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Na Prússia, o rei Frederico II (1740-1786) foi influenciado pelos ensinamentos de

Voltaire (1694-1778).

Na Áustria, a imperatriz Maria Tereza (1717-1780) conseguiu taxar a nobreza e criar


um exército nacional.

Na Espanha do rei Carlos III (1716-1788), esta política ganhou forma na ampliação da
indústria têxtil.

Na Rússia, a imperatriz Catarina II (1762-1796) promoveu a liberdade religiosa, ao


mesmo tempo em que acentuou o feudalismo.

Já em Portugal, o Marquês de Pombal (1699-1792), ministro do rei Dom José I (1750-


1777), foi responsável pela expulsão dos jesuítas, pela reforma educacional e
manufatureira portuguesa. Isso teve grandes reflexos na administração colonial.

Reformas pombalinas
A chegada do esclarecido Marquês de Pombal pode ser compreendida como uma
conseqüência dos problemas econômicos vividos por Portugal na época. Nessa época, os
portugueses sofriam com a dependência econômica em relação à Inglaterra, a perda de áreas
coloniais e a queda da exploração aurífera no Brasil.

Mudanças feitas por Pombal


 Cobrança anual de 1500 quilos de ouro
 Tirar atribuições com o conselho ultramarino
 Acabou com as capitanias hereditárias
 Criação de capitanias de comercio
 Erário Régio - tinha como papel controlar os gastos do corpo de
funcionários reais e reduzir seus gastos
 Expulsão dos jesuítas
 Decretou o fim da escravidão indígena
 Criação do estado do Grão-Pará e maranhão
 Companhia geral do Grão-Pará e maranha e a companhia geral de
Pernambuco e Parnaíba
 Criação de escolas regias leigas
 Cultivo de algodão no Maranhão
Mesmo pretendendo trazer diversas melhorias para a Coroa, Pombal não conseguiu
manter-se no cargo após a morte de Dom José I, em 1777. Seus opositores o acusaram
de autoritarismo e de trair os interesses do governo português. Com a saída de Pombal
do governo, as transformações sugeridas pelo ministro esclarecido encerraram um
período de mudanças que poderiam amenizar o atraso econômico dos portugueses.
Capitania do São Jose do Rio Negro
Dependendo diretamente do Estado do Grão-Pará e Maranhão, foi criada em 3 de
março de 1755, desmembrada da Capitania do Grão-Pará, por influência política de
Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Abrangia territórios atualmente equivalentes
aos estados do Amazonas e de Roraima. A cede da capitania foi instalada em Mariuá
atual Barcelos.
Motivos para a implantação da capitania
 Facilitar economia e política da região
 Favorecer a civilização dos índios
 Estabelecer a soberania portuguesa na região
Criação e implantação da capitania
 Capital foi a aldeia de Mariuá
 Mariuá virou Barcelos
 Durante o governo de Lobo D’Almada a capital foi transferida para
Barra do Rio Negro
Em 28 de fevereiro de 1821 as capitanias tornam-se províncias, e, no contexto da
Independência do Brasil, os moradores da vila proclamaram-se independentes,
estabelecendo mesmo um governo provisório. A região acabou incorporada ao
Império do Brasil, na província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas (1824).
Ganhou autonomia na condição de Província do Amazonas, pela Lei n° 582, de 5 de
setembro de 1850. A vila da Barra do Rio Negro, que havia sido elevada a cidade com o
nome de Manaus por Lei Provincial de 24 de outubro de 1848, foi então alçada à
categoria de capital, em 5 de janeiro de 1851.

Com a Proclamação da República Brasileira (1889), a antiga província passaria a ser


denominada de estado do Amazonas

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