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DEFINIÇÃO
É uma condição caracterizada por um início agudo ou gradual de edema em laringe
(cordas vocais / glote), causando rouquidão, tosse rouca ressonante, estridor e
desconforto respiratório moderado a grave.
Vapor de amônia
Gás cloro
Gás mostarda e outros irritantes usados como armas químicas
Gases lacrimejantes
Pós, névoas e vapores de ácidos fortes, álcalis e outros compostos corrosivos ou
irritantes.
Anafilaxia
Infecções (crupe, epiglotite)
Queimaduras térmicas
Trauma
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Asma
Difteria
Corpo estranho
Cistos e tumores de laringe
INVESTIGAÇÕES RELEVANTES
TRATAMENTO
Oxigênio úmido.
Nebulização com epinefrina racêmica (adrenalina) pode ser utilizada como medida
paliativa temporária se o edema de laringe é causado por angioedema alérgico agudo
ou crupe viral; tem algum valor no tratamento do edema de laringe tóxico associado à
hiperemia. A oximetazolina pode servir como alternativa se a epinefrina racêmica não
for disponível.
da Publicação: 23/03/2002
paquidermia da laringe
espessamento das cordas vocais provocado por inflamação ou irritação crónicas
Em sala de aula, o professor deve ter o cuidado com a intensidade vocal, ou seja, evitar
de gritar. Isso provoca um impacto muito grande de uma prega vocal com a outra,
provocando edema. É importante verificar o nível de ruído ambiental em sala de aula,
ou seja, ventiladores muito barulhentos e janelas abertas durante a aula, provocam uma
competição sonora entre os ruídos e a voz , aumentando assim o esforço vocal,
prejudicando as pregas vocais. Se possível dê aula com microfone, pois diminui
bastante o esforço vocal, lembrando que é necessário também aprender falar ao
microfone. Para atividade ao ar livre, tente sempre utilizar um apito para chamar a
atenção dos alunos , tente sempre falar perto das crianças e organize, se possível, a
atividade a ser realizada em sala de aula. Se utilizar quadro de giz, procure usar giz
antialérgico e quando for limpar o quadro, utilize pano úmido, para não levantar tanta
poeira e consequentemente provocar tosse ou pigarro durante a aula. Mantenha
sempre ao seu lado uma garrafinha de água para beber vários goles de água durante a
aula. Isso é fundamental para hidratar as pregais vocais e diminuir a sensação de
ardência na garganta. Evite o cigarro, pois o fumo ocasiona edema nas pregais vocais e
consequentemente o aparecimento de rouquidão por conta do edema. Ao falar, articule
bem, pois a articulação bem precisa projeta melhor a voz. "Essas são algumas dicas
básicas para amenizar o dia a dia do professor. É muito importante que o professor faça
o exame de videolaringoscopia quando tiver rouquidão persistente por mais de 15 dias
e procurar um fonoaudiólogo para iniciar um trabalho de orientação vocal e terapia
fonoaudiológica dependendo do resultado do exame" diz Viviane.
O fonoaudiólogo é o profissional que cuida das alterações vocais, mas também
orienta quanto aos hábitos vocais adequados e inadequados, avalia a voz e tenta ajudar
ao professor a manter a qualidade vocal com exercícios terapêuticos que são realizados
semanalmente, objetivando uma melhora na qualidade vocal e consequentemente, uma
melhora na qualidade de vida do professor. Durante as sessões terapêuticas o
professor recebe orientações sobre produção vocal, respiração, relaxamente, e
exercícios específicos para o treinamento vocal. Vale a pena lembrar que existem
exercícios vocais que são específicos para cada caso e alguns que geralmente são
utilizados para a maioria das pessoas por serem exercícios de uso universal da voz,
Basicamente o treinamento vocal na terapia fonoaudiológica passa por etapas de
exercícios de relaxamento, respiração, articulação e técnicas e exercícios vocais
específicos. Abaixo, a fonoaudióloga descreve alguns exercícios que podem ser
realizados diariamente pelos professores, sob orientação do profissional.
1- Inicialmente devem ser realizados exercícios de relaxamento para a musculatura do
pescoço, ombros e para boca. Isso proporciona alívio para as tensões nestas regiões.
Exercícios como: virar a cabeça lentamente de um lado par outro, elevar a cabeça e
abaixa-la, fazer movimento de rotação da cabeça, elevar e abaixar os ombros, fazer
movimentos de rotação com os ombros, tanto para frente quanto para trás, são básicos
para que a musculatura fique relaxada diminuindo assim a tensão nas pregas vocais
2- Exercícios respiratórios. A respiração é a base para a produção vocal. Quanto maior
a capacidade respiratória, melhor será a fonação da pessoa, sem fazer esforço vocal.
Exercícios como: Inspirar profundamente pelo nariz e expirar lentamente pela boca,
inspirar pelo nariz e soltar o ar pronunciando o som do S lentamente, auxiliam na
movimentação da musculatura diafragmática e aumentam a capacidade respiratória.
3- Exercícios articulatórios. São fundamentais para uma boa dicção e articulação
proporcionando maior clareza ao falar, poupando o esforço vocal. Exercícios como:
esticar bem a língua e encolhe-la, fazer mímica exagerada como se fosse falar u-i sem
produção vocal, abrir bem e fechar a boca, movimentam a musculatura da lábios, língua
e mandíbula que auxiliam na projeção vocal.
É fundamental que o cantor vá ao fonoaudiólogo para que ele seja avaliado quando a
qualidade de sua voz, tipo respiratório, capacidade respiratória, timbre vocal a fim de
que seja montado um plano terapêutico individualizado para a redução do nódulo vocal,
que na maioria dos casos desaparece somente com a terapia fonoaudiológica, fazendo
com que a voz retorne ao normal e o cantor preserve sua voz que é seu instrumento de
trabalho.