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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

BRYAN NOVAES BALTHAZAR

FELIPE ARNALDO SEHNEM

MARCOS AUGUSTO SOARES

NAYRELLI SANTA ROSA PADILHA

ESTUDO DE CASO DA REPRESA DE ITAIPU

Curitiba

2019
BRYAN NOVAES BALTHAZAR

FELIPE ARNALDO SEHNEM

MARCOS AUGUSTO SOARES

NAYRELLI SANTA ROSA PADILHA

ESTUDO DE CASO DA REPRESA DE ITAIPU

Trabalho apresentado à disciplina de


Modelagem de Sistemas como requisito
parcial dos indicadores de desempenho
relacionados aos resultados de
aprendizagem referentes ao Estudo de
Caso.
Pontifícia Universidade Católica do
Paraná
Professor: Vanessa Terezinha Ales

Curitiba

2019
1. Introdução

Nosso estudo de caso abrange a modelagem das equações necessárias para


identificar graficamente o corte transversal da represa onde está instalado o
reservatório de Itaipu.

A usina hidrelétrica que ficou conhecida como Itaipu Binacional, foi construída entre
1975 e 1982 e para que funcionasse, houve o represamento do Rio Paraná para a
formação do Lago de Itaipu.

Para explicar um pouco mais sobre os cálculos necessários para definir a


profundidade do reservatório, faremos uma breve introdução do que são esses
espaços.

Reservatórios possuem em primeira instância a função de armazenar a água que


escoa em um curso d’água, porém a finalidade deste armazenamento pode ter
distintos objetivos, como é o caso da geração de energia alimentando um sistema de
transmissão, irrigação, controle de cheias, etc

São constituídos de barragem, vertedor, lago, comporta, casas de força (no caso de
ser uma usina de geração hidrelétrica), afluente(s) de entrada de vazão (outros
cursos d’água contribuintes ao reservatório)
Um reservatório pode ser pensado como uma combinação das características dos
rios e dos lagos, pois é feita criando uma barragem no caminho de um rio e depois
inundando um vale do rio.

O reservatório é um lago artificial que é resultado de uma barragem criada no


caminho de um rio.

Entretanto a construção dos reservatórios impactam em vários aspectos como o


prejuízo da fauna e flora do rio e de suas margens devido à modificação do regime
de vazões; desapropriação e remoção de habitantes dentro da zona de inundação
(prejuizo social);

Os lagos são principalmente naturais, enquanto os reservatórios, também


chamados de embalses, são manmade. Durante os verões, há uma redução do nível
da água nos reservatórios, uma vez que a taxa de drenagem é maior que a da
recarga. Essa redução do nível da água não ocorre em um lago.

Um lago é um corpo de água que está longe do oceano. É encontrado no continente


e está cercado por todos os lados por terra. É um corpo aquático que ainda está em
movimento ou muito lento. No entanto, é um corpo de água doce, pois é alimentado
por um corpo movente de água, como um rio ou qualquer outro fluxo. O lago
também é drenado para um rio, de modo que a água permaneça na água fresca. Um
lago é resultado do acúmulo de água superficial em um local que tem uma bacia. No
entanto, a água não está presa na bacia; mas sim, ele escapa a um ritmo mais lento
do que entra dentro.

2. Modelagem do lago artificial


As funções utilizadas para a modelagem do reservatório foram as seguintes:

F(x) = 1/9x + 141.67, (154 > x ≥ 150)

G(x) = 130 – 3850/x, (70 > x ≥ 55)

H(x) = 0.6x² – 195x + 15930, (155 < x ≤ 170)

P(x) = 215, (200 > x ≥ 180)

Q(x) = 19/2x – 1495, (180 > x ≥ 170)

R(x) = -191/5x + 6041, (155 > x ≥ 154)

S(x) = 31/800x² – 721/80x + 18947/32, (145 > x ≥ 105)

Ao identificarmos retas, parábolas e traços de um crescimento acelerado no gráfico,


buscamos compreender quais funções se adequariam melhor na representação e
com isso chegamos a três principais tipos:

A função linear que possui sua origem na função do primeiro grau com forma ax + b;
Função polinomial do segundo grau que sempre será uma parábola em que sua
concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a; Função exponencial
quando a variável x no expoente em relação à base de um termo numérico ou
algébrico acentua o crescimento ou decrescimento da função.
3. Comparações

Analisando o gráfico elaborado, podemos perceber que está coerente com o gráfico
do corte do lago, mesmo possuindo alguns erros na aproximação e nos pontos
escolhidos. No entanto podemos perceber uma precisão é um detalhamento do
gráfico do corte do lago, principalmente, na parte final onde a profundidade se torna
mais constante.

4. Referências

LIMA, B. L. T.; Souza, L. D. P., Irrigação – Apostila de aula –Instituto de Tecnologia,


Departamento de Engenharia/UFRJ, 2006.

SILVA, D. D; Pruski F. F., Gestão de Recursos Hidricos: Aspecto legais,


economicos, administrativos e sociais – Secretaria de Recursos Hidrícos. Viçosa/MG
: Universidade Federal de Viçosa : ABRH, 659p., 2000.
TUCCI, C. E. M., Hidrologia: Ciência e Aplicação. 4ed. Porto Alegre: Editora da
UFRGS/ABRH, 2009.

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