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Resumo
Introdução
Antes que o aluno receba, talvez o único livro que terá acesso em toda sua vida, e
muitos mantém contato com o mundo letrado apenas na escola, há um sistema de hierarquias
comodismo e interesse econômico que acaba por fim limitando qual será o livro adotado aos
estudos.
De anos em anos é necessária à renovação do livro didático onde, os profissionais
reúnem-se para decidirem, em um consenso comum, o material que trabalharam nos próximos
anos. Porém barreiras são erguidas e empecilhos são encontrados. Nem todos os professores
compartilham interesse em analisar os livros, dedicar seu tempo especialmente atencioso a
esta análise. Muitos por se depararem com editoras que promovem prêmios, promoções,
sorteios e bônus, sem ao menos darem ao trabalho de tomar conhecimento dos autores que
elaboraram e escreveram o conteúdo acabam, em algumas escolas, sendo unanimidade a
escolha da editora. Estes casos devem sofrer diversas rupturas. Primeira esta ótica da escolha
do livro deve ter como prioridade o interesse da interpretação do aluno, cabendo aos
professores observarem o conteúdo como se fossem seus próprios alunos e buscarem a
compreensão o mais breve possível. Segundo, diversos profissionais da área do magistério
estão descrentes com a educação básica, pecando por serem pessimistas em seu próprio
trabalho. Por fim, temos a degradação qualitativa da educação do Estado brasileiro.
Um bom livro didático nas mãos de um mau professor é um péssimo instrumento de
apoio, o mesmo em poder de um ótimo profissional, resultara em um excelente trabalho.
Cabe a direção, equipe pedagógica e professores se organizarem em reuniões para
resolverem esta problemática.
A direção pode atentamente observar as editoras que fornecem o material, se esta é
regularizada, analisar o histórico desta empresa, observar se esta desenvolve promoções que
tem como objetivo mascarar a análise de seu material e assim sendo o professor que se
desinteressa pelo conteúdo será iludido que a editora é ótima e por esse motivo produz livros
ótimos.
A presença da equipe pedagógica é de extrema importância neste contexto. Na Grécia
Antiga, o pedagogo era quem levava os alunos aos locais de aprendizado. Atualmente, o
pedagogo, pode fazer a conexão do aprendizado do aluno a sua convivência, ou seja, será que
a linguagem do livro didático esta adequada ao aluno? Será que este conseguirá compreender
o conteúdo e atrelá-lo a seu cotidiano?
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Por último, o professor da disciplina de geografia. Este sim, se não único o mais
importante, deve prestar muita atenção em toda a análise do livro, pois quem melhor escolher
o material de sua disciplina se não o próprio mestre.
Nem todo professor esta preparado para analisar o material, este é um dos problemas
atuais que pode ser levado em conta em diversas citações da defasagem da educação básica,
no Brasil.
Após toda a sistematização dos corpos da instituição, poderão escolher assim um bom
material. Esta hierarquia não deve ser levada à risca, assim o professor pode muito bem
desempenhar papel da direção e da pedagogia.
Ao analisarmos um livro devemos levar as seguintes considerações: Primeiro, os
mapas, conceitos, tabelas, etc., devem ser o mais fiel possível a realidade do aluno; Segundo,
o estímulo a criatividade com exercícios complementares e pesquisas devem ser alvo por
capítulo, coagindo o aluno a reflexão e análise; Terceiro, uma correta representação
cartográfica apresentando a simbologia, orientações de coordenadas geográficas, escala, rosa
dos ventos, a fim de estimular o conhecimento cognitivo do aluno; Quarto, trazer textos que
proporcionem espaço na discussão, onde alunos e professores podem apresentar suas
vivências e experiências pessoais e; Quinta vertente, que enfatize o território em sua
ocupação, que a região não seja interpretada por algo estereotipada estéril, que esta seja vista
e analisada por um local ocupado seja rural, urbana ou natural.
É emergente a construção de uma nova metodologia que faça com que a comunicação
professor e aluno, leve a um direcionamento mais eficaz ao conhecimento. Ocorrem situações
em disparidades regionais das escolas públicas de Curitiba/PR, a desatenção dos estudantes
pela disciplina de Geografia, pois, o professor frente à sala de aula, recebe o mínimo de
atenção possível dos alunos, estes estão desatentos à temática da aula por estarem com fones
de ouvidos em aparelhos celulares, “i-pod”, mp3, etc. Há alunos que não desenvolvem a
tarefa solicitada devido à falta de interesse, outros por não compreenderem a matéria,
propriamente dita. Esporádicos são os casos de alunos que apresentam distúrbio de atenção,
bipolaridade ou que têm problemas na estruturação familiar. Cabe a este conjunto estudantil
receber o devido apoio e tratamento médico, pedagógico e social.
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no decorrer do ano letivo, porém, devemos analisar as vertentes que agregam e desagregam
informações.
Nunca na história tivemos acesso à quantidade de informações como, hoje em dia, na
internet. Os alunos estão vulneráveis a diversas disparidades de conteúdo que ao preencher a
tela, não possuem percepção necessária para filtrar as informações. Existem alunos que são
especialistas em jogos e sites de relacionamento e ignoram técnicas de pesquisas. Aspectos
retrógrados são observados em educadores despreparados que trabalham com didáticas
defasadas e não procuram apropriar-se da tecnologia disponível e não usufrui da
informatização popular característica do século XXI.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS