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ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEFAZ CE

Aula 00 - Aula Demonstrativa


Prof. Marcelo Camacho

AULA DEMONSTRATIVA

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Moralidade e impessoalidade.
Professor Marcelo Camacho

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Olá, pessoal!

Estou aqui para estudar com vocês o conteúdo de ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA para o concurso da SEFAZ-CE. Meu nome é Marcelo Camacho, sou

Sociólogo e Tecnólogo em Recursos Humanos. Tenho 47 anos e atuo na área de


Recursos Humanos há 21 anos. Atualmente exerço o cargo de Analista de
Gestão em Saúde, perfil Gestão do Trabalho, na FIOCRUZ, aqui no Rio de
Janeiro. Também já exerci o cargo de Analista de Ciência & Tecnologia, perfil
Recursos Humanos, no Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Ainda não temos o edital, por isto irei trabalhar com o edital do último
concurso, realizado pela ESAF.

Conseguir a aprovação em um concurso disputado exige muita dedicação e


atenção em detalhes.

Adoto a seguinte dinâmica nos meus cursos: apresento alguns pontos teóricos e
veremos como as bancas cobraram estes assuntos em provas recentes. Além
de comentar a resposta adequada para cada questão, irei também tecer
comentários sobre as respostas consideradas erradas. No final da aula eu
apresento a lista de questões e o gabarito.

“Ah, Marcelo, mas tem uma parte teórica muito chata e ás vezes extensa!!!”.

Camaradas, não tem jeito, para dar conta de algumas afirmações precisamos
entender conceitos. E para isto, precisamos estudar!! Estamos aqui para isto!

“Ah, mas o que diferencia então dos livros dos autores clássicos da
Administração, Marcelo?”

Pessoal, o diferencial do curso é justamente trazer as perspectivas de diferentes


autores num único lugar focando as questões mais recentes das bancas.

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Recomendo que após o estudo das aulas, refaçam as questões sem consultar os
gabaritos. A repetição é a mãe da retenção.

Então, animados?

Sempre digo que é necessário estudo e persistência pra conseguir aprovação


em concursos públicos! Abaixo eu deixo a programação das aulas:

Aula Conteúdo Programático Data

00 Princípio da probidade 14/09


1.Princípios constitucionais de natureza ética:
moralidade, impessoalidade, probidade e publicidade
01 28/09

2. Normas penais relativas ao servidor público. 3. Dos


02 05/10
crimes contra a Administração Pública.
4. Regime Disciplinar dos Funcionários Públicos Civis
03 12/19
do Estado (Lei n. 9.826, de 14 de maio de 1974).

Sumário

1. Impessoalidade .......................................................................................................................................... 4
2. Moralidade ................................................................................................................................................. 5
3. Lista de Questões ..................................................................................................................................... 13
4. Gabarito ................................................................................................................................................... 17

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1. Impessoalidade
O princípio da impessoalidade da Administração Pública se apresenta com
duas vertentes. Por um lado exige que os atos administrativos representam o
ente ou órgão que o realizou, a eles devem sempre ser imputados, pouco
importando a pessoa física que o realizou. Assim se um fiscal aplicou uma
multa, mas estava irregularmente empossado, a multa é válida. De outro lado,
exige ainda o princípio da impessoalidade, que o ato administrativo deve ter
destino genérico, buscando sempre a coletividade, sem privilégios ou imposição
de restrição de características pessoais.

Para José Afonso da Silva, isso ocorre para que as realizações


administrativo-governamentais não sejam propriamente do funcionário ou da
autoridade, mas exclusivamente da entidade pública que a efetiva.

A outra vertente do princípio da impessoalidade, que trata do destinatário do


ato administrativo, é referenciada por Celso Antonio Bandeira de Mello:

"No princípio da impessoalidade se traduz a idéia de que a Administração


tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou
detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou
animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de
qualquer espécie. O princípio em causa é senão o próprio princípio da igualdade
ou isonomia"

Vale ressaltar a abordagem de Hely Lopes Meirelles,


“O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (Art. 37,
“caput”), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao
administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é
unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente
como objetivo do ato, de forma impessoal.”

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Vejam que ao passo que Celso Antônio Bandeira de Mello refere-se ao


princípio da impessoalidade como sendo o princípio da isonomia ou igualdade,
Hely Lopes Meirelles refere-se como sendo o mesmo que o princípio da
finalidade. Este conflito conceitual é um problema para nós concurseiros.
O princípio da impessoalidade também pode ser analisado sob dois aspectos
diferentes:

Primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o


administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica,
protegendo sempre a coletividade;

Segundo, que a atividade administrativa exercida por um agente público seja


imputada ao órgão ou entidade e não ao próprio agente, pois a vontade do
agente se confunde com a da pessoa jurídica, formando uma única vontade, o
que se conclui na chamada teoria da imputação (Princípio da Imputação
volitiva).

2. Moralidade

Implica que o administrador deve ser ético em sua conduta. Tal conceito
está ligado ao de bom administrador. O certo é que a moralidade do ato
administrativo juntamente com sua legalidade e finalidade, constituem
pressupostos de validade sem os quais a atividade pública será ilegítima.

Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o princípio da moralidade impõe


que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar
presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência,

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oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto


do que é desonesto.

Nesse sentido, Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo,


como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente,
distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá
desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir
somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o
desonesto.”

Embora não acolha explicitamente a noção dupla funcionalidade, Germana


de Oliveira Moraes parece adotá-la na divisão que propõe do conteúdo da
moralidade administrativa. Segundo a autora, o princípio da Moralidade
corresponderia a três dimensões: a) a boa fé, que tutelaria a confiança, e
portanto expressaria a dimensão objetiva; b) a probidade administrativa, que
veicula dever, de honestidade e de lealdade, e assim expressaria a dimensão do
princípio; C) a razoabilidade.

O Princípio ou Teoria da Moralidade Administrativa envolve três dimensões:


a legal (legalidade estrita), a moral (honestidade, ética, lealdade) e a
finalidade (conveniente ao interesse público).

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QUESTÃO 1. (VUNESP /2014 /DESENVOLVESP – ADVOGADO)

Uma característica desse princípio é a que prevê que os atos não serão imputados a
quem os pratica, mas, sim, à entidade à qual está vinculado. Trata-se do princípio
da

a) impessoalidade.

b) isonomia.

c) publicidade.

d) eficiência.

e) moralidade administrativa.

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Comentário:

Pessoal, o enunciado destaca um dos aspectos do princípio da impessoalidade, a


imputação volitiva, que acarreta que os atos praticados por um agente público, são
imputados à entidade ou órgão a que está vinculado. Portanto, o gabarito é a
alternativa A.

QUESTÃO 2. (FCC/TRT_PI/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA


ADMINISTRATIVA)

O princípio da administração pública que tem por fundamento que qualquer


atividade de gestão pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a
determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza, denomina-se

(A) Eficiência.

(B) Moralidade.

(C) Legalidade.

(D) Finalidade.

(E) Impessoalidade.

Comentário:

O gabarito é a alternativa E, confirmada pela Banca! O conceito do comando


da questão refere-se ao princípio da impessoalidade. Não confundir com a
perspectiva de Hely Lopes Meirelles, acerca do princípio da impessoalidade ser o

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mesmo que finalidade. Existem divergências conceituais sobre a conceituação do


princípio da impessoalidade como finalidade. E ao que parece a banca da FCC, em
questão recente, não compactua com a posição de Hely Lopes Meirelles.

QUESTÃO 3. (FCC/TRT_SC/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA


ADMINISTRATIVA)

O reconhecimento da validade de ato praticado por funcionário irregularmente


investido no cargo ou função, sob o fundamento de que o ato pertence ao órgão e
não ao agente público, decorre do princípio

(A) da especialidade.

(B) da moralidade.

(C) do controle ou tutela.

(D) da impessoalidade.

(E) da hierarquia.

Comentário:

Como vimos acima, pelo princípio da impessoalidade reconhece-se o ato


pertencente ao órgão. Sendo assim mesmo que o agente esteja investido de forma
irregular em cargo público o ato é válido. O gabarito é a alternativa D.

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QUESTÃO 4. (VUNESP / 2014/ TJ-PA/ AUXILIAR JUDICIÁRIO)


Não basta ao administrador o cumprimento da estrita legalidade; ele deverá
respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça. A afirmação se refere ao
princípio constitucional da

a) publicidade.
b) efetividade.
c) impessoalidade.
d) eficiência.
e) moralidade.

Comentário:

Atenção pessoal! Respeitar princípios éticos de razoabilidade e justiça implica


no respeito ao princípio da moralidade! Portanto, o gabarito é a alternativa
E!

QUESTÃO 5. (VUNESP/ 2014/ PC-SP /DELEGADO DE POLÍCIA)


Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o qual “nem tudo
o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido
pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo

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principalmente quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional


do desvio de poder. Essa temática serve, portanto, de lastro para o
desenvolvimento do princípio constitucional administrativo

a) explícito da moralidade administrativa.


b) explícito da legalidade.
c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado.
d) implícito da finalidade administrativa.
e) implícito da motivação administrativa.

Comentário:

Atenção, pessoal! O cotejamento de uma conduta dentro dos limites da


legalidade, mas que seja ao mesmo tempo ética e honesta, decorre do princípio
explícito da moralidade! Portanto, o gabarito é a alternativa A.

QUESTÃO 6. (FCC/2017/TRE-SP/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)
Considere a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: A Administração não pode
atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que
é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.
(Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 29ª edição, p. 99). Essa lição
expressa o conteúdo do princípio da

a) impessoalidade, expressamente previsto na Constituição Federal, que


norteia a atuação da Administração pública de forma a evitar favorecimentos e
viabilizar o atingimento do interesse público, finalidade da função executiva.

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b) legalidade, que determina à Administração sempre atuar de acordo com


o que estiver expressamente previsto na lei, em sentido estrito, admitindo-se
mitigação do cumprimento em prol do princípio da eficiência.
c) eficiência, que orienta a atuação e o controle da Administração pública
pelo resultado, de forma que os demais princípios e regras podem ser
relativizados.
d) supremacia do interesse público, que se coloca com primazia sobre os
demais princípios e interesses, uma vez que atinente à finalidade da função
executiva.
e) publicidade, tendo em vista que todos os atos da Administração pública
devem ser de conhecimento dos administrados, para que possam exercer o
devido controle.

Comentário:

Pessoa, atuar sem ter em conta prejudicar ou beneficiar alguém é ter em


vista o princípio da impessoalidade. Portanto, o gabarito é a alternativa A.

Ficamos por aqui! Na aula 1 retomaremos este tema!

Espero que tenham gostado! Será um prazer revê-los na aula 1! Ressalto que
estarei disponível no fórum!

Lembrem-se: foco e persistência!

Até a próxima aula!

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3. Lista de Questões

QUESTÃO 1. (VUNESP /2014 /DESENVOLVESP – ADVOGADO)

Uma característica desse princípio é a que prevê que os atos não serão imputados a
quem os pratica, mas, sim, à entidade à qual está vinculado. Trata-se do princípio
da

a) impessoalidade.

b) isonomia.

c) publicidade.

d) eficiência.

e) moralidade administrativa.

QUESTÃO 2. (FCC/TRT_PI/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA


ADMINISTRATIVA)

O princípio da administração pública que tem por fundamento que qualquer


atividade de gestão pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a
determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza, denomina-se

(A) Eficiência.

(B) Moralidade.

(C) Legalidade.

(D) Finalidade.

(E) Impessoalidade.

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QUESTÃO 3. (FCC/TRT_SC/2010/TECNICO JUDICIÁRIO/AREA


ADMINISTRATIVA)

O reconhecimento da validade de ato praticado por funcionário irregularmente


investido no cargo ou função, sob o fundamento de que o ato pertence ao órgão e
não ao agente público, decorre do princípio

(A) da especialidade.

(B) da moralidade.

(C) do controle ou tutela.

(D) da impessoalidade.

(E) da hierarquia.

QUESTÃO 4. (VUNESP / 2014/ TJ-PA/ AUXILIAR JUDICIÁRIO)


Não basta ao administrador o cumprimento da estrita legalidade; ele deverá
respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça. A afirmação se refere ao
princípio constitucional da

a) publicidade.
b) efetividade.
c) impessoalidade.
d) eficiência.
e) moralidade.

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QUESTÃO 5. (VUNESP/ 2014/ PC-SP /DELEGADO DE POLÍCIA)


Desde antigas eras do Direito, já vingava o brocardo segundo o qual “nem tudo
o que é legal é honesto” (non omne quod licet honestum est). Aludido
pensamento vem a tomar relevo no âmbito do Direito Administrativo
principalmente quando se começa a discutir o problema do exame jurisdicional
do desvio de poder. Essa temática serve, portanto, de lastro para o
desenvolvimento do princípio constitucional administrativo

a) explícito da moralidade administrativa.


b) explícito da legalidade.
c) implícito da supremacia do interesse público sobre o privado.
d) implícito da finalidade administrativa.
e) implícito da motivação administrativa.

QUESTÃO 6. (FCC/2017/TRE-SP/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA)
Considere a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: A Administração não pode
atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que
é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.
(Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 29ª edição, p. 99). Essa lição
expressa o conteúdo do princípio da

a) impessoalidade, expressamente previsto na Constituição Federal, que


norteia a atuação da Administração pública de forma a evitar favorecimentos e
viabilizar o atingimento do interesse público, finalidade da função executiva.
b) legalidade, que determina à Administração sempre atuar de acordo com
o que estiver expressamente previsto na lei, em sentido estrito, admitindo-se
mitigação do cumprimento em prol do princípio da eficiência.

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c) eficiência, que orienta a atuação e o controle da Administração pública


pelo resultado, de forma que os demais princípios e regras podem ser
relativizados.
d) supremacia do interesse público, que se coloca com primazia sobre os
demais princípios e interesses, uma vez que atinente à finalidade da função
executiva.
e) publicidade, tendo em vista que todos os atos da Administração pública
devem ser de conhecimento dos administrados, para que possam exercer o
devido controle.

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4. Gabarito

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