Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTROLE DE PROCESSOS
1 - HISTÓRICO
- Nos anos 40 até o início dos anos 50 o método do lugar das raízes para projeto de
sistemas de controle foi completamente desenvolvido.
- Em virtude dos processos modernos com muitas entradas e saídas tornarem-se mais e
mais complexos, a descrição de um sistema de controle moderno exige um grande
número de equações. A teoria de controle clássica, que trata apenas sistemas de
entrada-simples-saída-simples ( SISO: " SINGLE INPUT-SINGLE OUTPUT "), é
muito impotente para sistemas de múltiplas - entradas-múltiplas-saídas (MIMO:
"MULTIPLE INPUT MULTIPLE OUTPUT"). Desde 1960, aproximadamente, a
teoria de controle moderna tem sido desenvolvida para competir com a complexidade
crescente de processos modernos e requisitos rigorosos e estreitos em precisão, peso e
custo.
2) atendimento de especificações.
-sensores;
5 - FERRAMENTAS BÁSICAS
-Transformadas de Laplace;
-Linearização de funções a uma ou mais variáveis;
-Funções de transferência
-Diagramas de blocos e sua álgebra;
TRANSFORMADAS DE LAPLACE
DEFINIÇÃO
Considerando uma função f(t), a sua Transformada de Laplace L[f(t)] = F(s) é definida
como o seguinte:
∞
FUNÇÕES TRANSLADADAS
a)f(t + t0) =>L[f(t + a)]= es.a.F(s)
f f
f(t) F(s)
A A
s
A.t A
s2
tn n!
s n+1
e- a.t 1
s+a
t n.e - a.t n!
(s + a) n+1
sen(w.t) w
s + w2
2
cos(w.t) s
s + w2
2
senh(w.t) w
s − w2
2
cosh(w.t) s
s − w2
2
e - a.t.sen(w.t) w
(s + a) 2 + w 2
e - a.t.cos(w.t) s+a
(s + a) 2 + w 2
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 5
e − a.t − e − b.t 1
b−a (s + a).(s + b)
1 − e− t/ a 1
s.(as + 1)
TRANSFORMADAS DE LAPLACE DE DERIVADAS
d ( n ) f ( t)
L[ ] = s nF(s) − s n −1. f (0) − s n− 2 . f '(0)−...........− s. f (n− 2) ( 0) − f (n−1) ( 0)
dt
TRANSFORMADAS DE LAPLACE DE INTEGRAIS
t
F(s)
L[ ∫ f ( t). dt] =
0
s
TEOREMA DO VALOR FINAL
lim t→∞ f ( t) = lim s→0 s.F(s)
TEOREMA DO VALOR INICIAL
lim t→0 f ( t) = lim s→∞ s.F(s)
TRANSFORMADAS INVERSAS
s2 − s − 6 s2 − s − 6 A B C
X( s ) = = = + +
s − 2. s − s + 2 (s − 1).(s − 2).(s + 1) s − 1 s + 1 s − 2
3 2
s 2 − 2s + 2 A B C
Y( s ) = = + +
(s + 1) 3
(s + 1) (s + 1)
1 2
(s + 1) 3
s 2 − 2s + 2 ≡ A.(s + 1) 2 + B.(s + 1) + C ≡ A. s 2 + (2. A + B). s + A + B + C
A = 1
2. A + B = −2
A + B + C = 2
B = −4; C = 5
1 4 5
y( t) = L−1 [ ] − L−1 [ ] + L−1 [ ] = e − t − 4. t . e − t + 2,5. t 2 . e − t
s +1 (s + 1) 2
(s + 1) 3
PÓLOS COMPLEXOS
s +1 A. s + B s +1 s +1 s + 2 −1
Z(s) = = 2 = 2 = = =
s + 4. s + 5 s + 4. s + 5 s + 4. s + 5 (s + 2) + 1 (s + 2) 2 + 1
2 2
s+2 1
= −
(s + 2) + 1 (s + 2) 2 + 1
2
s + 1 ≡ A. s + B
A = 1;B = 1
π
z( t) = e −2.t .cos t − e −2.t .sen t = e −2.t . 2.sen( t − )
4
obs.: os casos vistos acima são aplicados quando a ordem do polinômio no numerador
for menor que a ordem do denominador. Caso a ordem do numerador seja maior ou
igual que a do denominador, será necessário proceder à deflação.
LINEARIZAÇÃO DE FUNÇÕES
dx
= f ( x)
dt
df x − x 0 d2 f ( x − x 0 ) dn f ( x − x 0 ) n
2
f ( x) = f ( x 0 ) + . + 2 . +......+ n . +.......+
dx x0 1! dx x0 2! dx x0 n!
df
f ( x) ≈ f ( x 0 ) + ( x − x 0 )
dx x 0
d2 f ( x − x 0 ) 2
E= 2 .
dx x 0 2!
E = erro
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 7
VARIÁVEIS DE DESVIO
dx s
= 0 = f( xs )
dt
dx df
= f( xs ) + ( x − xs )
dt dx xs
d( x − x s ) df
= ( x − xs )
dt dx x
s
dx * df
= . x*
dt dx xs
dx
= f ( x, y)
dt
df df
f ( x, y) ≈ f ( x 0 , y 0 ) + .( x − x 0 ) + .( y − y 0 )
dx x0 ,y0 dy x 0 ,y 0
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
t
dx
3. + 2. x + 4. ∫ x. dt = y( t)
dt 0
Aplicando Laplace
X(s)
3. s. X(s) + 2. X(s) + 4. = Y(s)
s
4
(3. s + 2 + ). X(s) = Y(s)
s
X(s) s
= = G(s)
Y(s) 3. s + 2. s + 4
2
FORMAS DE EXCITAÇÃO
2
Y( s ) =
s
Assim, a resposta a esta excitação, x(t), será dada como sendo:
2
2. s 2 3
X( s ) = = = =
s.(3. s + 2. s + 4) 3. s + 2. s + 4
2 2
2 4
s + .s +
2
3 3
2 2 11
3 3 2 9 9
= = 2
= . . 2
2 1 1 4 1 11 3 11 1 11
s2 + .s + − +
3 9 9 3 s + 3 + 9 s + +
3 9
11
= 2 . 9 . e 3 .sen 11 . t
−t
−1 2 9 9
x( t) = L . .
3 11 1
2
11 3 11 3
s + +
3 9
2
−t
11
x( t) = . e 3 .sen . t
11 3
0.4000
0.3000
0.2000
x(t) 0.1000
0.0000
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0
-0.1000
-0.2000
t
b)RAMPA: quando a excitação é uma reta que passa pela origem do tipo y = At
tendo, assim, uma forma de rampa. Para o exemplo de estudo, vamos supor que a
excitação, agora, seja uma rampa dada por:
y( t) = 2. t
Logo
2
Y( s ) = 2
s
2
s 2 2 3 A B. s + C
X( s ) = . 2 = = = +
3. s + 2. s + 4 s
2
s.(3. s + 2. s + 4)
2
2 4 s 2 4
s.(s 2 + . s + ) s2 + .s +
3 3 3 3
2 2 4 2 4
≡ A. s 2 + . s + + B. s 2 + C. s = ( A + B). s 2 + ( . A + C). s + . A
3 3 3 3 3
2 4 1
= . A; A =
3 3 2
1 2 1
A = −B;B = − ; C = − . A; C = −
2 3 3
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 10
1 1 1 1 1 . s + 1 + 1 − 1 1 1 s + 1 + 1
.s +
A B. s + C 2 2 3 2 2 3 3 6 2 2 3 6
X( s ) = + = − = − 2
= − 2
=
s 2 4 s 2 4 s 1 11 s 1 11
s + .s +
2
s + .s +
2
s + + s + +
3 3 3 3 3 9 3 9
1 1 1 1 9 11
. s + . .
2 2 3 6 11 9
= − 2
− 2
s 1 11 1 11
s + + s + +
3 9 3 9
1 1 1 9 11
1 . s + .
−1 2 .
−1 2 3 −1 6 11 9
x( t) = L − L −L
1
2
11 1
2
11
s
s + + s + +
3 9 3 9
1 1 3
−t
11 1 −3t 1 11
x( t) = − . e .cos . t − . e . .sen . t
2 2 3 2 11 3
1 11
−t
3
x( t) = . 1 − e 3 .2. sen . t + 1278
, .
2 11 3
1 3 3
−t
11
x( t) = − . e .sen . t + 1278
,
2 11 3
0.7000
0.6000
0.5000
0.4000
x(t)
0.3000
0.2000
0.1000
0.0000
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0
t
y( t) = 2.sen( t)
Logo
2
Y( s ) =
s +1
2
Então
2. s
X( s ) =
(3. s + 2. s + 4).(s 2 + 1)
2
2
.s
3 A. s + B C. s + D
X( s ) = = + 2
2 2 4 2
( ) 2 2
s + .s + . s + 1 s + .s +
4 s +1 ( )
3 3 3 3
4
2
3
( ) 2
. s ≡ ( A. s + B). s 2 + 1 + (C. s + D). s 2 + . s + =
3 3
2 2 4 4
= A. s 3 + B. s 2 + A. s + B + C. s 3 + D. s 2 + . C. s 2 + .D. s + . C. s + .D =
3 3 3 3
2 2 4 4
= s 3 .( A + C) + s 2 . B + D + . C + s. A + .D + . C + B + .D
3 3 3 3
−2
A + C = 0 A = 5
B + D + 2 . C = 0 B = −16
3
15
2 4 2 ⇔
A + .D + . C = 2
3 3 3 C=
5
4
4
B + .D = 0 D =
3
5
2 4 2 16
.s .s +
A. s + B C. s + D
X( s ) = + 2 = 52 + 25 − 5 15 =
2 2
s + .s +
4 s +1 ( s +1 ) (
s +1 1) (
s + +
2
)
11
3 3 3 9
2 4 2 1 14 9 11
.s . s + . .
5 5 5 3 15 11 9
= 2 + 2 − −
(
s +1 ) (
s +1 1
s + +
2
) 11 1
s + +
2
11
3 9 3 9
2 1 14 9 11
2 4 . s + . .
5 . s −1 5 −1 5
−1 3 −1 15 11 9
x( t) = L 2 +L 2 −L −L
(
s +1 ) s +1 (
)
s +
1
2
+
11
s +
1
2
+
11
3 9 3 9
2 4 2
−t
11 14
−t
11
x( t) = cos t + .sen t − . e 3 .cos . t − . e 3 .sen . t =
5 5 5 3 5. 11 3
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 12
2 4 2
−t
11 14
−t
11
x( t) = cos t + .sen t − . e 3 .cos . t − . e 3 .sen . t =
5 5 5 3 5. 11 3
2
−t
2 3 60 11
x( t) = . 5.sen( t + 0,46365 ) − . e . . sen . t + 0,44247
5 5 11 3
11
−t
x( t) = 0,894543.sen( t + 0,46365 ) − 0,93420. e .sen 3
. t + 0,44247
3
DIAGRAMAS DE BLOCOS
G(s)
Y(s) X(s)
G21
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 13
G12
G22 + +
Y2(s) X 2(s)
MOVER UM PONTO DE x1 + e x3 x1 + x3
SOMA PARA DEPOIS DE G G
UM BLOCO +/- x2 +/- G x2
MOVER UM PONTO DE x1 G + x3 x1 + G x3
SOMA PARA ANTES DE
UM BLOCO +/- x2 +/- 1/G x2
MOVER UM PONTO DE x1 x2 x1 G x2
G
TOMADA PARA ANTES G x2
DE UM BLOCO x2
MOVER UM PONTO DE x1 x2 x1 x2
G G
TOMADA PARA DEPOIS x1 1/G x2
DE UM BLOCO x1
ELIMINAR UMA MALHA x1 + G x2 x1 G/(1-+G.H) x 2
DE RETROAÇÃO +/-
H
6 - ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 14
CONTROLE EM “FEEDBACK”
Mede a variável de importância direta após que uma perturbação tenha efeito
sobre ela. Esta forma de controle age após o efeito.
ysp + e c elemento x y
controlador final processo
de controle
-
ym elemento
sensor de medida
Mede o valor da saída utilizando o sensor apropriado. Compara o valor
indicado ym com o ponto de ajuste, ysp. O valor de desvio e é processado pelo
controlador, através de uma dinâmica específica (proporcional, integral,derivativa e/ou
uma composição destas três), mudando o valor da variável x através da ação de
controle sobre o elemento final, visando minimizar o desvio e.
Mais detalhes, desta forma de controle, serão vistas mais adiante, no decorrer
do texto.
CONTROLE EM “FEEDFORWARD”
controlador
EXEMPLO: CSTR
CONTROLADOR
FEEDFORWARD
AT TT
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 15
REAGENTE
MEIO REACIONAL
REFRIGERANTE
PRODUTOS
CONTROLE EM CASCATA
+ controlador + controlador
+ +
processo processo
primário secundário 2 1
- - + +
sensor
sensor
EXEMPLOS
TC TT
TC TT
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 16
refrigerante
CONTROLE RAZÃO
FT
CONTROLE EM “SPLIT-RANGE”
PT
REATOR
válvula válvula
INFERENCIAL
var.manipulada + saída controlada
Gp1
+
+ medida secundária
Gp2
+
Gd1 Gd2
perturbação não-medida
CONTROLE EM “OVERRIDE”
Operação que limita o processo em níveis de operação alto ou baixo para evitar
danos em equipamentos, através de ações de liga-desliga.
ALARMES E INTERTRAVAMENTOS
ARMAZENADORES 1 dF
INDUTIVOS MOLA TRANSLACIONAL v 21 =
K dt
1 dT
MOLA TORCIONAL ω 21 =
K dt
dQ
INÉRCIA FLUIDA P21 = I
dt
dv
CAPACITOR ELÉTRICO i = C 21
dt
dv
MASSA TRANSLACIONAL F=M
dt
ARMAZENADORES dω
CAPACITIVOS MASSA TORCIONAL T=J
dt
dP21
CAPACITOR FLUIDICO Q = Cf
dt
dθ
CAPACITOR TÉRMICO q = Ct
dt
1
RESISTOR ELÉTRICO i = v 21
R
AMORTECEDOR F = fv 21
TRANSLACIONAL
DISSIPADORES DE AMORTECEDOR T = fω 21
ENERGIA TORCIONAL
1
RESISTOR FLUIDICO Q= P21
Rr
1
RESISTOR TÉRMICO q= θ 21
Rt
EXEMPLOS
iR iL iC
r(t)
balanço:
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 20
t
v( t) 1 d. v( t)
r( t) = + . ∫ v( t). dt + C.
R L 0 dt
M
r(t)= excitação
t
dv( t)
r( t) = f. v( t) + K. ∫ v( t). dt + M.
0
dt
ANALOGIAS
r(t) C
t
1 di( t)
r( t) = R. i( t) + . ∫ i( t). dt + L.
C 0 dt
MAIS EXEMPLOS
dθ d2 θ
τ E = Kθ + f. + J. 2
dt dt
J τE
K
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 21
f
XXX XXXX
τΕ
K1 K2
XXXX XXXX
f1 f2
DISCO 2
dθ 2 d2 θ 2
τ E = K 2 .(θ 2 − θ 1 ) + f2 . + J2 . 2
dt dt
DISCO 1
dθ 1 d2 θ
K 2 .(θ 2 − θ 1 ) = K 1. θ 1 + f1. + J1. 21 f
dt dt
OUTRO EXEMPLO:
K1 J
K2
M M
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 22
d2. x
Fe ( t) + M. g = M. 2 + K 2 ( x − R. θ)
d. t
dθ d2 θ
R.K 2 ( x − R. θ) = K 1θ + f. + J. 2
dt dt
Fe(t)
FI , TI
ρ, ΑΤ, Α, cp, U
FO , TO
h
FR, TR FO =
R
d(ρ. A.h)
= ρFI − ρ.FO
dt
dE
.
= =
[
d.H d ρ. A.h.cp .(TO − TREF ) ]
= ρ.FI .cp.(TI − TREF ) − ρ.FO.cp .(TO − TREF ) + U. A T .(TR − TO )
dt dt dt
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 23
Um sistema de primeira ordem é aquele cuja saída y(t) (p.ex.), é modelada por
uma equação diferencial de primeira ordem. Assim, no caso de um sistema linear ou
linearizado dado por
dy
a1 . + a 0 . y = b. f ( t).
dt
Onde f(t) é a entrada do sistema. Se a0 ≠ 0 , então a equação anterior fica
a1 dy b
. +y= . f ( t)
a 0 dt a0
Definindo
a1
= τp
a0
b
= Kp
a0
dy
τp. + y = K p . f ( t)
dt
τp é conhecido como a constante de tempo do processo e Kp é chamado o ganho em
estado-estacionário ou ganho estático ou simplesmente ganho do processo. Seu
significado físico ficará mais claro, a seguir.
Y( s ) Kp
G(s) = =
F(s) τ p . s + 1
Se a0 = 0, então
dy b
= . f ( t) = K p . f ( t)
#
dt a1
#
Y( s ) K p
G(s) = =
F(s) s
Neste caso, o processo é chamado de PURAMENTE CAPACITIVO OU DE
CAPACITÂNCIA PURA.
EXEMPLOS
ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS
FI
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 24
FO
Por este motivo é que foi definido que F0 = h/R, sendo R uma resistência ao
escoamento.
d(ρ. A.h) h dh h
= ρ.FI − ρ. = A. = FI −
dt R dt R
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 25
hEE
0 = FIEE −
R
hEE
FIEE =
R
Veremos que estas variáveis de desvio que, na realidade, nada mais são do que
uma simples mudança de variável, pois assim F#(0) = 0 e h#(0) = 0 no estado
estacionário que é a nossa condição inicial. Fazendo uma simples diferença entre o
balanço de massa em qualquer instante e o balanço de massa no estado estacionário.
dh h h
A − 0 = FI − FIEE − + EE
dt R R
dhEE
=0
dt
d(h − hEE ) h − hEE
A. = FI − FIEE −
dt R
# #
dh h
A. = F# −
dt R
T
M
TR
dT
V. ρ. c p . = U. A T .( TR − T)
dt
no estado estacionario
0 = U. A T .( TREE − TEE )
dT #
V. ρ. c p . = U. A T .( TR − T # )
#
dt
T # (s) 1 Vρ. c p
G(s) = # = ; τp =
TR (s) τ p . s + 1 U. A T
h
FO
Assim
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 27
dh
A. = FI − FO
dt
no estado estacionario
0 = FIEE − FO
dh #
= FI
#
A
dt
1
#
H ( s) A
G(s) = # =
F (s) s
Y( s ) KP
G(s) = =
F(s) τ P . s + 1
KP K K .τ
Y( s ) = = P − P P
s.( τ P . s + 1) s τP . s + 1
−t
τP
y( t) = K P .(1 − e )
−t
y( t)
= (1 − e τP )
KP
Um sistema de segunda ordem é aquela resposta y(t) que é descrita por uma
equação diferencial de segunda ordem.
d2 y dy
a2 . 2
+ a1 . + a 0 . y = b. f ( t)
dt dt
a0 ≠ 0
d2 y dy
τ2. 2
+ 2τζ + y = K P . f ( t)
dt dt
a a b
τ2 = 2 2τζ = 1 KP =
a0 a0 a0
τ = periodo natural de oscilacao do sistema
ζ = fator de amortecimento
K P = ganho em estado - estacionario do sistema
Y(s) KP KP
G(s) = = 2 2 = 2
F(s) τ . s + 2. ζ. τ. s + 1 s + 2. ζ. ω. s + ω 2
KP
Y( s ) =
s.( τ . s + 2.ζ. τ. s + 1)
2 2
τ 2 . s 2 + 2. ζ. τ. s + 1 = 0
ζ ζ2 − 1 ζ ζ2 − 1
p1 = − + p2 = − −
τ τ τ τ
KP
Y( s ) = τ2
s.(s − p1 ).(s + p 2 )
− ζ.t
t
( t
τ)
y( t) = K P . 1 − e τ . cosh ζ 2 − 1 . +
ζ
ζ2 − 1
( )
.senh ζ 2 − 1 .
τ
CASO A
amort. = 1,5
amort. = 2,0
1
amort. = 5,0
0.9
0.8
0.7
0.6
y(t)/Kp
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
t/τ
t τ
−t
y( t) = K P 1 − 1 + . e
τ
CASO B
0.8
0.6
y(t)/Kp
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t/τ
1
− ζ.t
y( t) = K P 1 − . e τ .sen(ω. t + φ)
1− ζ 2
onde
1− ζ 2
ω=
τ
1− ζ 2
φ = tan
−1
ζ
CASO C
1.8
1.6
1.4
amort.=0,9
1.2
1 amort.=0,6
y(t)/Kp
0.8 amort.=0,3
0.6 amort. = 0,1
0.4
0.2
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39
t/τ
Das curvas das respostas mostradas no gráfico acima nós podemos observar o
seguinte:
0.7000
0.6000
A
0.5000
C + - 5%
0.4000
x(t)
0.3000 T
B
0.2000
0.1000
0.0000
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0
t
CAPACITÂNCIAS NÃO-INTERATIVAS
F
TANQUE 1
R1 F1
TANQUE 2
R2 F2
# #
dh1 h
TANQUE 1: A.1 = F# − 1
dt R1
# # #
dh 2 h h
TANQUE 2: A 2 = 1 − 2
dt R1 R 2
#
H1 (s) R1
= (funcao de transferencia para o tanque 1)
F (s) R1. A 1. s + 1
#
R2
#
H2 (s) R1
= (funcao de transferencia para o tanque 2)
H1 (s) R 2 . A 2 . s + 1
#
#
H2 (s) R2 KP
= = 2 2 (global)
F (s) (R1. A 1. s + 1).(R 2 . A 2 . s + 1)
#
τ . s + 2. ζ. τ. s + 1
τ 2 = R1. A 1.R 2 . A 2 2. ζ. τ = R1. A 1 + R 2 . A 2 K P = R2
CAPACITÂNCIAS INTERATIVAS
F
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 35
R1 F1 R2 F2
h1 − h 2
# #
F1 =
#
R1
#
h
= 2
#
F2
R2
dh1
#
h1 − h 2
# #
1
A . = F #
−
dt R1
A . dh 2 = h1 − h 2 − h 2
# # # #
2 dt
R1 R2
dh1
#
+ h1 − h 2 = R1.F #
# #
A 1.R1.
dt
A .R . dh 2 + 1 + R 2 .h # − R 2 .h # = 0
#
2 2 dt R1
2
R1
1
R2
A 2 .R 2 . s + 1 +
#
H1 (s) R1
#
=
H2 (s) R2
R1
#
H2 (s) R2 KP
= = 2 2
F (s) A 1.R1. A 2 .R 2 . s + ( A 1.R1 + A 2 .R 2 + A 1.R 2 ). s + 1 τ . s + 2.ζ. τ. s + 1
# 2
p1 p2 tanque
plano p1 = p2
h
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 36
g 8. µ.L. A dh ρ. A.L d2 h
p1. A 1 − p 2 . A 2 − ρ. . A 2 .2.h − 2 . = .
gc R . gc dt gc dt 2
A1 = A 2 = A
2. ρ. g. A 8. µ.L. A dh ρ. A.L d2h
∆p. A − .h − 2 . = .
gc R . gc dt gc dt 2
L d2h 4. µ.L dh g
. 2 + . + h = c . ∆p
2. g dt ρ. g.R dt
2
2. ρ. g
H(s) K
G(s) = = 2 2 P
∆P(s) τ . s + 2. ζ. τ + 1
isolamento rígido
placas do capacitor
L
p2
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 37
p1
diafragma isolador
sensor (diafragma)
A
A1=A2=A
A.L. ρ d2 x f dx A
. 2 + . + x = .p1
K. gc dt K dt K
X(s) KP
= 2 2
P1 (s) τ . s + 2.ζ. τ. s + 1
VÁLVULA PNEUMÁTICA
P
diafragma
mola
CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 38
haste
obturador
escoamento
dx M d2 x
p. A − K. x − f. = .
dt gc dt 2
M d2 x f dx A
. 2 + . + x = .p
K. gc dt K dt K
X(s) KP
G(s) = = 2 2
P(s) τ . s + 2. ζ. τ. s + 1
SENSORES DE TEMPERATURA
T(processo) parede do
termopar
T m (sensor) Tm
filme ext.
No sistema de duas capacitâncias (em série) nós temos uma maior resistência
térmica no lado externo e no lado interno da sonda. Como vimos para o caso de dois
tanques de armazenagem de líquidos não-interativos, aqui também teremos uma
dinâmica de segunda ordem.
dTint
τ 1. = ( T − Tint )
dt
dT
τ 2 . m = ( Tint − Tm )
dt
Tint (s) 1
=
T( s ) τ 1. s + 1
Tm ( s) 1
=
Tint (s) τ2.s + 1
Tm ( s) 1 1
= = 2 2
T( s ) (τ1. s + 1).( τ 2 . s + 1) τ . s + 2.ζ. τ. s + 1
Para todos os sistemas examinados até aqui, nenhum deles exibiu um tempo
“morto” (atraso) entre uma entrada e uma saída, isto é, quando uma mudança na
entrada teve lugar na entrada , seu efeito foi instantaneamente observado na resposta.
Na realidade, isto não acontece na grande maioria dos sistemas físicos ; quase sempre
haverá algum tipo de defasagem entre a entrada e a saída.
K P . e t d .s
G(s) =
τ. s + 1
K P . e td .s
G(s) = 2 2
τ . s + 2.ζ. τ. s + 1
K2
entrada s + saída
K1 -
τ. s + 1 tempo
bm . s m + bm −1. s m −1 +......+b1. s + b 0
G(s) =
an . s n + an −1. s n −1 +......+ a1. s + a 0