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Fevereiro 2015
2.1 - Introdução
Quando o momento fletor atua segundo um plano que contenha um dos ei-
xos principais da seção transversal, a flexão é dita normal. Se este momento atua
isoladamente tem-se a flexão normal simples. Se simultaneamente atua uma força
normal N a flexão é dita normal composta. Quando o momento atuante têm com-
ponentes nos dois eixos principais da seção transversal a flexão é dita oblíqua e se
acompanhada de força normal é dita oblíqua composta.
2.2
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a figura 2.1 é dado pelo binário (duas forças iguais, paralelas e de sentidos opostos
separadas por uma distância, o braço de alavanca z) interno resistente MRd:
2.3
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2.4
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M Sd
M serv (2.3)
γf
2.5
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Onde a tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual a:
7 A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir das suas deformações usando
os diagramas tensão-deformação, com seus valores de cálculo.
2.6
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compressão no concreto Rcc é a soma das resultantes Rcc1 e Rcc2, dos trechos com
tensões constante e parabólico respectivamente.
3 9
R cc1 f c b X f c bX
7 21
17
R cc f c bX 0,809fc bX
21
2 4 8
R cc2 fcb X f c bX
3 7 21
As resultantes totais Rcc das figuras 2.4c e 2.4d serão equivalentes se adicional-
mente, as distâncias Z até a LN nos dois casos forem as mesmas. Na figura 2.4c, o
equilíbrio exige que:
5 54 5
Z2 a c2 X X
8 87 14
2.7
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Os valores 0,809 e 0,584 são aproximadamente iguais aos valores 0,8 e 0,6, que
representam respectivamente a altura do diagrama retangular e do ponto de aplica-
ção da resultante da figura 2.4d, diagrama retangular simplificado, quando fck ≤ 50
MPa.
2.8
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2.9
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2.10
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3,5
X2L d 0,259d para concretos de classes até C50 (2.6a)
3,5 10
εcu
X2L d para concretos de classes C55 até C90 (2.6b)
εcu 10
X 2L
ξ 2L 0,259 p/ concretos de classes até C50 (2.7a)
d
2.11
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εcu
ξ 2L p/ concretos de classes C55 até C90 (2.7b)
εcu 10
A partir do X2L não se pode mais girar a seção pelo ponto A, o que produziria
deformações superiores à εcu no concreto. Portanto a parir deste ponto a seção deve
girar pelo ponto B, desde a deformação εsu até a deformação εyd, correspondente a
tensão de escoamento de cálculo do aço. Este domínio particular de deformação é o
domínio 3 da figura 2.3, caracterizado basicamente pela flexão simples (seções
subarmadas) e flexo-compressão com ruptura à compressão do concreto e com o
escoamento da armadura As. A linha neutra varia desde a profundidade limite do
domínio 2 até ao valor limite do domínio 3, X3L (figura 2.7).
ε cu ε ε yd
cu (2.8)
X 3L d
X 3L 3,5
ξ 3L p/ concretos de classes até C50 (2.9a)
d 3,5 ε yd
ε cu
ξ 3L p/ concretos de classes C55 até C90 (2.9b)
ε cu ε yd
Nota-se nas equações 2.8 e 2.9 que as profundidades absoluta e relativa limi-
tes do domínio 3 dependem do tipo de aço usado e do grupo do concreto. Esses
valores estão apresentados na tabela 2.1.
2.12
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2.13
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Ainda pode-se girar em torno do ponto B até que seção tenha deformação
nula na fibra inferior mais tracionada. Isto caracteriza um domínio de deformação
muito pequeno que recebe um nome secundário de domínio 4a, caracterizado pela
flexo-compressão com armaduras comprimidas. A linha neutra varia de d até a altura
total da peça h.
ε cu ε
c2 (2.10a)
h a 02
2.14
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4 3
a 0 2 h a 2 u h p/ concretos de classe até C50 (2.10b)
7 7
εc2
a0 2 h a 2 u h a0 2 p/ concretos de classe C55 até C90 (2.10c)
εcu
2.15
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No caso particular da flexão simples, dos cinco domínios existentes ficam eli-
minados os de número 1 (seção totalmente tracionada), 4a e 5 (seção totalmente
comprimida), restando pois os domínios possíveis 2,3 e 4.
2.16
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b) x/d 0,35 para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90 MPa; (2.11b)
Esses limites podem ser alterados se forem utilizados detalhes especiais de armadu-
ras, como, por exemplo, os que produzem confinamento nessas regiões.”
Analisando-se a tabela 2.1 construída para concretos de classes C20 até C90
e os valores limites de (x/d) dados acima, para garantir o adequado comportamento
dútil, nota-se que para os três tipos de aços usados estas profundidades relativas
limites são maiores que os valores ξ2L e menores que os valores ξ3L da tabela. De
agora em diante os valores relativos limites serão ξL = (x/d)L = 0,45 para concretos
com fck ≤ 50 MPa e ξL = (x/d)L = 0,35 para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90 MPa e
tanto um quanto outro estão localizados no domínio 3.
2.17
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Segundo Tepedino (1980) “no caso da seção retangular, pode-se, sem erro
considerável e obtendo-se grande simplificação, adotar, para os domínios 2 e 3 (se-
ção subarmada ou normalmente armada), o diagrama retangular para as tensões no
concreto, permitido pela NBR 6118”, representado na figura 2.4d.
y
M d f c by d A 's σ 'sd d d ' (2.12)
2
2.19
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por exemplo, (fc b d2), obtém-se uma nova equação de equilíbrio em termos adimen-
sionais, que depois das simplificações é dada por:
y
fcby d
2 y y α
K' 1 α 1 (2.16)
fcbd 2
d 2d 2
y λX
α λξ (2.17)
d d
α 1 1 2K' (2.18)
2.20
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A raiz com o sinal positivo foi descartada uma vez que o seu valor máximo ou
limite, para qualquer classe de concreto, é igual a αmax = λmax (x/d)L,max = λmax ξ L,max
= 0,8 x 0,45 = 0,36 < 1.
f c bd K K'
A' s φ (2.19)
f yd d'
1
d
σ 'sd
φ 1 (2.20)
f yd
f c by A' s σ' sd
As (2.21)
f yd f yd
f c bd y
As A' s φ (2.22)
f yd d
2.21
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com
A s1
f c bd
f yd
f bd
α c
f yd
1 1 2K' (2.24)
fcbd K K'
A s2 A' s φ (2.25)
f yd 1 d'
d
A s2
A' s (2.26)
φ
2.22
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primido (K’), tem-se fisicamente K = K’, não sendo necessária portanto, armadura
de compressão A’s.
α
K L K 'L α L 1 - L (2.27)
2
Com
y x
α L λ λξ 3L (2.28)
d L d L
2.23
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2.24
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M dL K L f c bd 2 (2.29)
ou
Md
dL (2.30)
K Lfcb
onde:
MdL é o máximo momento fletor de cálculo resistido com armadura sim-
ples
dL é a altura útil mínima necessária para resistir ao Md com armadura
simples
Caso o momento de cálculo solicitante seja maior que MdL ou ainda que a al-
tura útil seja menor que dL, o que significa em ambos os casos K > KL, torna-se ne-
cessário adicionalmente para o equilíbrio, a armadura de compressão A’s. Essa situ-
ação, com a utilização simultânea de armaduras As e A’s, caracteriza seções dimen-
sionadas à flexão simples com armadura dupla.
2.25
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Na situação de armadura dupla K > KL (Md > MdL), basta fazer nas equações
de dimensionamento à flexão em seções retangulares (2.19), (2.24) e (2.25), K’ =
KL. Esta igualdade significa fisicamente que o momento interno resistente referente
ao concreto comprimido K’ é igual ao máximo momento fletor externo de cálculo
sem necessidade de armadura de compressão, KL.
Esta parcela (Md1=MdL=KL < Md=K) do momento total será resistida pelo bi-
nário interno formado pelas resultantes do concreto (Rcc,max=fcbyL) (máxima área
comprimida do concreto) e do aço (Rst1=As1fyd). Na expressão de Rcc,max acima
yL=λXL, com λ e XL (0,45d ou 0,35d) dependendo do valor de fck. Com Md1 esgota-se
a capacidade resistente do concreto, a diferença ∆Md = Md–MdL = Md2 = K-KL, será
absorvida pelo binário interno formado pelas resultantes da segunda parcela da ar-
madura tracionada Rst2=As2fyd e da armadura comprimida R’sd = A’sσ’sd (ver figura
2.10).
2.26
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A deformação ’s pode ser calculada a partir da equação (2.32), retirada por
semelhança de triângulos na figura 2.10:
ε's ε
cu (2.31)
x L d' x L
x d'
x L d' d L d
ε's ε cu ε cu (2.32)
xL x
d L
d' x ε yd
1 (2.33)
d d lim ε cu
2.27
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o mais utilizado para flexão em vigas. Os valores das relações (d’/d) e (d/d’) que
atendem à condição φ=1 estão indicados na tabela 2.4, para os três tipos de aço.
CA 25 CA 50 CA 60
εcu
CLASSE εyd = 1,035 ‰ εyd = 2,070 ‰ εyd = 2,484 ‰
‰
(d’/d)≤ (d/d’)≥ (d’/d)≤ (d/d’)≥ (d’/d)≤ (d/d’)≥
Até C50 3,500 0,317 3,155 0,184 5,439 0,131 7,655
C55 3,125 0,234 4,272 0,118 8,460 0,072 13,929
C60 2,884 0,224 4,456 0,099 10,123 0,049 20,600
C65 2,737 0,218 4,595 0,085 11,724 0,032 30,909
C70 2,656 0,214 4,681 0,077 12,950 0,023 44,120
C75 2,618 0,212 4,725 0,073 13,650 0,018 55,820
C80 2,604 0,211 4,742 0,072 13,933 0,016 62,000
C85 2,600 0,211 4,747 0,071 14,016 0,016 64,039
C90 2,600 0,211 4,747 0,071 14,016 0,016 64,039
Os valores da tabela 2.4 para concretos com fck < 50 MPa são atendidos para
as vigas usuais de concreto armado, ou seja, geralmente o nível de tensão na arma-
dura comprimida é igual a 1. No entanto, a medida que a resistência do concreto
aumenta estes valores diminuem (d’/d) ou aumentam (d/d’) para valores não pratica-
dos usualmente nas vigas de concreto, o que significa valores de φ = ’sd / fyd < 1.
Nestes casos o valor de φ é dado por:
x d'
d L d ε cu E s
φ 1 (2.34a)
x f yd
d L
2.28
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x d'
d L d
φ 1,6905 1 caso contrário (2.34c)
x
d L
A tabela 2.5 foi construída agrupando-se os parâmetros usuais do concreto
para o cálculo à flexão.
2.29
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2.30
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2.31
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mesa (hachura menos intensa). Os braços de alavanca destas resultantes são res-
pectivamente Z1 = d - (y/2) e Z2 = d - (hf/2).
2.32
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y h
M d f c b w y d f c b f b w h f d f A' s σ' sd d d' (2.35)
2 2
Md α bf hf
hf A' s φfyd d'
α 1 1 1 1 (2.37)
f cb w d 2 2 b w d
2d fcb w d d
Md b h h
K f 1 f 1 f (2.38)
2d
2
fcb w d b w d
α
K' α 1 (2.39)
2
2.33
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fcb wd K K'
A' s φ (2.40)
f yd 1 d'
d
K KL K’ = K
K > KL K’ = KL
fcb w d bf h
As α 1 f φA' s (2.41)
f yd bw d
A s A s1 A 2
(2.42)
fcb w d bf h
A s1 1 1 2K' 1 f (2.43)
f yd bw d
f c b w d K K'
A s2 (2.44)
f yd d'
1
d
A' s A s2 φ (2.45)
2.34
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α h hf
K 0 K' α 0 1 0 f 1 (2.46)
2 d 2d
2.35
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h
M dRef f c b f h f d f (2.47)
2
Conforme
Quando uma viga submetida à flexão deforma, ela traz consigo a laje que lhe
é solidária, que se estiver comprimida auxiliará na absorção do momento fletor atu-
ante. Adotando-se o diagrama retangular simplificado da NBR-6118:2014, a tensão
na mesa comprimida correspondente ao trecho comum com a nervura (bw), deve ser
igual a fc = αc fcd.
Afastando-se desse trecho nos dois sentidos laterais da mesa, conforme mos-
trado na figura 2.13, a tensão de compressão deve diminuir até zero, para pontos na
laje bem distantes da nervura. Essa distribuição de tensões na mesa pode ser obtida
pela teoria da elasticidade, mas pela NBR-6118:2014 ela é substituída por uma dis-
tribuição uniforme simplificada, com tensão igual a fc, e com uma largura total cola-
borante igual a bf, de tal forma que as resultantes de compressão em ambas as dis-
tribuições sejam estaticamente equivalentes.
2.36
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2.37
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b1 0,5 b2 b1 0,1 a
(2.48)
b3 b4 b3 0,1 a
2.38
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2.39
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Onde:
W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto,
relativo à fibra mais tracionada;
fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração, e-
quação (1.13b), item 8.2.5 da NBR-6118:2014.
2.40
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bh 2
0,8fctk, sup
M d,min 6 0,8γ c f ctk, sup
K min (2.51)
f cbd 2 α c f cd bd/h 2 h 2 6α c d/h 2 f ck
Com os valores de fctk,sup das equações (2.50), γc = 1,4, αc = 0,85 para fck ≤
50 MPa e αc = 0,85[1 – (fck – 50) / 200] para fck > 50 MPa, obtém-se os seguintes
valores de Kmin:
γc
K min 0,052 f ck( 1/3) (MPa) fck ≤ 50 MPa
α c d/h
2
(2.52)
γc ln1 0,11fck
K min 0,367 (MPa) fck > 50 MPa
α c d/h
2
f ck
2.41
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α c f cd bd/h h
A s,min
f yd
Af
1 1 2K min α c d/h 1 1 2K min c cd
f yd
(2.53a)
ω min
A s,min f yd
A c f cd
ρ min
f yd
f cd
α c d/h 1 1 2K min (2.53b)
ρ min
A s,min
Ac
α c d/h 1 1 2K min ff cd
(2.53c)
yd
1,4
K min 0,052 35 1/3 0,0409
0,850,8
2
ρ min 0,85x0,8x 1 1 2x0,0409
35/1,4 0,001634
500/1,15 ≈ 0,164%, conforme tabela
2.6.
Para um concreto do segundo grupo da tabela 2.6, por exemplo fck = 90 MPa,
tem-se:
90 50
α c 0,85 1 0,68
200
2.42
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ρ min 0,680,8 1 1 2x0,0314 500/1,15
90/1,4
0,002564 ≈ 0,256%, conforme tabela 2.6.
Caso os parâmetros sejam diferentes dos que originaram a tabela 2.6 (aço
CA 50, d=0,8h, γc=1,4 e γs=1,15) as novas taxas de ρmin deverão ser recalculadas
conforme as equações e os dois exemplos acima, obedecido o limite mínimo de
0,15%. A tabela 2.7 relaciona as taxas de armaduras mínimas para seção retangular
com várias relações (d/h), aço CA 50 e CA 60.
Tabela 2.7 – Taxas de armaduras mínimas para vigas com seção retangular
20 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
25 0,151 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
30 0,170 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
35 0,188 0,157 0,175 0,150 0,164 0,150 0,153 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
40 0,205 0,171 0,191 0,159 0,179 0,150 0,168 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150
45 0,222 0,185 0,206 0,172 0,194 0,161 0,181 0,151 0,171 0,150 0,161 0,150
50 0,238 0,198 0,221 0,184 0,208 0,172 0,194 0,162 0,183 0,153 0,173 0,150
55 0,241 0,201 0,225 0,187 0,211 0,175 0,197 0,164 0,186 0,155 0,176 0,150
60 0,251 0,209 0,233 0,194 0,219 0,182 0,205 0,171 0,193 0,161 0,183 0,152
65 0,259 0,216 0,241 0,201 0,226 0,188 0,212 0,176 0,200 0,166 0,189 0,157
70 0,267 0,222 0,248 0,207 0,233 0,194 0,218 0,182 0,206 0,172 0,195 0,162
75 0,274 0,229 0,255 0,213 0,239 0,199 0,224 0,187 0,212 0,176 0,199 0,166
80 0,282 0,235 0,262 0,218 0,245 0,204 0,230 0,192 0,217 0,181 0,203 0,169
85 0,288 0,240 0,268 0,224 0,251 0,209 0,236 0,196 0,222 0,185 0,210 0,175
90 0,295 0,245 0,274 0,228 0,256 0,214 0,241 0,201 0,227 0,189 0,215 0,179
2.43
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“Em vigas com altura menor ou igual a 60 cm, pode ser dispensada a utilização de
armadura de pele.
As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no
cálculo da armadura de pele”.
2.44
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b útil a h
n Φ/cam (2.55)
ah ΦL
2.45
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2.46
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“7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o cobrimento mí-
nimo da armadura é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o ele-
mento considerado. Isto constitui um critério de aceitação.
7.4.7.2 Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem con-
siderar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tole-
rância de execução (Δc). Assim, as dimensões das armaduras e os espaçadores
devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela 7.2, para Δc = 10
mm.
7.4.7.3 Nas obras correntes o valor de Δc deve ser maior ou igual a 10 mm.
7.4.7.4 Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tole-
rância da variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor
Δc = 5 mm, mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos
de projeto. Permite-se, então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos na
tabela 7.2 em 5 mm.
7.4.7.5 Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da
armadura externa, em geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma
determinada barra deve sempre ser:
a) cnom ≥ Φ barra;
b) cnom ≥ Φ feixe = Φ n = Φ (n)1/2;
c) cnom ≥ 0,5 Φ bainha.
2.47
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Lajeb 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto Armado
Elementos
estruturais em
30 40 50
contato com o
d
solo
Laje 25 30 40 50
a
Concreto Protendido
Viga/pilar 30 35 45 55
a - Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva
deve respeitar os cobrimentos para o concreto armado.
b - Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com re-
vestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais
como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências
desta tabela podem ser substituídas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
c –Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de
água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e
intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d – No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45 mm.
2.48
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.49
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.50
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___________________________________________________________________________
ε s3 0,010 ε s1 ε yd dε s1 0,010d'
x1 4,35 cm
x1 d x1 d' 0,010 ε s1
Para um valor no intervalo (–x1 < x < 0), por exemplo x = - 2 cm, os valores
calculados são:
ε s3 0,010 ε ε s2
s1 εs1=0,00111=1,11‰<εyd=2,07‰
d 36 d' 4 h / 2 40 / 2 20
εs2=0,00556=5,56‰>εyd=2,07‰
σs1=Esεs1=21000x1,11‰=21x1,11 = 23,33 kN/cm2 Rs1=2,454x23,33 = 57,26 kN
σs2=σs3 = fyd=43,48 kN/cm2 Rs2= Rs3=106,70 kN
2.51
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.52
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
dúvida sobre a natureza das deformações, tensões ou resultantes pode ser tirada na
figura 2.18.
ε s3 0,010 ε s1 ε s2
d x 36 9,33 x d' 9,33 4 (h/2) x 20 9,33
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 9,33 x d' 9,33 4 (h/2) x 20 9,33
2.53
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
A figura 2.19 ilustra esta situação em que se tem além da região comprimida
do concreto (parte com hachuras da seção transversal) as armaduras As1 e As2.
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 22,62 x d' 22,62 4 x (h/2) 22,62 20
2.54
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 36 x d' 36 4 x (h/2) 36 20
2.55
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.56
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2 ε s3
x 40 x d' 40 4 x (h/2) 40 20 x d 40 36
2.57
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.58
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Ainda para uma força normal N=750 kN (C) os valores de momentos no ELU
para seções sem armadura, com 6Φ10 e com 6Φ16 são respectivamente M≈1885
kNcm, M≈4000 kNcm e M≈5675 kNcm.
Calcular as armaduras de flexão para a viga da figura 2.23 abaixo para alguns
valores de momento fletor M.
2.59
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
1) M=2000 kNcm
Md 2000x1,4
K 2
0,0368 K L 0,295 K’ = K = 0,0368
f c bd 1,214x20x56 2
A s A s1
f cbd
f yd
1 1 2K'
1,214x20x56
43,5
1 1 2x0,0368 1,17cm2
As2=A’s= 0
2.60
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
As,min= ρmin Ac = 0,15% (20x60) = 1,8 cm2 > As,cal=1,17 cm2 As = As,min = 1,80 cm2
Para atender a armadura final pode-se usar uma das duas hipóteses de bito-
las abaixo:
4Φ8 mm As,e=4x0,503 = 2,01 cm2 > As = 1,80 cm2
3Φ10 mm As,e=3x0,785 = 2,36 cm2 > As = 1,80 cm2
α 1 1 2K' 1 1 2x0,0368 0,0375 y=λx=d=0,0375x56 = 2,10 cm
y 0,8x2,62
f c by d 1,214x20x0,8x2,62 56
M Res
M Res,d
2
2 2797 2000kNcm
γ f 1,4 1,4 1,4 1,4
2) M=7288 kNcm
2.61
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Para atender a armadura final pode-se usar uma das hipóteses de bitolas a-
baixo:
b útil a h 14 2
n Φ/cam 4,9 4 barras ΦL = 12,5 mm / camada (OK)
a h Φ L 2 1,25
3) M=15000 kNcm
Para atender a armadura final pode-se usar uma das hipóteses de bitolas a-
baixo:
2.62
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Nota-se pela figura 2.24 que a distância da borda mais tracionada até o centro
da primeira camada para o detalhamento com 9Φ12,5 mm é dado por [(2,5 + 0,5 +
(1,25/2)] = 3,625 cm. Para as outras duas camadas, considerando o espaçamento
vertical (ah = 2,0 cm), determinam-se os valores 6,875 cm para a segunda camada e
10,125 para a terceira. O centro geométrico das nove barras distribuídas em três
camadas é dado por {[(4 x 3,625) + (4x6,875) + 1 x 10,125] / 9} ≈ 5,8 cm. Desta for-
ma a altura útil fica d = (60 – 5,8) = 54,2 cm, menor que o valor adotado.
2.63
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Φ12,5 mm
dreal = 54,2 cm Kreal = 0,294<KL = 0,295 As,real = 10,86 cm2 < As,e = 11,04 cm2 (OK)
Φ16 mm
dreal = 55 cm Kreal = 0,286<KL = 0,295 As,real = 10,62 cm2 < As,e = 12,07 cm2 (OK)
Φ12,5 mm K = 0,294 α = 0,358 X = (0,358 x 54,2) / 0,8 = 24,3 cm2 < X3L =
0,628 x 54,2 = 34,0 cm ξ = (24,3 / 54,2) = 0,448.
Φ16 mm K = 0,286 α = 0,346 X = (0,346 x 55,0) / 0,8 = 23,8 cm2 < X3L =
0,628 x 55,0 = 34,5 cm ξ = (23,8 / 55,0) = 0,433.
Φ20 mm K = 0,276 α = 0,331 X = (0,331 x 56,0) / 0,8 = 23,1 cm2 < X3L =
0,628 x 56,0 = 35,2 cm ξ = (23,1 / 56,0) = 0,413
4) M=20000 kNcm
A s1
f c bd
f yd
f bd
1 1 2K' c α L
f yd
1,214x20x55
43,5
0,8x0,45 0,36 11,05cm2
2.64
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
A s2
A' s 2,85cm2
Para atender a armadura final de tração As pode-se usar uma das hipóteses
de bitolas abaixo:
Para atender a armadura de compressão A’s pode-se usar uma das hipóteses
de bitolas abaixo:
b útil a h 14 2
n Φ/cam 4 4 barras ΦL = 20 mm / camada
ah ΦL 22
b útil a h 14 2,5
n Φ/cam 3,3 3 barras ΦL = 25 mm / camada (OK)
a h Φ L 2,5 2,5
2.65
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.66
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Dados: As = 14,71 cm2, A’s = 3,68 cm2, d = 55,75 cm, d’ = 3,625 cm.
ξ2L = 0,259 < ξ = x / d = 24,7 / 55,75 = 0,443 < ξ3L = 0,628 domínio 3
(ε cu 3,5) ε's
ε's 2,99‰ ε yd 2,07‰ , portanto σ’s=fyd
(x 24,7) (x d' 24,7 3,625)
2.67
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Md,Resist=Rcc(d–y/2)+A’sfyd(d-d’)=1,214x20x19,8(55,75–19,8/2)+3,68x43,5(55,75-3,625)
Md,Resist = 30386 kNcm MResist =(Md,Resist /1,4)=21704 kNcm > Msolic = 20000 kNcm
EXEMPLO 1
Calcular os valores da mesa colaborante bf para as vigas da forma apresen-
tada na figura 2.26.
Nesta forma as vigas V1, V2 e V3 têm dois tramos ou vãos, o primeiro com
comprimento (295+20/2+20/2) = 315 cm e o segundo com (365+20/2+20/2) = 385
cm. As vigas V3, V4 e V5 têm também dois vãos com comprimentos 315 cm e 400
cm. O diagrama genérico de momentos fletores para todas as vigas está apresenta-
do na figura 2.27.
2.68
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
1 = 315 cm 2 = 385 cm
a1 = 0,75 1 = 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2= 0,75x385 = 288,75 cm
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (380/2) = 190 cm
2.69
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
b3 = b 4 = 0 b3 = 0
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x289 ≈ 29 cm
b1 = 29 cm
b1 ≤ (b2/2) = (380/2) = 190 cm
2.70
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
1 = 315 cm 2 = 385 cm
a1 = 0,75 1= 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2 = 0,75x385 = 288,75 cm
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 29 + 29 = 78 cm
2.71
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Para M1 tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 24 + 0 = 39 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 29 + 0 = 44 cm
Viga V4 – Esta viga tem um balanço do lado esquerdo da nervura que está 30 cm
abaixo do nível das demais lajes. Assim têm-se mesas tanto do lado superior direito
quanto do inferior esquerdo da nervura, fazendo a viga funcionar como seção L para
momentos positivos e negativos.
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 1 = 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
x1 = 0,25 1= 0,25x315 = 78,75 cm x2 = 0,25 2 = 0,25x400 = 100 cm
Para M1 tem-se:
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (295/2) = 147,5 cm
2.72
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 24 + 0 = 39 cm
Para M2 tem-se:
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 ≈ 30 cm
b1 = 30 cm
b1 ≤ (b2/2) = (295/2) = 147,5 cm
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 30 + 0 = 45 cm
Para o momento negativo X, como a única laje comprimida (L1) está do lado
do balanço, sem continuidade, tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 0 + 18 = 33 cm
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 1 = 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
2.73
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 30 + 30 = 80 cm
Viga V6
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 1 = 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
Para M1
2.74
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (365/2) = 182,5 cm
b3 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b3 = 24 cm
b3 ≤ b4 = 50 cm
bf = bw + b1 + b3 = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 = 30 cm
b1 = 30 cm
b1 ≤ (b2/2) = (365/2) = 182,5 cm
b3 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 = 30 cm
b3 = 30 cm
b3 ≤ b4 = 50 cm
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 30 + 30 = 75 cm
EXEMPLO 2
Calcular as armaduras para uma viga T, com bf = 90 cm, bw = 20 cm, h = 50 cm,
d = 45 cm, hf = 10 cm. Concreto fck = 30 MPa, aço CA 50.
M = 15000 kNcm
2.75
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Md bf hf h 15000x1,4 90 10 10
K 1 1 f 1 1 0,285 0,691
f c b w d 2 b w d 2d 1,821x20x45 20 45
2
2x45
Md 15000x1,4
K 90x 50 2
0,0632 K < KL = 0,295 K’ = K = 0,0632
fcbf d 1,821x90x45 2
A s A s1
fcbf d
f yd
1 1 2K'
1,821x90x45
43,5
1 1 2x0,0632 11,09cm2
A armadura As tem que ser maior ou igual a armadura mínima As,min. Como os
valores das tabelas 2.6 e 2.7 só valem para seções retangulares, o valor mínimo da
armação em viga de seção T deve ser calculado como aquela necessária para com-
bater o momento mínimo dado na equação (2.49). O valor de fctk,sup é dado na e-
quação (2.50).
Md,min = 0,8 W0 fctk,sup, W0 = (Ix,cg / ymax,trac), fctk,sup = 0,39 (fck)2/3 (fck < 50 MPa)
Md,min = 0,8 x [(378873) / 33,24] x 0,38 = 3465 kNcm Mmin = 2475 kNcm
KT < 0, K90/50 = 0,0104 < KL = 0,295, As,min = 1,77 cm2 < As,cal = 11,09 cm2
Com K = 0,0632 α = 0,0654 x = 0,0654x45 / 0,8 = 3,68 cm < hf = 10 cm.
2.76
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
h 10
M dRef f c b f h f d f 1,821x90x10x 45 65556kNcm
2 2
M = 40000 kNcm
Md = 56000 kNcm < Md,Ref = 65556 kNcm seção retangular bfh = 90/50
Como K < K0 a seção deve ser calculada como seção retangular 90/50, já cal-
culada acima, com As,90/50 = 31,54 cm2. Com o valor de K > 0, a armadura calculada
como seção T fica:
1,821x20x45 90 10
A s,T A s1 1 1 2x0,0683 1 31,97cm2
43,5 20 45
2.77
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
b h h
M dL f cb w d 2 K L f 1 f 1 f 73751x0,295 0,691 727444kNcm
bw d 2d
ML = 51960 kNcm
Supondo uma viga biapoiada com carga uniformemente distribuída de vão =
5m (h/= 10%) submetida ao momento acima, a carga seria p = 8 x 519,60 / 52 =
166,3 kN/m. Considerando a rigidez à flexão da seção retangular geométrica (bruta)
de concreto EI, com I = (bh3/12) = (20x503/12) = 208333 cm4 e E = Ecs dado pela
equação (1.6a), onde Eci é obtido pela equação (1.5a) para αe = 1,0 (brita de granito
ou gnaisse).
f ck 30
α i 0,8 0,2 0,8 0,2 0,875 1,0 equação (1.6b)
80 80
2.78
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
O cálculo da flecha deve ser feito com a rigidez da seção fissurada (estádio
II), que no caso é uma seção T, levando-se em conta a flecha diferida no tempo (flu-
ência). Neste exemplo apenas para se ter uma noção da flecha máxima, será calcu-
lado como seção retangular 20x50 (inércia menor que a da seção T) com a seção
bruta (geométrica) de concreto (inércia maior que a da seção retangular fissurada).
A flecha máxima em uma viga biapoiada com carga uniformemente distribuída p =
166,3 kN/m = 1,66 kN/cm é dada por:
fmax = 5pl4 / 384EI = 5 x 1,66 x 5004 / 384 x 5,59 x 108 = 2,42 cm > 500 / 250 = 2 cm
2.79