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INTRODUÇÃO.
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Surge, então o conflito de interesse, no qual o Estado tem a pretensão de punir
o infrator enquanto este, por imperativo constitucional, oferecerá a resistência a
essa pretensão, exercitando suas defesas técnica e pessoal. (Lide Penal).
Apenas através do processo o Estado pode atuar para impor a pena e acredita-
se que apenas através dele será possível ao Estado-Juiz dizer se o direito de
punir do Estado procede ou não, caso procedente em que intensidade pode ser
satisfeito.
Em matéria penal a Jurisdição será sempre necessária. Não se admite
aplicação de pena por via administrativa, até mesmo na Lei 9099/95 (jurisdição
consensual) há necessidade de homologação judicial.
AS NORMAS JURÍDICAS: a doutrina as classifica em duas espécies: as de
direito material (substantivas) e as de direito formal (adjetivas).
CONTEÚDO DO PROCESSO PENAL:
Finalidade: é propiciar a adequada solução jurisdicional do conflito de
interesses entre o Estado-Administração e o infrator, através de uma sequência
de atos que compreendem a formulação da acusação, a produção de provas, o
exercício de defesa e o julgamento da lide.
Para atingir este fim o processo compreende:
a- O procedimento consiste em uma sequência ordenada de atos
interdependentes, direcionados à preparação de um provimento final; é
a sequências de atos procedimentais até a sentença.
b- A relação jurídica processual, que se forma entre os sujeitos do
processo (juiz e partes), pela qual estes titularizam inúmeras posições
jurídicas, expressáveis em direitos, obrigações, faculdades, ônus e
sujeições processuais.
ESPÉCIES DE PROCEDIMENTOS: será comum ou especial.
Comum divide-se em (a) ORDINÁRIO: para processamento das infrações cuja
pena máxima prevista seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de
liberdade, salvo se não se submeter a procedimento especial.
(b) SUMÁRIO: sanção máxima cominada inferior a
quatro anos de pena privativa de liberdade, salvo se não submeter a
procedimento especial.
(c) SUMARÍSSIMO: infrações penais de menor
potencial ofensivo, Lei 9099/95, ainda que haja procedimento especial previsto,
as contravenções e os crimes com pena máxima prevista de dois anos (Leis
9099/95 e 10.259/01).
OBS:- com a reforma de 2008 poucas diferenças
restaram entre os dois ritos (Ordinário e sumário) já que para atender o art. 8º
da Convenção Americana sobre os Direitos dos Humanos, aprovada e
promulgada pelo Brasil pelos Decretos Legislativos 27 de 25.09.92 e 678 de
06.11.92, e art. 5º, LXXVIII, da CF e do aprimoramento da colheita de prova,
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surgiram alguns reflexos: (a) concentração de atos processuais em audiência
única; (b) imediatidade; (c) identidade física do Juíz.
Processo do Júri o procedimento observará as
disposições especiais estabelecidas nos arts. 406 a 497 do CPP.
OBS:. Na relação processual aplicam-se os chamados princípios
constitucionais do processo, garantindo às partes direitos como o contraditório,
a publicidade, o de ser julgado pelo juiz natural da causa, a ampla defesa e
etc...
O direito material tem por objeto a regulamentação e harmonização das
faculdades naturais do ser humano, em prol da convivência social.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PROCESSUAL PENAL: A diferença entre
um e outro não está na essência, mas sim na natureza dos conflitos. Aplicação
do CPC subsidiariamente, arts. 139 e 790 do CPP. Os atos formais (citação,
intimações, formalidades relativas as decisões etc.) Alguns recursos e também
o Mandado de Segurança e HC.
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL:
Fonte: origina-se dos vocábulos latinos fontanus, fons, fontis, palavra de origem
religiosa significando nascente ou manancial (fonts).
ORIGEM, pode ter dois aspectos: Fontes materiais, também chamadas de
produção, diz respeito à origem dos conteúdos que compõem o direito e Fontes
formais ou de cognição, relacionam-se à forma como esses conteúdos se
manifestam por intermédio de normas jurídicas.
FONTES MATERIAIS: em sentido subjetivo, refere-se a entidade que cria o
direito. No caso das leis processuais, a União e a única fonte material (art. 22,I
da CF). Em sentido objetivo, as razões pela quais o Estado elabora
determinadas normas jurídicas. Extremamente variáveis (inclui a moral, os
costumes, a necessidade diante de determinado evento histórico, etc...).
FONTES FORMAIS: os meios pelos quais se expressam as normas jurídicas,
daí também serem chamadas de fontes de revelação, são, portanto, os meios
pelos quais se revela o direito. A LEI entendida em seu sentido amplo é fonte
formal imediata do direito. CPP fonte formal primária. CF e leis ordinárias,
fontes secundárias, por estarem em sedes formais diversa ao CPP, são
chamadas de leis extravagantes. Tratados e convenções internacionais são
fontes secundárias, vide art. 5º, § 2º da CF.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL COMO FONTE FORMAL: a constitucionalização
do Processo Penal no Brasil deu-se com a atual constituição, assim regras e
princípios de processo penal clássicos foram erigidos a status de princípios
constitucionais. (Ex.: art. 5º, incisos LIV, LV, LVI, LX, LVIII e etc...).
SÚMULAS VINCULANTES COMO FONTE: previstas no art. 103-A da CF,
acrescentado pela EC 45/2004, debate sobre a inclusão da jurisprudência
como fontes formais de direito. São genéricas e abstratas, pois, aplicáveis a um
numero indefinidos de casos análogos que venha a surgir no futuro. Obriga não
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só os órgãos do Poder judiciário, mas também os órgãos da administração
pública direta e indireta.
NORMAS DE SUPERDIREITO: aquele conjunto de normas que disciplinam a
maneira pela qual as outras normas jurídicas são criadas. No Brasil a CF
quando disciplina o processo legislativo. Criação de normas por Medidas
Provisórias, vedação constitucional art. 62, § 1º, b CF.
OBS:. As normas de superdireito, portanto, determinam os sujeitos
competentes para a produção das normas jurídicas e o modo pelo qual esses
sujeitos podem exercer tais competências.
PERGUNTA: Podem os tribunais produzir normas de cunho processual em
seus regimentos internos, como o caso de agravo de instrumento, correição
parcial?. Trata-se de uma garantia adicional ao jurisdicionado.
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JURISDIÇÃO é uma das funções do Estado, mediante a qual este se
substitui, na pessoa de um Juiz, aos titulares dos interesses em conflito, para
imparcialmente, aplicar o direito ao caso concreto, a fim de fornecer uma
pacifica solução ao litígio, reafirmando a autoridade da ordem jurídica e a
verticalidade da relação Estado-Particular.
CARACTERÍSTICAS:
SUBISTUTIVIDADE: o Estado, através de pessoas físicas (juízes) previamente
designadas (critérios de distribuição de competência), substitui-se, com uma
atividade sua, à vontade dos litigantes, a fim de promover a justa composição
da lide, pela correta aplicação das regras jurídicas genéricas e impessoais,
objetivamente fixadas. (Diferença com a atividade administrativa – esta é parte
e tem como escopo a busca do bem comum e não da lei.)
INÉRCIA: os órgãos jurisdicionais são inertes, posto a experiência histórica
mostrar que o exercício espontâneo da atividade jurisdicional afeta a
imparcialidade do julgador, que se deixa influenciar pela iniciativa tomada.
Exceções: Penas privativas de liberdade ou restritivas de direito, cabe ao juiz
expedir a carta de guia para prosseguimento à persecução penal (LEP art.
105); o juiz, ex offício concederá o HC art. 654,§ 2º).
IMUTABILIDADE (ou definitividade): os atos jurisdicionais, ao contrário dos
legislativos e dos administrativos, são os únicos passiveis de trânsito em
julgado, isto é de se tronarem imutáveis, não podendo ser revistos ou
modificados. Art. 5º, inciso XXXVI da CF. Exceções revisão criminal pro reo
(CPP, arts 621 e s.) e a ação rescisória civil (CPC art. 485).
LIDE: antes tratada como elemento indispensável, mas hoje não mais, casos
em que o MP pede a absolvição, mas o processe continuara até decisão final,
muito embora não haja mais litígio.
INDIVISIBILIDADE: como manifestação de poder a jurisdição é uma e
indivisível.
PRINCÍPIOS:
Investidura: a jurisdição somente pode ser exercida por quem tenha sido
investido como juiz.
Indelegabilidade: a constituição fixou ao Poder Judiciário tal atribuição e não
pode ser delegada a outro poder ou pessoa, mesmo com o consentimento das
partes. (Vide art. 102, I, m da CF), Carta Precatória?.
Indeclinabilidade: o juiz não pode se abster de seu mister.
Inevitabilidade: a jurisdição impõe-se independentemente da vontade das
partes, que a ela devem sujeitar-se.
Inafastabilidade: A lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário
qualquer lesão ou ameaça de lesão a direito, nem pode o juiz, a pretexto de
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lacuna ou obscuridade da lei, escusar-se de proferir a decisão. Art. 5º, XXXV
CF.
Juiz Natural: está intimamente ligado a imparcialidade do juízo e possui dois
aspectos: (a) proibição de juízo ou tribunal de exceção. (Art. 5º XXXVII CF); (b)
garantia do juiz competente (art. 5º, LIII). Não se trata de justiças
especializadas (militar, trabalhista, eleitoral), também não é o caso de
Prerrogativa de Função que pertence ao cargo e não a pessoa que o ocupa.
ELEMENTOS: (a) Cognitio ou notio – conhecimento; (b) Vocatio- chamamento;
(c) Coertio- determinar medidas; (d) Judicium- poder de julgar e (e) Executio-
poder de fazer cumprir as sentenças e acordãos
GRADUAÇÃO: Inferior e superior. Duplo grau de jurisdição. Exceções
Competência originária do STF e Juizados Especiais Criminais
FINALIDADE: (a) atuação da vontade da lei; (b) solução dos conflitos de
interesses e (c) aplicação da justiça a casos concretos.
EESPÉCIES: Penal e Civil.
JURISDIÇÃO NECESSÁRIA: na lide civil existem alguns casos ( ex.: anulação
de casamento e outras hipótese de direito de família). No Direito Penal a
jurisdição sempre será necessária para se dirimir os conflitos, posto que o
objeto da relação jurídica material é indisponível. Vide Lei 9099/95 art. 76 e CF
art. 98,I.).
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Devido Processo legal : trata-se de princípio regente, com raízes no princípio
da legalidade, assegurando ao ser humano a justa punição, quando cometer
um crime, precedida do processo penal adequado, o qual deve respeitar todos
os princípios penais e processuais penais.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DO PROCESSO PENAL.
CONCERNENTES AO INDIVÍDUO:
1 – Presunção de inocência – também conhecido como princípio da não
culpabilidade. Todo acusado é presumido inocente, até que seja declarado
culpado por sentença condenatória, com trânsito em julgado. Art. 5, LVII.
O ônus da prova cabe à acusação e não a defesa.
Ampara a tese de que as medidas cautelares são excepcionais e
indispensáveis, somente serão levadas a efeito quando útil à instrução e à
ordem publica. Como também nas medidas constritivas aos direitos individuais
(sigilos telefônico e fiscal, inviolabilidade do domicílio).
Integra ao princípio da prevalência do réu, em caso de dúvida absolve.
Reforça o princípio penal da intervenção mínima do Estado na vida do cidadão.
Consagra o direito ao silêncio e de não se autoacusar.
2 – Prevalência do interesse do réu (in dubio pro reo): em caso de razoável
dúvida, no processo penal, deve sempre prevalecer o interesse do acusado,
pois é a parte que goza de presunção de inocência.
EX:. Absolvição prevista no Art 386, VII do CPP.
Implícito na Constituição, pois todo ser humano nasce livre e em estão de
inocência. Alterar este estado dependerá de prova idônea, produzida pelo
órgão estadual acusatório, por meio do devido processo legal.
3 – Imunidade à autoacusação: significa que ninguém é obrigado a fazer
prova contra si (nemo tenetur se detegere), já que o estado natural do ser
humano é de inocência, até prova em contrário, produzida pelo Estado-
acusação, advindo de sentença penal irrecorrível.
Conjugação dos princípios da ampla defesa, estado de inocência de
permanecer calado sem qualquer prejuízo processual.
Pacto internacional dos Direitos Civis e Políticos e da Convenção Americana
sobre Direitos Humanos.
4 – Ampla Defesa: o réu deve ter a mais extensa e vasta possibilidade de
provar e ratificar o seu estado de inocência, em juízo, valendo-se de todos os
recursos lícitos para tanto. (art. 5º, LV)
O réu é parte hipossuficiente por natureza em face do Estado, que age por
órgãos constituídos e preparados, valendo-se de informações e dados de todas
as fontes que tiver acesso.
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Somente à defesa é permitido a revisão criminal, bem como pode haver
substituição de defensor ou nomeação de dativo se o réu foi tecnicamente
considerado indefeso pelo juiz.
5 – PELENITUDE DE DEFESA: cuida-se de um reforço à ampla defesa, que
se dá no contexto do tribunal do júri, para assegurar ao réu a mais perfeita
defesa possível, garantindo-se rígido controle da qualidade do aspecto
defensivo, visto estar o acusado diante de jurados leigos, que decidem,
sigilosamente, sem motiva seu veredicto. (art. 5º, XXXVIII, “a”)
Amplo quer dizer vasto, largo, muito grande, rico, abundante. Pleno quer dizer
repleto, completo, absoluto, cabal, perfeito.
O juiz deve preocupar-se com a qualidade da defesa em plenário, não
arriscando a sorte do réu, sendo preciso declarando o réu indefeso e
dissolvendo o Conselho de Sentença e redesignando a sessão (art. 497, V
CPP).
Caso o defensor inove na tese em tréplica, não haverá ofensa ao contraditório,
princípio que cede espaço à plenitude de defesa.
Necessitando mais prazo para a defesa oral, poderá ser solicitado mais prazo
ao juiz que mesmo que conceda não vai estar obrigado a fazer o mesmo com a
acusação.
CONCERNENTES À RELAÇÃO PROCESUAL.
1 – PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO – a parte, no processo, tem o direito de
tomar conhecimento e rebater as alegações fáticas, introduzidas pelo
adversário, além de ter a possibilidade de contrariar as provas juntadas,
manifestando-se de acordo com seus próprios interesses. (art. 5º, LV).
Princípio que serve tanto à acusação como à defesa.
Excepcionalmente deve o contraditório ser exercitado quando houver questão
de direito. EX:. Alegação de ter havido abolitio criminis. Deverá ser ouvida a
parte contrária, diferentemente do que ocorre em outras oportunidades como
memorais e alegações finais, uma vez que a demanda pode ser finalizada caso
aconteça à comprovação da alegação.
CONCERNENTES A AUTUAÇÃO DO ESTADO.
1 – PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL E IMPARCIAL- Toda pessoa tem o direito
inafastável de ser julgada, criminalmente, por um juízo imparcial, previamente
constituído por lei, de modo a eliminar a possibilidade de haver tribunal de
exceção. (art. 5º, LIII e XXXVII).
Eventuais leis e criem novas varas para julgamento de determinadas matérias
ou que sejam multiplicadas para dar mais celeridade aos processos, não
ofendem tal princípio, posto serem normas que atingem um numero
indeterminado de réus e não apenas um especificamente.
Exceções de suspeições e impedimentos para afastar o juiz, embora natural,
mas parcial da demanda.
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Implícito – Decorre das conjugações dos incisos mencionados e do Pacto de
San Jose da Costa Rica, Art. 8º, item – I, (Convenção Americana sobre Direitos
dos Homens) 1992.
Muatio Libelli – não pode o magistrado julgar além, ou aquém do pedido
previamente estabelecido na peça acusatória sem obedecer à regra prevista no
Art. 384 do CPP.
Exceção – Art. 195 da LEP quando o juiz pode dar inicio à execução de oficio.
2 – INICIATIVA DAS PARTES - assegurando a imparcialidade do juiz, cabe
ao MP e, excepcionalmente, ao ofendido, a iniciativa da ação penal. (art. 129, I
CF)
O juiz não pode agir de ofício para inicio da ação penal que é de atribuição do
MP. (Exceção – art. 5º, LIX e 29 CPP – Ação penal privada subsidiária).
3 – PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE. Significa que os julgamentos e demais atos
processuais devem ser realizados e produzidos, como regra, publicamente,
possibilitando-se o acompanhamento de qualquer pessoa, a fim de garantir a
legitimidade e eficiência do Poder Judiciário. (art. 5º, LX, XXXIII e 93, IX da
CF).
Limitações imposta pela CF: quando houver interesse social no sigilo ou a
intimidade exigir. (art. 5º, LX CF). Impossível sigilo total, as partes sempre terão
acesso, mesmo que o réu não possa acompanhar a coleta das provas em
audiência. Publicidade geral e específica.
Nova redação do art. 201, § 6º do CPP, pela lei 11.690/08. OBS- Também a
Lei de proteção à testemunha.
4 – PIRNCIPIO DE VEDAÇÃO DAS PROVAS ILICITAS. Consagrando-se a
busca pelo processo escorreito e ético, proíbe a produção de provas ilícitas,
construídas ao arrepio da lei, com o fim de produzir efeito de convencimento do
juiz, no processo penal.
Conceito de ilícito. A-) em sentido estrito, significa o que é proibido por lei e B-)
em sentido amplo, significa o que é vedado moralmente, pelos costumes e
pelos princípios gerais de direito.
Provas ilícitas são aquelas obtidas com infringência ao direito material,
constituindo às vezes crimes (Tortura). Provas ilegítimas são as obtidas com
desrespeito a direito processual. (Confissão)
Ilícito envolve o ilegalmente colhido (captação de prova ofendendo o direito
material. Ex:. escuta telefônica não autorizada.) e o ilegítimo (fornecimento
indevido de prova no processo. Ex. a prova da morte da vítima apenas pela
confissão do acusado).
Art. 157 e parágrafos do CPP.
Prova Ilícita por derivação – Fruto da árvore envenenada. Preceito bíblico
“arvore envenenada não pode dar bons frutos”. Princípio da proporcionalidade
no direito alemão (teoria da razoabilidade e teoria do interesse predominante),
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no Brasil apenas para prova da inocência, devido à necessidade de se evitar o
erro judiciário. Ex:. Caso de sequestro para libertar a vítima do cativeiro.
(Estado de necessidade, exercício regular de direito e legitima defesa de
terceiro ou própria da pessoa que colheu a prova). Impossibilidade de utilização
de tal prova para condenar.
5 – ECONOMIA PROCESSUAL: é direito individual a obtenção da razoável
duração do processo, combatendo-se a lentidão do Poder Judiciário, visto que
a celeridade é uma das metas da consecução da justiça. (art. 5º, LXXVIII).
Também se encontra no art. 62 da Lei 9099/95.
Não pode implicar em nenhuma hipótese, restrição ao direito da parte de
produzir prova e buscar a verdade.
EX:. Utilização de CP itinerante (art. 355, § 1º CPP). Somente os atos
decisórios no caso de nulidade serão refeitos (art. 567, CPP). Art. 89 da
9099/95. Questões prejudiciais, somente ser deferida em caso de difícil solução
(art. 93, CPP). Evitar ao máximo o aditamento e audiências, salvo quando for
imprescindível a prova faltante (art. 535, CPP).
6 - DURAÇÃO RAZOÁVEL DA PRISÃO CAUTELAR: a liberdade é a regra, no
Estado Democrático de Direito, constituindo a prisão, exceção. Por isso,
quando se concretiza a prisão cautelar, torna-se fundamental garantir a
máxima celeridade, pois se está encarcerando pessoa considerada inocente,
até prova definitiva em contrário.
Princípio implícito e que surgiu da conjugação dos princípios explícitos da
presunção de inocência, da economia processual e da estrita legalidade da
prisão cautelar.
Prisão cautelar necessária x lentidão do trâmite processual.
Não se fixou em dias exatos o numero exato de duração de uma prisão
preventiva. Contudo, ingressa ao cenário o critério da razoabilidade, devendo o
magistrado avaliar, no caso concreto, o que ultrapassa a medida do bom
senso.
Razoabilidade – a -) adequação (o ato deve ser efetivamente capaz de atingir
os objetivos pretendidos) e b-) necessidade (o ato utilizado deve ser, de todos
os meios existentes, o menos restritivo) e c) proporcionalidade ( o ato deve ser
o que melhor se amolda a questão).
Lembrar do instituto da execução provisória de pena. No caso de Roubo, pena
de 04 a 10 anos, a prisão provisória não poderá exceder um ano,
principalmente se o réu for primário.
PRINCIPIOS REGENTES DO TRIBUNAL DO JÚRI:
7 – SIGILO DAS VOTAÇÕES : cuida-se de tutela específica do Tribunal do
Júri, buscando-se assegurar a livre manifestação do jurado, na sala secreta,
quando vota pela condenação ou absolvição do réu, fazendo-o por intermédio
de voto indevassável. ( art. 5º XXXVIII, b, CF)
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Atualmente além do restrito acesso, também a divulgação do quórum completo
não é mais necessária, para preservar o sigilo das votações. (art. 483 §§ 1º e
2º CPP)
7a – SOBERANIA DOS VEREDICTOS: considerando-se que o Tribunal
Popular não é um órgão consultivo, trona-se essencial assegurar a sua
plenitude, quanto à decisão de mérito. Nenhum órgão do Poder Judiciário
togado pode sobrepor-se à vontade do povo, em matéria criminal, pertinente ao
júri. (art. 5. XXXVIII, c, CF).
Havendo a utilização de apelação, se provida, o tribunal determina novo
julgamento, porém o órgão julgador, quanto ao mérito, será o Tribunal Popular.
7b – COMPETÊNCIA PARA OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA:
garantindo-se a competência mínima, sob mando constitucional, ao Tribunal do
Júri, dele não se pode subtrair o julgamento dos delitos dolosos contra a vida,
que são basicamente os seguintes: o homicídio, participação em suicídio,
infanticídio e aborto. (art. 5º, XXXVIII, d, CF).
Os crimes conexos aos delitos dolosos contra a vida também são julgados pelo
Tribunal do Júri, nada impedindo que o legislador ordinário acrescente mais
crimes.
8- LEGALIDADE ESTRITA DA PRISÃO CAUTELAR: significa que a prisão
processual ou provisória constitui uma exceção, pois é destinada a encarcerar
pessoa ainda não definitivamente julgada e condenada; demanda então, estrita
observância de todas as regras constitucional e legalmente impostas para a
sua concretização e manutenção.
Art. 5º LXI, LXII, LXIII,LXIV,LXV,LXVI e LXVIII.
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CONCERNENTES À AUTUAÇÃO DO ESTADO.
1 - PROMOTOR NATURAL E IMPARCIAL: não somente o órgão estatal
julgador deve ser imparcial, pois o Estado-acusação cumpre papel de destaque
na apuração e punição dos crimes, razão pela qual se espera uma atuação
justa e desvinculada de interesses escusos e partidários.
Não previsto expressamente na CF, mas extrai-se do art. 128,§ 5º, I, “b” –
inamovibilidade sustenta a figura da imparcialidade do órgão de acusação, por
não ser possível alterar quem acusa por vontade das partes.
Inviolabilidade do Promotor – Art. 128, § 5º, I, b da CF.
Lei orgânica do MP 8.625/93.
2 – PRINCIPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL: trata-se de
princípio ligado à ação penal pública, em que a titularidade cabe ao MP,
instituição fundamental à realização da justiça. Consagrando-se a autuação
imparcial do Estado-acusação, é obrigatório o ajuizamento da ação penal,
quando há provas suficientes para tanto. (Decorre do princípio da legalidade).
Havendo o crime, deve a autoridade policial investigar e o MP acusar. Não se
trata de uma faculdade.
Princípio da oportunidade apenas com relação à ação privada e à condicionada
à representação.
Controle externo da polícia.
3 – PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO PENAL – trata-se de
princípio ligado à ação penal pública, pois uma vez ajuizada, não mais se pode
dela desistir, devendo o Estado – acusação levar até o fim a pretensão
punitiva, obtendo-se uma decisão de mérito definitiva.
Arts. 27 e 42 (indisponibilidade da ação penal) do CPP
Exceções 9099/95 art. 89 e art. 98, I CF.
4 – PRINCIPIO DA OFICIALIDADE: significa que o monopólio punitivo é
exclusivo do Estado, motivo pelo qual os atos processuais são oficiais e não há
qualquer possibilidade de justiça privada na seara criminal.
Obrigatoriedade do Estado. A tarefa de investigar, acusar e punir criminosos
cabe ao Estado.
Art. 144 da CF. Polícia.
Art. 129 da CF. MP.
Art. 92 e s CF. Judiciário.
5 – PRINCIPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: nenhuma acusação pode ser feita
a pessoa que não seja autora da infração penal, conecta-se com os princípios
penais da responsabilidade pessoal e da culpabilidade.
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A Acusação e a pena não pode ultrapassar a pessoa que está sendo acusada.
Não há punição sem dolo ou culpa.
6 – PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO DUPLO PROCESSO PELO MESMO FATO
(bis in idem): é a garantia de que ninguém pode ser processado duas ou mais
vezes com base em idêntica acusação, o que implicaria em claro abuso estatal
e ofensa à dignidade humana.
É ofensiva a dignidade da pessoa humana, haver dupla punição pelo mesmo
fato, significaria não ter fim o poder punitivo do estado, seria um abuso de
poder.
Absolvido não pode ser nunca mais processado ou julgado pelo mesmo fato
em qualquer situação, coisa julgada material.
Convenção Americana sobre Direitos Humanos – Art. 8, 4.
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8 – PRINCÍPIO DA ORALIDADE: significa que a palavra oral deve prevalecer
sobre a escrita, produzindo celeridade na realização dos atos processuais e
diminuindo a burocracia para o registro das ocorrências ao longo da instrução.
Art. 399, § 2º, 400 § 1º e 411 § 2º do CPP.
Princípios decorrentes 09, 10 e 11.
9 – PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO: almeja-se que a instrução processual
seja centralizada numa única audiência ou no menor numero delas, a ponto de
gerar curta duração para o processo.
10 – PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE: significa que o juiz deve ter contato
direto com a prova colhida, em particular com as testemunhas, de modo a
formar o seu convencimento mais facilmente.
11 – PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ: interligando-se com a
busca da verdade real, demanda-se que o magistrado encarregado de colher a
prova seja o mesmo a julgar a ação, pois teve contato direto com as partes e
as testemunhas.
12 – PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PRIVADA:
constituindo a ação punitiva um monopólio do Estado, quando se transfere ao
ofendido possibilidade de ajuizar a ação penal privada, deve fazê-lo contra
todos os coautores, não podendo eleger uns em detrimento de outros.
Art. 48 do CPP.
Ação Publica o MP deve intentar ação contra todos os coautores, não por
decorrência o princípio da indivisibilidade, mas sim pelo princípio da
obrigatoriedade.
13 – PRINCÍPIO DA COMUNHÃO DA PROVA: significa que a prova
produzida, nos autos, pela acusação e pela defesa, é comum ao resultado da
demanda, fornecendo todos os elementos necessários à formação do
convencimento do julgador.
Não há titular de uma prova, mas mero proponente. Todos devem utilizá-la
para a busca da verdade real.
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15 – PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL: é o sistema de avaliação das
provas escolhido pela legislação processual penal, em que o juiz forma seu
convencimento pela livre apreciação das provas coletadas, desde que o faça
de maneira motivada.
Conjugação do que dispõem os arts. 93, IX da CF, 155 “caput” e 381, III do
CPP.
Exceções: Jurados no voto. Crimes que deixam vestígio e casos como a
inimputabilidade do réu e falecimento do réu, necessariamente laudo
psicológico e certidão de óbito respectivamente.
16 – PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE: significa que os órgãos judiciais
superiores, que servem para concretizar o duplo grau de jurisdição, devem ser
formados por colegiados, não mais permitindo que uma decisão de mérito seja
tomada por um magistrado único.
Somente em um órgão colegiado a debate para julgar.
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D – Progressividade: iniciado o processo os atos fazem com que o avanço
culmine em uma decisão. (fenômenos da Preclusão e Perempção). A repetição
ou invalidação de atos somente diante de uma nulidade absoluta.
E – Complexidade: A prática sucessiva de atos processuais enseja às partes
uma alternância entre posições nas quais ora serão titulares de direitos e
poderes, ora serão titulares de ônus e obrigações, ora estarão em posição de
sujeição (isto é, sujeitas a um poder).
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS.
Classificação: Pressupostos de Existência e Pressupostos de Validade.
Pressupostos são, na verdade, situações jurídicas que devem subsistir em todo
o curso do processo e até antes da formação da relação processual.
Existência:
A – existência de um órgão investido de jurisdição penal.
B – o objeto do processo (pedido, demanda ou causa penal).
C – as partes que ocupam os polos opostos da relação jurídica (autor e réu).
Validade:
A – Quanto a juiz – competência e imparcialidade.
B – Quanto às partes – Capacidade de ser parte; Capacidade processual (que
é a capacidade de estar em juízo, que inexistente deve ser suprida por pessoa
que represente os interesses do incapaz.) e a Capacidade postulatória.
Quanto ao objeto:
A – Originalidade, consubstanciada na inexistência de fatos impeditivos, tais
como a litispendência, coisa julgada e etc...
B – Inexistência de irregularidade procedimental que enseje prejuízo às partes.
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Caso o IP fosse peça instrutória ao órgão de acusação visando formar o opinio
delicti, sem ser apensado ao processo para que o juiz se valesse dele para
conclusão, estaríamos próximos do sistema acusatório.
Lei 11.690/08 alterou o art. 155 “Caput”, mas ainda continuou inquisitivo, vide
também art. 156, I e II ambos do CPP.
Debate - JUSTIÇA RETIBUTIVA X JUSTIÇA RESTAURATIVA.
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A analogia não é um método de interpretação, mas sim a integração. No plano
lógico a integração sucede-se à interpretação.
Ex:. Transmissão de via telefone de carta de ordem ou precatória, possível pelo
CPC e não existente no CPP, para fins de soltura de paciente no caso de HC,
utiliza-se o mecanismo por analogia.
O processo penal não delimita o numero de testemunha para ser ouvida
quando de suspeição. Utiliza-se por analogia o art. 407, § Único do CPC. (três).
Principio gerais do direito – em caráter suplementar, a fim de suprir a lacuna da
lei autoriza a lei a utilização de regras gerais que se podem inferir da
apreciação do ordenamento jurídico como um todo.
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OBS:. Exceções – O que não se aplicará, será o CPP. Entretanto a legislação
processual penal aplicável será, ainda, a brasileira com a diferença, de que as
normas que regerão os processos nessas situações estarão consubstanciadas
em diplomas legais diferentes.
Eficácia da norma processual penal no tempo : O princípio da aplicação
imediata –
O período compreendido entre a entrada em vigor de uma lei denomina-se
atividade, significando a plena aptidão legislativa para os fatos ocorridos neste
interstício temporal.
Art. 2º do CPP – “ a lei processual penal aplicar-se-á desde de logo”. Assim: o
ato cujas praticas ainda não se tenha iniciado serão praticados já sob a
disposição da nova lei.
Os atos findos e aqueles que já estejam sendo praticados, não serão afetados.
A lei processual penal é irretroativa.
Exceções que conferem ultra-atividade a lei anterior:
Art. 2º da LICPP – atinge qualquer modalidade de prisão processual, inclusive
a temporária. Entende-se por interpretação extensiva, que o dispositivo se
aplica a qualquer modalidade de prisão processual.
Art. 3º da LICPP – Apenas as previsões no sentido de dilatar os prazos
poderão afetá-los. (ex. prazo para recursos).
Em face do princípio tempus regit actum, do qual deflui o princípio da aplicação
imediata, o entendimento majoritário é de que, mesmo que a nova legislação
seja mais gravosa ao acusado, será desde logo aplicada.
OBS:. As leis processuais penais materiais, ou seja, aquelas que atingem o
status libertatis do réu, em uma concepção garantista, estarão sujeitas à ultra
ou retroatividade.
Será de caráter material (penal) uma norma processual que criar, ampliar,
reduzir ou extinguir a pretensão punitiva estatal, tornando mais intensa ou mais
branda sua satisfação. (Normas Heterotópicas) (Aplica-se o Art. 2º do CP e art.
5º XXXIX e XL da CF).
Como identifica-las: Normas que criam novos tipos penais incriminadores ou
ampliem o rol de causas extintivas de punibilidade tem conteúdo nitidamente
penal.
As normas processuais contemplam efeitos que repercutem no processo, não
tendo relação com o direito de punir do Estado. Com por exemplo as que
disciplinam prisão provisória, pois a restrição da liberdade não tem relação com
o jus puniendi, mas com a conveniência ou necessidade do processo
(depende!!!).
Normas mistas ou hibridas – aquelas que possuem conteúdos material e
formal, utiliza-se as regras do direito penal no tocante a aplicação da lei ao fato.
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Exceção trazida pela lei 9099/95 – Art. 90 (aplicação imediata), contudo, as
normas de conteúdo penal, como as previstas no art. 74, parágrafo único,
76,78, 88 e 89, por possuírem natureza penal deveriam retroagir quando
benéficas ao réu.
Cessação da vigência da lei processual – Encerra-se a vigência por sua
revogação, seja pelo advento de norma posterior que disciplina a mesma
matéria de modo diverso (revogação tácita), seja pela expressa determinação
da lei nova (revogação expressa), esta se for total chama-se ab-rogação ou
parcial derrogação.
As leis temporárias ou excepcionais, quando ocorre a auto-revogação ou
quando finda a anormalidade que justificava a lei.
OBS:. Fatos ocorridos fora do âmbito de vigência de uma norma não são
atingidos por seus efeitos, exceto se iniciada sua ocorrência ainda durante a
vigência dessa norma.
A LEI PROCESSUAL PENAL EM RELAÇÃO A PESSOA –
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Imunidade Parlamentar - O art. 53 da CF garante aos (deputados e
senadores) ampla liberdade de palavra, voto ou opinião, no exercício de suas
funções. (Imunidade material). São invioláveis nos crimes de opinião.
Art. 53, § 2º, 1ª parte (Imunidade formal) gozam da garantia de não poder ser
presos, exceto em flagrante de crime inafiançável e ainda assim a casa
legislativa deliberará sobre sua prisão.
§ 3º o processo poderá ser sustado até o final do mandato, mas o prazo
prescricional do crime também ficará suspenso.
Também é irrenunciável e decorre da função e não da pessoa.
Não são obrigados a dar testemunho Art. 53, § 6º.
Estende-se aos deputados estaduais (art. 27 da CF).
Vereadores, art. 29, VIII, apenas possuem imunidade material. (Limite dos
municípios onde atuem).
Denúncia ofertada deverá ser rejeitada por força do art. 395, II do CPP.
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