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Redes Alargadas

1 Autores: Alexandre Fonte, Osvaldo Santos, Vasco Soares


Redes alargadas
• Protocolos PPP, HDLC
• Autenticação PAP e CHAP
• Linha telefónica analógica
• Circuitos alugados
• ISDN
• Frame relay
• xDSL
• Cable modem

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Redes alargadas
Introdução

• Redes alargadas
– Os acessos à Internet têm vindo a crescer a forte
ritmo, em número de utilizadores e em tráfego
gerado.
• Redes mais utilizadas para acesso:
– Rede telefónica comutada (PSTN)
– RDIS
– Mais recentemente ADSL e HFC (Hybrid Fibre Coax)
» Tecnologias com maiores débitos.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

• Redes alargadas
– Várias tecnologias e redes de acesso.
• Muitas têm em comum a utilização do protocolo PPP (Point-To-Point-
Protocol) do IETF (Internet Engineering Task Force).

• Diagrama de protocolos no acesso à Internet através de PSTN (Public


Switched Telephone Network):

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

• Redes alargadas
– Protocolo HDLC (High-level Data Link
Control)
• Protocolo síncrono, orientado ao bit.
• De carácter geral para canais full-duplex
(ponto-a-ponto ou multiponto).
• Muito utilizado actualmente.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo HDLC (continuação)


• Protocolos de ligação de dados baseados em HDLC mais usados em
redes públicas e privadas.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC
– Protocolo HDLC (continuação)
• Formato da trama HDLC

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

• Redes alargadas
– Protocolo PPP (Point-To-Point-Protocol)
• Definido no RFC 1661.

• Oferece um método para encapsular datagramas através de linhas série.

• Permite a comunicação ponto-a-ponto entre duas máquinas.

• Permite que as máquinas negoceiem parâmetros para configurar os níveis 2 e 3.

• Situa-se na camada 2 do modelo de referência OSI, estruturado em tramas, apropriado para


funcionar sobre Modems, linhas séries HDLC orientadas a caracter, SONET/SDH e outras camadas
físicas.

• Utilizado em ligações do tipo marcação em linhas telefónicas (dial-up) e na ligação entre routers em
linhas dedicadas.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Funções:
– Controlo do estabelecimento do nível de ligação.
– Multiplexagem de protocolos de rede.
– Configuração de ligação e teste à qualidade da ligação.
– Detecção de erros.
– Negociação de opções para capacidades como endereços do nível de rede e
compressão de dados.

• Não suporta:
– Controlo de fluxo (buffers sobrecarregados perdem pacotes)
– Correcção de erros (por omissão não pede a retransmissão)
– Sequência (assume que os pacotes mantêm a sequência original)

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Constituído por um conjunto de protocolos, e caracterizado por três componentes principais:
– Método de encapsulamento de dados em forma de trama.

– Protocolo de ligação de dados LCP (Link Control Protocol)


» Permite iniciar a ligação, testar a qualidade da linha, negociar opções de configuração
(ex. tipo de protocolo a ser usado nas fases seguintes), e interromper a ligação quando
esta já não for necessária.
» Nível 2.

– Protocolo NCP (Network Control Protocol)


» Faz a multiplexagem de diferentes protocolos de nível superior (camada de rede), (ex.
IP, IPX, Apletalk), sobre a forma de negociação de opções de configuração.
» Nível 3.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC
– Protocolo PPP (continuação)
• Exemplo de fases de acesso à Internet através de um
Modem e protocolo PPP.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Formato de tramas PPP
– Definido no RFC 1662.
– Semelhante ao HDLC.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Campos da trama PPP
– Address
» Tem o valor ‘11111111’ (FFh), o que significa que a trama está orientada
para todas as estações (broadcast).
» Os endereços, do tipo broadcast , devem ser sempre reconhecidos.
» Qualquer formato diferente de endereço deve ser acordado numa fase prévia
de negociação.
» Campos de endereços não reconhecidos devem ser descartadas.

– Control
» Ocupa um octeto.
» Tem o valor ‘00000011’ (03h), correspondente ao o comando UI
(Unnumbered Information) com o bit P/F a zero, identificando a transmissão
de dados em tramas não numeradas.
» Tramas com campos de controlo não reconhecidos devem ser descartadas.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Campos da trama PPP (continuação)
– Protocol
» Ocupa um octeto se for sujeito a compressão, ou dois octetos sem
compressão.
» Tem como função identificar o conteúdo encapsulado no campo Information
do pacote.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC

– Protocolo PPP (continuação)


• Campos da trama PPP (continuação)
– Information
» Constituído por zero ou mais octetos.
» Constituído por dados correspondentes ao protocolo especificado no campo
Protocol.
» Tamanho máximo é determinado pela negociação de opções do pacote LCP,
por omissão 1500 octetos.

– FCS (Frame Check Sequence)


» 16 bits por omissão mas por negociação poderá ocupar 32 bits.
» Campo de controlo calculado com base em todos campos da trama PPP
excepto nos campos Flag e FCS.

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Redes alargadas
Protocolos PPP, HDLC
– Protocolo PPP (continuação)
• Diagrama de fases de PPP

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP
– Protocolo PAP (Password Authentication Protocol)
• Definido no RFC 1334.
• Método de autenticação em que a identificação é feita num sentido e no
sentido de retorno aguarda-se uma única resposta de aceitação ou rejeição.
– Acontece apenas no início do estabelecimento de uma ligação PPP.

• O utilizador identifica-se através de uma combinação


nome_do_utilizador/palavra_chave à entidade autenticadora, e espera que
uma resposta seja devolvida ou a ligação termina.

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP

– Protocolo PAP (continuação)


• Os dados são enviados em texto puro.
• O utilizador tem controlo relativamente a
frequência e ao número de tentativas de
autenticação.

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP
– Protocolo PAP (continuação)
• Formato do pacote PAP

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP

– Protocolo PAP (continuação)


• Formato do pacote PAP
(continuação)
– Authenticate-request
» Utilizado para iniciar o protocolo PAP.
» Enviado repetidamente (nº definido de tentativas ou através de um relógio)
até que seja recebida uma resposta.

– Authenticate-ack
» Confirmação da validade da combinação nome_do_utilizador/palavra_chave
recebido do pacote Authenticate-Request.

– Authenticate-nak
» Rejeição da combinação nome_do_utilizador/palavra_chave recebido do
pacote Authenticate-Request.

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP

– Protocolo CHAP (Challenge Handshake Authentication


Protocol)
• Definido no RFC 1333.
• Protocolo de autenticação usado para a verificação
periódica da identidade do peer remoto pelo método “3-
way handshake”
– No início do estabelecimento da ligação e em qualquer altura depois do link estar estabelecido.

• Método “3-way handshake”:


– Envio de uma mensagem challenge pelo equipamento autenticador ao equipamento remoto,
– Equipamento remoto responde com uma mensagem calculada na base de uma função “one-way hash”.
– A resposta é analisada. Se os valores coincidirem, é enviada uma resposta de confirmação, caso contrário a
termina a ligação.

– Os valores são únicos e secretos, e são apenas do conhecimento da entidade autenticadora e do equipamento
remoto.

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP
– Protocolo CHAP (continuação)
• Método “3-way handshake” (continuação):

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Redes alargadas
Autenticação PAP e CHAP

– Protocolo CHAP (continuação)


• Formato do pacote CHAP

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Redes alargadas
Introdução
• Redes alargadas
– Geralmente são instaladas e exploradas por operadores
públicos ou privados.

– Principais tecnologias de comunicação em área alargada:


• Rede telefónica
• Circuitos alugados
• Multiplexagem plesiócrona
• Transmissão Digital Síncrona
• Tecnologia X.25
• Frame Relay
• Redes Digitais de Serviços Integrados (ISDN)

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Redes alargadas
Linha telefónica analógica
• Redes alargadas (continuação)
– Linha telefónica comutada
• Atractiva devido à sua disponibilidade á escala global.
• A largura de banda reduzida (cerca de 3100 Hz) impõe um débito binário máximo de 56
Kbps.
• Utilização de modems para transmissão de sinais digitais.
• Custo das comunicações em função da duração da comunicação e da distância.

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Redes alargadas
Linha telefónica analógica

• Redes alargadas (continuação)


– Tipos de comutação em redes públicas
• Comutação de circuitos
– Estabelecimento de um circuito privado de transmissão entre o par de utilizadores que pretendem comunicar.
– O circuito é mantido activo enquanto se processa a transmissão da informação.
– Atraso no estabelecimento do circuito privado entre utilizadores.

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Redes alargadas
Linha telefónica analógica

– Tipos de comutação em redes públicas (continuação)


• Comutação de pacotes
– A informação é transmitida em blocos de dados (pacotes) da fonte para o destino.
– Pacotes de vários utilizadores partilham os mesmos meios de distribuição e transmissão.
– Atraso no armazenamento e retransmissão dos pacotes que vão passando pelos diversos comutadores da rede.
– Modo baseado em ligações vs modo não baseado em ligações.

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Redes alargadas
Linha telefónica analógica

• Comutação de pacotes (continuação)


– Modo baseado em ligações
» Estabelecimento de um circuito virtual (lógico) entre as entidades
comunicantes.
» Circuito virtual possibilita: controlo de sequência, de erros e fluxo.
» Circuito virtual libertado aquando do fim da transmissão.
» Garantia de largura de banda.

– Modo não baseado em ligações


» Não existe estabelecimento, manutenção, ou corte de qualquer tipo de
circuito.
» Pacotes contêm a informação de endereçamento necessária e são transmitidos
individualmente da fonte ao destino.
» Trajecto dos pacotes pode variar e a ordem de chegada não é garantida.
» Controlo de sequência, de erros e fluxo é da responsabilidade dos
utilizadores.
» Dá origem a redes mais simples.

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Redes alargadas
Circuitos alugados

• Redes alargadas (continuação)


– Circuitos alugados
• Circuitos estabelecidos permanentemente através da rede
telefónica, entre dois pontos.
– Para utilização reservada por parte dos utilizadores

• Circuitos analógicos a 2 ou 4 fios.

• Vantagens:
– Grande disponibilidade: não está sujeito a congestão;
– Rapidez: no estabelecimento da ligação (não há);
– Melhores características eléctricas: retirados dispositivos de controle que limitam a largura de banda;
– Custo fixo: independente da quantidade do tráfego e do tempo.

• Necessário utilizar modems, limitados na distância e


velocidade.

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Redes alargadas
Circuitos alugados

– Circuitos alugados (continuação)


• Tendência de utilização crescente de
tecnologias de transmissão e comutação
digitais.
– Circuitos digitais alugados.
» Débitos mais elevados do que circuitos analógicos (n x 64 Kbps, até 2 Mbps).
» Baixas taxas de erros.
» Sem limitações de distância.

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Redes alargadas
ISDN
• Redes alargadas (continuação)
– ISDN (RDIS)
• Integrated Services Digital Network (ISDN).
• Rede digital com integração de serviços (RDIS).

• Características:
– Ligações digitais extremo a extremo a 64 Kbps (corresponde à digitalização da
voz), ou taxas superiores por agregação de canais de 64 Kbps;
– Sistema de sinalização suportado por um canal separado (16 ou 64 kbit/s);
– São suportados dois tipos de interfaces:
» Acesso básico – 144 Kbps.
» Acesso primário – 2.048 Mbps.
– Disponibiliza vários tipos de serviços através do mesmo acesso.
» Voz, dados e vídeo.
– Normalizado pelo ITU (I.430, Q.920/Q.921 e Q.930/Q.931).
– Baseado na comutação de circuitos.
– Taxação em função do tempo e distância.

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Redes alargadas
ISDN

– ISDN (continuação)
• Sistema de sinalização
– Diversos tipos de equipamentos a utilizar o mesmo acesso (telefone, computador, terminais, video-telefones,
etc).
– Possibilidade de utilizar vários circuitos dentro da mesma comunicação (chamada multimédia).
– Permite controlar os canais digitais.

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Redes alargadas
ISDN
– ISDN (continuação)
• Interface para acesso básico – 144 Kbps.
– Constituída por:
» 2 canais B (canais portadores) com capacidade para 64 kbit/s (cada).
» 1 canal D (canal de sinalização) de 16 kbit/s.

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Redes alargadas
ISDN

– ISDN (continuação)
• Interface para acesso primário - 2.048 Mbps
– Destinada à ligação de PPCAs e controladores para sistemas de médio-grande porte.

– Constituída por:
» 30 canais B (canais portadores) com capacidade para 64 kbit/s (cada).
» 1 canal D (canal de sinalização) de 64 kbit/s.

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Redes alargadas
ISDN
– ISDN (continuação)
• Acesso básico e acesso primário

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Redes alargadas
Frame relay
• Redes alargadas
– Frame relay
• Comutação de quadros ou de tramas.
• Descrito em várias recomendações da ITU (destacam-se a Q.922 e Q.933).
• Utiliza o LAPF (protocolo de nível 2), que é uma variante do HDLC.

• Consiste numa simplificação da comutação de pacotes X.25.


– X.25
» Base das primeiras redes de comutação de pacotes (Ex. Telepac).
» Débitos de 1200 bps a 64 Kbps.
» Baixo desempenho, custos elevados.

• Tecnologia com grande aceitação, tendo substituído o X.25.

• Disponibiliza débitos de n x 64 Kbps, em circuitos virtuais comutados ou permanentes.

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Redes alargadas
Frame relay
– Frame relay (continuação)
• Possibilita a garantia de débito mínimo.
– Committed Information Rate (CIR).

• Esta tecnologia abrange as camadas 1 e 2 do modelo OSI.

• Reduz ao mínimo as funções executadas nos comutadores.


– Não têm a responsabilidade de garantir a comunicação fiável.
– Implementam mecanismos simples de controlo de fluxo e de congestão.
– Objectivo: a rede pode processar as unidades de dados o mais rapidamente
possível.

• Cabe aos sistemas terminais o processamento mais pesado (controlo de sequência, de


erros e de fluxo).

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Redes alargadas
Frame relay

– Frame relay (continuação)

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Redes alargadas
Frame relay

– Frame relay (continuação)


• Permite o suporte de ligações virtuais (DLCI –
Data Link Connection Identifier).
• Princípios da política de controlo de congestão:
– Estabelecimento de um contrato de débito utilizador-rede onde é especificado o CIR.
– Observância do contrato por parte dos utilizadores (mecanismos auto-disciplina)
– Verificação do contrato por parte da rede (mecanismos de controlo de admissão e
policiamento).

• A rede controla o fluxo de dados em cada ligação


virtual.
– Permite picos temporários de fluxo até um certo valor (definido no contrato)
» Acima de um dado valor os quadros são eliminados.

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Redes alargadas
Frame relay
– Frame relay (continuação)
• Tem a capacidade de indicar o estado de congestão aos
terminais envolvidos na comunicação (responsáveis por
reduzir o tráfego que estão a injectar).

• Custo fixo.

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Redes alargadas
Frame relay

– Frame relay (continuação)

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X DSL – Digital Subscriber Line

• A electrónica complexa é mais barata que o


custo de instalação de novos cabos (cobre ou
fibra óptica)

Versus

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Redes alargadas
xDSL
• Tecnologias de acesso
– xDSL (Digital Subscriber Line)
• Tecnologia de rede de acesso de banda larga que permite o acesso à Internet e a redes
remotas em banda larga.

• Tecnologia avançada de transmissão analógica.


– Permite transportar informação a altas velocidades, através de pares telefónicos
comuns, recorrendo a sistemas de modulação/desmodulação complexos.

• Débitos até 55 Mbps, distâncias até 6 km.

• Suporte de voz e dados.

• Normalmente os débitos são assimétricos (velocidade de download != upload).

• O “x” utiliza-se para diferenciar os tipos de serviços e/ou tecnologias DSL:


– HDSL, ADSL, SDSL, RADSL, VDSL, …

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Redes alargadas
xDSL

– xDSL (continuação)

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Redes alargadas
xDSL

– xDSL (continuação)

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Redes alargadas
xDSL
– xDSL (continuação)
• Família xDSL

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (Digital Subscriber Line)


• Porquê o DSL?
– Utilizadores finais requerem maior largura de banda e maior facilidade de acesso a novos
serviços.
– Novas aplicações.
– Re-utilização eficiente da infra-estrutura de cobre já existente.
– Resposta ao débito das linhas de longa distância.

• Vantagens do DSL
– Tecnologia que permite explorar recursos físicos já instalados.
– Acesso de banda larga.
– Serviço telefónico tradicional independente do serviço de dados.
– Ligação de dados permanente.
– Acesso dedicado.
– Ligação de elevada robustez.
– Ligação segura à Internet.

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (Digital Subscriber Line)


• ADSL – Asymmetric Digital Subscriber
Line
– Tecnologia assimétrica (taxas de transmissão e recepção de dados diferentes).
– Utilização em simultâneo sobre a mesma linha de serviço telefónico
– Transmissão de dados a alta velocidade.

– Aplicações típicas:
» Acesso Internet/Intranet
» Video on Demand
» Acesso remoto a LANs

– Cria três canais de informação separados:


» Canal downstream de alta velocidade (1,5 a 6,1 Mbps);
» Canal duplex de média velocidade (16 a 640 Kbps);
» Canal para serviços telefónicos básicos (separado do modem digital por
filtros).

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (Digital Subscriber Line)


• ADSL (continuação)
– Taxas de transferência downstream dependentes de vários factores:
» Comprimentos das linhas;
» Secção das linhas;
» Presença de bridged taps;
» Crosstalk.

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As várias versões de ADSL

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (Digital Subscriber Line)


• ADSL (continuação)
– Como funciona o ADSL

A – O modem ADSL liga-se a uma linha


telefónica analógica.

B – O splitter divide a linha telefónica em


duas bandas: uma para voz e outra
para dados.

C – O separador de canais divide o canal


de dados em dois: um canal de banda
larga para downstream e outro mais
estreito para upstream.

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Redes alargadas
xDSL

• ADSL (continuação)
– Como funciona o ADSL (continuação)

A – Do lado do operador existe outro


modem ADSL. O splitter separa as
chamadas de voz dos dados.
B – Serviço telefónico: as chamadas de voz
são encaminhadas para a rede
telefónica comutada.
C – Dados: os dados são multiplexados no
DSLAM*. O DSLAM multiplexa muitas
linhas ADSL numa única ligação de
alta velocidade ATM.
D – No retorno, os dados da Internet são
encaminhados através do DSLAM
e do modem do operador, até
chegarem ao assinante. *Digital Subscriber Line Access Multiplexer
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Redes alargadas
xDSL

– DSL (continuação)
• HDSL – High-Speed Digital Subscriber
Line
– Transmissão de 1.544 a 2.48 Mbps, sobre linhas telefónicas, até 3,6 km de
comprimento.
– Operação simétrica e full-duplex.
– Utiliza dois pares de cobre.

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (continuação)
• VDSL – Very High-Speed Digital
Subscriber Line
– Prolongamento dos sistemas ADSL no sentido do aumento dos débitos de linha.
– Um único par de cobre.
– Suporte de serviço telefónico (POTS) ou RDIS.
– Débitos até 50 Mbps em distâncias de 300 m a 1,3 km (consoante o débito).

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Redes alargadas
xDSL

– DSL (continuação)
• VDSL2 – Very High-Speed Digital
Subscriber Line2
– Evolução do VDSL
– Um único par de cobre.
– Débitos de 250 Mbps na origem
– Débitos de 100 Mbps a 500 metros do DSLAM
– Débitos de 50 Mbps a 1 Km do DSLAM
– Débitos de 4 Mbps a 4 Km do DSLAM

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Redes alargadas
Cable modem
• Tecnologias de acesso
– Cable modem
• Redes de distribuição de televisão por cabo.
– Grande largura de banda.
– Vasto mercado de utilizadores.

• Débitos superiores ás tecnologias concorrentes tradicionais (ISDN).


• Podem atingir débitos dos 500 Kbps até aos 10 Mbps.
– Débitos simétricos ou assimétricos.

• Permite a utilização simultânea de serviços TV e Internet.

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Redes alargadas
Cable modem
– Cable modem (continuação)
• Desvantagens:
– Partilha largura de banda (Ex. em edifícios)
– Segurança (alguns fabricantes apresentam soluções de criptografia)

TV
C. Modem Rede Cabo Gateway Internet

PC
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Redes alargadas
HFC

– HFC (Hybrid Fibre Coax)

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Redes alargadas

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Configuração de Routers Cisco para Ligações Frame Relay

• Exemplo de configuração de uma ligação Frame Relay


Interface Serial 0
IP Sub-interface 0.1 192.168.39.41
Dlci 17
Interface Ethernet Interface Serial 0
IP 172.15.25.1 255.255.255.0 IP Sub-interface 0.1 192.168.39.40

Router Remoto Router da Central

Frame Relay
E the rn et

dlci = Data Link Connection Identifier

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Configuração de Routers Cisco para Ligações
Frame Relay
Passo1: Configuração da Interface Ethernet Passo2: Configuração da Interface Serial
(config)# interface Serial0
#enable
(config-if)# encapsulation frame-relay
#configure terminal
(config)# interface Ethernet0 (config-if)# no shutdown
(config-if)# ip address 172.16.25.1 255.255.255.0 (config-if)# interface Serial0.1 point-to-point
(config-if)# no shutdown (config-if)# ip address 192.168.39.41 255.255.255.0
(config-if)# frame-relay interface-dlci 17
(config-if)# exit (config-if)# no shutdown
(config-if)# exit
Passo3: Configuração do encaminhamento Passo4: Verificação da configuração
(config)# router eigrp 202 # show interfaces serial0
(config-router)# network 192.168.39.0 Serial0 is up, line protocol is up
(config-router)# network 172.16.25.0 .....
(config-router)# ip classless #show frame-relay map
(config-router)# exit Serial0.1 (up): point-to-point dlci, dlci 17,...
OU Satus defined, active

(config)# ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.38.40 #ping 192.168.38.40


(config)# ip route 192.168.38.40 255.255.255.255 serial0 ...
Sending 5, 100 byte ICMP Echos to 192.168.38.40
(config)# ip classless
!!!!!
(config# exit Sucess rate is 100 percent (5/5)

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Configuração de Routers Cisco para
Ligações RDIS
• Exemplo de configuração de uma ligação RDIS, dial-
up Interface ISDN
IP da Ethernet (solução + económica) Interface ISDN
Host: 1600 IP 192.168.37.40

Router Remoto Router da Central

RDIS
Ethernet

Interface Ethernet Nome Utilizador: HQ


IP 172.15.25.42 255.255.255.0 Telefone: 5552053
PPP password: guess
Autenticação por protocolo Chap

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Configuração de Routers Cisco para
Ligações RDIS
Passo1: Configuração tipo de comutação Passo2: Configuração da Interface Ethernet
e login e password para acesso remoto
#enable (config)# interface Ethernet0
#configure terminal (config-if)# ip address 172.16.25.42 255.255.255.0
(config)# isdn switch-type basic-5ess
(config)# hostname 1600 (config-if)# no shutdown
(config)# username HQ password (config-if)# exit

Passo3: Configuração da Interface ISDN (D+2B) Passo5: Configuração do encaminhamento

(config)# interface BRI0


(config-if)# set spid1 555987601 (config)# ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.37.40
“ID’s dos canais B” (config)# ip route 192.168.37.40 255.255.255.255 BRI0
(config-if)# set spid2 555987602
(config-if)# ip unnumbered Ethernet0 “usa o mesmo endereço da ethernet0”
(config-if)# dialer map ip 192.168.37.40 name HQ 5552053 “dialer map <protocolo> <endereço do proximo salto>
(config-if)# encapsulation ppp name <nome utilizador> <nº contacto>”
(config-if)# ppp authentication chap
(config-if)# No shutdown
(config-if)# exit O comando dialer map
serve para fazer a chamada.

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