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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
NATAL – RN
2018
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
3
4
Dedico este trabalho ao meu Pai (“in memoriam”)...
5
Agradecimentos
Ao professor João Carlos Arantes Costa Junior, pelo seu empenho, força
e dedicação para fazer-me concretizar esse trabalho.
Aos meus amigos Artur Wivys, João Paulo e Raquel Dantas pelo
companheirismo, amizade e pelos ensinamentos durante as várias horas de
estudo.
6
BARRA, M E M. PROJETO E ANÁLISE DINÂMICA DAS MOLAS HELICOIDAIS
DA SUSPENSÃO DE UM VEÍCULO BAJA. 2018. 83 p. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal-RN, 2018.
Resumo
7
Lista de figuras
8
Figura 28: Malha gerada automaticamente pelo ANSYS, versão 15.
Figura 29: Malha refinada
Figura 30: Força máxima de compressão aplicada na mola de 1500 Newtons
(B) e suporte fixo na parte superior (A).
Figura 31: Deformação máxima de 11,6 centímetros após a aplicação da força
máxima.
Figura 32: Força alternada (Fa), Força média (Fm) e Força máxima (Fmáx).
Figura 33: Força de compressão constante de 1167 Newtons.
Figura 34: Amplitude de 333 Newtons.
Figura 35: Critério de Goodman para o caso de fadiga.
Figura 36: Critério de Gerber para o caso de fadiga.
9
Sumário
Agradecimentos ..................................................................................... 6
Resumo ................................................................................................. 7
Sumário ............................................................................................... 10
1 Introdução ......................................................................................... 12
2 Justificativa ....................................................................................... 16
3 Objetivo............................................................................................. 16
10
6 Resultados ........................................................................................ 65
8 Conclusão ......................................................................................... 78
9 Referências....................................................................................... 79
11
1 Introdução
12
surgiram vários estudos na área automobilística que favoreceu a sua evolução e
cada vez mais, proporcionando maiores velocidades, fazendo assim surgir à
necessidade de criar maior estabilidade, dessa forma os sistemas de suspensão
vêm evoluindo a cada dia para garantir conforto e segurança aos passageiros e
as cargas, da mesma forma surgiram estudos para priorizar o desempenho da
suspensão do veículo, tema abordado neste trabalho.
1.1 Software
13
externas com o comportamento do material e/ou estrutura [Soriano e Lima,
2006]. Com a necessidade cada vez maior de simulação em estruturas cada vez
mais complexas, surgiram então softwares de análise estrutural que utilizavam
modelos numéricos do método dos elementos finitos.
14
exatidão de seus resultados. Assim, os métodos numéricos, como o de
elementos finitos, serão cada vez mais utilizados em crescentes níveis de
sofisticação de modelagem. [Soriano 2003].
15
2 Justificativa
3 Objetivo
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
16
4 Pesquisa bibliográfica
17
veículo, quanto mais alto o valor dessa frequência de oscilações, mais rígido
será o sistema, ou seja, menos confortável o veículo. O nível de inclinação da
carroceria (Rolling), que ocorre, por exemplo, quando o veículo faz uma curva a
uma velocidade elevada (a carroceria inclina-se para os lados), ou quando freia
bruscamente (a carroceria inclina-se para frente), também é função da rigidez da
mola e é outro fator que influencia na confortabilidade e na segurança da carga
e dos passageiros.
18
Diferentes dos feixes de molas, as molas helicoidais são molas de torção
em formato de espiral, tornaram-se padrão em veículos de passeio atuais, são
compactas e leves e se adaptam a diversos tipos de suspensão e mais
silenciosas em relação aos feixes de molas.
19
A deformação da mola ocorre de forma linear quando uma carga é
aplicada, pois o torque que age no arame torce o mesmo e causa uma
deformação angular em cada espira e a resultante dessas deformações e da
força cortante movimenta-se linearmente.
Diâmetro da mola – D;
Passo da mola – p;
20
O sistema de suspensão de um veículo pode ser modelado
matematicamente através da Lei de Hooke e pela análise cinética de um
oscilador harmônico amortecido. Diferente do oscilador harmônico simples, o
oscilador harmônico amortecido contém uma força que tende a amortecer as
oscilações, essa força, geralmente na forma de atrito, diminui a velocidade das
oscilações através do coeficiente de amortecimento viscoso, ou seja, a força de
atrito que atua no sistema é igual ao coeficiente de amortecimento viscoso que
multiplica a velocidade das oscilações.
𝑚𝑥̈ + 𝑐𝑥̇ + 𝑘𝑥 = 0
Sendo:
𝑥 = 𝑐1 𝑒 𝑟𝑡 + 𝑐2 𝑒 𝑟𝑡
21
Figura 5: gráfico da equação da solução de um sistema superamortecido.
Disponível em: < https://www.pedal.com.br/forum/checklist-para-montagem-de-
bike-em-casa_topic87425.html>. Acesso em: 22 de maio de 2018.
𝑥 = (𝑐1 𝑡 + 𝑐2 )𝑒 𝑟𝑡
𝑥 = 𝐴𝑒 𝛼𝑡 sin(𝛽𝑡 + 𝐵)
22
Sendo:
𝑐
𝜀= ;
2√𝑚𝑘
−𝑐±√𝑐 2 −4𝑚𝑘
𝑟= ;
2𝑚
𝑐
𝛼 = − 2𝑚 ;
√|𝑐 2 −4𝑚𝑘|
𝛽= ;
2𝑚
𝑐1 , 𝑐2 , A e B são constantes.
23
Figura 8: Picape em movimento em terreno desnivelado com molas helicoidais
na suspensão traseira.
Disponível em: < http://www.4x4brasil.com.br/forum/content.php?r=2346-
apresentacao-da-nova-nissan-frontier>. Acesso em: 22 de maio de 2018.
24
Figura 9: Curva tensão-deformação de um aço de alta resistência.
Disponível em: < https://www.researchgate.net/figure/Figura-9-Curva-tensao-
deformacao-de-um-aco-de-alta-resistencia-17_fig5_276289024>. Acesso em:
22 de maio de 2018.
25
qualitativa viabilizará a sua utilização na elaboração do projeto da estrutura do
sistema analisado.
Tem-se dois tipos de analises estáticas, linear e não linear, sendo que as
não lineares podem incluir plasticidade, tensão, rigidez, grandes deformações,
grandes tensões, hiperelasticidade, superfície de contato e fissuração.
26
e a tensão mínima é negativa. Desse modo, se as tensões principais tem o
mesmo sinal, o critério da máxima tensão de cisalhamento leva a:
|σ𝑎 − σ𝑏 | = σ𝑒
27
4.4 Critério de von Mises
𝑑
𝑢𝑑 = (σ2𝑎 − σ𝑎 σ𝑏 + σ2𝑏 )
6𝐺
possível inferir que a energia de distorção mínima para o corpo de prova sofrer
o escoamento é dado pela seguinte equação:
σ2𝑒
(𝑢𝑑 )𝑒 =
6𝐺
28
Figura 11: Critério de von Mises.
Disponível em: < http://www.mecapedia.uji.es/criterio_de_von_Mises.htm>
Acesso em: 22 de maio de 2018.
29
Figura 12: Comparativo entre os critérios de Tresca e o critério de von Mises.
Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Crit%C3%A9rio_de_falha_de_von_Mises> Acesso
em: 22 de maio de 2018.
30
Macroscopicamente, a aparência de uma falha por fadiga é semelhante a
uma fratura frágil, uma vez que as superfícies de fratura são planas e
perpendiculares ao eixo de tensão, com ausência de estricção. Contudo,
diferente das falhas provenientes do carregamento estático, a falha por fadiga
se desenvolve em diferentes estágios. A progressão da falha por fadiga pode ser
classificada pelos seguintes estágios:
31
∙ Composição e processamento do próprio material, independentemente do
processo de fabricação, neste caso surgem descontinuidades microscópicas e
submicroscópicas, superficiais e subsuperficiais tais como inclusões de material
estranho, segregação de liga, vazios, partículas duras precipitadas e
descontinuidades cristalinas.
32
diminuição dos valores de cargas. Em todos os casos é preciso registrar o
número de ciclos que o componente estrutural suporta até que ocorra a falha.
Os resultados são traçados em um diagrama S-N. (SHIGLEY, 2011)
Para metais ferrosos e ligas o gráfico se torna uma linha horizontal após
o material ser tensionado por certo número de ciclos. Para esses materiais,
existe um ponto no gráfico onde, não importa o quão grande seja o número de
ciclos, o material não irá falhar por fadiga (Se). Esse ponto é chamado de limite
de resistência à fadiga. No caso dos metais não ferrosos não existe um ponto
onde a curva S-N se torne horizontal, logo não existe um limite de resistência à
fadiga. Uma vez que não há limite de resistência à fadiga, normalmente a
resistência à fadiga é reportada a um número específico de ciclos, algo em torno
de N = 5(10)8 ciclos de tensão reversa. (SHIGLEY, 2011).
33
região de vida infinita, onde o material não irá falhar com o aumento do número
de ciclos, isso no caso das ligas metálicas e metais ferrosos. (SHIGLEY, 2011).
σ𝑚𝑖𝑛
𝑅=
σ𝑚𝑎𝑥
34
A tensão média geralmente é caracterizada levando em consideração a
razão de tensão R, onde se o valor de R for igual a −1 o ciclo possui tensão
totalmente revertida, se for igual a zero possui fadiga de tensão zero, e se R for
igual a 1 possui carregamento estático. (SURESH, 1998).
𝐹𝑚𝑎𝑥 + 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑚 =
2
𝐹𝑚𝑎𝑥 − 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑎 = | |
2
35
A partir da análise da figura 10, as seguintes relações podem ser
determinadas:
σ𝑚𝑎𝑥 + σ𝑚𝑖𝑛
σ𝑚 =
2
σ𝑚𝑎𝑥 − σ𝑚𝑖𝑛
σ𝑎 = | |
2
36
determinar a curva S-N da peça ou componente e, logo em seguida, é possível
determinar o diagrama σ𝑎 − σ𝑚 para a peça. (ROSA, 2002).
37
é limitada a resistência para este modo de falha. Este limite pode ser a tensão
limite de escoamento, a tensão limite de resistência ou então a tensão última.
(ROSA, 2002).
38
Figura 16: Critérios de falha
Disponível em: < https://www.slideshare.net/AndrPissolatti/analise-fadiga-1-a>
Acesso em: 22 de maio de 2018
σ𝑎 σ𝑚 1
1. Soderberg: + =
𝑆𝑒 σ𝑦 𝑛
39
σ𝑎 σ𝑚 1
2. Goodman modificada: + =
𝑆𝑒 S𝑢𝑡 𝑛
𝑛σ𝑎 𝑛σ𝑚 2
3. Gerber: +( ) =1
𝑆𝑒 S𝑢𝑡
𝑛σ 𝑛σ 2
4. ASME-elíptico: ( 𝑆 𝑎 )2 + ( S 𝑚 ) = 1
𝑒 𝑢𝑡
𝑆𝑦
5. Langer (escoamento de primeiro ciclo): σ𝑎 − σ𝑚 =
𝑛
40
Figura 17: Exemplo de molas que sofreram ruptura por fadiga
Fonte: SHIGLEY (2011)
8𝐹𝑎 𝐷
𝜏𝑎 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8𝐹𝑚 𝐷
𝜏𝑚 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
𝐹𝑚𝑎𝑥 − 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑎 =
2
𝐹𝑚𝑎𝑥 + 𝐹𝑚𝑖𝑛
𝐹𝑚 =
2
𝐷
𝐶=
𝑑
41
4𝐶 + 2
𝐾𝐵 =
4𝐶 − 3
𝐴
𝑆𝑢𝑡 =
𝑑𝑚
𝑆𝑠𝑢 = 0,67𝑆𝑢𝑡
43
Figura 20: Equações para cada tipo de extremidade.
Fonte: SHIGLEY (2011)
𝑆𝑠𝑎
𝑆𝑠𝑒 =
𝑆
1 − ( 𝑆𝑠𝑚 )2
𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑎
𝑛𝑓 =
𝜏𝑎
44
Figura 21: Amplitude e coordenadas estáveis de resistência e
intersecções importantes no primeiro quadrante para os critérios de falha de
Gerber e de Langer
Fonte: SHIGLEY (2011)
45
ter em consideração na fase que antecede a análise de um sistema físico.
(AZEVEDO 2003).
𝐴𝐸
𝑘=
𝑙
𝑓𝑖,𝑒 = 𝑘𝑒 (𝑢𝑖 − 𝑢𝑗 ) = 𝑘𝑒 𝑢𝑖 − 𝑘𝑒 𝑢𝑗
46
𝑓𝑗,𝑒 = 𝑘𝑒 (𝑢𝑗 − 𝑢𝑖 ) = −𝑘𝑒 𝑢𝑖 + 𝑘𝑒 𝑢𝑗
𝑓𝑖,𝑒 𝑘 −𝑘𝑒 𝑢𝑖
{ }=[ 𝑒 ]{ }
𝑓𝑗,𝑒 −𝑘𝑒 𝑘𝑒 𝑢𝑗
Figura 23: (a) Modelo de sistema de mola de dois elementos; (b) diagramas de
copo livre separados.
Fonte: SHIGLEY (2011)
𝑓1,1 𝑘 −𝑘1 𝑢1
{ }=[ 1 ]{ } Elemento 1
𝑓2,1 −𝑘1 𝑘1 𝑢2
𝑓2,2 𝑘 −𝑘2 𝑢2
{ }=[ 2 ]{ } Elemento 2
𝑓3,2 −𝑘2 𝑘 2 𝑢3
47
𝑓1,1 𝐹1 𝑘1 −𝑘1 0 𝑢1
{𝑓2,1 + 𝑓2,2 } = {𝐹2 } = [−𝑘1 (𝑘1 + 𝑘2 ) − 𝑘 2 ] {𝑢 2 }
𝑓3,2 𝐹3 0 − 𝑘2 𝑘 2 𝑢3
48
graus de liberdade (q3i-2, q3i-1 e q3i) e para o nó global correspondente I, é
associado (Q3I-2, Q3I-1 e Q3I). Assim, os vetores deslocamentos do elemento e
globais são:
𝑞 = [𝑞1 𝑞2 𝑞3 … 𝑞12 ]T
𝑄 = [𝑄1 𝑄2 𝑄3 … 𝑄𝑁 ]T
𝑁1 = 𝜉 ; 𝑁2 = 𝜂 ; 𝑁3 = 𝜁 ; 𝑁4 = 1 − 𝜉 − 𝜂 − 𝜁
49
Figura 25: Elemento mestre para funções de forma.
Fonte: CHANDRUPATLA e BELEGUNDU (2014)
u = Nq
Onde N é a matriz
50
Usando a regra da cadeia para as derivadas parciais, por exemplo, de u,
tem-se que:
1
𝑉𝑒 = |det J|
6
51
Usando a relação deformação especifica-deslocamento, a relação entre
derivadas em x, y e z e ξ, η e ζ e o campo de deslocamento assumido u = Nq,
tem-se que:
∈= 𝐵𝑞
1
𝑈𝑒 = 𝑞 𝑇 𝑘 𝑒 𝑞
2
𝐾 𝑒 = 𝑉𝑒 𝐵𝑇 𝐷𝐵
52
∫ 𝑢𝑇 𝑇𝑑𝐴 = 𝑞 𝑇 ∫ 𝑁 𝑇 𝑇𝑑𝐴 = 𝑞 𝑇 𝑇 𝑒
𝐴𝑒 𝐴𝑒
𝐾𝑄 = 𝐹
𝜎 = 𝐷𝐵𝑞
53
4.10 Análise numérica computacional
54
Deve-se seguir os seguintes passos para executar uma análise numérica
computacional de simulação:
∙ Aplicação da interface
∙ Deslocamentos impostos
55
∙ Temperaturas
Existe uma série de tipos de análises que pode ser aplicada na simulação
estrutural. A escolha do tipo de análise depende do tipo de resposta que se
deseja encontrar para o componente estrutural analisado. Cada tipo de análise
é representado por um sistema de análises que pode incluir um componente
individual assim como uma associação de geometrias e propriedades do modelo.
56
Em uma análise estática estrutural é preciso definir as propriedades dos
materiais utilizados nos componentes estruturais. Essas propriedades definirão
se o material possui comportamento linear ou não-linear, se será isotrópico ou
ortotrópico, e se será sensível a uma variação de temperatura.
3. Definição do comportamento
57
tipo de relacionamento pode acontecer de forma simples, quando um corpo
apenas está em contato com outro corpo e não há nenhuma outra interação entre
eles, mas também pode haver aplicações mais complicadas, quando dois ou
mais corpos deslizam uns sobre os outros e, nesse caso, é preciso informar ao
programa de análise numérica o tipo de deslizamento e o tipo de aplicação.
5. Aplicação da malha
7. Resolução
8. Revisão de resultados
59
5 Metodologia
5.1 Introdução
60
Figura 26: Acoplamento das molas helicoidais no chassi do veículo.
Disponível em: < https://caryocar.wixsite.com/bajaufg/single-
post/2016/06/15/Urutu-Suspens%C3%A3o-Traseira> Acesso em: 22 de junho
de 2018
61
5.2 Cálculo do projeto da mola
𝐴
𝑆𝑢𝑡 = .
𝑑𝑚
𝑆𝑠𝑦 8(1+𝜀)𝐹𝑚á𝑥
𝛼= e 𝛽=
𝑛𝑠 𝜋𝑑2
2𝛼 − 𝛽 2𝛼 − 𝛽 2 3𝛼
𝐶= + √( ) −
4𝛽 4𝛽 4𝛽
4𝐶 + 2
𝐾𝐵 =
4𝐶 − 3
𝐷 = 𝐶𝑑
62
𝜋𝐷 2(𝐸 − 𝐺)
𝐿0 < √
𝛼 2𝐺 + 𝐸
𝐿0 − 3𝑑
𝑁𝑎 =
𝑝
8(1 + 𝜀)𝐹𝑚á𝑥 𝐷
𝜏𝑠 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
𝑑4𝐺
𝐾=
8𝑁𝑎 𝐷3
𝜋𝑑 2
𝑊= 𝜋𝐷𝑁𝑎 𝛾
4
1 𝑘𝑔
𝑓𝑛 = √
4 𝑊
𝑆𝑠𝑢 = 0,67𝑆𝑢𝑡
63
As tensões aplicadas 𝜏𝑎 (tensão alternada) e 𝜏𝑚 (tensão média) são
determinadas como convencionalmente:
8𝐹𝑎 𝐷
𝜏𝑎 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8𝐹𝑚 𝐷
𝜏𝑚 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
𝜏𝑎
𝑟=
𝜏𝑚
𝑆𝑠𝑎
𝑛𝑓 =
𝜏𝑎
𝑆𝑠𝑎
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 = 2
𝑆
1 − ( 𝑆𝑠𝑚 )
𝑠𝑢
𝑟 2 𝑆𝑠𝑢 2 2𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 2
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑒 = √
[−1 1 + ( ) ]
2𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 𝑟𝑆𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑎
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜 =
𝑆
1 − 𝑆𝑠𝑚
𝑠𝑢
64
𝑟𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜 𝑆𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑜 =
𝑟𝑆𝑠𝑢 + 𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜
6 Resultados
Para o projeto da mola, estima-se uma força máxima em cada mola igual
a 1500 Newtons.
65
Adotou-se o diâmetro inicial do fio da mola igual a 10 milímetros, o fator
de segurança no fechamento foi definido sendo igual a 1,5 e o percurso
fracionário até o fechamento igual a 0,15.
𝐴
𝑆𝑢𝑡 = .
𝑑𝑚
2005
𝑆𝑢𝑡 =
100,168
𝑆𝑠𝑦 8(1+𝜀)𝐹𝑚á𝑥
𝛼= e 𝛽=
𝑛𝑠 𝜋𝑑2
680,9 8(1+0,5)1500
𝛼= e 𝛽=
1,5 𝜋102
𝛼 = 453,93 e 𝛽 = 43,9
2𝛼 − 𝛽 2𝛼 − 𝛽 2 3𝛼
𝐶= + √( ) −
4𝛽 4𝛽 4𝛽
66
𝐶 = 8,97
Adotando 𝐶 = 9:
4𝐶 + 2
𝐾𝐵 =
4𝐶 − 3
4×9+2
𝐾𝐵 =
4×9−3
𝐾𝐵 = 1,1515
𝐷 = 𝑐𝑑
𝐷 = 9 × 10
𝐷 = 90
𝜋𝐷 2(𝐸 − 𝐺)
𝐿0 < √
𝛼 2𝐺 + 𝐸
𝐿0 < 408 𝑚𝑚
𝐿0 − 3𝑑
𝑁𝑎 =
𝑝
67
𝑁𝑎 = 7,4
8(1 + 𝜀)𝐹𝑚á𝑥 𝐷
𝜏𝑠 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8(1 + 0,15)1500 × 90
𝜏𝑠 = 1,1515
𝜋103
𝜏𝑠 = 455,24 MPa
68
A constante da mola pode ser encontrada da seguinte forma:
𝑑4𝐺
𝐾=
8𝑁𝑎 𝐷3
104 × 77200
𝐾=
8 × 7,4 × 903
𝐾 = 17,888 N/mm
𝜋𝑑 2
𝑊= 𝜋𝐷𝑁𝑎 𝛾
4
𝑊 = 1,2914 𝑁
1 𝑘𝑔
𝑓𝑛 = √
4 𝑊
𝑓𝑛 = 2,914 𝐻𝑧
𝑆𝑠𝑢 = 0,67𝑆𝑢𝑡
69
𝑆𝑠𝑢 = 0,67 × 1361,8
1500 − 833,85
𝐹𝑎 =
2
𝐹𝑎 = 333,075 N
1500 + 833,85
𝐹𝑚 =
2
𝐹𝑚 = 1166,92 N
8𝐹𝑎 𝐷
𝜏𝑎 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8 × 333,075 × 90
𝜏𝑎 = 1,1515 ×
𝜋103
𝜏𝑎 = 87,9 MPa
8𝐹𝑚 𝐷
𝜏𝑚 = 𝐾𝐵
𝜋𝑑 3
8 × 1166,92 × 90
𝜏𝑚 = 1,1515
𝜋103
𝜏𝑚 =307,9566 MPa
70
A declividade da linha de carga é dada por:
𝜏𝑎
𝑟=
𝜏𝑚
𝑟 = 0,28543
𝑆𝑠𝑎
𝑛𝑓 =
𝜏𝑎
241
𝑛𝑓 =
87,9
𝑛𝑓 = 2,7
𝑆𝑠𝑎
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 =
𝑆𝑠𝑚 2
1−( )
𝑆𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 = 291,25MPa
𝑟 2 𝑆𝑠𝑢 2 2𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 2
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑒 = [−1√1 + ( ) ]
2𝑆𝑠𝑒𝑔𝑒 𝑟𝑆𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑒 = 168,837MPa
71
168,837
𝑛𝑓𝑔𝑒 =
87,9
𝑛𝑓𝑔𝑒 = 1,9
𝑆𝑠𝑎
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜 =
𝑆
1 − 𝑆𝑠𝑚
𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜 = 412,237MPa
𝑟𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜 𝑆𝑠𝑢
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑜 =
𝑟𝑆𝑠𝑢 + 𝑆𝑠𝑒𝑔𝑜
𝑆𝑠𝑎𝑔𝑜 = 159,6MPa
159,6
𝑛𝑓𝑔𝑜 =
87,9
𝑛𝑓𝑔𝑜 = 1,82
72
Figura 28: Malha gerada automaticamente pelo ANSYS, versão 15, sem
refinamento.
Fonte: Ansys (2015)
73
Colocando um suporte fixo na parte superior da mola e uma força de
compressão máxima de 1500 Newtons na direção do eixo y, como mostra figura
30, e fazendo as análises estáticas de deformação total e tensão equivalente de
von Mises e as análises de fadiga, obteve-se os seguintes resultados:
74
6.3 Analise de Fadiga
Figura 32: Força alternada (Fa), Força média (Fm) e Força máxima (Fmáx).
[N]
0
-250
-500
-750
-1.000
-1.167
[N]
334
200
100
-100
-200
-334
Figura 34: Amplitude de 333 Newtons.
Fonte: Ansys (2015)
75
esse valor fica em torno de 5(10)8 Pa, ou seja, 500 MPa. Nesse caso, a mola
falharia por fadiga.
76
6.4 Parâmetros da mola
77
7 Considerações finais
8 Conclusão
78
9 Referências
79
GIlLESPIE, Thomas D. Fundamentals of Vehicle Dynamics. Society of
Automotive Engineers. 1992.
JAZAR, R.N. Vehicle Dynamics: Theory and Aplication, Springer, New York,
USA, 2008.
80
SORIANO, H.L., Método de Elementos Finitos em Análise de Estruturas,
edUSP, São Paulo. 2003.
81