Você está na página 1de 27

MATA ATLÂNTICA

1. INTRODUÇÃO

Segundo IBGE (2004), bioma é um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído


pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com
condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em
uma diversidade biológica própria.
O Mapa de Vegetação do Brasil apresentado pelo IBGE (2004) reconstitui com
detalhes a provável situação da vegetação na época do descobrimento, representando
cartograficamente a abrangência dos seis biomas continentais brasileiros (Amazônia,
Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal) (Figura 1).

Figura 1. Mapa dos principais biomas brasileiros (IBGE, 2004).


O Decreto Federal 750/93 (ANEXO 1) considera Floresta Atlântica “as formações
florestais e ecossistemas associados inseridos no domínio Mata Atlântica, com as
respectivas delimitações estabelecidas pelo Mapa de Vegetação do Brasil do IBGE:
Floresta Ombrófila Densa Atlântica, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta,
Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, manguezais, restingas,
campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste”.
É importante ratificar que o termo Floresta Tropical Atlântica “designa um
complexo vegetacional que, embora dominado pela Floresta Pluvial Montana, engloba
vários tipos muito díspares” (RIZZINI, 1979), incluindo-se entre esses tipos díspares de
formação, a Floresta Estacional Semidecidual.
RIZZINI (1963) salientou que para definir bem uma formação vegetal é preciso
levar em conta os aspectos estruturais (fisionômico) e florístico (composicional) sem
esquecer também as características do hábitat. No entanto, nem sempre há informações
seguras sobre muitas regiões do território nacional, gerando dúvida e hesitação na
atribuição de categorias.
A Floresta Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e
serras do interior do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, ao longo de toda costa
brasileira. A sua área principal ou central está nas grandes Serras do Mar e da Mantiqueira,
abrangendo os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito do Santo
(Rizzini, 1997). No Nordeste Oriental, a Floresta Atlântica ocupa as restingas e,
principalmente, a formação dos Tabuleiros Costeiros, desde o Rio Grande do Norte até
Alagoas. Ao sul de Pernambuco e em Alagoas, reveste também as costas das serras baixas
próximas à costa. Tavares (1967) e Andrade-Lima (1970), destacam também a existência
de disjunções de Mata Atlântica isoladas nos topos de chapadas sedimentares e nos cumes
das serras interioranas do Nordeste, chamadas de Brejos de Altitude (Barbosa, 2002). A
sua largura varia entre pequenas faixas e grandes extensões atingindo em média 200 km de
largura.
Existe grande divergência a respeito da área de abrangência original da Floresta
Atlântica. De acordo com Leitão Filho (1987), a cobertura da Floresta Atlântica era quase
contínua, estendendo-se ao longo de uma faixa litorânea de largura variável do Ceará até
Santa Catarina. Outros autores, como Silva (1980) e Ogawa et al. (1990) consideram que
esta floresta se estendia pelo litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
O IBGE (1994) considera que além de localizada ao longo da costa brasileira, a Floresta
Atlântica penetrava no interior do país, cobrindo quase a totalidade dos estados do Espírito
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além de partes dos estados de
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Em toda sua extensão, a Floresta Atlântica apresenta uma variedade de formações,
e engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e
composições florísticas bastantes diferenciadas, acompanhando as características
climáticas e geográficas. As áreas de abrangência das diferentes fitofisionomias do
domínio da Floresta Atlântica são apresentadas na Figura 2. A distribuição da vegetação é
fortemente influenciada pela distância do oceano, seguido do regime de distribuição de
chuvas, da altitude e da duração da estação seca (Oliveira-Filho & Fontes 2000). Na região
de ocorrência dessa floresta, existem grandes diferenças edáficas e geológicas, sendo o
elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico.
A Mata Atlântica engloba vários ecossistemas florestais, com enclaves e
interpenetrações de outros ecossistemas não florestais. Ocorre associada aos ecossistemas
costeiros de mangues, nas enseadas, foz de grandes rios, baías e lagunas de influência de
marés; às restingas, nas baixadas arenosas do litoral; às florestas mistas com araucárias, no
Paraná e em Santa Catarina; e aos campos de altitude e rupestres, localizados em altitudes
acima de 900 m, nos cumes das Serras da Bocaina, na Mantiqueira, no Caparaó, entre
outros. Em função da latitude, longitude, relevo e clima, apresenta variações nas formações
vegetais sem perder, no entanto, certa homogeneidade florística (Barbosa & Thomas,
2002).

Figura 2. Fitofisionomias da Floresta Atlântica (IBGE, 1993).


A elevada biodiversidade da Floresta Atlântica é função das variações ambientais
do bioma. Um dos fatores mais importantes que contribui para esta variação é sua extensão
em latitude, que abrange 38º. Variações altitudinais constituem outro importante fator que
contribui para a ocorrência de alta diversidade biológica, dado que as matas se estendem
do nível do mar à uma altitude de 1.800 metros. Além disso, as matas do interior diferem
consideravelmente das matas do litoral, proporcionando uma maior variedade de hábitats e
nichos. Estes fatores em conjunto resultam numa diversidade única de paisagens, que
abrigam extraordinária biodiversidade (CEPF, 2001).
A Floresta Atlântica era, na época do descobrimento, a segunda maior formação
florestal tropical da América do Sul, abrangendo uma área contínua de pouco mais de um
2
milhão de quilômetros quadrados (1.290.692,46 Km , 15% do território brasileiro –
Wikipédia, 2005). Este bioma cobria originalmente quase todo o território de quatro
estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, além de porções de
outras 13 unidades da federação (Wikipédia, 2005): Alagoas, 52%; Bahia, 31%; Ceará,
3%; Espírito Santo, 100%; Goiás, 3%; Mato Grosso do Sul, 14%; Minas Gerais, 45%;
Paraíba, 12%; Paraná, 97%; Pernambuco, 18%; Piauí, 9%; Rio de Janeiro, 99%; Rio
Grande do Norte, 6%; Rio Grande do Sul, 47%; Santa Catarina, 99%; São Paulo, 80%;
Sergipe, 32%.
Historicamente, foi a primeira floresta a receber iniciativas de colonização; dela
saiu a primeira riqueza a ser explorada pelos colonizadores. Desde então vários ciclos se
desenvolveram no seu domínio. O resultado de todos os ciclos econômicos pelos quais a
Floresta Atlântica passou foi a perda quase total das florestas originais e a contínua
devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes, o que coloca a Floresta
Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais
ameaçados de extinção do mundo. Mori et al. (1981), já acreditavam ser esta floresta o
ecossistema tropical, em todo o mundo, em estado mais crítico de degradação. De uma
área original distribuída ao longo de 17 estados brasileiros, resta hoje apenas 7,3% desse
2
total (95.000 Km ) (Fundação SOS Mata Atlântica, 1998) (Figura 3). Segundo CEPF
(2001), os índices de desmatamento são muito mais graves nos estados do nordeste do
Brasil, onde restam apenas de 1 a 2% da cobertura original, estando a maioria no sul do
estado da Bahia. Nos estados que fazem parte do Corredor Central (Bahia e Espírito Santo)
e da Serra do Mar (Rio de Janeiro, parte de Minas Gerais e São Paulo), as proporções de
matas remanescentes variam de 2,8% em Minas Gerais a 21,6% no Rio de Janeiro.
Figura 3. Área original do domínio da Floresta Atlântica e seus remanescentes.
Apesar do intenso desmatamento e fragmentação, a Mata Atlântica, juntamente
com seus ecossistemas associados, ainda é extremamente rica em biodiversidade,
abrigando uma proporção elevada das espécies brasileiras, com altos níveis de endemismo.
Estima-se que existam cerca de 250 espécies de mamíferos (55 endêmicas), 340 de
anfíbios (90 endêmicas), 1.023 de aves (188 endêmicas), e cerca de 20.000 espécies de
árvores, metade das quais são endêmicas. Mais de dois terços das espécies de primatas
também são endêmicas (CEPF, 2001).
Aliando o fato de ser uma das florestas mais ricas em biodiversidade do planeta e
ao mesmo tempo uma das mais ameaçadas, a Floresta Atlântica é considerada um hotspot.

2. FITOFISIONOMIAS

2.1. FLORESTA OMBRÓFILA DENSA


Representam as formações florestais da Mata Atlântica ‘sensu lato’ situadas na
vertente oceânica das serranias ao longo da cordilheira Atlântica, ou que estejam em áreas
próximas ao oceano sob influência das massas de ar úmidas que adentram o continente
vindas do mar.
Este tipo de vegetação é caracterizado por fanerófitos, justamente pelas subformas
de vida macro e mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas em abundância, que o
diferenciam das outras classes de formações. Porém, a característica ecológica principal
reside nos ambientes ombrófilos (elevada precipitação bem distribuída ao longo do ano)
que marcam muito bem a "região florística florestal". Assim, a característica ombrotérmica
da Floresta Ombrófila Densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas
temperaturas (médias de 25º) e de alta precipitação, bem distribuídas durante o ano (de 0 a
60 dias secos), o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período
biologicamente seco.

2.2. FLORESTA OMBRÓFILA MISTA (FLORESTA COM ARAUCÁRIA)

Esta floresta, também conhecida como mata-de-araucária ou pinheiral, é um tipo de


vegetação do planalto meridional, onde ocorria com maior freqüência. A composição
florística desta vegetação, dominada por gêneros primitivos como Drymis, Araucaria e
Podocarpus, sugere, pela altitude e latitude do planalto meridional, uma ocupação recente
a partir de refúgios alto-montanos.

2.3. FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL

A Floresta Estacional Semidecidual ou Floresta Tropical Subcaducifólia VELOSO


et al. (1991), também denominada por RIZZINI (1963) de Floresta Estacional Mesófila
Semidecídua, ou ainda por Floresta Latifoliada Tropical por AZEVEDO (1959), é uma
fitofisionomia intrínseca ao bioma Floresta Atlântica, constituindo uma formação
transicional entre as florestas de encosta litorâneas e as formações não florestais de
interior.
O termo estacional refere-se a uma condição temporal, em que o caráter ecológico
está envolvido por uma alternância de um período chuvoso com um outro de repouso,
induzido por uma estação seca. Prende-se fundamentalmente ao comportamento fenológico
dos vegetais, tendo coincidentemente correspondência com a estacionalidade.
É uma formação florestal caracterizada pela presença de indivíduos arbóreos que
perdem as folhas (caducifólios) durante o inverno, ou estação seca. A porcentagem de
indivíduos caducifólios varia de 20 a 50% do conjunto florestal e não das espécies
caducifólias (IBGE, 1992) e de acordo com RIZZINI et al. (1988) esta porcentagem varia
de 50 a 80%. Às vezes apresenta-se como uma mata densa, com altura das árvores entre 25
e 30 metros, apresentando no sub-bosque espécies de bromélias, samambaias e diversas
espécies de lianas.
Esse fenômeno de queda foliar tem sido atribuído a fatores como disponibilidade de
água, baixa temperatura e disponibilidade de nutrientes (OLIVEIRA,1997; POGGIANI &
MONTEIRO – JUNIOR, 1990; MORELLATO, 1992, etc). Quando a vegetação apresenta
alguma deciduidade, nos limites de 10 a 60% da cobertura foliar, podem ser reconhecidos
dois tipos de vegetação: mesomórfico e escleromórfico, considerada a natureza do hábito
vegetal e, em particular, a consistência da folhagem, FERNADES (1998).

2.4. FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL

A Floresta Estacional Decidual é caracterizada como produto de duas estações


climáticas bem demarcadas, uma chuvosa seguida de longo período biologicamente seco.
Ocorre na forma de disjunções florestais, apresentando o estrato dominante macro ou
mesofanerofítico predominantemente caducifólio, com mais de 50% dos indivíduos e
espécies despidos de folhagem no período desfavorável (VELOSO et. al. 1991) e para
Rizzini et al. (1988) esta porcentagem é maior que 80%.
A designação de Floresta Seca é aplicada para as formações florestais
caracterizadas por diversos níveis de caducifólia durante a estação seca, dependente das
condições químicas, físicas e principalmente, da profundidade do solo (NASCIMENTO et
al. 2004) A Floresta Estacional Decidual apresenta estrato arbóreo que varia de 15 a 25 m.
A grande maioria das árvores são eretas, com alguns indivíduos emergentes. Na época
chuvosa, fornecem uma cobertura arbórea de 50 a 70%. Na época de seca a cobertura pode
ser inferior a 50 % (SANO & ALMEIDA, 1998).
A bacia do rio Paraná (13°20’ - 15°40’S, 46°35’ - 47°30’W) com 5.940.382ha, nos
estados de Goiás e Tocantins, é um dos mais expressivos encraves de Floresta Estacional
Decidual do Brasil. (SILVA & SCARIOT, 2003), embora no norte de Minas é comum a
existência de extensas áreas dessa formação em contato físico com formações florestais da
Caatinga, que tem no estado de Minas Gerais sua projeção mais meridional.
Elas ocorrem em todos os continentes sob as faixas tropicais, nos pontos em que as
chuvas são copiosas durante a época dita pluviosa e seguidas de um período seco de uns 4-
6 meses. No Brasil isso se sucede no planalto central, na área peculiar ao cerrado; deve,
portanto, haver uma condição edáfica que separe as duas formações (RIZZINI, 1997). No
Brasil, matas secas (ou mesófilas) acham-se disseminadas abundantemente através da área
central do cerrado, sob o mesmo regime climático, em forma de manchas, em Minas
Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia RIZZINI (1997).
Com características semelhantes, verifica-se na borda do Planalto Meridional,
principalmente no Estado do Rio Grande do Sul uma disjunção que apresenta o estrato
florestal emergente completamente caducifólio, visto que, muito embora o clima seja
ombrófilo, há uma curta época muito fria, o que ocasiona, provavelmente, a
estacionalidade fisiológica dos indivíduos da floresta (VELOSO et. al. 1991). No entanto,
esta afirmativa necessita de confirmação, uma vez que a falta de água disponível do solo
pode-se ser devida a fatores do solo e não propriamente à estacionalidade fisiológica.
A grande pressão antrópica sobre as áreas de afloramento calcário, particularmente,
devido à extração para a produção de cimento e corretivo de solo para a agricultura, torna
urgente a produção de inventários florísticos subsidiando a proposição de áreas de
preservação permanente (MELO & LOMBARDI, 2004). Nos últimos dois séculos, essas
florestas foram seriamente reduzidas a pequenos fragmentos e severamente perturbadas
pela retirada indiscriminada de madeira, pela pecuária extensiva e pelo fogo. Essas
perturbações antrópicas constantes representam uma importante ameaça à biodiversidade,
principalmente nas regiões onde o processo de fragmentação iniciou-se há várias décadas
(TURNER, 1996).

2.5. FLORESTA DOS TABULEIROS

A Floresta dos Tabuleiros corre de Pernambuco até o Rio de Janeiro, tendo sua área
central, imponente, no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Está situada sobre uma faixa
litorânea, plana ou suavemente ondulada, que se eleva a 20-200 m do nível do mar. O
projeto RADAMBRASIL (1987) classifica esta floresta como “Floresta Ombrófila Densa
de Terras Baixas”.
As matas sobre os tabuleiros distinguem-se das outras formações de Mata Atlântica
lato senso por ocuparem uma extensa área de planície ou tabuleiro costeiro, de origem
terciária, com suas espécies distribuídas ao longo de um gradiente climático (sentido
litoral-interior) (Silva & Nascimento, 2001).
Nestas matas, as espécies que ocorrem próximo do litoral, em geral, diferem
daquelas que ocorrem no interior do continente, próximo às encostas das serras, enquanto
nas demais formações que abrangem as matas serranas e suas encostas, as espécies se
distribuem em um gradiente climático/topográfico (Rizzini, 1979).
Peixoto & Gentry (1990) afirmam que a vegetação por eles avaliada na Reserva de
Linhares, norte do Espírito Santo, é condicionada principalmente por fatores geológicos e
edafo-climáticos, sugerindo que esta apresenta correlações com a Floresta Amazônica,
devendo ser considerada uma formação diferenciada (Peixoto, 1982; citado por Peixoto &
Gentry, 1990). Rizzini (1979) cita uma listagem contendo 99 espécies em comum entre a
flora amazônica e da do sul da Bahia e norte do Espírito Santo.
Peixoto & Gentry (1990) caracterizam a Floresta de Tabuleiros do norte do Espírito
Santo (como também do sul da Bahia) como Hiléia Baiana. Tal floresta se estende por
sobre as planícies terciárias do Grupo Geológico Barreiras, pontilhadas por lagoas e brejos.
Segundo Rizzini (1979), a formação Barreiras é a mesma na Bacia Amazônica, sendo larga
neste local, e formando estreita faixa que morre no Rio de Janeiro ao longo do litoral.
Entretanto, já a partir da década de 50, os depósitos similares do vale do Amazonas
passaram a receber outras denominações, ficando o termo Barreiras restrito à faixa costeira
que vai do Rio de Janeiro até o Pará (Petri & Fúlfaro, 1983) e do Rio de Janeiro até
Pernambuco, para Rizzini (1979). A partir do litoral, depois dos Tabuleiros seguem-se
elevações da cadeia montanhosa marítima (rochas cristalinas do embasamento) (Rizzini,
1979).
A origem dos sedimentos do Barreiras é fluvial (IBGE, 1987), sendo sua fonte
atribuída ao desmonte de estruturas geomorfológicas continentais. Estes sedimentos areno-
argilosos de idade terciária foram depositados sobre o Embasamento Cristalino antes do
Holoceno - época mais recente do Quaternário -, em pleno período das glaciações. O nível
do mar estava mais baixo e isso propiciou uma erosão acentuada do continente. Os
sedimentos apresentam espessura variada e disposição sub-horizontal, sendo tipicamente
desferrificados, maturos, cauliníticos, com esqueleto quartzoso mal selecionado, o que
favoreceu, sobremaneira, o empacotamento dos solos deles originados (UFV, 1984).
No nordeste, Mabesoone et al. (1972), citados por Abraão (1995), sugeriram que tal
deposição tenha envolvido eventos desde o Oligoceno até o Holoceno. A denominação
Tabuleiro é devida à topografia, aplainada e monótona, que decresce suavemente em
direção ao Oceano Atlântico. Os Tabuleiros estão em contato com a Planície Costeira
através de uma linha de falésias inativas e ativas, estas últimas de ocorrência onde eles
alcançam a linha de costa (Andrade, 2002). Constituem extensos platôs entrecortados por
vales em forma de “U” (Jaakko Poyry Engenharia Ltda, 1994), atingindo altitudes entre 20
- 200 m.

2.6. BREJOS NORDESTINOS

Os Brejos Nordestinos, também conhecidos como brejos de altitude ou florestas


serranas (Andrade-Lima, 1982), os quais vamos tratar aqui, constituem enclaves de
Floresta Ombrófila Montana no Nordeste semi-árido (no domínio das Caatingas), em
regiões de considerada altitude e umidade (devido à exposição das massas úmidas
provenientes do litoral), formando verdadeiras ilhas vegetacionais. A altitude de ocorrência
desta floresta é superior a 600 m e a precipitação média anual é de 850 mm. Tão
importante quanto a precipitação pluvial, a chamada precipitação oculta, dentro da mata,
contribui notavelmente para conservar suprimento hídrico suficiente para a manutenção da
floresta exuberante que ocorre nos brejos (Peixoto, 1992).
Eles estão assentados, em sua maioria, na província estrutural da Borborema, que
abrange parte do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, na transição entre
as zonas fisiográficas da mata e do sertão. Estas florestas são encontradas sobre blocos
residuais do cristalino (complexos de serras) (Sales, 2002).
A florística dos brejos é bastante heterogênea, formada por famílias importantes da
Floresta Atlântica, elementos de ampla distribuição nas Américas e algumas espécies da
Caatinga, nas áreas de transição com a Caatinga, bem como nas bordas e clareiras da mata
(Sales et al., 1998). A vegetação caracteriza-se por apresentar um dossel florestal mais ou
menos contínuo a 15 ou 20 m de altura e árvores emergentes esparsas, de 20 a 30 m. Estas
árvores freqüentemente têm o tronco e ramos cobertos por briófitas e liquens, que formam
comunidades surpreendentes pela diversidade de espécies (Peixoto, 1992).

2.7. MANGUE

Os manguezais são ecossistemas costeiros tropicais jovens, ocorrem em terrenos


baixos e planos e regiões estuarianas, deltas, às margens de lagunas, ao longo de rios e nas
suas desembocaduras, orlas de baías e canais naturais, extendendo-se até onde ocorre o
fluxo da maré, e nunca estando exposto à ação direta das ondas. O escoamento dos rios é
altamente represado ou escoado pela maré, em conseqüência são criadas zonas de água
salobra periodicamente calmas. Nestes locais a força branda da maré e a velocidade baixa
da corrente, proporcionam uma grande deposição de sedimento fino e matéria orgânica,
que dão origem a um ambiente bem particular, caracterizado por uma constante conquista
de novas áreas devido ao acúmulo de grandes massas de sedimentos e detritos trazidos
pelos rios e mar (GOMES 2002, ROSSI & MATOS 1992, BDT 2005).
Estendem-se por toda a costa brasileira, correspondendo à cerca de 6800 km em
regiões protegidas da ação direta das ondas, porém banhadas pelas marés, e seu maior
desenvolvimento pode ser observado nas áreas onde o relevo topográfico é suave e a
amplitude das marés é alta, embora apresentem interrupções, principalmente, nas regiões
de litoral rochoso (VANNUCCII, 1999).
Esta vegetação típica pode ser observada desde o rio Oiapoque, Amapá (latitude
4º30’N), à Praia do Sonho(Londrina), Santa Catarina (latitude 28º53’S). O seu limite mais
oriental encontra-se na ilha oceânica de Fernando Noronha (longitude 32º24’W e latitude
3º50’S), onde ocorre uma pequena mata monoespecífica de Laguncularia racemosa (0,15
ha) (BDT 2005). Estimativas mais recentes sobre a área total de mangues do Brasil variam
de 1,01 a 1,38 milhão de hectares, sendo o Rio Grande do Sul, o único estado litorâneo
brasileiro que não apresenta cobertura vegetal típica de mangue (HERZ 1991).
Estima-se que este ecossistema tenha se origenado há cerca de 60 milhões de anos,
no período terciário, quando aconteceu a deriva dos atuais continentes, em decorrência da
ruptura da Pangéia (BDT 2005). A costa Pacífica das Américas foi colonizada por espécies
de mangues que vieram do oceano Atlântico antes do fechamento do Ístmo do Panamá, no
Terciário Superior, partindo do centro de especiação do sudeste asiático para o ocidente,
atravessando o oceano Índico e indo em direção ao oceano Atlântico (VANNUCCI 1999).
A dinâmica das marés nestas áreas produz grandes modificações na topografia
destes terrenos, resultando numa seqüência de recuos e avanços da cobertura vegetal.
Nestes ambientes, os solos são lodosos, possuem baixa oxigenação com grande variação de
salinidade e concentrações de sulfetos, o que exige uma flora e fauna altamente
especializadas (LEITE 1994; GOMES 2002).
Este tipo especial de vegetação sempre verde, ocorrente em região na qual a
pluviosidade tem muito pouca influência, apresentando como árvore mais comum a
Rizophora mangle, que possui raízes respiratórias e sementes vivíparas. Associada a ela
podem estar também espécies do gênero Laguncularia, Avicennia, Conocarpus, além de
algumas espécies de epífitas e orquídeas, bromélias, cactos e diversas algas, conjunto que
pode, em algumas situações dar origem a densos bosques com até 25m de altura (ROSSI &
MATTOS 1992).
Os manguezais não se restringem à orla marítima, podendo penetrar vários
quilômetros no continente, seguindo o curso dos rios, cujas águas se misturam com o mar
durante as marés cheias. Em Belém (PA) e São Luís (MA), a vegetação típica de mangue
penetra até cerca de 40 Km pelo interior (LACERDA 1999, HERZ 1991, BARROS et al
1991), e estão em uma faixa contínua de 50-60 Km de largura ao longo de todo o litoral
dos estados do Piauí, Maranhão, Pará (incluindo parte da ilha de Marajó e toda a foz do
Amazonas pouco além da cidade de Belém e partes do território do Amapá (LACERDA
1999, HERZ 1991).
Por serem áreas de difícil utilização pelo homem, devido a suas características
peculiares de solo e vegetação, os manguezais adquiriram a reputação de “terras inúteis”, a
serem transformadas à vontade, sem que houvesse qualquer preocupação. Porém,
recentemente, este ecossistema passou a ser mais bem conhecido e, a partir de então,
reconhecido como muito importante para a manutenção do equilíbrio da vida em suas
proximidades, devido a alta taxa de reciclagem (BDT 2005) e importância ecológica, por
permitem a existência de numerosos nichos para vários grupos de animais que utilizam os
diversos habitats para alimentação, reprodução, desova, crescimento e proteção contra
predadores (DIEGUES 1987), sendo inquestionavelmente considerados como um dos
ecossistemas mais produtivos do planeta (VANNUCCI 1999).

2.8. RESTINGA

Variações no nível do mar ocorridas no Holoceno ocasionaram a formação de


vastas planícies sedimentares arenosas ao longo da costa brasileira. Pode-se dizer que o
litoral ficou sujeito, no decorrer do Holoceno, à submersão até 5100 anos atrás e em
seguida, à emersão. Com a redução do nível do mar ocorreram grandes aportes de areia das
plataformas próximas na direção da praia. Este material foi parcial ou totalmente retomado
pelas correntes de deriva litorânea e transportado até que aparecesse um obstáculo ou uma
armadilha que bloqueasse o transporte (geralmente as desembocaduras fluviais).
Formaram-se então as planícies arenosas, constituídas pela sucessão de cristas arenosas e
cavas (Gomes, 1995).
A palavra “restinga” pode ser usada tanto para designar vários tipos de depósitos
litorâneos quanto para outras feições costeiras. Segundo Rizzini (1979), esta palavra é
empregada com três sentidos no campo da Botânica: 1) para designar todas as formações
vegetais que cobrem as areias holocênicas desde o oceano; 2) para designar a paisagem
formada pelo areal justamarítimo com sua vegetação global; 3) muito freqüentemente para
indicar a vegetação lenhosa e densa da parte interna, plana.
Loefgren (1898), utilizou os termos “nhundú” e “jundú” para designar vegetações
de influência litorânea, estes termos nunca mais reapareceram. Os trabalhos de Lindman
(1900), Ule (1901) e até a Flora Brasiliensis já adotam o termo “restinga” (Rizzini, 1979).
Do Rio Grande do Sul ao Amapá encontramos a restinga, com variações locais; cerca de
5000 Km do litoral brasileiro é ocupado por este ecossistema.
Andrade (1967) cita o trabalho de Ule (1091), identificando distintas formações em
Cabo Frio (RJ), no qual mencionou algumas espécies predominantemente halófitas, além
de distinguir outras formações que designou de Restinga de Ericaceae, de Myrtaceae, de
Clusia e Restinga de pântanos, como as primeiras descrições de comunidades vegetais de
restinga. O mesmo autor cita ainda os trabalhos de Lima (1951) que descreveu as
formações de restinga em Pernambuco, de Dansereau (1947) no Rio de Janeiro, de Hoehne
(1929) no estado de São Paulo e na região Sul do país, de Hueck (1955) no estado de São
Paulo e de Rawitscher (1944) em considerações do litoral brasileiro em geral.
A classificação das comunidades de restinga, é elaborada na maioria dos trabalhos,
considerando aspectos referentes ao solo, proximidade com o mar, além daqueles de
caráter fisionômico e florístico

2.9. CAMPO RUPESTRE

O campo rupestre é um ecossistema de inestimável interesse científico e


paisagístico, com uma formação vegetal bastante diversificada. Ocorre em altitudes
superiores a 900 m e está associado com a Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais,
Chapada Diamantina na Bahia e em suas disjunções na Chapada dos Veadeiros em Goiás e
Serra dos Pirineus no Mato Grosso (Giulietti et al, 1987).
Segundo Joly (1970) “Rupestre significa pedregoso natural, isto é, não criado pelo
homem”. Assim, campo rupestre é a designação que o botânico usa para os campos altos,
pedregosos, principalmente de certas Serras de Minas Gerais e Goiás. A expressão campo
rupestre em lugar de campo limpo é meramente pessoal.
Por exemplo, os campos altimontanos da Serra do Mar e da Mantiqueira são
estruturalmente semelhantes e floristicamente diferentes (Rizzini, 1970). Entretanto, para
Eiten (1983), os campos rupestres são distintos dos campos de altitude ou campos
montanos, pois os campos de altitude são condicionados pelas baixas temperaturas,
enquanto que os campos rupestres são decorrentes do substrato.
Em seu esquema fitogeográfico Fernandes & Bezerra (1990), englobam os campos
rupestres na Subprovíncia Driádica ou Serrana no Setor da Cordilheira Meridional sob a
denominação de campos altimontanos. Na literatura mais específica sobre estes campos
encontramos a denominação campos de altitude para os encontrados no alto da serras
situadas no domínio da Mata Atlântica (Martinelli, 1989) e campo rupestre para aqueles
que ocorrem no domínio dos cerrados. O termo campo rupestre foi utilizado pela primeira
vez por Magalhães (1966),) para a vegetação sobre as serras do Espinhaço e disjunções, em
seus estudos sobre os cerrados de Minas Gerais.
Em Minas Gerais os campos rupestres estão normalmente rodeados pelo cerrado
enquanto na Bahia o seu relacionamento principal é com a caatinga (Giulietti et al., 1997).
Segundo Ab’Saber (1996) a Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais comporta-se como um
tampão orográfico interposto do sul para o norte, entre o domínio dos cerrados e o domínio
tropical atlântico, e na Bahia fica interposta entre a caatinga e o mosaico complexo de
vegetação dos planaltos e baixos vales dos sul-baiano.
Em Goiás, destaca-se a Chapada dos Veadeiros com características ambientais,
altitude, temperatura anual e precipitação que proporcionam a presença do campo rupestre
e do cerrado rupestre, tipos fitofisionômicos onde a vegetação é predominantemente
arbustiva e herbácea (Ribeiro & Walter, 1998). O campo rupestre é uma fisionomia
predominantemente herbáceo-arbustiva, com presença eventual de arvoretas pouco
desenvolvidas.
Geralmente, ocorre em altitudes superiores a 900 metros, sobre grandes extensões
de afloramentos rochosos, com solos pouco profundos, litólicos, de relevo bastante íngrime
e montanhoso, ou de maciços rochosos quartzíticos ou calcáreos, que podem assumir
formas de grandes blocos de rochas e escarpas acentuadas. O campo rupestre é constituído
por um mosaico bastante diversificado de ambientes, propiciando uma composição
florística rica e com muitas espécies endêmicas (Romero, 2002).
A principal característica do campo rupestre é sua localização em grandes altitudes,
associada à grande quantidade de afloramentos rochosos, com a resultante diminuição da
profundidade do solo, exceto em áreas e fendas protegidas da erosão (Giulietti, A.M.;
Harley, R.M.;Queiroz,L.P. de; Wanderley, M.das G.L. & Pirani, J.R.;1997).
2.10. CAMPO DE ALTITUDE

Nas escarpas altas e íngrimes das serras do sudeste brasileiro encontra-se


uma vegetação campestre de características fisionômicas e ecológicas ímpares.
Inicialmente essa vegetação campestre não era considerada uma formação à parte e
era incorporada a outros ecossistemas de forma genérica, como se pode observar
nos trabalhos comentados a seguir.
EITEN (1983), utilizou os termos “campos rupestres” e “campos montanos”.
Os “campos rupestres” ocorreriam acima de 1.000 m de altitude, sobre afloramentos
de rochas quartzíticas . Os “campos montanos”, ocorreriam sobre granito no
planalto do Itatiaia, serra da Mantiqueira, pico da Bandeira, serra dos Órgãos, serra
da Bocaina, serra do Caparaó, entre outros.
SEMIR (1991) sugere os termos “Complexos Rupestres de Quartzito” e
“Complexos Rupestres de Granito” para a vegetação do Espinhaço e da
Mantiqueira, respectivamente, argumentando que ambas as formações são rupestres,
mas diferem quanto a litologia predominante. A utilização do termo complexo
permite considerar todas as tipologias vegetais associadas como matas nebulares,
escrubes, ambientes hidromórficos e os afloramentos rochosos, por isso parece ser a
classificação mais adequada.
Mais recentemente SAFFORD (1999) denominou a formação encontrada no
planalto do Itatiaia de "Brazilian Páramos", fazendo uma alusão aos Páramos
Andinos.
Os "campos de altitude" ocorrem sobre rochas granitóides e rochas intrusivas
ácidas, ricas em sílica e alumínio, e encontram-se inseridos na região de distribuição
da Mata Atlântica. Localizam-se em escarpas e maciços modelados em rochas
arqueanas datadas em 3.800 Ma. (pré-cambrianas), sendo as de maior expressão as
que compõem a da serra do Mar e da Mantiqueira. (MOREIRA & CAMELIER,
1977).
A serra da Mantiqueira representa o segundo degrau do planalto brasileiro.
Sua extensão é controvertida. Ora estende-se por uma área que vai do planalto de
Caldas até o Caparaó, ora está situada entre as cidades de Bragança Paulista (SP) e
Juiz de Fora (MG) e ora estende-se do norte da cidade de São Paulo (SP), até as
proximidades de Barbacena (MG). Caracteriza-se por uma imponente escarpa
voltada para o Vale do Paraíba, sendo seu trecho mais expressivo aquele que forma
a escarpa situada ao longo do médio Paraíba. (MOREIRA & CAMELIER, 1977).
Fazendo parte desse complexo encontra-se o maciço do Itatiaia, constituído
de granito nas partes baixas e sienitos nas partes mais altas do Parque Nacional do
Itatiaia, como no pico das Agulhas Negras (MACHAD0-FILHO et al., 1983); o
maciço do Caparaó, aonde predominam os migmatitos; a serra do Ibitipoca
constituída de quartzitos, associados ao xisto (DIAS, 2000); e a serra do Brigadeiro,
com o predomínio de migmatitos, porém sendo comum intrusões de quartzo
(MACHADO-FILHO et al., 1983).
Nos Campos de Altitude, a fisionomia mais freqüentemente encontrada é a
de platôs relativamente extensos, compostos por mosaicos de arbustos e pequenas
árvores, inseridos em uma matriz de touceiras de gramíneas, esparsas ervas e
pteridófitas (SAFFORD 1999). Aparecem também como elementos da paisagem
das elevadas altitudes, extensões variáveis de rocha aflorada, penhascos e picos
rochosos. Esses afloramentos de granito ou sienito estão entre as mais altas
paisagens do tipo "inselberg", encontradas no leste da América do Sul (SAFFORD
& MARTINELLI , 2000).
ANEXO 1

Decreto n o 750, de 10 de fevereiro de 1993


Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos
estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica, e dá outras
providências

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 84, inciso
IV, e tendo em vista o disposto no artigo 225, parágrafo 4 o , da Constituição, e de acordo
com o disposto no artigo 14, alíneas a e b, da Lei n o 4.471, de 15 de setembro de 1965, no
Decreto-Lei n o 289, de 28 de fevereiro de 1967, e na Lei n o 6.938, de 31 de agosto de
1981, decreta:
Art. 1 o . Ficam proibidos o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos
estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica.
Parágrafo único. Excepcionalmente, a supressão da vegetação primária ou em
estágio avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica poderá ser autorizada,
mediante decisão motivada do órgão estadual competente, com anuência prévia do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA,
informando-se ao Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, quando necessária a
execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social,
mediante aprovação de estudo e relatório de impacto ambiental.
Art. 2 o . A explotação seletiva de determinadas espécies nativas nas áreas cobertas por
vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica
poderá ser efetuada desde que observados os seguintes requisitos:
I - não promova a supressão de espécies distintas das autorizadas através de práticas
de roçadas, bosqueamento e similares;
II - elaboração de projetos, fundamentos, entre outros aspectos, em estudos prévios
técnico-científicos de estoque e de garantia de capacidade de manutenção da espécie;
III - estabelecimento de área e de retirada máxima anuais;
IV - prévia autorização do órgão estadual competente, de acordo com as diretrizes e
critérios técnicos por ele estabelecido.
Parágrafo único. Os requisitos deste artigo não se aplicam à exploração eventual de
espécies da flora, utilizadas para consumo nas propriedades ou posses das populações
tradicionais, mas ficará sujeita à autorização pelo órgão estadual competente.
Art. 3 o . Para os efeitos deste Decreto, considera-se Mata Atlântica as formações florestais
e ecossistemas associados inseridos no domínio Mata Atlântica, com as respectivas
delimitações estabelecidas pelo Mapa de Vegetação do Brasil, IBGE 1988: Floresta
Ombrófila Densa Atlântica, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta
Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, manguezais, restingas, campos de
altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste.
Art. 4 o . A supressão e a exploração da vegetação secundária, em estágio inicial de
regeneração da Mata Atlântica, serão regulamentadas por ato do IBAMA, ouvidos o órgão
estadual competente e o Conselho Estadual do Meio Ambiente respectivo, informando-se
ao CONAMA.
Parágrafo único. A supressão ou exploração de que trata este artigo, nos Estados em
que a vegetação remanescente da Mata Atlântica seja inferior a 5% da área original,
obedecerá ao que estabelece o parágrafo único do art. 1 o deste Decreto.
Art. 5 o . Nos casos de vegetação secundária nos estágios médio e avançado de
regeneração da Mata Atlântica, o parcelamento do solo ou qualquer edificação para fins
urbanos só serão admitidos quando de conformidade com o Plano Diretor do Município e
demais legislações de proteção ambiental, mediante prévia autorização dos órgãos
estaduais competentes e desde que a vegetação não apresente qualquer das seguintes
caracteristicas:
I - ser abrigo de espécies da flora e fauna silvestres ameaçadas de extinção;
II - exercer função de proteção de mananciais ou de prevenção e controle de erosão;
III - de excepcional valor paisagístico.
Art. 6 o . A definição de vegetação primária e secundária nos estágios avançado, médio e
inicial de regeneração da Mata Atlântica será de iniciativa do IBAMA, ouvido o órgão
competente, aprovado pelo CONAMA.
Parágrafo único. Qualquer intervenção na Mata Atlântica primária ou nos estágios
avançado e médio de regeneração só poderá ocorrer após o atendimento do disposto no
caput deste artigo.
Art. 7 o . Fica proibida a exploração de vegetação que tenha a função de proteger espécies
da flora e fauna silvestre ameaçadas de extinção, formar corredores entre remanescentes de
vegetação primária ou em estágio avançado e médio de regeneração, ou ainda de proteger
o entorno de unidades de conservação, bem como a utilização das áreas de preservação
permanente, de que tratam os artigos 2 o e 3 o da Lei n o 4.771, de 15 de setembro de
1965.
Art. 8 o . A floresta primária ou em estágio avançado e médio de regeneração não perderá
esta classificação nos casos de incêndio e/ou desmatamento não licenciados a partir da
vigência deste Decreto.
Art. 9 o . O Conama será a instância de recurso administrativo sobre as decisões
decorrentes do disposto neste Decreto, nos termos do artigo 8 o , inciso III, da Lei n o
6.938, de 31 de agosto de 1981.
Art. 10. São nulos de pleno direito os atos praticados em desconformidade com as
disposições do presente Decreto.
Parágrafo 1 o . Os empreendimentos ou atividades iniciados ou sendo executados
em desconformidade com o disposto neste Decreto deverão adaptar-se às suas disposições,
no prazo determinado pela autoridade competente.
Parágrafo 2 o . Para os fins previstos no parágrafo anterior, os interessados darão
ciência do empreendimento ou da atividade ao órgão de fiscalização local, no prazo de
cinco dias, que fará as exigências pertinentes.
Art. 11. O IBAMA, em articulação com autoridades estaduais competentes, coordenará
rigorosa fiscalização dos projetos existentes em área da Mata Atlântica.
Parágrafo único. Incumbe aos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente -
Sisnama, nos casos de infrações às disposições deste Decreto:
a) aplicar as sanções administrativas cabíveis;
b) informar imediatamente ao Ministério Público, para fins de requisição de
inquérito policial, instauração de inquérito civil e propositura de ação penal e civil pública;
c) representar aos conselhos profissionais competentes em que inscrito o
responsável técnico pelo projeto, para apuração de sua irresponsabilidade, consoante a
legislação específica.
Art. 12. O Ministério do Meio Ambiente, adotará as providências visando o rigoroso e fiel
cumprimento do presente Decreto, e manejo racional da Mata Atlântica e sua
biodiversidade.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 14. Revoga-se o Decreto n o 99.547, de 25 de setembro de 1990.

Itamar Franco
Presidente
Fernando Coutinho Jorge
Ministro

(DOU de 11.02.93)

3. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E SUGERIDA

ADAIME, R.R. Estrutura, produção e transporte em um manguezal, In: Simpósio Sobre


Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo: ACIESP, 1987, p.80-99.
AGUIAR L.W., MARTAU, L., SOARES, Z. F., et al. Estudo preliminar da flora e
vegetação de morros graníticos da Região da Grande Porto Alegre, RS, Brasil.
Iheringia, Sér. Bot., n. 34, p. 3-38, 1986.
ALMEIDA, A.L. & ARAÚJO, D.S.D. Comunidades vegetais do cordão arenoso externo
da Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, Saquarema, RJ. IN: Oecologia Brasiliensis:
Ecologia de Praias Arenosas do litoral brasileiro. Rio de Janeiro: UFRJ, Instituto de
Biologia, v. 3, p. 47-63, 1997.
ANDRADE, M. A. B. de (1967). Contribuição ao conhecimento da ecologia das plantas
das dunas do Estado de São Paulo. Boletim da Fac. Fil. Ciênc. e Letras da USP (série
Botânica). 22: 3-170.
ANDRADE-LIMA, D.. Vegetação IN: Atlas Nacional do Brasil, I. Rio de Janeiro, Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1966. 1p.
ARAÚJO, D.S.D & MACIEL, N.C. 1979.Os manguezais do recôncavo da baía de
Guanabara. Rio de Janeiro, FEEMA, Série Técnica, 79).
ASSIS, A. M.; PEREIRA, O. J. & THOMAZ, L. D. (2004a) Fitossociologia de uma
floresta de restinga no Parque Estadual Paulo César Vinha, município de Guarapari
(ES). Revista Brasileira de Botânica. 27 (2): 349-361.
ASSIS, A. M.; THOMAZ, L. D. & PEREIRA, O. J. (2004b) Florística de um trecho de
floresta de restinga no município de Guarapari, Espírito Santo, Brasil. Acta Botânica
Brasilica. 18: 191-201.
ASSUMPÇÃO, J. & NASCIMENTO, M. T. (2000). Estrutura e composição florística de
quatro formações vegetais de restinga no Complexo Lagunar Grussaí/Iquipari, São João
da Barra, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasilica. 14 (3): 301-315.
BARBOSA, M. R. de V..Estudos Florísticos e Fitossociológicos da Mata do Buranquinho,
Remanescente da Mata Atlântica em João Pessoa, PB. Tese de Doutorado. Universidade
Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, 1996. 135p.
BARRETO, H.L. Regiões fitogeográficas de Minas Gerais. Boletim de Geografia, n. 14, p.
14-28, 1949.
BARTHLOTT, W., GRÖGER, A., POREMBSKI, S. Some remarks on the vegetation of
tropical inselberg: diversity and ecological differentiation. Biogeographica, v. 69, n. 3,
p. 105-124, 1993.
BENITES, V.M. Caracterização de solos e de substâncias húmicas em áreas de vegetação
rupestre de altitude. Viçosa, UFV, 2001, 74 p. Tese de Doutorado (Doutorado em Solos
e Nutrição de Plantas). Universidade Federal de Viçosa, 2001.
BIGARELLA, J. J.; BECKER, R. D.; SANTOS, G. F. Estrutura e origem das paisagens
tropicais e subtropicais. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1994.
425p.
BIODIVERSIDADE em Minas Gerais: um atlas para a sua conservação. Belo Horizonte:
Fundação Biodiversitas, 1998. 94p.
BURBANCK, M.P., PHILLIPS, D.L. Evidence of plants succession on granite outcrops of
the Geórgia Piedmont. American Midland Naturalist, v. 109, p. 94-104, 1983.
BURBANCK, M.P., PLATT, R.B. Granite outcrop communities of the Piedmont plateu in
Georgia. Ecology, v. 45, n. 2, p.292-306, 1964.
CAIAFA, A.N. Composição florística e estrutura da vegetação sobre um afloramento
rochoso no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, MG. Viçosa: UFV, 2002, 55p.
Dissertação de Mestrado (Mestrado em Botânica). Universidade Federal de Viçosa,
2002
CARMO, T.M.. Os manguezais ao norte da Baía de Vitória, E.S., In: Simpósio Sobre
Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo: ACIESP, 1987, p.173-194.
CHAPMAM,V.G.. Mangrove Vegetation. J.Cramer Vadruz. 1976
COSTA E SILVA, L. V.. Comparação fitossiológica entre duas amostragens numa área de
clareira em anos consecutivos, Estação Biológica de Caratinga, MG. Acta bot. Bras.
7(2) 119-128. 1993.
COSTA, L.G.S. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. IN: Schaeffer-Novelli, Y..
São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995, p.31-34.
COUTINHO, L.M.. Contribuição ao conhecimento da Ecologia da Mata Pluvial Tropical.
Boletim da Fac. Fil. Ciênc. Let. Universidade de São Paulo 257, Botânica 18: 3-219.
1962.
CRUM, H. Sphagnum leonii, a new species from Minas Gerais. Pabstia, v.5, n. 2, p. 1-3,
1994.
DANSEREAU, P.. A distribuição e estrutura das florestas brasileiras. Boletim Geográfico
6(1):34-44. 1948.
DANSEREAU, P.. Distribuição de zonas e sucessão na restinga do Rio de Janeiro. Boletim
Geográfico 60:1.421-1.443. 1947.
DAUBENMIRE, R.F. Plant communities: A text book of plant synecology. New York:
Harper & How, 1968. 300p.
DIEGUES, A C. Conservação e desenvolvimento sustentado de ecossistemas litorâneos no
Brasil, In: Simpósio Sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo:
ACIESP, 1987, p.196-243.
DOMINGUES, A. J. P.. Aspectos Físicos do Meio-Norte e do Nordeste. In: Paisagens do
Brasil, 2 ed. Conselho Nacional de Geografia-Brasil. Rio de Janeiro. 1962. 269p. il.
DURIGAN, G. Florística, fitossociologia e produção de folhedo em matas ciliares da
região oeste do Estado de São Paulo. Campinas: UNICAMP, 1994, 149p. Tese de
Doutorado (Doutorado em Ciências). Universidade Estadual de Campinas, 1994.
ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO. Manguezais: sistemas abertos. ano 2 (27), 1993.
p.39-37. (?)
EITEN, G. Classificação da vegetação do Brasil. CNPq/Coordenação Editorial, Brasília.
1983. 305p.;
FARIA, G. M.. A flora e a fauna apícola de um ecossistema de Campo rupestre, Serra do
Cipó – MG, Brasil: composição, fenologia e suas interações.. São Paulo: Universidade
Estadual de Rio Claro. 1994. (Tese de Doutorado).
FERNANDES, A. J. & PERIA, L.C.S. Características do ambiente, In: SCHAEFFER-
NOVELLI, Y. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean
Ecological Research, 1995, p.13-15
FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São
Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1974
FERRI, M. G. Vegetação Brasileira. Ed. Univ. de São Paulo, São Paulo. 1980. 157p.
FONSECA-KRUEL, V. S. & PEIXOTO, A. L. (2004). Etnobotânica na Reserva
Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasilica. 18: 177-
190.
FURTADO, C.. Formação Econômica do Brasil. São Paulo. Nacional, 11a ed., 1972. 248p.
GIULIETII, A. M.; MENEZES, N. L. Campos rupestres – paraíso botânico na Serra do
Cipó. Ciência Hoje 5(25): 38-44. 1986.
GIULIETTI, A. M. & PIRANI, J.R. Patterns of geographic distribuition of some plant
species from the Espinhaço Range, Minas Gerais e Bahia, Brazil . In: Vanzolini, p. &
Heyer, R.. Proceedings of a workhop on neotropical. Distribuition patterns. ACIESP 39-
69, 1988.
GIULIETTI, A. M. Flora: diversidade, distribuição geográfica e endemismos. Depto. de
Botânica, Univ. de São Paulo. 1994. 13p.
GIULIETTI, A. M.; MENEZES, N. L.; PIRANI, J. R. & WANDERLEY, M. G. L. Flora
da Serra do Cipó, Minas Gerais: caracterização e lista das espécies. Bolm. Bot. Univ. S.
Paulo 9: 1-157; 1987
GOES-FILHO, L.  BRAGA, R. F. L.. A Vegetação do Brasil- Desmatamento e
Queimadas. Revista Brasileira de Geografia. 53 (2) : 135-142. 1991
GOMES, J. B. V. (1995). Caracterização, gene e uso de solos de três sítios de restinga
sob diferentes coberturas vegetais no Estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado.
Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. 158 p.
GOMES,F. H. (2002). Caracterização de solos de manguezais e de restinga no
município de Ilheús, Bahia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Viçosa,
Minas Gerais. 96 p.
GONÇALVES, J. O N. Ecossistema da zona temperada quente do Rio grande do Sul. In:
Dialogo XXVIII – Conservaluación de germoplasma forrajero en el Cone Sur. (s/ data)
GRASSO, M. & TOGNELLA, M.M.P. Valor ecológico e sócio econômico. In:
SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal: ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo:
Caribbean Ecological Research, 1995, p.43-48.
GUERRA, A. T, Dicionário geológico-geomorfológico. 8. Ed. Rio de Janeiro: IBGE,
1993. 446 p.: il.
GUERRA, A. T.. O Brasil no Continente Americano. IN: Paisagens do Brasil. Cons. Nac.
Geografia – Brasil. 2a ed. Rio de Janeiro. 1962. 269p. il.
HANDRO, W.; CAMPOS, J. F. B. M. & OLIVEIRA, J. M.. Sobre a anatomia foliar de
algumas composta dos campos rupestres. Ciência e Cultura 22 (2): 107-126; 1970
HARLEY, R. M. Flora do Pico das Almas – Chapada Diamantina – Bahia, Brazil. Royal
Botanic Gardens, Kew. 1995.
HEINSDIJK, D.; Macedo, J.G.; Andel, S.; Ascoly,R.B.. A floresta do norte do Espírito
Santo. Boletim do Setor de Inventários Florestais do Ministério da Agricultura 7:1-96.
1964
HERZ, R. Estrutura física dos manguezais da costa do estado de São Paulo, IN: Simpósio
Sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo: ACIESP, 1987,
p.117-126.
HUECK, K. (1955). Plantas e formação organogênica das dunas do litoral Paulista. Parte I.
Inst. Botânica, Sec. Agric. Est. São Paulo: 130p.
IBISCH, P.L., RAUER, G., RUDOLPH, D. & BARTHLOTT, W. Floristic,
biogeographical and vegetation aspect of Pre-Cambrian rock outcrops (inselberg) in
eastern Bolivia. Flora, v. 190, p. 299-314, 1995.
JOLY, A. B. Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: Ed. Univ. de São Paulo e
Polígono, 1970. 165p.
JOLY, C. A.; LEITÃO-FILHO, H. DE F. SILVA, S. M.;. O patrimônio florístico – the
floristic hetitage. IN: Câmara, G., Coord. Mata Atlântica – Atlantic Rain Forest. São
Paulo, Editora Index/Fundação S. O. S. Mata Atlântica, 1990, p.95-125.
KINDEL, A.; BARBOSA, P.; GARAY, I.. Características Húmicas como Diagnóstico
Funcional de Mata de Capoeira na Região de Floresta Atlântica de Tabuleiro. XXV
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIA DO SOLO. SBCS. UFV, Viçosa - MG.
4v. 1995, 910-912p. il. (resumo expandido).
KLEIN, R. M.. Os tipos florestais com Araucaria em Santa Catarina. IN: ANAIS DO
XXXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE BOTÂNCIA. Universidade Federal do
Paraná, 1985. p. 101-119.
KULHMAN, E.. Os grandes traços da fitogeografia do Brasil. Bol. Geogr., 117:268-618.
1953.
LACERDA, L.D. de. 1984. Manguezais - Florestas de beira-mar. Ciência Hoje 13:62-70
LEÃO, A. C.  MELO, A. A. O. de.. Características Morfológicas, Físico-química e
Mineralógica dos Solos da Estação Ecológica de Pau-Brasil, Porto Seguro, Bahia.
Agrotrópica 2 (2): 105-112. 1990
LEÃO, A. C.  SILVA, L. A. M.. Bioelementos na cobertura vegetal e no solo do
ecossistema dos tabuleiros costeiros do sudeste da Bahia, Brasil. Agrotrópica (Brasil) 3
(2) : 87-92. 1991
LEINZ, V. & ESTANISLAU, S. A.. Geologia geral. Companhia Editora Nacional, 7a ed.,
1978. 397p.
LEITÃO FILHO, H. F.. Aspectos taxonômicos das florestas do estado de São Paulo. In:
Anais do Congresso Nacional Sobre Essências Nativas. Silvicultura em São Paulo –
Instituto Florestal, Vol.16A, pt.1, p197. 1982
LEITÃO, S.N. A fauna do manguezal, In: Schaeffer-Novelli, Y. Manguezal: ecossistema
entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995, p.23-27.
LIMA, H.C. & GUEDES-BRUNI, R. (Editores). Serra de Macaé de Cima: Diversidade
florística e Conservação em Mata Atlântica. Rio de Janeiro: Ministério do meio
Ambioente e Recursos Hídricos e da Amazônia Legas, Instituto de Pesquisas Jardim
Botânico. Do Rio de Janeiro. 1997, 345p.
LIMA, M.P.M.; GUEDES-BRINI, R. (Org.). Reserva ecológica de Macaé de Cima, Nova
Friburgo-RJ: Aspectos florísticos das espécies vasculares. Rio de Janeiro: Ministério do
meio Ambiente e da Amazônia Legal, Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Volume 1, 1994,
404p.
LIMA, M.P.M.; GUEDES-BRINI, R. (Org.). Reserva ecológica de Macaé de Cima, Nova
Friburgo-RJ: Aspectos florísticos das espécies vasculares. Rio de Janeiro: Ministério do
meio Ambiente e da Amazônia Legal, Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Volume 2, 1996,
465p.
LINDMAN, C. A. M. & FERRI, M. G.. A vegetação do Rio Grande do Sul. Belo
Horizonte, Ed. Itatiaia, 1974, p. 198-255.
LUEDERWALDT, H.. Os manguezais de Santos. Revista do Museu Paulista 11: 309-408.
1919
MACHADO-FILHO, L., RIBEIRO, M.W., GONZALEZ, S.R., SCHENINI, C.A.,
SANTOS-NETO, A., PALMEIRA, R.C.B., PIRES, J.L., TEIXEIRA, W. & CASTRO,
H.E.F. IN: Projeto RADAMBRASIL. Geologia. Folhas SF.23/24 Rio de
Janeiro/Vitória. Volume 32. Rio de Janeiro - RJ, p. 56 – 66, 1983.
MAGALHÃES, G. M. Características de alguns tipos florísticos de Minas Gerais. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, n. 38, p. 59-70. 1966.
MAGALHÃES, G. M. Sobre os cerrados de Minas Gerais. An. Acad. brasil. Ciênc., 38:
59-70, 1966.
MAIO, C. R. Geomorfologia do Brasil: fotos e comentários. Rio de Janeiro. IBGE. 2a ed.
rev. il. 1980. 210p.
MARCHIORI, J. N. C.. Dendrologia das gimnospermas. Ed. da Universidade Federal de
Santa Maria, 1996, 158p.
MEIRELLES, S.T. Biodiversidade em campos rupestres: Afloramentos rochosos de
granito. IN: Encontro Regional de Botânicos, 20, 1998, Juiz de Fora. MG. Resumos...
Juiz de Fora – MG, 1998, p. 31.
MEIRELLES, S.T. Estrutura da comunidade e características funcionais dos componentes
da vegetação de um afloramento rochoso em Atibaia – SP. 1996. 270 p. Tese
(Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos,
São Carlos, SP.
MEIRELLES, S.T., PIVELLO, V.R. & JOLY, C.A. The vegetation of granite rock
outcrops in Rio de Janeiro, Brazil, and the need for its protection. Environmental
Conservation, v. 1, n. 26, p. 10-20, 1999.
MENEZES, G.V. Produtividade dos manguezais, In: Schaeffer-Novelli, Y. Manguezal:
ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995,
p.39-42.
MOREIRA, A. A. N. & CAMELIER, C. Relevo In: IBGE. Geografia do Brasil. Região
Sudeste. Fundação Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro. 1977.
Pag. 1-50;
MOREIRA, M. Um poço sem fundo. In: Jornal do Brasil - suplemento Domingo, ano 23,
n 1.150, 17/05/1998. p.24-29.
MORI, S.A.; BOOM,B.M.; CARVALHO, A.M.; SANTOS, T.S.. Southern Bahian moist
forests. The Botanical Review 49:155-204). 1983
OLIVEIRA-FILHO, A. T. & MACHADO, J. N. DE .M.. Composição florística de uma
floresta semidecídua montana, na Serra de São José, Tiradentes, Minas Gerais. Acta bot.
bras., 7(2). 1993
ONG, J.E. 1982. Mangrove an Aquaculture. Ambio 11:252-257.
PAGANO, S. N. , LEITÃO FILHO, H. F.& SHERPHERD, G. J.. Estudo Fitossociológico
em mata mesófila semidecídua no Município de Rio Claro (estado de São Paulo). Revta.
bras. bot. 10: 49-61. 1987
PANITZ, C.M.N. Perfil funcional de gramínea Spartina Alterniflora no mangu do rio
Itacorubí, Ilha de Santa Cata, Florianópolis, Brasil (27 35’S- 48 31’W), In:
Simpósio Sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo: ACIESP,
1987, p.117-126.
PEIXOTO, A. L.  GENTRY, A. H.. Diversidade e composição florística da mata de
tabuleiro na reserva Florestal de Linhares (Espírito Santo, Brasil). Revta. bras. bot. 13
(1) : 19 - 25. 1990
PEIXOTO, A. L.; PEREIRA, O. J.; SIMONELLI, M.. Plano de Manejo para uso da
Reserva Florestal de Linhares - flora e vegetação. CEPEMAR. Relatório Técnico 005.
1998. p. 1 - 38.
PENTEADO, M. M.. Fundamentos de Geomorfologia. 3. Ed. 2. Tiragem. Rio de Janeiro:
IBGE. 1983. 186p. il.
PEREIRA, O. J. & ASSIS, A. M. (2000). Florística da restinga de Camburi. Acta
Botânica Brasilica. 14: 99-111.
PEREIRA, O. J. (1990). Caracterização fitofisionômica da restinga de Setiba – Guarapari,
ES. In: Anais do II Simpósio de ecossistemas da costa sul e sudeste brasileira.
Estrutura, funcionamento e manejo. ACIESP, São Paulo. V.3: 207-219.
PETRI, S. & FÚLFARO, V. J.. Geologia do Brasil. Editora da USP, São Paulo, 1983.
631p.
POREMBSKI, S., MARTINELLI, G., OHLEMÜLLER, R., & BARTHLOTT, W.
Diversity and ecology of saxicolous vegetation mats on inselbergs in the Brazilian
Atlantic Rainforest. Boidiversity Research, v. 4, 107-119, 1998.
PRANCE, G.T. Islands in Amazonia. Philosophical transactions of the Royal Society of
London series B. Biological Sciences, v. 1341, n. 351, p. 823-833, 1996.
RADAM BRASIL. Levantamento dos recursos naturais – folhas SF 23/24, Rio de
Janeiro/Vitória. Rio de Janeiro: Mistério das Minas e Energia, 32:780, 1983.
RAMBO, B. A fisionomia do Rio Grande do Sul: ensaio de monografia natural.. São
Leopoldo: Ed. UNISINOS, 3 ed, 1994.
RICE, E. L. An statistical method of determining quadrat size and adequacy of sampling.
Ecology, v. 48, p. 1047-1049, 1967.
RICHARD, R. v. WETTSTEIN & FERRI, M. G.. Plantas do Brasil-aspectos da vegetação
do Sul do Brasil. Ed. da USP, São Paulo, Brasil. 1970
RIZZINI, C. T., COIMBRA FILHO, ª F. & HONAISS, A. Ecossistemas brasileiros. Rio de
Janeiro: INDEX/ENGE-RIO-Engenharia e consultoria S. A., 1988. 200p
RIZZINI, C. T.. Preliminares acêrca das formações vegetais e do reflorestamento no Brasil
central. Ministério da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola. Rio de janeiro.
1962. 79p.
RIZZINI, C.T. Nota prévia sobre a divisão fitogeográfica (florístico-sociológica) do Brasil.
Revista Brasileira de Geografia, v. 25, n. 1, p. 3-64, 1963.
RIZZINI, C.T.. Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e
florísticos. Âmbito Cultural Edições Ltda., Rio de Janeiro. 1997. 747p.
ROMARIZ, D. DE A.. Aspectos da vegetação do Brasil., São Paulo, Lemos Editorial,
1996, 2a edição, p.15-17.
ROMARIZ, D.A. 1972. A vegetação. IN: Brasil: a terra e o homem. V.1. Azevedo, A.
coord. São Paulo, Ed. Nacional. p.521-562.
ROSSI, M. e MATTOS, I.F.A. O ecossistema mangue – uma análise dos solos e da
vegetação no estado de São Paulo. In: II Congresso Nacional de Essências Nativas:
conservação das biodiversidade. São Paulo: Instituto Florestal, vol 4. 1992, p. 930- 936.
SAFFORD, H. D., & MARTINELLI, G. Southeast Brazil. IN: Inselbergs: Biotic diversity
of isolated rock outcrops in Tropical and Temperate regions. Alemanha: Springer, 2000.
p. 339-389.
SAFFORD, H.D. Brazilian Páramos I: An introduction to the physical environment and
vegetation of the campos de altitude. Journal of Biogeography, n. 26, p. 693-712, 1999.
SAMPAIO, J.de.. Fitogeografia do Brasil. Biblioteca Pedagógica Brasileira.
BRASILIANA, Vol XXXV. Rio de Janeiro, Cia. Ed. Nacional, 1935. 238p.
SANT’ANNA, E.M., e WHATELY, M.H. Distribuição dos manguezais do Brasil. Revista
Brasileira de Geografia43 (1).
SARTHOU, C. & VILLIERS, J. Epilithic plant communities on inselbergs in French
Guiana. Journal of Vegetation Science. n. 9, p. 847-860, 1998.
SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezais brasileiros: região sudeste-sul, IN: SIMPÓSIO
SOBRE ECOSSISTEMAS DA COSTA SUL E SUDESTE BRASILEIRA. São Paulo:
ACIESP, 1987, p.78-79.
SEINE, R., POREMBSKI, S. & BECKER, U. Phytogeography. IN: Inselbergs: Biotic
diversity of isolated rock outcrops in Tropical and Temperate regions. 2000, p. 435-449.
SEMIR, J. Revisão taxonômica de Lychnophora Mart. (Vernoniae: Compositae). 1991, v.
2, p. 273-515. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Estadual de
Campinas, SP.
SILVA, A. F. da  SHEPHERD, G. J. Comparação florística entre algumas mata brasileiras
utilizando análise de grupamento. Revta. bras. bot. 9 : 81-86.
SILVA, A.F. DA. 1987. A fitossociologia na Mata Atlântica. IN: Simpósio sobre
Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo. Anais. Academia Brasileira
de Ciências do Estado de São Paulo. p. 62-77
SILVA, A.F.da. Composição florística e estrutura de um trecho da mata atlântica de
encosta no município de Ubatuba, SP. Campinas, UNICAMP, Instituto de Biologia.
1980.153p.
SILVA, C.A.R e . 1996. Manguezal: ecossistema egoísta ou benevolente. Ciência Hoje
120:6-11
SILVA, E.V. Os impactos ambientais em um manguezal de franja no Ceará IN: I
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA. Recife:UFRPE, 1986, p.152-106.
SILVA, L. F. 1991. Classes de solos de tabuleiro do sudeste da Bahia. Agrotrópica, 3 (2) :
101 - 108.
SILVA, L. F. da; CARVALHO FILHO, R.; MELO, A. A. O. de e DIAS, A. C. da C. P..
Aptidão agrícola dos solos da região cacaueira. Ilhéus, CEPLAC/IICA. 1975. 179p.
(Diagnóstico da Região Cacaueira, v.2)
SILVA, L. F. da; MENDONÇA, J. R. de.1989. Parâmetros Fisiográficos Interpretativos De
Solos de Tabuleiros Do Sul da Bahia em Fotografias Aéreas e Imagens de Radar.
Agrotrópica, 1(1): 71-74.
SIQUEIRA, M.F. de.. Análise florística e ordenação de espécies arbóreas da Mata
Atlântica através de dados binários. Campinas, Universidade Estadual de Campinas.
1994. 143 p. (Tese de Mestrado).
SOARES, M,L.G. Adaptações, In: SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal: ecossistema
entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, p.35-38. 1995.
SOUTO, J. J. P. A dinâmica da desertificação e controle do processo. In: O solo nos
grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado/editado
por Victor Hugo alvarez V., Luiz Eduardo F. Fontes, Mauricio Paulo F. Fontes. –
Viçosa, MG: SBCS; UFV, DPS, 1996
STAMMEL, J. G. Desenvolvimento sustentado no pampa. In: O solo nos grandes
domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado/editado por Victor
Hugo alvarez V., Luiz Eduardo F. Fontes, Mauricio Paulo F. Fontes. – Viçosa, MG:
SBCS; UFV, DPS, 1996
SUERTEGARAY, D. M. A Desertificação: recuperação e desenvolvimento sustentável.
In: Geomorfologia e meio ambiente/ Antonio José Teixeira Guerra e Sandra Baptista da
Cunha (organizadores). – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
SUGIYAMA, M. A flora do manguezal In: SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal:
ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, p.17-21.
1995.
SUGUIO, K. e MARTIN, L. Classificação das costas e evolução geológica das planícies
litorânea quaternárias do sudeste e sul do Brasil, In: Simpósio Sobre Ecossistemas da
Costa Sul e Sudeste Brasileira. São Paulo: ACIESP, 1987, p.1-28.
TAVARES, S.; PAIVA, F.A.F.; CARVALHO, G.H.; TAVARES, E.J.S. 1979. Inventário
florestal no Estado da Bahia. I. Resultados de um inventário florestal nos municípios de
Una, Porto seguro, Santa Cruz de Cabrália, Itamaraju, Belmonte e Ilhéus. Recursos
Vegetais, 9. Departamento de Recursos Naturais - SUDENE- Recife.
Tavares, S.; Paiva, F.A.F.; Tavares, E.J.S ; Neves, M.A.; Lima, J.L.S... Inventário florestal
de Alagoas. III. Estudo preliminar da Mata do Varrela, município Barra de São Miguel.
Relatório Técnico 3. Departamento de Recursos Naturais - SUDENE- Recife. 1969
TORRES, R. B.. Estudos florísticos em mata secundária da Estação Ecológica de
Angatuba, Angatuba-SP. Campinas; Universidade Estadual de Campinas, 1989. p.231.
(Tese de Mestrado).
UNC - International Union for Conservation of Nature and Natural Resources. 1983.
Global status of mangrove ecosystems. The Environmentalist 3 (Supp. 3).
VASCONCELOS, M.R.. Composição e estrutura da Mata do Buraquinho- João Pessoa,
PB. Campinas, Universidade Estadual de Campinas.. 1996. 215p. (Tese de Mestrado).
VELOSO, H. P. As comunidades e associações botânicas de Teresópolis, Estado do Rio
de Janeiro, Boletim do Museu Nacional 3:l-69. l945.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R. & LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação
brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Departamento de Recursos Naturais
e Estudos Ambientais, Rio de Janeiro. 1991.123p.
VELOSO, H.P. & KLEIN, R.M. 1957. As comunidades e associações da mata pluvial sul
do Brasil. I. As comunidades do município de Brusque, Estado de Santa Catarina.
Sellowia 8:81-235
VELOSO, H.P. & KLEIN, R.M. 1968. As comunidades e associações da mata pluvial sul
do Brasil. V. Agrupamentos arbóreos da encosta catarinense situados em sua parte
norte. de Brusque, Estado de Santa Catarina. Sellowia 20:53-126.
VIANA, V.M. 1987. Ecologia de populações florestais colonizadoras e recuperação de
áreas degradadas. In: SIMPÓSIO SOBRE ECOSSITEMAS DA COSTA SUL E
SUDESTE BRASILEIRA: síntese dos conhecimentos. São Paulo, Aciesp. V.1, p. 29-
39.
VITTA, F. A. Composição florística e ecologia de comunidades campestres na Serra do
Cipó, Minas Gerais. Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo.
1995 (Dissertação de mestrado).
WEAVER, J.E. & CLEMENTS, F.E. Plant Ecology. New York:.McGraw-Hill, 2nd ed.,
1938. 601p.
WETTSTEIN, R.R.v. Aspectos da vegetação do sul do Brasil. Editora Edgard Blücher,
Editora da Universidade de São Paulo. 1970, 126p.
YOKOYA, N.S. Distribuição e origem, In: SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal:
ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995,
p.13-15

Você também pode gostar