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Prefácio
Modificações
Essencialmente:
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NOTA: a tradução tem apenas fins informativos. A versão alemã prevalece sobre todas as outras.
Índice
1 Aplicabilidade .........................................................................................................................3
2 Referências normativas .........................................................................................................4
3 Conceitos e definições ...........................................................................................................5
4 Requisitos gerais ...................................................................................................................6
5 Especificações técnicas .........................................................................................................6
5.1 Sistemas de proteção contra a corrosão contendo cromo (VI)..............................................6
5.2 Peças com rosca ...................................................................................................................6
5.3 Materiais base........................................................................................................................7
5.4 Resistência dos materiais ......................................................................................................7
5.4.1 Materiais na faixa de resistência ≥1000MPa .........................................................................7
6 Denominação abreviada do material para a documentação .................................................8
7 Requisitos técnicos e descrições do processo ......................................................................8
7.1 Revestimentos anticorrosivos ................................................................................................8
7.1.1 Camadas base metálicas.......................................................................................................9
7.1.2 Pós-tratamento para proteção do revestimento metálico ......................................................9
7.2 Capacidade de revestimento em tubos e mangas (exceção) ..............................................10
7.3 Capacidade de revestimento em furos roscados/cegos ......................................................11
7.4 Capacidade de revestimento de geometrias especiais da peça (eventuais exceções) ......11
8 Ensaios ................................................................................................................................11
8.1 Verificação da resistência à corrosão ..................................................................................11
8.1.1 Ensaio de corrosão conforme a DIN EN ISO 9227 NSS (ensaio de névoa salina) .............12
8.1.2 Ensaio de corrosão conforme a DIN EN ISO 6270-2 CH (ensaio constante de água de
condensação) ......................................................................................................................12
8.1.3 Ensaio de corrosão conforme a DIN 50018 AHT 2,0S (ensaio de Kesternich) ...................12
8.1.4 Requisitos de proteção contra a corrosão de peças com conformação após o
revestimento ........................................................................................................................12
8.2 Ensaio de aderência da camada (resistência a choques térmicos, formação de bolhas) ...13
8.3 Ensaio da suscetibilidade à ruptura frágil ............................................................................13
9 Amostra/relatório de ensaio .................................................................................................13
10 Fornecimentos .....................................................................................................................14
Anexo A (normativo) Tabela comparativa para a substituição de revestimentos contendo Cr(VI)
por revestimentos isentos de Cr(VI) ....................................................................................16
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1 Aplicabilidade
Esta DBL é válida para peças com revestimentos de zinco e liga de zinco eletrodepositados e
subsequente pós-tratamento.
Esta DBL não é válida para peças com revestimentos eletrodepositados de partes individuais, aplicadas
nas carrocerias brutas e que são sujeitas, junto com a carroceria, a pré-tratamento e ao processo de
pintura, nem para peças com pré-revestimento eletrodepositado, que recebem a pintura de acabamento
junto com a carroceria. Os requisitos destas aplicações estão descritos na DBL 8466.
Ver a proteção de superfícies para parafusos e porcas nas DBL 9440, DBL 9441 e DBL 9460.
Os colegas especializados da área "Proteção contra a corrosão em todo o veículo" da área responsável
pelas peças devem ser incluídos na seleção dos tipos de execução adequados desta DBL para peças de
veículos e na decisão sobre se o tratamento de superfícies corresponde às diretrizes atuais de proteção
contra a corrosão.
A aprovação da utilização cabe ao responsável pela peça, após ensaio, considerando todos os pontos de
vista correspondentes relativos à funcionalidade e durabilidade da peça.
Tipo de peça sem rosca com sem rosca com sem rosca com
rosca rosca rosca
Superfície
transparente, selagem permitida
se não prejudicar a função
.15 .16 .96 .66 .76
Consultar os requisitos dos tipos de execuções acima indicados e dos respectivos ensaios na seção 7 e
na tabela 3.
Nota de bloqueio:
A utilização do TE .13 com coloração preta ocasiona uma resistência à corrosão significativamente mais
reduzida do que nas execuções providas adicionalmente de camadas orgânicas de cobertura pretas. Por
isso, o TE .13 deve ser unicamente aplicado a peças no interior do veículo e isso somente se, por
motivos técnicos ou funcionais, não for possível aplicar uma camada de cobertura e impreterivelmente se
forem necessárias superfícies pretas. Nesse caso, os revestimentos de zinco ou zinco-ferro
eletrodepositados servem de camada base. Este tipo de execução da DBL é também válido para peças
mais antigas, nas quais foi especificada no desenho uma proteção de superfícies conforme a DBL
8451.13.
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2 Referências normativas
Os documentos citados em seguida são necessários para a aplicação desta DBL. No caso de referências
datadas, somente é aplicável a edição referida. No caso de referências não datadas, aplica-se a última
edição do documento referido (incluindo todas as modificações).
DIN 50969 -1 Prevenção contra fraturas frágeis induzidas por hidrogênio, decorrentes da
produção, em peças de aço de alta resistência - Parte 1: medidas
preventivas
DIN 50969 -2 Prevenção contra fraturas frágeis induzidas por hidrogênio, decorrentes da
produção, em peças de aço de alta resistência - Parte 2: ensaios
DIN 50969-3 Prevenção contra fraturas frágeis induzidas por hidrogênio, decorrentes da
produção, em peças de aço de alta resistência - Parte 3: influências pós-
operacionais e ensaios ampliados
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3 Conceitos e definições
Passivar:
A passivação designa a aplicação de camadas de conversão sobre revestimentos de zinco ou
liga de zinco recém-depositados, mediante tratamento com soluções isentas de Cr(VI)
adequadas. O revestimento recém depositado reage com a solução de passivação formando
uma película fina, protetora do revestimento metálico (aprox. 0,05µm a 0,5µm) composta por
produtos de reação com estrutura complexa. A formação da camada passivada pode
ocasionar também efeitos iridescentes na superfície da peça.
Selagens:
Entende-se por selagem, nesta DBL, a aplicação de uma fina camada de proteção orgânica ou
inorgânica com cerca de 0,5-2µm de espessura sobre revestimentos de zinco ou de ligas de
zinco. Habitualmente, a selagem é efetuada sobre superfícies passivadas, sendo que a
selagem penetra na camada de passivação e forma uma camada composta. Dependendo do
selante, a selagem é efetuada segundo a técnica de úmido sobre úmido, ou após uma
secagem intermediária. O selante pode conter pigmentos para coloração (preto).
Camadas de cobertura:
Entende-se por camada de cobertura, nesta DBL, uma camada preta de proteção orgânica ou
inorgânica para revestimentos de zinco ou de ligas de zinco com espessuras de camada
>2µm. As camadas de cobertura podem conter aditivos adequados para o controle dos
coeficientes de atrito definidos.
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4 Requisitos gerais
No que diz respeito aos requisitos de segurança e à qualidade do produto, assim como para cumprimento
das exigências de certificação, devem ser respeitadas todas as normas jurídicas e leis relevantes. Além
disso, aplicam-se os requisitos relevantes do grupo Daimler.
Os materiais, procedimentos, processos, peças e sistemas devem cumprir todas as disposições legais
vigentes relativamente a substâncias regulamentadas e à sua reutilização.
O fabricante deve ter em conta que o manuseio, confecção, transporte e mecanismos de alimentação
podem causar uma redução da resistência à corrosão, dependendo da geometria e das dimensões da
peça.
5 Especificações técnicas
Devido às especificações da diretiva atual da União Europeia relativa a produtos químicos (REACH), na
aplicação de ácidos crômicos, muito provavelmente deixarão de ser produzidas camadas de proteção
contra a corrosão com camadas de conversão contendo Cr(VI) em revestimentos de zinco e liga de zinco
gerados por eletrodeposição em galvanizadoras europeias. Desse modo, deixam de estar disponíveis os
sistemas de camadas produzidos no espaço da UE e especificados em vários desenhos de peças de
veículos comerciais também para a área de veículos comerciais, ônibus e vans.
Para evitar o mais possível as modificações de desenhos de projetos individuais na grande variedade de
peças, no anexo A da edição 2015-06, pela primeira vez, foi apresenta da uma tabela de implementação
e a descrição do procedimento, que deve permitir uma substituição de sistemas de revestimento com
Cr(VI) por sistemas de revestimento isentos de Cr(VI) para peças de veículos comerciais, ônibus e vans
(todas as classes de veículos, exceto M1 e N1).
O fornecedor deve comprovar a isenção de Cr(VI) com base em métodos de análise reconhecidos
conforme a DIN EN 15205:2007-02.
Nas novas amostragens de peças roscadas deve ser continuamente assegurado, que os coeficientes de
atrito das peças roscadas fornecidas permitam um aparafusamento correto (as propriedades tecnológicas
de aparafusamento exigidas geralmente são semelhantes às da DBL 9440). O intervalo necessário do
coeficiente de atrito deve ser determinado e o seu cumprimento deve ser assegurado na nova
amostragem e em fornecimentos de série. Os desvios ao intervalo indicado na DBL 9440 devem ser
indicados pelo fornecedor. No estado não lubrificado, as superfícies conforme esta DBL devem
apresentar um coeficiente de atrito total (μtot) ≥0,13.
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As medidas e os ensaios necessários para eliminar o perigo de fragilização por hidrogênio como, por
exemplo, a minimização de tensões nas peças, seleção, composição e controle das substâncias
químicas, físicas e dos limites do processo químico, tipo, frequência e número de ensaios, etc., devem
ser determinados nos planos do processo e de ensaio, de acordo com o estado atual da técnica. A
manipulação de revestimentos com falhas (retirada de revestimentos e novos revestimentos) deve ser
acompanhada e as respectivas consequências devem ser descritas. As análises devem ser
documentadas.
Para peças com rosca e resistências à tração Rm ≥1200MPa ou durezas de núcleo e durezas superficiais
> 385HV, não são permitidos revestimentos conforme esta DBL (semelhante à VDA 235-204:2013-11).
Isto também se aplica a peças sem rosca.
Nota:
As peças sem rosca com resistências ≥1200MPa que já foram revestidas conforme a DBL 8451 antes da
publicação da edição 2014-12 desta DBL, podem continuar sendo utilizadas. As medidas definidas a
seguir para reduzir a absorção de hidrogênio devem ser observadas tal como as exigências de
tratamentos térmicos para a efusão de hidrogênio. No caso de novos projetos e peças particularmente
críticas deve-se mudar para a DBL 8440 com pré-tratamento sem ácidos.
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Deve ser definido o tratamento térmico ideal (temperatura, duração, procedimento) a ser aplicado a uma
peça e indicado no EMPB (relatório de exame da primeira amostra). Consultar os valores de referência,
por exemplo, na DIN EN ISO 19598 e na DIN EN ISO 2081. Deve-se cuidar para que as propriedades
das peças não sofram alterações negativas e que a eficiência do tratamento térmico deve ser
comprovada.
No revestimento de peças potencialmente em risco de fragilização por hidrogênio, além das medidas
acima descritas, espera-se que o controle confiável e não crítico do processo seja comprovado por meio
de ensaios adicionais de tensão (por exemplo, em peças acabadas eletrodepositadas em fixação
deformada, na qual a peça é submetida a tensões na faixa do limite de escoamento).
As peças devem apresentar um revestimento compacto, uniforme, homogêneo, brilhante (fosco), com
boa aderência ao material base, mesmo no caso de mudança das temperaturas de utilização, e que não
fique danificado devido a pequenas torções na utilização ou na montagem. O aspecto uniforme da
superfície deve ser mantido no estado passivado ou eventualmente selado.
Devem ser evitados danos no revestimento por tratamento inadequado das peças após a
eletrodeposição, por exemplo, devido a lançamento ou a condições de transporte inadequadas.
Todas as modificações no processo de revestimento de série que, em conformidade com o estado atual
da técnica, possam influenciar as propriedades do material base ou do revestimento, devem ser
comunicadas de imediato à Daimler AG, sem que seja necessária a sua solicitação. É necessária uma
nova amostragem das peças.
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Recomenda-se não exceder uma espessura de camada de 8µm nos revestimentos conforme esta DBL.
A espessura das camadas de cobertura é normalmente de 4µm a 8µm. Esta indicação serve apenas de
referência. A espessura da camada pode, porém, divergir de acordo com a geometria.
Importante é sempre o cumprimento dos requisitos de corrosão e das tolerâncias exigidas da peça. As
espessuras máximas da camada aplicada não devem prejudicar a função da peça ou do sistema.
7.1.2.1 Passivações
Nas camadas de metal eletrodepositadas são, geralmente, aplicadas passivações (camadas de
conversão) que, no caso de ataque de corrosão, geram uma certa proteção contra a corrosão do
revestimento metálico e impedem uma modificação antecipada do aspecto da superfície. Devido à pouca
espessura do filme aplicado, é menos provável que a passivação tenha influência sobre a função da peça
do que as selagens, mas deve ser possível excluir esse hipótese.
7.1.2.2 Selagens
Para todos os TEs para os quais estejam previstas ou sejam permitidas selagens, é válido o seguinte,
caso a respectiva função não seja prejudicada:
As selagens aumentam a resistência à corrosão e geralmente são permitidas se a espessura da camada
não aumentar mais do que 0,5 a 2µm e se não forem prejudicadas as propriedades funcionais da peça
como, por exemplo, resistência de contato, soldabilidade, compatibilidade com produtos operacionais ou
uniões coladas. Poderão eventualmente ser necessárias análises adicionais.
Em peças coladas e/ou prensadas (por exemplo, selos de vedação), deve-se ter especial atenção à
influência da estrutura da camada e/ou do produto de selagem sobre as propriedades de montagem e
funcionais. Se necessário, deverão ser utilizados produtos especiais indicados.
A utilização de selagens com lubrificantes integrados, que possam ter efeito sobre as propriedades
deslizantes da superfície, não é permitida nestas peças. Os desvios a este caso devem ser especificados
em separado e documentados.
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Não podem ser posteriormente seladas peças que serão subsequentemente pintadas por imersão
eletroforética. O revestidor deve ser informado a este respeito.
Se for necessária uma melhoria da resistência à corrosão do revestimento de superfícies passivadas,
também no caso de exposição térmica, e se tal puder ser conseguido através da aplicação de selagens,
os respectivos produtos de selagem adequados devem ser definidos após um ensaio e a aplicação
exclusiva destes produtos deve ser assegurada.
Para peças com rosca métrica <M6, geralmente não são adequadas camadas de cobertura orgânicas por
motivos dimensionais.
Tubos, mangas
Se for necessário cumprir requisitos para além dos requisitos indicados na tabela 2 nas áreas de
superfície interna de tubos e mangas, deverão ser acordadas medidas adicionais como, por exemplo,
ânodos internos no revestimento.
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Nos tubos com resistência reduzida à corrosão nas "superfícies internas" e na superfície interna
altamente ativa devido ao processo de tratamento eletrolítico, compete ao fornecedor de peças garantir
que estas áreas estejam bem protegidas para o transporte e armazenamento, de modo a serem
entregues sem corrosão nas fábricas da Mercedes-Benz. No caso de eventuais selagens e meios
anticorrosivos aplicados temporariamente, é preciso atender especialmente à eventual formação de
resíduos nas superfícies internas dos tubos e ao cumprimento dos requisitos de sujeira residual e
compatibilidade com produtos operacionais.
8 Ensaios
Após os tempos de ensaio exigidos, as peças são retiradas das câmaras de ensaios, lavadas com água
desmineralizada e depois, antes da avaliação, são secadas, por exemplo, com sopro leve de ar
comprimido.
O ensaio da resistência à corrosão é válido como positivo, se os requisitos na tabela 3 desta DBL forem
cumpridos.
Os revestimentos de proteção contra a corrosão não podem apresentar bolhas ou desplacamentos nos
ensaios de corrosão predefinidos, após o tempo de ensaio indicado.
No ensaio de corrosão de peças pequenas devem ser testadas, pelo menos, 10 peças de cada por tipo
de ensaio individual, para detectar também variações na produção de peças e no processo de ensaio. No
caso de peças maiores, o número de peças testadas pode ser diminuído (não para menos de 3 peças). O
essencial é que se possa constatar a partir do resultado do ensaio que todas as peças do processo de
revestimento em série cumprem os requisitos desta DBL.
Recomenda-se que sejam realizados ensaios de corrosão também para além dos tempos exigidos na
DBL, para se saber em que medida a qualidade efetiva do revestimento está afastada do limite exigido e
como a qualidade do revestimento se dispersa.
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8.1.1 Ensaio de corrosão conforme a DIN EN ISO 9227 NSS (ensaio de névoa salina)
Os requisitos identificados na tabela 3 com "A)" devem ser cumpridos com e sem tratamento térmico
antes da exposição à corrosão conforme a DIN EN ISO 9227 NSS.
Nota: o ensaio de corrosão especificado conforme a DIN EN ISO 9227 NSS representa somente um
“método de ensaio de curto prazo” com o qual se comprova que a qualidade de revestimento fornecida
corresponde à especificação alvo definida. Do resultado do ensaio de névoa salina não se podem tirar
conclusões sobre a adequação da peça revestida sob as condições de corrosão que ocorrem na prática.
8.1.2 Ensaio de corrosão conforme a DIN EN ISO 6270-2 CH (ensaio constante de água de
condensação)
Na primeira amostragem das superfícies e nos ensaios de requalificação dos TEs .19, .29, .69 e .79 deve
ser comprovado que não ocorre corrosão do material base ou do revestimento, nem formação de bolhas
ou desplacamentos (verificação do sistema/validação) em uma exposição constante de água de
condensação durante mais de 240h conforme a DIN EN ISO 6270-2 CH. Se for esse o caso, não são
necessários mais ensaios de água de condensação durante a produção em série.
8.1.3 Ensaio de corrosão conforme a DIN 50018 AHT 2,0S (ensaio de Kesternich)
Os ensaios em clima alternado de água de condensação com atmosfera de anidrido sulfuroso servem,
em primeira linha, para reconhecer defeitos rapidamente, quase como ensaio integral da espessura das
camadas, mas também para determinar rapidamente a qualidade da proteção contra a corrosão de
revestimentos com liga de Zn.
Não é possível estabelecer uma correlação temporal entre o comportamento nestes ensaios e o
comportamento à corrosão atmosférica das peças dos veículos.
Com a edição da DIN 50018:2013-05, a designação dos climas de ensaio foi modificada. A designação
usada até agora de DIN 50018 KFW 2,0S foi alterada para DIN 50018 AHT 2,0S.
8.1.4 Requisitos de proteção contra a corrosão de peças com conformação após o revestimento
A conformação após o tratamento de superfícies pode prejudicar a resistência à corrosão. A corrosão de
superfícies (corrosão de zinco) não é, geralmente, avaliada na área conformada da superfície da peça
após o revestimento. Porém, os requisitos da proteção contra a corrosão do material base (proteção
contra a corrosão de Fe) também são válidos nestas zonas. Os desvios em relação a esta regra devem
ser indicados no desenho da peça. No relatório de exame da primeira amostra deve ser indicado que
existem peças que foram conformadas após o revestimento.
Para as áreas da superfície não prejudicadas pela conformação e para toda a peça antes da
conformação, são válidos os requisitos normais do respectivo TE conforme a tabela 3. Por isso, no
relatório de exame da primeira amostra devem ser também incluídos os resultados do ensaio de peças
antes da conformação.
Exemplo:
Requisitos de proteção contra a corrosão e avaliação de tubulações conformadas conforme a DBL
8451.62
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1. Para o tubo completo revestido no estado não dobrado antes da conformação e para as
seções retas do tubo após a conformação, é exigido o seguinte:
Os requisitos são válidos para este exemplo com e sem tratamento térmico anterior.
As seções retas do tubo conformado são aquelas que têm mais de 10 cm de comprimento. Nas
avaliações conforme os critérios acima, não devem ser avaliados os comprimentos iniciais da seção reta.
O comprimento não avaliado é de 3 cm. Exemplo: o comprimento reto da seção conformada de um tubo
posteriormente dobrado é de 12 cm. Aqui não são avaliados 3 cm em ambos os lados. Isto resulta em um
comprimento reto médio a ser avaliado de 6 cm.
9 Amostra/relatório de ensaio
No relatório de exame da primeira amostra (EMPB) é necessário indicar os seguintes dados relativos a
esta DBL:
TE da DBL especificado
Eventuais desvios acordados em relação aos requisitos da DBL
O revestidor que aplica a proteção de superfícies ou, se for o caso, o subfornecedor
Processo de revestimento utilizado e materiais aplicados, inclusive os nomes dos produtos
Se a peça tiver sido conformada após o revestimento, informação adicional conforme a seção
8.1.4
Eventual informação sobre as medidas realizadas contra a fragilização por hidrogênio
Resultado dos ensaios; o aspecto das peças testadas após o ensaio e a posição dos corpos de
teste no dispositivo de ensaio devem ser documentados e as imagens devem ser incluídas no
relatório de exame da primeira amostra
Denominação do local de controle (fornecedor e/ou subfornecedor e/ou instituto de controle)
No caso de vários revestidores/locais de produção, cada um deles deve apresentar primeiras amostras
com o EMPB e, neste caso, deve-se observar, em especial, se as características funcionais e/ou de
montagem das peças revestidas em instalações diferentes são iguais. Geralmente, nestes casos, surge a
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necessidade de utilização dos mesmos produtos (substâncias químicas iniciais) para a geração das
camadas.
Os dados são tratados confidencialmente e não serão transmitidos a terceiros.
10 Fornecimentos
Os fornecimentos em curso devem corresponder às amostras aprovadas.
Para fornecimentos em série, o fornecedor deve efetuar um controle de qualidade que acompanhe a
produção e deve disponibilizar os valores quando solicitados.
Todas as peças devem ser fornecidas sem produtos de corrosão. Ao armazenar as peças até a
continuação de seu tratamento ou montagem, são eventualmente necessárias condições especiais de
conservação ou armazenamento.
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A) Os requisitos também devem ser cumpridos após um tratamento térmico de 24h a 120°C.
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Anexo A (normativo)
Tabela comparativa para a substituição de revestimentos contendo Cr(VI) por revestimentos isentos de Cr(VI)
Devido às especificações da diretiva atual da União Europeia relativa a produtos químicos (REACH), na aplicação de ácidos crômicos, muito provavelmente deixarão
de ser produzidas camadas de proteção contra a corrosão com camadas de conversão contendo Cr(VI) em revestimentos de zinco e liga de zinco gerados por
eletrodeposição em galvanizadoras europeias. Desse modo, deixam de estar disponíveis os sistemas de camadas produzidos no espaço da UE e especificados em
vários desenhos de peças de veículos comerciais também para a área de veículos comerciais, ônibus e vans.
Para evitar a modificação de desenhos individuais de projeto em uma grande parte das peças afetadas, a lista de substituição comparativa para os tipos de
execução contendo Cr(VI) ainda utilizados nos veículos comerciais apresenta alternativas possíveis de superfícies isentas de Cr(VI) com propriedades tecnológicas
semelhantes.
A tecnologia para a geração de superfícies isentas de Cr(VI) é semelhante na maior parte dos casos, ou seja, as especificações da camada base são as mesmas, as
diferenças residem unicamente nos tratamentos finais de conversão realizados. Desse modo, uma cromagem contendo Cr(VI) se torna uma passivação isenta de
Cr(VI). No entanto, isso também muda a cor da superfície e as propriedades anticorrosivas.
Em algumas especificações de substituição é também modificado o sistema base. Por exemplo, uma camada base eletrodepositada se torna uma camada base de
lamelas de zinco conforme o revestimento padrão em nossos parafusos métricos (.9440.40). Devido aos requisitos especiais de comportamento de fricção, o
responsável pela peça também necessita modificar a entrada no desenho.
: Alexandre Monma, 2019-09-06
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Requisito
TE de partida TE de substituição
(com Cr(VI)) conforme (sem Cr(VI)) conforme a Proteção anticorrosiva do
Grupo a DBL 8451:2008-09 DBL 8451:2015-04 revestimento isento de Cr(VI) Cor
8451.11 8451.15 um pouco melhor amarelo passa a prateado
A
8451.21 8451.16 um pouco melhor amarelo passa a prateado
8451.18 8451.15 muito semelhante amarelo passa a prateado
8451.28 8451.16 muito semelhante amarelo passa a prateado
8451.68 8451.65 requisito idêntico amarelo passa a prateado
8451.78 8451.76 requisito inferior até corrosão Zn amarelo passa a prateado
8451.61 8451.66 requisito idêntico amarelo passa a prateado
8451.71 8451.76 requisito inferior até corrosão Zn amarelo passa a prateado
8451.83 8451.69 melhor devido a camada de cobertura org. preto é mantido
8451.93 8451.79 melhor devido a camada de cobertura org. preto é mantido
B 8451.25 9440.40 a ser verificado pelo responsável pela peça, nova entrada no desenho necessária
: Alexandre Monma, 2019-09-06
8451.75 9440.40 a ser verificado pelo responsável pela peça, nova entrada no desenho necessária
8451.97 9440.xx a ser verificado pelo responsável pela peça, nova entrada no desenho necessária, p. ex. 9440.50
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