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Deve notar-se que, para o estado aumentar a procura efetiva, deve gastar mais do
que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a procura efetiva, enquanto
que os gastos aumentam a procura efetiva.
Qualquer recurso adquirido por uma indústria que visa produzir outros recursos a
serem comercializados, pode ser classificado como bem de produção. Assim temos
exemplos de indústrias de bens de capital atuando em vários setores da economia:
Podemos dividir os bens de consumo por tipo: Bens Duráveis, Bens de consumo
Não Duráveis e Serviços.
Bens de Consumo São aqueles adquiridos pelas famílias podendo ser bens de
consumo durável ou não durável. Os Bens de consumo durável são aqueles que
são utilizados durante um tempo relativamente longo, como um refrigerador ou
um automóvel. Os Bens de consumo não duráveis são usados por um prazo curto
ou apenas poucas vezes como os alimentos. Um produto é chamado de bem
porque satisfaz uma necessidade humana. A Economia, como Ciência, não entra
em considerações éticas ou de juízos de valor; ela não questiona o que é um bem
ou um mal para o indivíduo e não determina quais as transações que devem ou
não ser efetuadas. O fumo, embora faça mal à saúde, é considerado um bem
econômico, porque satisfaz a necessidade do fumante.
Mais-valia é o nome dado por Marx à diferença entre o valor produzido pelo
trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base da exploração no sistema
capitalista.
Marx chama a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário de
mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para
ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o
salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a
produtividade física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-
valia relativa.
Para ficar mais fácil de entender, vamos estudar um exemplo. Suponhamos que um
operário seja contratado para trabalhar 8 horas por dia numa fábrica de
motocicletas. O patrão lhe paga 16 reais por dia, ou seja, 2 reais por hora, o operário
produz duas motos por mês. O patrão vende cada moto por 3883 reais. Deste
dinheiro, ele desconta o que gasta com matéria-prima, desgaste de máquinas,
energia elétrica, etc.; exagerando bastante, vamos supor que esses gastos somem
2912 reais. Logo, sobram de lucro para o patrão 971 reais por moto vendida (3881
menos 2912 é igual a 971). Se o operário produz duas motos por mês, ele produz, na
verdade 1942 reais por mês (2×971). Se, num mês, ele trabalhar 240 horas, produzirá
8,1 reais por hora (1942 dividido por 240 horas). Portanto, em 8 horas de trabalho
ele produz 64,8 reais (8,1×8) e ganha 16 reais. A mais-valia é exatamente o valor que
o operário cria além do valor de sua força de trabalho. Se sua força de trabalho vale
16 reais e ele cria 64,8, a mais-valia que ele dá ao patrão é de 48,8 reais. Ou seja, o
operário trabalha a maior parte do tempo de graça para o patrão! Para saber quanto,
basta fazer uma regra de três simples:
64,8—8h.
16— X
Conclusão
Das oito horas que o operário trabalha, ele só recebe 2 horas e seis minutos. O resto
do tempo ele trabalha de graça para o capitalista. Esse valor que o patrão embolsa é
o trabalho não pago.
Limites físicos – porque se o operário trabalha durante muito tempo, não pode
descansar o suficiente que dê para refazer sua força de trabalho na forma devida irá
produzindo um esgotamento intensivo, logo, uma baixa no rendimento, o que não
interessa ao patrão.