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PPRA

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

EDILSON JOSÉ PETRI ME


CNPJ: 00.758.021/0001-70

Dourados/MS

Agosto – 2019

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA....................................................................................4
3. ELABORAÇÃO...................................................................................................................4
4. ESTRUTURA DO PPRA.....................................................................................................5
5. DESENVOLVIMENTO DO PPRA.....................................................................................7
6. RELAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES.................................................................................8
7. DAS RESPONSABILIDADES............................................................................................8
8. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS..................................................9
9. CLASSIFICAÇÕES DE RICO..........................................................................................13
10. AVALIAÇÕES AMBIENTAIS.....................................................................................14
11. MEDIDAS DE CONTROLE.........................................................................................21
12. EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL).............................................25
13. DO NÍVEL DE AÇÃO...................................................................................................28
14. EXTINTORES DE INCÊNDIO.....................................................................................29
15. SINALIZAÇÃO.............................................................................................................32
16. CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES).........................33
17. SESMT (SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
EM MEDICINA DO TRABALHO)..........................................................................................34
18. PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL). .35
19. PLANEJAMENTO ANUAL E METAS........................................................................36
20. DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................................................37
21. ANEXOS........................................................................................................................38

1. INTRODUÇÃO

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Este documento base foi elaborado com base na NR-9 (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), fundamentado pela Portaria MTE Nº. 3.214/78 de 08/06/78 e
atualizado pela Portaria SSST Nº. 25 de 29/12/94.
O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa à preservação da
Saúde e da Integridade dos Trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa
no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na NR-7.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários ao estabelecimento de novas metas e prioridades. Este cronograma deverá
indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das
metas do PPRA.
Para efeitos da NR-9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos (ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações
não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som), químicos (poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores que podem penetrar no organismo pela via respiratória, pele
ou por ingestão) e biológicos (bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros) existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador.
Comentário 1: Pelas considerações da NR-9, os riscos ergonômicos e os riscos de
acidentes não são considerados riscos ambientais.

O documento intitulado Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA destina-


se a descrever as condições de trabalhos nos setores da empresa EDILSON JOSÉ
PETRI ME, situado na cidade de Dourados/MS, visando atender as exigências na NR 9.

2. IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

RAZÃO SOCIAL: EDILSON JOSÉ PETRI ME


FANTASIA: MADEIREIRA MANDIOCÃO
CNPJ: 00.758.021/0001-70
ATIVIDADE Comércio varejista de madeira e artefatos
CNAE 47.44-0-02
ENDEREÇO: R HAYEL BON FAKER, 781
BAIRRO: JARDIM AGUA BOA
CIDADE / ESTADO: DOURADOS/MS
CEP: 79.812-110
GRAU DE RISCO: 02 (dois)
N. º FUNCIONÁRIOS: 12 (doze)
JORNADA 220 (duzentos e vinte) horas mensais
EXERCÍCIO AGOSTO 2019 À AGOSTO 2020
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS 
47.54-7-01 - Comércio varejista de móveis 
49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 
16.10-2-01 - Serrarias com desdobramento de madeira 
49.30-2-01 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal 

3. ELABORAÇÃO

Por solicitação da empresa, através do profissional abaixo relacionado, foi revisado


e atualizado o PPRA 2019/2020, devendo esta empresa dar continuidade ao
cronograma proposta e medidas de controle dos risco apontados no documento, bem
como o seu monitoramento, conforme preceitua a NR 9 (Portaria No 3.214 do Ministério
do Trabalho).

Giuliano Arzamendia Gomes


Técnico em Segurança do Trabalho
Registro – 9984/MS – MTE
Contato (67) 99605-4748 – giu.avalos@gmail.com

4. ESTRUTURA DO PPRA

A NR-9 estabelece que O PPRA deva conter no mínimo a seguinte estrutura:

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 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


 Estratégia e metodologia de ação;
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Planejamento Anual, Metas, Prioridades e Cronograma de Execução.

O PPRA da empresa deverá a partir de agosto de 2020 ser realizado uma análise
global do programa, ou por ocasião de alterações significativas no processo, como por
exemplo, a inclusão ou retirada de máquinas ruidosas do ambiente de trabalho não
considerados no momento da elaboração do documento.
A execução das ações previstas deverá ser feita pela empresa, respeitando os
prazos determinados no cronograma, que foi elaborado com base na sequência de ações
citadas no parágrafo anterior.
O monitoramento deverá ser realizado periodicamente através de inspeções nos
ambientes de trabalho, para observar as condições de exposição aos riscos e dar ciência
para os responsáveis e trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que
deverão ser tomados para evitar acidentes e doenças no trabalho.

Estratégia e Metodologia de Ação

A estratégia e metodologia de ação visam garantir a adoção de medidas de


controle nos ambientes de trabalho, para a efetiva proteção dos trabalhadores,
obedecendo hierarquicamente o seguinte:
√. Identificar os agentes nocivos e suas fontes geradoras, bem como os meios
de propagação no ambiente de trabalho;
√. Relacionar o número de trabalhadores expostos aos agentes nocivos
identificados, o seu tipo de exposição e descrever as medidas de controle já existentes;
√. Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física dos trabalhadores;
√. Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes prejudiciais
à saúde no ambiente de trabalho;
√. Reduzir os níveis ou a concentração de agentes nocivos prejudiciais à saúde
no ambiente de trabalho;
√. Treinar os trabalhadores, informando-os sobre a agressividade dos riscos
identificados (físicos, químicos e biológicos), e seus possíveis efeitos sobre o
organismo.

A avaliação quantitativa e qualitativa dos riscos e exposição dos trabalhadores


deverá ser realizada sempre que necessário para:

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 Comprovar o controle, a exposição ou a existência dos riscos identificados na


etapa de reconhecimento;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

Toda medida de controle implantada deverá vir acompanhada de ações


educativas, sem as quais, corre-se o risco de fracasso. As ações educativas incluem
palestras, cursos, sinalização visual (cartazes e folders) e outros.

Todos os envolvidos nas atividades da empresa (Empregador, trabalhadores,


terceirizados e usuários) deverão colaborar com a aplicação do PPRA, visando a
preservação da saúde e da integridade de todos, a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

Forma de Registro, Manutenção e Divulgação de Dados.

Deverá ser mantido pela empresa um registro de dados, estruturado de forma a


constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA neste
documento (Documento-base PPRA 2019/2020).
O documento-base do PPRA e suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos com o responsável pelo designado da CIPA, sendo sua cópia
anexada ao livro de atas desta comissão.
A empresa deverá providenciar uma pasta exclusiva para todos os assuntos
referentes à segurança do trabalho. Nesta pasta, deverão constar a ficha de distribuição
dos EPI’s, relatórios específicos, notas fiscais, livros de atas e outros documentos
importantes.
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados na execução do PPRA.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos, estando
sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as
autoridades competentes.

A divulgação dos dados poderá ser feita de diversas maneiras:


 Treinamentos específicos
 Reuniões setoriais
 Programa de integração
 Palestras avulsas.

Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

A revisão do Programa deverá ser feita sempre que necessária, e pelo menos
uma vez ao ano deverá ser realizada uma análise global do PPRA, para avaliação de seu
desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e o estabelecimento de novas
metas e prioridades.
Fica eleito como responsável pelo gerenciamento de todas as propostas
sugeridas neste PPRA, o indicado pela empresa.
O designado deverá emitir relatórios, fazer a entrega dos EPI’s, organizar as
fichas de EPI’s e outros documentos, além de guardá-los em segurança em uma pasta
específica para este fim. Qualquer alteração ou irregularidade constatada ao longo do
processo deverá ser comunicada ao proprietário da empresa e/ou serviço de Assessoria
em Segurança do Trabalho.

5. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

A NR-9 estabelece que o PPRA deve incluir obrigatoriamente as seguintes


etapas:

A. Antecipação e reconhecimento dos riscos;


B. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
C. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
D. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
E. Monitoramento da exposição aos riscos;
F. Registro e divulgação dos dados.

A elaboração do PPRA é de responsabilidade do profissional anteriormente


identificado no item 03 deste documento base.
A implantação e aplicação do cronograma proposto, acompanhamento e
avaliação do PPRA previstos no cronograma deste documento ficarão a critério da
empresa.
Em caso de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou
de modificação dos já existentes, sugere-se a contratação de serviços de Assessoria em
Segurança do Trabalho visando à identificação antecipada (ANTECIPAÇÃO – item:
9.3.2 da NR-9) dos riscos potenciais e introdução de medidas de proteção para sua
redução ou eliminação.
A Assessoria em Segurança do Trabalho contratada deverá discutir os projetos
citados com o responsável pela Empresa.
Item 9.1.2.1 – NR-9: Quando não forem identificados riscos ambientais nas
fases de antecipação ou reconhecimento, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas
nas alíneas a e f acima do subitem 9.3.1 da NR-9.

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6. RELAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES

Cargo Quantidade Carga horária semanal


Gerente 01 220 horas

Vendedor (a) 01 220 horas

Serviços gerais 02 220 horas

Motorista entregador 02 220 horas

Auxiliar de deposito 05 220 horas

Auxiliar de marceneiro 01 220 horas

TOTAL 12

Observação: 2 horas de intervalo para almoço.

7. DAS RESPONSABILIDADES

Do Empregador

Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade


permanente da empresa.
Obs. Também assegurar e implantar outros documentos inerentes à Segurança do
Trabalho e meio ambiente conforme legislação vigente.

Dos Trabalhadores

1. Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


2. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA;
3. Informar ao seu superior hierárquico direto das ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

8. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS

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Definições

A NR-9 estabelece que avaliação quantitativa deva ser realizada sempre que
necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

A NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) define como atividades


insalubres:
1. Acima dos Limites de Tolerância (LT) previstos nos anexos: 1, 2, 3,
5, 11 e 12;
2. Nas atividades mencionadas nos anexos: 06, 13 e 14;
3. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho,
constantes dos anexos: 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por LT para os fins da NR-15, a concentração ou intensidade


máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que
não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40%
(insalubridade de grau máximo), 20% (insalubridade de grau médio) e 10%
(insalubridade de grau mínimo).

A NR-16 (Atividades e Operações Perigosas) define como atividades


periculosas:
1. Nas atividades mencionadas nos anexos: 1, 2, 3, 4 e 5 desta NR.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao


trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos
lucros da empresa.

Metodologia de Avaliação.

A avaliação “in loco” dos riscos ambientais foi realizada qualitativamente e


quantitativamente no dia a 20/08/2018 no horário das 08h00min até às 11h00min, obedecendo
às metodologias propostas pelas Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro e também das
Normas Regulamentadores do MTE.

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Aparelho utilizado.

DESCRIÇÃO: Multifuncional Termo-Higro-Decibelímetro-Luxímetro Digital Portátil - Marca Instrutherm

Termo-higro-decibelímetro-luxímetro
Mod. THDL-400
Temperatura de -20 a 750°C,
 Descrição 
Umidade de 25 a 95%U.R.,
Decibelímetro de 35a 130 dB,
Luxímetro de 0,01 a 200000 Lux, com função Max. hold
 Destaque Fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e ângulo de incidência, de
acordo com a Norma de Higiene Ocupacional NHO 11.

Resultados da Avaliação Quantitativa:

Planilha de Ruídos:

Ponto Resultado Tipo de Exposição


Posto de Trabalho LT** Comparação
medição (LEQ) *
Gerente Z. A 65, 0 a 95,2dB (A) 85dB (A) LEQ>LT Intermitente
Vendedor (a) Z. A 64,0dB (A) 85dB (A) LEQ< LT Eventual
Serviços gerais Z. A 65, 0 a 95,2dB (A) 85dB (A) LEQ> LT Intermitente
Motorista entregador - - 85dB (A) - -
Auxiliar de deposito Z. A 65, 0 a 95,2dB (A) 85dB (A) LEQ> LT Intermitente
Auxiliar de marceneiro Z. A 65, 0 a 95,2dB (A) 85dB (A) LEQ> LT Intermitente
LEGENDA:
*LEQ – Nível de Exposição Equivalente;
**LT – Limite de Tolerância para 08 horas diárias de exposição ao ruído
***ZA – Zona Auditiva
Não foi realizado avaliação quantitativa de ruído para motorista devido estar em ambiente diversos de
entrega e carregamento.

Planilha de ruído das maquinas

Maquinas Resultado dB(A)


Tupia 92,6
Plaina desempenadeira 94,3
Esquadrejadeira 83,0
Aparadeira 95,2
Repicadeira 88,7
Desengrosso 01 81,6
Desengrosso 02 86,2

Planilha de Iluminâncias:

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ILUMINÂNCIA (LUX)
POSTO DE TRABALHO Recomendação
Medição
(NBR 5413 da ABNT)
Gerente 400 500 – 750 - 1000
Vendedor (a) 600 500 – 750 - 1000
Serviços gerais 400 500 – 750 - 1000
Motorista entregador - -
Auxiliar de deposito 400 500 – 750 - 1000
Auxiliar de marceneiro 400 500 – 750 - 1000
Nota: Com a revogação do Anexo n.º 4 da NR 15, através da Portaria n.º3751 de 23 /11/90,
passamos a mencionar os valores de Iluminâncias para fins de ergonomia, onde N = iluminação
natural, A = artificial, C/Aux. = com iluminação auxiliar e N + A = natural + artificial.
Locais destacados em amarelo com deficiência de iluminação.

Limites de Tolerância – NR-15 (Atividades e Operações Insalubres):


Limite de Tolerância Ruído Contínuo ou Intermitente.

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de


Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis
(dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser
feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de
tolerância fixados no Quadro deste anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais
elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a
ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados,
de forma que, se a soma das seguintes frações:

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C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn T1 T2 T3 Tn

Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um


nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a
este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada,
oferecerão risco grave e iminente.

Limite de Tolerância Calor.

Tabela lux.

9. CLASSIFICAÇÕES DE RICO

Postos de Trabalho:
 Gerente
 Vendedor (a)

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 Serviços gerais
 Motorista entregador
 Auxiliar de deposito
 Auxiliar de marceneiro

Classificação dos riscos ocupacionais em grupos de acordo com sua natureza:

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10. AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Madeireira
FUNÇÃO: Gerente
Nº de funcionários: 01
Atividades Exercidas
 Responsável direto pela execução de todo serviço a ser realizado na madeireira, distribuir; orientar e
fiscalizar, ajustar as maquinas, organização do material de trabalho e separação das madeiras, orientação
referente a segurança para os funcionários, operação de empilhadeira.

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Analise Quantitativa e Qualitativa


Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Ruído Quantitativa 65, 0 a 95,2dB (A) 85 dB(A) Intermitente


Ações preventivas:
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte ou
substituição das mesmas;
Enclausurar as fontes geradoras (máquina ou setor de trabalho) de ruído;
Receber treinamento periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e
substituição dos Protetores Auriculares quando necessário.
Implementar sinalização referente ao risco
Químico Poeiras Qualitativa - - Intermitente
Ações preventivas:
Utilização de Respirador Facial tipo PFF1
Implementar sinalização referente ao risco

Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -


Ações preventivas:
**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: NR 12, NR 05 (designado Cipa), Operação e empilhadeira.
EPIs: Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Mascara PFF1, luva de proteção,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Comercial
FUNÇÃO: Vendedor (a)
Nº de funcionários: 01
Atividades Exercidas
 Vendas internas de madeiras e artefatos de madeira.
Analise Quantitativa e Qualitativa
Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Não evidenciado Qualitativa - - -


Ações preventivas:

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**************************************************************************************
Químico Não evidenciado Qualitativa - - -
Ações preventivas:
**************************************************************************************
Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -
Ações preventivas:
**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: não evidenciado.
EPIs: não evidenciado,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Madeireira
FUNÇÃO: Serviços gerais
Nº de funcionários: 02
Atividades Exercidas
Auxilio: Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras;
Limpeza geral do pátio e barracão de deposito.
Analise Quantitativa e Qualitativa
Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Ruído Quantitativa 65, 0 a 95,2dB (A) 85 dB(A) Intermitente


Ações preventivas:
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte ou
substituição das mesmas;

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Enclausurar as fontes geradoras (máquina ou setor de trabalho) de ruído;


Receber treinamento periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e
substituição dos Protetores Auriculares quando necessário.
Implementar sinalização referente ao risco
Químico Poeiras Qualitativa - - Intermitente
Ações preventivas:
Utilização de Respirador Facial tipo PFF1
Implementar sinalização referente ao risco
Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -
Ações preventivas:
**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: NR 12.
EPIs: Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Mascara PFF1, luva de proteção,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Entrega
FUNÇÃO: Motorista entregador
Nº de funcionários: 02
Atividades Exercidas
 Carregar e descarregar madeiras; Serviço de entrega em clientes; Verificar as condições operacionais do veículo
(caminhão).
Analise Quantitativa e Qualitativa
Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Não evidenciado Qualitativa - - -


Ações preventivas:
**************************************************************************************
Químico Poeiras Qualitativa - - Intermitente
Ações preventivas:
Utilização de Respirador Facial tipo PFF1 – na manipulação dentro do deposito

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -


Ações preventivas:
**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: Não evidenciado
EPIs: Óculos de proteção, Botina de segurança, Mascara PFF1, luva de proteção,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Madeireira
FUNÇÃO: Auxiliar de deposito
Nº de funcionários: 05
Atividades Exercidas
 Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras;
 Limpeza geral do pátio e barracão de deposito.
Analise Quantitativa e Qualitativa
Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Ruído Quantitativa 65, 0 a 95,2dB (A) 85 dB(A) Intermitente


Ações preventivas:
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte ou
substituição das mesmas;
Enclausurar as fontes geradoras (máquina ou setor de trabalho) de ruído;
Receber treinamento periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e
substituição dos Protetores Auriculares quando necessário.
Implementar sinalização referente ao risco
Químico Poeiras Qualitativa - - Intermitente
Ações preventivas:

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Utilização de Respirador Facial tipo PFF1


Implementar sinalização referente ao risco
Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -
Ações preventivas:
**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: NR 12.
EPIs: Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Mascara PFF1, luva de proteção,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

AVALIAÇÕES AMBIENTAIS - Identificação do Posto de Trabalho


SETOR: Madeireira
FUNÇÃO: Auxiliar de marceneiro
Nº de funcionários: 01
Atividades Exercidas
 Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras;
Analise Quantitativa e Qualitativa
Riscos identificados Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição

Físico Ruído Quantitativa 65, 0 a 95,2dB (A) 85 dB(A) Intermitente


Ações preventivas:
Realizar manutenções preventivas nas máquinas, com o intuito de reduzir o ruído desnecessário na fonte ou
substituição das mesmas;
Enclausurar as fontes geradoras (máquina ou setor de trabalho) de ruído;
Receber treinamento periodicamente os funcionários sobre a forma correta de uso, manutenção e
substituição dos Protetores Auriculares quando necessário.
Implementar sinalização referente ao risco
Químico Poeiras Qualitativa - - Intermitente
Ações preventivas:
Utilização de Respirador Facial tipo PFF1
Implementar sinalização referente ao risco
Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -
Ações preventivas:

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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

**************************************************************************************
Medidas Existentes:
Treinamentos: NR 12.
EPIs: Óculos de proteção, Botina de segurança, Protetor auricular, Mascara PFF1, luva de proteção,
EPC: Extintores de incêndio.
Outras recomendações:
Não desenvolver outros serviços diferentes daqueles para o qual está qualificado ou habilitado;

11. MEDIDAS DE CONTROLE

Eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais:

A NR-9 estabelece que devam ser adotadas medidas necessárias suficientes para
a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) Constatação na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência
destes, os valores dos limites previstos na ACGIH – American Conference of
Governnmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-
legais estabelecidos;
d) Quando através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles
ficam expostos.

Hierarquia de implantação das medidas de controle dos riscos ambientais:

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva


deverão obedecer à seguinte hierarquia:

20
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;
b) Medidas que previnam a liberação ou disposição desses agentes no ambiente de
trabalho;
c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente
de trabalho.
Item 9.3.5.3 – NR-9: A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que
assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção
que ofereçam.

Item 9.3.5.4 – NR-9: Se ficar comprovado a inviabilidade técnica da adoção de


medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se
em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

i. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho que atenuará a


exposição;
ii. Utilização de equipamento de proteção individual – EPI.

Item 9.3.5.6 – NR-9: O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de


avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os dados
obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico de saúde previsto na NR-7.

Recomendação Geral quanto às Medidas de Controle para Proteção


Coletiva e/ou Individual:

Ordens de Serviço:

Redação Alínea b, item 1.7 da NR-1 (Disposições Gerais): “Elaborar ordens de


serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. ”

EPI – Equipamento de Proteção Individual:

As informações detalhadas sobre EPI’s podem ser encontradas neste documento


no item 12 – EPI – Equipamento de Proteção Individual.

Ergonomia:

A NR-17 (Ergonomia) visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação


das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

21
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,


transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a Análise
Ergonômica do Trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo as condições de
trabalho, conforme estabelecido na NR-17.

Os agentes ergonômicos são caracterizados pela falta de adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador, sendo os mais
comuns:

 Trabalho físico pesado;


 Posturas inadequadas e/ou incorretas;
 Repetitividade e monotonia;
 Ritmo excessivo;
 Trabalho noturno;
 Jornada prolongada.
Obviamente que tais agentes ergonômicos constituem riscos à saúde e aumentam
as possibilidades de acidentes:

 Trabalho físico pesado, posturas incorretas e/ou incômodas: provocam cansaço,


dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes,
úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, problemas de coluna, etc.;
 Ritmo excessivo, monotonia, trabalho noturno, jornada prolongada: provocam
desconforto, cansaço, ansiedade, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores
musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social, taquicardia, etc.:
Para melhor estilo de vida, algumas sugestões:

 Exercícios aeróbicos ajudam a manter a forma física, aumentam a resistência


cardiovascular;
 As tarefas com exigência de longo tempo em pé devem ser intercaladas com
tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou andando, a fim de evitar a
fadiga nas costas e pernas e prevenir o aparecimento de varizes.

Medidas de controle do calor:

A propagação do calor pode-se dar por condução, convecção e radiação.

Em locais de temperaturas muito elevadas em boa parte do ano, como é o caso


da região da Dourados/MS, sugere-se duas medidas a fim de reduzir os efeitos do
calor: controle ambiental e de caráter pessoal.

Controle Ambiental:

22
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

 Implantar meios para aumento da ventilação local responsável pela


evaporação do suor e controle da temperatura corporal;
 Procurar os ambientes de menor temperatura efetiva durante as pausas;
Caráter pessoal:
 Exames médicos (admissionais, periódicos e Demissionais).
 Ingestão diária de líquidos;

Medidas de Controle dos Agentes Químicos:

Os agentes químicos além de causarem contaminação ambiental, podem ser


nocivos ao organismo dos trabalhadores, via respiratória (inalação), cutânea ou por
ingestão.

A recomendação é que o trabalho em ambientes com elevado acumulo de poeira


seja realizado em ambientes bastante arejados, com portas e janelas abertas. Fazer uso
dos EPI’s recomendados no item 12 deste documento base. Qualquer que seja a medida
implantada, ela deve ser precedida de treinamentos visando a conscientização do
trabalhador quanto aos riscos existentes e as formas de prevenção.

Medidas de Controle dos Agentes Biológicos:

Diferentemente dos demais agentes, a prevenção de acidentes com agentes


biológicos é de difícil determinação.

Algumas medidas básicas de simples aplicação e de grande valia na prevenção


quanto aos riscos biológicos são:

 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.
 Uso correto dos EPI’s;
 Ingestão de água filtrada ou fervida e alimentos previamente lavados e
esterilizados;
 Vacinação;

Medidas de Controle contra Acidentes:

Os riscos de acidentes podem ser de vários tipos:

 Acidentes com materiais, perfuro-cortantes;


 Escadas inadequadas, Andaimes improvisados, instalações elétricas
improvisadas, maquinas não adequadas com a NR 12 e manuseio de madeiras
(carga e descarga).

23
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Sugerem-se como medidas de prevenção:

 Pisos sempre secos;


 Identificação dos pisos escorregadios quando estes se encontrarem molhados;
 Utilizar andaimes de acordo com a norma NR-18.15;
 Para trabalhos em altura sempre fazer uso de cinto de segurança e talabarte
duplo;
 Para trabalhos em altura o trabalhador deve estar com a saúde apta para esse tipo
de atividade;
 Organizar os postos de trabalho e realizar a higienização diária;
 Utilizar EPI’s fornecidos;
 Manusear os instrumentos cortantes com o máximo de atenção;
 Os extintores de incêndio deverão receber atenção especial: vencimento e
recarga da carga extintora. Os funcionários deverão receber treinamento quanto ao
combate de incêndio e pânico no seu início. Consultar maiores detalhes sobre prevenção
de incêndio e pânico no item 14;
 Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser
adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. Recomenda-se que toda
medida adotada pela empresa seja discutida com a CIPA e com assistência de um
profissional do SESMT, caso não tenha necessidade de constituição de CIPA, a empresa
deverá designar um colaborar para tal função;
 Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem
iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de
liberação para o trabalho;
 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente,
ao responsável pelo local de trabalho e a CIPA (designado);
 ATENÇÃO: Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos ambientais,
com e sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente
de Trabalho – CAT, conforme determinação do MTE;
 O local diretamente relacionado ao acidente deve ser isolado, mantendo suas
características até sua liberação pela autoridade policial e pelo Ministério do Trabalho;
 A liberação do local poderá ser concebida após a investigação pelo órgão
regional do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 horas,
contando do protocolo de recebimento da comunicação escrita a referido órgão;
 Todos os pontos de tomadas onde serão utilizados os equipamentos elétricos
envolvidos na obra devem ser aterrados e protegidos com DR-Dispositivo Residual.

O empregador deve vedar:

 A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;


 O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos
de trabalho;

24
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

 O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho (a não ser no


refeitório);
 A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim.

12. EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Como comentado em 10.2 (Hierarquia de implantação das medidas de controle


dos riscos ambientais) acima, caso as medidas de controle não forem eficazes para a
proteção do trabalhador, a empresa deverá providenciar a aquisição dos EPI’s, conforme
o risco e a exposição do trabalhador.
A NR-6 (Equipamento de Proteção Individual) considera como Equipamento de
Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.

Cada trabalhador deverá ter o seu EPI, sendo PROIBIDO o seu empréstimo ao
colega!!!

A utilização de EPI, no âmbito da NR-9, deverá considerar as Normas Legais e


Administrativas em vigor e envolver no mínimo:

a) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto


e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da
exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

Item 6.5 da NR-6: Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
Item 6.5.1 da NR-6: Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao
empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA, ou na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários.

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e


orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o
uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI,
visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva
identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.

25
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

A NR-6 estabelece que a empresa seja obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência.

Responsabilidades do Empregador:

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador, sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas
ou sistema eletrônico.

Responsabilidades dos Trabalhadores:

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

De acordo com item 1.8.1 da NR-1 (Disposições Gerais), constitui ATO FALTOSO
a recusa injustificada do empregado quanto ao uso de EPI fornecido pelo empregador.

A distribuição de EPI’s ao trabalhador será controlada por meio de Ficha de


Entrega de EPI’s. A empresa contará com EPI’s reservas para substituição imediata
daqueles que se tornam impróprios para uso (perda, dano, defeitos de fabricação, etc.).
A guarda e a distribuição dos EPI’s ficarão sob responsabilidade do responsável pela
CIPA.

Após o registro de distribuição dos EPI’s por meio de assinaturas de cada


colaborador nas fichas de entrega de EPI’s, estas fichas serão guardadas pelo
responsável em locais previamente designados pelo empregador.

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

O EPI, embora de uso individual do empregado, é de propriedade da empresa,


devendo o empregado ressarcir a empresa em caso de danos por mau uso e devolvê-lo
ao responsável pela CIPA por ocasião de desligamento do quadro de funcionários da
empresa. O uso do EPI para fins particulares e fora das atividades da empresa é
expressamente PROIBIDO.

Relação de EPI’s recomendados:

A empresa deverá adquirir os EPI’s com C.A (Certificado de Aprovação)


conforme a tabela:

CARGO/FUNÇÃO EPI’s RECOMENDADOS

Vendedor (a) Não evidenciado a necessidade;

Luvas de raspa;
Gerente Luvas vaqueta;
Serviços gerais Botina de segurança;
Auxiliar de deposito Óculos de proteção;
Auxiliar de marceneiro Protetor auricular;
Creme de proteção da pele;
Avental de raspa;
Máscara de proteção (determinado no programa
de proteção respiratória);
Óculos de segurança incolor ou lentes escuras;
Motorista entregador Protetor auricular;
Botina de segurança;
Luvas de raspa;

C.A (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)


É prudente que o empregador exija da empresa fornecedora de EPI uma cópia do C.A (Certificado de Aprovação),
garantindo que o EPI a ser adquirido esteja dentro dos prazos de validade estabelecidos pelo MTE. A compra e o
fornecimento de EPI sem C.A pode trazer sérias consequências ao empregador. Em casos de C.A fixados de forma
indelével no EPI, recomendamos verificar o registro na embalagem do produto.

27
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

13. DO NÍVEL DE AÇÃO

A NR-9 considera nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição à informação aos trabalhadores e controle
médico.

A NR-9 determina ainda que devam ser objetos de controle sistemático as


situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação:

a) Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional


considerados na NR-15 e na ACGIH;
Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR
15, Anexo I, item 6.

14. EXTINTORES DE INCÊNDIO

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em


conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.

Os equipamentos devem ser suficientes para combate do fogo em seu início e os


colaboradores deverão ser treinados no combate a incêndios.

A empresa deverá procurar o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul para


verificação das exigências do órgão. Seguir a orientação recomendada e contratar
profissional habilitado junto ao CREA, caso exigido.

Combate ao fogo:

Tão cedo o fogo se manifeste, deverá:

 Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;


 Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não
envolver riscos adicionais;
 Atacá-lo o mais rapidamente possível pelos meios adequados;
Máquinas e aparelhos elétricos, que não devem ser desligados em caso de
incêndio, deverão conter placas com aviso referente a este fato, próximo à chave de
interrupção.

Classes de fogo:

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

O fogo é classificado nas classes A, B, C e D:

 Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em


superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra,
etc.;
 Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em
sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
 Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como
motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc;
 Classe D: elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

A água nunca será empregada:


 Nos fogos de classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;
 Nos fogos de classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e
 Nos fogos de classe D.

Tipos de extintores:

 Extintor Tipo Água: Devem ser usados em fogos de Classe A;


 Extintor Tipo Espuma: Devem ser usados nos fogos de Classes A e B;
 Extintor Tipo Dióxido de Carbono: Devem ser usados nos fogos de Classe B e
C, embora possam ser usados nos fogos de classe A em seu início;
 Extintor Tipo Químico Seco: Devem ser usados nos fogos de Classe B e C.
Também podem ser usados nos fogos de classe D, desde que o pó químico seja especial.
Comentário: O método de abafamento por meio de areia (balde de areia)
poderá ser usado como variante nos fogos das classes “B” e “D”. Esta opção é de custo
zero, já que a areia é um material disponível em larga escala na região.

Instalação dos Extintores:

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser
inspecionado visualmente a cada mês (aspecto externo, lacres, manômetros se do tipo
pressurizado, bico e válvulas de alívio).

Os extintores deverão ser colocados em locais:

 De fácil visualização;
 De fácil acesso;
 Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

29
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Estes locais deverão ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta
larga, vermelha com bordas amarelas. A área imediatamente abaixo do extintor deverá
ser pintada em vermelho (área de 1m x 1m) e não poderá ser obstruída de forma
nenhuma.

Os extintores deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do piso. Os
baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m nem a mais de 1,50m acima do
piso.

 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes de escadas.


 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

Sugestivo:

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Obs. Necessário realização de Projeto de adequação conforme bombeiros militar


do Estado.

15. SINALIZAÇÃO

É de grande importância na prevenção quanto a exposição aos riscos ambientais


e também de acidentes e deverá ser aplicada nos setores de origem e também nos
equipamentos de incêndio.

Ver medidas sugestivas deste item. O empregador poderá utilizar outros modelos
conforme critérios administrativos da empresa.

Sinalização ou Ordem de Serviço em todos os acessos.

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Sinalização para uso em instalações elétricas:

Sinalização para uso em área interna e externa:

Sinalização de indicação de SAÍDA PRINCIPAL:

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

16. CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES)

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tem como objetivo a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos
da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.

A empresa está classificada no grupo C-21. Diante do grau de risco e do número


atual de empregados, o estabelecimento se enquadra no quadro I (Dimensionamento de
CIPA) da NR-5, estando desobrigada a constituir CIPA, conforme determinação desta
Norma Regulamentadora do MTE, devendo apenas indicar um designado.

N° de
Acima de
Empregados no
10.000
Estabelecimento 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501
*GRU- 5001 a para cada
  a a a a a a a a a a a a
POS 10.000 grupo de
19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000
2.500
N° de Membros
acrescentar
da CIPA
     
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-21
Suplentes       1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1

17. SESMT (SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE


SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO)

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e


indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis de Trabalho – CLT manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.

O SESMT é formado pelos seguintes profissionais:

33
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;


 Enfermeiro do Trabalho;
 Engenheiro de Segurança do Trabalho;
 Médico do Trabalho;
 Técnico de Segurança do Trabalho.
O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco de atividade
principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes nos quadros I
e II da NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho).

Após consulta aos quadros I e II da NR-4 e levando-se em conta o número atual


de empregados, conclui-se que a empresa está desobrigada de constituir o SESMT.

Mesmo a empresa estando desobrigada a constituir o SESMT, o levantamento


de riscos no ambiente de trabalho e a elaboração dos documentos
correspondentes (PPRA, LTCAT, PCMSO, PPP, etc.) deverão ser realizados
periodicamente, conforme determinado no PPRA e no PCMSO por profissionais
habilitados na área.

Grau 50 101 251 501 1.001 2.001 3.501 Acima de 5.000 para cada
Nº de empregados no
de a a a a a a a grupo de 4.000 ou fração
estabelecimento
Risco 100 250 500 1.000 2.000 3.500 5.000 acima de 2.000**
Técnico Seg. Trabalho - - - 1 1 2 5 1
Engenheiro Seg.
- - - - 1* 1 1 1*
Trabalho
2 Aux. Enfermagem
Trabalho
- - - - 1 1 1 1
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1 -
Médico do Trabalho - - - - 1* 1 1 1

18. PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL)

A NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) estabelece a


obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação
da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

A NR-7 determina ainda que o PCMSO é parte integrante do conjunto mais


amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar

34
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, levando-se em


consideração as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores,
privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua
saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce


dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

19. PLANEJAMENTO ANUAL E METAS

Item METAS Prioridade Prevista Realizado


Todas as instalações elétricas deverão estar devidamente
instaladas com quadro de distribuição geral, quadro de
01 distribuição individual, aterramento de todos os equipamentos, A
assim como a instalação de Dispositivo Diferencial Residual
(DR) para proteção contra choques elétricos.

02 Implantar ordens de serviço sobre segurança do trabalho, conf.


NR-1 a fim de informar e orientar os trabalhadores sobre os

35
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

riscos ambientais existentes nas atividades e nos locais de A


trabalho, bem como as medidas de controle existentes para
prevenir ou limitar a exposição a tais riscos ambientais;

Observar e atender as demais Normas de Segurança – NRs,


conforme o desenvolvimento das atividades e sempre que
03 A
necessário, de modo a evitar acidentes e garantir a integridade
física dos trabalhadores;

Promover capacitação continuada (reciclagem) aos


04 trabalhadores, com os temas: ergonomia, prevenção e combate A
a princípio de incêndios, NR 12, NR 05 e primeiros socorros.

Promover capacitação continuada sobre o uso correto de


05 extintores em princípios de incêndio, assim como vistoria do A
mesmo conforme NR 23.

Atender a NR17, Ergonomia item 17.3.2 alínea C: “os postos


de trabalho deverão ter características que possibilitem o
06 posicionamento de movimentação adequada aos segmentos A
corporais” e os demais itens da referida norma no que couber,
de acordo com a natureza da atividade exercida;

Monitorar a saúde dos trabalhadores através do PCMSO –


07 A
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR-7;

08 Avaliar o PPRA periodicamente; C

09 Atender a NR-6 – EPI- Fornecimento de EPI’s e treinamento A


quanto ao seu uso adequado;
12 Realizar as adequações nas maquinas referente a NR 12 A

A - Medidas executadas em prazo inferior a 03 meses;


PRIORIDADE SUGERIDA B - Medidas executadas em prazo inferior a 06 meses;
C - Medidas executadas no período de um ano.

Nota:
A implementação dos itens mencionados é de responsabilidade do
EMPREGADOR, conforme Lei 6.514 de 22/12/77, regulamentada pela Portaria 3.214
de 08/06/78.
As prioridades de execução do cronograma estão como sugestivas conforme
levantamento feito na unidade, ficando a empresa responsável pela adoção de datas
para a sua execução, conforme decisão da diretoria.

36
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

20. DISPOSIÇÕES FINAIS

O cumprimento do cronograma proposto é de responsabilidade exclusiva da empresa,


ficando os profissionais responsáveis pela elaboração deste PPRA eximidos de
quaisquer responsabilidades quanto a sua execução.
Os demais serviços:
 CIPA;
 Treinamentos; e
 Outros exigidos pelos órgãos competentes deverão ser contratados à parte pela
empresa.

As recomendações sugeridas neste documento-base não esgotam o assunto, podendo


a empresa adotar outras medidas ou recomendações, além das especificadas neste
documento.

Dourados/MS, agosto de 2019.

____________________________________
Giuliano Arzamendia Gomes
Técnico em Segurança do Trabalho
Reg. 9984/MS - MTE
21. ANEXOS

 Ergonomia
 Modelo de ficha de EPI´s

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

ERGONOMIA

LEVANTAMENTO MANUAL DE PESO

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

CONDIÇÃO IDEAL PARA USO DO COMPUTADOR

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PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

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