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DRAMA- SÍNDROMES FEBRIS AGUDA- 1º  Diagnóstico laboratorial=

TBL/ N1. Resumo e principais sorologia até 28 dias de


informações. Por: Paulinne  exantema.
 Tratamento= suporte,
vacinação para prevenção.
- QUESTIONAMENTOS DIANTE DE UM RUBÉOLA
CASO:
 ETIOLOGIA= Rubivírus
1. Qual o diagnóstico sindrômico?  Grupo etário= não vacinados e que
2. Qual o diagnóstico clínico? não tiveram a doença.
3. Como é a melhor maneira de saber  Quadro clínico= exantema
se este é um paciente de alto risco maculopapular e puntiforme
(grave) ou não? centrífugo, febre baixa,
4. Deveria ser solicitado algum exame linfadenopatia, conjuntivite, coriza
complementar? e tosse.
5. Qual a conduta terapêutica você  Tratamento= vacina.
indicaria?
6. Ele pode ser mandado para casa VARICELA
com medicações VO ou deve
 ETIOLOGIA= VARICELA 2 OSTER.
permanecer internado por hora?
 Grupo etário= infância, não
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EM ,vacinados e os que não tiveram a
ARBOVIROSES: doença.
 Quadro clínico= febre, astenia,
Ex: paciente apresenta exantema + febre =
cefaleia, rash craniocaudal,
doença exantemática febril.
pruriginoso máculas- vesículas –
 A hiperemia nem sempre é pústulas e crostas.
exantema!  Diagnóstico laboratorial= PCR=
 Exantema maculopapular: quando SOROLOGIAS!
tem somente máculas e pápulas,  Tratamentos= cremes tópicos+
mais comum em vírus antialérgicos + aciclovir.
principalmente.
LEMBRE-SE: MEDICAMENTOS TAMBÉM
 Exantema papulovesicular=
PODEM CAUSAR EXANTEMA COM FEBRE!
pápulas e máculas em vesículas.
Ex: varicela, impetigo, fungos. OBS: O PROFESSOR PEDIU AS TRÊS
 Exantema petequial ou purpúrico= ARBOVIROSES: DENGUE, ZIKA E
alt. Vasculares, meningoccemia, CHIKUNGUNYA, PORÉM EXISTEM OUTRAS
sepse, sífilis, dengue. DOENÇAS DENTRO DAS SÍNDROMES FEBRIS
QUE OS SINTOMAS SE ASSEMELHAM E
SARAMPO:
QUE IRÃO FAZER PARTE DO DIAGNÓSTICO
 ETIOLOGIA: morbilivírus DIFERENCIAL. PORTANTO, LEIAM AS
 Grupo etário – Não vacinados e PRINCIPAIS: FEBRE AMARELA, MALÁRIA,
que não tiveram a doença. LEPTOSPIROSE.
 Quadro clínico: febre alta >38,5
exantema maculopapular
generalizado, tosse, coriza,
conjuntivite, koplik.
ARBOVIROSES- DENGUE – de maneira
geral:
 ETIOLOGIA: Denvi 2,3,4  Dengue com alarme: sinais de
 GRUPO ETÁRIO= QUALQUER IDADE alarme
 Quadro clínico:  Dengue grave: choque, hemorragia
 FEBRE ALTA (principal grave, disfunção orgânica.
característica da dengue entre as
Podemos definir a dengue como uma
outras duas ZIKA E CHING,)
SINDROME FEBRIL AGUDA OU UMA
 Cefaleia retrorbitária
DOENÇA EXANTEMÁTICA FEBRIL.
 Mialgia
 Artralgia O que irá indicar minha conduta?
 Anorexia
 Prova do laço positiva + sinais de
 Vômitos
alarme + sinais de choque. A partir
 Prova do laço positiva.
desses fatores iremos indicar o
Diagnótico laboratorial: melhor tratamento para este
paciente.
 NSI
 PCR SINAIS DE ALARME – DENGUE
 IgM E IgG pareado HEMORRÁGICA ( FORMA MAIS GRAVE DA
DOENÇA).
Tratamento:
 Lipotimia
 Hidratação + sintomático.  Hipotensão postural
  Derrames cavitários
 Vômitos persistentes
 Hepatomegalia dolorosa
DENGUE- MAIS DETALHADA E COM AS  Sangramento de mucosas
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES QUE  Dor abdominal intensa e contínua
PRECISAMOS SABER....  AUMENTO REPENTINO DE
“ febre quebra ossos...” HEMATÓCRITO ( SINAL DE ALERTA
DE GRAVIDADE DO QUADRO!).
Vírus flavivírus, com vários tipos: 1,2,3,4.
TÉCNICA PARA A PROVA DO LAÇO:
 TRANSMISSÃO: picada do
mosquito (fêmea) A. aegypti ou  Desenhar um quadrado 2,5 cm
albopictus.  Calcular o valor médio PAS+ PAD %
2. (pressão arterial sistêmica +
 PREVENÇÃO: prevenção contra a pessão arterial diastólica).
picada do mosquito e sua  Insuflar novamente o manguito até
reprodução. o valor médio e manter por 5 min
em adultos, 3 min em crianças. Até
o aparecimento de petéquias ou
COMO PROCEDER COM ESSE PACIENTE? O equimoses.
QUE FAZER EM UM CASO DE SUSPEITA?  Contar número de petéquias no
Segundo a OMS: quadrado.
 A PROVA SERÁ POSITIVA SE
TEMOS TRÊS TIPOS DE SITUAÇÕES NA HOUVER 20 OU MAIS PETÉQUIAS
DENGUE: NESSE ESPAÇO.
 Dengue sem alarme: clássico QUADRO CLÍNICO DA DENGUE DURANTE
AS TRÊS FASES:
1. FEBRIL: (3-7 dias): febre alta  Reposição volêmica EV
(>38,5) + cefaleia retrorbitária +  Reavaliação frequente
vômito, mialgia , artralgia  Aminas vasoativas – se precisar!
exantema.  Analgésicos e antitérmicos
2. CRÍTICA (1-2 dias): deverfecência, ( verificar se o paciente não tem
manifestações hemorrágicas, alergias).
hiperemia conjuntival,
hepatomegalia, LEUCOPENIA, EXAME- DE ACORDO COM A TABELA DO
TROMBOCITOPENIA, AUMENTO DE MINISTÉRIO DA SAÚDE (MUITO
TRANSAMINASES. IMPORTANTE SABER TODAS ESSAS
3. CONVALESCENÇA (2-4 dias) : INFORMAÇÕES!
estabilização homeostática. PS: NO GUIA DE BOLSO DO MINISTÉRIO
DIAGNOSTICOS: DA SAÚDE ENCONTRAMOS A SEGUINTE
TABELA DIVIDIDA EM ALGUMAS ETAPAS.
DIAGNÓSTICO SUSPEITO: NELA É POSSÍVEL VERIFICAR DE ACORDO
COM O RESULTADO DOS EXAMES, QUAL
 Febre súbita
TIPO DE CONDUTA DEVEREMOS TOMAR
 Sintomas clássicos com
EM RELAÇÃO A ESSE PACIENTE E O
epidemiologia compatível.
QUADRO EM QUE SE APRESENTA.
<7 dias = NSI + PCR+ = SEM ALARME:
 A= paciente com prova de laço
AMBULATORIAL.
NEGATIVA e ausência de
>4 dias IgM + = COM ALARME / manifestações hemorrágicas
COM CHOQUE – INTERNAÇÃO (ausência de sinais de alarme)
HOSPITALAR ( SE A PROVA DO CONDUTA: hidratação oral +
LAÇO VIER POSITIVA TBM). antitérmicos e analgésicos.
HIDRATAÇÃO: 60ML/kg/dia – 1/3
SRO e 2/3 líquidos caseiros.
- hidratação venosa rápida em unidade
Reavaliar entre 3º e 6º dia. Não
com supervisão médica 24 h.
solicita exames (lembre-se que
EXAMES INESPECÍFICOS OBRIGATÓRIOS: esse paciente foi liberado para
casa, porém seguido de
 Hemograma completo orientações para retorno).
 Tipagem sanguínea
 Dosagem de albumina sérica  B= prova do laço POSITIVA ou
 Radiografia de toráx – PA perfil. comorbidades. CONDUTA:
OUTROS EXAMES CONFORME hidratação 60 ml/kg/dia- 1/3 em 4
NECESSIDADE: horas , VO e pedir hematócrito em
O e 4h. solicita-se NS1 ou ELISA.
 Glicose Hematócrito alto, passa para C.
 Ureia  HEMATÓCRITO ALTO em até 10%
 Creatinina do valor basal, ou ausência desse,
 Eletrólitos com as seguintes fases de valores:
 Transaminases (tgo +tgp)  CRIANÇAS: > ou igual 38%
 Gasometria  MULHERES: > ou igual 40% e 44%
 Usg de abdômen ou tórax  HOMENS: > ou igual 45% e 50% ou
PLAQUETOPENIA entre 50 e
SE O PACIENTE ESTIVER INTERNADO:
100.000 cel/mm³ ou LEUCOPENIA  A febre costuma ser mais alta,
< 1000. podendo chegar a 40º.
 C/ SINAIS DE ALARME: 10  ARTRALGIA INTENSA (sintoma mais
ml/kg/hora- internação mínima característico da doença).
por 48 h. solicitar NS1 OU ELISA, Principalmente nas grandes
hemograma, albumina tipagem articulações, principalmente
sanguínea e se necessário distais.
gasometria em 6 horas e 25ml/kg  Exantema maculopapular.40 – 75%
em 8 horas. Alta se estiver afebril, exantema maculopapular, 25- 50%
no caso de não melhora, passa prurido.
para D.
O QUE PODEMOS ACHAR NO EXAME
 D/SINAIS DE GRAVIDADE: choque ,
FÍSICO? Edema periarticular, flogose e
manifestações hemorrágicas
derrame articular.
presentes ou ausentes. CONDUTA:
 Hidratação venosa rápida em PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: ARTRITES!
unidade com capacidade para
realizar hidratação venosa sob SEGUIDOS DE:
supervisão médica por um período  A mais comum é meningo
mínimo de 24 h. encefalite!
 Exames inespecíficos obrigatórios  Síndrome de Guillan Barré
já citados acima. (enfraquecimento da musculatura)
 NA HIDRATAÇÃO: 20 ml/kg/20 min também pode ocorrer.
IV. (reposição volêmica). No caso  Presença de comorbidades
de hemorragias: transfundir  Sintomas persistentes: ARTRALGIA
concentrado de hemácias. Se OU ARTRITE.
coagulopatia, fazer vitama k,
crioprecipitado e plasma fresco DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

CHIKUNGUNYA DIAGNÓSTICO SUSPEITO:

CURIOSIDADE PARA CARACTERIZAR ESSA  Febre súbita + poliartralgia com


DOENÇA: CHIKUNGUNYA era chamada epidemiologia compatível (história
aquelas pessoas que paravam de andar ou epidemiológica).
andavam torto (devido as dores das  PCR + SOROLOGIAS IgM e IgG.
principais articulações – artralgia. ) 
característica principal da doença. Faz
TRATAMENTO/ TERAPIA DE SUPORTE:
parte do contexto de doenças da África.
 HIDRATAÇÃO + SINTOMÁTICOS.
 Etiologia= Alphavírus
 Repouso
 Grupo etário= qualquer idade
 Hidratação
TRANSMISSÃO:  Sintomáticos
 Cortipterapia + gabapentina ( se o
 Picada do mosquito, raramente contexto for infeccioso).
transmissão vertical ou raramente
 Fase aguda: paracetamol ou
por transfusão. A.aegypti ou
dipirona +/codeína ou tramadol.
Albopictus.
 Fase subaguda: Aines ou
QUADRO CLÍNICO: corticoides. Fazer por 5 dias após a
remissão da dor, até 21 dias e  Rastreio pré- natal (lembra que as
diminuir 5mg a cada 7 dias. principais complicações atingem
 Fase crônica: metotrexato (excluir principalmente o feto, grávidas
HIV, hepatite B/C, CMV e estão mais vulneráveis). Usg NA
toxoplasmose. 20º semana de gestação.
 Medidas auxiliares: pelo menos 2 Calcificação subcortical?
litros de líquido por dia. Ventrículomegalia? – RT- PCR
Compressas frias, 20 minutos a (sangue e urina da mãe) + STORCH
cada 4 horas. Fisioterapia a partir (sangue da mãe).
da fase subaguda.  RN com suspeita de zika congênita
– RT – PCR + IgM + STORCH
CLASSIFICAÇÃO:
(sangue da mãe) + RT- PCR + IgM +
AGUDA: período febril/ subaguda- STORCH (sangue e líquor do Rn).
desaparecimento da febre, até 3 meses/  Medir perímetro cefálico do Rn na
crônica- 3 meses de doença até 3 anos. sala de parto e repetir ao
completar 24 hs. Considera-se
microcefalia em <37 semanas um
ZIKA PC <30,54cm em meninos e <30,24
cm em meninas.
TRANSMISSÃO:  Criança < 6 meses- USG
 Picada do mosquito TRANSFONTANELA / >6 meses – TC
 Transmissão vertical DE CRÂNIO. (TC=TOMOGRAFIA).
 Relação sexual  GESTANTES ou óbitos por zika=
 Transfusão / transplante. notificação imediata!

QUADRO CLÍNICO: TRATAMENTO:

 Duração de 2-7 dias  ZIKA ADQUIRIDA: paracetamol ou


 Apenas 25% sintomáticos dipirona + ANTIHISTAMÍNICO
( devido as lesões cutâneas, o
 Baixa morbimortalidade
paciente pode sentir coceiras).
 FEBRE BAIXA ( característica da
 ZIKA CONGÊNITA: estimulação
doença, lembra que nas anteriores
precoce/ reabilitação
a febre era alta?). 37,8
individualizada
 Exantema maculopapular
PRURIGINOSO 1º DIA mãos e pés.
 Conjuntivite
 Mialgia
 Cefaleia retrorbitária
 Astenia

AS COMPLICAÇÕES:

A mais grave é a microcefalia em bebês.

DIAGNÓSTICO:

 RT – PCR (sangue até 7º dia/ urina


até o 14º dia.
 Sorologia IgM e IgG ( a partir da 2º
semana).

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