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FATORES DE SEGURANÇA

Prof. Sylvio Jose Ribeiro de Oliveira


Julho de 2020
Considerações iniciais
❑ O projetista deve realizar o projeto de modo que as
máquinas ou dispositivos funcionem de modo
adequado e seguro.
❑ Quando se menciona seguro, significa que, antes de
tudo, cada componente não deve falhar por sobrecarga
estática, impacto, progressão de trincas de fadiga ou
flambagem.
❑ Logo, cada componente deve desempenhar sua função
de modo seguro.
❑ Portanto, devem ser conhecidos os diagramas de
esforços, as seções mais solicitadas, os elementos de
área mais solicitados.
❑ Após a escolha do material, não pode haver falha.
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Considerações iniciais
❑ Caso o material do componente seja dúctil, não pode
haver falha por escoamento e para os componentes
frágeis não pode haver ruptura.
❑ Por melhor que sejam os modelos construtivos para
uma máquina ou dispositivo, muitas vezes os
carregamentos, que realmente podem atuar sobre os
componentes, não são perfeitamente determinados.
Sempre o projetista pode deixar de considerar
aspectos do carregamento, principalmente, quando as
máquinas ou dispositivos estão sendo construídos pela
primeira vez.

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Considerações iniciais
❑ Normalmente, quando o material é escolhido, suas
propriedades mecânicas, físicas são determinadas por
tabelas realizadas em ensaios anteriormente
realizados.
❑ Dificilmente, o projetista solicitará a realização de
ensaios de tração, impacto, dureza, fadiga.
❑ A realização destes ensaios, normalmente só é
realizada sistematicamente, antes do projeto, para
equipamentos que vão operar em setores específicos,
como por exemplo, nuclear e aeroespacial. Nestes
setores uma falha tem normalmente consequências
graves.
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Considerações iniciais
❑ Portanto, todo projeto tem incertezas quanto aos
carregamentos efetivos, durante a operação e
incertezas quanto as propriedades dos materiais
empregados na construção dos componentes.
❑ Estas incertezas implicam na necessidade de utilização
de fatores de segurança no dimensionamento.
❑ Além disso, os fatores de segurança podem ser
majorados quando o componente projetado, em caso
de falha, pode causar:
❑ Riscos à vida humana
❑ Riscos ao meio ambiente
❑ Riscos econômicos substanciais

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Considerações iniciais
❑ Resumindo, os fatores de segurança aplicados no
projeto de componentes para um equipamento,
máquina ou dispositivo, deverão ser maiores conforme
sejam também maiores:
❑ As incertezas sobre os carregamentos que efetivamente
ocorrerão.
❑ As incertezas sobre as propriedades dos materiais empregados
na construção.
❑ Os riscos à vida humana em caso de falha.
❑ Os riscos ao meio ambiente em caso de falha.
❑ Os riscos econômicos em caso de falha.

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Considerações iniciais
❑ O projetista deve se preocupar em construir um
equipamento, máquina, ou dispositivo, capaz de cumprir as
funções previstas, com robustez e segurança.

❑ O projetista deve se preocupar com fundamentos


econômicos, para isso a construção deve ser normalmente
a mais leve possível do ponto de vista de emprego de
material.

❑ Quanto maiores os fatores de segurança empregados, mais


material nos componentes também será empregado. Logo
deve haver um equilíbrio entre economicidade e segurança.
Entretanto, principalmente para jovens projetistas, o cuidado
com a segurança sempre deve ser maior.
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Critérios para uso de fatores de segurança
definidos por norma técnica.
❑ Toda vez que o projetista inicia um projeto, ele deve estar
ciente, desde a preparação da lista de exigências, se o
equipamento, máquina ou dispositivo a ser projetado, está
regido por norma técnica.
❑ Caso haja normas técnicas regendo os critérios de projeto,
normalmente os fatores de segurança mínimos a serem
aplicados são determinados pela norma.
❑ Como exemplo serão resumidos os critérios de segurança
da Norma Brasileira NBR 8400 – Cálculo de equipamento
para levantamento e movimentação de cargas

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Fatores de segurança – NBR 8400
❑ A NBR 8400 não é curta e, quem desejar se aprofundar,
deve ler a norma. Neste trabalho serão apresentadas as
principais ideias que orientam a definição dos critérios de
segurança.
❑ Em primeiro lugar, são estabelecidos dois conceitos para o
projeto do equipamento:

❑ Classe de utilização: que procura caracterizar qual seria a frequência


prevista para o uso do equipamento a ser projetado.

❑ Estado de carga: que procura caracterizar em que proporção o


equipamento levantará a carga máxima nominal prevista no projeto.

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Classes de utilização– NBR 8400

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Estados de carga – NBR 8400

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Classes de utilização e Estados de carga – NBR 8400

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Estados de tensão de um elemento – NBR 8400

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Classificação em grupos– NBR 8400
❑ Tendo o projetista já definido para seu projeto a classe de
utilização e o estado de carga, será definido a que grupo
pertence o projeto. O grupo definirá, fatores de segurança
associados ao projeto,

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Solicitações que interferem no cálculo da estrutura– NBR 8400

❑ O cálculo do equipamento é realizado determinando-se as


tensões atuantes sobre durante a operação. Estas tensões
têm origem nas seguintes solicitações:

❑ Principais exercidas sobre a estrutura do equipamento, suposto


imóvel, no estado de carga mais desfavorável.
❑ Devidas aos movimentos verticais.
❑ Devidas aos movimentos horizontais
❑ Devidas ao efeitos climáticos
❑ Diversas

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Solicitações principais no cálculo da estrutura– NBR 8400

❑ As solicitações principais são:


a) as devidas ao peso próprio dos elementos, SG
b) as devidas à carga de serviço, SL

❑ Cada elemento da estrutura deve ser calculado para uma


posição, cujo valor da carga levantada (entre 0 e a carga de
serviço), origina no elemento considerado as tensões
máximas.

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Solicitações devidas aos movimentos verticais– NBR 8400

❑ São oriundas de levantamentos relativamente bruscos da


carga ou choques verticais quando são movimentadas, por
exemplo imperfeições nos trilhos de movimentação. Para
considerar estas oscilações, são aplicados coeficientes
dinâmicos.
❑ Para certos equipamentos, as solicitações devidas ao peso
próprio e as devidas à carga de serviço são de sinal
contrário nestes casos.
a) Determinar a solicitação no assentamento da carga pela expressão:
𝜓−1
𝑆𝐺 − 𝑆𝐿
2
b) Comparar com a solicitação do equipamento em carga determinada
pela expressão :
𝑆𝐺 + 𝜓𝑆𝐿
c) Utilizar o resultado mais desfavorável

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Solicitações devidas aos movimentos verticais– NBR 8400

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Coeficientes dinâmicos - movimentos verticais– NBR 8400

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Solicitações devidas aos movimentos horizontais– NBR 8400
❑ As solicitações oriundas dos movimentos horizontais são:
❑ Os efeitos de inércia devidos às acelerações e desacelerações
◼ 𝑆𝐻 = 𝑚. 𝑎
❑ Forças centrífugas
𝑣2
◼ 𝑆𝐻 = 𝑚 𝑅

❑ Reações horizontais transversais provocadas pela translação direta.


◼ 𝑆𝐻 = 𝜉. 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
◼ Obs: Carga vertical pode ser igual a SG+SL

❑ Efeitos de choque.
• Podem ocorrer na carga suspensa ou na estrutura. Para choques na estrutura, deve-
se distinguir os casos onde a carga pode ou não oscilar.
• Caso a carga possa oscilar, choques são desconsiderados para velocidades de
deslocamento até 0,7 m/s. Os choques podem ocorrer, por exemplo, através de para-
choques. Neste caso só deve ser considerada a massa da estrutura para a avaliação
da carga horizontal devido ao choque.
• Se a carga não pode oscilar, a carga de serviço deve ser considerada também na
avaliação da carga horizontal devido ao choque.

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Acelerações horizontais recomendadas– NBR 8400

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Coeficiente ξ para reações horizontais– NBR 8400

V = comprimento do vão
a = distância entre eixos

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Solicitações devidas aos efeitos climáticos– NBR 8400

❑ As solicitações oriundas dos efeitos climáticos são:


a) ação do vento
b) variação de temperatura

❑ O vento pode atuar horizontalmente em todas as direções.


❑ A pressão aerodinâmica é calculada pela expressão:
2
𝑣𝑤
❑ 𝑃𝑎 = , vw = velocidade do vento [m/s], Pa em [N/m²]
1,6

❑ As pressões aerodinâmicas devem ser calculadas para as


condições de vento que permitem o serviço. Acima destas
velocidades, não pode haver operação de levantamento de
carga. Além disso, as pressões aerodinâmicas devem ser
calculadas para as condições de máxima velocidade da
localização do equipamento.
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Solicitações devidas aos efeitos climáticos– NBR 8400

❑ A velocidade do vento deve ser prevista para a situação


mais desfavorável para a estrutura.

❑ O esforço devido ao vento em uma estrutura é uma força,


cujo componente na direção do vento e é calculada por:

❑ 𝐹𝑤 = 𝐶. 𝐴. 𝑃𝑎

❑ Onde, A é a superfície dos elementos constituintes em uma direção


perpendicular ao vento e C é o coeficiente aerodinâmico da estrutura
e considera a sobrepressão nas diferentes superfícies.

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Valores de pressão aerodinâmica– NBR 8400

❑ Em casos excepcionais, podem ser considerados valores


ainda maiores para as velocidades de vento e pressões
aerodinâmicas com o equipamento fora de serviço.

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Valores de coeficiente aerodinâmico– NBR 8400

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Valores de coeficiente aerodinâmico– NBR 8400
❑ Para superfícies protegidas por outras superfícies
localizadas próximas, a força devido ao vento deve ter um
coeficiente de redução.
❑ O coeficiente de redução ϕ é aplicado somente à área de
projeção da superfície de proteção na superfície protegida.
As áreas externas não devem ter coeficiente de redução.
❑ Ar= Área real da estrutura (superfícies vazadas são
desconsideradas).
❑ At= Área total incluindo superfícies vazadas.

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Valores de coeficiente de redução– NBR 8400

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Solicitações devidas aos efeitos climáticos– NBR 8400

❑ Em caso de estruturas treliçadas, em que a razão Ar/At é


maior que 0,6 considerar a área total para o cálculo.

❑ Para o caso particular de torres treliçadas de seção


quadrada construídas com perfis, utilizam-se coeficientes
aerodinâmicos globais;
❑ 𝐶 ′ = 1,6 1 + 𝜙 , para vento soprando perpendicularmente à área
considerada.
❑ 𝐶 ′ = 1, 76 1 + 𝜙 , para vento soprando diagonalmente à área
considerada.
❑ O coeficiente de redução ϕ é determinado considerando B/h=1.

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Solicitações devidas aos efeitos climáticos– NBR 8400

❑ A ação do vento sobre a carga suspensa é calculada


considerando a maior superfície que pode ser exposta.
❑ O esforço resultante é determinado tomando-se C=1.
❑ Para cargas suspensas diversas, inferiores a 250 kN, cujas
superfícies expostas ao vento não podem ser determinadas
de modo preciso, podem-se tomar, a título indicativo, os
seguintes valores de superfície:

❑ 1 m² por 10 kN para faixa até 50 kN


❑ 0,5 m² por 10kN para a faixa entre 50 e 250 kN

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Solicitações devidas aos efeitos climáticos– NBR 8400

❑ As solicitações devidas às variações de temperatura


somente devem ser consideradas em casos
particulares, entre os quais, aquele em que o elemento
não pode contrair ou dilatar livremente. Neste caso
toma-se como valor de variação de temperatura:

❑ -10º a +50ºC

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Solicitações diversas– NBR 8400

❑ Para o dimensionamento de acessos e passadiços,


cabinas, plataformas, considera-se como cargas
concentradas:

a) 3000 N para acessos e passadiços de manutenção onde


podem ser depositados materiais.
b) 1500 N para acessos e passadiços destinados somente á
passagem de pessoas
c) 300 N para esforços horizontais nos guarda corpos e
corrimãos.

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Casos de Solicitações– NBR 8400
❑ São três os casos previstos de solicitação
a) Caso I, serviço normal sem vento
• 𝑀𝑥 𝑆𝐺 + 𝜓𝑆𝐿 + 𝑆𝐻
• Onde Mx é o coeficiente de majoração e o efeito horizontal
SH, que são os dois efeitos mais desfavoráveis, excluindo
os efeitos de choque,
b) Caso II, serviço normal com vento limite de serviço
• 𝑀𝑥 𝑆𝐺 + 𝜓𝑆𝐿 + 𝑆𝐻 + 𝑆𝑊
• Os efeitos dinâmicos de aceleração e desaceleração aqui são diferentes,
pois as acelerações e desacelerações com vento devem ser diferentes.

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Coeficientes de majoração para equipamentos siderúrgicos– NBR 8400

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Casos de Solicitações– NBR 8400

c) Caso III, casos excepcionais


a) Equipamento fora de serviço, com vento máximo
• 𝑆𝐺 +𝑆𝑊𝑚𝑎𝑥

b) Equipamento em serviço sofrendo um amortecimento ou choque


• 𝑆𝐺 +𝑆𝐿 +𝑆𝑇 , onde ST é a carga de choque horizontal.

c) Equipamentos sofrendo ensaio


a) Ensaios dinâmicos: É usado um coeficiente de sobrecarga 𝜌1 = 1,2
• 𝑆𝐺 +𝜓𝜌1 𝑆𝐿

c) Ensaios estáticos: É usado um coeficiente de sobrecarga 𝜌2 = 1,4


• 𝑆𝐺 +𝜌2 𝑆𝐿

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Casos de Solicitações– NBR 8400

❑ Portanto, o projetista ocupado em desenhar e dimensionar um


equipamento de levantamento de carga, com movimentação
horizontal e sujeito a vento, deverá determinar segundo a norma
todas as solicitações.
❑ Para cada um dos casos de solicitações, deverá fazer os
diagramas de esforços compatíveis, que atuam nos componentes
estruturais .
❑ Com os diagramas de esforços traçados e as propostas
construtivas das seções, podem ser determinados os fatores de
segurança.

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Método de verificação da segurança dos componentes estruturais– NBR 8400

❑ “Para os três casos de solicitações, determinam-se as tensões


nos diferentes elementos da estrutura e nas junções e verifica-se
a existência de um coeficiente de segurança suficiente em relação
às tensões críticas, considerando os três seguintes casos de falha
possíveis:”
a) Ultrapassagem do limite de escoamento
b) Ultrapassagem das cargas críticas de flambagem
c) Ultrapassagem do limite de resistência à fadiga

❑ “A qualidade dos aços utilizadas, as propriedades mecânicas e as


composições químicas devem ser garantidos pela usina
produtora.

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Verificação quanto ao limite de escoamento dos elementos estruturais– NBR 8400

❑ Nos elementos solicitados à tração ou compressão simples com


σe/σr<0,7, a tensão calculada não deve ultrapassar os valores
mostrados na tabela 12.

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Verificação quanto ao limite de escoamento dos elementos estruturais– NBR 8400

❑ Nos elementos solicitados à tração ou compressão simples com


σe/σr>0,7, usar a fórmula para o cálculo da tensão admissível:.

= 350 N/mm²
= 520 N/mm²

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Método de verificação da segurança dos componentes estruturais– NBR 8400

❑ Nos elementos solicitados ao cisalhamento puro


𝜎𝑎
❑ 𝜏𝑎 =
3

❑ Nos elementos sujeitos a tensões combinadas, deve ser


verificado no ponto considerado que:
a) Cada uma das tensões normais σx e σy seja inferior no ponto examinado a σa
b) A tensão de cisalhamento τxy seja inferior no ponto examinado a τa
c) A tensão de comparação σcp seja inferior no ponto examinado a σa

𝜎𝑐𝑝 = 𝜎𝑥2 − 𝜎𝑥 𝜎𝑦 + 𝜎𝑦2 + 3𝜏𝑥𝑦


2

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Conclusão
❑ A norma NBR é bem mais longa e detalha os critérios para os
cálculos de juntas, mecanismos, etc..
❑ Entretanto, este trecho deixa bem a ideia de como são tratados os
fatores de segurança na construção de equipamentos de
levantamento e movimentação de carga.
❑ Portanto, sempre que o projetista se depara com um desafio
construtivo, ele tem que procurar se há normas que regem os
critérios de construção do equipamento, máquina ou dispositivo.
❑ Não havendo normas específicas, que definam os critérios
construtivos para o projeto a ser realiza, o projetista pode usar
normas, ou sugestões de literatura técnica para a construção.
❑ Sempre deve ser considerado, que os componentes suportam
solicitações principais, isto é, as cargas de serviço e os pesos dos
componentes .
❑ Pode haver cargas de origem climática e excepcionais, o
projetista, conforme vai compreendendo a tarefa, pode ir
especificando os critérios usados na construção.
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Referências Bibliográficas
• BUDYNAS R.G., NISBETT J.K., 2016, Elementos de Máquinas de Shigley – 10ª
Edição, AMGH Editora LTDA, ISBN-10: 858055554X, ISBN-13: 978-8580555547.

• BEITZ W., GROTE K-H., 1997, DUBBEL – Taschenbuch für den MaschinenBau –
19ª Edição, Springer Verlag, ISBN-10: 3-540-62467-8.

• DECKER K-H., 1995, Maschinenelemnte – Gestaltung und Berechnung – 12ª


Edição, Carl Hanser Verlag, ISBN 10: 3-446-17966-6.

• DOBROVOLSKI V., ZABLONSKI K., RADCHIK A., ERLIJ L., 1980, Elementos de
Máquinas, Editorial Mir, Moscou.

• FAIRES V.M., 1976, Elementos Orgânicos de Máquinas – Vol. I, LTC – Livros


Técnicos e Científicos Editora.

• ORLOV P., 1985, Ingenieria de Diseño, Libros 1, 2 e 3, Editorial Mir – Moscou.

• MILLER K.J., 1993, The Two Threesholds of Fatigue Behaviour, Fatigue and
Fracture of Engineering Material and Structures, Volume 16, Issue 9, pp 931-939.

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Referências Bibliográficas
• PINHEIRO A.C.F.B., 2017, Estruturas Metálicas, Editora Edgard Blücher LTDA,
ISBN 13: 978-85-212-0369-8.

• PRO-TEC, Projetista de Máquinas, Escola PRO-TEC, São Paulo, SP, Brasil.

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▪ SOUZA S.A., 2007, Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos – 5ª Edição, Editora


Edgard Blücher LTDA, ISBN 10: 85-212-0012-9.

▪ TIMOSHENKO S.P., 1978, Resistência dos Materiais – Vol 1, Livros Técnicos e


Científicos Editora LTDA.

▪ WAINER E., 1979, Soldagem – 13ª Edição , Associação Brasileira de Metais.

▪ WITTEL H., MUHS D., JANNASCH D., VOSSIEK J., 2011, ROLOFF/MATEK
Maschinenelemente -20ª Edição, Vieweg+Teubner Verlag , ISBN 13: 978-3-8348-
1454-8.

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Referências Bibliográficas –Normas Técnicas

• ABNT, 1984, NBR 8400 Cálculo de equipamento para levantamento e


movimentação de cargas

• ASTM A 36, 2014, Standard Specification for Carbon Structural Steel

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