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UNIVERSIDADE DE UBERABA

TURMA 21 – GRUPO 06
JAQUELINE BERTULUCCI BORJA – RA: 5118498
RAFAEL MARIANO DE SOUZA – RA: 5118593
RAFAEL SHODI HATANO MORINAKA – RA: 5025221
RICARDO PIRES LOPES – RA: 5112260

ESTRUTURAS DE MADEIRA: RELATÓRIO

UBERABA – MG
2018
UNIVERSIDADE DE UBERABA

TURMA 21 – GRUPO 06
JAQUELINE BERTULUCCI BORJA – RA: 5118498
RAFAEL MARIANO DE SOUZA – RA: 5118593
RAFAEL SHODI HATANO MORINAKA – RA: 5025221
RICARDO PIRES LOPES – RA: 5112260

ESTRUTURAS DE MADEIRA: RELATÓRIO

Trabalho apresentado como parte das


exigências à conclusão da disciplina de
Estruturas de Madeira, para obtenção
do grau de Bacharelado em Engenharia
Civil da Universidade de Uberaba.

Professor: HUMBERTO RITT

UBERABA – MG
2018
Conforme solicitado pelo roteiro proposto em sala de aula, na quinta-feira dia 22 de
Março de 2018 as 15:40h, nós alunos da turma 21 (noturno) de Engenharia Civil do
décimo período da Universidade de Uberaba - UNIUBE, realizamos uma visita na
empresa Madeireira Avenida, localizada na Avenida Dep. José Marcus Cherém, 1733,
Vila São Cristovão no município de Uberaba – MG, como requisito de conhecimento da
disciplina de Estrutura de Madeira ministrada pelo professor Humberto Hitt.

No momento fomos recebidos pelo proprietário Sr. Paulo e o funcionário Sr. João, onde
os mesmos nos apresentaram as variedades disponíveis de madeira para uso estrutural
de sua empresa. Forneceram-nos informações sobre algumas características e aplicações
das respectivas madeiras em questão, bem como os valores de venda das mesmas.

Imagem 01 – Comprovação de ida em madeireira

Fonte: acervo dos autores. (2018)

Abaixo estão presentes os 3 tipos de madeira vendidos pela madeireira, as dimensões


disponíveis, imagens feitas durante a visita, valor venal e informações de cada uma:

Madeira 01 – Garapa

GARAPA (Apuleia leiocarpa (J. Vogel) J. F. Macbr.).


Outros nomes: amarelinho, barajuba, garapeira, gema-de-ovo, grápia, grapiapúnha,
jataí- amarelo, muirajuba, muiratuá.
Ocorrência: Brasil – Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia,
Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio
Grande do Sul, Rondônia, São Paulo.

Valor venal R$ 3.000,00 o metro cúbico.


Dimensões disponíveis: 5x11, 5x15, 5x20, 5x30, 8x20 e 8x30 (medidas em
centímetros).

Imagem 02 – Disposição das madeiras guarapa.

Fonte: acervo dos autores. (2018)

CARACTERÍSTICAS GERAIS
Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando de bege-
amarelado a castanho-amarelado; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gosto
imperceptíveis; densidade média; dura ao corte; grã revessa; textura média.

Descrição anatômica macroscópica


• Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular e
confluente, em trechos curtos, oblíquos, e também formando faixas tangenciais
onduladas e irregulares
• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; finos; estratificados
• Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; porosidade difusa; solitários e
múltiplos de 2 a 4; obstruídos por óleo-resina
• Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas
tangenciais mais escuras (Fonte: IPT, 1983)

DURABILIDADE / TRATAMENTO
Durabilidade natural: o cerne apresenta resistência moderada ao ataque de fungos
apodrecedores e alta resistência ao cupim-de-madeira-seca. Em ensaio laboratorial, esta
madeira foi considerada resistente aos fungos apodrecedores Glocophyllum trabum,
Coriolus versicola e Poria monticola. Em ensaio de campo, com estacas em contato
com o solo, esta madeira apresentou vida média inferior a 9 anos (Fosco Mucci et al.,
1992).
Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade às soluções preservativas quando
submetida à impregnação sob pressão (IPT, 1989a).

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: A madeira de garapa é fácil de ser trabalhada desde que se use
ferramentas apropriadas devido à presença de sílica; porém cola bem e proporciona bom
acabamento (Jankowsky, 1990)
Secagem: É difícil de secar ao ar. A secagem deve ser lenta e bem controlada para evitar
alta incidência de defeitos (Jankowsky, 1990)

PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade de massa
Aparente a 15% de umidade: 830 kg/m3 / Básica: 670 kg/m3 Contração
Radial: 4,4% / Tangencial: 8,5% / Volumétrica: 14,0% PROPRIEDADES
MECÂNICAS
Flexão
Resistência:
- Madeira verde: 93,8 MPa (956 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 125,3 MPa (1278 kgf/cm2)
• Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 43,1 MPa (439 kgf/cm2)
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14107 MPa (143900 kgf/cm2) Compressão
paralela às fibras
• Resistência:
- Madeira verde: 37,3 MPa (380 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 54,3 MPa (554 kgf/cm2)
• Coeficiente de influência de umidade: 5,1%
• Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 29,7 MPa (303 kgf/cm2)
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14460 MPa (147500 kgf/cm2) Outras
propriedades
• Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque) - Trabalho absorvido:
40,0 J (4,08 kgf.m)
• Cisalhamento - Madeira verde: 12,7 MPa (130 kgf/cm2)
• Dureza Janka - Madeira verde: 7257 N (740 kgf)
• Tração normal às fibras - Madeira verde: 9,6 MPa (98 kgf/cm2)
• Fendilhamento - Madeira verde: 1,0 MPa (10 kgf/cm2)

Observação: os resultados dos ensaios das propriedades físicas e mecânicas foram


obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). (Fonte: IPT,1989a).
Nota: As unidades de grandeza MPa, N e J do Sistema Internacional (SI) são também
apresentadas nas unidades técnicas kgf/cm2, kgf e kgf.m, respectivamente.

USOS
Construção civil
• Pesada externa: pontes, estacas, dormentes ferroviários, cruzetas, mourões, postes
• Pesada interna: vigas, caibros
• Leve externa: caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, esquadrias: portas, venezianas, caixilhos
• Leve interna, decorativa: cordões, guarnições, forros, rodapés Assoalhos:
• tacos
• tábuas
• parquetes
• degraus de escada Mobiliário
• Alta qualidade: móveis decorativos Outros usos:
• cabos de ferramentas
• transporte
Pode substituir: madeiras resistentes e duráveis para construção pesada e leve, externa e
interna, tais como angelim-pedra e angelim-vermelho, angico, cupiúba, ipê, itaúba,
jatobá, muiracatiara, pau-roxo, sucupira, além de outras.

Madeira 02 – Cupiúba

CUPIÚBA (Goupia glabra Aubl.)


Outros nomes: cachaceiro, copiúba, copiúva, cupiúba-rosa, peniqueiro, peroba-do-norte,
peroba-fedida, vinagreiro.
Ocorrência: Brasil - Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará,
Rondônia.

Valor venal R$ 2.200,00 o metro cúbico.


Dimensões disponíveis: 4,5x10, 4,5x14, 4,5x20, 4,5x30, 7x20, 7x30 (medidas em
centímetros).

Imagem 03 – Disposição das madeiras cupiúba.


Fonte: acervo dos autores. (2018)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Características sensoriais: cerne e alburno indistintos pela cor, castanho-avermelhado;
superfície sem brilho; cheiro perceptível, desagradável, gosto imperceptível; densidade
alta; grã irregular; textura média.

Descrição anatômica macroscópica


• Parênquima axial: visível apenas sob lente, apotraqueal difuso em agregados
• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos, poucos a
numerosos
• Vasos: visíveis a olho nu, médios, poucos, porosidade difusa; solitários; obstruídos
por óleo- resina
• Camadas de crescimento: indistintas (Fonte: IPT, 1989a)

DURABILIDADE / TRATAMENTO
Durabilidade natural: em ensaios de laboratório a madeira de cupiúba demonstrou ter
alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins) (IPT, 1989a).
Apresenta resistência a fungos apodrecedores (podridão branca e parda) e cupins-de-
madeira-seca, entretanto não é resistente aos xilófagos marinhos (Chudnoff, 1979;
IBAMA, 1997a). Estudo realizado pela (SUDAM/IPT, 1981) verificou que a
durabilidade desta madeira é superior a 12 anos de serviço em contato com o solo.
Tratabilidade: o cerne e o alburno apresentam moderada permeabilidade às soluções
preservativas tanto oleossolúvel (creosoto) como hidrossolúvel (CCA). A retenção de
preservativo oleossolúvel é de 200 kg/m3 a 300 kg/m3 (IBDF, 1981).

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a madeira de cupiúba é fácil de trabalhar com ferramentas manuais ou
com máquinas. É fácil de serrar, aplainar, tornear, colar e parafusar. O uso de pregos
sem furação pode provocar rachaduras. Recebe bom acabamento (Jankowsky, 1990).
Aceita bem a colagem. Não é adequada para a fabricação de compensados, por
apresentar rachaduras na tora. Boa aceitação de tinta, verniz, emassamento e polimento
(IBAMA, 1997a).
Secagem: a secagem ao ar é lenta, sem a ocorrência de sérios defeitos como rachaduras
ou empenamentos. Na secagem em estufa apresenta ligeira incidência de defeitos
(Jankowsky, 1990).
PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade de massa
Aparente a 15% de umidade: 870 kg/m3 (IPT, 1989a) / Básica: 710 kg/m3 (IBAMA,
1997a)
Contração
Radial: 4,8% / Tangencial: 9,1% / Volumétrica: 16,1% PROPRIEDADES

MECÂNICAS
Flexão
• Resistência:
- Madeira verde: 96,70 MPa (986 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 122,1 MPa (1245 kgf/cm2)
• Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 46,5 MPa (474 kgf/cm2)
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 13690 MPa (139600 kgf/cm2) Compressão
paralela às fibras
• Resistência:
- Madeira verde: 50,8 MPa (518 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 67,2 MPa (685 kgf/cm2)
• Coeficiente de influência de umidade: 3,8%
• Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 32,4 MPa (330 kgf/cm2)
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 17142 MPa (174800 kgf/cm2) Outras
propriedades
• Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque) - Trabalho absorvido:
29,5 J (3,01 kgf.m)
• Dureza Janka - Madeira verde: 6266 N (639 kgf)
• Tração normal às fibras - Madeira verde: 6,8 MPa (69,34 kgf/cm2)
• Fendilhamento - Madeira verde: 0,9 MPa (9,18 kgf/cm2)

Observação: os resultados dos ensaios das propriedades físicas e mecânicas foram


obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR6230/85). (Fonte: IPT, 1989a)
Nota: As unidades de grandeza MPa, N e J do Sistema Internacional (SI) são também
apresentadas nas unidades técnicas kgf/cm2, kgf e kgf.m, respectivamente.

USOS
Construção civil
• Pesada externa: postes, pontes, mourões, cruzetas, esteios, escoras
• Pesada interna: vigas, caibros,
• Leve externa: caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos
• Leve interna, estrutural: ripas, partes secundárias de estruturas Outros usos:
• cabos de ferramentas
• transporte
• embarcações
• embalagens
Pode substituir: madeiras usadas para a construção civil pesada externa ou interna, tais
como angelim-pedra, angico, garapa, itaúba, jatobá, maçaranduba e sucupira.

Madeira 03 – Angelim Vermelho

ANGELIM-VERMELHO (Dinizia excelsa Ducke)


Outros nomes: angelim, angelim-falso, angelim-ferro, angelim-pedra, angelim-pedra-
verdadeiro, faveira-carvão, faveira-dura, faveira-ferro, faveira-grande.
Ocorrência: Brasil - Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia.

Valor venal R$ 2.200,00 o metro cúbico.


Dimensões disponíveis: 4,5x10, 4,5x14, 4,5x20, 4,5x30, 7x20, 7x30 (medidas em
centímetros).
Imagem 04 – Disposição das madeiras Angelim Vermelho.

Fonte: acervo dos autores. (2018)

CARACTERÍSTICAS GERAIS
Características sensoriais: cerne e alburno pouco distintos pela cor, cerne castanho-
avermelhado; brilho moderado; cheiro desagradável e gosto imperceptível; densidade
alta; dura ao corte; grã direita a irregular; textura média a grossa; superfície pouco
lustrosa.

Descrição anatômica macroscópica


• Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular,
ocasionalmente confluente
• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; poucos
• Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários,
múltiplos e às vezes em cadeias radiais; obstruídos por óleo-resina ou substância
esbranquiçada
• Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas
tangenciais mais escuras e por linhas de parênquima marginal (Fonte: IPT, 1983; IPT,
1989a)

DURABILIDADE / TRATAMENTO
Durabilidade natural: o cerne apresenta alta resistência ao ataque de organismos
xilófagos (fungos e insetos) (IPT, 1989a). Em ensaios de campo com estacas, esta
madeira foi considerada altamente durável com vida média maior que oito anos (Jesus
et al.,1998).
Tratabilidade: impermeável às soluções preservativas (IPT, 1989a). O cerne não é
tratável com creosoto (oleossolúvel) e nem com CCA (hidrossolúvel), mesmo em
processo sob pressão (IBDF, 1988; IBAMA, 1997a).

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a madeira de angelim-vermelho é difícil de ser trabalhada, mas recebe
bom acabamento (Jankowsky, 1990). A madeira é fácil de tornear com bom acabamento
e na furação apresenta desempenho regular (IBAMA, 1997a).
Secagem: rápida em programas mais severos (IBDF, 1988). Apresenta tendência
moderada ao torcimento e leve ao colapso; seca relativamente bem ao ar (Jankowsky,
1990).

PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade de massa
Aparente a 15% de umidade: 1090 kg/m3 (IPT, 1989a) / Básica: 830 kg/m3 (IBAMA,
1997a)
Contração
Radial: 4,2% / Tangencial: 6,6% / Volumétrica: 14,6% PROPRIEDADES

MECÂNICAS
Flexão
• Resistência:
- Madeira verde: 99,7 MPa (1017 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 138,1 MPa (1408 kgf/cm2)
• Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 59,1 MPa (603 kgf/cm2)
• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14073 MPa (143500 kgf/cm2)
Compressão paralela às fibras
• Resistência:
- Madeira verde: 65,2 MPa (665 kgf/cm2)
- Madeira a 15% de umidade: 80,9 MPa (825 kgf/cm2)
• Coeficiente de influência de umidade: 4,0% Outras propriedades
• Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque) - Trabalho absorvido:
48,7 J (4,97 kgf.m)
• Cisalhamento - Madeira verde: 13,1 MPa (134 kgf/cm2)
• Cisalhamento - Madeira a 12%: 17,7 MPa (180 kgf/cm2)
• Dureza Janka paralela - Madeira verde: 9993 N (1019 kgf)
• Dureza Janka paralela - Madeira a 12%: 14318 N (1460 kgf)
• Dureza Janka transversal - Madeira verde: 10866 N (1108 kgf)
• Dureza Janka transversal - Madeira a 12%: 13543 N (1381 kgf)
• Tração normal às fibras - Madeira verde: 8,5 MPa (87 kgf/cm2)
• Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa (11 kgf/cm2)

Observação: os resultados dos ensaios de propriedades físicas e mecânicas foram


obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR6230/85). (Fonte: IPT, 1989a).
Os resultados dos ensaios de cisalhamento e dureza Janka são de acordo com a Norma
COPANT. (Fonte: IBAMA, 1997a).
Nota: As unidades de grandeza MPa, N e J do Sistema Internacional (SI) são também
apresentadas nas unidades técnicas kgf/cm2, kgf e kgf.m, respectivamente.

USOS
Construção civil
• Pesada externa: pontes, postes, estacas, esteios, cruzetas, dormentes ferroviários,
obras portuárias, piers
• Pesada interna: vigas, caibros Outros usos:
• cabos de ferramentas
• transporte
Pode substituir: madeiras usadas para a construção civil pesada externa ou interna, tais
como angelim-amargoso, angelim-pedra, angico, garapa, itaúba, jatobá, maçaranduba,
pau-roxo e sucupira
Tabela 01: Preços, bitolas e espécies comerciais na madeireira.

DIMENSÕES
ESPÉCIES DA PREÇO
COMERCIAIS
MADEIRA VENAL (M³)
(CM)
5 X 11
5 X 15
5 X 20 R$
GARAPA
5 X 30 3.000,00
8 X 20
8 X 30
4,5 X 10
4,5 X 14
4,5 X 20 R$
CUPIÚBA
4,5 X 30 2.200,00
7 X 20
7 X 30
4,5 X 10
4,5 X 14
ANGELIM- 4,5 X 20 R$
VERMELHO 4,5 X 30 2.200,00
7 X 20
7 X 30

Fonte: Madeireira Avenida. (2018)

Abaixo outras imagens feitas durante a visita, sobre o orçamento.

Imagem 05 – Orçamento das madeiras

Fonte: Madeireira Avenida. (2018)

Um agradecimento em especial ao funcionário Sr. João que acompanhou durante toda a


visita e contribui com conhecimento, informações e curiosidades sobre os produtos.
MODELO ESTRUTURAL

Modelo de estrutura a ser utilizado em projeto na Etapa 3 de trabalho curricular:

Imagem 06 – Definição da geometria do projeto final, medida em metros.

Fonte: acervo dos autores. (2018)


ENSAIO DE COMPRESSÃO

INTRODUÇÃO
Apesar da pouquíssima utilização de estruturas de madeira, nos dias de hoje, esta ainda
é empregada em alguns casos, como, por exemplo, em regiões isoladas, onde se torna
mais viável a utilização da madeira pela dificuldade de transporte de componentes para
a fabricação do concreto, mão de obra e a grande disponibilidade do material pela
região. Outros casos onde se ainda empregam a madeira são onde se visa caráter
ornamental; natural; rudimentar, design rústico.
Cada amostra de madeira tem características peculiares e únicas, ou seja, é um é um
material ortotrópico, cada espécie reage de forma diferente a imposições mecânicas.
Logo, a julgar esta qualidade do material, deve-se anteriormente ao cálculo estrutural a
projetar, analisar, por meio de corpos de prova, o material e a qualidade deste a ser
usada a fim de evitar-se sinistros futuros.

NORMAS PERTINENTES
ABNT NBR-7190/97 Projeto de estruturas de madeira.

OBJETIVOS
De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, tem-se como
objetivo a determinação da resistência e da rigidez à compressão paralela às fibras da
madeira de um lote considerado homogêneo.

Metodologia
Instrumentos utilizados
 Prensa Hidráulica

Procedimentos

Embasado na norma 7190;97, no dia 08 de Maio de 2018, foram feitas analises em seis
corpos-de-prova de madeira denominada Garapa a fim de determinar-se a resistência a
compressão paralela a fibra das amostras.
A madeira adotada, com suas respectivas dimensões:

Espécie Nome binomial Dimensão (cm)


Guarapa Apuleia leiocarpa 5x5x15

Para início do procedimento, colocam-se os corpos-de-prova, um por vez, na prensa


manual. Logo, com o acompanhamento da compressão feita manualmente, são
aplicadas forças sobre a madeira que se fissura ao atingir o seu limite.

Imagem 07: Corpos de prova antes do momento de aplicação da carga de ruptura.

Fonte: acervo dos autores. (2018)

RESULTADOS
Em seguida estão anexadas imagens do momento de ruptura dos seis corpos-de-prova
analisados.
Imagem 08: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 1)

Fonte:Uniube. (2018)

Imagem 09: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 2)

Fonte: Uniube. (2018)


Imagem 10: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 3)

Fonte: Unibe. (2018)

Imagem 11: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 4)


Fonte: Uniube. (2018)
Imagem 12: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 5)

Fonte: Uniube. (2018)

Imagem 13: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 6)

Fonte: Uniube. (2018)


Imagem 14: Corpos de prova após o momento de aplicação da carga de ruptura, onde se percebe as
deformações sofridas a compressão, como mostra a foto acima.

Fonte: acervo dos autores. (2018)

A resistência à compressão paralela às fibras (fwc,0 ou fc0) é dada pela máxima tensão
de compressão que pode atuar em um corpo-de-prova com seção transversal quadrada
de 5,0 cm de lado e 15,0 cm de comprimento, sendo dada por:

Fc0 = Fc0,máx / A

De acordo com os dados dos ensaios, temos:

1°: 12600 Kgf


2°: 15480 Kgf
3°: 15120 Kgf
4°: 15200 Kgf
5°: 16040 Kgf
6°: 15800 Kgf
1° corpo de prova:
Fc0 = 12600 / 25 = 504,0 Kgf/cm² = 50,40 MPa
2° corpo de prova:
Fc0 = 15480 / 25 = 619,2 Kgf/cm² = 61,92 MPa
3° corpo de prova:
Fc0 = 15120 / 25 = 604,8 Kgf/cm² = 60,48 MPa
4° corpo de prova:
Fc0 = 15200 / 25= 608,0 Kgf/cm² = 60,80 MPa
5° corpo de prova:
Fc0 = 16040 / 25 = 641,6 Kgf/cm² = 64,16 MPa
6° corpo de prova:
Fc0 = 15800 / 25 = 632,0 Kgf/cm² = 63,20 MPa

Média : 60,61 Mpa

Imagem 15: Tabela E.2 – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento.

Fonte: NBR 7190 (1997)

Ao ensaiarmos os seis corpos-de-prova de Garapa foi possível com a Determinação da


Resistência à Compressão paralela às fibras da madeira, se estes materiais estavam
dentro das Normas Brasileiras de Regulamentação NBR 7190/97, e de acordo com os
dados na tabela E.2 podemos verificar que nenhum corpo-de-prova atingiu o mínimo
exigido pela NBR que é 78,4 MPa.

Concluímos então que é de primordial importância realizar ensaios para uma boa
elaboração da obra, pois mesmo que as porcentagens de problemas sejam pequenas em
relação às quantidades analisadas, pode-se acabar fazendo a escolha errada e
adquirindo um material de baixa qualidade e prejudicando uma etapa da obra, pois se
as madeiras forem utilizadas para estrutura e não estiverem em perfeito estado e
resistência mínima a mesma não poderá ser utilizada. Nosso ensaio foi uma simples
mostra de como se devem realizar ensaios de resistência à compressão em madeira.

Bibliografia

 Norma ABNT NBR 7190/97 – Projetos de Estruturas de Madeira

ENSAIO DE UMIDADE

INTRODUÇÃO

As estruturas de madeira existem desde os primeiros tempos de vida do Homem. A


madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com
comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a
caverna. Durante muitos séculos foi a carpintaria a arte mais importante na
construção dos edifícios, cuja arquitetura foi fortemente influenciada por este
material.
Desde as habitações às primeiras fortificações, os carpinteiros transmitiam de
geração em geração a sua própria experiência somada à experiência anterior. Cada
espécie de madeira tem características peculiares e únicas, e a utilização deste
material ao longo dos séculos possibilitou ao homem através de analises de corpos
de prova dimensionar e projetar estruturas de madeira
NORMAS PERTINENTES

ABNT NBR-7190:97 Projeto de estruturas de madeira.

OBJETIVOS

De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, determinar


através de testes realizados em laboratório o teor de umidade de lotes considerados
homogêneos, de madeira serrada ou beneficiada, para ajuste das propriedades
mecânicas de resistência e de rigidez da madeira Cupiúba.

Metodologia
Instrumentos
utilizados

 Balança de precisão

 Estufa

Procedimentos
Embasado na norma 7190/97, no dia 08 de Maio de 2018, foram feitas analises em
seis corpos-de-prova coletando a massa inicial dos corpos de prova.

Espécie Nome binomial Dimensão


(cm)
Guarapa Apuleia leiocarpa 2x3x5

Posteriormente foram colocadas na estufa e sua massa foi coletada a cada seis horas até
que a variação da última massa medida atingisse valor menor ou igual a 0,5%(massa
seca). Conhecida a massa seca (ms) do corpo-de-prova, determina-se a umidade à base
seca.
Imagem 16: Pesagem inicial do corpo de prova 01 e 02.

Fonte: Uniube. (2018)

Imagem 17: Pesagem inicial do corpo de prova 03 e 04.

Fonte: Uniube. (2018)

Imagem 18: Pesagem inicial do corpo de prova 05 e 06.


Fonte: Uniube. (2018)
RESULTADOS

Dados coletados:

08/05/201 09/05/201
09/05/2018 10/05/2018 10/05/2018
AMOSTRAS 8 8
15:00h 18:00h 22:00h 18:00h 22:00h
1 28,08g 23,55g 23,58g 23,49g 23,41g
2 27,68g 23,71g 23,70g 23,67g 23,65g
3 28,11g 25,07g 24,65g 24,01g 24,00g
4 27,89g 23,34g 23,34g 23,33g 23,31g
5 27,63g 23,21g 23,20g 23,16g 23,14g
6 28,71g 24,05g 23,89g 23,99g 23,98g

28,08−23,41 27,68−23,65
1 ª ¿ U ( % )= × 100=19,95 %2 ª ¿ U ( % )= ×100=17,04 %
23,41 23,65

28,11−24,00
3 ª ¿ U ( % )= ×100=17,13 %
24,00

27,89−23,31
4 ª ¿ U ( % )= × 100=19,65 %
23,31

27,63−23,14
5 ª ¿ U ( % )= ×100=19,40 %
23,14

28,71−23,98
6 ª ¿U ( % )= ×100=19,72%
23,98

Umidade média obtida:

19,95% + 17,04% + 17,13% + 19,65% + 19,40% + 19,72% = 18,82%


A Garapa após os testes na estufa apresentou pouca variação de umidade em relação aos
corpos de prova tendo como umidade media 18,82%.

Imagem 19: Estufa utilizada nos testes de umidade.

Fonte: Uniube. (2018)

ENSAIO DE DENSIDADE

NORMAS PERTINENTES
ABNT NBR-7190:97 Projeto de estruturas de madeira

OBJETIVOS
De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, realizar
testes no laboratório com a madeira cupiúba e determinar a densidades básica e
aparente de um lote de madeira considerado homogêneo.

METODOLOGIA
Instrumentos utilizados
 Tanque com água
 Balança de precisão
Procedimentos

Com o corpo-de-prova saturado, foi determinado o volume saturado por meio das
medidas dos lados da seção transversal e do comprimento e com a massa seca
obtida no teste de umidade.
Espécie Nome binomial Dimensão
(cm)
Guarapa Apuleia leiocarpa 2x3x5

Calculado a densidade básica através da formula:

Ms
Pbas=
Vsat

RESULTADOS

VOLUME SECO DOS CORPOS DE PROVA


Corpo de
Dimensões (m) Volume Seco (m³)
prova
1 0,0200 0,0290 0,0510 0,000029580
2 0,0200 0,0290 0,0500 0,000029000
3 0,0205 0,0295 0,0510 0,000030842
4 0,0200 0,0290 0,0505 0,000029290
5 0,0200 0,0290 0,0500 0,000029000
6 0,0200 0,0290 0,0500 0,000029000

0,02341
Densidade básica 1: =791,41 kg /m³
0,00002958

0,02365
Densidade básica 2 : =815,52 kg /m ³
0,000029

0,024
Densidade básica 3 : =778,15 kg /m³
0,000030842

0,02331
Densidade básica 4 : =795,83 kg /m ³
0,00002929

0,02314
Densidade básica 5 : =797,93 kg /m ³
0,000029

0,02398
Densidade básica 6 : =826,90 kg /m ³
0,000029
Com os testes realizados em laboratório obteve-se uma densidade seca média de 800,96.
MASSA SATURADA DOS
CORPOS DE PROVA
Corpo de Massa Obtida
Prova (g)
1 26,61
2 26,81
3 28,6
4 26,44
5 26,26
6 27,37

VOLUME SATURADO DOS CORPOS DE PROVA


Corpo de Volume Saturado
Dimensões (m)
prova (m³)
0,020 0,030 0,051
1 0,000031673
5 0 5
0,021 0,030 0,050
2 0,000031500
0 0 0
0,021 0,030 0,051
3 0,000032986
0 5 5
0,020 0,030 0,051
4 0,000031365
5 0 0
0,021 0,030 0,050
5 0,000031815
0 0 5
0,021 0,030 0,050
6 0,000032025
0 5 0

0,02661
Densidade básica 1: =840,16 kg/m ³
0,000031673

0,02681
Densidade básica 2 : =851,11 kg/m ³
0,0000315

0,0286
Densidade básica 3 : =867,04 kg /m³
0,000032986

0,02644
Densid ade básica 4 : =842,98 kg /m ³
0,000031365

0,02626
Densidade básica 5 : =825,40 kg/m ³
0,000031815

0,02737
Densidade básica 6 : =854,64 kg /m³
0,000032025
Com os testes realizados em laboratório obteve-se uma densidade saturada média de

846,89.

Com uma diferença de densidades entre 800,96 e 848,89 de 45,93.

Imagem 20: Pesagem saturada do corpo de prova 01 e 02.

Fonte: Uniube. (2018)

Imagem 21: Pesagem saturada do corpo de prova 03 e 04.

Fonte: Uniube. (2018)

Imagem 22: Pesagem saturada do corpo de prova 05 e 06.


Fonte: Uniube. (2018)
Definição dos carregamentos provenientes do peso próprio, sobrecarga, vento
longitudinal e vento transversal do projeto final.

Imagem 23: Geometria das Treliças (Tesouras).


Imagem 24: Peso próprio (P.P)

Imagem 25: Tensões (P.P)


Imagem 26: Sobrecarga (S.C)

Imagem 27: Tensões (S.C)


Imagem 28: Vento Longitudinal – 0° (V0)

Imagem 29: Tensões (V0)


Imagem 30: Vento Transversal – 90° (V90)

Imagem 31: Tensões (V90)


Para o dimensionamento das peças da tesoura será considerado as seguintes situações de
acordo com a NBR 7190/1997 – Estruturas de madeira:

 Classe do Carregamento: longa duração


 Classe de Umidade: 3
 Categoria: 2ª
 Madeira Serrada: Garapa
 Kmod1: 0,7
 Kmod2: 0,8
 Kmod3: 0,8
 Ѱ1: 0,7
 Ѱ2: 0,6

Valores médios característicos da madeira adotada

Imagem 32: Tabela E.2 – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento.

Fonte: NBR 7190 (1997)


Combinações de esforços das peças de contorno da tesoura

ɣg ɣg
Barr P.P. S.C V.0 V.90 ɣq ɣq
Desfavoráve Favoráve
a (KN) (KN) (KN) (KN) S.C V.0
l l
3-4 41,07 51,33 -26,56 -36,85 1,4 0,9 1,4 1,4
4-5 41,07 51,33 -31,15 -37,56 1,4 0,9 1,4 1,4
5-6 35,20 44,00 -31,55 -31,23 1,4 0,9 1,4 1,4
6-7 29,33 36,67 -26,36 -24,04 1,4 0,9 1,4 1,4
7-8 29,33 36,67 -26,36 -19,47 1,4 0,9 1,4 1,4
8-9 35,20 44,00 -31,55 -20,83 1,4 0,9 1,4 1,4
9-10 41,07 51,33 -31,15 -14,19 1,4 0,9 1,4 1,4
10-11 41,07 51,33 -26,56 -7,63 1,4 0,9 1,4 1,4
3-12 -42,87 -53,59 37,02 44,80 1,4 0,9 1,4 1,4
12-14 -36,75 -45,94 42,81 40,13 1,4 0,9 1,4 1,4
14-16 -30,62 -38,28 38,52 33,89 1,4 0,9 1,4 1,4
16-18 -24,50 -30,62 33,52 27,51 1,4 0,9 1,4 1,4
18-17 -24,50 -30,62 33,32 26,97 1,4 0,9 1,4 1,4
17-15 -30,62 -38,28 38,52 29,11 1,4 0,9 1,4 1,4
15-13 -36,75 -45,94 42,81 29,95 1,4 0,9 1,4 1,4
13-11 -42,87 -53,59 37,02 16,39 1,4 0,9 1,4 1,4

Barr ɣq Ѱ0 Ѱ0 Ѱ0 P.P P.P+S. P.P+V. P.P+V.9 P.P+S.C+V.


a V.90 S.C V.0 V.90 (KN) C (KN) 0 (KN) 0 (KN) 0 (KN)
3-4 1,4 0,8 0,5 0,5 57,50 129,36 9,08 -1,73 90,23
4-5 1,4 0,8 0,5 0,5 57,50 129,36 4,26 -2,48 87,02
5-6 1,4 0,8 0,5 0,5 49,28 110,88 -1,45 -1,11 71,20
6-7 1,4 0,8 0,5 0,5 41,06 92,40 -1,28 1,16 59,28
7-8 1,4 0,8 0,5 0,5 41,06 92,40 -1,28 5,95 59,28
8-9 1,4 0,8 0,5 0,5 49,28 110,88 -1,45 9,81 71,20
9-10 1,4 0,8 0,5 0,5 57,50 129,36 4,26 22,06 87,02
10-11 1,4 0,8 0,5 0,5 57,50 129,36 9,08 28,95 90,23
3-12 1,4 0,8 0,5 0,5 -60,02 -135,04 0,29 8,46 -87,70
12-14 1,4 0,8 0,5 0,5 -51,45 -115,77 11,88 9,06 -67,42
14-16 1,4 0,8 0,5 0,5 -42,87 -96,46 12,89 8,03 -54,19
16-18 1,4 0,8 0,5 0,5 -34,30 -77,17 13,15 6,84 -41,45
18-17 1,4 0,8 0,5 0,5 -34,30 -77,17 12,94 6,27 -41,59
17-15 1,4 0,8 0,5 0,5 -42,87 -96,46 12,89 3,01 -54,19
15-13 1,4 0,8 0,5 0,5 -51,45 -115,77 11,88 -1,63 -67,42
13-11 1,4 0,8 0,5 0,5 -60,02 -135,04 0,29 -21,37 -87,70
Barr P.P+V.0+S. P.P+S.C+V.9 P.P+V.90+S. P.P+V.0+V.9 P.P+V.90+V.
a C (KN) 0 (KN) C (KN) 0 (KN) 0 (KN)
3-4 66,56 83,03 55,76 -16,72 -20,32
4-5 61,75 82,53 55,01 -22,04 -24,28
5-6 47,83 71,42 48,17 -23,31 -23,20
6-7 39,79 60,91 42,23 -18,11 -17,30
7-8 39,79 64,11 47,02 -14,91 -12,50
8-9 47,83 78,70 59,09 -16,03 -12,28
9-10 61,75 98,89 79,55 -5,68 0,26
10-11 66,56 103,48 86,44 3,73 10,36
3-12 -59,73 -82,25 -51,56 31,65 34,37
12-14 -39,58 -69,30 -42,39 39,97 39,03
14-16 -29,99 -57,43 -34,85 36,61 34,99
16-18 -21,15 -45,66 -27,46 32,40 30,30
18-17 -21,36 -46,04 -28,03 31,82 29,59
17-15 -29,99 -60,77 -39,87 33,27 29,97
15-13 -39,58 -76,43 -53,08 32,84 28,34
13-11 -59,73 -102,14 -81,39 11,76 4,54

Maior valor Maior valor de


Barr P.P+S.C+V.0+V.9 P.P+V.0+S.C+V.9 P.P+V.90+S.C+V.
de Tração Compressão
a 0 (KN) 0 (KN) 0 (KN)
(KN) (KN)
3-4 64,44 40,77 37,17 129,36 -20,32
4-5 60,73 35,45 33,21 129,36 -24,28
5-6 49,33 25,97 26,08 110,88 -23,31
6-7 42,46 22,96 23,77 92,40 -18,11
7-8 45,65 26,16 28,57 92,40 -14,91
8-9 56,61 33,25 37,00 110,88 -16,03
9-10 77,09 51,81 57,75 129,36 -5,68
10-11 84,89 61,22 67,85 129,36 0,00
3-12 -56,34 -28,37 -25,65 34,37 -135,04
12-14 -39,33 -11,49 -12,42 39,97 -115,77
14-16 -30,46 -6,26 -7,88 36,61 -96,46
16-18 -22,20 -1,89 -3,99 32,40 -77,17
18-17 -22,72 -2,48 -4,70 31,82 -77,17
17-15 -33,81 -9,61 -12,90 33,27 -96,46
15-13 -46,46 -18,61 -23,11 32,84 -115,77
13-11 -76,22 -48,26 -55,48 11,76 -135,04
Maior (KN) 129,36 -135,04
Combinações de esforços das peças internas da tesoura

ɣg ɣg
Barr P.P. S.C V.0 V.90 ɣq ɣq
Desfavoráve Favoráve
a (KN) (KN) (KN) (KN) S.C V.0
l l
4-12 0 0 3,02 0,47 1,4 0,9 1,4 1,4
12-5 -6,12 -7,66 -0,54 6,59 1,4 0,9 1,4 1,4
5-14 1,76 2,20 -0,19 -1,95 1,4 0,9 1,4 1,4
14-6 -6,84 -8,55 6,06 8,40 1,4 0,9 1,4 1,4
6-16 3,52 4,40 -3,07 -4,31 1,4 0,9 1,4 1,4
16-7 -7,89 -9,87 8,32 9,89 1,4 0,9 1,4 1,4
7-18 10,56 13,20 -11,15 -9,13 1,4 0,9 1,4 1,4
7-17 -7,89 -9,87 8,32 3,75 1,4 0,9 1,4 1,4
17-8 3,52 4,4 -3,07 -0,76 1,4 0,9 1,4 1,4
8-15 -6,84 -8,55 6,06 1,60 1,4 0,9 1,4 1,4
15-9 1,76 2,20 -0,19 1,54 1,4 0,9 1,4 1,4
9-13 -6,12 -7,66 -0,54 -7,10 1,4 0,9 1,4 1,4
13-10 0 0 3,02 4,32 1,4 0,9 1,4 1,4

Barr ɣq Ѱ0 Ѱ0 Ѱ0 P.P P.P+S. P.P+V. P.P+V.9 P.P+S.C+V.


a V.90 S.C V.0 V.90 (KN) C (KN) 0 (KN) 0 (KN) 0 (KN)
4-12 1,4 0,8 0,5 0,5 0 0 3,171 0,4935 2,114
12-5 1,4 0,8 0,5 0,5 -8,568 -19,292 -9,135 1,4115 -19,67
5-14 1,4 0,8 0,5 0,5 2,464 5,544 1,3845 -0,4635 4,531
14-6 1,4 0,8 0,5 0,5 -9,576 -21,546 0,207 2,664 -13,884
6-16 1,4 0,8 0,5 0,5 4,928 11,088 -0,0555 -1,3575 7,179
16-7 1,4 0,8 0,5 0,5 -11,046 -24,864 1,635 3,2835 -15,095
7-18 1,4 0,8 0,5 0,5 14,784 33,264 -2,2035 -0,0825 20,179
7-17 1,4 0,8 0,5 0,5 -11,046 -24,864 1,635 -3,1635 -15,095
17-8 1,4 0,8 0,5 0,5 4,928 11,088 -0,0555 2,37 7,179
8-15 1,4 0,8 0,5 0,5 -9,576 -21,546 0,207 -4,476 -13,884
15-9 1,4 0,8 0,5 0,5 2,464 5,544 1,3845 4,081 4,531
9-13 1,4 0,8 0,5 0,5 -8,568 -19,292 -9,135 -16,023 -19,67
13-10 1,4 0,8 0,5 0,5 0 0 3,171 4,536 2,114
Barr P.P+V.0+S. P.P+S.C+V.9 P.P+V.90+S. P.P+V.0+V.9 P.P+V.90+V.
a C (KN) 0 (KN) C (KN) 0 (KN) 0 (KN)
4-12 3,171 0,329 0,4935 3,5 2,6075
12-5 -17,7142 -11,619 -7,1677 -1,462 1,0335
5-14 3,8485 3,299 2,0005 0,0195 -0,5965
14-6 -9,369 -12,246 -6,912 6,087 6,906
6-16 4,8725 6,311 3,5705 -3,0725 -3,5065
16-7 -9,4194 -13,996 -7,7709 8,558 9,1075
7-18 12,5805 21,593 14,7015 -8,5945 -7,8875
7-17 -9,4194 -18,294 -14,2179 4,26 2,6605
17-8 4,8725 8,796 7,298 -0,5875 0,221
8-15 -9,369 -17,006 -14,052 1,327 -0,234
15-9 3,8485 6,622 6,545 2,4625 3,068
9-13 -17,7142 -24,262 -24,6022 -14,105 -16,401
13-10 3,171 3,024 4,536 6,195 6,65

Maior valor
Maior valor
Barr P.P+S.C+V.0+V.9 P.P+V.0+S.C+V.9 P.P+V.90+S.C+V. de
de Tração
a 0 (KN) 0 (KN) 0 (KN) Compressão
(KN)
(KN)
4-12 2,443 3,5 2,6075 3,5 0
12-5 -11,997 -10,0412 -7,5457 1,4115 -19,67
5-14 3,166 2,4835 1,8675 5,544 -0,5965
14-6 -8,004 -3,489 -2,67 6,906 -21,546
6-16 4,162 1,8555 1,4215 11,088 -3,5065
16-7 -8,172 -2,4964 -1,9469 9,1075 -24,864
7-18 13,788 6,1895 6,8965 33,264 -8,5945
7-17 -12,47 -6,7944 -8,3939 4,26 -24,864
17-8 6,647 4,3405 5,149 11,088 -0,5875
8-15 -12,764 -8,249 -9,81 1,327 -21,546
15-9 5,609 4,9265 5,532 6,622 0
9-13 -24,64 -22,6842 -24,9802 0 -24,9802
13-10 5,138 6,195 6,65 6,65 0
Maior (KN) 33,264 -24,9802
Área de influência das terças

Imagem 33: Geometria das Treliças (Tesouras).


Imagem 34: Esforço Cortante (PP).

Imagem 35: Momento Fletor (PP).


Imagem 36: Deslocamento (PP).

Imagem 37: Esforço Cortante (SC).

Imagem 38: Momento Fletor (SC).


Imagem 39: Deslocamento (SC).

Imagem 40: Esforço Cortante (V0).


Imagem 41: Momento Fletor (V0).

Imagem 42: Esforço Cortante (V90).


Imagem 43: Momento Fletor (V90).

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