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Física e Química A
Docente:
Professora Isabel Alexandra
Discentes:
Rui Cardoso Nº22
Sara Pereira Nº23
Tiago Martins Nº25
Física e Química A
Docente:
Professora Isabel Alexandra
Discentes:
Rui Cardoso Nº22
Sara Pereira Nº23
Tiago Martins Nº25
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
1 Dedicatórias
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Índice
1 Dedicatórias................................................................................................................2
2 Objetivo ......................................................................................................................4
3 Introdução teórica .......................................................................................................4
3.1 Segurança no laboratório ....................................................................................... 4
4 Parte experimental....................................................................................................11
4.1 Material utilizado ...................................................................................................11
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
2 Objetivo
2. (Diluição de soluções)
O objetivo deste trabalho é realizar uma atividade laboratorial que dê resposta à questão:
- Como se podem preparar soluções aquosas por diluição?
3 Introdução teórica
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Um pictograma de perigo é uma imagem existente num rótulo que contém um símbolo de
aviso e cores específicas e se destina a transmitir informações sobre os efeitos nocivos
que uma determinada substância ou mistura pode ter na nossa saúde ou no ambiente.
Estes são os pictogramas existentes:
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
projeção.
Mutagénico ou Por ser tóxico,
carcinogénico pode induzir
de categoria 3 malformações
em fetos, alterar
o
funcionamento
de certos órgãos
ou provocar
insuficiência
respiratória.
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Quando estamos a tirar uma medida, esta vem sempre acompanhada com uma incerteza
mesmo que estejamos a medir num aparelho muito sofisticado. Isto acontece porque
qualquer medição está sempre sujeita a erros de medição ou erros experimentais.
Existem dois tipos de erros de medição, os erros sistemáticos que resultam de
perturbações que influenciam todas as medidas no mesmo sentido geralmente com o
mesmo afastamento, como por exemplo quando uma régua está mal calibrada. E os erros
aleatórios ou acidentais que resultam de fatores ocasionais que não podem ser
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Em geral, existem pequenas diferenças entre várias medidas sucessivas de uma mesma
grandeza. A incerteza caracteriza a maior ou menor dispersão das medidas obtidas:
• medidas mais afastadas umas das outras – maior incerteza (erros de medição
maiores);
• medidas mais próximas umas das outras – menor incerteza (erros de medição
menores).
Quando uma medida é exprimida deve incluir a incerteza que lhe está associada, deste
modo:
• medida – (valor numérico ± incerteza) unidade.
Exatidão Precisão
Indica a proximidade entre o valor medido e Indica a proximidade entre valores medidos
o valor verdadeiro. obtidos por medições repetidas no mesmo
objeto ou de objetos semelhantes.
Uma medida será tanto mais exata quanto Há uma grande precisão quando os valores
mais próxima estiver do valor verdadeiro. medidos estão muito próximos entre si.
O valor verdadeiro na prática é A medida mais precisa é a de desvio
desconhecido, mas tomam-se como menor, ou seja, a que está mais próxima da
valores verdadeiros valores tabelados média (valor mais provável).
(valores padrão ou valores de referência).
Relaciona-se com os erros sistemáticos: se Relaciona-se com os erros aleatórios:
há medidas afastadas do valor verdadeiro quanto maior for a dispersão das medidas,
mas próximas umas das outras, existem mais erros aleatórios estarão a afetar as
erros sistemáticos a afastá-las todas no medições.
mesmo sentido.
Tabela 2 – Erros de medição.
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Os algarismos significativos são todos os algarismos que é possível conhecer com certeza
e o primeiro algarismo incerto.
Algarismos significativos numa medida:
• Contam-se da esquerda para a direita;
• Não se contam os zeros que ficam à esquerda do primeiro algarismo não nulo, mas
contam-se todos os zeros à direita.
Exemplo:
• 21,3 ºC
• 2,3 - Algarismos certos
• 3 - Primeiro algarismo incerto
• Três algarismos significativos
3.7 Solução
As soluções são misturas homogéneas, ou seja, são dispersões onde não é possível
distinguir a olho nu os respetivos componentes, pois as suas partículas apresentam,
normalmente, um diâmetro médio inferior a 1 nm = 1 x 10−9 m.
Na atmosfera, existem outras dispersões, como por exemplo:
• Dispersões coloidais ou coloides – as partículas constituintes têm tipicamente
diâmetro entre 1 nm e 1 µm;
• Suspensões - as partículas constituintes têm quase sempre diâmetro médio
superior a 1 µm.
Uma solução é constituída por um solvente (componente em maior quantidade) e por um
soluto (componente em menor quantidade).
Quando o solvente da solução é a água (𝐻𝐻2 𝑂𝑂), chama-se solução aquosa.
Uma solução pode existir em três estados físicos de matéria (sólido, líquido e gasoso).
V – volume (𝑑𝑑𝑑𝑑3 )
Para calcular a concentração é preciso saber a quantidade de matéria de soluto, como não
existem aparelhos para medir a quantidade de matéria, tem de ser medida indiretamente,
sabendo a massa molar do soluto (M) e medindo a respetiva massa (m):
𝑚𝑚
𝑛𝑛 =
𝑀𝑀
m – massa (g)
M – massa molar (g/mol)
3.9 Diluição
Uma solução pode ser preparada por diluição de outra que seja mais concentrada (que é
chamada solução inicial ou solução-mãe).
Por exemplo: parte-se de uma solução 0,5 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 de NaC𝑙𝑙 e 1𝑐𝑐𝑐𝑐3 dessa solução é
diluído até um volume de 1000 𝑐𝑐𝑐𝑐3 .O fator de diluição será 1000 𝑐𝑐𝑐𝑐3 /1 𝑐𝑐𝑐𝑐3 = 1000.
A concentração da solução diluída 1000 vezes menor do que a concentração da solução
inicial, ou seja, 0,0005 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 .
3.11 A água
A água é uma substância química que tem a fórmula 𝐻𝐻2 𝑂𝑂 cujas moléculas são formadas
por dois átomos de hidrogénio (H) e um átomo de oxigénio(O).
Na natureza a água pode ser encontrada em três estados, no estado sólido, no estado
líquido e no estado gasoso.
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
O sulfato de cobre, também conhecido por vitríolo azul, é o mais importante composto de
cobre. O sulfato de cobre penta-hidratado, cuja sua fórmula química é 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶4 . 𝐻𝐻2 𝑂𝑂, é um
sólido cristalino, de cor azul escuro, que forma cristais.
4 Parte experimental
Fig.2-Balança digital.
• Garrafa de Esguicho (com água destilada) - é uma garrafa de plástico macio que
permite dispensar um líquido, apertando a garrafa, sob a forma de um esguicho
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Fig.4 – Espátula.
• Gobelé – Utilizado para medir volume, com pouca precisão, transferir líquidos e
dissolver substâncias em experimentos ou misturas.
Fig.5 – Gobelé.
• Vareta de vidro - Utilizada para homogeneizar ou agitar soluções e auxiliar na
transferência de líquidos de um recipiente para outro.
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
• Funil de vidro - Utilizado, juntamente com papel de filtro, para reter sólidos que não
estão dissolvidos em líquido, neste caso foi utilizado para verter a água de uma
forma mais controlada, de modo a que não vertesse.
Fig.9 – Conta-gotas.
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
4.2 Procedimento
Nesta atividade laboratorial, realizou-se o seguinte procedimento:
1. Medir a massa de soluto necessária para um corpo com auxílio de uma espátula,
usando uma balança digital;
2. Dissolver todo o soluto usando parte do solvente e agitar com uma vareta de vidro;
3. Verter a solução para o balão volumétrico com o auxílio de um funil, lavando o
copo, a vareta de vidro e o funil, com solvente para arrastar todo o soluto;
4. Adicionar água destilada até à marca, primeiro com o esguicho e depois com um
conta-gotas;
5. Tapar e homogeneizar a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico;
6. Rotular o balão volumétrico convenientemente.
b. (Diluição de soluções)
Como o nosso grupo tinha de diluir um volume de 12,5mL e a pipeta com maior volume só
tinha 10mL, tivemos de utilizar uma proveta de 15mL, então o nosso procedimento ficou
da seguinte forma:
1. Medir com uma proveta o volume de solução a diluir;
2. Verter para o balão volumétrico, com o auxílio de um funil e de uma vareta de vidro;
3. Adicionar solvente ao balão volumétrico e até ao traço, primeiro com o esguicho e
depois com um conta-gotas;
4. Tapar e homogeneizar a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico.
4.3 Observações
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
4.4 Cálculos
Nesta atividade laboratorial, realizámos os seguintes cálculos:
1. Quantidade de matéria:
𝑛𝑛𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑜𝑜
𝑐𝑐 = 𝑉𝑉 <=> 𝑛𝑛 = 𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 <=> n =0,04 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 x 0,05 𝑑𝑑𝑑𝑑3 <=> n = 0,002 mol
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
2. Massa do soluto:
𝑚𝑚
𝑛𝑛 = <=> m = n x M <=> m = 0,002 mol x 249,5 <=> m = 0,499 <=> m ~ 0,50
𝑀𝑀
0,01𝑥𝑥50
0,01 mol ------- 1000mL n= <=> n = 0,0005 mol
1000
n ------- 50mL
1000 𝑥𝑥 0,0005
0,04mol ------ 1000 mL V= <=> V = 12,5mL
0,04
0,0005mol ------ V
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
5. Fator diluição:
5 Discussão de resultados
Começámos por medir a massa do soluto que supostamente era 0,50 (± 0,01) g mas, o
resultado poderá ter sido afetado devido à incerteza de medição e ao facto de termos
posto soluto a mais no gobelé e termos de estar a tirar com a espátula (erro de medição
aleatório).
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
Depois, quando estávamos a adicionar a água até à marca do balão volumétrico (50 mL),
apareceram imensas bolhas de ar que foram difíceis de tirar, mas conseguimos tirara
maior parte (erro de medição aleatório).
Este problema, foi bastante comum em todos os outros grupos quando estavam a realizar
este passo da atividade laboratorial.
Na primeira solução o rótulo do nosso balão volumétrico não tinha data, mas foi
acrescentada depois.
6 Conclusão
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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções
7 Bibliografia
(s.d.). Obtido de
http://www.fq.ciberprof.com/pdf/PICTOGRAMAS%20DE%20PERIGO_convertido.pdf
Buchmann, J. H., & Sarkis, J. (06 de novembro de 2000). Fontes de Incerteza. O CONCEITO DE
INCERTEZA APLICADO AOS PROCESSOS DE MEDIÇÃO ASSOCIADOS À PREPARAÇÃO. São
Paulo, Brazil.
explicatorium. (s.d.). Massa volúmica. O que é a massa volúmica? Porto editora. Obtido em 18 de
outubro de 2019, de https://www.explicatorium.com/cfq-7/massa-volumica.html
Paiva, J., Ferreira, A., & Fiolhais, C. (2019). Física e Química A . Química. V.F.X, Lisboa, Portugal.
Obtido em 10 de outubro de 2019, de
https://www.profareal.pt/assets/projetos2015/quimica_10/9789897670619-TE-
1/assets/resources/documents/ficha_lab.pdf
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