Você está na página 1de 3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ


CAMPUS TUCURUÍ
CURSO DE EDIFICAÇÕES

JOÃO PEDRO SOUSA CAVALCANTE


LUIZ EDUARDO BARBOSA FRANÇA
MARIA TEREZA ASSUNÇÃO SANTOS
VITÓRIA EMANUELLY PINTO CORRÊA

RESENHA: AUGUSTO DOS ANJOS

TUCURUÍ
2019
JOÃO PEDRO SOUSA CAVALCANTE
LUIZ EDUARDO BARBOSA FRANÇA
MARIA TEREZA ASSUNÇÃO SANTOS
VITÓRIA EMANUELLY PINTO CORRÊA

RESENHA: AUGUSTO DOS ANJOS

Trabalho apresentado ao
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Pará –
IFPA – Campus Tucuruí na
disciplina de Língua Portuguesa,
sob a orientação da professora
Jordane, como requisito para
obtenção parcial de nota na
referida disciplina.

TUCURUÍ
2019
Doutor Tristeza

João Pedro Cavalcante

Luiz Eduardo França

Maria Tereza Santos

Vitória Corrêa

Augusto dos Anjos, nasceu no dia 20 de abril de 1884, no engenho de Pau


d’Anco, na Paraíba. Foi um grande poeta brasileiro, considerado o mais crítico e
importante de sua época e do movimento pré-modernista, mesmo possuindo em
alguns de seus escritos características enraizadas do simbolismo, como a obsessão
pela morte e emprego de metáforas.

Em sua única obra intitulada como “Eu”, publicada em 1912 e reeditada em


1919 para “Eu e outras poesias”, contém mais de 50 poemas e sonetos, que
proporcionou inovação no modo da escrita, como, agressividade do vocabulário,
obsessão pela morte, utiliza termos científicos e temáticos influenciados por sua
multiplicidade intelectual.

Nota-se que o poeta teve como ponto de partida, a ideia de negação da vida
natural e um interesse peculiar do estado de petrificação do corpo humano e do papel
que a natureza exerce sobre ele. Por este motivo foi conhecido como o “poeta da
morte”.

Em suma, Augusto dos Anjos marca a literatura brasileira com a sua


excentricidade na maneira de escrever, embora contemporâneo da geração simbolista
ele permaneceu à margem da escola. Sua obra apresenta uma experiência única na
literatura como um todo, mesmo remetendo a união do simbolismo com o cientificismo
naturalista, por isso dado o caráter de sua poesia, ele está situado entre o grupo pré-
modernista. Destaca-se também em seus poemas a profunda intimidade com a morte
e o sofrimento, como no soneto para o seu primeiro filho nascido morto, que retrata a
angústia por ter perdido seu primogênito.

Você também pode gostar