºF) and
above”.
Flanges 90% (T) 100% (T)
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Tipo de Tipo de ligação flangeada Com ou sem Efeitos da temperatura Risco em operação
materiais isolamento
térmico
Similares Com flanges e parafusos Ligação flangeada Temperatura nos flanges maior que Provê boa vedação, porém em
de materiais similares não isolada. a dos parafusos => dilatação do temperaturas elevadas, acima de 400ºC, há
(Nota1) flange maior que a dos parafusos risco de vazamento por escoamento do
=> aumento da tração dos parafuso e/ou esmagamento da junta de
Exemplos: parafusos e da compressão sobre a vedação.
a- flanges de aço Carbono junta de vedação.
ou aço liga e estojos de aço Ligação flangeada Mesma temperatura e mesma Não provê boa vedação, particularmente,
liga ferrítico; isolada. dilatação nos flanges e nos em temperaturas acima de 250ºC, com
b- Flanges de aço parafusos => possível redução da risco de vazamento por escoamento dos
inoxidável austenítico e resistência ao escoamento dos parafusos.
estojos também de aço parafusos (efeito de alta
inoxidável austenítico, temperatura).
Dissimilares Com flanges e parafusos Ligação flangeada Temperatura nos flanges maior que Provê excepcional vedação, porém em
de materiais não não isolada. a dos parafusos => dilatação do temperaturas acima de 250ºC, há risco de
similares ou dissimilares flange maior que a dos parafusos vazamento por escoamento do parafuso
(Nota 2) (efeito simultâneo da temperatura e e/ou esmagamento da junta de vedação.
da diferença de dilatação térmica)
O normal é os flanges => aumento da tração dos
serem de aço inoxidável parafusos e da compressão sobre a
austenítico e os parafusos junta de vedação.
de aço liga ferrítico. Ligação flangeada Mesma temperatura nos flanges e Provê boa vedação, porém em
isolada. nos parafusos => dilatação do temperaturas acima de 300ºC, há o risco de
flange maior que a dos parafusos vazamento por escoamento dos parafusos
(efeito da diferença de dilatação e/ou esmagamento da junta de vedação.
térmica) => aumento da tração dos
parafusos => aumento da
compressão sobre a junta de
vedação => possível redução da
resistência ao escoamento dos
parafusos (efeito de alta
temperatura)
Nota 1: Materiais similares são os que apresentam coeficientes de dilatação térmica semelhantes entre os flanges e os parafusos.
Nota 2: Materiais não similares ou dissimilares são os que apresentam coeficientes de dilatação térmica diferentes entre os flanges e os parafusos.
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7 Comportamento do estojo pretensionado
A pré-carga ou pré-tensionamento dos parafusos ou estojos é fundamental para o bom
desempenho da vedação da ligação flangeada aparafusada, quando sujeita aos esforços de
operação, também chamados de carga adicional ou força externa.
A interação entre a pré-carga ou aperto inicial e as forças externas é da seguinte forma.
A Figura (a) ilustra o estojo como uma mola em que aplicada uma carga de
aperto de 670N.
Tanto o estojo como as peças da ligação têm rigidez própria e atuam como molas.
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Quando os estojos são tracionados pelo aperto aplicado nas porcas, eles se comportam como
mola, acarretando a compressão sobre a junção das peças da ligação,
Semelhantemente, as peças de ligação ao serem comprimidas reagem também como mola,
mantendo a tração dos estojos.
Ambos, estojos e peças de ligação, ao serem pré-carregados ou pré-tensionados, armazenam
energia potencial, chamada de força de fechamento da ligação aparafusada.
Mais detalhes na norma alemã VDI 2230 Systematic calculation of high duty bolted joints – Joints
with one cylindrical bolt
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Figura: Diagrama das forças e deformações atuantes na ligação flangeada aparafusada
Qualquer força externa aplicada na ligação aparafusada reduz a força de fechamento da ligação,
comprometendo a vedação e podendo provocar a falha ou vazamento.
Dependendo da rigidez dos elementos da união flangeada (parafusos ou estojos e peças de
ligação) uma carga externa ao ser aplicada vai ser absorvida, diferentemente, pelos estojos e
pelas peças da ligação.
Figura A
Na Figura B, a rigidez das
peças de ligação é bem maior
que a do estojo, assim a ligação
absorve a maior parcela da
carga externa.
Figura B
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Na Figura C, a rigidez do estojo
é bem maior que a das peças
de ligação, assim o estojo
absorve a maior parcela da
carga externa.
Figura C
Figura: Parcela da força externa absorvida pelo parafuso ou estojo e as peças de ligação
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Designação das Componentes Fator de rigidez
partes da ligação Ligação com Ligação com Ligação com
flangeada junta de junta junta de
anel espiralada papelão
metálico (inox 304 e com fibra
(RTJ) grafite sintética ou
flexível) placa de
grafite com
inserção
metálica
Peças de ligação Flanges 0,875 0,70/0,50 0,00
Junta
Estojos Parafusos ou estojos 0,125 0,30/0,50 1,00
Considerando-se as informações:
a- Temperatura do fluido;
b- Material dos flanges e estojos;
c- Condição da junta: isolada ou não;
d- Tensão de aperto dos estojos na montagem;
e- Tensão admissível de projeto dos estojos;
f- Tensão de escoamento dos estojos, em função da temperatura;
g- Compressão de esmagamento da junta de vedação;
h- Compressão mínima de selagem da junta de vedação;
é possível verificar a situação da ligação flangeada, quanto ao risco de vazamento.
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x% é o fator de rigidez adotado (100% - x%) é o fator de rigidez adotado para
para o parafuso a ligação flange e junta de vedação
Considerando:
Efeito sobre o estojo:
Sop = tensão de tração externa no estojo devido à pressão interna;
S∆t = tensão de tração externa no estojo devido à diferença de dilatações térmicas entre o estojo
e o flange;
Sm = tensão de tração no estojo devido ao aperto de montagem;
Sy = tensão de tração de escoamento do estojo, na temperatura considerada;
Resumindo:
Tração resultante no estojo: Sestojo
• Se Sop+ S∆t ≤ Sm
Limite:
Sestojo = Sm ≤ Sy
em que Sy = tensão de escoamento do material do estojo na temperatura de
operação.
Limites:
o Compressão máxima sobre a junta:
Sjunta < Sesmg em que Sesmg é a tensão de esmagamento da junta na temperatura de
operação
(Sjunta)max = Sesmg = 250 MPa (2550 kgf/cm²) para o caso de junta espiralada de
espiras inox 304 e enchimento com grafite flexível.
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Materiais dissimilares
Ligação Material dos Material dos Tensão de Temperatura limite de
flangeada flanges estojos aperto início de escoamento
do estojo
Não isolada Aço inoxidável Aço liga B7 0,5 (Sesc) 250ºC
austenítico 0,70 (Sesc) 200ºC
Isolada Aço inoxidável Aço liga B7 0,5 (Sesc) 250ºC
austenítico 0,70 (Sesc) 300ºC
Materiais similares
Ligação Material dos Material dos Tensão de Temperatura limite de
flangeada flanges estojos aperto início de escoamento
do estojo
Não isolada Aço inoxidável Aço inoxidável 0,5 (Sesc) 400ºC
austenítico B8 Cl 2 ø ≤3/4”
Aço inoxidável 0,5 (Sesc) 300ºC
B8 Cl 2 ¾”< ø ≤ 1”
Isolada Aço inoxidável Aço inoxidável 0,5 (Sesc) 350ºC
austenítico B8 Cl 2 ø ≤3/4”
Aço inoxidável 0,5 (Sesc) 250ºC
B8 Cl 2 ¾”< ø ≤1”
Materiais similares
Ligação Material dos Material dos Tensão de Temperatura limite de
flangeada flanges estojos aperto início de escoamento
do estojo
Não isolada Aço Carbono Aço liga B7 0,5 (Sesc) 550ºC
0,70 (Sesc) 400ºC
Isolada Aço Carbono Aço liga B7 0,5 (Sesc) 550ºC
0,70 (Sesc) 300ºC
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11 Situação das normas de tubulações e válvulas
Em geral, as normas recomendam a utilização de parafusos e estojos de aço inoxidável
austeníticos, nas ligações do corpo x castelo de válvulas de corpo de aço inoxidável austenítico.
Como por exemplo, a norma americana API STD 610 e a brasileira ABNT NBR 15827, preveem
parafusos e estojos de material aço inoxidável austenítico, em válvulas de corpo de aço
inoxidável.
Ver ANEXO 1 - Parafusos e estojos do corpo x castelo de válvulas.
A própria norma Petrobras N-76 – Materiais de Tubulações Industriais especifica o uso de estojo
de aço inoxidável ASTM A193 Gr.B8 Cl.2 e porca ASTM A194 Gr.8TA, em válvulas de corpo de
aço inoxidável.
Ver ANEXO 2 – Materiais de Tubulações Industriais com parafusos e estojos de aços inoxidáveis
austeníticos
• Parafusos e estojos LOW STRENGTH ou baixo escoamento ≤207 MPa (30 ksi)
309.2.1 Low Yield Strength Bolting
Bolting having not more than 207 MPa (30 ksi) specified minimum yield strength shall not be
used for flanged joints rated ASME B16.5 Class 400 and higher, nor for flanged joints using
metallic gaskets.
309.2.4 Bolting for Severe Cyclic Conditions
Low yield strength bolting shall not be used for flanged joints under severe cyclic conditions.
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309.2.2 Carbon Steel Bolting ASTM A307
Except where limited by other provisions of this Code, carbon steel bolting may be used with
nonmetallic gaskets in flanged joints rated ASME B16.5 Class 300 and lower for bolt metal
temperatures at −29°C to 204°C (−20°F to 400°F), inclusive.
B8 Cl.2 Ø≤¾ 95
B8M Cl.2 ¾ <Ø ≤ 1 80
1 <Ø ≤ 1 ¼ 65
1 ¼ <Ø ≤ 1 ½ 50
Gr 660 Qualquer diâmetro 85
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14 Limites de temperatura para uso de parafusos e estojos
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16 Características dos materiais de parafusos e estojos Gr.B7, Gr.B16, Gr.B8 e Gr.660
Classificação Temperatura Características
Bolting Type Material
ASME B16.5 limite de uso
contínuo
A193 Gr.B7 Aço baixa liga ferrítico “high strength -50 a 538ºC Próprio para todas as
1Cr – 1/5 Mo Temperado e revenido bolting” classes de pressão e
Parafusos e estojos . qualquer tipo de junta de
A193 Gr B7 vedação.
Porcas Resiste a esforços
A194 Gr 2 H elevados de tubulações
A193 Gr.B16 Aço baixa liga ferrítico “high strength -20 a 595ºC Próprio para todas as
1Cr-1/2 Mo-V Aquecido acima de 930ºC, bolting” classes de pressão e
temperado e revenido qualquer tipo de junta de
Parafusos e estojos vedação.
A193 Gr B16 Resiste a esforços
Porcas elevados de tubulações
A194 Gr 4 ou 7
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A193 Gr.B8 Aço inoxidável austenítico B8 Cl 1 -250 a 200ºC Próprio para classes de
18 Cr – 8 Ni (Solution treated) “low strength pressão 150 e 300 e juntas
(AISI 304) Parafusos e estojos bolting” de vedação não metálicas.
A193 Gr B8 Cl.1 Não é permitido para as
A193 Gr.B8M A193 Gr.B8M Cl1 juntas espiraladas e
(AISI 316) Porcas metálicas.
A194 Gr 8TA Não recomendado para
conexões com esforços de
tubulações.
Aço inoxidável austenítico B8 Cl 2 -250 a 538ºC Próprio para todas as
(Strain hardened treated) “intermediate classes de pressão e
Parafusos e estojos strength bolting” qualquer tipo de junta de
A193 G B8 Cl 2 vedação.
A193 Gr.B8M Cl.2 Resiste a esforços
Porcas elevados de tubulações
A194 Gr 8TA
A453 Gr. 660 Aço inoxidável austenítico “intermediate -250 a 538ºC Próprio para todas as
Cl.C (Solution and hardening strength bolting” classes de pressão e
25 Ni – 15 Cr treatment) qualquer tipo de junta de
Parafusos e estojos vedação.
A453 Gr. 660 Cl.C Resiste a esforços
Porcas elevados de tubulações
A453 Gr.660
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Considerando como “proof load” a carga correspondente à tensão de escoamento a frio (Sy),
aplicando-se as regras da ESA tem-se:
• Para parafuso e estojo de material ferrítico:
Torque: (0,85).(0,80).(Sy)= 68% Sy
Tensionador (0,90).(0,80).(Sy)= 72% Sy
• Para parafuso e estojo de material austenítico:
Torque (0,85).(0,60).(Sy)= 51% Sy
Tensionador (0,90).(0,60).(Sy)= 54% Sy
• Parafusos e estojos de aço ferrítico permitidos para uso em ligações com flanges
A193 B7 para qualquer diâmetro;
A193 B16 para qualquer diâmetro.
Portanto o B8 Cl.1 ou B8M Cl.1 não deve ser utilizado em nenhuma situação.
A tabela a seguir expõe um quadro comparativo dos valores para tensão de aperto
recomendados pela ESA.
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Os materiais, que se enquadram são os assinalados em verde.
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b- Flanges e parafusos ou estojos da ligação corpo x castelo devem ser calculados
conforme as regras do ASME B16.34.
Ver ANEXO 3 – Válvulas flangeadas: flanges de extremidade e de ligação corpo x castelo
Ver ANEXO 5 – Diâmetros de parafusos ou estojos utilizáveis nos flanges conforme dimensões
do ASME B16.5
20.1.2 ASME B16.34 – Valves - Flanged, Threaded, and Welding End Valves
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Risco de vazamentos em temperaturas elevadas, em particular na classe de pressão 150.
Isto é, o comportamento da ligação flangeada depende dos materiais dos flanges e estojos, da
temperatura do fluido e, particularmente, se é ou não isolada.
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A Tabela a seguir resume uma análise dos efeitos da temperatura na ligação flangeada, função
do material dos flanges e dos estojos e da condição de isolamento térmico.
21 Análise dos principais inconvenientes apontados para o uso dos materiais analisados
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21.1 Caso de parafuso ferríticos (B7 ou B16) em flanges de aço inoxidável austenítico
Ocorrência de corrosão em baixas temperaturas.
Os sistemas, que trabalham em baixa temperatura (abaixo de 120ºC) ou intermitente, estão
sujeitos à corrosão atmosférica por pilha galvânica.
É o caso de tubulações que passam grande parte do tempo paradas e frias, podendo acumular
umidade e criando as condições de formação de pilha galvânica e consequente degradação
reduzindo em muito a vida útil da ligação flangeada.
O problema pode ser amenizado através da pintura das ligações aparafusadas e de lubrificação
generosa dos estojos e porcas, deixando excesso de graxa na região exposta dos estojos.
21.2 Caso de parafuso austeníticos (B8 ou B8M) em flanges de aço inoxidável austenítico
Ocorrência de grimpamento ou “galling” entre parafusos e porcas.
22 Conclusões
O estudo foi dirigido às conexões e uniões flangeadas, em que os flanges são de material
inoxidável austenítico.
Este material é normalmente empregado nas situações de operação em alta temperatura e/ou
corrosão elevada, que impedem o uso de outros materiais como aço Carbono ou aços de baixa
liga (Cr-Mo).
A análise da utilização de parafusos ou estojos de material ferrítico (B7 ou B16) demostrou que
em ligações flangeadas, de flanges de inoxidável austenítico, independentemente de ser ou não
isolada termicamente, só acima de 300ºC há risco de vazamento.
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Já com a utilização de parafusos ou estojos de inoxidável austenítico (B8 ou B8M) acima de
200ºC há risco de vazamento.
Fl. 31/64
ANEXO 1 – Tensão de escoamento dos materiais dos parafusos e estojos analisados: Sy (psi) X temperatura (ºF)
B16
B7
660
B8M CL1
B8 CL1
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ANEXO 2 – Seleção dos materiais de parafusos e estojos do corpo x castelo de VÁLVULAS conforme as normas aplicáveis
2.1 – API STD 600
Válvula Gaveta - Materiais dos Parafusos e Estojos da Ligação Castelo x Corpo
API STANDARD 600 - TWELFTH EDITION, MARCH 2009 - Steel Gate Valves—Flanged and Butt-welding Ends, Bolted Bonnets
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2.2 – ABNT NBR 15827
Fl. 34/64
ANEXO 4 – Especificações da norma Petrobras N-76 Materiais de Válvulas industriais
Nas seguintes especificações de tubulação são determinados parafusos, estojos e porcas de aço
inoxidáveis austeníticos, respectivamente, ASTM A193 Gr.B8 Cl.2 e ASTM A194 Gr.8TA, em
válvulas também de aço inoxidável.
Oc - Hidrocarbonetos corrosivos com H2S e/ou serviço com H2, em altas temperaturas (560ºC)
Pc - Hidrocarbonetos e serviço com H2 e/ou H2S em altas temperaturas (560ºC)
Pd - Hidrocarbonetos e serviço com H2 e/ ou H2S em altas temperaturas (560ºC)
Qc - Hidrocarbonetos e serviço com H2 e/ ou H2S em altas temperaturas (600ºC)
Qd - Hidrocarbonetos e serviço com H2 e/ ou H2S em altas temperaturas (600ºC)
Ra - Hidrocarbonetos e serviço com H2 e/ ou H2S em altas temperaturas (600ºC)
Xa - Produtos químicos. (30ºC)
• APPENDIX O
ASSEMBLY BOLT STRESS DETERMINATION
O-4 JOINT COMPONENT APPROACH
(b) The maximum permissible bolt stress (Sbmax) must be selected by the end-user.
This value is intended to eliminate damage to the bolt or assembly equipment during assembly and
may vary from site to site. It is typically in the range of 40% to 70% of ambient bolt yield stress (see
section 10).
10 TIGHTENING OF BOLTS
For joints custom designed in accordance with ASME Section VIII Division 1 Appendix 2, a
common range of Target Bolt Prestress that is often found acceptable is around 40% to 70%
of the specified minimum yield strength of the bolt material.
(c) The minimum permissible bolt stress (Sbmin) must be selected by the end-user. This value is
intended to provide a lower limit such that bolting inaccuracies do not become a significant portion
of the specified assembly bolt stress, Sbsel. The value is typically in the range of 20% to 40% of
ambient bolt yield stress.
• APPENDIX P
GUIDANCE ON TROUBLESHOOTING FLANGED JOINT LEAKAGE INCIDENTS
P-4 CHECKLIST OF FLANGE DESIGN AND ACCEPTABLE PRACTICE CONSIDERATIONS
P-4.3 Bolting Material Considerations
(a) If yielding of low strength bolts is evident (or predictable by computation), the use of high
strength bolting to allow a greater target bolt prestress should be considered.
For example, SA-193 B7, SA-193 B16, SB-637 (Alloy N07718), etc.
(b) Match coefficients of expansion of flange and bolting as closely as possible (see P-4.1.2).
(c) Employ and design for high strength bolting [e.g., SA-193 B7, SA-193 B16, SB-637 (Alloy
N07718), etc.], to allow 345 MPa (50 ksi) or greater target bolt prestress.
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(d) If stainless steel bolting is required, SA-453 Grade 660 is the best choice since it has the
strength properties to allow a 345 MPa (50 ksi) target bolt prestress.
(e) Avoid use of low-strength SA-193 B8 Class 1 stainless steel bolts. These will most likely result
in unacceptably low assembly loads.
Strain-hardened SA-193 B8 Class 2 bolts will provide better results.
2.5.2 High Temperature. Application at temperatures in the creep range will result in decreasing
bolt loads as relaxation of flanges, bolts, and gaskets takes place.
Flanged joints subjected to thermal gradients may likewise be subject to decreasing bolt loads.
Decreased bolt loads diminish the capacity of the flanged joint to sustain loads effectively without
leakage.
At temperatures above 200°C (400°F) for Class 150 and above 400°C (750°F) for other class
designations, flanged joints may develop leakage problems unless care is taken to avoid imposing
severe external loads, severe thermal gradients, or both.
5.3.4 Low-Strength Bolting. Bolting materials having no more than 206 MPa (30 ksi) specified
minimum yield strength are listed as low strength in Table 1B.
These materials and others of comparable strength are to be used only in Class 150 and 300
flanged joints and only with gaskets described in para. 5.4.2.
Flanged assemblies using low-strength carbon steel bolts should not be used above 200°C
(400°F) or below −29°C (−20°F).
5.4.2 Gaskets for Low-Strength Bolting. If bolting listed as low strength in Table 1B is used,
gaskets shown in Nonmandatory Appendix B, Table B-1, Group No. Ia are recommended.
Table 1B
NONMANDATORY APPENDIX B
Fl. 36/64
Fl. 37/64
ANEXO 7 - Válvulas flangeadas: flanges de extremidade e da ligação corpo x castelo
Conforme API STD 600
Parafusos e estojos de flanges de extremidades Parafusos e estojos de flanges de ligação corpo x castelo
API STANDARD 600 API STANDARD 600 ASME B16.34
Shall comply with the dimensional requirements of ASME 5.5.7 The bonnet-to-body joint 6.4 Valve Joints
B16.5. shall be secured by a minimum of Valves with bolted or threaded bonnet or
four through type stud bolts. The cover joints or body joints shall meet the
ASME B16.5-2009 minimum stud bolt size for each following tensile or shear area requirements.
Pipe Flanges and Flanged Fittings valve size shall be as follows:
NPS 1/2 Through NPS 24 — either 3/8 or M10 when 1 ≤ 6.4.1 Bonnet or Cover Joints. Valve bonnet
5.3 Bolting NPS ≤ 2 1/2 (25 ≤ DN ≤ 65); or cover joints, the joints between a valve
5.3.1 General. Bolting listed in Table 1B is recommended — either 1/2 or M12 when 3 ≤ body and a bonnet or cover are joints that are
for use in flanged joints covered by this Standard. NPS ≤ 8 (80 ≤ DN ≤ 200); not subject to direct piping loads.
Bolting of other material may be used if permitted by the — either 5/8 or M16 when 10 ≤
applicable code or government regulation. Bolting NPS (250 ≤ DN). 6.4.1.1 Bolted Bonnet or Cover Joints.
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materials are subject to the limitations given in paras. Where bonnets or covers are joined to valve
5.3.2 through 5.3.5. 5.5.8 The total cross-sectional bodies by means of bolting, bolting shall be
area of the bolts in valve bonnet threaded in accordance with ASME B1.1 for
5.3.2 High-Strength Bolting. Bolting materials having bolting shall be in accordance with inch bolting or ASME B1.13M for metric
allowable stresses not less than those for ASTM A 193 the requirements of ASME bolting and, as a minimum, shall satisfy the
Grade B7 are listed as high strength in Table 1B. B16.34, Paragraph 6.4. following bolt cross-sectional area
These and other materials of comparable strength may be requirements:
used in any flanged joint.
Fl. 39/64
ANEXO 8 – Diâmetros de parafusos ou estojos utilizáveis nos flanges conforme dimensões do ASME B16.5
Material do parafuso ou Diâmetro do Tensão se Classe de pressão dos flanges atendidos, conforme dimensões ASME
estojo parafuso escoamento B16.5 (NPS ½ a 24)
(pol) a frio (ksi)
Ferríticos Gr. B7 Ø≤2½ 105 150 - 300 – 600 – 900 – 1500 (Flg ≤ 16”)
4<Ø≤7 75 ____
Gr. B16 Ø≤2½ 105 150 - 300 – 600 – 900 – 1500 (Flg ≤ 16”)
4<Ø≤7 85 ____
Austeníticos Gr. B8M Cl. 1 Sem limite 30 150 – 300 até a temperatura máxima de 200ºC
Gr. B8 Cl. 1
Gr. B8M Cl. 2 Ø≤¾ 95 150 (Flg. ≤ 8”) – 300 (Flg. ≤ 6”) – 600 (Flg. ≤ 3”) – 900 (Flg. ≤ ¾”) – 1500 (Flg. ≤ ¾ ”)
Gr. B8 Cl. 2
¾<Ø≤1 80 150 (Flg. ≤ 16”) – 300 (Flg. ≤ 10”) – 600 (Flg. ≤ 6”) – 900 (Flg. ≤ 3”) – 1500 (Flg. ≤ 2 ½”)
1<Ø≤1¼ 65 150 – 300 (Flg. ≤ 20”) – 600 (Flg. ≤ 12”) – 900 (Flg. ≤ 6”) – 1500 (Flg. ≤ 4”)
1¼<Ø≤1½ 50 150 – 300 – 600 (Flg. ≤ 16”) – 900 (Flg. ≤ 14”) – 1500 (Flg. ≤ 5”)
Gr. 660 Cl. C Sem limite 85 150 – 300 – 600 – 900 – 1500
Fl. 40/64
ANEXO 9 - Propriedades dos parafusos e estojos analisados
Fl. 41/64
Relaxamento da tensão de aperto do estojo, em relação a tensão de montagem após
1000 h de operação nas temperaturas indicadas
Temperatura do B7 B16 B8
estojo (ºC)
100 0,90 0,93 0,90
200 0,83 0,85 0,90
300 0,75 0,78 0,86
350 0,68 0,74 0,84
400 0,60 0,69 0,82
450 0,39 0,50 0,72
500 0,15 0,28 0,65
Fl. 42/64
• Propriedades mecânicas
Fl. 43/64
Fl. 44/64
ANEXO 10 – Especificações do ASTM A193/A193M
Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for High Temperature or
High Pressure Service and Other Special Purpose Applications
• Mechanical properties
• Chemical composition
Fl. 45/64
ANEXO 11 – Especificações do ASTM A453/A453M
Standard Specification for High-Temperature Bolting, with Expansion Coefficients
Comparable to Austenitic Stainless Steels
• Mechanical properties
• Chemical composition
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ANEXO 12 - Elongação de parafuso
Bolt stretching according Hook's Law can be expressed as
dl = F L / E A (1)
where
dl = change in length of bolt (inches, mm)
F = applied tensile load (lb, kN)
L = effective length of bolt where tensile strength is applied (inches, mm)
E = Young's Modulus of Elasticity (psi, N/mm2)
A = tensile stress area of bolt (square inches, mm2)
5.3.2 High-Strength Bolting. Bolting materials having allowable stresses not less than those for
ASTM A 193 Grade B7 are listed as high strength in Table 1B.
Fl. 47/64
These and other materials of comparable strength may be used in any flanged joint.
5.3.3 Intermediate Strength Bolting. Bolting materials listed as intermediate strength in Table
1B, and other bolting of comparable strength, may be used in any flanged joint provided the user
verifies their ability to seat the selected gasket and maintain a sealed joint
under expected operating conditions.
5.3.4 Low-Strength Bolting. Bolting materials having no more than 206 MPa (30 ksi) specified
minimum yield strength are listed as low strength in Table 1B.
These materials and others of comparable strength are to be used only in Class 150 and 300
flanged joints and only with gaskets described in para. 5.4.2. Flanged assemblies using low-
strength carbon steel bolts should not be used above 200°C (400°F) or below −29°C (−20°F).
GENERAL NOTES:
(a) Bolting material shall not be used beyond temperature limits specified in the governing code.
(b) ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section II materials may also be used, provided the
requirements of the ASME specification are identical or more stringent than the corresponding
ASTM specification for the Grade, Class, or Type listed.
NOTES:
(1) Repair welding of bolting material is prohibited.
(2) These bolting materials may be used with all listed materials and gaskets.
(3) These bolting materials may be used with all listed materials and gaskets, provided it has
been verified that a sealed joint can be maintained under rated working pressure and
temperature.
(4) These bolting materials may be used with all listed materials but are limited to Class 150 and
Class 300 joints. See para. 5.3.4 for recommended gasket practices.
(5) These materials may be used as bolting with comparable nickel and special alloy parts.
(6) This austenitic stainless material has been carbide solution treated but not strain hardened.
Use A 194 nuts of corresponding material.
(7) Nuts may be machined from the same material or of a compatible grade of ASTM A 194.
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(8) Maximum operating temperature is arbitrarily set at 260°C (500°F), unless the material has
been annealed, solution annealed, or hot finished, because hard temper adversely affects design
stress in the creep rupture range.
(9) Forging quality is not permitted unless the producer last heating or working these parts tests
them as required for other permitted conditions in the same specification and certifies their final
tensile, yield, and elongation properties to equal or exceed the requirements
for one of the other permitted conditions.
(10) This ferritic material is intended for low temperature service. Use A 194 Gr. 4 or Gr. 7 nuts.
(11) This austenitic stainless material has been carbide solution treated and strain hardened.
Use A 194 nuts of corresponding material.
(12) This carbon steel fastener shall not be used above 200°C (400°F) or below −29°C (−20°F)
[see also Note (4)]. Bolts with drilled or undersized heads shall not be used.
(13) Acceptable nuts for use with quenched and tempered bolts are A 194 Gr. 2 or Gr. 2H.
Mechanical property requirements for studs shall be the same as those for bolts.
(14) This special alloy is intended for high-temperature service with austenitic stainless steel.
5.4 Gaskets
5.4.1 General. Ring joint gasket materials shall conform to ASME B16.20. Materials for other
gaskets are described in Nonmandatory Appendix B. The user is responsible for selection of
gasket materials that will withstand the expected bolt loading without injurious crushing and that
are suitable for the service conditions.
Particular attention should be given to gasket selection if a system hydrostatic test approaches or
exceeds the test pressure specified in para. 2.6.
5.4.2 Gaskets for Low-Strength Bolting. If bolting listed as low strength in Table 1B is used,
gaskets shown in Nonmandatory Appendix B, Table B-1, Group No. Ia are recommended.
5.4.3 Gaskets for Class 150 Flanged Joints. It is recommended that only Nonmandatory
Appendix B, Table B-1, Group No. I gaskets be used for Class 150 flanged joints. When the ring
joint or spiral wound gasket is selected, it is recommended that line flanges be of the welding
neck or lapped joint type.
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ANEXO 14 - Extrato das tensões de escoamento em função da temperatura dos materiais, segundo o ASME-Sec.II-Part D.
Sy (psi) X temperature (ºF)
100 200 300 400 500 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
A453 660 Cl.A (25Ni-15Cr-2Ti) 85 83,3 82 80,8 79,3 77,9 77,2 76,4 75,7 74,9 74 73,2 72,3 71,5
A453 660 Cl.B (25Ni-15Cr-2Ti) 85 83,3 82 80,8 79,3 77,9 77,2 76,4 75,7 74,9 74 73,2 72,3 71,5
A193 B8M Cl.1 (16Cr-12Ni-2Mo) 30 25,9 23,4 21.4 20 18,9 18,5 18,2 17,9 17,7 17,5 17,3 17,3 17
A193 B8M Cl.2 (16Cr-12Ni-2Mo) 1 1/4<t≤1 1/2 50 47 44,4 42,3 41,2 40,4 39,9 39,3 38,8 38,3 37,7 37,2 36,7 36
A193 B8M Cl.2 (16Cr-12Ni-2Mo) 1 <t≤11/4 65 61,1 57,7 54,9 53,5 52,5 51,8 51 50,4 49,7 49 48,4 47,6 46,8
A193 B8M Cl.2 (16Cr-12Ni-2Mo) 3/4< t≤1 80 69,1 65,5 59,6 55 51,7 49,3 48,4 47,7 47,1 46,6 46,1 45,7 45,3
A193 B8M Cl.2 (16Cr-12Ni-2Mo) t≤3/4 95 79,2 71,1 65,5 61,5 58,3 57 55,7 54,5 53,4 52,3 51,3 50,2 49,2
A193 B8 Cl.1 (18Cr-8Ni) 30 25 22,4 20,7 19,4 18,4 18 17,6 17,2 16,9 16,5 16,2 15,9 15,5
A193 B8 Cl.2 (18Cr-8Ni) 1 1/4<t≤1 1/2 50
A193 B8 Cl.2 (18Cr-8Ni) 1 <t≤11/4 65
A193 B8 Cl.2 (18Cr-8Ni) 3/4< t≤1 80
A193 B8 Cl.2 (18Cr-8Ni) t≤3/4 100
A193 B7 1Cr-1/2Mo 4<t≤7 75 69,9 67,2 65,3 63,2 60,9 59,3 57,6 55,4 52,8 49,7 45,8 41,5 36,4
A193 B7 1Cr-1/2Mo 21/2<t≤4 95 88,5 85,1 85,1 80,1 77,1 75,1 73 70,2 66,9 62,9 58 52,5 46,1
A193 B7 1Cr-1/2Mo t≤21/2 105 98 94,1 94,1 88,5 85,3 83 80,6 77,6 73,9 69,5 64,1 58,1 50,9
A193 B16 1Cr-1/2Mo-V 4<t≤7 85 82 79,9 79,9 75,7 73,5 72,3 71 69,6 67,9 65,9 63,6 60,8 57,4
A193 B16 1Cr-1/2Mo-V 21/2<t≤4 95 91,7 89,3 89,3 84,6 82,1 80,8 79,4 77,7 75,9 73,7 71,1 68 64,2
A193 B16 1Cr-1/2Mo-V t≤21/2 105 101,3 98,7 98,7 93,5 90,8 89,3 87,7 85,9 83,9 81,5 78,6 75,2 71
Fl. 51/64
Fl. 52/64
ANEXO 15 - Extrato das tensões admissíveis em função da temperatura dos materiais (B7
x B16 x B8), segundo o ASME-Sec.II-Part D.
Tensão admissível (ksi)
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Fl. 55/64
Tensão térmica no estojo
Fl. 56/64
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Notas:
1- Outra forma de representação dos Esforços sobre a Junta e sobre os Estojos
Fl. 59/64
Em que:
• Km rigidez do conjunto das peças da ligação: par de flanges mais junta;
• Kp rigidez do estojo;
• Fi carga ou força de pré-carregamento ou pretensionamento;
• P carga ou força externa aplicada na ligação;
Fl. 60/64
Sop =Fop/Ar
• S∆t = Tensão de tração devido à diferença de dilatações térmicas entre o estojo e o
flange.
S∆t = F∆t/Ar
Sest = Fm/Ar = Sm
Sop =Fop/Ar
S∆t = F∆t/Ar
Resumindo:
Tração resultante no estojo: Sest
• Se Sop+ S∆t ≤ Sm
Sestojo = Sm≤ Sy
em que Sy = tensão de escoamento do material do estojo na temperatura de
operação.
Sjunta = (Sm)(n.Ar)
Π.G.b
G é o diâmetro médio da junta e b a largura efetiva da junta, d é o diâmetro interno do
flange e b a largura efetiva da junta de vedação, conforme a figura a seguir.
Fl. 61/64
.
d= diâmetro interno
Limites:
o Compressão máxima sobre a junta:
Sjunta < (Sc)esmg em que Sesmg é a tensão de esmagamento da junta na
temperatura de operação
(Sjunta)max = (Sc)esmg = 250 MPa para o caso de junta espiralada de espiras inox
304 e enchimento com grafite flexível.
Fl. 62/64
Sc = (Sm) (n.Ar) > (2.m.p)
(Π.G.b)
Limites:
Sc < (Sc)esmg em que Sesmg é a tensão de esmagamento da junta na temperatura
de operação
Sc > (Sc)min em que (Sc)min é a tensão de compressão mínima de selagem da junta
(conforme ASME VIII 1 Ap. 2) igual a (2.m.p),
em que “m” é um fator de junta do ASME
p é a pressão interna.
Assim:
Sc = {Sm.- (100%-x%)[ S∆t - Sop]}. (n.Ar) < (Sc)esmg
(Π.G.b)
e
Sc = {Sm.- (100%-x%)[ S∆t - Sop]}. (n.Ar) < (2.m.p)
(Π.G.b)
{Sm.- (100%-x%)[ S∆t - Sop]} > (2.m.p). (Π.G.b )
n.Ar
Where:
a = Stud root area in
G = Gasket Stress in psi
I = ID Radius in Inches
n = Number of Studs
o = OD Radius in Inches
p = Pressure in psi
s = Stud Stress in psi
Fl. 63/64
Estabelecimento do valor médio da relação (n.Ar)
Π.G.b
Para determinar o valor médio dessa relação é considerado:
• Flanges de NPS 2 a NPS 14 FR,
• Classes de pressão 150, 300, 600
• Junta espiralada com largura conforme norma ASME B16.20,
• Largura efetiva da junta conforme ASME VIII Div 1 App. II
• Valor médio da relação (n . Ar) = 0,370
Π.G.b
Fl. 64/64