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Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos

10.º Ano, Turma A

Física e Química A

Relatório das atividades laboratoriais 2.2 e


2.3:
“Soluções a partir de solutos sólidos” e
“Diluição de soluções”.

Docente:
Professora Isabel Alexandra

Discentes:
Rui Cardoso Nº22
Sara Pereira Nº23
Tiago Martins Nº25

Vila Franca de Xira


29 de janeiro de 2020
Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos

Física e Química A

Relatório das atividades laboratoriais 2.2


e 2.3:
“Soluções a partir de solutos sólidos” e
“Diluição de soluções”.

Docente:
Professora Isabel Alexandra

Discentes:
Rui Cardoso Nº22
Sara Pereira Nº23
Tiago Martins Nº25

Vila Franca de Xira


29 de janeiro de 2020

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

1 Dedicatórias

“Eu, um universo, de átomos, um átomo num universo”


- Feynman, 1988.

“Os átomos movem-se no vazio e agarram-se, chocam-se, ricocheteiam…e outros ficam


emaranhados…”
-Simplicuius, séc. V d.C.

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

Índice

1 Dedicatórias................................................................................................................2
2 Objetivo ......................................................................................................................4
3 Introdução teórica .......................................................................................................4
3.1 Segurança no laboratório ....................................................................................... 4

3.2 Pictogramas de perigo ........................................................................................... 5

3.3 Erros de medição ................................................................................................... 7

3.4 Incerteza de leitura ................................................................................................. 8

3.5 Exatidão e Precisão ............................................................................................... 8

3.6 Algarismos significativos ........................................................................................ 9

3.7 Solução .................................................................................................................. 9

3.8 Concentração de uma solução ............................................................................... 9

3.9 Diluição .................................................................................................................10

3.10 Fator diluição.........................................................................................................10

3.11 A água ..................................................................................................................10

3.12 Sulfato de cobre penta-hidratado (𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶4. 𝐻𝐻2𝑂𝑂) ....................................................11

4 Parte experimental....................................................................................................11
4.1 Material utilizado ...................................................................................................11

4.2 Procedimento ........................................................................................................15

4.3 Observações .........................................................................................................15

4.4 Cálculos ................................................................................................................16

5 Discussão de resultados ...........................................................................................17


6 Conclusão.................................................................................................................18
7 Bibliografia ................................................................................................................19

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

2 Objetivo

1. (Soluções a partir de solutos sólidos)


O objetivo deste trabalho é realizar uma atividade laboratorial que dê resposta à questão:
- Como se pode preparar uma solução aquosa a partir de um soluto sólido?

2. (Diluição de soluções)
O objetivo deste trabalho é realizar uma atividade laboratorial que dê resposta à questão:
- Como se podem preparar soluções aquosas por diluição?

3 Introdução teórica

3.1 Segurança no laboratório


O laboratório é um local de trabalho que por vezes pode ser um pouco perigoso, mas para
que não aconteça nenhum desastre é preciso ter cuidado, ser responsável e seguir
algumas regras.

Algumas indicações do que se deve fazer no laboratório:


Não brincar. O laboratório é um local de trabalho. Não se admitem descuidos ou
brincadeiras.
Todas as experiências devem ser realizadas com o acompanhamento do professor.
Não se devem misturar substâncias ao acaso.
Usar bata para proteger o corpo e a roupa.
Conhecer e utilizar corretamente o material de laboratório.
Ter cuidado com o manuseamento de material quente.
Ler com atenção as instruções. O trabalho deve ser planeado antes do início do mesmo.
Uma eficiente organização evita a perda de tempo.
Verificar bem o rótulo dos frascos. Verificar as indicações inscritas nos rótulos, em
especial símbolos de aviso.
Nunca provar, cheirar ou retirar com as mãos os produtos. Os produtos químicos podem
provocar danos em pessoas e material, por isso devem ser manuseados com o máximo
cuidado.
Usa luvas sempre que mexeres em substâncias tóxicas ou corrosivas.
Não contaminar os produtos. Não trocar as tampas dos frascos.
Não fumar dentro do laboratório.
Conservar a mesa de trabalho limpa. A mesa de trabalho (banca) deve ser mantida limpa

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e arrumada para facilitar as execuções experimentais e evitar acidentes.

Usar óculos de segurança para proteger os olhos.


Na diluição de ácidos, o ácido deve ser vertido na água e não o contrário.
As experiências que provocam a libertação de vapores devem ser feitas em locais
próprios ou bem arejados.
No caso de ocorrência de ferimentos, estes devem ser imediatamente tratados.
Tabela 1-Regras de segurança do laboratório.

3.2 Pictogramas de perigo

Um pictograma de perigo é uma imagem existente num rótulo que contém um símbolo de
aviso e cores específicas e se destina a transmitir informações sobre os efeitos nocivos
que uma determinada substância ou mistura pode ter na nossa saúde ou no ambiente.
Estes são os pictogramas existentes:

Nome Efeitos Símbolo atual Símbolo antigo


Irritante (Xi) Pode provocar
ou nocivo (Xn) alergias,
eczema, irritação
dos olhos,
garganta, nariz
ou pele. A
exposição a
doses elevadas
pode originar
sonolência ou
até
envenenamento.
Corrosivo Ataca ou destrói
os metais. Pode
provocar
queimaduras na
pele ou nos
olhos
em caso de
contacto ou

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projeção.
Mutagénico ou Por ser tóxico,
carcinogénico pode induzir
de categoria 3 malformações
em fetos, alterar
o
funcionamento
de certos órgãos
ou provocar
insuficiência
respiratória.

Tóxico Pode provocar


náuseas,
vómitos, dores
de cabeça,
perda de
consciência ou
outros danos,
incluindo morte.
Explosivo Embalagem sob
pressão que
pode explodir se
for exposta ao
calor.

Inflamável Pode incendiar


em contacto com
uma chama,
faísca,
eletricidade
estática ou
exposição ao
calor.

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

Comburente O efeito oxidante


pode provocar
ou agravar um
incêndio.

Explosivo Pode explodir


em contacto com
uma chama,
faísca,
eletricidade
estática,
exposição ao
calor ou ao ser
sujeito a choque
ou fricção.
Prejudicial Tóxico para os
para o meio organismos
ambiente aquáticos
(peixes, algas ou
crustáceos).

3.3 Erros de medição

Quando estamos a tirar uma medida, esta vem sempre acompanhada com uma incerteza
mesmo que estejamos a medir num aparelho muito sofisticado. Isto acontece porque
qualquer medição está sempre sujeita a erros de medição ou erros experimentais.
Existem dois tipos de erros de medição, os erros sistemáticos que resultam de
perturbações que influenciam todas as medidas no mesmo sentido geralmente com o
mesmo afastamento, como por exemplo quando uma régua está mal calibrada. E os erros
aleatórios ou acidentais que resultam de fatores ocasionais que não podem ser

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controlados, como por exemplo, quando medimos a temperatura de um algum material


várias vezes e obtemos valores diferentes.

3.4 Incerteza de leitura

Em geral, existem pequenas diferenças entre várias medidas sucessivas de uma mesma
grandeza. A incerteza caracteriza a maior ou menor dispersão das medidas obtidas:
• medidas mais afastadas umas das outras – maior incerteza (erros de medição
maiores);
• medidas mais próximas umas das outras – menor incerteza (erros de medição
menores).
Quando uma medida é exprimida deve incluir a incerteza que lhe está associada, deste
modo:
• medida – (valor numérico ± incerteza) unidade.

3.5 Exatidão e Precisão

Em química e física os termos têm significados próprios.

Exatidão Precisão
Indica a proximidade entre o valor medido e Indica a proximidade entre valores medidos
o valor verdadeiro. obtidos por medições repetidas no mesmo
objeto ou de objetos semelhantes.
Uma medida será tanto mais exata quanto Há uma grande precisão quando os valores
mais próxima estiver do valor verdadeiro. medidos estão muito próximos entre si.
O valor verdadeiro na prática é A medida mais precisa é a de desvio
desconhecido, mas tomam-se como menor, ou seja, a que está mais próxima da
valores verdadeiros valores tabelados média (valor mais provável).
(valores padrão ou valores de referência).
Relaciona-se com os erros sistemáticos: se Relaciona-se com os erros aleatórios:
há medidas afastadas do valor verdadeiro quanto maior for a dispersão das medidas,
mas próximas umas das outras, existem mais erros aleatórios estarão a afetar as
erros sistemáticos a afastá-las todas no medições.
mesmo sentido.
Tabela 2 – Erros de medição.

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3.6 Algarismos significativos

Os algarismos significativos são todos os algarismos que é possível conhecer com certeza
e o primeiro algarismo incerto.
Algarismos significativos numa medida:
• Contam-se da esquerda para a direita;
• Não se contam os zeros que ficam à esquerda do primeiro algarismo não nulo, mas
contam-se todos os zeros à direita.
Exemplo:
• 21,3 ºC
• 2,3 - Algarismos certos
• 3 - Primeiro algarismo incerto
• Três algarismos significativos

3.7 Solução

As soluções são misturas homogéneas, ou seja, são dispersões onde não é possível
distinguir a olho nu os respetivos componentes, pois as suas partículas apresentam,
normalmente, um diâmetro médio inferior a 1 nm = 1 x 10−9 m.
Na atmosfera, existem outras dispersões, como por exemplo:
• Dispersões coloidais ou coloides – as partículas constituintes têm tipicamente
diâmetro entre 1 nm e 1 µm;
• Suspensões - as partículas constituintes têm quase sempre diâmetro médio
superior a 1 µm.
Uma solução é constituída por um solvente (componente em maior quantidade) e por um
soluto (componente em menor quantidade).
Quando o solvente da solução é a água (𝐻𝐻2 𝑂𝑂), chama-se solução aquosa.
Uma solução pode existir em três estados físicos de matéria (sólido, líquido e gasoso).

3.8 Concentração de uma solução

A concentração ( c ) diz respeito à composição quantitativa expressa em quantidade de


matéria (mol) de soluto por unidade de volume de solução (𝑑𝑑𝑑𝑑3 ). É expressa em mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3
e a sua fórmula é:
𝑛𝑛𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑜𝑜
𝑐𝑐 =
𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
n – quantidade de matéria (mol)
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V – volume (𝑑𝑑𝑑𝑑3 )

Para calcular a concentração é preciso saber a quantidade de matéria de soluto, como não
existem aparelhos para medir a quantidade de matéria, tem de ser medida indiretamente,
sabendo a massa molar do soluto (M) e medindo a respetiva massa (m):

𝑚𝑚
𝑛𝑛 =
𝑀𝑀

m – massa (g)
M – massa molar (g/mol)

3.9 Diluição

Uma solução pode ser preparada por diluição de outra que seja mais concentrada (que é
chamada solução inicial ou solução-mãe).

3.10 Fator diluição

O fator diluição (f) permite-nos determinar rapidamente a concentração da solução obtida


por diluição ou o volume a medir da solução inicial.

𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑í𝑑𝑑𝑑𝑑


𝑓𝑓 = 𝑓𝑓 =
𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑í𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖

Por exemplo: parte-se de uma solução 0,5 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 de NaC𝑙𝑙 e 1𝑐𝑐𝑐𝑐3 dessa solução é
diluído até um volume de 1000 𝑐𝑐𝑐𝑐3 .O fator de diluição será 1000 𝑐𝑐𝑐𝑐3 /1 𝑐𝑐𝑐𝑐3 = 1000.
A concentração da solução diluída 1000 vezes menor do que a concentração da solução
inicial, ou seja, 0,0005 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 .

3.11 A água

A água é uma substância química que tem a fórmula 𝐻𝐻2 𝑂𝑂 cujas moléculas são formadas
por dois átomos de hidrogénio (H) e um átomo de oxigénio(O).
Na natureza a água pode ser encontrada em três estados, no estado sólido, no estado
líquido e no estado gasoso.

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

A água é de fundamental importância para todos os seres vivos na natureza.


A sua densidade é 1 g/cm3 a 4 ºC, o seu ponto de fusão é 0 ºC e ode fusão é 100 ºC.

3.12 Sulfato de cobre penta-hidratado (𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶4 . 𝐻𝐻2 𝑂𝑂)

O sulfato de cobre, também conhecido por vitríolo azul, é o mais importante composto de
cobre. O sulfato de cobre penta-hidratado, cuja sua fórmula química é 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶4 . 𝐻𝐻2 𝑂𝑂, é um
sólido cristalino, de cor azul escuro, que forma cristais.

Fig.1 – sulfato de cobre penta hidratado.

4 Parte experimental

4.1 Material utilizado

Para a realização desta atividade, foram utilizados os seguintes materiais:


• Balança digital - é um instrumento que mede digitalmente e com precisão, a
massa (m) de um corpo.

Fig.2-Balança digital.

• Garrafa de Esguicho (com água destilada) - é uma garrafa de plástico macio que
permite dispensar um líquido, apertando a garrafa, sob a forma de um esguicho

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fino. Os esguichos são utilizados essencialmente na lavagem do interior de peças


pequenas de material de laboratório.

Fig.3 – Garrafa de esguicho.


• Espátula – Utensílio destinado a transferir pequenas porções de substâncias
sólidas. Este instrumento serve, basicamente, como uma colher.

Fig.4 – Espátula.
• Gobelé – Utilizado para medir volume, com pouca precisão, transferir líquidos e
dissolver substâncias em experimentos ou misturas.

Fig.5 – Gobelé.
• Vareta de vidro - Utilizada para homogeneizar ou agitar soluções e auxiliar na
transferência de líquidos de um recipiente para outro.

Fig.6 – Vareta de vidro.

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• Funil de vidro - Utilizado, juntamente com papel de filtro, para reter sólidos que não
estão dissolvidos em líquido, neste caso foi utilizado para verter a água de uma
forma mais controlada, de modo a que não vertesse.

Fig.7 – Funil de vidro.


• 2 balões volumétricos de 50,0 mL – Utilizado no preparo de soluções ou diluições
com maior precisão.

Fig.8 – Balão volumétrico de 50,0 mL.

• Conta-gotas – Utilizado em laboratório para transferência de pequenos volumes de


substâncias no estado líquido.

Fig.9 – Conta-gotas.

• Proveta de 20mL - Utilizada para medir e transferir volumes de líquidos e


soluções, mas sem muita precisão.

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Fig.10 – proveta graduada.

• Água destilada – Solvente da solução.


• O,50 g Sulfato de cobre penta-hidratado( 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶4 . 5𝐻𝐻2 𝑂𝑂) – Soluto da solução.

Fig.11- Recipiente do sulfato de cobre penta-hidratado (CuSO4.5H2O).

Fig.12- Recipiente do sulfato de cobre penta-hidratado (CuSO4.5H2O).


Este pictograma tem o nome de irritante ou nocivo.

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4.2 Procedimento
Nesta atividade laboratorial, realizou-se o seguinte procedimento:

a. (Soluções a partir de solutos sólidos)

1. Medir a massa de soluto necessária para um corpo com auxílio de uma espátula,
usando uma balança digital;
2. Dissolver todo o soluto usando parte do solvente e agitar com uma vareta de vidro;
3. Verter a solução para o balão volumétrico com o auxílio de um funil, lavando o
copo, a vareta de vidro e o funil, com solvente para arrastar todo o soluto;
4. Adicionar água destilada até à marca, primeiro com o esguicho e depois com um
conta-gotas;
5. Tapar e homogeneizar a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico;
6. Rotular o balão volumétrico convenientemente.

b. (Diluição de soluções)

Este era o suposto procedimento:


1. Medir com uma pipeta o volume de solução a diluir;
2. Verter para o balão volumétrico;
3. Adicionar solvente ao balão volumétrico e até ao traço, primeiro com o esguicho e
depois com um conta-gotas;
4. Tapar e homogeneizar a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico.

Como o nosso grupo tinha de diluir um volume de 12,5mL e a pipeta com maior volume só
tinha 10mL, tivemos de utilizar uma proveta de 15mL, então o nosso procedimento ficou
da seguinte forma:
1. Medir com uma proveta o volume de solução a diluir;
2. Verter para o balão volumétrico, com o auxílio de um funil e de uma vareta de vidro;
3. Adicionar solvente ao balão volumétrico e até ao traço, primeiro com o esguicho e
depois com um conta-gotas;
4. Tapar e homogeneizar a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico.

4.3 Observações

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

Nesta atividade laboratorial, observámos que quando temos um soluto e acrescentamos o


solvente, não o conseguimos diluir com qualquer quantidade, pois se tiver menos
quantidade de solvente a solução fica saturada. Para que isso não aconteça temos de
adicionar solvente até que o soluto esteja dissolvido.
Observámos também que a cor da solução depende da quantidade de solvente, pois
quando ainda só tínhamos o soluto (sulfato de cobre penta-hidratado) e um pouco de
solvente (água destilada), a solução estava com uma cor mais escura do que quando
adicionámos mais solvente (água).
Apesar de termos o mesmo volume nas duas soluções, a segunda tinha uma cor mais
clara porque a sua concentração era menor que a da primeira solução.

4.4 Cálculos
Nesta atividade laboratorial, realizámos os seguintes cálculos:

1. Quantidade de matéria:

𝑛𝑛𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑜𝑜
𝑐𝑐 = 𝑉𝑉 <=> 𝑛𝑛 = 𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 <=> n =0,04 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3 x 0,05 𝑑𝑑𝑑𝑑3 <=> n = 0,002 mol
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠

2. Massa do soluto:

𝑚𝑚
𝑛𝑛 = <=> m = n x M <=> m = 0,002 mol x 249,5 <=> m = 0,499 <=> m ~ 0,50
𝑀𝑀

M(CuSO4.5H2O)= 249,5 g/mol

3. Quantidade de matéria existente na solução diluída:

0,01𝑥𝑥50
0,01 mol ------- 1000mL n= <=> n = 0,0005 mol
1000

n ------- 50mL

4. Volume de solução que foi necessário para criar a solução diluída:

1000 𝑥𝑥 0,0005
0,04mol ------ 1000 mL V= <=> V = 12,5mL
0,04

0,0005mol ------ V

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5. Fator diluição:

𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 0,04


𝑓𝑓 = <=> 𝑓𝑓 = <=> 𝑓𝑓 = 4
𝑐𝑐𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠çã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑í𝑑𝑑𝑑𝑑 0,01

5 Discussão de resultados

Estes eram os valores que os grupos tinham para preparar a solução:

Grupos Concentração (c) Volume (V) Massa (m)

Grupo I 0,02 mol/dm3 150,0 ml 0,75 g

Grupo II 0,03 mol/dm3 200,0 ml 1,50 g

Grupo III (o 0,04 mol/dm3 50,0 ml 0,50 g


nosso)

Grupo IV 0,06 mol/dm3 100,0 ml 1,50 g

Diluição (igual para todos os grupos):


c = 0,01 mol/𝑑𝑑𝑑𝑑3
V = 50,0 mL

Começámos por medir a massa do soluto que supostamente era 0,50 (± 0,01) g mas, o
resultado poderá ter sido afetado devido à incerteza de medição e ao facto de termos
posto soluto a mais no gobelé e termos de estar a tirar com a espátula (erro de medição
aleatório).

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

Depois, quando estávamos a adicionar a água até à marca do balão volumétrico (50 mL),
apareceram imensas bolhas de ar que foram difíceis de tirar, mas conseguimos tirara
maior parte (erro de medição aleatório).
Este problema, foi bastante comum em todos os outros grupos quando estavam a realizar
este passo da atividade laboratorial.
Na primeira solução o rótulo do nosso balão volumétrico não tinha data, mas foi
acrescentada depois.

Fig.13 – Rótulo do balão volumétrico sem rótulo.


Houve alguns erros em todos os grupos, mas acho que todos cumpriram com o objetivo
desta atividade.

6 Conclusão

Com este trabalho, aprendemos melhor o conceito de concentração.


Ficámos também a entender melhor como se preparava uma solução e uma diluição e
abordámos também o que era a colorimetria, a ciência e o conjunto de tecnologias,
envolvidas na investigação física do fenómeno da perceção da cor pelos seres humanos.
Pois era necessária para entender a diferença de cores entre as soluções.
Em conclusão acho que podíamos ter trabalhado com mais atenção para que não
ocorressem erros, mas fizemos um bom trabalho e cumprimos com o que era pedido.

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Soluções a partir de solutos sólidos e diluição de soluções

7 Bibliografia

(s.d.). Obtido de https://www.todamateria.com.br/materiais-laboratorio/

(s.d.). Obtido de https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Esp%C3%A1tula

(s.d.). Obtido de https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Conta-gotas

(s.d.). Obtido de
http://www.fq.ciberprof.com/pdf/PICTOGRAMAS%20DE%20PERIGO_convertido.pdf

(s.d.). Obtido de https://www.infopedia.pt/$sintese-do-sulfato-de-cobre-penta-hidratado

A água. (s.d.). Obtido de Wikipédia:


https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua#Propriedades_f%C3%ADsicas_e_qu%C3%ADmic
as

Buchmann, J. H., & Sarkis, J. (06 de novembro de 2000). Fontes de Incerteza. O CONCEITO DE
INCERTEZA APLICADO AOS PROCESSOS DE MEDIÇÃO ASSOCIADOS À PREPARAÇÃO. São
Paulo, Brazil.

explicatorium. (s.d.). Massa volúmica. O que é a massa volúmica? Porto editora. Obtido em 18 de
outubro de 2019, de https://www.explicatorium.com/cfq-7/massa-volumica.html

Feynman, R. (15 de fevereiro de 1988). "Pensador". Obtido em 11 de outubro de 2019, de Richard


Feynman: https://www.pensador.com/frase/MTIyMzkxMA/

Martins, A. (2002). Os algarismos significativos . MENSURAÇÃO, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E


NOTAÇÃO CIENTIFICA . São Paulo, Brazil. Obtido em 18 de outubro de 2019, de
https://tede.pucsp.br/bitstream/handle/11229/1/ailton.pdf

Paiva, J., Ferreira, A., & Fiolhais, C. (2019). Física e Química A . Química. V.F.X, Lisboa, Portugal.
Obtido em 10 de outubro de 2019, de
https://www.profareal.pt/assets/projetos2015/quimica_10/9789897670619-TE-
1/assets/resources/documents/ficha_lab.pdf

Regras de segurança no laboratório. (s.d.). Obtido de fq.pt: http://www.fq.pt/laboratorio/regras-


de-seguranca-no-laboratorio

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