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Anjo

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O Anjo ferido, Hugo Simberg, 1903.

 Nota: Se procura outros significados da palavra Anjo, veja Anjo (desambiguação).


Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição
judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são seres celestiais
e espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10) [1][2][3], que servem
como ajudantes ou mensageiros de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente
têm asas de ave, um halo e tem uma beleza delicada, emanando forte brilho. Por vezes
são representados como uma criança, por sua inocência e virtude. Os relatos bíblicos e
a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de
fenômenos milagrosos e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é
ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.
Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e
do presente e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de
seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam
como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como
tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-
cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências de acordo com os vários
autores que se ocuparam deste tema.
Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um
copioso folclore sobre os anjos que, muitas vezes, se afasta bastante da descrição
mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.

Índice

 1Anjos no cristianismo
 2Hierarquia angelical
o 2.1As três tríades
 2.1.1Primeira tríade
 2.1.1.1Serafins
 2.1.1.2Querubins
 2.1.1.3Tronos ou Ofanins
 2.1.2Segunda tríade
 2.1.2.1Dominações
 2.1.2.2Virtudes
 2.1.2.3Potestades
 2.1.3Terceira tríade
 2.1.3.1Principados
 2.1.3.2Arcanjo
 2.1.3.3Anjos
o 2.2Anjos especiais
 2.2.1Anjo da guarda
 2.2.2O Anjo do Senhor
 2.2.3Lúcifer
 3Os anjos em outras tradições
o 3.1Judaísmo
o 3.2Budismo e hinduísmo
o 3.3Islamismo
o 3.4Espiritismo
o 3.5Teosofia
o 3.6Na Literatura
 4Ver também
 5Notas
 6Referências
 7Ligações externas

Anjos no cristianismo[editar | editar código-fonte]

Gustave Doré: Ilustração para a Divina Comédia, de Dante Alighieri: Paraíso, canto XXXI
Teto do Batistério de São João, em Florença, mostrando as hierarquias angélicas

No cristianismo os anjos foram estudados de acordo com diversos sistemas de


classificação em coros ou hierarquias angélicas. A mais influente de tais classificações foi
estabelecida pelo Pseudo-Dionísio, o Areopagita entre os séculos IV e V, em seu livro De
Coelesti Hierarchia.[4]
A fonte primária ao estudo dos anjos são as citações bíblicas, como quando três anjos
apareceram a Abraão em Gênesis 6:1, embora existam apenas sugestões ambíguas para
a construção de um sistema como se ele se tivesse desenvolvido em tempos posteriores.
[5]
 Isaías fala de serafins (Isaías 6:2; outro anjo acompanhou Tobias; a Santíssima Virgem
Maria recebeu uma visita angélica na Anunciação do futuro nascimento de Cristo e o
próprio Jesus fala deles em vários momentos, como quando sofreu a Tentação no
deserto e na cena do Horto das Oliveiras, quando um anjo lhe fortaleceu antes da Paixão.
São Paulo faz alusão a cinco ordens de anjos em Efésios 1:21. Depois foi Dionísio, o
Areopagita, um dos primeiros a propor um sistema organizado do estudo dos anjos e seus
escritos tiveram muita influência, mas foi precedido por outros escritores, como São
Clemente, Santo Ambrósio e São Jerônimo. Na Idade Média surgiram muitos outros
esquemas, alguns baseados no de Dionísio, outros independentes, sugerindo uma
hierarquia bastante diferente. Alguns autores acreditavam que apenas os anjos de classes
inferiores interferiam nos assuntos humanos.
As classificações propostas na Idade Média são as seguintes:

 São Clemente, em Constituições Apostólicas, século I:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Éons, 4. Hostes, 5.
Potestades, 6. Autoridades, 7. Principados, 8. Tronos,
9. Arcanjos, 10. Anjos, 11. Dominações.

 Santo Ambrósio, em Apologia do Profeta David, século IV:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Dominações, 4. Tronos,
5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Anjos, 9.
Arcanjos.

 São Jerônimo, século IV:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4.
Dominações, 5. Tronos, 6. Arcanjos, 7. Anjos.
 Pseudo-Dionísio, o Areopagita, em De Coelesti Hierarchia,
c. século V:
o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações,
5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos,
9. Anjos.

 São Gregório Magno, em Homilia, século VI:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações,
5. Principados, 6. Potestades, 7. Virtudes, 8. Arcanjos,
9. Anjos.

 Santo Isidoro de Sevilha, em Etymologiae, século VII:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Potestades, 4.
Principados, 5. Virtudes, 6. Dominações, 7. Tronos, 8.
Arcanjos, 9. Anjos

 São João Damasceno, em De Fide Orthodoxa, século VIII:


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações,
5. Potestades, 6. Autoridades (Virtudes), 7.
Governantes (Principados), 8. Arcanjos, 9. Anjos.

 São Tomás de Aquino, em Summa Theologica, (1225-


1274):
o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações,
5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos,
9. Anjos.

 Dante Alighieri, na Divina Comédia (1308-1321):


o 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações,
5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados,
9. Anjos.[6]

Hierarquia angelical[editar | editar código-fonte]


As três tríades[editar | editar código-fonte]
De todas estas ordenações a mais corrente, derivada do Pseudo-Dionísio e de Tomás de
Aquino, divide os anjos em nove coros, agrupados em três tríades.
Primeira tríade[editar | editar código-fonte]
A primeira tríade é composta pelos anjos mais próximos de Deus, que desempenham suas
funções diante do Pai.
Serafins[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Serafim
Serafins rodeando o trono de Deus, em iluminura das Petites Heures de Jean de Berry século XIV

Criatura fantástica do tipo dos kerabu, proveniente de Corsabade

O nome serafim vem do hebreu saraf (‫)שרף‬, e do grego, séraph, que significam "abrasar,


queimar, consumir". Também foram chamados de ardentes ou de serpentes de fogo. É a
ordem mais elevada da esfera mais alta. São os anjos mais próximos de Deus e emanam
a essência divina em mais alto grau. Assistem ante o Trono de Deus e é seu privilégio
estar unido a Deus de maneira mais íntima, e são descritos em Isaías como cantando
perpetuamente o louvor de Deus e tendo seis asas.
O Pseudo-Dionísio diz que sua natureza ígnea espelha a exuberância de sua atividade
perpétua e infatigável, e sua capacidade de inflamar os anjos inferiores no cumprimento
dos desígnios divinos, purificando-os com seu fogo e iluminando suas inteligências,
destruindo toda sombra.[7] Pico della Mirandola fala deles em sua Oração sobre a
Dignidade do Homem (1487) como incandescentes do fogo da caridade, e modelos da
mais alta aspiração humana[8]
Querubins[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Querubim
Do hebreu ‫ כרוב‬- keruv, ou do plural ‫ כרובים‬- keruvim, os querubins são seres misteriosos,
descritos tanto no Cristianismo como em tradições mais antigas às vezes mostrando
formas híbridas de homem e animal. Os povos da Mesopotâmia tinham o nome karabu e
suas variantes para denominar seres fantásticos com forma de touro alado de face
humana, e a palavra significa em algumas daquelas línguas "poderoso", noutras
"abençoado".
No Gênesis aparece um querubim como guardião do Jardim do Éden, expulsando Adão e
Eva após o pecado original (Gênesis 3:23-24). Ezequiel os descreve como guardiões do
trono de Deus e diz que o ruflar de suas asas enchia todo o templo da divindade e se
parecia com som de vozes humanas; a cada um estava ligada uma roda, e se moviam em
todas as direções sem se voltar, pois possuíam quatro faces: leão, (O leão sempre foi
reconhecido como forte, feroz, majestoso, ele é o rei dos animais e essa face simboliza
então sua força). touro, (o touro é reconhecido como um animal que trabalha
pacientemente para seu dono. Ele é forte, podendo carregar um urso, e conhece o seu
dono). águia, (como um anjo, este pássaro voa acima das tempestades, enquanto abaixo
delas existem tristezas, perigos, e angústias. Um pássaro ligeiro e poderoso, elegante,
incansável) e homem, Esta face fala da mente, razão, afeições,e todas as coisas que
envolvem a natureza humana, isso, para alguns estudiosos, significa que eles assim como
os homens possuem o livre arbítrio. E eram inteiramente cobertos de olhos, significando a
sua onisciência (Ezequiel 10). Mas as imagens querubins que Moisés colocou sobre
a Arca da Aliança tinham forma humana, embora com asas (Êxodo 25:10-21; Êxodo 37:7-
9).
Os Querubins, para alguns teólogos, ocupam o topo da hierarquia, pois alguns não
consideram os serafins como anjos , uma vez que a palavra hebraica para anjo é "malak"
(mensageiro) e da mesma forma no grego, anjo é "angelus" (mensageiro) e estas figuras
aladas que aparecem, na Bíblia, apenas em Isaías capítulo 6, onde exaltam a Deus mas
não comunicam mensagens ao profeta.
São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam seu nome como "plenitude de sabedoria e
ciência". São representados muitas vezes como crianças pequenas dotadas de asas,
chamados putti (meninos) em italiano. Têm o poder de conhecer e contemplar a Deus, e
serem receptivos ao mais alto dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedoria divinas em
sua primeira manifestação. Estão cheio do amor divino e o derramam sobre os níveis
abaixo deles.[9]
Satanás é descrito como o querubim ungido, sendo chamado antes pelo nome
de Lúcifer ou Belial.
Tronos ou Ofanins[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Tronos
Os Tronos têm seu nome derivado do grego thronos, que significa "anciãos". São
chamados também de "erelins" ou "ofanins", ou algumas vezes de Sedes Dei (Trono de
Deus), e são identificados com os 24 anciãos que perpetuamente se prostram diante de
Deus e a Seus pés lançam suas coroas (Apocalipse 11:16-17. São os símbolos da
autoridade divina e da humildade, e da perfeita pureza, livre de toda contaminação. [9]
Segunda tríade[editar | editar código-fonte]
A segunda tríade é composta pelos príncipes da corte celestial.
Dominações[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Dominação (anjo)
As Dominações ou Domínios (do latim dominationes) têm a função de regular as
atividades dos anjos inferiores, distribuem aos outros anjos as funções e seus mistérios, e
presidem os destinos das nações. Crê-se que as Dominações possuam uma forma
humana alada de beleza inefável, e são descritos portando orbes de luz e cetros
indicativos de seu poder de governo. Sua liderança também é afirmada na tradução do
termo grego kyriotes [küriotés], que significa "senhor", aplicado a esta classe de seres.
São anjos que auxiliam nas emergências ou conflitos que devem ser resolvidos logo.
Também atuam como elementos de integração entre os mundos materiais e espirituais,
embora raramente entrem em contato com as pessoas.
Virtudes[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Virtudes
As Virtudes são os responsáveis pela manutenção do curso dos astros para que a ordem
do universo seja preservada. Seu nome está associado ao grego dunamis, significando
"poder" ou "força", e traduzido como "virtudes" em Efésios 1:21, e seus atributos são
a pureza e a fortaleza. Pseudo-Dionísio diz que eles possuem uma virilidade e poder
inabaláveis, buscando sempre espelhar-se na fonte de todas as virtudes e as transmitindo
aos seus inferiores.[9]
Orientam as pessoas sobre sua missão. São encarregados de eliminar os obstáculos que
se opõe ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as
nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina
providência. Eles são particularmente importantes porque têm a capacidade de transmitir
grande quantidade de energia divina. Imersas na força de Deus, as Virtudes derramam
bênçãos do alto, frequentemente na forma de milagres. São sempre associados com os
heróis e aqueles que lutam em nome de Deus e da verdade. São chamados quando se
necessita de coragem.
Potestades[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Potestades
As Potestades ou Potências são também chamadas de "condutores da ordem sagrada".
Executam as grandes ações que tocam no governo universal. Eles são os portadores
da consciência de toda a humanidade, os encarregados da sua história e de
sua memória coletiva, estando relacionados com o pensamento superior -
ideais, ética, religião e filosofia, além da política em seu sentido abstrato.
Também são descritos como anjos guerreiros completamente fiéis a Deus. Seus atributos
de organizadores e agentes do intelecto iluminado são enfatizados pelo Pseudo-Dionísio,
e acrescenta que sua autoridade é baseada no espelhamento da ordem divina e não
na tirania. Eles têm a capacidade de absorver e armazenar e transmitir o poder do plano
divino, donde seus nomes.[9]
Os anjos do nascimento e da morte pertencem a essa categoria. São também os
guardiões dos animais.
Terceira tríade[editar | editar código-fonte]
A terceira tríade é composta pelos anjos ministrantes, que são encarregados dos
caminhos das nações e dos homens e estão mais intimamente ligados ao mundo material.
Principados[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Principados
Guido Reni: São Miguel, 1636

Fra Angelico; Anunciação

Os Principados, do latim principatus, são os anjos encarregados de receber as ordens das


Dominações e Potestades e transmití-las aos reinos inferiores, e sua posição é
representada simbolicamente pela coroa e cetro que usam. Guardam as cidades e os
países. Protegem também a fauna e a flora. Como seu nome indica, estão revestidos de
uma autoridade especial: são os que presidem os reinos, as províncias, e as dioceses, e
velam pelo cultivo de sementes boas no campo das ideologias, da arte e da ciência.
Arcanjo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Arcanjo
O nome de arcanjo vem do grego αρχάγγελος, arkangélos, que significa "anjo principal" ou
"chefe", pela combinação de archō, o primeiro ou principal governante, e άγγελος, aggělǒs,
que quer dizer "mensageiro". Este título é mencionado no Novo Testamento por duas
vezes e a esta ordem pertencem os únicos anjos cujos nomes são conhecidos através
da Bíblia: Miguel, Rafael e Gabriel. Miguel é especificamente citado como "O" arcanjo,[10] ao
passo que, embora se presuma pela tradição que Gabriel também seja um arcanjo, não há
referências sólidas a respeito. Rafael descreve a si mesmo como "um dos sete que estão
diante do Senhor" em Tobias 12:15, uma classe de seres mencionada também Apocalipse
1:4
Considerado canônico somente pela Igreja Ortodoxa da Etiópia, o "Livro de Enoque" fala
de mais quatro arcanjos, Uriel, Ituriel, Amitiel e Samuel, responsáveis pela vigilância
universal durante o período dos nefilim, os "anjos caídos". Contudo em outras fontes
apócrifas estes são por vezes chamados de querubins. A igreja Ortodoxa faz de Uriel um
arcanjo e o festeja com Rafael, Gabriel e Miguel na festa de "Miguel e os outros Poderes
Incorpóreos", em 21 de novembro.
Seu caráter de mensageiros, ou intermediários, é assinalada pelo seu papel de elo entre
os Principados e os Anjos, interpretando e iluminando as ordens superiores para seus
subordinados, além de inspirar misticamente as mentes e corações humanos para
execução de atos de acordo com a vontade divina. [11] Atuam assim como arautos dos
desígnios divinos, tanto para os Anjos como para os homens, como foi no caso de Gabriel
na Anunciação a Maria. A cultura popular faz deles protetores dos bons relacionamentos,
da sabedoria e dos estudos, e guerreiros contra as ações do Diabo.
Anjos[editar | editar código-fonte]
Os anjos são os seres angélicos mais próximos do reino humano, o último degrau da
hierarquia angélica acima descrita e pertencentes à sua terceira tríade. A tradição
hebraica, de onde nasceu a Bíblia, está cheia de alusões a seres celestiais identificados
como anjos, e que ocasionalmente aparecem aos seres humanos trazendo ordens divinas.
São citados em vários textos místicos judeus, especialmente nos ligados à
tradição Merkabah. Na Bíblia são chamados de ‫( מלאך אלהים‬mensageiros de Deus), ‫מלאך‬
‫( יהוה‬mensageiros do Senhor), ‫( בני אלוהים‬filhos de Deus) e ‫( הקדושים‬santos).[12] São
dotados de vários poderes supernaturais, como o de se tornarem visíveis e invisíveis à
vontade, voar, operar milagres diversos e consumir sacrifícios com seu toque de fogo.
Feitos de luz e fogo (Jó 15:15; Salmos 104:4), sua aparição é imediatamente reconhecida
como de origem divina também por sua extraordinária beleza.
Anjos especiais[editar | editar código-fonte]

Bernhard Plockhorst: Anjo da guarda

Anjo da guarda[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Anjos da Guarda
Dentre os anjos da tradição cristã está o tipo do anjo da guarda, chamado "fravaxi" pelos
seguidores de Zoroastro, e ao anjo da guarda, como o nome diz, é confiada
individualmente cada pessoa ao nascer, protegendo-a do mal até onde a ordem divina o
permita, fortalecendo corpo e alma e inspirando-a à prática das boas ações.
O Anjo do Senhor[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Anjo do Senhor
Na Bíblia, sobretudo no Antigo Testamento há várias menções à aparição do Anjo do
Senhor. A expressão "Anjo do Senhor" causa curiosidade por tratar-se não apenas de
mais um anjo e sim de um anjo específico, considerando a antecedência do artigo
definido o.
De acordo com algumas posições teológicas, o Anjo do Senhor que fez vários contatos
com personagens bíblicos, entre os quais Abraão, Hagar, Gideão, sendo aparições do
próprio Deus e constituindo, portanto, uma espécie de teofania ou até mesmo
uma cristofania.[13]
Também é conhecido como o "Anjo da Presença", embora este termo tenha em certas
filosofias um significado bem específico. O Anjo da Presença, segundo o
pensamento gnóstico e cristão esotérico, não é um ser com vida própria, mas sim
uma forma-pensamento que representa Cristo durante o sacramento da Eucaristia e é um
veículo da Sua consciência e das Suas bênçãos. [14][15]
Lúcifer[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lúcifer
Segundo diversas tradições, Lúcifer seria um Querubim que se rebelou contra o Arcanjo
Miguel, e contra o próprio Deus, sendo posto por Miguel para fora do Céu. Com Lúcifer
foram todos seus seguidores.
Outros teólogos e alguns grupos cristãos como as Testemunhas de Jeová, afirmam que "a
única referência a Lúcifer na Bíblia aplicava-se a Nabucodonosor, rei de Babilônia. E
embora a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletisse a atitude de
Satanás que também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus, a Bíblia não
atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás".[16]

Os anjos em outras tradições[editar | editar código-fonte]


Judaísmo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Anjo (judaísmo)
Anjo (em hebraico: ‫מַ לְאָ ְך‬, malach, "mensageiro") é um ente no mor das vezes espiritual
que serve de elo transmissor entre o homem e o Criador. Sua existência é denotada em
vários trechos da Bíblia hebraica e em diversos textos da literatura rabínica e do folclore
judaico. Alguns anjos são citados por nome, até mencionados em excertos da liturgia
religiosa, e também servem de protetores da humanidades e das pessoas individualmente.
São entes inteligentes mas vinculados e dependentes do poder Divino, que podem
assumir diversos tipos de tarefas, que, aos olhos humanos, podem ser boas ou más.
Budismo e hinduísmo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Deva (budismo)
O Budismo e o Hinduísmo descrevem os anjos, ou devas, como os chamam, de maneira
semelhante às outras religiões ocidentais. Seu nome deriva da raiz sânscrita div, que
significa "brilhar", e seu nome significa, então, os "seres brilhantes" ou "auto-luminosos".
Dizem que alguns deles comem e bebem, e podem construir formas ilusórias para
poderem se manifestar em planos de existência diferentes dos seus próprios. O Budismo
estabelece uma categorização bastante completa para os seus devas, em grande parte
herdada da tradição hinduísta.
Islamismo[editar | editar código-fonte]
Sultão Muhammad: A Mi'raj, ou Ascensão de Maomé, rodeado de anjos. Iluminura, c. 1650

A angelologia islâmica é largamente devedora às tradições do zoroastrianismo, do


judaísmo e do cristianismo primitivo, e divide os anjos em dois partidos principais, os bons,
fiéis a Deus, e os maus, cujo chefe é Iblis ou Ash-Shaytan, privados da graça divina por
terem se recusado a prestar homenagens a Adão. [17]
Por outro lado, existe também no Islamismo uma categorização hierárquica. Em primeiro
lugar estão os quatro Tronos de Deus, com formas de leão, touro, águia e homem. Em
seqüência, vêm o querubim, e logo os quatro arcanjos: Jibril ou Jabra'il, o revelador,
intermediário entre Deus e os profetas e constante auxiliador de Maomé; Mikal ou Mika'il, o
provedor, citado apenas uma vez no Corão (2:98) e quem, segundo a tradição, ficou tão
horrorizado com a visão do inferno quando este foi criado que jamais pôde falar de
novo; Izrail, o anjo da morte, uma criatura espantosa de dimensões cósmicas, quatro mil
asas e um corpo formado de tantos olhos e línguas quantas são as pessoas da Terra, que
se posta com um pé no sétimo céu e outro no limite entre o paraíso e o inferno; e Israfil, o
anjo do julgamento, aquele que tocará a trombeta no Juízo Final; tem um corpo cheio de
pelos e feitos de inumeráveis línguas e bocas, quatro asas e uma estatura que vai desde o
trono de Deus até o sétimo céu.[18] Por fim, os demais anjos. Como uma classe à parte
estão os gênios, ou djins, que possuem muitas características humanas, como a
capacidade de se alimentar, propagar a espécie, e morrer, e cujo caráter é ambíguo. [19]
Espiritismo[editar | editar código-fonte]
O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os
seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores, sem, no entanto,
tentar atribuir forma ou aparência a tais seres: seria apenas uma visão de suas formas
morais. A diferença da visão espírita se faz apenas pelo raciocínio de que Deus, sendo
soberanamente justo e bom (atributos que seguem-lhe a perfeição, ou seja, Deus não
precisa evoluir, já é e sempre foi perfeito e imutável), não os teria criado perfeitos, pois
isso seria creditar a Deus a capacidade de ser injusto, face à necessidade que os homens
enfrentam de experimentação sucessiva para aperfeiçoarem-se. O Espiritismo apresenta a
visão de que tais seres angélicos, independente de suas hierarquias celestiais, estão
nesse ponto evolutivo por mérito próprio, são espíritos santificados e livres da interferência
da matéria pelas próprias escolhas que fizeram no sentido evolutivo e de renúncia de si
mesmos ao longo do tempo, sendo facultado também aos homens atuais - ainda muito
materializados - atingirem, através de seus esforços morais e intelectuais nas múltiplas
reencarnações, tais pontos de perfeição.[20]
Segundo Allan Kardec, os anjos seriam os espíritos elevados de benignidade superior que
são protetores dos necessitados e mensageiros do amor. [21] Seriam, portanto, aqueles que
trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo seriam chamados de anjos,
palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inúmeras vezes nos textos
sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos.
Ainda segundo o Espiritismo, os anjos, em sua concepção mais comumente conhecida e
aceita - criaturas perfeitas, a serviço direto de Deus - seriam os espíritos que já
alcançaram a perfeição passível de ser alcançada pelas criaturas. Estes, ao fazê-lo,
passariam a dedicar a sua existência a fazer cumprir a vontade de Deus na Criação, por
serem capazes de compreendê-la completamente.
Entretanto, a alma, qual criança, é inexperiente nas primeiras fases da existência, e daí o
ser falível. Não lhe dá Deus essa experiência, mas dá-lhe meios de adquiri-la. Assim, um
passo em falso na senda do mal é um atraso para a alma, que, sofrendo-lhe as
conseqüências, aprende à sua custa o que importa evitar. Deste modo, pouco a pouco, se
desenvolve, aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual até ao estado de puro Espírito ou
anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a
criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade. Antes, porém, de
atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que
consiste, não na ociosidade, mas nas funções que a Deus apraz confiar-lhes, e por cujo
desempenho se sentem ditosas, tendo ainda nele um meio de progresso. [22]
De toda a eternidade tem havido, pois, puros espíritos ou anjos; mas, como a sua
existência humana se passou num infinito passado, eis que os supomos como se tivessem
sido sempre anjos de todos os tempos. Realiza-se assim a grande lei de unidade da
Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e
esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo
dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de criar
seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas
posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras.
Teosofia[editar | editar código-fonte]

Anatomia esquemática do anjo patrono do santuário de Borobudur, Java, segundo indicações do


teosofista Geoffrey Hodson em seu livro O Reino dos Deuses. Sua forma é na verdade esférica,
com feixes de luz irradiante, e aqui se mostra em corte. Os círculos regulares concêntricos de sua
aura indicam sua avançada evolução. Muitos detalhes foram omitidos

A Teosofia admite a existência dos seres angélicos, e várias classes dentre eles, embora
existam relativamente poucos estudos neste campo que as sistematizem profundamente,
dos quais os de Charles Leadbeater e sobretudo Geoffrey Hodson são as fontes mais ricas
e interessantes.
Charles Leadbeater diz que, sendo um dos muitos reinos da criação divina, o reino
angélico também está, como os outros, sujeito à evolução, e que existem grandes
diferenças em poder, sabedoria, amor e inteligência entre seus integrantes. Pelo mesmo
motivo, o de constituírem um reino independente, com interesses e metas próprias, diz que
os anjos não existem mormente em função dos homens e seus problemas, como reza a
cultura popular, apesar de assistí-los de uma variedade imensa de formas, como por
exemplo na ministração dos sacramentos das igrejas, na cura espiritual e corporal dos
seres humanos, e na sua inspiração, encorajamento, proteção e instrução. [23][24] Mesmo que
o reino angélico como um todo esteja envolvido em muitas tarefas que não dizem respeito
ao homem, Leadbeater afirma em A Ciência dos Sacramentos que existe uma classe
deles especialmente associada aos seres humanos, a dos anjos da guarda, na verdade
uma espécie de silfos, à qual se confia uma pessoa por ocasião de seu batismo, e que por
seu serviço conquistam a individualização, tornando-se serafins. [25]
Os anjos são descritos por Hodson como tendo uma atitude em relação a Deus
completamente diversa da humana, não concebendo uma existência personalizada
individual, mas sim uma consciência única central e ao mesmo tempo difusa e
onipresente, de onde suas próprias consciências derivam e à qual estão
inextrincavelmente ligadas. Sentem-se unidos a esta consciência e para eles não é
possível, exatamente por esta unidade, experimentarem egoísmo, separatividade, desejo,
possessividade, ódio, medo, revolta ou amargura. Apesar de serem essencialmente seres
amorosos, seu amor é impessoal, sendo extremamente raras associações estreitas com
quaisquer indivíduos. Em seus estudos Hodson os divide em quatro tipos principais,
associados aos quatro elementos da filosofia antiga: terra, água, fogo e ar.
Hodson faz também uma associação dos anjos com a Árvore Sefirotal, derivada da
tradição Cabalística, definindo dez ordens. Afirma que um dos aspectos do Logos é de
natureza angélica e acrescenta que ao reino angélico pertencem os chamados espíritos da
natureza. Muitos destas classes estão envolvidos em processos naturais básicos como a
formação celular e cristalização mineral, sendo por isso de dimensões microscópicas,
constituindo os primeiros degraus da sua longa evolução em direção aos anjos planetários
e formas ainda mais grandiosas como os grandes arcanjos solares, de estatura
verdadeiramente colossal, a ponto de poderem ser percebidos de pontos próximos à
extremidade externa do sistema solar. Outros tipos são os silfos, as salamandras,
as fadas, dríades, ondinas e os variados espíritos da natureza conhecidos desde a
antigüidade em várias culturas. Suas descrições dão uma vívida ideia da importância
destes seres na manutenção da ordem cósmica e na manifestação do universo desde sua
origem insondável até as formas físicas, passando por todos os degraus intermédios. Em
seu livro O Reino dos Deuses oferece uma série de ilustrações do aspecto dos vários tipos
de anjos, diferindo radicalmente das tradicionais representações angélicas da cultura
ocidental, e diz que apesar disso ambos, anjo e homem, derivam suas formas de um
mesmo arquétipo.[26][27][28]
Na Literatura[editar | editar código-fonte]
Pouco espaço foi ocupado pelo anjo na modernidade, sobrevivendo na literatura por meio
do culto dos jovens. No entanto, perdeu seu significado original e assumiu outro: um ser
romântico que muitas vezes foi "amaldiçoado" ao se apaixonar por uma humana, as
histórias mais recentes são a dos livros "Fallen" (com direitos comprados pela Disney) que
é o primeiro volume da saga composta por Tormenta, Paixão e Êxtase. Também é famosa
a saga "Hush Hush", composta por Sussurro, Crescendo, Silêncio e Finale. Já "Halo" trata
de um amor que ultrapassa as barreiras do céu e do inferno. A saga "Os Instrumentos
Mortais", também tem a temática sobre serafins, e seus descendentes na terra, os
Caçadores de Sombras, que protegem os humanos de demônios.

Ver também[editar | editar código-fonte]


O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Anjo

 Celestial

Notas[editar | editar código-fonte]
Referências
1. ↑ Livro Formação Litúrgica, escrito por Devanilson Álvares
De Souza Google Books - acessado em 20 de abril de 2019
2. ↑ Livro Os Grandes Anjos!, escrito por Maria Helena
Guedes Google Books - acessado em 20 de abril de 2019
3. ↑ Hierarquia dos anjos Site Conhecimento Geral - acessado
em 20 de abril de 2019
4. ↑ DIONYSIUS, the Areopagite:  The Celestial Hierarchy
5. ↑ «Anjos na Bíblia». portalangels.com. Consultado em 16
de julho de 2008. Arquivado do  original  em 7 de agosto de
2008
6. ↑ 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5.
Virtudes, 6. Potestades, 7. Arcanjos, 8. Principados, 9.
Anjos. Site Católico Online
7. ↑ DIONYSIUS, op cit. VII
8. ↑ «Giovanni Pico della MIRANDOLA.  Oration on the Dignity
of Man». Consultado em 16 de julho de 2008. Arquivado
do  original  em 20 de junho de 2008
9. ↑ Ir para:a b c d Dionísio, De Coelesti Hierarchia, VIII
10. ↑ J. STRONG. Strong's Exhaustive Concordance of the
Bible, Riverside Books and Bible House, Iowa Falls
(Iowa), ISBN 0-917006-01-1.
11. ↑ Dionísio, "Da Hierarquia Celeste", IX
12. ↑ Ludwig BLAU & Kaufmann KOHLER. Angelology. In
Jewish Encyclopedia
13. ↑ Paul MIZI.  Cristo: o Anjo da presença de Deus
14. ↑ LEADBEATER, Op. cit
15. ↑ Santa Eucaristia. Missão de São Paulo Apóstolo da Igreja
Católica Liberal [1]Arquivado em 25 de outubro de 2007,
no Wayback Machine.
16. ↑ Estudo Perspicaz das Escrituras, it-1 379
17. ↑ «Mohammed. The Truth Seekers».  tds.net. Consultado
em 16 de julho de 2008. Arquivado do original em 4 de
dezembro de 2008
18. ↑ «Yahoo Small Business - Cheap Domains, Web Hosting,
Website Builder, Ecommerce Solutions».  Small Business.
Consultado em 16 de julho de 2008. Arquivado
do  original  em 6 de outubro de 2008
19. ↑ Mohammed. The Truth Seekers.
20. ↑ O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1865
21. ↑ Allan KARDEC. O Livro dos Espíritos, Parte 2, Capítulo 1
22. ↑ Vede 1ª Parte, cap. III, O céu.
23. ↑ Leadbeater, Charles.O Festival dos Anjos Arquivado
em 25 de maio de 2008, no Wayback Machine.
24. ↑ Leadbeater, Charles. Los Ángeles Custodios e otros
Protectores Invisibles. Biblioteca Upasika
25. ↑ Leadbeater, Charles.The Science of the
Sacraments Arquivado em 6 de fevereiro de 2009,
no Wayback Machine.
26. ↑ «Geoffrey HODSON.  As Hostes Angélicas». Consultado
em 16 de julho de 2008. Arquivado do original em 25 de
maio de 2008
27. ↑ Geoffrey HODSON. O Reino dos Deuses. São Paulo:
Pensamento, sd.
28. ↑ Geoffrey HODSON. A Fraternidade de Anjos e Homens.
São Paulo: Pensamento, sd.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 Conhecendo a hierarquia dos anjos e suas respectivas
funções, por Editor ChurchPOP - jan 25, 2017
 Santos Anjos da Guarda, evangelhoquotidiano.org

[Esconder]

Hierarquia angelical no Cristianismo

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erubins

nins ou Tronos

minações

udes
ências ou Potestades

ncipados ou Regentes

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