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TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Capítulo I
DA CONCEITUAÇÃO E DOS OBJETIVOS
III - Área "non aedificandi": áreas reservadas dentro de terrenos de propriedade privada,
que ficam sujeitas à restrição ao direito de construir, por razões de ordem legal e de
interesse urbanístico.
IV - Área Central: entende-se por área central o perímetro delimitado entre a Av. Ismael
José do Nascimento e a Rua Neftes de Carvalho nº 19, bem como a Rua Avelina Jaci
Bohn nº 02 e a Rua José Garcia Lacerda nº 32, ou seja, o projeto inicial do traçado urbano
da cidade.
VII - Bairro: é uma comunidade ou região que está dentro de uma cidade ou município e é
considerada como unidade de urbanização do território. Caracteriza-se pela condição
espacial, viária, natural, demográfica e cultural, numa situação relativamente correlata de
ocupação do território.
VIII - Barreiras Urbanas: São obstáculos que dificultam a livre circulação de pedestres,
principalmente aqueles com algum tipo de deficiência, como cabinas telefônicas e sinais de
trânsito, ou arbustos não aparados que chocam com a cabeça da pessoa cega, grandes
áreas livres ou curvas de grande raio - sem guias ou "pistas" para orientação, obras e
buracos sem avisos ou barreiras, objetos "desarrumados" em cima do passeio como
esplanadas ou expositores, motos e carros (particularmente as camionetas de caixa
aberta), piso com zonas escorregadias e de fraca consistência, escadas, rampas e
desníveis construídos sobre os passeios sem guarda-corpo nem avisadores tácteis e ainda
passadeiras não identificadas e sem sinalização sonora.
XII - Coeficiente de Aproveitamento Mínimo: é o fator que multiplicado pela área do lote
definirá seu potencial de aproveitamento mínimo, o qual definirá a subutilização da área.
XIII - Concessão de Direito Real de Uso: nos termos do Decreto-Lei nº 271/67 é um direito
real resolúvel, aplicável a terrenos públicos ou particulares, de caráter gratuito ou oneroso,
por tempo certo ou indeterminado, para fins de urbanização, industrialização, edificação,
cultivo da terra ou outra utilização de interesse social.
XIV - Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia: nos termos da Medida Provisória
nº 2.220/01 é direito subjetivo do ocupante de imóvel público que tenha possuído até 30 de
junho de 2001 como seu, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente, e sem oposição, imóvel de
até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), situado em área urbana, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário ou concessionário, a
XVII - Consulta Pública: é uma consulta direta à coletividade, que poderá ocorrer através
da realização de assembleias, nas quais a Administração Pública tomará decisões
baseadas no conjunto de opiniões expressas pela população interessada.
XVIII - Contribuição de Melhoria: nos termos do inciso III, do Art. 145, da Constituição
Federal, o Município poderá instituir este tributo toda vez que ocorrer valorização imobiliária
decorrente de obra pública, como forma de recompor os gastos originados pela realização
da obra.
XXIII - Equipamentos Públicos: São todos os equipamentos de uso comum, públicos, que
atendem a comunidade em geral, nos serviços essenciais de atendimento as políticas
públicas constitucionais como, por exemplo: Escolas, Creches, Universidades, Praças,
a) Equipamentos Públicos com Raio de Abrangência Setorial: são equipamentos que por
suas dimensões e/ou atividades e/ou características implicam em maior concentração de
pessoas ou veículos, níveis altos de ruído. A abrangência setorial especifica que o
equipamento público atende a todos os bairros de um setor, podendo ainda extrapolar o
limite deste último e atender a bairros próximos pertencentes a outro setor.
b) Equipamentos Comunitários com Raio de Abrangência Local: são equipamentos cujas
dimensões e/ou atividades e/ou características não extrapolam aos níveis do cotidiano com
ligações direta funcional ou espacial com uso residencial. Demandam para funcionamento
apenas a comunidade do entorno ou bairro em que estão localizados.
XXV - Externalidades: são os efeitos colaterais das intervenções no território sobre pessoas
ou localidades que não estão diretamente envolvidas com a atividade. Referem-se ao
impacto de uma intervenção sobre aqueles que não participaram dessa intervenção,
devendo os efeitos serem mitigados por aqueles que os geraram.
XXVII - Habitação de Interesse Social (HIS): é aquela destinada a famílias com renda igual
ou inferior a 03 (três) salários mínimos, com padrão de unidade habitacional com no
máximo 70 m² (setenta metros quadrados) de área construída e tamanho mínimo de lote de
200 m² (duzentos metros quadrados). O lote mínimo está vinculado aos empreendimentos
de HIS horizontais.
XXVIII - Índices de Controle Urbanístico: é o conjunto de normas que regulam o uso a que
se destinam as edificações e seu dimensionamento em relação ao terreno onde serão
erigidas.
XXX - IPTU progressivo no tempo: é a majoração da alíquota do IPTU, pelo prazo máximo
de 05 (cinco) anos consecutivos, imposta pelo Poder Público Municipal, na hipótese do
proprietário do imóvel, após ter sido notificado, deixar de cumprir os prazos para parcelar,
edificar ou utilizar compulsoriamente seu imóvel, devendo atingir a alíquota máxima de
15%.
XXXII - Loteamento de Interesse Social: é aquele destinado a famílias com renda igual ou
inferior a 03 (três) salários mínimos, com tamanho mínimo de lote de 200 m² (duzentos
metros quadrados).
XXXVI - Parcelamento do Solo: é o instituto regido pela Lei Federal nº 6.766/79, o qual
poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições
constantes daquele mesmo diploma legal e das legislações estaduais e municipais
pertinentes.
urbanos. O perímetro urbano delimita, também, a área onde a Administração Municipal tem
a responsabilidade de prestar os serviços urbanos e onde tem competência para cobrar as
taxas correspondentes e arrecadar o imposto sobre a propriedade urbana (terrenos e
edificações).
XLV - Setor: território delimitado pelos eixos da Avenida Brasil e Avenida Tancredo Neves,
resultando nos quadrantes N (Norte), W (Oeste), S (Sul) e E (Leste).
XLIX - Taxa de Permeabilidade: é um percentual expresso pela relação entre a área do lote
LVI - Vias Arteriais: São vias de circulação que estruturam a organização funcional do
sistema viário no perímetro urbano do município e acumula os maiores fluxos de tráfego da
cidade, constituindo um eixo de atividades comerciais e de serviços.
LVII - Vias Coletoras: São vias de circulação de pedestres e veículos que promovem a
ligação das vias locais com as vias arteriais.
LVIII - Vias Locais: São vias de circulação de pedestres e veículos que têm como função
básica permitir o acesso às propriedades privadas ou áreas e atividades específicas,
implicando em pequeno volume de tráfego.
LIX - Vias não Locais: São todas as vias de circulação de pedestres e veículos, ou seja,
coletoras e arteriais, com exceção das vias locais.
LXI - Zona de Adensamento Secundário (ZAS): é composta por áreas do território que
possuem infraestrutura básica em sua maioria, apresentam problemas de mobilidade
urbana, bem como fragilidade ambiental e concentram vazios urbanos formados por lotes
e/ou área de terras.
LXII - Zona de Expansão Urbana (ZEU): é a poligonal dentro do perímetro urbano, definida
pela projeção da área urbanizada, instituindo o caminhamento limítrofe de expansão do
parcelamento do solo para fins residenciais, observado o zoneamento definido neste Plano
e Leis complementares.
LXIII - Zonas Especiais: compreendem áreas do território que exigem tratamento especial
na definição de parâmetros reguladores do uso e ocupação do solo e se superpõem às
outras zonas existentes no município;
LXV - Zona Especial de Desenvolvimento Econômico (ZDE): são áreas residenciais de uso
misto onde deverão ser estimulados o crescimento e a diversificação de atividades
econômicas e de serviços, mediante apresentação de Estudo de Impacto de Vizinhança
(EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), conforme legislação complementar.
LXVI - Zona Especial de Interesse Ambiental (ZEIA): é constituída por áreas públicas ou
privadas destinadas à proteção e recuperação da paisagem e do meio ambiente.
LXVIII - Zona Especial de Interesse Social (ZEIS): é constituída por porções do território
destinadas prioritariamente à regularização fundiária, urbanização e à produção e
manutenção de Habitação de Interesse Social (HIS), bem como à produção de loteamentos
de interesse social.
LXX - Zona Especial de Ocupação Restrita (ZOR): é composta por áreas do território com
ou sem infraestrutura; apresentam fragilidade ambiental por se constituírem em áreas
denominadas de preservação permanente de 30m e nascentes com raio de 50m instituídas
pelo Código Florestal (Lei 12.651/12), contendo áreas de 15m a 30m com ocupação já
consolidada devido à lei de parcelamento do solo municipal ser menos restritiva quanto aos
afastamentos dos córregos; apresentam altos índices de erosão do solo e forte presença de
recursos hídricos.
LXXII - Zona Especial Industrial (ZEI): é constituída por áreas destinadas à instalação de
indústrias de alto impacto incompatíveis com o uso residencial, respeitando a legislação
ambiental vigente.
LXXIII - Zona Especial Industrial, Comercial e de Serviços (ZEICS): são áreas destinadas
aos usos industrial, comercial e de serviços de baixo e médio impacto ambiental e de
vizinhança.
LXXIV - Zona Especial Institucional (ZEIT): é constituída por áreas que deverão ter os
seguintes usos: educação, esporte e lazer, cultura, saúde, assistência social, administração
e serviço público, ficando vedados os de uso comercial, serviços e industrial.
II - zoneamento ambiental;
IV - o plano urbanístico-ambiental;
Todo solo urbano e rural deverá cumprir sua função social sendo o PDPMTS sua
Art. 7º
principal ferramenta de gestão.
Capítulo II
DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA PROPRIEDADE
Para o cumprimento de sua função social, a propriedade deve atender aos critérios
Art. 8º
de ordenamento territorial e às diretrizes de desenvolvimento urbano desta Lei.
TÍTULO II
DO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
XII - a ocupação populacional das áreas de risco potencial, das áreas de preservação
permanente, das áreas verdes ou inadequadas para o uso habitacional.
Capítulo II
DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
XII - Criar condições para preservar a paisagem urbana e manter o patrimônio cultural;
XIII - Promover a valorização urbanística das áreas irregulares, visando resgatar a sua
habitabilidade e a sociabilidade do local, desenvolvendo uma política de expansão urbana
ordenada;
V - a justa distribuição dos custos e dos benefícios decorrentes dos investimentos públicos;
VIII - sua utilização de forma compatível com a segurança e a saúde dos usuários e dos
vizinhos;
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
III - melhorar a qualidade de vida urbana e rural, garantindo o bem-estar dos munícipes;
região urbanizada visando, dentre outros, à redução da migração para esta, mediante o
adequado planejamento do município no contexto regional;
XIV - garantir que o planejamento seja um instrumento permanente e seja entendido como
processo construído a partir da participação dos diferentes grupos sociais de modo a
sustentar e se adequar às demandas locais e às ações públicas correspondentes.
SEÇÃO II
DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS
VIII - Igualar os impostos para prestadores de serviço, autônomos e pessoas jurídicas nos
municípios da região;
II - Promover a justa distribuição do ônus dos investimentos públicos de acordo com cada
realidade do município;
III - Manter, mediante ações concretas que priorizem o interesse coletivo, a coerência com
as demandas apresentadas para o cumprimento das expectativas desta Lei;
II - Revisão da Lei de Parcelamento do Solo de modo a evitar que esta seja um instrumento
normativo rígido e elaborado sem considerar os agentes e os processos que atuam na
dinâmica do Município e na vida dos cidadãos;
VII - Promoção da ocupação dos vazios urbanos, bem como dos imóveis subutilizados ou
inutilizados;
IV - Delimitação dos espaços públicos que funcionem como pólos de atividades culturais,
artísticas e educacionais, sem embaraçar o funcionamento de igrejas e locais de culto, nos
termos da lei;
XII - Obrigação de execução de calçadas em ruas pavimentadas e com meio fio e sarjeta a
ser regulamentada pelo Código de Obras Municipal e Lei de Calçadas, inclusive com suas
penalidades;
II - Preservação das áreas florestadas nas encostas, ao longo dos cursos d`água e de
linhas de drenagem natural e dos remanescentes de cerrados e florestas, de acordo com o
previsto nas legislações ambientais vigentes;
VII - Definição, e elaboração de Lei Municipal, após consulta aos órgãos competentes, em
conjunto com órgãos ambientais do Município, dos empreendimentos para os quais há
obrigatoriedade de consulta prévia para aprovação;
VII - Garantir boas condições de saúde para a população, por meio de ações preventivas
que visem à melhoria das condições ambientais, como o controle dos recursos hídricos, da
qualidade da água consumida, da poluição atmosférica e da sonora;
X - Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como
parte indissociável dessa;
I - Definição das áreas com potencial para instalação dos serviços de saúde sejam eles
públicos ou privados, em áreas de fácil acesso de cada bairro da cidade e nos distritos;
III - Articular junto ao governo estadual e municípios da região para implantação do Hospital
Regional;
IV - Replanejamento das rotas de transporte público coletivo de modo que eles garantam o
acesso às UBS`s.
um Heliporto;
VII - Priorizar planos, programas e projetos que visem à geração de empregos e de renda;
XII - Captar eventos de pequeno e médio porte em nível local, regional e estadual,
fomentando assim o turismo de eventos;
XIV - Oferecer condições para o desenvolvimento de áreas com potencial para o turismo
rural;
XII - Não poderão ser disponibilizadas as áreas de reserva pública dos bairros para
atividades econômicas e empresariais, bem como para quaisquer atividades que não
possuam finalidade pública.
ampliar a oferta de acordo com a demanda, locando as novas construções em locais que
facilitem o acesso a toda a comunidade beneficiada;
I - Adequação e/ou construção em cada bairro e distrito de uma unidade de ensino infantil,
condicionada aos estudos de demanda previstos no Plano Municipal de Educação;
IV - Criar rotas de transporte público coletivo que transitem nas proximidades das unidades
de ensino de todos os níveis;
IV - promover ações que tenham por objetivo consolidar o Município de Tangará da Serra
como pólo estadual em esporte e lazer;
VII - orientar a população para a prática de atividades em áreas verdes, parques, praças e
áreas livres;
III - Melhorar o atendimento ao idoso criando ações que visem a sua ocupação de forma
produtiva e saudável;
V - Promover o acesso das pessoas com deficiência aos serviços sociais regulares
prestados pelo município;
III - Articular junto ao SAMAE visando o atendimento de no mínimo 80% da população, com
tratamento das Águas Residuárias, adotando-se os sistemas mais adequados a cada caso,
de modo que sejam protegidos os ecossistemas;
o saneamento;
VI - Assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo Poder Público
se dê segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação
benefício-custo e de maior retorno social.
VII - Articulação com os Municípios de Nova Marilândia e Santo Afonso para a implantação
na bacia do Rio Sepotuba de Plano Regional de Coleta e Interceptação de Esgotos
Sanitários;
X - Proibição imediata do lançamento de esgoto sanitário que não passe previamente por
tratamento adequado nos córregos que cortam o Centro da Cidade e, principalmente, no
Rio Queima Pé, cabendo ao Município:
vigentes;
d) Fornecer orientação técnica aos contribuintes;
e) Monitorar continuamente a qualidade da água proveniente de comércios e indústrias.
XII - Perfuração de mais poços artesianos buscando ampliar a oferta de água e minimizar
os problemas de racionamento;
XIX - Realização de estudo para ampliação do atual ou construção de novo aterro sanitário,
conforme Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
XII - Ampliação e conservação da rede rodoviária rural municipal em parceria com a União
e Estado de Mato Grosso;
XIX - Revitalização da Feira Municipal central e seu entorno, tornando-a espaço de múltiplo
uso.
III - Aumentar a fluidez viária por meio de abertura, prolongamento e alargamento de vias,
conforme Plano de Mobilidade Urbana e Mapa Anexo a esta Lei.
VI - O mapa de Mobilidade Urbana anexo a esta Lei, contando com a projeção de vias é
considerado oficial, sendo de interesse público a sua total implantação.
VI - Usucapião coletivo;
XXI - Dar destinação às áreas de risco após remoções e execução das obras (praças,
áreas verdes, áreas de lazer);
TÍTULO III
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
Capítulo I
DO MACROZONEAMENTO
II - Abairramento;
SEÇÃO I
DA ZONA DE EXPANSÃO URBANA
§ 3º Poderão ser criadas novas ZEIS II com a conclusão da revisão do Plano Municipal de
Habitação, o qual deverá apresentar a demanda atualizada por habitação de interesse
social.
Art. 50A poligonal da ZEU delimita a área para aplicação de parcelamento, edificação e
utilização compulsórios, bem como do imposto predial e territorial urbano progressivo no
tempo e outros instrumentos jurídico-urbanísticos e tributários para redução dos vazios
urbanos e cumprimento da função social da cidade e da propriedade urbana.
Art. 51Na ZEU não são permitidos usos agro-silvo-pastoris e outros definidos pelo
zoneamento e leis complementares, cabendo ao poder público a fiscalização e aplicação
de penalidades definidas em legislação complementar.
SEÇÃO II
DO ABAIRRAMENTO
I - identidade territorial, física e ambiental reconhecida, com limites geográficos físicos e/ou
instituídos, como barreiras naturais, vias de maior circulação e divisa de loteamentos;
Parágrafo único. Devido à existência de vazios urbanos na ZEU, alguns bairros delimitados
não possuem todas as características acima mencionadas.
SEÇÃO III
DA ZONA DE ADENSAMENTO PRIORITÁRIO (ZAP)
IV - Consórcio imobiliário;
V - Direito de preempção;
II - CAB = 3 (três);
IV - Taxa de ocupação para uso residencial (TOur) = 70% (setenta por cento);
V - Taxa de ocupação para uso não residencial (TOnr) = 80% (oitenta por cento);
VII - Tamanho mínimo de lote = 125 m² (cento e vinte cinco metros quadrados).
SEÇÃO IV
DA ZONA DE ADENSAMENTO SECUNDÁRIO (ZAS)
V - Direito de Preempção;
II - CAB = 2 (dois);
Capítulo II
DAS ZONAS ESPECIAIS
SEÇÃO I
SUBSEÇÃO I
DA ZONA ESPECIAL DE OCUPAÇÃO CONTROLADA POR INTERESSE AMBIENTAL
(ZOCIA)
Art. 66A Zona de Ocupação Controlada por Interesse Ambiental (ZOCIA) contempla áreas
do território que possuem interesse ambiental coletivo e estão relacionadas à mitigação de
impactos sobre o espaço urbano e qualidade de vida da população.
I - Parque Figueira;
II - Parque Universitário.
V - Consócio imobiliário;
VII - Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) progressivo no tempo e desapropriação com
pagamento em títulos da dívida pública;
IX - Regularização fundiária.
SUBSEÇÃO II
DA ZONA ESPECIAL DE OCUPAÇÃO RESTRITA (ZOR)
Art. 71A Zona Especial de Ocupação Restrita (ZOR) é toda Área de Preservação
Permanente (APP) de 30m e nascentes com raio de 50m delimitadas pela linha imaginária
estabelecida pelo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), sendo dividida em duas
categorias:
I - ZOR I: são áreas de até 30m onde não é permitido qualquer tipo de ocupação, exceto de
interesse estritamente público, sendo necessárias ações de preservação e recuperação
ambiental;
II - ZOR II: são áreas de 15m a 30m com ocupação já consolidada devido à lei de
parcelamento do solo municipal ser menos restritiva quanto aos afastamentos dos
córregos, devendo o poder público instituir ações de proteção ambiental e coibir novas
ocupações, exceto de interesse estritamente público.
V - Regularização fundiária.
SUBSEÇÃO III
DA ZONA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (ZDE)
A ZDE está demonstrada em mapa que segue anexo à presente Lei e descrito
Art. 77
conforme segue:
a) Todas as áreas com frente para as Avenidas Brasil, Presidente Tancredo de Almeida
Neves, Ismael José do Nascimento, 38-A e Beija-flor;
b) Todas as áreas com frente para as Ruas Celso Rosa Lima (26), José Cândido
Melhorança (24), Antônio Hortolani (09) e Júlio Martinez Benevides (11);
c) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Antônio Hortolani (09) e Júlio Martinez
Benevides (11) com frente para as Ruas Pedro Kwiecinski (06-A), Gumercindo Antonietti
Marques (04-A), Avelina Jaci Bohn (02), Olívio de Lima (04), Manoel Dion. Sobrinho (06),
Sebastião Barreto (08), Dep. Hitler Sansão (10), José Corsino (12), João Do Prado Arantes
(14), São Paulo (16), José Alves De Souza (18), Francisco Ferreira Ramos (20), Décio
Buralli (22), José De Oliveira (28), Saturnino de Paula da Silveira (30), José Garcia Lacerda
(32).
II - ZDE do Setor N:
a) Todas as áreas com frente para as Avenidas Paraná, Zelino Agostinho Lorenzetti e
Palmeiras;
b) Todas as áreas com frente para as Ruas 27-A, 110 e N;
c) Todas as áreas com frente para as Ruas Francisco José de Mendonça (11-A) e Pedro
Camillo Zamparoni (17-A) até a Rua Pastor Sebastião Ferreira da Silva (42);
d) Todas as áreas com frente para a Rua Pastor Sebastião Ferreira da Silva (42) entre as
Ruas Francisco José de Mendonça (11-A) e Pedro Camillo Zamparoni (17-A).
a) Todas as áreas com frente para as Avenidas Cuiabá e Inácio Bittencourt Cardoso até o
Córrego Estaca;
b) Todas as áreas compreendidas entre Avenida Tancredo Neves e final do loteamento
Estádio com frente para a Estrada Municipal 05 e Estrada Municipal Boa Vista;
c) Todas as áreas com frente para as Ruas João Elias Ramos (38) até a Rua Antonio
Ferreira de Andrade (31) e Vereador Brasilino Gomes Amado (40);
d) Todas as áreas com frente para a Rua Francisco Ferreira Ramos (20);
e) Todas as áreas compreendidas entre Av. Pres. Tancredo de A. Neves e Rua João Elias
Ramos (38) com frente para as Ruas Antonio Ferreira De Andrade (31) e São Paulo;
f) Todas as áreas compreendidas entre as Avenida Tancredo Neves e Inácio Bittencourt
Cardoso com frente para as Ruas 33 e Cuiabá.
IV - ZDE do Setor S:
a) Todas as áreas com frente para as Avenidas Alvadi Monticelli, João de Barro, Cerejeiras,
Amoreiras, Castanheiras, Brasília, Virgílio Favetti e José Mansano Vicerra (Mauá);
b) Todas as áreas com frente para as Ruas Seminário Santa Terezinha, Avelina Jaci Bohn
(02), Francisco Carneiro da Silva (30 de Julho), José Duarte, 13 (loteamento Cidade Alta) e
São João;
c) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Valdevino Ferreira Dias (04) e 13 com
frente para a Rua Alziro Zarur (12);
d) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas José Mansano Vicerra (Mauá) e São João
com frente para a Rua Valdevino Ferreira Dias (04);
e) Todas as áreas compreendidas entre a Rua Manoel Ciriaco da Silva (25) e Av. Alvadi
Monticelli com frente para a Rua Manoel Dionísio Sobrinho (06);
f) Todas as áreas compreendidas entre a Rua Sebastião Barreto (08) e Avenida Tancredo
Neves com frente para a Rua Manoel Ciriaco Da Silva (25).
V - ZDE do Setor W:
a) Todas as áreas com frente para as Avenidas Nilo Torres, Mato Grosso, Alameda das
Acácias, Espanha;
b) Todas as áreas compreendidas entre a Avenidas Nilo Torres e Estrada Municipal da
Linha 11 com frente para a Rodovia MT-480;
c) Todas as áreas compreendidas entre Rodovia MT-480 e loteamento Bela Vista com
frente para a Estrada Municipal da Linha 11;
d) Todas as áreas compreendidas entre as Avenidas Brasil e Ismael José Nascimento com
frente para as Ruas Manoel Gomes De Souza (14-A), 68-A e 70-A;
e) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas 04 e 18 com frente para a Rua Ariovaldo
Stela (09);
f) Todas as áreas compreendidas entre a Rua 18 e Avenida Ismael José Nascimento com
frente para Rua 17;
g) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas 20 e Avenida Ismael José Nascimento,
com frente para as Ruas 15, Domingos Germano de Souza (05-A) e 58-A;
h) Todas as áreas compreendidas entre o loteamento Barcelona e a Rodovia MT-480 com
frente para a Rua R;
i) Todas as áreas com frente para as Ruas Atalíbio Correia Batista (34-A), Pedro Camillo
Zamparoni (17-A), Guarani, Tupy e 27-A;
j) Todas as áreas compreendidas entre a Rua Antonio Barbero Herrero (13-A) e Avenida
Ismael José Nascimento com frente para a Rua Vicente Bezerra de Lima (32-A);
k) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Juracina Torres de Oliveira (24-A) e
Atalíbio Correia Batista (34-A) com frente para a Rua Arlindo Nogueira Gomes (07-A);
l) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Vilibaldo Belhing (22-A) e Vicente Bezerra
de Lima (32-A) com frente para a Rua Domingos Germano de Souza (05-A);
m) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Vilibaldo Belhing (22-A) e Coxiponés
com frente para a Rua José Mariano (15-A);
n) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas Pedro Camillo Zamparoni (17-A) e
Avenida Ismael José Nascimento com frente para a Rua Juracina Torres de Oliveira (24-A);
o) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas José Mariano (15-A) e Domingos
Germano de Souza (05-A) com frente para a Rua Vilibaldo Belhing (22-A);
p) Todas as áreas compreendidas entre as Ruas 13 e Av. Nilo Torres com frente para a
Rua Aura Francisca Miguel (18);
q) Todas as áreas compreendidas entre a Rua Aura Francisca Miguel (18) e Avenida
Tancredo Neves com frente para as Ruas 13 e 23-A;
r) Todas as áreas com frente para as Ruas 18 e 20 do loteamento Vila Esmeralda.
V - Direito de preempção;
VI - EIV;
VII - EIA;
II - CAB = 3 (três);
VII - Tamanho mínimo de lote = 125 m² (cento e vinte cinco metros quadrados).
SUBSEÇÃO IV
DA ZONA ESPECIAL INDUSTRIAL (ZEI)
Art. 80
Art. 80A Zona Especial Industrial (ZEI) é composta por áreas destinadas à instalação de
indústrias de alto impacto incompatíveis com o uso residencial, e está demonstrada em
mapa que segue anexo à presente Lei.
Parágrafo único. Não será admitido na ZEI o uso residencial, exceto para moradia de
caseiros da própria indústria.
I - ZEI I: Distrito Industrial localizado a 1000 (hum mil) metros da Universidade do Estado
de Mato Grosso (UNEMAT) até 1000 (hum mil) metros do perímetro urbano do Distrito de
Progresso, com largura mínima de 200 (duzentos) metros em ambos os lados da rodovia
MT 358.
II - ZEI II: Distrito Industrial localizado ao final da Avenida Lions Internacional até o Córrego
Tapera, com largura mínima de 200 (duzentos) metros em ambos os lados da rodovia MT
358.
Art. 82 A ZEI só poderá ser criada ou alterada na revisão do Plano Diretor Participativo.
II - EIV;
IV - Direito de Preempção;
II - CAB = 3 (três);
II - CAB = 3 (três);
SUBSEÇÃO V
DA ZONA ESPECIAL INDUSTRIAL, COMERCIAL E DE SERVIÇOS (ZEICS)
Parágrafo único. Não será admitido na ZEICS o uso residencial, exceto para moradia de
caseiros das indústrias e para usos consolidados até a data de aprovação desta Lei.
III - Faixa de terras à margem esquerda da Avenida Inácio Bittencourt Cardoso (Rodovia
MT 358) do Córrego Estaca até a ZEI I, com largura mínima de 200 (duzentos) metros;
IV - Faixa de terras, com largura mínima de 200 (duzentos) metros, em ambos os lados na
margem do Anel Viário André Maggi, do Córrego Estaca até o entroncamento com a
Avenida Lions Internacional;
VII - Faixa de terras às margens da Estrada Municipal da Linha 11, com largura mínima de
100 (cem) metros, em ambos os lados, partindo da rotatória da Avenida Lions Internacional
até o entroncamento com a Rodovia MT 480.
Art. 88 A ZEICS só poderá ser criada ou alterada na revisão do Plano Diretor Participativo.
I - EIA;
II - EIV;
II - CAB = 3 (três);
SUBSEÇÃO VI
DA ZONA ESPECIAL INSTITUCIONAL (ZEIT)
Art. 91 A ZEIT está demonstrada no mapa que segue anexo à presente Lei.
a) Centro Cultural;
b) Praça dos Pioneiros;
c) Memorial dos Pioneiros.
n) Fórum Cível;
o) Fórum Criminal;
p) Fórum da Justiça do Trabalho;
q) Promotoria Pública;
r) Defensoria Pública;
s) Cartório Eleitoral;
t) Correios e Telégrafos;
u) Centrais Elétricas Matogrossenses - CEMAT;
v) Consórcio Intermunicipal de Saúde;
w) Banco do Brasil;
x) Caixa Econômica Federal;
y) Banco da Amazônia;
z) Terminal Rodoviário;
aa) Cemitério Municipal;
ab)Cemitério do Distrito de Progresso.
I - Direito de preempção;
II - Direito de superfície;
III - EIV;
II - CAB = 5 (cinco);
SUBSEÇÃO VII
DA ZONA ESPECIAL AEROPORTUÁRIA (ZEA)
A Zona Especial Aeroportuária (ZEA) está delimitada conforme mapa, que segue
Art. 95
anexa à presente Lei.
O perímetro da ZEA e seus usos poderão ser alterados por Lei específica,
Art. 98
atendendo à legislação e regulamentações existentes.
SEÇÃO II
DAS ZONAS ESPECIAIS SEM DELIMITAÇÃO DE PERÍMETRO ESPECÍFICO
SUBSEÇÃO I
DA ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)
Art. 99 A Zona Especial de Interesse Social pode ser classificada nas seguintes categorias:
II - ZEIS-II - imóveis não edificados, onde haja interesse público em elaborar programas de
Habitação de Interesse Social (HIS), incluindo comércio e serviços de caráter local e
equipamentos de recreação e lazer ou áreas passíveis de implantação de loteamentos de
interesse social.
Art. 100 A criação de ZEIS-I e II deverá ser precedida de realização de audiência pública;
Parágrafo único. A delimitação da ZEIS-II só será admitida na ZAP e ZAS em imóveis não
edificados, subutilizados ou não utilizados, com infraestrutura e mobilidade urbana.
Art. 103A delimitação da ZEIS deverá obedecer à classificação prevista nos artigos
anteriores e será feita por Lei municipal específica de iniciativa do Poder Executivo.
O Plano de Urbanização para cada ZEIS-I e II será estabelecido por Lei do Poder
Art. 104
Executivo Municipal e deverá prever:
ocupação do solo;
X - A realocação das famílias que ocupam imóvel localizado na ZOR e/ou área de risco
para áreas dotadas de infraestrutura, devendo ser garantido o direito à moradia digna,
preferencialmente em empreendimentos de HIS implementados nas ZEIS-II.
Art. 107Na Zona Especial de Interesse Social deverão ser aplicados os seguintes
instrumentos:
II - Consórcio imobiliário;
IV - Direito de superfície;
SUBSEÇÃO II
DA ZONA ESPECIAL DE INTERESSE AMBIENTAL (ZEIA)
II - ZEIA II: são áreas públicas ou privadas, cujo objetivo é compatibilizar a conservação da
natureza com a recreação da população.
I - ZEIA I:
II - ZEIA II:
Art. 111A delimitação da Zona Especial de Interesse Ambiental deverá ser feita por lei
municipal específica, desde que obedeça a classificação proposta pelo Plano Diretor
Participativo.
Art. 112 Para a implementação da Zona Especial de Interesse Ambiental serão aplicados,
I - Direito de preempção;
IV - EIV.
Art. 113 São parâmetros urbanísticos para a Zona Especial de Interesse Ambiental:
II - ZEIA II: não será permitido parcelamento do solo, somente uso de apoio ao lazer e à
recreação.
SUBSEÇÃO III
DA ZONA ESPECIAL DE INTERESSE HISTÓRICO, CULTURAL E ARQUITETÔNICO
(ZEIHCA)
Parágrafo único. Na ZEIHAC não será permitido o uso industrial e devido a sua
singularidade os demais usos deverão respeitar suas razões históricas, paisagísticas e
culturais.
I - Direito de preempção;
IV - EIV;
SUBSEÇÃO IV
DA ZONA ESPECIAL DE URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA (ZEUE)
Art. 119A ZEUE são áreas localizadas na Macrozona Rural, ocupadas por loteamentos
clandestinos, implantados até o ano de 2000 (dois mil), tendo como objetivo a regularização
fundiária e urbanística desses empreendimentos nos órgãos competentes.
A criação de cada ZEUE da Triângulo e da comunidade da linha 12, bem como seu
Art. 120
Plano de Regularização Fundiária serão estabelecidos por lei complementar, de iniciativa
do Poder Executivo Municipal, que deverá conter, no mínimo:
Capítulo III
DOS PARÂMETROS PARA USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO
SEÇÃO I
DO USO
Art. 123 A criação da Lei de Uso e Ocupação do Solo deverá adotar as seguintes
tipologias de uso:
I - Residencial;
II - Não residencial.
III - Misto.
Parágrafo único. Para os lotes construídos e usos consolidados valer-se-á, até a data de
promulgação desta Lei, o direito adquirido, cabendo ao executivo criar condições de
adequação desses casos em conjunto com os proprietários.
Na Macrozona Rural os usos serão definidos por Lei de Uso e Ocupação do Solo
Art. 125
específica para a área rural.
I - Incômodo;
II - Tráfego;
IV - Impacto ambiental.
SEÇÃO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
I - Coeficiente de aproveitamento;
II - Taxa de ocupação;
IV - Tamanho de lote.
Parágrafo único. Os parâmetros de ocupação definidos por este Plano Diretor Participativo
só poderão ser modificados quando de sua revisão.
SEÇÃO III
DO PARCELAMENTO DO SOLO
O tamanho de lote para cada Zona Urbana é aquele previsto nesta Lei e deverá
Art. 129
ser observado quando da aprovação dos novos loteamentos.
Art. 130 Os condomínios só poderão ser implantados após elaboração de lei específica.
Capítulo IV
DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA
Art. 131 As Áreas de Intervenção Prioritária são classificadas nas seguintes categorias:
I - CENTRAL - são áreas localizadas na região central do Município, que deverá ser
destinada à ocupação e ao adensamento, revertendo o processo de lotes e áreas vazias
combatendo a especulação imobiliária;
SEÇÃO I
DA ÁREA DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA CENTRAL
Art. 133Para a Área de Intervenção Prioritária Central deverá ser elaborado o Plano de
Intervenção, aprovado por lei de iniciativa do Executivo, devendo conter os seguintes
objetivos:
Nas Áreas de Intervenção Prioritária Central poderão ser aplicados, dentre outros,
Art. 134
os seguintes instrumentos:
I - Consórcio imobiliário;
II - Direito de preempção;
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA PERIFÉRICA
Para cada Área de Intervenção Prioritária Periférica deverá ser elaborado Plano de
Art. 135
Intervenção, aprovado por Lei de iniciativa do Executivo, devendo conter como objetivos:
V - dos moradores.
II - Direito de preempção;
SEÇÃO III
DA ÁREA DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA RURAL
III - Retenção de terras para coibir a especulação imobiliária para fins urbanos.
I - Caracterização socioeconômica;
Art. 140O Plano da Área de Intervenção Prioritária Rural, que norteará as políticas
públicas municipais específicas, aprovado por Lei de iniciativa do Executivo, deverá prever:
TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
I - Instrumentos de planejamento:
a) Plano plurianual;
b) Lei de diretrizes orçamentárias;
c) Lei de orçamento anual;
d) Lei de uso e ocupação do solo da Macrozona Urbana;
e) Lei de parcelamento do solo da Macrozona Urbana;
f) Planos de desenvolvimento econômico e social;
g) Planos, programas e projetos setoriais;
h) Programas e projetos especiais de urbanização;
i) Instituição de unidades de conservação;
j) Zoneamento ambiental.
n) Desapropriação;
o) Compensação Ambiental;
p) Estudo Impacto de Vizinhança;
q) Relatório de Impacto de Vizinhança;
r) Estudo de Impacto Ambiental;
s) Relatório de Impacto do Meio Ambiente.
V - Instrumentos jurídico-administrativos:
a) Conselhos municipais;
b) Fundos municipais;
c) Gestão participativa;
d) Audiências e consultas públicas;
e) Conferências municipais;
f) Iniciativa popular de projetos de lei;
g) Referendo popular e plebiscito.
Capítulo I
DOS INSTRUMENTOS JURÍDICO-URBANÍSTICOS
SEÇÃO I
§ 1º Considera-se imóvel urbano não parcelado a propriedade urbana com área igual ou
superior a 8.100 m² (oito mil e cem metros quadrados) localizada na ZEU, quando o
aproveitamento do imóvel for menor que Coeficiente de Aproveitamento Mínimo (CAMi),
conforme segue:
I - A propriedade urbana com área igual ou superior a 125 m² (cento e vinte cinco metros
quadrados) localizada na ZEU, que esteja desocupada há mais de 02 (dois) anos, quando o
aproveitamento do imóvel for menor que Coeficiente de Aproveitamento Mínimo (CAMi),
conforme segue:
II - Os lotes mínimos da Zona Especial de Interesse Social que não utilizem o coeficiente de
aproveitamento da zona.
Art. 143 Ficam excluídos da obrigação estabelecida no artigo anterior somente os imóveis:
II - As Zonas Especiais: ZEI, ZEICS, ZEIT, ZOR, ZEIA, ZEA, ZEUE, ZEIHCA.
Art. 144Os imóveis nas condições a que se refere o Art. 142, retro, serão identificados e a
notificação a seus proprietários averbada no cartório de registros de imóveis.
§ 1º A notificação far-se-á:
I - Por funcionário do Poder Público Municipal, ao proprietário do imóvel ou, no caso de este
ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou de administração;
II - Por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
§ 5º Nos imóveis de que trata este Artigo, localizados nas ZEIS II, será permitido o
parcelamento e edificação para fins de elaboração de programas de Habitação de Interesse
Social (HIS) e para produção de loteamentos de interesse social.
Art. 145A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da
notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização, previstas
neste Capítulo, sem interrupção de quaisquer prazos.
Fica facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este Capítulo, propor ao
Art. 146
Executivo o estabelecimento do Consórcio Imobiliário, conforme disposições do Art. 46 da
Lei Federal nº 10.257/2001.
SEÇÃO II
DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM
TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
Art. 147Em caso de descumprimento das condições, etapas e prazos estabelecidos nos
Arts. 142 e 144 da presente Lei, o Município aplicará alíquotas progressivas do Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, majoradas anualmente, pelo prazo
de 05 (cinco) anos consecutivos, alcançando a alíquota máxima de 15%, até que o
proprietário cumpra com a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, conforme o caso.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado em lei específica e não
excederá a 02 (duas) vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima
de 15% (quinze por cento).
§ 2º O Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra à referida
obrigação, garantida a prerrogativa da possibilidade do Município proceder à
desapropriação do imóvel, mediante pagamento em títulos da dívida pública.
Art. 148 Decorridos 05 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o
Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da
dívida pública.
§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até 10 (dez) anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e juros legais de 06% (seis por cento) ao ano.
§ 3º Os títulos de que trata esse Artigo não terão poder liberatório para pagamento de
tributos.
§ 6º Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos do § 5º, retro, as mesmas
obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no Art. 142 da presente Lei.
SEÇÃO III
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 149O Poder Público Municipal poderá exercer a faculdade de outorgar onerosamente
o direito de construir, mediante contrapartida financeira, a ser prestada pelo beneficiário,
conforme disposições dos Arts. 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal nº 10.257/2001 e de acordo
com os critérios e procedimentos definidos nesta Lei.
Parágrafo único. A concessão da outorga onerosa do direito de construir poderá ser negada
pelo Conselho Municipal da Cidade, caso se verifique possibilidade de impacto não
suportável pela infraestrutura ou pelo meio ambiente.
I - Benefício Financeiro- BE
II - Área do Terreno - At
III - Valor do Metro quadrado do terreno, a ser definido de acordo com a NBR 5676 e com a
Planta Genérica de Valores Municipal - Vm
Art. 153 Poderá ser permitida a utilização do coeficiente máximo sem contrapartida
financeira na produção de HIS e de equipamentos públicos.
SEÇÃO IV
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
III - Utilizado por programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda e habitação de interesse social.
§ 1º A mesma faculdade será concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu
imóvel ou parte dele, para os fins previstos neste Artigo.
§ 3º O potencial construtivo deverá ser transferido somente para imóveis situados na Zona
de Adensamento Prioritário.
SEÇÃO V
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 156Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas, dentre outras
medidas, a modificação de coeficientes e características de parcelamento, uso e ocupação
do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto
ambiental delas decorrente.
§ 2º Cada Operação Urbana Consorciada será criada por lei específica, que conterá, no
mínimo:
§ 3º Os recursos obtidos pelo Poder Público na forma do inciso IX, retro, serão aplicados,
exclusivamente, no programa de intervenções, definido na lei de criação da Operação
Urbana Consorciada.
Art. 157A lei específica que aprovar a Operação Urbana Consorciada poderá prever a
emissão, pelo Município, de determinada quantidade de certificados de potencial adicional
construtivo, os quais serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das
obras necessárias à própria operação.
SEÇÃO VI
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 159
Art. 160A transferência do imóvel deverá ser feita por escritura pública, devidamente
registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
SEÇÃO VII
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Art. 161O Poder Público Municipal poderá exercer o direito de preempção para aquisição
de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme disposto nos
Arts. 25, 26 e 27 da Lei Federal nº 10.257/2001.
I - Regularização fundiária;
Art. 163As áreas em que incidirá o direito de preempção serão delimitadas em lei
municipal específica, que deverá enquadrar as áreas nas finalidades enumeradas pelo
Artigo anterior.
O direito de preempção será exercido somente nos lotes ou glebas com área igual
Art. 164
ou superior a 1.000 m² (mil metros quadrados), e nas edificações de qualquer dimensão.
Os imóveis colocados à venda nas áreas a serem delimitadas, conforme Art. 163,
Art. 165
retro, deverão ser necessariamente oferecidos ao Município, que terá preferência para
aquisição, pelo prazo de 05 (cinco) anos, renovável a partir de 01 (um) ano, após o decurso
do prazo inicial de vigência.
Art. 166 O Executivo deverá notificar o proprietário do imóvel localizado em área a ser
delimitada para o exercício do direito de preferência, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a
partir da vigência da lei que a delimitou.
Art. 167O proprietário do imóvel de que trata o Artigo anterior deverá notificar sua intenção
de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo máximo de 30 (trinta) dias manifeste
por escrito seu interesse em comprá-lo.
III - Certidão negativa de ônus e alienações, atualizada nos últimos 30 (trinta) dias,
expedida pelo cartório de registro de imóveis, da circunscrição imobiliária competente;
IV - Declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, de que não incidem
quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária ou
executória.
pleno direito.
SEÇÃO VIII
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 168O Município poderá receber e conceder diretamente ou por meio de seus órgãos,
empresas ou autarquias, o direito de superfície, nos termos da Seção VII do Capítulo II da
Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, para viabilizar a implementação de
diretrizes constantes desta Lei, inclusive mediante a utilização do espaço aéreo e
subterrâneo.
SEÇÃO IX
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parágrafo único. Poderão ser definidos, através de lei municipal, outros empreendimentos
e atividades que dependerão de elaboração do EIV e do RIV, para obter as licenças ou
autorizações de construção, ampliação ou funcionamento.
I - Adensamento populacional;
IX - Vibração;
X - Periculosidade;
XI - Riscos ambientais;
Art. 171O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a
serem gerados pelo empreendimento, deverá solicitar como condição para aprovação do
projeto, alterações e complementações no mesmo, bem como a execução de melhorias na
infraestrutura urbana e de equipamentos comunitários, tais como:
Art. 172A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental exigido, nos termos
da legislação ambiental pertinente.
Parágrafo único. Serão fornecidas cópias do EIV/RIV, quando solicitadas pelos moradores
da área afetada ou por suas associações, mediante pagamento do preço público devido,
nos termos da legislação municipal vigente.
Art. 174O órgão público responsável pelo exame do EIV/RIV deverá realizar audiência
pública, antes da decisão sobre o projeto, convocando, em especial, os moradores da área
afetada e suas associações.
Capítulo II
DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
II - Concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos da Medida Provisória
Federal nº 2.220/2001;
IV - Cessão de posse para fins de moradia, nos termos da Lei Federal nº 6.766/1979;
VI - Direito de preempção;
O Executivo poderá outorgar àquele que, até 30 de junho de 2001, residia em área
Art. 177
urbana de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), de propriedade pública,
por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, título de Concessão de Uso
Especial para Fins de Moradia, em relação à referida área ou edificação, desde que não
seja proprietário ou concessionário de outro imóvel urbano ou rural, de acordo com o Art. 1º
da Medida Provisória nº 2.220/2001.
I - Localizado em área de risco, cuja condição não possa ser equacionada e resolvida por
obras e outras intervenções;
§ 2º Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Poder Público recuperará
o domínio pleno do imóvel.
§ 3º É dever do Poder Público promover as obras de urbanização nas áreas onde foi obtido
título de concessão de uso especial para fins de moradia.
Art. 179O Executivo poderá promover plano de urbanização com a participação dos
moradores de áreas de usucapião coletivamente para fins de moradia, para a melhoria das
condições habitacionais e de saneamento ambiental nas áreas habitadas por população de
baixa renda, nos termos da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.
Capítulo III
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
SEÇÃO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DEMOCRÁTICA
Art. 182 O Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Democrática atua nos seguintes
níveis:
IV - Fórum de conselhos;
VI - Audiências públicas;
Parágrafo único. Uma vez analisado pelo Conselho o relatório de que trata o caput do
presente Artigo, caberá ao Executivo Municipal envia-lo à Câmara Municipal e dar-lhe a
devida publicidade.
SUBSEÇÃO I
DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE
SUBSEÇÃO II
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS
Art. 186O Sistema de Informações Municipais tem como objetivo fornecer informações
para o planejamento, o monitoramento, a implementação e a avaliação da política urbana,
subsidiando a tomada de decisões ao longo do processo.
Art. 187 O Sistema de Informações Municipais deverá obedecer aos seguintes princípios:
SUBSEÇÃO III
DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CIDADE
SUBSEÇÃO IV
DAS ASSEMBLEIAS SETORIAIS DE POLÍTICA URBANA
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
§ 1º Caso haja necessidade, poderão ser encaminhados outros projetos de lei que tratem
acerca dos dispositivos e instrumentos legais constantes do presente PDPMTS.
§ 2º Esta lei deverá passar por revisão contemplando os planos e leis de que trata este
artigo até o prazo máximo de 31 de dezembro de 2017.
Art. 193 Este Plano Diretor Participativo deverá ser revisto, pelo menos, a cada 05 (cinco)
anos.
Prefeitura Municipal de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso, aos onze dias do mês
de setembro do ano de dois mil e quinze, 39º aniversário de Emancipação Político
Administrativa.