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ANÁLISE DE DEFLEXÕES

Prof. Sylvio Jose Ribeiro de Oliveira


Agosto de 2020
Considerações iniciais
❑ Um corolário que todo projetista deve estar ciente é:
todos os componentes sob carga se deformam. Toda
carga causa uma deformação.

❑ Para o projeto estas deformações devem ficar na fase


elástica. Isto é, normalmente o dimensionamento
seguro visa que os componentes não entrem na fase
plástica, que deixaria deformações permanentes.
Retiradas as cargas, os componentes voltariam para
suas dimensões precedentes.

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Considerações iniciais
❑ Entretanto, mesmo com dimensionamento seguro, as
deformações elásticas advindas dos carregamentos
podem atingir valores elevados, que podem perturbar
as funções que o dispositivo, máquina, equipamento
devem cumprir.
❑ Por exemplo, a árvore (eixo) final de um torno
horizontal, caso tenha deflexões elevadas durante a
usinagem, vai ter efeito negativo sobre a geometria da
peça fabricada.

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Considerações iniciais
❑ Outros exemplos, em que as deflexões podem causar problemas
funcionais:
❑ Os eixos nas posições dos mancais de rolamento devem ter ângulos máximos
de deflexão, pois podem prejudicar a operação e, portanto, a durabilidade dos
rolamentos.
❑ Os eixos nas posições de engrenagens não podem ter deflexões elevadas, pois
o contato dos dentes pode ser prejudicado, reduzindo a durabilidade das
engrenagens.
❑ Máquinas de ensaio não podem ter estruturas que se deformam muito, pois as
deformações podem prejudicar os resultados dos ensaios.

❑ Muitos exemplos poderiam ser listados. Entretanto, o importante é


destacar, que após o cálculo de resistência estática e à fadiga, o
projetista deve examinar se as deflexões da proposta construtiva,
com as dimensões calculadas, as deflexões sob carga estariam
adequadas ou não para as funcionalidades dos componentes.

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Considerações iniciais
❑ Do ponto de vista dos carregamentos. Aqueles que causam
deflexões importantes são os momentos fletores, as tensões
normais, e os momentos torsores.
❑ Neste curso, não serão usados métodos exatos de cálculo de
deflexões, como por exemplo, integração de linha elástica.
❑ Serão usados modelos de cálculo de carregamentos,
principalmente de cargas concentradas, com foco nas flechas
máximas e deflexões nos vínculos. A teoria de superposição será
aplicada.
❑ Os valores aproximados já fornecem ao projetista informações
importantes sobre pontos críticos em que ele deve ou não ter
preocupação com as deflexões.
❑ No livro texto (Apêndice A) e o material de apoio apresentam
diversos modelos de cálculo de deflexões.

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Deflexões - tensões normais
❑ Normalmente as tensões normais (sem flambagem) causam
deflexões pequenas, que dificilmente causarão problemas
funcionais. Porém, o projetista deve saber avaliar.

𝐹 F
F 𝜎=±
𝐴
𝜎 = ±𝐸𝜀
lo
lo 𝑙 − 𝑙𝑜 Δ𝑙
𝜀=± =
𝑙𝑜 𝑙𝑜
𝐹𝑙𝑜 F
F Δ𝑙 = ±
𝐴𝐸

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Deflexões - momentos torsores
❑ Os momentos torsores em eixos com seções circulares ou com
furos circulares concêntricos, pouca mudança no formato
apresentam ao suportarem momentos torsores.

❑ Componentes construídos com seções, nas quais os momentos


de inércia ortogonais têm a mesma ordem de grandeza (tubos
quadrados, associações de perfis U), também não têm a tendência
de modificar fortemente a geometria das seções.

❑ Já componentes com seções, nas quais os momentos de inércia


ortogonais têm ordens de grandeza diferentes (barras
retangulares, perfis I), apresentam grandes deformações de
seções transversais, que podem acarretar problemas funcionais.

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Deflexões - momentos torsores
𝜏
𝛾=
𝐺
𝐺 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙

T 𝐸
𝐺=
2(1 + 𝜈)

y T 𝜐 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑖𝑠𝑠𝑜𝑛
γ
𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙
r 𝜐=−
𝑙 θ 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙
x
z 𝑇𝑙
𝜃=
𝐺𝐽

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Deflexões - momentos fletores
❑ As deflexões oriundas dos momentos fletores são aquelas que
normalmente mais problemas funcionais podem causar,
(excetuando flambagem).
❑ A escolha e execução dos vínculos (apoios) é muito importante
para conter ou não as deflexões oriundas dos momentos fletores.
❑ As soluções exatas para a avaliação das flechas e ângulos das
deflexões devem ser realizadas pela integração da linha elástica,
ou outros métodos.
𝑀 𝑑2𝑦 𝑑𝑦
= , y = flechas 𝜃= , 𝜃 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠
𝐸𝐼 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥

❑ Neste curso usaremos tabelas de solução de casos típicos junto


com método da superposição, para encontrar soluções
aproximadas. Serão usados, principalmente modelos de carga
concentrada.
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[DUBBEL]

Momentos em Vigas
Estaticamente Determinadas

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[DUBBEL] Carregamento Linha elástica Flechas Ângulos

Deformações em Vigas
Estaticamente Determinadas

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[DUBBEL]
Carregamento Linha elástica Flechas Ângulos

Deformações em Vigas
Estaticamente Determinadas

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[DUBBEL] Carregamento Momentos L.Elástica Flechas Ângulos

Deformações em Vigas
Estaticamente Indeterminadas

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[DUBBEL] Carregamento Momentos L.Elástica Flechas Ângulos

Deformações em Vigas
Estaticamente Indeterminadas

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Voltando ao exemplo do eixo de entrada do redutor, este já teve
seus diâmetros para a resistência estática e à fadiga já avaliados.
❑ Com a proposta construtiva e as dimensões críticas, que garantem
robustez calculadas, o projetista deve examinar se as deflexões
provenientes dos carregamentos poderão, ou não, causar
problemas funcionais.
❑ No caso deste exemplo, podem acontecer os seguintes problemas
funcionais:
◼ Na ponta do eixo, onde uma roda dentada, ou polia, estarão
montadas, as deflexões, se muito elevadas, podem causar
problemas na transmissão de movimento por corrente (má
acomodação dos rolos nos dentes da roda dentada), ou tensões
indesejadas na correia.
◼ Nos mancais, ângulos excessivos do eixo, podem acarretar
redução da durabilidade dos rolamentos.
◼ Na engrenagem, pode haver problemas no contato entre os dentes
do par.
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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Esta é a proposta construtiva do eixo de entrada do redutor e o
modelo, no qual o eixo está bi-apoiado, em dois mancais de
rolamento de esferas. No modelo, está sendo considerado que
o rolamento, da parte mais longe da ponta estaria suportando
as cargas axiais.

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Diagramas de esforços
Diagramas de Momentos Fletores Diagrama de momentos torsores

F1 Fp1

La

L/2
Lb Fp2
L
Ft2
Fn2 Lc

Fa2 x
x

y z

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Diagramas de esforços
Diagramas de esforços cortantes Diagrama de esforços normais

F1 Fp1

Fp2

Fn2 Ft2

Fa2

x x

y z

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Para poder avaliar as deflexões, o projetista tem que fazes a
proposta completa, com dimensões.
L7 45º

ϕd1-e7 L1
L8 30º

ϕd2-h11 L2
L9 45º

L7
ϕd3-m5
L10 45º L3

ϕd4-e7
L4

ϕd5
L5*
Obs.: ϕd6-m5 L6
L11 45º
1. L5*somente para informação
2. As costas das chavetas não foram incluídas.
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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
L7 45º

F1 Fp1
ϕd1-e7 L1
L8 30º
La

ϕd2-h11 L2
L/2
45º
Lb Fp2 L9

L L7
Ft2 ϕd3-m5
L10 45º L3
Fn2 Lc

x Fa2 x ϕd4-e7
L4

y ϕd5
L5*
▪ L ≈ 0,5L1 + L +0,5L3 ϕd6-m5 45º L6
L11
▪ Lb ≈ 0,5L3 + 0,5L4
▪ Lc ≈ 0,5 L4 + L5 + 0,5L6
▪ L ≈ 0,5 L3 + L4 + L5 +0,5L6

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Com as dimensões da proposta construtiva definidas, serão
então avaliadas as deflexões do eixo sob carga, começando
pelas provenientes dos momentos fletores.

❑ Serão usados modelos de carga concentrada, e método da


superposição.

❑ Devem ser avaliadas as deflexões nos planos ortogonais e


posteriormente somadas vetorialmente.

❑ As deflexões devido ao peso do eixo não serão consideradas


neste exemplo, pois neste caso são pequenas em relação aos
outros carregamentos.

❑ Os resultados obtidos serão aproximados


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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor

F1
F1

La

+ e
= +
Lb

Fn2 L
Re Ft2
Fn2
Fa2 Lc

x Fa2
x
y
Re = Raio da engrenagem z

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Serão avaliadas as flechas na ponta do eixo e região entre mancais, próximo à região da
engrenagem .
❑ Serão avaliados os ângulos nas posições dos mancais de rolamento.

F1 fa1 𝐹1 𝐿2𝑎 𝐿 + 𝐿𝑎
𝑓𝑎1 =
3𝐸𝐼𝑧𝑧

𝐹1 𝐿𝑎 𝐿2
αa1 𝑓𝑚1 =
9 3𝐸𝐼𝑧𝑧
fm1
𝐹𝐿𝑎 𝐿
𝛼𝑎1 =
3𝐸𝐼𝑧𝑧
αb1
𝐹𝐿𝑎 𝐿
𝛼𝑏1 =
x 6𝐸𝐼𝑧𝑧

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Serão avaliadas as flechas na ponta do eixo e região entre mancais, próximo à região da
engrenagem .
❑ Serão avaliados os ângulos nas posições dos mancais de rolamento.

fa2 𝑓𝑎2 = 𝛼𝑎2 𝐿𝑎

𝐹𝑛2 𝐿𝑏 𝐿2 − 𝐿2𝑏 3

𝑓𝑚2 =
αa2 9 3𝐸𝐼𝑧𝑧 𝐿
fm2
𝐹𝑛2 𝐿𝑏 𝐿𝑐 𝐿 + 𝐿𝑏
Fn2 𝛼𝑎2 =
6𝐸𝐼𝑧𝑧 𝐿
αb2

𝐹𝑛2 𝐿𝑏 𝐿𝑐 𝐿 + 𝐿𝑐
x 𝛼𝑏2 =
6𝐸𝐼𝑧𝑧 𝐿
y

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Serão avaliadas as flechas na ponta do eixo e região entre mancais, próximo à região da
engrenagem .
❑ Serão avaliados os ângulos nas posições dos mancais de rolamento.

fa3 𝑓𝑎3 = 𝛼𝑎3 𝐿𝑎

𝑓𝑚3 ≅ 0
αa3
fm3 𝑀
Re 𝛼𝑎3 = −2𝐿2 + 6𝐿𝐿𝑏 − 3𝐿2𝑏
6𝐸𝐼𝑧𝑧 𝐿

αb3 Fa2
𝑀
x 𝛼𝑏3 = 3𝐿2𝑏 − 𝐿2
6𝐸𝐼𝑧𝑧 𝐿
y

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Serão avaliadas as flechas na ponta do eixo e região entre mancais, próximo à região da
engrenagem .
❑ Serão avaliados os ângulos nas posições dos mancais de rolamento.

𝑓𝑎4 = 𝛼𝑎4 𝐿𝑎
fa4

𝐹𝑡2 𝐿𝑏 𝐿2 − 𝐿2𝑏 3

𝑓𝑚4 =
αa4 9 3𝐸𝐼𝑦𝑦 𝐿
fm4 𝐹𝑡2 𝐿𝑏 𝐿𝑐 𝐿 + 𝐿𝑏
Ft2 𝛼𝑎4 =
6𝐸𝐼𝑦𝑦 𝐿
αb4
𝐹𝑡2 𝐿𝑏 𝐿𝑐 𝐿 + 𝐿𝑐
x 𝛼𝑏4 =
6𝐸𝐼𝑦𝑦 𝐿
z

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ As deflexões em cada posição examinada serão iguais a soma das deflexões provenientes de
cada carga, em cada um dos planos ortogonais

F1 faxy
𝑓𝑎𝑥𝑦 = 𝑓𝑎1 + 𝑓𝑎2 + 𝑓𝑎3

𝑓𝑚𝑥𝑦 = 𝑓𝑚1 + 𝑓𝑚2 + 𝑓𝑚3


αaxy
fmxy
Fn2 𝛼𝑎𝑥𝑦 = 𝛼𝑎1 + 𝛼𝑎2 + 𝛼𝑎3
αbxy Fa2
𝛼𝑏𝑥𝑦 = 𝛼𝑏1 + 𝛼𝑏2 + 𝛼𝑏3

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ As deflexões em cada posição examinada serão iguais a soma das deflexões provenientes de
cada carga, em cada um dos planos ortogonais.

𝑓𝑎𝑥𝑧 = 𝑓𝑎4
faxz

𝑓𝑚𝑥𝑧 = 𝑓𝑚4
αaxz
fm 𝛼𝑎𝑥𝑧 = 𝛼𝑎4
Ft2
xz

αbxz
𝛼𝑏𝑥𝑧 = 𝛼𝑏4
x

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ As deflexões em cada posição examinada serão iguais a soma das deflexões provenientes de
cada carga, em cada um dos planos ortogonais

2 2
fa 𝑓𝑎 ≅ 𝑓𝑎𝑥𝑦 + 𝑓𝑎𝑥𝑧

2 2
𝑓𝑚 ≅ 𝑓𝑚𝑥𝑦 + 𝑓𝑚𝑥𝑧
αa
fm 2 2
Ft2 𝛼𝑎 ≅ 𝛼𝑎𝑥𝑦 + 𝛼𝑎𝑥𝑧

αb
2 2
𝛼𝑏 ≅ 𝛼𝑏𝑥𝑦 + 𝛼𝑏𝑥𝑧

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor

❑ Para poder avaliar as deflexões, L7 45º

torna-se necessário conhecer o


momento de inércia do eixo. ϕd1-e7 L1
Entretanto, há várias seções, com L8 30º

diferentes diâmetros.
ϕd2-h11 L2
❑ Há métodos exatos, que consideram 45º
L9
as singularidades das mudanças
L7
geométricas. ϕd3-m5
L3
L10 45º
❑ Neste curso estão sendo avaliadas
aproximadamente as deflexões, ϕd4-e7
L4
portanto, será calculado um momento
de Inércia equivalente para todo o ϕd5
L5*
eixo.
ϕd6-m5 L11 45º L6

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor

❑ Avaliação do momento de inércia


equivalente do eixo. L7 45º

❑ Como se trata de uma seção circular:


ϕd1-e7 L1
𝜋𝑑14 L8 30º
𝐼𝑦𝑦1 = 𝐼𝑧𝑧1 = 𝐼2 =
64
𝜋𝑑24 ϕd2-h11 L2
𝐼𝑦𝑦2 = 𝐼𝑧𝑧2 = 𝐼2 = 45º
64 L9

L7
𝜋𝑑34 ϕd3-m5
𝐼𝑦𝑦3 = 𝐼𝑧𝑧3 = 𝐼3 = L3
64 L10 45º

𝜋𝑑44
𝐼𝑦𝑦4 = 𝐼𝑧𝑧4 = 𝐼4 = ϕd4-e7
L4
64
𝜋𝑑54 ϕd5
𝐼𝑦𝑦5 = 𝐼𝑧𝑧5 = 𝐼5 = L5*
64
ϕd6-m5 45º L6
𝜋𝑑64
L11

𝐼𝑦𝑦6 = 𝐼𝑧𝑧6 = 𝐼6 =
64
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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Avaliação do momento de inércia
equivalente do eixo.
L7 45º

ϕd1-e7 L1
𝐼1 𝐿31 + 𝐼2 𝐿32 + 𝐼3 𝐿33 + 𝐼4 𝐿34 + 𝐼5 𝐿35 + 𝐼6 𝐿36 L8 30º

𝐼𝑒𝑞 =
𝐿31 + 𝐿32 + 𝐿33 + 𝐿34 + 𝐿35 + 𝐿36
ϕd2-h11 L2
L9 45º

4 64𝐼𝑒𝑞 L7
𝑑𝑒𝑞 = ϕd3-m5
𝜋 L10 45º L3

2
𝜋𝑑𝑒𝑞
𝐴𝑒𝑞 = ϕd4-e7
L4
4
ϕd5
4 L5*
𝜋𝑑𝑒𝑞
𝐽𝑒𝑞 =
32 ϕd6-m5 L11 45º L6

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Avaliando a deflexão devido à tensão normal
L7 45º

Diagrama de esforços normais ϕd1-e7 L1


L8 30º

ϕd2-h11 L2
L9 45º

𝐹𝑎2 0,5𝐿4 + 𝐿5 + 0,5𝐿6 L7


Δ𝑙 ≅ − ϕd3-m5
𝐴𝑒𝑞 𝐸 L10 45º L3

ϕd4-e7
L4

ϕd5
L5*

ϕd6-m5 L11 45º L6

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor
❑ Avaliando a deflexão devido ao momento torsor.
❑ Como a seção é circular, vai se manter circular após o torque. A deflexão
indicará o atraso da carga em relação ao acionamento
L7 45º

Diagrama de momentos torsores


ϕd1-e7 L1
L8 30º

ϕd2-h11 L2
L9 45º

𝑇 0,5𝐿1 + 𝐿2 + 𝐿3 + 0,5𝐿4 L7
𝜃≅ ϕd3-m5
𝐺𝐽𝑒𝑞 L3
L10 45º

ϕd4-e7
L4

ϕd5
L5*

ϕd6-m5 L11 45º L6

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Avaliação das deflexões do eixo de entrada do redutor

❑ Após a avaliação das deflexões, o projetista deve


refletir se estas estariam adequadas para as
funcionalidades que o componente deve cumprir.
❑ Caso sim, deve passar á próxima etapa.
❑ Caso não, normalmente o projetista deve tornar
mais rígido o componente. Neste caso, os diâmetros
deveriam ser aumentados.
❑ Pode haver também necessidade de menor rigidez,
neste caso o procedimento é inverso.

❑ Sempre haverá deflexões!!!!

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Avaliação da situação do projeto do eixo de entrada do redutor
❑ Projeto de Detalhamento
❑ As fases do projeto de detalhamento podem ser assim desdobradas:
1. Proposta construtiva
2. Avaliação das cargas atuantes
3. Construção dos diagramas de esforços
4. Verificação da localização das seções mais solicitadas
5. Cálculo das tensões nas seções mais solicitadas
6. Verificação dos elementos de área mais solicitados Etapas Realizadas
7. Definição do material a ser empregado na construção
8. Verificação da resistência à falha estática
9. Verificação da resistência à falha por fadiga
10. Verificação das deflexões, principalmente em pontos críticos
11. Verificação da necessidade de reforços, nos pontos de aplicação de
carga e vínculos.
12. Preparação dos desenhos, ordens de compra, etc. Pendentes
13. Acompanhamento da fabricação, montagem, comissionamento
14. Revisão

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Referências Bibliográficas
• BUDYNAS R.G., NISBETT J.K., 2016, Elementos de Máquinas de Shigley – 10ª
Edição, AMGH Editora LTDA, ISBN-10: 858055554X, ISBN-13: 978-8580555547.

• BEITZ W., GROTE K-H., 1997, DUBBEL – Taschenbuch für den MaschinenBau –
19ª Edição, Springer Verlag, ISBN-10: 3-540-62467-8.

• DECKER K-H., 1995, Maschinenelemnte – Gestaltung und Berechnung – 12ª


Edição, Carl Hanser Verlag, ISBN 10: 3-446-17966-6.

• DOBROVOLSKI V., ZABLONSKI K., RADCHIK A., ERLIJ L., 1980, Elementos de
Máquinas, Editorial Mir, Moscou.

• FAIRES V.M., 1976, Elementos Orgânicos de Máquinas – Vol. I, LTC – Livros


Técnicos e Científicos Editora.

• ORLOV P., 1985, Ingenieria de Diseño, Libros 1, 2 e 3, Editorial Mir – Moscou.

• MILLER K.J., 1993, The Two Threesholds of Fatigue Behaviour, Fatigue and
Fracture of Engineering Material and Structures, Volume 16, Issue 9, pp 931-939.

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Referências Bibliográficas
• PINHEIRO A.C.F.B., 2017, Estruturas Metálicas, Editora Edgard Blücher LTDA,
ISBN 13: 978-85-212-0369-8.

• PRO-TEC, Projetista de Máquinas, Escola PRO-TEC, São Paulo, SP, Brasil.

▪ RESHETOV D.N., 1979, Atlas de Máquinas, HEMUS Livraria e Editora LTDA.

▪ SOUZA S.A., 2007, Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos – 5ª Edição, Editora


Edgard Blücher LTDA, ISBN 10: 85-212-0012-9.

▪ TIMOSHENKO S.P., 1978, Resistência dos Materiais – Vol 1, Livros Técnicos e


Científicos Editora LTDA.

▪ WAINER E., 1979, Soldagem – 13ª Edição , Associação Brasileira de Metais.

▪ WITTEL H., MUHS D., JANNASCH D., VOSSIEK J., 2011, ROLOFF/MATEK
Maschinenelemente -20ª Edição, Vieweg+Teubner Verlag , ISBN 13: 978-3-8348-
1454-8.

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Referências Bibliográficas –Normas Técnicas

• ABNT, 1984, NBR 8400 Cálculo de equipamento para levantamento e


movimentação de cargas

• ASTM A 36, 2014, Standard Specification for Carbon Structural Steel

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