Você está na página 1de 87

Graduação em Engenharia Civil

CONCRETO ARMADO II

Professor: Antônio C. C. Valente


OBJETIVO DA DISCIPLINA

Formar profissionais com conhecimento,


ferramentas e técnicas para atuar nos diferentes
segmentos da construção civil.
SEGUIMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

• Conhecimento do Concreto CÁLCULO


ESTRUTURAL
Armado não pode ficar
somente limitado a área de
cálculo.
GERENCIAMENTO
DE EXECUÇÃO
• Disciplina de Concreto PROJETO/OBRAS

Armado deve preparar os CONCRETO


profissionais para atuação ARMADO
nas seguintes áreas:

CONTROLE INSTALAÇÕES
DE DE DIFERENTES
QUALIDADE ÁREAS
PORQUE O CONCRETO ARMADO É IMPORTANTE?

Ex. Edifício Residencial

 20 a 25% do custo financeiro da obra de um edifício (modelo


convencional);

 Aproximadamente 60% do cronograma de execução da obra;

 É caminho crítico da obra.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
MATERIAIS

AÇOS MAIS UTILIZADOS PARA CONTRUÇÃO DE PILARES

TIPOS DE AÇOS: CA50 E CA60

ESTRIBOS E GANCHOS:
Ø5,0 e Ø6,3

ARMADURA LONGITUDINAL DE PILARES:


Ø10,0, Ø12,5, Ø16,0, Ø20,0 e Ø25,0

OBSERVAÇÕES: A emenda por transpasse é mais barata, por ser de fácil


execução, e faz uso da própria aderência entre o aço e o concreto. De acordo com
a NBR-6118, esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola superior a
32mm.
COMPORTAMENTO REOLÓGICO DO CONCRETO

COMPORTAMENTO REOLÓGICO: Deformabilidade dependente do tempo.

DEFORMAÇÕES DO CONCRETO: Fluência e Retração

FLUÊNCIA: Deformação permanente de materiais quando as estruturas são


sujeitas a cargas ou tensões constantes ao longo do tempo.

- Fluência Básica: Se desenvolve sem transferência de agua entre o concreto e


meio ambiente (geralmente em estrutura de grandes dimensões. Ex: Barragens);

- Fluência Por Secagem: Com perda de agua para o meio (geralmente em


estruturas esbeltas. Ex: Edifícios).
COMPORTAMENTO REOLÓGICO DO CONCRETO

RETRAÇÃO: Redução de volume de concreto durante o endurecimento devido a


diminuição do volume de agua dos poros.

- Retração Autógena: Ocorre sem perda de agua para o exterior e é consequência


da hidratação do cimento;

- Retração Hidráulica (ou por Secagem): É influenciada pelas condições


ambientais (Umidade, Temperatura, Vento, Etc.
CLASSE DE AGRESSIVIDADE DE PILARES

DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL EM FUNÇAO DAS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO

Localização
Classificação Geral do tipo de
Ambiente Ambientes Internos Ambientes Externos
Seco Úmido Seco Úmido
Rural I I I I
Urbana I II I II
Marinha II III - III
Industrial II III II III
Submersa II IV IV IV
Solo - - * **

* Adotar a Classe I se o solo for seco e não agressivo


** Adotar a Classe II, III ou IV se o solo for umido e agressivo
CLASSE DE AGRESSIVIDADE DE PILARES

DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

Classe de Agressividade Ambiental Agressividade Riscos de Deterioração da Estrutura

I Fraca Insignificante
II Moderada Pequeno
III Forte Grande
IV Muito Forte Elevado
CLASSE DE AGRESSIVIDADE DE PILARES

COBRIMENTO DE PILARES

COBRIMENTOS NOMINAIS DE PILARES


Classe de Agressividade de Pilares I II III IV
Cobrimento Nominal (cm) 2,5 3,0 4,0 5,0
CLASSE DE AGRESSIVIDADE DE PILARES

COBRIMENTO DE PILARES

• INTERIOR DE EDIFICIOS: Pode considerar a classe I.

• GARAGENS: Pode considerar classe I se a garagem for seca e classe II para


garagens úmidas.

• EXTERIOR DE EDIFICIOS:
Vigas e Pilares de Fachada: Pode-se adotar classe I para regiões secas e
Classe II para regiões Úmidas.

Observações:
- Se a fachada for reboca, pintada, ou revestidas com pastilhas ou outros
revestimentos, pode-se considerar classe I;
- Se fachada for em concreto aparente, pode-se considerar classe II.
- Sacadas fechadas pode-se considerar classe I e abertas classe II.
CLASSE DE AGRESSIVIDADE DE PILARES

ELEMENTOS PARA GARANTIR O COBRIMENTO (ESPAÇADORES)


CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

INTRODUÇÃO

• Pilares Curtos: Não é necessário considerar o efeito de segunda ordem.

• Pilares Moderadamente Esbeltos: Os efeitos de segunda ordem podem ser


considerados através dos processos simplificados.

• Pilares Esbeltos: É exigida uma análise rigorosa, que leva em conta a não
linearidade física e a não linearidade geométrica.

• Pilares de Contraventamento: Estes pilares fazem parte da subestrutura de


contraventamento, cuja principal função e resistir as ações horizontais.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

SITUAÇÃO DE PROJETO DOS PILARES

• Pilares Intermediários: Os momentos transmitidos pelas vigas podem ser


desprezados.

• Pilares de Extremidade: Deve-se considerar os momentos transmitidos pelas


vigas. Para esta situação de projeto teremos Flexo-Compressão Normal.

• Pilares de Canto: Considerar os momentos transmitidos pelas duas vigas. Para


esta situação de projeto teremos Flexo-Compressão Obliqua.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

SITUAÇÃO DE PROJETO DOS PILARES


CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

INDICE DE ESBELTEZ

Raio de Giração: Define-se o raio de giração i como sendo:

I é o momento de inércia da seção transversal;


A é a área de seção transversal.

Para o caso em que a seção transversal é retangular, resulta:


CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

INDICE DE ESBELTEZ

Índice de Esbeltez
O índice de esbeltez é definido pela relação:
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

INDICE DE ESBELTEZ

Classificação Quanto à Esbeltez


De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:

• Pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1

• Pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90

• Pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140

• Pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200

Apenas no caso de postes com força normal menor que 0,10.fcd.Ac, o


índice de esbeltez pode ser maior que 200.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CALCULO DE PILARES DE CA

INDICE DE ESBELTEZ

Barras submetidas a Flexo-compressão


A consideração da fluência deve obrigatoriamente ser realizada em pilares com
índice de esbeltez λ > 90.
DIMENSIONAMENTO DO PILARES

FUNDAMENTOS DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO DO PILARES

EQUAÇOES PARA DIMENSIONAMENTO DE PILARES


Excentricidade de Primeira Ordem: L2e  0,005 Momento Reduzido:
e2 x 
10   0  0,5  hx
le Md
eax  eay  
400 Excentricidade Mínima: b.h 2 . cd
Tensão de Deformação: e1x ,min  1,5  0,03  hx Área de Armadura:
 cd  0,85  f cd
Fatores Para as Tabelas de Cálculo: w.b.h. cd
2
As 
Índice de Esbeltez: Parâmetro Geométrico f yd

Lex  12 d'
x  
hx h
O logaritmo neperiano (e = 2,718...)
Excentricidade de Segunda Ordem: Esforço Normal Reduzido:
Nd
0 
Ac  f cd 
Nd
b.h. cd
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

DADOS INICIAIS PARA O DIMENSIONAMENTO

1 – DADOS INICIAIS
EXEMPLO 01 DO DIMENSIONAMENTO

Carregamento
N k  687,2 kN → N d  962,0 kN

Dados Iniciais:

Le  339 cm
Ac  hx  hy  20  40  800 cm 2
hx  40 cm
f ck  25 MPa → f cd  17,86 MPa
hy  20 cm
kN kN
c  2,5 cm f yk  50 → f yd  43, 48
cm 2 cm 2
d '  4,0 cm  cd  0,85  f cd  0,85  17,86  15,18 MPa
   
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A DIREÇÃO X


Excentricidade de Primeira Ordem (Acidental):

339
eax  eay   0,85 cm
400

Índice de Esbeltez:

Lex  12 339  12
x    29
hx 40

Excentricidade de Segunda Ordem:

Como x  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Nd 962
0    0,68 como  0  0,5 adota-se  0  0,68
Ac  f cd 800  1,78

L2e  0,005 339 2  0,005


e2 x    1,22 cm
   
10   0  0,5  hx 10  0,68  0,5  40

Excentricidade de Fluência x  50 :

Excentricidade de fluência igual a zero

Excentricidade Mínima:

e1x,min  1,5  0,03  hx  1,5  0,03  40  2,70 cm

Situação de Cálculo:

 e  0,85 cm
e1x   ax  e1x  2,70 cm
e
 1x,min  2,70 cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Excentricidade Total na Direção X:

e x  e1x  e2 x  ecx  2,70  1,22  0,0  3,92 cm

Dimensionamento:

N d  962,0 kN
M d  N d  e y  962  3,92  3771,04 kN  cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE AÇO


Área de Aço Calculada:
d ' 4,0
Interpolando os dados das tabelas A 1.10 para     0,10 :
h 40
Número de camadas = 4

Nd 962
   0,80
b.h. cd 20.40.0,85.1,786
M 3771,04
 2d   0,077
b.h . cd 20.40 .0,85.1,786
2

w= 0,055

Área de aço calculada


w.b.h. cd 0,055.40.20.0,85.1,786
As    1,53cm 2
f yd 43,48
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

TABELA - A1.10

Área de Aço Calculada:


d ' 4,0
Interpolando os dados das tabelas A 1.10 para     0,10 :
h 40
Número de camadas = 4

  0,80
  0,077
w= 0,055

INTERPOLAÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

5 – DIMENSIONAMENTO SEGUNDO
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A DIREÇÃO
A DIREÇÃO Y: Y
Índice de Esbeltez:

Ley  12 339  12
y    59
hy 20

Excentricidade de Segunda Ordem:

Como  y  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.

Nd 962,0
0    0,68 como  0  0,5 adota-se  0  0,68
Ac  f cd 800  1,786

L2e  0,005 339 2  0,005


e2 y    2,44 cm
10   0  0,5  hy 10  0,68  0,5  20
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Excentricidade de Fluência  y  50 :  
hy  hx3 40  20 3
I ex    26666,67 cm 4
12 12
1 1
 f 8 3  25  8 
3
Ecs  0,85.21500 . ck   0,85.21500 .   2720,8 kN / cm
2

 10   10 
 2  Ecs  I ex  2  2720,8  26666 ,67
Pex    6231,1 kN
L2ex 339 2
 PNNk   2,5  687, 2 
ecx  eax  e ex k  1  0,85  e 6231,1 687, 2
 1  0,36 cm
   
 

Excentricidade Mínima:

e1y ,min  1,5  0,03  hy  1,5  0,03  20  2,10 cm


DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Situação de Cálculo:

 e  0,85 cm
e1 y   ay  e1 y  2,10 cm
e1 y ,min  2,10 cm

Excentricidade Total na Direção Y:

e y  e1 y  e2 y  ecy  2,10  2,44  0,36  4,90 cm

DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE AÇO

Dimensionamento:

N d  962 kN
M d  N d  e y  962  4,85  4714 kN  cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Área de Aço Calculada:


d ' 4,0
Interpolando os dados das tabelas A 1.4 para     0,20 :
h 20
Número de camadas = 2

Nd 962
   0,80
b.h. cd 20.40.0,85.1,786
M 4714
 2d   0,19
b.h . cd 40.20 .0,85.1,786
2

w= 0,487

w.b.h. cd 0,487.40.20.0,85.1,786
As    13,60cm 2
f yd 43,48

Nd 962
 
0  0,68
Ac. fcd 20.40.1,78
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

 fcd   1,78 
 s ,mín 
 0,15   0  0,004  Ac   0,15  0,68  0,004
 f   43, 48 
 yd 

 s ,mín  0,41  0,4

Armadura Mínima:

As  0,41.20.40  3,28cm²

Utiliza-se então Ase  13,60 cm 2

Ase  16,08 cm 2 - 8  16 mm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Verificação da Taxa de Armadura Longitudinal:

 s ,mín   s   s ,máx
0,4%   s  8%
(16,08.2)
s   4,02% ok! Podemos utilizar essa armadura para o pilar
20  40
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM
Resistência da Aderência
2
f bd  0,42.( f cd ) 3

2
f bd  0,42.(17,86)  2.87 MPa
3

 f yd 1,6 434,8
lb  .  .  61 cm
4 f cd 4 2,87
Como 61  25  lb  61 cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

COMPRIMENTO DE ANCORAGEM
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

DIMENSIONAMENTO DOS
7 – DIMENSIONAMENTO DOS ESTRIBOS
ESTRIBOS
t  5mm
t   
 t  4

 t  5mm

t    Valor adotado  5 mm


t  16  4mm
4

Espaçamento Entre Estribos:

20 cm;
S= Menor dimensão externa da seção da peça
12
 

20 cm;
S= 20 cm;
19,0 cm;
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

Número de Estribos:

Comprimento do pilar 339


N   18
Espaçamento entre estribos 19

Comprimento do Estribo

C  ((h x 2.c)  (h y  2.c)).2  2.l


C  ((20  2.2,5)  (40  2.2,5)).2  2.7  114 cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

GANCHOS
8 - GANCHOS
40
20

<20t

Como as barras estão espaçadas de 12 cm elas não está protegida, sendo necessária a
utilização de ganchos.

Comprimento do Gancho:

l  a  20.t
l  15  20.0,5  25 cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

DETALHAMENTO DO PILAR

N1 - 8  16 mm  C  400cm
N2 -  5,0c / 19,0  C  114cm
N3 -  5,0c / 19,0  C  25cm
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

EXEMPLOS DE DETALHAMENTO
DIMENSIONAMENTO DO PILAR INTERMEDIÁRIO

EXEMPLOS DE DETALHAMENTO
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Dados de Entrada y
EXERCÍCIO

Pilar
fck = 25 MPa
fcd = 1,78 kN/cm2
fyk = 50 kN/cm2

60,0
fyd = 43,86 kN/cm2 x
 cd = 1,51 kN/cm2
l pilar = 339,0 cm
hx = 20,0 cm
hy = 60,0 cm 20,0
Cobrimento = 2,5 cm
Ecs = 2720,8 kN/cm2
d' = 4,0 cm

Carregamento
Nk = 702,96 kN
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

9 – DADOSINICIAIS
DADOS PARA
INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO

Viga na Direção X – 12x50 cm Carregamento:

b  12 cm Nk  1219,2 kN - Nd  1707,0 kN
h  50 cm
lvig  488 cm Le  339 cm
kN
p  20,38 hx  20 cm
m
Pilar Superior ao Nó: hy  60 cm
c  2,5 cm
b  60 cm
d '  4,0 cm
h  20 cm
lsup  289 cm    
Ac  hx  hy  20  60  1200 cm 2
Pilar Inferior ao Nó: f ck  25 MPa → f cd  17,86 MPa
b  60 cm
kN kN
h  20 cm f yk  50 2
→ f yd  43,48
cm cm 2
linf  339 cm
 cd  0,85  f cd  0,85  17,86  15,18 MPa
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

COEFICIENTE DE RIGIDEZ
Viga na Direção X – 12x50 cm

b  12 cm
h  50 cm
lvig  488 cm
kN
p  20,38
m

Coeficiente de Rigidez da Viga – 12x50 cm.

3  I vig  Quando a viga possuir um único


rvig   para vigas consideradas apoiadas vão, considerar a rviga com
lvig
coeficiente 3
 b  h3   12  50 3 
3    3   
      768,44 cm 3
12 12
rvig
lvig 488
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

COEFICIENTE DE RIGIDEZ
Pilar Superior ao Nó:

b  60 cm
h  20 cm
lsup  289 cm

Coeficiente de Rigidez do Pilar Superior ao Nó:

 b  h3   60  20 3 
6    6   
      830,45 cm 3
12 12
rsup
lsup 289
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

COEFICIENTE DE RIGIDEZ

Pilar Inferior ao Nó:

b  60 cm
h  20 cm
linf  339 cm

Coeficiente de Rigidez do Pilar Inferior ao Nó:


 b  h3   60  20 3 
6    6   
rinf  
12 
 
12 
 707,96 cm 3
linf 339
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

MOMENTOS FLETORES
Momento de Engastamento Perfeito:
2
p.lvig
M eng  , para vigas simplesmente apoiadas
8
20,38.(4,88) 2
M eng   60,67 kN .m
8

Momento Inicial no Pilar Superior ao Nó


rsup 830,45
M Superior  M eng .  60,67.  21,84kN .m
rinf  rsup  rvig 707,96  830,45  768,44

Momento Inicial no Pilar Inferior ao Nó


rinf 707,96
M inf erior  M eng .  60,67.  18,62kN .m
rinf  rsup  rvig 707,96  830,45  768,44
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

CONSIDERAÇÕES PARA DIMENSIONAMENTO


DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DIMENSIONAMENTO
12 - DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A DIREÇÃO
SEGUNDO A DIREÇÃO X X
Índice de Esbeltez:
L  12 339  12
 x  ex   59
hx 20

Excentricidades Iniciais:
M sup 2184
eia    1,79cm
Nk 1219,2
M 1862
eib   inf   1,53cm
Nk 1219,2

Excentricidade Mínima:

e1x,min  1,5  0,03  hx  1,5  0,03  20  2,10 cm


DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Seção de Extremidade:


e  eax  1,79  0,85  2,64 cm
eix   ia  ex  2,64 cm
e
 1x,mim  2,10 cm

Excentricidade Inicial na Seção Intermediária:


0,60eia  0,40eib  0,6.1,79  0,40(1,53)  0,46 cm
eix    ex  0,72 cm

0, 40eia  0, 40.1,79  0,72 cm

Excentricidade de Segunda Ordem:

Como x  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.
Nd 1707 ,0
0    0,80 como  0  0,5 adota-se  0  0,80
Ac  f cd 1200  1,78
L2e  0,005 339 2  0,005
e2 x    2,21 cm
10   0  0,5  hx 10  0,80  0,5  20
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Excentricidade de Fluência x  50 :

hy  hx3 60  20 3
I ex    40000,0 cm 4
12 12
1 1
 f  8 3  25  8  3
Ecs  0,85.21500 . ck   0,85.21500 .   2720,8 kN / cm
2

 10   10 
 2  Ecs  I ex  2  2720,8  40000 ,0
Pex    9346,61 kN
L2ex 339 2
 PNNk   2,5  1219, 2 
ecx  (eax  eix )  e ex k  1  (0,85  0,72)  e 9346,611216, 2  1  0,66 cm
   
 

Seção Intermediária:

e  eax  0,72  0,85  1,57 cm
eix   ix  2,10 cm
e1x,mim  2,10 cm

DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Excentricidade Total na Direção X:

e x  e1x  e2 x  ecx  2,21  2,10  0,66  4,97 cm


13 – DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE AÇO
DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE AÇO
N d  1707 ,0 kN
M d  N d  e x  1707  4,97  8484,0 kN  cm

Área de Aço Calculada:


d ' 4,0
Interpolando os dados das tabelas A 1.4 para     0,20 :
h 20
Número de camadas = 2

Nd 1707 ,0
   0,94
b.h. cd 20.60.0,85.1,786
M 8484,0
 2d   0,23
b.h . cd 60.20 2.0,85.1,786

w= 0,698
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Utiliza-se então Acalc  29,24 cm 2


Ase  31,42 cm 2 - 10  20 mm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DIMENSIONAMENTO
14 - DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A DIREÇÃO
SEGUNDO A DIREÇÃO Y Y

Índice de Esbeltez:

Ley  12 339  12
y    20
hy 60

Excentricidade de Segunda Ordem:

Como x  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.

Nd 1707 ,0
0    0,80 como  0  0,5 adota-se  0  0,80
Ac  f cd 1200  1,78
L2e  0,005 339 2  0,005
e2 y    0,74 cm
10   0  0,5  hy 10  0,80  0,5  60
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Excentricidade de Fluência  y  50  :

Excentricidade de fluência igual a zero

Excentricidade Mínima:

e1x,min  1,5  0,03  hy  1,5  0,03  60  3,30 cm

Situação de Cálculo:

 e  0,85 cm
e1 y   ay  e1x  3,30 cm
e1 y ,min  3,30 cm

Excentricidade Total na Direção Y:

e y  e1y  e2 y  ecy  3,30  0,74  0,0  4,04 cm


DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DIMENSIONAMENTO
15 – DIMENSIONAMENTODA
DA ÁREA DEAÇO
ÁREA DE AÇO

N d  1707 ,0 kN
M d  N d  e y  1707,0  4,04  6896,3 kN  cm

Área de Aço Calculada:


d ' 4,0
Interpolando os dados das tabelas A 1.14 para     0,67 :
h 60
Número de camadas = 5

Nd 1707 ,0
   0,94
b.h. cd 20.60.0,85.1,786
M 6896,3
 2d   0,06
b.h . cd 20.60 2.0,85.1,786

w= 0,135
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

w.b.h. cd 0,135.60.20.0,85.1,786
As    5,66 cm 2
f yd 43,48

Nd 1707
 
0  0,80
Ac. fcd 20.60.1,78
 fcd   1,78 
 s ,mín   0,15  
 0  0,004  Ac   0,15  0,80  0,004
 f yd   43,48 

 s ,mín  0,49  0,4

Armadura Mínima:

As  0,49.20.60  5,88 cm²

Utiliza-se então Acalc  29,24 cm 2


Ase  31,42 cm 2 - 10  20 mm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Verificação da Taxa de Armadura Longitudinal:

 s ,mín   s   s ,máx
0,4%   s  8%
(31,42.2)
s   5,24% ok! Podemos utilizar essa armadura para o pilar
20  60
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DIMENSIONAMENTO DOS ESTRIBOS

t  5mm
t   
 t  4

 t  5mm

t    Valor adotado  5mm


t  20
4
 5mm

Espaçamento Entre Estribos:


20cm

S  Menor dim ensão externa
12

20 cm

S  20 cm
24 cm

DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DIMENSIONAMENTO DOS ESTRIBOS

Número de Estribos:
Comprimento do pilar 339
N   17
Espaçamento entre estribos 20
Resistência da Aderência
2
f bd  0,42.( f cd ) 3

2
f bd  0,42.(17,86)  2.87 MPa
3

 f yd 2.0 434,8
lb  .  .  76 cm
4 f cd 4 2,87
Como 76  25  lb  76 cm

Comprimento do Estribo

C  ((h x 2.c)  (h y  2.c)).2  2.l


C  ((20  2.2,5)  (60  2.2,5)).2  2.7  154 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

GANCHOS
17 - GANCHOS
60
20

<20t

Como as barras estão espaçadas de 13,75 cm elas não estão protegidas, sendo
necessária a utilização de ganchos.

Comprimento do Gancho:
l  a  20.t
l  15  20.0,5  25 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

DETALHAMENTO DO PILAR

N1 - 10  20 mm  C  415 cm
N2 -  5,0c / 19,0  C  157 cm
N3 -  5,0c / 19,0  C  25 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE EXTREMIDADE

Dados de Entrada
EXERCÍCIO y

Pilar
Pilar
fckfck == 25
25 MPa
MPa
2
fcdfcd == 1,78
1,78 kN/cm2
kN/cm
50 2
fykfyk == 50 kN/cm2
kN/cm

72,5
43,86 2
fydfyd == 43,86 kN/cm
kN/cm2
x
 cd kN/cm2
 cd =
= 1,51
1,51 kN/cm2
l pilar = 339,0 cm
hx = 20,0 cm
hx = 20,0 cm
hyhy == 72,5 cm
72,5 cm 20,0
Cobrimento
C == 2,5
2,5 cm
cm
obrimento
Ecs
Ecs == 2720,8
2720,8 kN/cm
2 2 Viga – 12x50 cm Pilar Superior ao Nó
kN/cm
d'd' == 4,0
4,0 cm lsup  289 cm
cm
 = 2,5 b  12 cm
Carregamento
Carregamento h  50 cm Pilar Inferior ao Nó:
394,7 lvig  488 cm linf  339 cm
NN
kk == 394,7 kN
kN
kN
p  20,38
m
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

DADOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO


Viga Segundo a Direção X:
b  20 cm
h  60 cm
lvig  309,0 cm
kN
p  16,18
m
Pilar Superior ao Nó:
b  20 cm
h  60 cm
lsup  289 cm

Pilar Inferior ao Nó:


b  20 cm
h  60 cm
lsup  339 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

COEFICIENTES DE RIGIDEZ
Coeficiente de Rigidez da Viga:
rvig 
 
4  I vig
 para vigas consideradas engastadas
lvig
 b  h3   20  60 3 
4    4   
      4660,2 cm 3
12 12
rvig
lvig 309,0

Coeficiente de Rigidez do Pilar Superior ao Nó:


 b  h3   20  60 3 

6 
 6   12 
rsup       7474,02 cm 3
12
lsup 289

Coeficiente de Rigidez do Pilar Inferior ao Nó:


 b  h3   20  60 3 
6    6   
rinf       6371,7 cm 3
12 12
linf 339
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

MOMENTOS FLETORES

Momento de Engastamento Perfeito


p  lvig
2
16,18  3,09 2
M eng    12,87 kN  m
12 12

Momento Inicial no Pilar Superior ao Nó


rsup 7474,02
M sup  M eng   12,87   5,20 kN  m
rinf  rsup  rvig 6371,7  7474,02  4660,2

Momento Inicial no Pilar Inferior ao Nó


rinf 6371,7
M inf  M eng   12,87   4,43 kN  m
rinf  rsup  rvig 6371,7  7474,02  4660,2
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

DADOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO


Viga Segundo a Direção Y:

b  60 cm
h  20 cm
lvig  312,5 cm
kN
p  17,89
m
Pilar Superior ao Nó:
b  20 cm
h  60 cm
lsup  289 cm

Pilar Superior ao Nó:


b  60 cm
h  20 cm
lsup  339 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

COEFICIENTES DE RIGIDEZ
Coeficiente de Rigidez da Viga:
 b  h3   60  20 3 
4    4   
rvig       512,0 cm 3
12 12
lvig 312,5

Coeficiente de Rigidez do Pilar Superior ao Nó:


 b  h3   60  20 3 
6    6   
rsup  
12 
 
12 
 830,4 cm 3
lsup 289

Coeficiente de Rigidez do Pilar Inferior ao Nó:


 b  h3   60  20 3 
6    6   
rinf       708,0 cm 3
12 12
linf 339
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

MOMENTOS FLETORES
Momento de Engastamento Perfeito:
p  lvig
2
17,89  3,125 2
M eng    14,56 kN  m
12 12

Momento Inicial no Pilar Superior ao Nó:


rsup 830,4
M sup  M eng   14,56   5,90 kN  m
rinf  rsup  rvig 708,0  830,4  512,0

Momento Inicial no Pilar Inferior ao Nó:


rinf 708,0
M inf  M eng   14,56   5,03 kN  m
rinf  rsup  rvig 708,0  830,4  512,0
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

DADOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO


Carregamento:
N k  515,2 kN → N d  721,3 kN

Dados Iniciais:

Le  339 cm
hx  60 cm
hy  20 cm
c  2,5 cm
d '  4,0 cm
  2,5

Ac  hx  hy  20  60  1200 cm 2 
f ck  25 MPa → f cd  17,86 MPa
kN kN
f yk  50 2
→ f yd  43,48
cm cm 2
 cd  0,85  f cd  0,85  17,86  15,18 MPa
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Momento
MOMENTOSDevido aoFLETORES
Vento: DEVIDO AO VENTO
Momento Superior Devido ao Vento na Direção X:
M ( k )  27,3 kN .m
M ( d )  38,22 kN .m

Momento Inferior Devido ao Vento na Direção X:


M ( k )  34,0 kN .m
M ( d )  47,6 kN .m

Momento Superior Devido ao Vento na Direção Y:


M ( k )  11,9 kN .m
M ( d )  16,7 kN .m

Momento Inferior Devido ao Vento na Direção Y:


M ( k )  12,1 kN .m
M ( d )  16,9 kN .m
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Excentricidades Iniciais Devido ao Carregamento nas Vigas:


M sup 520
eix    1,01 cm
Nk 515,2
M sup 590
eiy    1,15 cm
Nk 515,2

Excentricidades Iniciais ao Vento:


M sup 3400
eix    6,60 cm
Nk 515,2
M sup 1210
eiy    2,35 cm
Nk 515,2

Excentricidade Mínima:
e1x,min  1,5  0,03  hx  1,5  0,03  60  3,30 cm
e1y ,min  1,5  0,03  hy  1,5  0,03  20  2,10 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Excentricidade de Primeira Ordem:


e  eax  1,01  0,85  1,86 cm
e1x   ix  e1x  3,30 cm
 e1x , min  3,30 cm
e  eay  1,15  0,85  2,00 cm
e1 y   iy  e1 y  2,10 cm
 e1 y ,min  2,10 cm

Primeira Situação de Cálculo:


e x  e1x  e2 x  ecx  evento ; e y  eiy

Índice de Esbeltez:
L  12 339  12
 x  ex   20
hx 60

Como x  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Excentricidade de Segunda Ordem:

Nd 721,3
0    0,34 como  0  0,34 adota-se  0  0,5
Ac  f cd 1200  1,786

L2ex  0,005 339 2  0,005


e2 x    0,96 cm
10   0  0,5  hx 10  0,5  0,5  60

Excentricidade de Fluência x  50 :

Excentricidade de fluência igual a zero

Excentricidade total na Direção X:

ex  e1x  e2 x  ecx  evento  3,30  0,96  0,0  6,60  10,86 cm


e y  1,15 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Dimensionamento:
N d  721,3 kN
M xd  N d  e x  721,3  10,86  7829,0 kN  cm
M yd  N d  e y  721,3.1,15  826,0 kN  cm

Área de Aço Calculada:


Interpolando os dados da tabela A 2.1 (Flexo-compressão oblíqua).

n=4

Nd 721,3
   0,72
b.h. cd 20.60.0,8.1,786
M 7829,0
 X  2 Xd   0,08
b.h . cd 20.60 2.0,8.1,786
M 826,0
 Y  2 Yd   0,02
b.h . cd 60.20 2.0,8.1,786

w= 0,018
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Segunda Situação de Cálculo:


e y  e1 y  e2 y  ecy  evento ; e x  eix

Índice de Esbeltez:
L  12 339  12
 y  ex   59
hy 20

Como x  90 o pilar á moderadamente esbelto e pode-se empregar o processo


simplificado da NBR-6118.

Excentricidade de Segunda Ordem:

Nd 721,3
0    0,34 como  0  0,34 adota-se  0  0,5
Ac  f cd 1200  1,786

L2eY  0,005 339 2  0,005


e2Y    2,87 cm
10   0  0,5  hY 10  0,5  0,5  20
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Excentricidade de Fluência x  50 :


hy  hx3 60  20 3
I ex    40000,0 cm 4
12 12
1 1
 f  8 3  25  8  3
Ecs  0,85.21500 . ck   0,85.21500 .   2720,8 kN / cm
2

 10   10 
 2  Ecs  I ex  2  2720,8  40000 ,0
Pex    9346,61 kN
L2ex 339 2

 PNNk   2,5 721,3 


ecx  eix  eax  e ex k
 1  1,15  0,85  e 9346, 61721, 3
 1  0,29 cm
   

Excentricidade Total na Direção Y:


e x  1,01 cm
e y  e1y  e2 y  ecy  evento  2,10  2,87  0,29  2,35  7,61 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Dimensionamento
N d  721,3 kN
M xd  N d  e x  721,3  1,01  728,5 kN  cm
M yd  N d  e y  721,3  7,61  5489,1 kN  cm

Área de Aço Calculada


Interpolando os dados da tabela A 2.1(Flexo-compressão oblíqua):

n=4

Nd 721,3
   0,42
b.h. cd 20.60.0,8.1,786
M 728,5
 X  2 Xd   0,01
b.h . cd 20.60 2.0,8.1,786
M 5489,1
 Y  2 Yd   0,16
b.h . cd 60.20 2.0,8.1,786

w= 0,135
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Parâmetro da segunda situação de cálculo é maior que da primeira situação de cálculo.


Adorar o dimensionamento da armadura com base no valor de 0,135

w.b.h. cd 0,135.60.20.0,80.1,786
As    5,32 cm 2
f yd 43,48

Nd 721,3
 
0  0,34
Ac. fcd 20.60.1,78

 fcd   1,78 
 s ,mín 
 0,15   0  0,004  Ac   0,15  0,34  0,004
 f   43, 48 
 yd 

 s ,mín  0,21  0,4


DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Armadura Mínima:

As  0,40.20.60  4,80 cm²

Utiliza-se então Acalc  5,32 cm 2

Ase  8,04 cm 2 - 4  16 mm

Verificação da Taxa de Armadura Longitudinal:

 s ,mín   s   s ,máx

0,4%   s  8%
(8,04.2)
s   1,34% ok! Podemos utilizar essa armadura para o pilar
20  60
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Dimensionamento dos EstribosDOS ESTRIBOS


DIMENSIONAMENTO
t  5mm
t   
 t  4

 t  5mm

t    Valor adotado  5mm


t  16
4
 4mm

Espaçamento Entre Estribos:


20cm

S  Menor dim ensão externa
12

20 cm

S  20 cm
19 cm

DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

Número de Estribos:
Comprimento do pilar 339
N   18
Espaçamento entre estribos 19

GANCHOS
Não é necessário devido a quantidade de camadas da armadura longitudinal
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

EXERCÍCIO
y
Pilar
fck = 25 MPa
fcd = 1,78 kN/cm2
fyk = 50 kN/cm2 x

20,0
fyd = 43,86 kN/cm2
cd = 1,51 kN/cm2
l pilar = 339,0 cm 60,0
hx = 60,0 cm
hy = 20,0 cm
Cobrimento = 2,5 cm
Ecs = 2720,8 kN/cm2
d' = 4,0 cm
 = 2,5
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

EXERCÍCIO

Viga na Direção X: Viga na Direção Y:


b = 20 cm b = 20 cm
h = 60 cm h = 60 cm
l viga = 476 cm l viga = 135 cm
p = 17,36 kN/m p = 16,15 kN/m
Pilar Superior ao Nó: Pilar Superior ao Nó:
b = 20 cm b = 60 cm
h = 60 cm h = 20 cm
l sup = 289 cm l sup = 289 cm
Pilar Inferior ao Nó: Pilar Inferior ao Nó:
b = 20 cm b = 60 cm
h = 60 cm h = 20 cm
l inf = 339 cm l inf = 339 cm
DIMENSIONAMENTO DISCRIMINADO DO PILAR DE CANTO

EXERCÍCIO
Carregamento
Nk = 568,0 kN
Nd = 795,0 kN

Momento Superior Devido ao Vento na Direção X


Mvento(k) = 26,9 kN.m
Mvento(d) = 37,7 kN.m

Momento Inferior Devido ao Vento na Direção X


Mvento(k) = 60,4 kN.m
Mvento(d) = 84,6 kN.m

Você também pode gostar