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Nome:......................................................................................

Congregação:............................................................................

Cidade/UF:................................................................................

“Prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente, em época favorável, em época dificultosa, repreende,
adverte, exorta, com toda a longanimidade e [arte de] ensino” – 2ª Timóteo 4:2.

Manual elaborado por Marcelo Guedes com base nas informações fornecidas pela Watchtower Library 2011, em português.
Conteúdo
1. Seja um bom companheiro de campo .................................................................................. 4
2. Seja persuasivo ao ensinar ................................................................................................ 4
3. „Estas boas novas serão pregadas!‟ ..................................................................................... 5
4. Já experimentou demonstrar um estudo na primeira visita? ................................................... 6
5. Sempre ofereça estudos bíblicos ......................................................................................... 6
6. Nossa prioridade ............................................................................................................... 7
7. “A sabedoria é provada justa pelas suas obras” .................................................................... 8
8. „Faça todas as coisas pela causa das boas novas‟ .................................................................. 8
9. A pregação nos mantém espiritualmente fortes .................................................................... 9
10. Como dirigir estudos bíblicos com o livro „Amor de Deus‟ ....................................................10
11. Use os tratados nas seguintes situações: ..........................................................................10
12. Ensine com simplicidade .................................................................................................11
13 . Faça bom uso de nossas publicações ...............................................................................12
14. Você pode expandir seu ministério? ..................................................................................12
15. Encare o desafio de dar testemunho a homens ..................................................................13
16. Reuniões para o serviço de campo ...................................................................................15
17. Como responderá? .........................................................................................................17
18. Procure os merecedores ..................................................................................................18
19. Você está preparado para dar testemunho informal? ..........................................................18
20. O testemunho por telefone dá resultados ..........................................................................19
21. Perguntas Respondidas: O que você deve fazer se alguém lhe disser para parar de pregar? ....20
22. Quando devemos revisitar os interessados?.......................................................................20
23. Sempre prontos para dar testemunho...............................................................................21
24. Pregue com urgência! .....................................................................................................22
25. „Dê testemunho cabal das boas novas‟ ..............................................................................23
26. Edificação mútua no ministério ........................................................................................26
27. Podemos dar algo a Jeová ...............................................................................................26
28. „Siga de perto os seus passos‟ .........................................................................................27
29. Console os enlutados ......................................................................................................28
30. „Esteja pronto para toda boa obra‟ ...................................................................................29
31. Pregue sem cessar .........................................................................................................30
32. Demolimos as coisas fortemente entrincheiradas ...............................................................31
33. A preparação é muito importante para fazer revisitas eficazes .............................................31
34. Temos tesouros preciosos para compartilhar .....................................................................32
35. Você pode ser um instrutor! ............................................................................................33
36. A perseverança é vital na pregação ..................................................................................34
37. Um dia especial para oferecer estudos bíblicos ...................................................................34
38. „Dê testemunho cabal‟ — por pregar em prédios residenciais ...............................................35
39. Está usando o livro Raciocínios? .......................................................................................37
40. Amor — a chave para um ministério produtivo ...................................................................38
41. “Não estou interessado” ..................................................................................................39
42. Imite a Cristo no ministério .............................................................................................40
43. Encarregados de um tesouro ...........................................................................................40
44. Imite o grande instrutor ao usar o livro Bíblia Ensina ..........................................................41
45. „Fale destemidamente a Palavra de Deus‟ ..........................................................................42
46. Quando as pessoas não estão em casa .............................................................................43
47. “Ele dá poder ao cansado”...............................................................................................44
48. Você defende a Palavra de Deus? .....................................................................................44
49. Felizes por nos empenhar no serviço de Jeová ...................................................................45
50. Você pode entrar por “uma porta larga para atividade”? .....................................................46
51. Adorar a Jeová em família ...............................................................................................47
52. Como aproveitar a colocação de revistas para iniciar estudos bíblicos ...................................47
53. Procuremos fazer mais em nosso ministério ......................................................................48

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 2


54. Siga o exemplo de Jesus .................................................................................................49
55. Dê esperança aos pobres ................................................................................................50
56. Perguntas Respondidas: É apropriado colocar nosso e-mail pessoal nas publicações que
distribuímos? ......................................................................................................................51
57. Não negue o bem a outros! .............................................................................................51
58. Continuemos a ser zelosos no ministério ...........................................................................52
59. Ofereça as revistas que dão testemunho da verdade ..........................................................52
60. Tenha o alvo de dirigir um estudo bíblico ..........................................................................54
61. Console os que estão desanimados ..................................................................................54
62. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por fazer perguntas e escutar ..........................55
63. Como iniciar estudos bíblicos com o livro Bíblia Ensina ........................................................56
64. Como oferecer o livro Bíblia Ensina...................................................................................57
65. (1) Pergunta, (2) Texto e (3) Capítulo ..............................................................................59
66. Crie oportunidades para pregar........................................................................................60
67. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por estar preparado .......................................61
68. Chame a atenção para “a luz do mundo” ...........................................................................61
69. Uma ajuda encontrada prontamente.................................................................................63
70. Como manter nosso zelo .................................................................................................64
71. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por manter um bom contato visual ...................65
72. Estudos bíblicos progressivos dirigidos na porta da casa ou por telefone ...............................66
73. Pode ajustar sua programação? .......................................................................................67
74. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por ser cortês ................................................67
75. Nosso ministério — um serviço que reflete compaixão ........................................................68
76. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por pregar de modo imparcial ..........................69
77. Pregar de casa em casa ..................................................................................................69
78. Corajosos porém pacíficos ...............................................................................................70
79. Como preparar apresentações das revistas........................................................................71
80. Você tem um território pessoal? .......................................................................................72
81. Sugestões de apresentações para o serviço de campo ........................................................73
82. Experimente uma abordagem adaptável ...........................................................................75
83. Como usar apresentações-modelo ....................................................................................77
84. Ajude-os a receber testemunho adicional ..........................................................................78
85. Faça bom uso das revistas em seu ministério ....................................................................79
86. Persista em pregar .........................................................................................................80
87. Toda sorte de homens serão salvos ..................................................................................80
88. Cultive interesse com um itinerário de revistas ..................................................................81
89. A participação na pregação ajuda-nos a perseverar ............................................................82
90. Testemunho eficaz em lugares públicos ............................................................................83
91. Ajude seus filhos a progredir no ministério ........................................................................84
92. É um precioso privilégio pregar o Reino ............................................................................85
93. Está usando os convites? ................................................................................................85
94. Faça bom uso de nossas publicações bíblicas .....................................................................86
95. Sugestões para oferecer o livro aprenda do Grande Instrutor ..............................................87
96. Como pregar em território comercial ................................................................................87
97. Façamos bom uso da Bíblia .............................................................................................88
98. Perguntas Respondidas: Que precauções é necessário tomar quando trabalhamos ou falamos
com alguém do sexo oposto em nosso ministério? ...................................................................89
99. Ajudemos outros no serviço de campo ..............................................................................89
100. Perguntas Respondidas: Deve-se orar num estudo bíblico realizado na porta do morador? ....90

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 3


*** km 3/10 p. 3 Seja um bom companheiro de campo ***

1. Seja um bom companheiro de campo

1
Em certa ocasião, Jesus enviou 70 discípulos, “aos dois”, para pregar. (Luc. 10:1) Sem dúvida, is-
so permitiu que os discípulos ajudassem e encorajassem uns aos outros enquanto pregavam. Quando
acompanhamos outro publicador no ministério, como podemos ser de ajuda?
2
Por prestar atenção: Escute com atenção à medida que seu companheiro faz sua apresentação.
(Tia. 1:19) Quando ele ler um texto, acompanhe na sua própria Bíblia. Olhe para quem estiver falando,
quer seja seu companheiro quer seja o morador. Se você prestar detida atenção à conversa, isso pode
incentivar o morador a fazer o mesmo.
3
Por saber quando falar: Quando alguém faz uma apresentação, podemos dignificá-lo por permitir
que ele tome a liderança. (Rom. 12:10) Devemos evitar interromper a conversa. Caso ele perca a linha
de raciocínio ou o morador faça uma pergunta, e nosso companheiro peça ajuda, devemos nos esforçar
para ampliar os comentários do irmão em vez de iniciar outro assunto. (Pro. 16:23; Ecl. 3:1, 7) Ao falar-
mos, nossas palavras devem contribuir para o testemunho que está sendo dado. — 1 Cor. 14:8.
4
Após concluírem a pregação, os 35 pares de discípulos „voltaram com alegria‟. (Luc. 10:17) Tam-
bém sentiremos alegria e seremos bem-sucedidos no ministério por prestar atenção e saber quando
falar ao ajudar nosso companheiro de pregação.
[Perguntas de Estudo]
1. Que benefícios há por se trabalhar com outra pessoa no ministério?
2. Quando nosso companheiro estiver fazendo sua apresentação, como e por que devemos prestar
atenção?
3. Quando nosso companheiro talvez aprecie nossa participação na conversa?
4. O que contribuirá para sentirmos alegria e sermos bem-sucedidos no ministério?

*** km 4/10 p. 1 Seja persuasivo ao ensinar ***

2. Seja persuasivo ao ensinar

1
Ministros eficazes, assim como o apóstolo Paulo, reconhecem que „manejar corretamente a pala-
vra da verdade‟ envolve mais do que simplesmente citar trechos das Escrituras Sagradas. (2 Tim. 2:15)
Precisamos também ser „persuasivos‟ ao usar a Palavra de Deus quando ensinamos. Como podemos
fazer isso? — Atos 28:23.
2
Deixe que a Palavra de Deus fale: Primeiro, dirija a atenção de seu ouvinte à Bíblia de um modo
que o faça reconhecer a sabedoria divina contida nela. Demonstrar que confiamos na Palavra de Deus
pode motivar nosso ouvinte a prestar detida atenção à leitura de um texto. (Heb. 4:12) Podemos sim-
plesmente dizer: “Achei muito bom saber o que Deus pensa sobre esse assunto. Veja o que sua Palavra
diz.” Sempre que possível, deixe que a Palavra de Deus fale, por ler textos diretamente na Bíblia.
3
Segundo, explique o texto. Muitas pessoas acham difícil entender um versículo bíblico na primeira
vez que é lido. Quase sempre é preciso explicá-lo para mostrar sua importância. (Luc. 24:26, 27) Isole
as expressões-chave. Por fazer uma pergunta, você poderá determinar se a pessoa entendeu claramen-
te o ponto em questão. — Pro. 20:5; Atos 8:30.
4
Raciocine sobre os textos: Terceiro, esforce-se para tocar a mente e o coração de seu ouvinte.
Ajude o morador a ver como o texto se aplica a ele. Raciocinar sobre os textos pode persuadir uma pes-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 4


soa a mudar sua maneira de pensar. (Atos 17:2-4; 19:8) Por exemplo, depois de ler o Salmo 83:18 po-
demos raciocinar que, se desejamos ser amigos de alguém, precisamos saber o nome da pessoa. Daí
talvez possamos perguntar: “Acha que saber o nome de Deus tornará suas orações mais significativas?”
Fazer essa relação entre o texto e a vida do morador deixa claro seu valor prático. Ensinar a Palavra de
Deus de modo persuasivo leva pessoas sinceras a adorar a Jeová, o Deus verdadeiro e vivente. — Jer.
10:10.
[Perguntas de Estudo]
1. Em geral, o que está envolvido em se usar a Palavra de Deus eficazmente no ministério?
2. Como podemos ajudar as pessoas a reconhecer que a Bíblia contém sabedoria divina?
3. Depois de ler um texto, o que podemos fazer para ajudar nosso ouvinte a compreender seu significa-
do?
4. Que último passo é necessário para sermos persuasivos ao ensinar?

*** km 5/10 p. 1 „Estas boas novas serão pregadas!‟ ***

3. „Estas boas novas serão pregadas!‟

1
Não há nada que possa impedir Jeová de realizar sua vontade. (Isa. 14:24) Embora parecesse im-
possível para Gideão e os 300 homens vencerem um exército de 135 mil midianitas, Jeová lhe disse:
“Certamente salvarás a Israel da palma da mão de Midiã. Não te envio eu?” (Juí. 6:14) Que obra Jeová
apoia hoje? Jesus disse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada.” (Mat.
24:14) Ninguém será capaz de impedir que essa obra seja realizada!
2
Jeová nos ajuda individualmente: Podemos confiar que Jeová fará suas Testemunhas, como
grupo, serem bem-sucedidas. Mas podemos esperar que Jeová nos ajudará individualmente? Quando
precisou de ajuda, o apóstolo Paulo sentiu o apoio de Jeová por meio de seu Filho, Jesus. (2 Tim. 4:17)
Nós também podemos confiar que Jeová abençoará nossos esforços individuais para fazer sua vontade.
— 1 João 5:14.
3
Será que as ansiedades da vida o deixam com pouca disposição para o ministério? “Ele dá poder
ao cansado.” (Isa. 40:29-31) Você está sofrendo perseguição ou oposição? “Lança teu fardo sobre o
próprio Jeová, e ele mesmo te susterá.” (Sal. 55:22) Às vezes lhe falta confiança? “Vai, e eu mesmo
mostrarei estar com a tua boca.” (Êxo. 4:11, 12) Você tem problemas de saúde que limitam sua partici-
pação no ministério? Jeová dá valor a seus esforços de toda a alma e, por menores que sejam, nunca
são em vão para Deus. — 1 Cor. 3:6, 9.
4
A mão de Jeová “é a que está estendida, e quem a pode fazer recuar?” (Isa. 14:27) Confiantes de
que Jeová abençoará nosso ministério, continuemos a pregar „com coragem pela autoridade de Jeová‟.
— Atos 14:3.
[Perguntas de Estudo]
1. Como sabemos que nada pode impedir a obra de pregação?
2. Por que podemos esperar que Jeová nos ajudará individualmente no ministério?
3. Em que circunstâncias Jeová nos ajuda?
4. A confiança em Jeová deve nos motivar a fazer o quê?

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*** km 5/10 p. 6 Já experimentou demonstrar um estudo na primeira visita? ***

4. Já experimentou demonstrar um estudo na primeira visita?

Quando oferecemos um estudo bíblico aos moradores, alguns dizem que não estão interessados ou
que já estudam a Bíblia em sua igreja. Visto que o conceito deles sobre estudo bíblico é diferente do
nosso, eles não têm ideia de como fazer isso pode ser enriquecedor e prazeroso. Assim, em vez de
simplesmente oferecer um estudo, não seria melhor demonstrar durante alguns minutos, na primeira
visita, como ele é feito? Para ilustrar: Não basta dizer a alguém que você sabe preparar um prato delici-
oso; o impacto é maior quando a pessoa pode prová-lo! Veja como você pode fazer isso em poucos mi-
nutos, baseando-se em uma das sugestões da página 6 de Nosso Ministério do Reino de janeiro de
2006.
“Você acredita que algum dia estas palavras se cumprirão? [Leia Isaías 33:24 e permita uma res-
posta.] Veja algo interessante sobre esse assunto.” Entregue ao morador o livro Bíblia Ensina e peça
que ele abra na página 36, parágrafo 22. Leia a pergunta no pé da página e peça ao morador para pro-
curar a resposta à medida que você lê o parágrafo. Faça a pergunta novamente e escute a resposta do
morador. Leia outro texto da Bíblia. Deixe uma pergunta para ser respondida numa próxima visita e
combine dia e hora certos para voltar. Você acaba de iniciar um estudo bíblico!

*** km 6/10 p. 2 Sempre ofereça estudos bíblicos ***

5. Sempre ofereça estudos bíblicos

1
Jesus nos deu a comissão de „fazer discípulos, ensinando-os‟. (Mat. 28:19, 20) Assim, sempre de-
vemos oferecer estudos bíblicos, não apenas no fim de semana reservado especialmente para isso. As
sugestões a seguir podem ser úteis.
2
Ofereça: Quanto mais oferecermos estudos, mais chances teremos de conseguir um. (Ecl. 11:6)
Já tentou uma abordagem direta? Certa congregação nos Estados Unidos se concentrou em fazer isso
durante um mês inteiro. Todos ficaram muito felizes com os 42 estudos iniciados! Não conclua que pes-
soas interessadas sabem que você dá cursos bíblicos. Ao revisitá-las, ofereça um estudo. Se elas recu-
sarem, não se preocupe. Você pode continuar cultivando o interesse delas. Já perguntou a seus vizi-
nhos, parentes, colegas de trabalho e de escola se desejam estudar a Bíblia com você? Você também
pode perguntar a seus estudantes se eles têm amigos ou parentes que gostariam de estudar a Bíblia.
3
Uma ferramenta útil: O tratado Gostaria de conhecer a verdade? é uma excelente ferramenta pa-
ra iniciar estudos bíblicos. Você pode entregá-lo ao morador quer ele aceite outra publicação, quer não.
Ele pode ser usado nos territórios comerciais, nas ruas, ao dar testemunho por meio de cartas e ao fa-
zer revisitas. Também pode ser deixado nas casas onde não houver ninguém. Tenha alguns exemplares
com você ao utilizar transporte público, fazer compras e em seu local de trabalho. A última página do
tratado explica brevemente como o estudo bíblico é realizado e apresenta o livro Bíblia Ensina.
4
Depois de entregar o tratado à pessoa, mostre as perguntas na primeira página e diga: “Qual des-
sas perguntas mais lhe interessa?” Daí, considere com ela a resposta do tratado e leia ou explique em
suas palavras nosso método de estudo bíblico apresentado na última página do tratado. Você também
pode mostrar ao morador como obter mais informações sobre o assunto que lhe interessou, usando o
livro Bíblia Ensina, e programar uma revisita para continuar a conversa.
5
Em nosso território ainda há muitas pessoas que desejam saber o que a Bíblia realmente ensina.
Por sempre oferecermos estudos, poderemos sentir mais vezes a alegria de ajudar outros a andar pela
estrada da vida. — Mat. 7:13, 14.
[Perguntas de Estudo]

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1. O que está envolvido em cumprir a comissão de Jesus em Mateus 28:19, 20?
2. A quem podemos oferecer estudos bíblicos?
3. Que excelente ferramenta temos para iniciar estudos bíblicos e quando podemos usá-la?
4. Como podemos usar o tratado Conhecer a verdade para iniciar um estudo bíblico?
5. Por que devemos sempre oferecer estudos bíblicos?

*** km 7/10 p. 1 Nossa prioridade ***

6. Nossa prioridade

1
O ministério era a prioridade de Jesus. Ele se esforçou arduamente, andando centenas de quilô-
metros por toda a Palestina para pregar ao maior número de pessoas possível. Manteve a vida simples
para poder dedicar mais tempo e atenção ao ministério. (Mat. 8:20) Quando as multidões tentaram im-
pedi-lo de sair de uma cidade, para que curasse os doentes, ele disse: “Tenho de declarar as boas no-
vas do reino de Deus também a outras cidades, porque fui enviado para isso.” — Luc. 4:43.
2
Por que o ministério era tão importante para Jesus? Sua principal preocupação era a santificação
do nome de Jeová. (Mat. 6:9) Ele amava seu Pai celestial e, por isso, queria fazer Sua vontade e obe-
decer Seus mandamentos. (João 14:31) Além disso, Jesus se preocupava sinceramente com as pesso-
as e queria ajudá-las. — Mat. 9:36, 37.
3
Imite a Jesus: Manter o foco no ministério, assim como Jesus, pode ser desafiador porque o
mundo tenta consumir o máximo do nosso tempo e oferece várias distrações. (Mat. 24:37-39; Luc.
21:34) Assim, devemos nos certificar das coisas mais importantes, reservando tempo para nos preparar
para a pregação e participar regularmente nela. (Fil. 1:10) Nós nos esforçamos para manter um estilo de
vida simples e evitar usar o mundo plenamente. — 1 Cor. 7:31.
4
Quando o tempo é limitado, a pessoa sábia estabelece prioridades. Por exemplo, se soubesse que
uma tempestade perigosa está se aproximando, essa pessoa concentraria seu tempo e energia em avi-
sar seus vizinhos e em tomar providências visando a segurança de sua família. Atividades menos impor-
tantes teriam de esperar. O tempo que resta até a tempestade do Armagedom é reduzido. (Sof. 1:14-16;
1 Cor. 7:29) Para salvarmos a nós mesmos e aos que nos escutam, precisamos prestar constante aten-
ção a nós mesmos e ao nosso ensino, quer dentro, quer fora da congregação. (1 Tim. 4:16) De fato,
nossa sobrevivência depende de fazermos do ministério nossa prioridade.
[Perguntas de Estudo]
1. Como Jesus demonstrou que o ministério era importante para ele?
2. Por que o ministério era tão importante para Jesus?
3. Como podemos mostrar que mantemos o foco no ministério?
4. Por que é vital mantermos a prioridade certa agora?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 7


*** km 7/10 p. 3 “A sabedoria é provada justa pelas suas obras” ***

7. “A sabedoria é provada justa pelas suas obras”

1
Às vezes nos deparamos com uma reação negativa de moradores que nos interpretam mal ou que
ouviram informações equivocadas sobre as Testemunhas de Jeová. Talvez o conceito deles tenha sido
influenciado por notícias tendenciosas. Em alguns lugares, fomos até considerados “uma seita perigo-
sa”. Como devemos reagir quando sofremos críticas desse tipo?
2
Mantenha uma atitude positiva: Jesus e outros servos de Jeová no primeiro século muitas vezes
foram mal interpretados e caluniados. (Atos 28:22) Mas eles não permitiram que as críticas os deixas-
sem com vergonha de seu ministério. Jesus disse que “a sabedoria é provada justa pelas suas obras”.
(Mat. 11:18, 19) Ele continuou a fazer a vontade de seu Pai com zelo, confiante de que os que buscas-
sem a verdade reconheceriam o valor das boas novas. Podemos evitar o desânimo por lembrar que o
próprio Filho de Deus recebeu um tratamento similar.
3
Jesus indicou que seus seguidores seriam odiados pelo mundo, assim como ele foi. (João 15:18-
20) Portanto, não devemos nos surpreender com relatos negativos e oposição hoje em dia. De fato, é de
se esperar que essas coisas fiquem cada vez mais comuns ao passo que os últimos dias avançam e a
ira de Satanás se intensifica. (Rev. 12:12) Podemos nos alegrar com essa indicação de que o tempo do
mundo de Satanás está se esgotando.
4
Responda com bondade: Quando alguém no ministério tem uma reação negativa, sempre deve-
mos responder com bondade e brandura. (Pro. 15:1; Col. 4:5, 6) Se a situação permitir, talvez possamos
explicar a um morador sincero que há muitas informações equivocadas sobre as Testemunhas de Jeová
ou perguntar por que ele pensa daquele jeito. Nossa resposta branda pode levá-lo a questionar se o que
dizem sobre as Testemunhas de Jeová é verdade e a escutar da próxima vez que elas o visitarem. No
entanto, se o morador estiver muito irritado, é melhor pedir licença e ir embora. Podemos ter certeza de
que, independentemente de como outros nos encaram, Jeová dá valor ao nosso ministério. — Isa. 52:7.
[Perguntas de Estudo]
1. Como alguns reagem à nossa obra?
2. Quando somos criticados, o que pode nos ajudar a evitar o desânimo?
3. Por que não devemos nos surpreender com relatos negativos e oposição?
4. O que devemos fazer ao nos deparar com uma reação negativa às boas novas?

*** km 2/09 p. 2 „Faça todas as coisas pela causa das boas novas‟ ***

8. „Faça todas as coisas pela causa das boas novas‟

1
O apóstolo Paulo se sentia na obrigação de pregar as boas novas. (1 Cor. 9:16, 19, 23) De modo
similar, nossa preocupação com o bem-estar eterno das pessoas nos motiva a fazer um esforço especi-
al para declarar-lhes as boas novas.
2
Pregue onde e quando as pessoas podem ser encontradas: Um bom pescador não joga sua li-
nha ou rede onde ou quando é conveniente para ele, mas onde e quando há mais probabilidade de en-
contrar peixes. Nós também, como “pescadores de homens”, talvez precisemos fazer ajustes em nossa
rotina para encontrar pessoas em nosso território e assim sentir mais alegria em apanhar “peixes de to-
da espécie”. (Mat. 4:19; 13:47) Será que podemos contatar as pessoas em suas casas no começo da
noite ou dar testemunho nas ruas bem cedo de manhã? O objetivo de Paulo era “dar testemunho cabal

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das boas novas”, e ele aproveitava todas as oportunidades, desde que apropriadas, para fazer isso. —
Atos 17:17; 20:20, 24.
3
Adapte sua apresentação de acordo com a necessidade: Os pescadores costumam adaptar
seus métodos para pegar um tipo específico de peixe. Como podemos apresentar as boas novas do
Reino de uma maneira que interesse as pessoas em nosso território? Devemos levar em conta os sen-
timentos delas, escolhendo um assunto que preocupa as pessoas em geral, e daí ouvir com atenção
seus comentários. (Tia. 1:19) Podemos fazer uma pergunta de ponto de vista para que expressem sua
opinião. (Pro. 20:5) Desse modo, conseguiremos adaptar nossa apresentação das boas novas de uma
forma que afete sua vida pessoalmente. Paulo se tornou “todas as coisas para pessoas de toda sorte”.
(1 Cor. 9:22) O segredo para tocar o coração das pessoas é ser adaptável.
4
Que alegria é compartilhar com outros as “boas novas de algo melhor”! (Isa. 52:7) Que todos nós
nos empenhemos em fazer “todas as coisas pela causa das boas novas” a fim de contatar o maior nú-
mero possível de pessoas. — 1 Cor. 9:23.
[Perguntas de Estudo]
1. O que os pregadores do Reino estão dispostos a fazer pelos outros, e por quê?
2. Ao pregarmos, que ajustes estamos dispostos a fazer, e por quê?
3, 4. Quando estamos no ministério, como podemos ser adaptáveis, e com que resultados?

*** km 4/09 p. 1 A pregação nos mantém espiritualmente fortes ***

9. A pregação nos mantém espiritualmente fortes

1
Ter uma participação ativa na obra de pregação pode nos fortalecer em sentido espiritual e aumen-
tar nossa felicidade. É claro que o principal motivo de participarmos no ministério é agradar a Jeová. No
entanto, por obedecermos à ordem de „pregar a palavra‟, recebemos bênçãos de Jeová e nos benefici-
amos de outras maneiras. (2 Tim. 4:2; Isa. 48:17, 18) Mas como a pregação nos fortalece e nos torna
felizes?
2
Somos fortalecidos e abençoados: A pregação ajuda a nos concentrar nas bênçãos do Reino
em vez de nos problemas atuais. (2 Cor. 4:18) Explicar ensinamentos bíblicos fortalece nossa fé nas
promessas de Jeová e aumenta nosso apreço pela verdade. (Isa. 65:13, 14) À medida que ajudamos
outros a crescer espiritualmente a ponto de „não fazerem parte do mundo‟, fortalecemos a nossa própria
determinação de nos manter separados deste mundo. — João 17:14, 16; Rom. 12:2.
3
Participar no ministério nos ajuda a cultivar qualidades cristãs. Por exemplo, o esforço para nos
„tornar todas as coisas para pessoas de toda sorte‟ faz com que sejamos mais humildes. (1 Cor. 9:19-
23) Quando conversamos com pessoas que são “esfoladas e empurradas dum lado para outro como
ovelhas sem pastor”, sentimo-nos motivados a mostrar compaixão e empatia. (Mat. 9:36) Aprendemos a
perseverar quando fazemos isso apesar da apatia e oposição. Nossa alegria aumenta quando damos de
nós mesmos em benefício de outros. — Atos 20:35.
4
Que bênção é termos um ministério que dá louvor ao Único que merece nossa adoração! O minis-
tério nos fortalece. Traz ricas bênçãos a todos nós se estivermos totalmente envolvidos em “dar teste-
munho cabal das boas novas”. — Atos 20:24.
[Perguntas de Estudo]
1. Que benefícios recebemos por pregar?
2. De que maneiras o ministério nos fortalece?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 9


3. Como o nosso ministério nos ajuda a cultivar qualidades cristãs?
4. Como você se sente em relação ao seu ministério?

*** km 3/09 p. 2 Como dirigir estudos bíblicos com o livro „Amor de Deus‟ ***

10. Como dirigir estudos bíblicos com o livro „Amor de Deus‟

1
Como foi emocionante receber o novo livro ‘Mantenha-se no Amor de Deus’ no Congresso de Dis-
trito “Guiados pelo Espírito de Deus”! Conforme mencionado no seu lançamento, essa publicação não
foi preparada para ensinar doutrinas básicas da Bíblia, mas para nos ajudar a conhecer e amar os pa-
drões de conduta estabelecidos por Jeová. O livro não será oferecido de casa em casa.
2
Esse livro será usado para dirigir estudos bíblicos a pessoas que terminarem o livro Bíblia Ensina.
Lembre-se de que o progresso espiritual de cada estudante é diferente. As sessões de estudo devem
ser realizadas num ritmo apropriado para o estudante. Certifique-se de que ele entenda plenamente a
matéria considerada. Na maioria dos casos, o livro não deve ser usado para iniciar estudos bíblicos com
pessoas que já estudaram muitos livros, mas não estão assistindo às reuniões e não demonstram ne-
nhum interesse em harmonizar sua vida com as verdades bíblicas que aprenderam.
3
Se você está dirigindo um estudo no livro Adore a Deus e está nos últimos capítulos, talvez decida
terminar esse livro e incentivar o estudante a ler o livro ‘Amor de Deus’ por conta própria. Se esse não
for o caso, seria melhor usar o novo livro desde o início. Assim como no livro Bíblia Ensina, a considera-
ção dos apêndices é opcional.
4
Se um estudante se batizar antes de terminar o estudo dos dois livros, deve-se continuar o estudo
até terminar o livro ‘Amor de Deus’. Embora o estudante seja batizado, você pode relatar o tempo, a re-
visita e o estudo. O publicador que acompanha o estudo e participa nele também pode relatar o tempo.
5
Se um membro da Comissão de Serviço da Congregação designar você para dirigir um estudo bí-
blico a alguém que não está ativo no serviço de pregação, ele talvez peça que você considere capítulos
específicos do livro ‘Amor de Deus’. Esses estudos não precisam ser realizados por muito tempo. Que
provisão maravilhosa é esse novo livro, que foi preparado para nos ajudar a permanecer “no amor de
Deus”! — Judas 21.
[Perguntas de Estudo]
1. Qual é o objetivo do livro ‘Amor de Deus’?
2. Como essa publicação deverá ser estudada e com quem?
3. O que fazer se estamos dirigindo um estudo no livro Adore a Deus?
4. O que fazer se o estudante se batizar antes de terminar os livros Bíblia Ensina e ‘Amor de Deus’?
5. Como o livro ‘Amor de Deus’ pode ser usado para ajudar publicadores que não participam no serviço
de pregação há algum tempo?

*** km 4/09 p. 7 Use os tratados nas seguintes situações ***

11. Use os tratados nas seguintes situações:

• Quando o morador rejeita a oferta


• Quando o morador está ocupado

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 10


• Ocasionalmente, quando não há ninguém em casa
• Ao dar testemunho informal
• Para iniciar uma conversa
• Ao treinar uma criança na pregação
• Ao ensinar a um estudante da Bíblia como dar testemunho a amigos
• Para iniciar um estudo bíblico

*** km 5/09 p. 1 Ensine com simplicidade ***

12. Ensine com simplicidade

1
A simplicidade é um dos segredos do ensino eficaz. Considerar o modo como o Grande Instrutor,
Jesus, ensinava pode nos ajudar a melhorar nossa “arte de ensino”. — 2 Tim. 4:2; João 13:13.
2
Fale com simplicidade: O Sermão do Monte contém algumas das verdades mais profundas já di-
tas por um humano, todas expressas com simplicidade. (Mat. 5-7) As multidões que ouviram Jesus fica-
ram “assombradas com o seu modo de ensinar”. Oficiais enviados para prendê-lo sentiram-se motivados
a dizer: “Nunca homem algum falou como este.” (Mat. 7:28, 29; João 7:46) Não precisamos usar pala-
vras difíceis, frases complicadas ou ilustrações cheias de detalhes para tornar a verdade plenamente
convincente para outros. A verdade pode muito bem ser explicada em termos comuns.
3
Determine a quantidade: Jesus levava seus ouvintes em consideração ao determinar quantas in-
formações transmitiria de uma só vez. (João 16:12) Precisamos ser observadores e flexíveis nesse res-
peito, especialmente ao dar testemunho a parentes, recém-interessados e crianças. Devemos ter cuida-
do para não sobrecarregá-los com muitas informações, mesmo quando parecem estar escutando com
atenção. As pessoas de coração sincero continuarão a absorver conhecimento do Deus verdadeiro, Je-
ová. — João 17:3; 1 Cor. 3:6.
4
Concentre-se nos pontos principais: Jesus não tornava seu ensino confuso por incluir detalhes
demais. Quando ele disse que “todos os que estão nos túmulos memoriais . . . sairão”, não era hora de
explicar em detalhes sobre os dois destinos que os ressuscitados teriam. (João 5:28, 29) Ao dirigir estu-
dos bíblicos, devemos nos concentrar nos pontos principais e evitar a tendência de acrescentar matéria
desnecessária.
5
Como somos gratos a Jeová por ele nos ensinar com simplicidade tudo o que precisamos saber!
(Mat. 11:25) Que todos nós nos esforcemos em ensinar com simplicidade e tenhamos as alegrias de um
ministério produtivo.
[Perguntas de Estudo]
1. Cite um fator importante para se ensinar de modo claro e eficaz.
2. O que está envolvido em ensinar com simplicidade, e que efeitos esse modo de ensinar produz?
3. Por que alguns talvez tenham a tendência de sobrecarregar os ouvintes com muitas informações, e
como se pode evitar isso?
4. Por que é proveitoso concentrar-se nos pontos principais e não nos detalhes?
5. Que bênção receberemos por ensinar com simplicidade?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 11


*** km 5/09 p. 3 Faça bom uso de nossas publicações ***

13 . Faça bom uso de nossas publicações

1
Depois de alimentar uma multidão de forma milagrosa, Jesus providenciou que as sobras fossem
recolhidas. (Mat. 14:19-21) Esse apreço pelas provisões de Jeová é um excelente exemplo para nós.
Devemos „nos mostrar gratos‟ por fazer bom uso de tudo o que Jeová nos provê por meio do mordomo
fiel. — Col. 3:15; Luc. 12:42; Mat. 24:45-47.
2
Revistas: As revistas se acumulam com facilidade. Se sempre tivermos revistas sobrando, deve-
mos reduzir nosso pedido. O que dizer das revistas antigas? Elas não perdem o valor com o passar do
tempo. Se tivermos revistas antigas acumuladas, o superintendente do serviço ou outro ancião poderá
nos ajudar a encontrar uma maneira eficaz de distribuí-las.
3
Outras publicações: Quando a oferta mudar para outra publicação, verifique primeiro se você já
tem em casa exemplares para uso no ministério antes de pegar mais publicações no Salão do Reino.
Obtenha apenas a quantidade necessária para a semana e volte ao balcão quando precisar de mais
publicações.
4
Quanto às publicações para uso pessoal, peça apenas o que realmente precisar. Escreva seu no-
me no espaço reservado para isso. Assim, se você perder a publicação, alguém poderá devolvê-la. Se
você usar a Watchtower Library em CD-ROM e tiver guardado suas revistas de uso pessoal, é bem pro-
vável que não precise pedir volumes encadernados de A Sentinela e Despertai!.
5
Distribuição de publicações: Nós fazemos o máximo para deixar publicações somente com as
pessoas que mostram interesse genuíno. Lembre-se de que somos os principais responsáveis por cobrir
o custo dessas valiosas ferramentas para uso no ministério. Ao deixar uma publicação com alguém inte-
ressado, não deixe de informá-lo do privilégio de apoiar a obra mundial por meio de um donativo.
6
Embora tenha provido alimento físico de forma milagrosa, Jesus alimentou as pessoas principal-
mente em sentido espiritual. Ele disse: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pro-
nunciação procedente da boca de Jeová.” (Mat. 4:4) Nossas publicações ensinam verdades bíblicas es-
senciais para que as pessoas ganhem a vida eterna. (João 17:3) São valiosas demais para serem des-
perdiçadas!
[Perguntas de Estudo]
1. Como podemos imitar o exemplo de Jesus em mostrar apreço pelas provisões de Jeová?
2. Como podemos evitar que as revistas se acumulem?
3, 4. O que devemos ter em mente ao obter publicações no Salão do Reino?
5. O que devemos ter em mente ao distribuir nossas publicações?
6. Por que damos tanto valor às nossas publicações, e isso nos motiva a fazer o que com elas?

*** km 7/09 p. 1 Você pode expandir seu ministério? ***

14. Você pode expandir seu ministério?

1
Ao observar o interesse das multidões pelas boas novas do Reino, Jesus instruiu seus discípulos a
„rogar ao Senhor da colheita que mandasse trabalhadores para a sua colheita‟. (Mat. 9:37, 38) Visto es-
tarmos nas horas finais da época da colheita, nossa obra é mais urgente do que nunca. Isso significa
que devemos considerar em oração como podemos ter uma participação mais plena no ministério de
campo. — João 14:13, 14.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 12


2
Expandir o ministério: Com a orientação e a ajuda de Jeová, muitos viram que é possível entrar
no serviço de pioneiro. (Sal. 26:2, 3; Fil. 4:6) Alguns fizeram um esforço especial para servir como pio-
neiros auxiliares um ou mais meses durante o ano. Essa foi uma boa maneira de expandir seu ministé-
rio. A felicidade que sentiram com esse privilégio fez com que muitos quisessem entrar no serviço de
pioneiro regular. — Atos 20:35.
3
Pode voltar a ser pioneiro?: Se você já foi pioneiro, com certeza tem boas lembranças daquela
época. Já considerou em oração a possibilidade de voltar a ser pioneiro? Pode ser que as circunstân-
cias que o levaram a deixar esse serviço não sejam mais uma barreira. Talvez agora seja o momento
para você ter novamente esse privilégio especial. — 1 João 5:14, 15.
4
A colheita está bem avançada e se aproxima de seu fim. (João 4:35, 36) Seria bom que todos nós
examinássemos nossa situação atual para ver se podemos fazer ajustes em nossa rotina para expandir
nossa participação no ministério de campo. Se realmente não for possível expandir esse serviço, será
que podemos procurar maneiras de tornar nosso ministério mais eficiente? (Mar. 12:41-44) Que grande
privilégio se estende a todos os que podem ser usados por Jeová nessa obra única! — Sal. 110:3.
[Perguntas de Estudo]
1. Que necessidade urgente existe em nosso ministério, e por quê?
2. Como alguns reagiram ao pedido de mais trabalhadores?
3. Se você já foi pioneiro, o que seria bom considerar agora?
4. Que oportunidade única se estende a todos nós?

*** km 8/09 pp. 3-4 Encare o desafio de dar testemunho a homens ***

15. Encare o desafio de dar testemunho a homens

1
Ao passo que a obra do Reino continua a aumentar nestes últimos dias, a necessidade de homens
espiritualmente qualificados para tomar a dianteira é cada vez mais urgente. (Mar. 4:30-32; Atos 20:28;
1 Tim. 3:1-13) Mas em alguns lugares, poucos homens, em comparação ao número de mulheres, estão
aceitando a mensagem do Reino. Em algumas culturas, os homens confiam à esposa qualquer respon-
sabilidade relacionada a assuntos espirituais e à educação religiosa dos filhos. Como podemos incenti-
var mais homens a reconhecer sua necessidade espiritual e se juntar a nós na adoração verdadeira?
2
Dê testemunho a homens: Quando um chefe de família aceita a verdade, em geral influencia ou-
tros na família a se juntar a ele na adoração pura. Por exemplo, quando estavam presos por causa de
sua pregação, Paulo e Silas deram testemunho a um carcereiro. Esse homem e toda a sua família foram
batizados. (Atos 16:25-34) Como resultado da pregação de Paulo em Corinto, “Crispo, o presidente da
sinagoga, tornou-se crente no Senhor, e assim também todos os de sua família”. (Atos 18:8) Pedro foi
usado por Jeová para dar testemunho a Cornélio, um oficial do exército descrito como “homem devoto e
que temia a Deus”. Cornélio, seus parentes e amigos mais achegados foram batizados. — Atos 10:1-48.
3
Dar testemunho a homens “em altos postos” pode ter efeitos de longo alcance. (1 Tim. 2:1, 2) Por
exemplo, o anjo de Jeová disse a Filipe para falar com um “homem de poder” que estava sobre todo o
tesouro da rainha dos etíopes. Filipe ouviu o homem „lendo em voz alta o profeta Isaías‟ e explicou-lhe
as boas novas a respeito de Jesus. Esse etíope se tornou discípulo e talvez tenha pregado as boas no-
vas a caminho de sua terra natal. Também é possível que tenha dado testemunho à rainha e aos mem-
bros da corte, pessoas que de outro modo teriam poucas chances de ouvir as boas novas. — Atos 8:26-
39.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 13


4
Como contatar mais homens: Visto que os homens geralmente estão no trabalho durante o dia,
será que você poderia programar passar mais tempo no ministério no fim do dia, nos fins de semana e
nos feriados? Trabalhar regularmente em território comercial lhe dará outras oportunidades de pregar a
homens que quase não param em casa. Os irmãos também podem fazer esforços especiais de dar tes-
temunho informal a seus colegas de trabalho. No ministério de casa em casa, especialmente em territó-
rios trabalhados com frequência, os irmãos de vez em quando podem pedir para falar com o chefe da
família.
5
Uma irmã que contatar um homem interessado na verdade não deve revisitá-lo sozinha. Deve ir
com seu marido ou outro publicador. Quando o interessado começar a fazer progresso, em geral é me-
lhor pedir a um irmão qualificado para continuar a visitá-lo.
6
Fale de assuntos que interessam aos homens: O apóstolo Paulo levava em conta seus ouvintes
e adaptava sua abordagem a fim de “ganhar o máximo número deles”. (1 Cor. 9:19-23) Do mesmo mo-
do, devemos nos perguntar que assuntos terão maior probabilidade de interessar aos homens que con-
tatarmos e nos preparar para falar desses assuntos. Por exemplo, os homens costumam se preocupar
com problemas econômicos, governo e cuidados com a segurança e o bem-estar da família. Também
podem estar interessados no objetivo da vida, no futuro da Terra e em por que Deus permite o sofrimen-
to. Nossa apresentação da mensagem do Reino terá mais receptividade se tivermos esse discernimento
ao fazer nossa abordagem. — Pro. 16:23.
7
Tome a iniciativa de ajudar maridos descrentes: A conduta excelente de nossas irmãs cristãs
muitas vezes exerce grande influência em seus maridos descrentes, mas os membros da congregação
também podem ter um efeito positivo. (1 Ped. 3:1-4) Quando um marido descrente acompanha a esposa
a uma reunião, as calorosas boas-vindas que recebe da congregação dão um poderoso testemunho. A
presença dele talvez indique certa medida de interesse na verdade, e é possível que ele esteja disposto
a aceitar um estudo bíblico.
8
Por outro lado, de início, alguns maridos evidenciam pouco interesse em assuntos espirituais, mas
com o tempo se mostram dispostos a conversar sobre a Bíblia com um irmão com quem se sentem à
vontade. De vez em quando, os irmãos de certa congregação visitavam uma família dividida em sentido
religioso e conversavam com o marido descrente sobre coisas que sabiam ser do interesse dele. Isso
por fim levou a conversas sobre assuntos bíblicos e hoje ele é batizado. Em outro caso, um irmão aju-
dou um amistoso marido descrente a construir uma cerca em volta de sua casa. Graças a esse interes-
se pessoal, iniciou-se um estudo bíblico. (Gál. 6:10; Fil. 2:4) Se você é um irmão dedicado, por que não
toma a iniciativa de ajudar um ou mais desses maridos descrentes?
9
Treinamento para o futuro: Homens que aceitam a mensagem do Reino e se empenham em al-
cançar privilégios no serviço de Jeová podem se tornar “dádivas em homens”, anciãos cristãos que
usam suas habilidades e energias em benefício das congregações do povo de Jeová. (Efé. 4:8; Sal.
68:18) Esses homens pastoreiam a congregação espontaneamente e com anelo. (1 Ped. 5:2, 3) Que
bênção eles se tornam para a inteira associação dos irmãos!
10
Por exemplo, Saulo se tornou “apóstolo para as nações” embora tivesse sido perseguidor dos
cristãos. (Rom. 11:13) Por causa disso, o discípulo Ananias inicialmente relutou em pregar a Saulo. No
entanto, Ananias seguiu a orientação do Senhor e falou com o homem que veio a se tornar o apóstolo
Paulo. No decorrer dos anos, o ministério de Paulo beneficiou milhares de pessoas que o ouviram pre-
gar, bem como milhões na atualidade que se beneficiam de suas cartas inspiradas registradas na Pala-
vra de Deus. — Atos 9:3-19; 2 Tim. 3:16, 17.
11
Portanto, façamos quaisquer ajustes necessários para encarar o desafio de dar testemunho a
homens. Ao nos empenharmos por isso, podemos estar certos de que Jeová abençoará nossos esfor-
ços diligentes de fazer sua vontade e de cuidar bem dos interesses do Reino.
[Perguntas de Estudo]
1. Que necessidade urgente existe no que diz respeito a cuidar dos interesses do Reino?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 14


2. Como os esforços de Paulo e Pedro em dar testemunho a homens deram bons resultados?
3. Em imitação a Filipe, a que homens “em altos postos” você poderia dar testemunho?
4. Como podemos dar aos homens mais oportunidades de ouvir as boas novas?
5. O que uma irmã pode fazer ao contatar um homem interessado na mensagem do Reino?
6. Como podemos imitar o apóstolo Paulo a fim de “ganhar o máximo número” de pessoas?
7. Como todos na congregação podem ter um efeito positivo sobre um marido descrente que assistir a
uma reunião?
8. Como um irmão dedicado pode tomar a iniciativa de ajudar maridos descrentes que mostram certo
interesse na verdade?
9. Qual é o possível resultado de se treinar homens cristãos?
10. Como os esforços de Ananias em ajudar Paulo beneficiaram muitas pessoas?
11. Por que devemos fazer quaisquer ajustes necessários para dar testemunho a homens?

*** km 8/09 pp. 6-7 Reuniões para o serviço de campo ***

16. Reuniões para o serviço de campo

1
Jesus estabeleceu o exemplo ao se certificar de que a pregação do Reino fosse realizada de modo
organizado e eficaz. Assim também hoje, os responsáveis pela campanha mundial de pregação do Rei-
no querem muito que essa obra seja realizada assim. Em harmonia com isso, congregações no mundo
todo usam reuniões para o serviço de campo para organizar grupos de pregadores do Reino para essa
atividade. — Mat. 24:45-47; 25:21; Luc. 10:1-7.
2
Um método excelente: As reuniões para o serviço de campo servem para dar encorajamento, ins-
trução prática e orientação para os que vão sair no ministério. O texto diário pode ser considerado de
modo breve quando se aplica especificamente ao ministério de campo. Às vezes, trechos de Nosso Mi-
nistério do Reino, do livro Raciocínios ou talvez do livro Escola do Ministério podem ser recapitulados a
fim de preparar todos os presentes para a pregação naquele dia. Também se pode fazer uma breve
demonstração da publicação em oferta. Antes da oração final, todos devem saber com quem trabalha-
rão no ministério e onde será o território. Logo depois dessa reunião de no máximo 15 minutos, todos
devem estar a caminho do território.
3
Como devem ser organizadas? O superintendente do serviço é responsável pela coordenação
das reuniões para o serviço de campo. Os superintendentes de grupo, ou seus ajudantes, são respon-
sáveis por acompanhar os respectivos grupos de serviço de campo nos fins de semana. Alguns anciãos
ou servos ministeriais talvez possam apoiar os grupos de serviço de campo no meio da semana. Os su-
perintendentes de grupo cooperam com o superintendente do serviço para que haja território suficiente
para seus grupos trabalharem de casa em casa nos fins de semana. Durante a semana, o superinten-
dente do serviço supervisiona o trabalho dos que lideram os grupos que saem para o serviço de campo.
4
Onde e quando devem ser realizadas? Em vez de a congregação inteira se reunir no mesmo lu-
gar, em geral é melhor que essas reuniões sejam realizadas em lugares convenientes, normalmente
casas de irmãos, por todo o território da congregação, com o objetivo de cobri-lo de modo eficaz. Os
Salões do Reino também podem ser usados para essas reuniões. Devem-se fazer esforços para que o
território seja o mais perto possível do local de saída. Portanto, pode-se reavaliar periodicamente a pro-
gramação de campo para garantir que os locais continuem a ser apropriados para trabalhar o território
de modo completo e eficaz.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 15


5
O melhor horário para a realização dessas reuniões, e quantas vezes elas devem ser realizadas
na semana, depende do território. As perguntas a seguir podem ajudar a determinar onde e quando será
melhor realizar as reuniões para o serviço de campo.
6
Que território precisa de mais atenção? Qual é o melhor horário para trabalhar de casa em casa?
Deve-se programar um horário à tarde para a pregação de casa em casa ou para fazer revisitas? A pro-
gramação completa do serviço de campo deve ser colocada no quadro de anúncios da congregação.
Todos os publicadores do Reino desejam cobrir seu território designado de modo a poderem dizer como
o apóstolo Paulo: “Não tenho mais território virgem.” — Rom. 15:23.
7
Como devem ser dirigidas: A pessoa designada para dirigir a reunião mostra profundo respeito
pela ordem teocrática por se preparar bem. A reunião deve começar no horário e ser instrutiva e breve,
com duração de 10 a 15 minutos. Antes da reunião, o dirigente deve ter em mãos o território onde o
grupo vai trabalhar. Embora não seja necessário esperar por irmãos atrasados depois de a reunião ter
acabado, pode ser útil deixar um bilhete informando onde o grupo estará. Todos devem estar a caminho
de seu território designado logo depois da reunião. Uma reunião para o serviço de campo bem organi-
zada e instrutiva, sem dúvida, dará a orientação necessária para que todos os presentes realizem bem
seu ministério naquele dia. — Pro. 11:14.
8
Como tirar proveito dessas reuniões: Cooperação é essencial. (Heb. 13:17) Quando possível, o
dirigente do grupo ajudará os que precisarem de alguém com quem trabalhar. É bom que publicadores
experientes estejam presentes a fim de ajudar os publicadores mais novos e com menos experiência.
Também é proveitoso colocar-se à disposição para trabalhar com alguém diferente de vez em quando.
(Pro. 27:17; Rom. 15:1, 2) Todos devem se esforçar para ser pontuais. Mostramos respeito pela ordem
teocrática e consideração por nossos companheiros de serviço por fazer quaisquer ajustes necessários
nesse respeito. — 2 Cor. 6:3, 4; Fil. 2:4.
9
Apoio dos pioneiros: O apoio dos pioneiros nessas reuniões é valioso e encorajador para todos.
É compreensível que os pioneiros tenham muitas responsabilidades. Além de dirigir estudos bíblicos e
fazer revisitas, sua rotina diária talvez inclua cuidar de responsabilidades familiares e trabalho secular.
Assim, os pioneiros não devem se sentir pressionados a apoiar todas as reuniões para o serviço de
campo organizadas pela congregação, especialmente se forem realizadas todo dia. No entanto, os pio-
neiros talvez possam apoiar pelo menos algumas dessas reuniões toda semana. Até certo ponto, elas
servem para o treinamento dos irmãos, e a formação espiritual e a experiência dos pioneiros pode ser
de grande ajuda para outros. Sua constante participação no serviço de campo lhes dá condições de ga-
nhar mais experiência no ministério. Isso pode ser compartilhado com outros. Sua participação zelosa
no ministério e nas reuniões para o serviço de campo faz deles exemplos a serem imitados. E sua parti-
cipação nessas reuniões é muito apreciada.
10
Como no caso de Jesus e de seus discípulos, boa parte de nossa pregação do Reino é realizada
de casa em casa. As reuniões para o serviço de campo têm por objetivo o encorajamento mútuo e a par-
ticipação eficaz nessa obra. Todos os publicadores das boas novas devem apoiar essa programação
teocrática o máximo possível. (Atos 5:42; 20:20) Que todos nós apoiemos essas reuniões de todo o co-
ração. Por fazermos isso, podemos ter certeza de que receberemos ricas bênçãos de Jeová e alegra-
remos o coração do nosso Líder, Jesus Cristo, ao passo que pregamos as boas novas do Reino de
Deus. — Mat. 25:34-40; 28:19, 20.
[Perguntas de Estudo]
1. Por que nos preocupamos em sair para o serviço de campo de modo organizado?
2. Qual é o objetivo das reuniões para o serviço de campo?
3. Quem é responsável pela organização das reuniões para o serviço de campo?
4-6. (a) Que objetivo as reuniões para o serviço de campo têm em relação ao território da congregação?
(b) O que pode ser levado em consideração para determinar onde e quando será melhor realizar
essas reuniões?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 16


7. Que responsabilidade tem o dirigente da reunião para o serviço de campo?
8. De que modos os que assistem às reuniões para o serviço de campo podem cooperar com o dirigen-
te?
9. De que maneiras importantes os pioneiros podem apoiar as reuniões para o serviço de campo?
10. Por que é apropriado que todos os publicadores do Reino apoiem de todo o coração as reuniões
para o serviço de campo?

*** km 9/09 p. 1 Como responderá? ***

17. Como responderá?

1
Até hoje as pessoas ficam maravilhadas pelo modo como Jesus respondia às perguntas que lhe
eram feitas. Ao realizarmos nosso ministério, fazemos bem em imitar a Jesus quando nos deparamos
com diferentes perguntas. — 1 Ped. 2:21.
2
Primeiro, escute: Jesus levava em conta o ponto de vista de quem lhe fazia uma pergunta. Às ve-
zes, é preciso fazer perguntas para saber exatamente em que a pessoa está pensando. Alguém que
pergunta “Você acredita em Jesus?” talvez esteja querendo saber por que você não comemora o Natal.
Se conseguir discernir os reais motivos por trás de uma pergunta, poderá raciocinar com a pessoa de
maneira mais eficaz. — Luc. 10:25-37.
3
Responda usando a Bíblia: Em geral, é melhor usar a Bíblia para responder às perguntas.
(2 Tim. 3:16, 17; Heb. 4:12) O livro Raciocínios e a seção “Tópicos Bíblicos Para Palestrar” na Tradução
do Novo Mundo das Escrituras Sagradas são úteis para dar respostas corretas. Mesmo que quem lhe
fez a pergunta não aceite a Bíblia como autoridade, você talvez consiga com tato compartilhar ensinos
bíblicos. Incentive a pessoa a dar séria atenção à comprovada sabedoria da Bíblia. Por imitar a Jesus,
suas respostas serão como “maçãs de ouro em esculturas de prata” — dignas, belas e valiosas. —
Pro. 25:11.
4
Temos de responder a todas as perguntas? Se você não sabe a resposta de uma pergunta, não
sinta vergonha de dizer: “Não sei, mas posso pesquisar e voltar com a resposta à sua pergunta.” De-
monstrar modéstia e interesse pessoal pode levar o morador a concordar que você retorne. Se perceber
que a pergunta vem de um opositor que talvez esteja tentando dar início a uma discussão, imite a Jesus,
terminando a conversa de modo respeitoso. (Luc. 20:1-8) Da mesma forma, se alguém sem nenhum
interesse na verdade tentar envolver você num debate, interrompa a conversa com educação e use seu
tempo para procurar quem realmente é sincero. — Mat. 7:6.
5
Jesus sabia que era vital confiar em Jeová para cumprir sua designação de “dar testemunho da
verdade”, o que incluía responder a perguntas sinceras. (João 18:37) Temos o grande privilégio de imi-
tar a Jesus em responder às perguntas dos que são “corretamente dispostos para com a vida eterna”. —
Atos 13:48.
[Perguntas de Estudo]
1. Por que devemos imitar o exemplo de Jesus ao responder a perguntas no ministério?
2. O que pode nos ajudar a responder a perguntas eficazmente?
3. O que temos à disposição para dar respostas bíblicas satisfatórias?
4. Em que circunstâncias seria melhor não tentar responder a todas as perguntas?
5. Que modelo Jesus estabeleceu em responder a perguntas?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 17


*** km 9/09 p. 3 Procure os merecedores ***

18. Procure os merecedores

1
No seu ministério, Jesus não media esforços para transmitir boas novas consoladoras aos man-
sos. (Isa. 61:1, 2) Como embaixadores e enviados substituindo a Cristo, nós hoje temos o grande privi-
légio de imitá-lo por procurar de maneira incansável e diligente os merecedores em nosso território. —
Mat. 10:11; 2 Cor. 5:20.
2
Seja adaptável: O apóstolo Paulo costumava ir à sinagoga para pregar a judeus e prosélitos.
(Atos 14:1) Em Filipos, ele e Silas procuraram pessoas onde „pensavam haver um lugar de oração‟.
Passaram a dar testemunho a um grupo de mulheres, e uma delas, Lídia, aceitou a verdade prontamen-
te. — Atos 16:12-15.
3
Além de pregar de casa em casa, será que você poderia pregar às pessoas nas rodoviárias, nos
parques, em seu local de trabalho, nas esquinas de ruas movimentadas, no comércio e nos shoppings
de seu território? Talvez possa dar testemunho em condomínios fechados ou apartamentos escrevendo
cartas ou por telefone. Ser observador e adaptável às necessidades de seu território possibilitará que
você tenha “bastante para fazer na obra do Senhor”. — 1 Cor. 15:58.
4
Muitos publicadores puderam ampliar seu ministério mudando-se para outra congregação em seu
próprio país ou no exterior. Alguns irmãos aprenderam um novo idioma a fim de pregar a pessoas que
vieram de outro país.
5
Todos nós temos de ter em mente que “o campo é o mundo”. (Mat. 9:37; 13:38) Por causa da
aproximação do fim do atual sistema perverso, cada um de nós precisa avaliar com seriedade sua situa-
ção, habilidades, oportunidades e possibilidades de ampliar seu ministério. Jeová nos garante que, se
colocarmos os interesses do Reino em primeiro lugar, ele abençoará nossos esforços sinceros de am-
pliar nosso ministério. — Mat. 6:33.
[Perguntas de Estudo]
1. Como demonstramos apreço pelo privilégio de participar no ministério?
2. Como fica evidente que Paulo era adaptável, e com que resultados?
3. Que oportunidades, além do serviço de casa em casa, temos para dar testemunho?
4. Que outras opções temos para dar testemunho caso o território de nossa congregação seja limitado?
5. Em que época estamos vivendo, e o que devemos estar decididos a fazer?

*** km 10/09 p. 1 Você está preparado para dar testemunho informal? ***

19. Você está preparado para dar testemunho informal?

1
O testemunho informal pode ser muito produtivo. A Bíblia contém vários exemplos de testemunho
informal que deram bons resultados. (João 4:7-15) Como podemos nos preparar para dar esse tipo de
testemunho?
2
Maneira de se vestir e de se arrumar: Prestar atenção à maneira de nos vestirmos e nos arru-
marmos em todas as ocasiões fará com que nos sintamos à vontade para compartilhar nossa fé com
outros. (1 Tim. 2:9, 10) Se estivermos inseguros a respeito de nossa aparência, não ficaremos à vontade

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 18


para dar testemunho. Em contraste com isso, se estivermos vestidos e arrumados apropriadamente,
podemos despertar a curiosidade de outros. Por exemplo, numa viagem, um casal de Testemunhas de
Jeová sentou perto de um muçulmano. Por notar a maneira como eles estavam vestidos, o homem per-
guntou se eram cristãos. Isso levou a uma conversa de três horas sobre a Bíblia.
3
Como iniciar uma conversa: Quando encontrou uma samaritana na fonte de Jacó, Jesus iniciou
uma conversa por simplesmente pedir um pouco de água. De maneira similar, podemos começar a falar
com alguém por fazer um comentário breve ou uma pergunta simples. Embora às vezes hesitemos em
fazer isso, com a ajuda de Jeová, podemos criar coragem para iniciar uma conversa. — 1 Tes. 2:2.
4
Crie oportunidades: Muitos publicadores têm criado oportunidades de dar testemunho informal.
Analise suas circunstâncias e pense nas pessoas que geralmente encontra no dia-a-dia. Leve com você
publicações apropriadas e uma Bíblia pequena. Seja observador e mostre interesse nas pessoas ao seu
redor. Quando você pensa antecipadamente nas oportunidades que talvez surjam durante o dia, com
certeza ficará mais fácil dar um excelente testemunho. — Fil. 1:12-14; 1 Ped. 3:15.
5
Temos duas excelentes razões para aproveitar as oportunidades de dar testemunho informal —
nosso amor a Deus e ao próximo. (Mat. 22:37-39) Em vista da urgência da obra de pregação, o teste-
munho informal não pode ser deixado ao mero acaso. Precisamos estar preparados para aproveitar ca-
da oportunidade de compartilhar as boas novas do Reino com outras pessoas, enquanto ainda há tem-
po. — Rom. 10:13, 14; 2 Tim. 4:2.
[Perguntas de Estudo]
1. Que exemplo mostra que o testemunho informal pode ser produtivo?
2. Como nossa maneira de nos vestirmos e de nos arrumarmos nos ajuda a estar preparados para dar
testemunho?
3. Seguindo o exemplo de Jesus, como você tem iniciado conversas?
4. Como você pode se preparar para dar testemunho informal?
5. Por que o testemunho informal não deve ser deixado ao acaso?

*** km 10/09 p. 2 O testemunho por telefone dá resultados ***

20. O testemunho por telefone dá resultados

1
Por que devemos considerar a possibilidade de dar testemunho por telefone? Porque é outro meio
de ajudar as pessoas a obter conhecimento exato e, assim, ganhar a vida eterna. (2 Ped. 3:9) Embora
pregar de casa em casa seja a forma principal de declararmos as boas novas do Reino de Deus, esta-
mos dispostos a usar outros métodos para alcançar as pessoas que não encontramos em casa. — Mat.
24:14; Luc. 10:1-7; Rev. 14:6.
2
Como deve ser organizado: Assim como se dá com o serviço de casa em casa, fornece-se um
território para o testemunho por telefone. Esse testemunho pode ser realizado de forma individual ou em
pequenos grupos de dois ou três publicadores. O local usado deve ser tranquilo e sem distrações. Mui-
tos acham útil sentar perto de uma mesa, tendo à mão os itens que normalmente usam ao pregar de
casa em casa.
3
Como dar testemunho por telefone: Ao testemunhar por telefone, nossa apresentação deve ser
feita de forma conversante. Alguns que estão iniciando nesse serviço talvez apenas leiam uma apresen-
tação de uma maneira natural. As introduções que estão no livro Raciocínios, no Nosso Ministério do
Reino e no tratado Gostaria de conhecer a verdade? podem ajudar. Ao criar sua própria apresentação,
selecione um tema, pense numa pergunta e esteja preparado para ler alguns textos que deem a respos-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 19


ta. Em geral, devem se oferecer as mesmas publicações que estão sendo apresentadas de casa em
casa. Lembre-se do seguinte: Fique calmo e fale devagar. Seja educado, paciente e amigável, pois es-
sas qualidades podem ser notadas pelo telefone. Ouça, agradeça e elogie os comentários do morador.
É melhor não mencionar os donativos para que a pessoa não pense que se trata de um modo de solici-
tar dinheiro por telefone.
4
Ao dar testemunho por telefone, você talvez fale com alguém que está confinado em casa ou que
trabalha em horários que tornam difícil encontrá-lo no ministério de casa em casa. Há ainda outros que
moram em condomínios fechados ou em prédios com acesso restrito. Portanto, num esforço de cumprir
o ministério de uma forma mais completa, considere a possibilidade de usar o método eficaz de dar tes-
temunho por telefone.
[Perguntas de Estudo]
1. Por que dar testemunho por telefone pode ser considerado uma parte importante de nosso ministé-
rio?
2. Como o testemunho por telefone deve ser organizado?
3. O que devemos ter em mente ao testemunhar por telefone?
4. O que o testemunho por telefone nos possibilita fazer em nosso território?

*** km 10/09 p. 3 Perguntas Respondidas: O que você deve fazer se alguém lhe disser para parar
de pregar? ***

21. Perguntas Respondidas: O que você deve fazer se alguém lhe disser para parar de pregar?
Em alguns casos, aconteceu de a polícia se aproximar de alguns publicadores que estavam participando
em certa modalidade do ministério e lhes dizer que estavam violando a lei e, portanto, deveriam parar de
pregar. Se isso acontecer com você, saia do território de forma rápida e educada. (Mat. 5:41; Fil. 4:5)
Não tente resolver o assunto sozinho por se envolver numa discussão sobre nossos direitos legais. Se
for possível, com tato, obtenha o nome e/ou o número do distintivo do policial e o número de seu distrito.
Depois, informe prontamente os anciãos sobre o que aconteceu. Então, eles informarão o Escritório a
respeito desse assunto. Da mesma forma, se um síndico ou representante de um prédio de apartamen-
tos ou de um condomínio pedir que você pare de pregar ali, faça isso imediatamente e informe os an-
ciãos. Lidar com pessoas em autoridade de maneira branda e humilde pode ajudar a evitar dificuldades
desnecessárias. — Pro. 15:1; Rom. 12:18.

*** km 11/09 p. 1 Quando devemos revisitar os interessados? ***

22. Quando devemos revisitar os interessados?

1
Fazer discípulos envolve revisitar todos que se mostram dispostos a aprender sobre o Reino de
Jeová. (Mat. 28:19, 20) Muitas vezes, a melhor hora para revisitar uma pessoa interessada depende de
quando você e ela terão algum tempo disponível. Mas é bom não demorar a voltar. Por que isso é im-
portante?
2
Por que voltar logo? A obra de pregar “estas boas novas do reino” já está bem adiantada, e o fim
deste sistema se aproxima cada vez mais. (Mat. 24:14; 1 Ped. 4:7) Assim, enquanto o “dia de salvação”
ainda estiver disponível aos interessados, precisamos acatar a exortação de „pregar a palavra urgente-
mente‟, o que inclui revisitá-los assim que possível para cultivar o interesse demonstrado. — 2 Cor.
6:1, 2; 2 Tim. 4:2.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 20


3
Satanás deseja remover qualquer semente do Reino que tivermos plantado no coração de alguém
interessado. (Mar. 4:14, 15) Parentes, colegas de trabalho e outros muitas vezes zombam daqueles que
mostraram interesse. Por voltarmos logo, podemos dar continuidade à conversa anterior antes que ou-
tros apaguem essa centelha de interesse.
4
Marque dia e hora para voltar: Antes de encerrar a primeira visita, é melhor combinar dia e hora
específicos para voltar. Deixe uma pergunta para responder na próxima conversa. É preciso manter um
bom registro dessas informações. Se sua programação permitir, combine voltar no dia seguinte ou den-
tro de poucos dias. Se a primeira visita ocorrer num fim de semana e a pessoa interessada trabalha du-
rante a semana, ela talvez concorde em receber outra visita no fim de semana seguinte. Depois de
combinar o dia e a hora, não deixe de cumprir sua palavra. — Mat. 5:37.
5
Temos bons motivos para revisitar os interessados assim que possível. Portanto, marque dia e ho-
ra com a pessoa e volte logo, pois “o tempo que resta é reduzido”. (1 Cor. 7:29) Quanto mais rápido re-
visitarmos os interessados na mensagem do Reino, maior será a probabilidade de nossos esforços te-
rem bons resultados.
[Perguntas de Estudo]
1. O que está envolvido em fazer discípulos?
2, 3. Por que devemos tentar voltar assim que possível?
4. Na visita inicial, como podemos lançar a base para uma revisita?
5. De que modo revisitar os interessados sem demora nos ajuda a cumprir a comissão que recebemos
de Jesus de fazer discípulos?

*** km 11/09 pp. 6-7 Sempre prontos para dar testemunho ***

23. Sempre prontos para dar testemunho

1
Jesus havia caminhado várias horas. Estava cansado e com sede. Enquanto seus discípulos foram
comprar comida, ele sentou-se perto de um poço fora de uma cidade samaritana para descansar. Jesus
não estava em Samaria para pregar; estava apenas de passagem para a Galiléia, onde continuaria seu
ministério. Mesmo assim, aproveitou a oportunidade para dar testemunho a uma mulher que foi buscar
água no poço. (João 4:5-14) Por quê? Jesus sempre agiu como a “testemunha fiel e verdadeira” de Jeo-
vá. (Rev. 3:14) Nós imitamos Jesus por estar sempre prontos para dar testemunho. — 1 Ped. 2:21.
2
Esteja preparado: Podemos nos preparar para dar testemunho informal por ter publicações co-
nosco. Muitos publicadores sempre têm tratados à mão e os dão a vendedores, funcionários de postos
de gasolina e outros com quem entram em contato no decorrer do dia. (Ecl. 11:6) Uma irmã que viaja
com freqüência se certifica de sempre ter na bolsa uma Bíblia pequena e um livro Bíblia Ensina; daí, ela
tenta iniciar uma conversa com quem se senta perto dela.
3
Inicie uma conversa: Ao dar testemunho informal, não é preciso falar de um assunto bíblico logo
de início. Para iniciar a conversa com a mulher perto do poço, Jesus não foi logo se identificando como
o Messias. Ele simplesmente pediu que ela lhe desse água, atiçando a curiosidade dela. (João 4:7-9)
Uma irmã descobriu que uma abordagem assim a ajuda a iniciar conversas quando alguém lhe pergunta
se ela gostou de comemorar algum feriado. Em vez de responder que não participou na comemoração
porque é Testemunha de Jeová, ela diz: “Eu pessoalmente decidi não comemorar.” A pessoa fica curio-
sa e pergunta por que, dando à irmã a oportunidade de dar testemunho.
4
Embora já tenha terminado seu zeloso ministério terrestre, Jesus continua muito interessado em
que a obra de pregação seja realizada como ele a fez. (Mat. 28:18-20) Portanto, como nosso Exemplo,

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 21


Jesus, sejamos testemunhas sempre prontas para fazer uma declaração pública da nossa fé. — Heb.
10:23.
[Perguntas de Estudo]
1. O que podemos aprender do relato em que Jesus deu testemunho à mulher perto do poço?
2. Como podemos nos preparar para dar testemunho informal?
3. Como podemos iniciar uma conversa?
4. Por que Mateus 28:18-20 motiva você?

*** km 12/09 p. 1 Pregue com urgência! ***

24. Pregue com urgência!

1
“Prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente.” (2 Tim. 4:2) Por que a exortação de Paulo é tão
importante em nossos dias? Como essas palavras podem influenciar nossa vida e a de outras pessoas?
2
Vidas estão envolvidas: Milhões de pessoas no mundo inteiro ainda precisam ouvir as boas no-
vas que podem conduzi-las à salvação. (Rom. 10:13-15; 1 Tim. 4:16) Muitas pessoas sinceras estão
sendo encontradas em territórios trabalhados com frequência. Podemos encontrar mais pessoas se pre-
garmos em dias e horários diferentes. Essa busca cuidadosa nos deixará com a consciência tranquila e
livres de culpa de sangue. — Atos 20:26.
3
Apesar de terem enfrentado oposição violenta, os cristãos do primeiro século „encheram Jerusalém
com seu ensino‟. (Atos 5:28) Será que temos a mesma determinação de „dar um testemunho cabal‟?
(Atos 10:42) Usamos sabiamente nosso tempo no ministério? Quando estamos esperando outros fazer
uma revisita, será que tomamos a iniciativa de falar com alguém que está passando na rua?
4
Deixa-nos mais alertas: Com o fim deste sistema tão próximo, devemos ficar alertas, ou vigilan-
tes. (1 Tes. 5:1-6) Quando falamos com regularidade sobre nossa esperança do Reino, evitamos ficar
sobrecarregados por este sistema. (Luc. 21:34-36) Assim, à medida que mantemos o dia de Jeová “bem
em mente”, sentimo-nos motivados a aumentar nossa participação na obra de pregação, que salva vi-
das. — 2 Ped. 3:11,12.
5
Quando pregamos com urgência, refletimos o conceito de Jeová sobre a vida: “[Ele] não deseja
que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” (2 Ped. 3:9; Eze. 33:11)
Estejamos, portanto, resolvidos a contatar o maior número possível de pessoas em nosso território, fa-
zendo tudo para o louvor de Jeová. — Sal. 109:30.
[Perguntas de Estudo]
1. A que exortação de Paulo precisamos dar atenção hoje?
2. Por que procuramos cuidadosamente as pessoas que ainda não ouviram as boas novas?
3. Como podemos usar sabiamente nosso tempo no ministério?
4. Como pregar com urgência nos ajuda a ficar vigilantes?
5. Como o respeito pela vida nos motiva no ministério?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 22


*** km 1/08 pp. 3-5 „Dê testemunho cabal das boas novas‟ ***

25. „Dê testemunho cabal das boas novas‟

1
Num mundo carente de boas notícias, temos o privilégio de “dar testemunho cabal das boas novas
da benignidade imerecida de Deus”. (Atos 20:24) Isso inclui informar às pessoas que em breve os “últi-
mos dias” darão lugar ao novo mundo justo de Jeová, em que „as coisas anteriores terão passado‟.
(2 Tim. 3:1-5; Rev. 21:4) Nesse tempo, não haverá mais doenças. (Isa. 33:24) Pessoas amadas que
faleceram sairão dos túmulos memoriais e se reencontrarão com parentes e amigos. (João 5:28, 29) A
Terra inteira será transformada num belo paraíso. (Isa. 65:21-23) Essas são apenas algumas das boas
novas que temos a transmitir.
2
Os meses de março, abril, e maio são ideais para declararmos essas boas novas. Nesses meses,
muitos lugares no mundo têm clima favorável e suficientes horas de luz do dia para dedicar ao ministé-
rio. Além disso, o evento mais importante do ano, a Comemoração, será realizado no mundo todo após
o pôr-do-sol do sábado, 22 de março. Devemos começar logo a fazer os preparativos para aumentar
nossas atividades.
3
Serviço de pioneiro auxiliar: Será que você tem condições de se organizar para servir como pio-
neiro auxiliar em no mínimo um desses três meses? Por que não reserva alguns minutos de seu próxi-
mo estudo em família para conversarem sobre isso? Com boa cooperação, talvez um ou mais membros
da família possam servir como pioneiros auxiliares. (Pro. 15:22) Ore a respeito disso e observe como
Jeová abençoa seus esforços. (Pro. 16:3) Mesmo que ninguém na família possa servir como pioneiro
auxiliar, todos podem estabelecer alvos específicos para aumentar a participação no ministério à medida
que trabalharem com outros irmãos que puderem servir como pioneiros.
4
Se você trabalha por tempo integral, uma boa programação pode lhe dar condições de ser pioneiro
auxiliar. Você talvez possa usar parte do seu horário de almoço para pregar. Ou quem sabe até obter
um território pessoal perto de sua casa ou seu local de trabalho para participar no ministério por cerca
de uma hora antes ou depois do trabalho. Talvez consiga um tempo extra em sua programação por
transferir atividades sem importância para outro mês e por passar dias inteiros no ministério nos fins de
semana. Alguns tiram um ou dois dias de folga para trabalhar no serviço de campo.
5
Se você é idoso, está doente ou com pouco vigor, talvez consiga servir como pioneiro auxiliar por
participar um pouco no ministério todo dia. Peça a Jeová que lhe dê “poder além do normal”. (2 Cor. 4:7)
Uma irmã conseguiu servir como pioneira auxiliar aos 106 anos! Com a ajuda de seus parentes cristãos
e de outros na congregação, ela pregou de casa em casa, fez revisitas, acompanhou estudos bíblicos e
deu testemunho de outras formas. Ajudou a iniciar dez estudos bíblicos. Ela disse: “Quando penso no
maravilhoso privilégio que tive de servir como pioneira auxiliar, meu coração fica cheio de amor e grati-
dão por Jeová, por seu Filho e por Sua amorosa organização. Tudo o que tenho a dizer é „obrigada, Je-
ová!‟”
6
Se você é um jovem batizado, em idade escolar, também poderá alistar-se como pioneiro auxiliar.
Como no caso dos irmãos que trabalham por tempo integral, você talvez tenha de aproveitar basicamen-
te os fins de semana para o ministério. Pode ser que você também possa pregar por uma ou duas horas
depois das aulas em alguns dias. Haverá algum feriado escolar em que você poderia sair no ministério?
Fale com seus pais sobre seu desejo de servir como pioneiro auxiliar.
7
Passe entusiasmo: Por meio de seu exemplo, os anciãos podem contribuir muito para o entusi-
asmo da congregação. (1 Ped. 5:2, 3) Podem programar reuniões adicionais para o serviço de campo
de modo a beneficiar os que participarão no ministério bem cedo, depois das aulas ou depois do traba-
lho. O superintendente do serviço deve se certificar de que publicadores qualificados sejam designados
para tomar a dianteira e de que haja território suficiente, bem como revistas e publicações disponíveis
para esses meses de atividade especial.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 23


8
Em certa congregação, os anciãos começaram a incentivar o serviço de pioneiro auxiliar com vá-
rios meses de antecedência. Toda semana, eles anunciavam à congregação quantos publicadores havi-
am sido aprovados como pioneiros auxiliares. Isso garantia aos que desejavam aumentar sua participa-
ção no ministério que teriam pleno apoio. Organizaram-se reuniões para o serviço de campo logo cedo
de manhã e à tarde. O resultado foi que 53 publicadores foram pioneiros auxiliares em abril — quase
metade da congregação!
9
Ajude outros na pregação: Publicadores experientes podem convidar estudantes e jovens que se
qualificarem como publicadores para trabalhar com eles. Isso pode ser feito na época da Comemoração,
em que muitos na congregação estarão incrementando suas atividades. Você tem um estudante que
está progredindo e que já ajustou a vida aos padrões justos de Jeová? Você tem filhos bem comporta-
dos que estão fazendo bom progresso, mas ainda não são publicadores? Se eles tiverem expressado o
desejo de se tornar publicadores não-batizados e você acha que eles se qualificam, então fale sobre
isso com um ancião. O superintendente presidente providenciará que dois anciãos falem sobre o assun-
to com você e seu filho ou estudante.
10
Os meses à frente também serão excelentes para os inativos reiniciarem suas atividades com a
congregação. Os superintendentes de Estudo de Livro de Congregação e outros anciãos devem fazer o
máximo para visitar esses irmãos e convidá-los pessoalmente, de modo caloroso, para trabalhar com
eles no ministério. Se a pessoa está inativa há muito tempo, dois anciãos devem conversar com ela pri-
meiro para avaliar se está qualificada. — km 11/00 p. 3.
11
Prepare-se para a Comemoração: O resgate é a maior expressão da “benignidade imerecida de
Deus”. (Atos 20:24) Milhões de pessoas apreciativas no mundo todo estarão reunidas no sábado, 22 de
março, após o pôr-do-sol, para assistir à Comemoração da morte de Cristo. Desejamos convidar e aju-
dar todas as pessoas sinceras a assistir a esse evento importante que dá testemunho a favor da benig-
nidade imerecida que Jeová tem com a humanidade.
12
Faça uma lista das pessoas que deseja convidar. Com certeza, sua lista incluirá parentes, vizi-
nhos, conhecidos do trabalho ou da escola, pessoas que estudam ou já estudaram a Bíblia com você e
todas as outras pessoas que você sempre visita. Se algumas destas tiverem perguntas a respeito da
Comemoração, você talvez ache prático usar o apêndice sobre a Refeição Noturna do Senhor nas pági-
nas 206-8 do livro Bíblia Ensina. Isso pode até lançar a base para um estudo bíblico, pois lhe dará a
oportunidade de apresentar a publicação que usamos para dirigir estudos.
13
Certa irmã fez uma lista de 48 famílias a convidar. À medida que as convidava, ela riscava os no-
mes e escrevia a data em que as havia convidado. Imagine como ela ficou feliz quando 26 pessoas que
convidou foram à Comemoração! Um irmão que tem uma loja convidou um empregado que havia sido
sacerdote. O homem assistiu à Comemoração e disse mais tarde: “Aprendi mais sobre a Bíblia em uma
hora do que em 30 anos na Igreja Católica.” Algum tempo depois da Comemoração, ele aceitou estudar
o livro Bíblia Ensina.
14
Campanha: Desde sábado 1.° de março até 22 de março, um convite especial para a Comemo-
ração será distribuído em toda a Terra. Todos desejarão participar plenamente nessa campanha impor-
tante. É melhor entregar o convite pessoalmente aos moradores em vez de deixá-lo nas portas. No en-
tanto, se o território for grande, os anciãos talvez estabeleçam que os convites poderão ser deixados de
modo discreto nas casas onde ninguém atender. Nos fins de semana, nós também ofereceremos as
revistas correntes.
15
Visto que temos um tempo limitado para distribuir os convites, é melhor usar uma apresentação
breve. Seja amigável e entusiástico. Poderá dizer algo como: “Gostaríamos de convidar você, os mem-
bros de sua família e seus amigos para um evento importante que será realizado em 22 de março. Este
é o seu convite. Os detalhes estão no convite.” Pode ser que o morador tenha perguntas a fazer. Ou
talvez aceite o convite e até diga que estará presente. Tome nota do interesse demonstrado e combine
uma revisita.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 24


16
No ano passado, um soldado encontrou o convite para a Comemoração em sua porta. Decidiu ir,
mas tinha de pedir permissão ao sargento. Quando ele mostrou o convite ao sargento, este ficou quieto
e daí disse que seus pais eram Testemunhas de Jeová e que no passado ele assistia às reuniões com
eles. O sargento não só deu a permissão ao soldado, como também foi com ele à Comemoração!
17
Mostre gratidão: Ao passo que a época da Comemoração de 2008 se aproxima, que cada um de
nós pare para pensar na benignidade imerecida que Jeová tem conosco. O apóstolo Paulo escreveu:
“Também nós instamos convosco para que não aceiteis a benignidade imerecida de Deus e desacerteis
o propósito dela”. (2 Cor. 6:1) Como mostramos que não desacertamos o propósito da benignidade ime-
recida de Deus? Paulo escreveu: “Recomendamo-nos de todo modo como ministros de Deus.” (2 Cor.
6:4) Portanto, mostramos nossa gratidão por esse presente de Jeová por meio de nossa boa conduta e
pelo zelo na pregação das boas novas. Na época da Comemoração, teremos uma oportunidade exce-
lente para aumentar nossas atividades, dando testemunho cabal das boas novas.
[Perguntas de Estudo]
1. Que boas novas nós temos a transmitir?
2. Por que a época da Comemoração é ideal para darmos testemunho das boas novas, em muitos luga-
res no mundo?
3. O que ajudará as famílias a aumentar as atividades?
4. Como os que trabalham por tempo integral podem se programar para servir como pioneiros auxilia-
res?
5. Como você pode ajudar alguém idoso ou doente a servir como pioneiro auxiliar?
6. Como jovens batizados, em idade escolar, podem ser pioneiros auxiliares?
7. O que os anciãos podem fazer para passar entusiasmo pelo ministério na época da Comemoração?
8. O que aprendemos do que aconteceu em certa congregação?
9. Por que a época da Comemoração é ideal para os que se qualificam começarem a pregar as boas
novas?
10. O que os anciãos podem fazer para ajudar os inativos?
11. Qual é a maior expressão da “benignidade imerecida de Deus”?
12. Quem você pode convidar para a Comemoração?
13. Como Jeová abençoou os esforços de dois publicadores que se determinaram a convidar pessoas
para a Comemoração?
14. Que campanha mundial terá início em 1.° de março?
15. Como podemos apresentar o convite para a Comemoração?
16. Que experiência mostra como é importante a campanha para convidar as pessoas no território para
a Comemoração?
17. Como mostramos que não desacertamos o propósito da benignidade imerecida de Deus?
[Quadro na página 3]
Quem poderá servir como pioneiros auxiliares?
▪ As famílias
▪ Quem trabalha por tempo integral
▪ Os idosos e os doentes

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 25


▪ Os jovens em idade escolar
[Quadro na página 4]
Ao distribuir os convites para a Comemoração:
▪ Seja breve; fale com entusiasmo
▪ Tome nota dos interessados e os revisite
▪ Ofereça as revistas nos fins de semana

*** km 4/09 p. 4 Edificação mútua no ministério ***

26. Edificação mútua no ministério

1
Todos nós apreciamos ouvir uma palavra encorajadora “falada no tempo certo”. (Pro. 25:11) Ao
trabalhar com outros no ministério, como podemos nos certificar de que nossa conversa seja encoraja-
dora?
2
Conversas edificantes: É muito edificante quando incluímos assuntos espirituais em nossas con-
versas ao participar na obra de pregação. (Sal. 37:30) Podemos falar sobre nossa apresentação ou con-
tar experiências animadoras que tivemos no ministério recentemente. (Atos 15:3) Achamos algum ponto
interessante na leitura pessoal da Bíblia, em revistas recentes ou numa reunião congregacional? Pode-
mos conversar sobre pontos apresentados num discurso público que ouvimos no Salão do Reino nas
últimas semanas.
3
Talvez fiquemos desanimados quando não conseguimos responder à objeção de um morador. De-
pois de sair dali, seria muito bom tirar alguns minutos para conversar com o irmão com quem trabalha-
mos e considerar o que fazer numa situação dessas no futuro, quem sabe até consultando o livro Racio-
cínios. E, se tivermos gostado de algo que ele disse em sua apresentação, um elogio sincero seria ani-
mador e bem recebido.
4
Tome a iniciativa: Faz tempo que você não trabalha na pregação com certos irmãos de seu grupo
de serviço de campo? Convidar alguém para nos acompanhar no ministério pode resultar em “um inter-
câmbio de encorajamento”. (Rom. 1:12) Os pioneiros regulares e auxiliares apreciam ter com quem tra-
balhar, especialmente de manhã cedo ou antes do anoitecer, quando poucos publicadores participam na
pregação. Podemos nos oferecer para apoiar os pioneiros. Será que algum publicador está doente e
não pode fazer muito no ministério? Tomar providências para que ele nos acompanhe, talvez num estu-
do bíblico, pode ser proveitoso. — Pro. 27:17.
5
Elogios e expressões de gratidão, mesmo em coisas pequenas, sempre encorajam. Devemos ter
isso em mente ao trabalhar com outros no ministério, visto que desejamos „persistir em edificar-nos uns
aos outros‟. — 1 Tes. 5:11.

*** km 3/08 p. 1 Podemos dar algo a Jeová ***

27. Podemos dar algo a Jeová

1
Você sabia que humanos podem dar algo a Deus? Abel ofereceu animais valiosos de seu rebanho
como sacrifício a Jeová. Noé e Jó fizeram ofertas similares. (Gên. 4:4; 8:20; Jó 1:5) Naturalmente, essas
ofertas não deixaram o Criador de alguma forma mais rico, pois tudo já pertence a ele. Mas os sacrifí-
cios eram uma evidência do profundo amor que esses homens fiéis tinham a Deus. Hoje em dia, pode-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 26


mos usar o tempo, a energia e os recursos que temos para dar a Jeová “um sacrifício de louvor”. —
Heb. 13:15.
2
Tempo: É muito elogiável quando „compramos‟ o tempo de coisas menos importantes para ter
maior participação no ministério. (Efé. 5:15, 16) Pode ser que dê para ajustarmos nossa programação a
fim de servirmos como pioneiros auxiliares por um ou mais meses no ano. Talvez possamos ficar um
pouco mais de tempo no ministério do que de costume. Passar 30 minutos a mais na pregação toda
semana acrescentaria pelo menos duas horas ao total de horas que dedicamos ao ministério num mês.
3
Energia: Para termos energia suficiente para gastar no ministério, precisamos evitar diversões ou
empregos que nos deixem cansados a ponto de não conseguirmos dar o melhor a Jeová. Além disso,
precisamos deixar de lado as ansiedades que poderiam fazer nosso coração “curvar-se”, tirando de nós
a energia que poderíamos usar no serviço de Jeová. (Pro. 12:25) Mesmo se tivermos uma preocupação
válida, é muito melhor „lançarmos nosso fardo sobre Jeová‟. — Sal. 55:22; Fil. 4:6, 7.
4
Recursos: Também podemos usar nossos recursos materiais para apoiar a obra de pregação.
Paulo incentivou seus irmãos a regularmente „pôr algo de lado‟ para que pudessem ajudar os necessita-
dos. (1 Cor. 16:1, 2) Do mesmo modo, podemos reservar certa quantia para fazer donativos a fim de
cobrir as despesas de nossa congregação e apoiar a obra mundial. Jeová aprecia o que damos de cora-
ção, mesmo que não seja muito. — Luc. 21:1-4.
5
Jeová já nos deu muitas coisas. (Tia. 1:17) Mostramos nossa gratidão dando generosamente o
tempo, a energia e outros recursos que temos para servi-lo. Por fazermos isso, agradamos a Jeová,
“pois Deus ama o dador animado”. — 2 Cor. 9:7.

*** km 4/08 p. 3 „Siga de perto os seus passos‟ ***

28. „Siga de perto os seus passos‟

1
Jesus não estudou em escolas rabínicas, mas foi o maior Ministro de todos os tempos. Felizmente,
um registro do ministério de Jesus foi preservado para nosso benefício. Para sermos ministros eficazes,
precisamos „seguir de perto os seus passos‟. — 1 Ped. 2:21.
2
Mostre amor às pessoas: O que motivava as ações de Jesus era sua preocupação amorosa pe-
las pessoas. (Mar. 6:30-34) Muitos em nosso território estão “em dores” e precisam muito da verdade.
(Rom. 8:22) Refletirmos na situação difícil em que estão e no interesse amoroso de Jeová por eles nos
motivará a perseverar na pregação. (2 Ped. 3:9) Além disso, as pessoas reagirão mais prontamente à
nossa mensagem se perceberem que nossa preocupação por elas é sincera.
3
Fale em toda oportunidade: Jesus aproveitava toda oportunidade para divulgar as boas novas.
(Mat. 4:23; 9:9; João 4:7-10) De modo similar, seria bom estarmos preparados para falar da verdade em
nossa rotina diária. Alguns sempre têm à mão uma Bíblia e publicações a fim de dar testemunho no tra-
balho, na escola, ao viajar, fazer compras, e assim por diante.
4
Destaque o Reino: As boas novas do Reino eram o tema da pregação de Jesus. (Luc. 4:43)
Mesmo que não falemos do Reino de modo direto ou logo no início de nossa apresentação, nosso obje-
tivo é ajudar as pessoas a ver que ele é necessário. Mesmo quando mencionamos as más condições
mundiais, que indicam que vivemos nos últimos dias, nossa prioridade é „declarar boas novas de coisas
boas‟. — Rom. 10:15.
5
Confie na Palavra de Deus: Durante todo o seu ministério, Jesus confiou nas Escrituras. Nunca
ensinou algo de iniciativa própria. (João 7:16, 18) Ele se alimentava da Palavra de Deus e a usava para
se defender quando estava sob o ataque de Satanás. (Mat. 4:1-4) Para ensinar outros de modo eficaz,
precisamos ler a Bíblia diariamente e aplicá-la a nós mesmos. (Rom. 2:21) Ao responder perguntas no
ministério, sempre que possível, devemos citar ou ler textos diretamente na Bíblia. Queremos que o mo-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 27


rador veja que não estamos expressando opiniões pessoais, mas nos apegando aos pensamentos de
Deus.
6
Toque o coração ao ensinar: “Nunca homem algum falou como este.” (João 7:46) Foi isso que os
oficiais disseram sobre Jesus quando explicaram aos principais sacerdotes e fariseus por que não o ha-
viam prendido. Em vez de simplesmente transmitir fatos, Jesus ensinava de um modo que tocava o co-
ração das pessoas. (Luc. 24:32) Usava ilustrações tiradas da realidade para dar vida ao que dizia. (Mat.
13:34) Jesus não sobrecarregava seus ouvintes com muita informação. (João 16:12) Chamava atenção
para Jeová, e não para ele mesmo. Como Jesus, só seremos bons instrutores se prestarmos „constante
atenção ao nosso ensino‟. — 1 Tim. 4:16.
7
Persevere apesar de apatia e oposição: Embora Jesus realizasse obras poderosas, muitos não
deram atenção ao que ele dizia. (Luc. 10:13) Até membros da própria família de Jesus pensavam que
ele havia „perdido o juízo‟. (Mar. 3:21) Apesar de tudo isso, Jesus perseverou. Manteve uma atitude po-
sitiva porque estava totalmente convencido de que tinha a verdade que podia libertar as pessoas. (João
8:32) Com a ajuda de Jeová, nós também estamos determinados a não desistir. — 2 Cor. 4:1.
8
Faça os sacrifícios necessários para ter plena participação: Jesus sacrificou confortos materi-
ais pelo ministério. (Mat. 8:20) Pregava de modo incansável, às vezes até tarde. (Mar. 6:35, 36) Jesus
sabia que seu tempo para completar a obra era limitado. Visto que “o tempo que resta é reduzido”, tam-
bém precisamos fazer sacrifícios pessoais do tempo, da energia e dos recursos que temos, em imitação
a Jesus. — 1 Cor. 7:29-31.
9
Os cristãos do primeiro século eram ministros eficazes porque haviam aprendido de Jesus. (Atos
4:13) Nós também podemos efetuar plenamente nosso ministério se imitarmos o maior Ministro de todos
os tempos. — 2 Tim. 4:5.
[Perguntas de Estudo]
1. Como podemos nos tornar ministros eficazes?
2. O que nos ajudará a cultivar amor semelhante ao que Cristo tinha pelas pessoas?
3. Em que ocasiões Jesus pregava a outros?
4. Como podemos fazer do Reino o tema de nossa pregação?
5. Para sermos eficazes em nosso ministério, que papel a Bíblia desempenha?
6. O que Jesus fazia para tocar o coração de seus ouvintes?
7. Por que Jesus perseverou no ministério?
8, 9. Como podemos imitar a Jesus ao fazer sacrifícios por causa das boas novas?

*** km 4/08 p. 8 Console os enlutados ***

29. Console os enlutados

1
Perder uma pessoa amada na morte causa muita dor, em especial para os que não têm a espe-
rança do Reino. (1 Tes. 4:13) Muitos se perguntam: „Por que as pessoas morrem? Para onde elas vão?
Será que um dia verei de novo aquela pessoa que eu amava?‟ Vejamos algumas sugestões de como
consolar alguém que encontrarmos no serviço de campo que estiver enlutado pela morte de um parente
ou amigo. — Isa. 61:2.
2
De casa em casa: Um morador talvez nos diga que acabou de perder alguém em sua família. Ele
parece emocionalmente abalado? A casa está cheia de parentes enlutados? Nesses casos, seria melhor

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 28


não ficar muito tempo dando testemunho. (Ecl. 3:1, 7) Talvez possamos dar nossos pêsames, entregar
um tratado, uma revista ou brochura que tenha a ver com o assunto, pedir licença e nos retirar. Daí, po-
demos voltar numa ocasião melhor para transmitir mais consolo da Bíblia.
3
Em outras ocasiões, talvez vejamos que dá para dizer algo mais na primeira visita. Embora não se-
ja hora para refutar conceitos errados, talvez possamos ler para a pessoa promessas da Bíblia a respei-
to da ressurreição. (João 5:28, 29) Ou poderíamos mostrar o que a Bíblia diz sobre a condição dos mor-
tos. (Ecl. 9:5, 10) Ler o relato bíblico de uma ressurreição também pode ser consolador. (João 11:39-44)
Outra opção seria considerar as palavras do fiel Jó expressando esperança em Jeová. (Jó 14:14, 15)
Antes de ir embora, podemos oferecer as publicações Que Acontece Conosco Quando Morremos?,
Quando Morre Alguém Que Amamos ou outra brochura ou tratado sobre isso. Ou poderíamos deixar o
livro Bíblia Ensina, mostrar o capítulo 6 e combinar para conversar mais sobre o assunto quando voltar-
mos.
4
Em outras ocasiões: Haverá pessoas que não adoram a Jeová presentes em um discurso fúne-
bre proferido no Salão do Reino? Publicações que dão consolo poderiam ser colocadas à disposição
delas. Algumas agências funerárias gostam que publicações apropriadas estejam disponíveis no local
do velório para famílias enlutadas. Notas de falecimento em jornais já abriram caminho para se escrever
uma breve carta consoladora a parentes enlutados. Certa vez, depois de receber uma carta com alguns
tratados, um viúvo e sua filha foram à casa do publicador e perguntaram: “Foram vocês que mandaram
esta carta? Quero saber mais sobre a Bíblia.” O homem e sua filha aceitaram um estudo bíblico e come-
çaram a assistir às reuniões congregacionais.
5
Eclesiastes 7:2 diz: “Melhor é ir à casa de luto, do que ir à casa de banquete.” A pessoa enlutada
costuma estar mais disposta a dar atenção à Palavra de Deus do que alguém que só quer se divertir.
Todos nós devemos estar atentos às oportunidades apropriadas de consolar os que choram pela perda
de alguém amado.
[Perguntas de Estudo]
1. Por que os enlutados precisam de consolo?
2. Se um morador nos diz que está de luto, será que devemos ficar muito tempo dando testemunho?
3. Se as circunstâncias permitirem, que textos bíblicos poderíamos mostrar para um morador enlutado?
4. Em que outras ocasiões podemos dar consolo?
5. Por que devemos estar atentos às oportunidades de consolar os enlutados?

*** km 5/08 p. 1 „Esteja pronto para toda boa obra‟ ***

30. „Esteja pronto para toda boa obra‟

1
Antes de iniciar sua campanha de pregação, Jesus tirou tempo para preparar seus discípulos.
(Mat. 10:5-14) Embora todos nós tenhamos muitos afazeres, tirar nem que seja só alguns minutos para
nos preparar antes de sair para o serviço de casa em casa nos ajudará a obter bons resultados. —
2 Cor. 9:6.
2
Como se preparar: A boa preparação começa por nos familiarizarmos com as publicações que
pretendemos oferecer. Também devemos pensar nas pessoas em nosso território. Em que assuntos
estão interessadas? Que crenças religiosas predominam? Para termos algumas ideias do que falar, po-
demos consultar Nosso Ministério do Reino e o livro Raciocínios à Base das Escrituras em busca de
apresentações-modelo.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 29


3
Prestar atenção às demonstrações realizadas na Reunião de Serviço também será de ajuda.
Quanto mais usarmos uma apresentação, menos tempo precisaremos para nos preparar. Mas se pen-
sarmos um pouco no que vamos dizer e continuarmos a aprimorar nossa apresentação toda vez que
sairmos no ministério, teremos resultados melhores. Também devemos verificar se tudo o que precisa-
mos está em nossa bolsa ou pasta.
4
O que nos ajudará a lembrar da apresentação? Praticar em voz alta é um dos meios para gravar o
que pretendemos dizer. Alguns gostam de fazer ensaios durante o estudo em família. Outros acham útil
escrever um pequeno resumo da apresentação e dar uma olhada antes de bater numa casa.
5
Por que é proveitosa: A boa preparação contribui para termos mais eficiência e alegria no minis-
tério. Também nos ajuda a descontrair e ficar menos nervosos às portas. Podemos prestar mais atenção
no que o morador diz em vez de ficarmos preocupados com o que vamos falar. Além disso, por estar-
mos bem familiarizados com as publicações, teremos mais entusiasmo ao oferecê-las.
6
As Escrituras nos dizem para „estarmos prontos para toda boa obra‟. (Tito 3:1) E existe obra me-
lhor do que pregar as boas novas? Por estarmos bem preparados, mostramos respeito pelo morador
que concorda em ouvir e por Jeová, o Deus a quem representamos. — Isa. 43:10

*** km 6/08 p. 1 Pregue sem cessar ***

31. Pregue sem cessar

1
Às vezes, podemos achar que nosso território está sendo coberto com muita frequência e sem
muito êxito. Mas temos todos os motivos para continuar a pregar. — Mat. 28:19, 20.
2
Um testemunho: Jesus predisse que a pregação do Reino seria uma parte importante do sinal
composto da “terminação do sistema” e que seria realizada “em testemunho a todas as nações”. (Mat.
24:3, 14) Quando as pessoas nos observam participando na pregação das boas novas do Reino, um
poderoso testemunho é dado. Alguns talvez façam comentários sobre nossa visita horas ou dias depois,
mesmo que não tenham dado atenção à mensagem. Entender por que pregamos nos ajuda a perseve-
rar. Jeová fica feliz por participarmos no cumprimento de profecias bíblicas por meio do testemunho que
damos e da mensagem de aviso que transmitimos. — 2 Tes. 1:6-9.
3
É necessário perseverar: Com tantas coisas para prender a atenção e tomar o tempo das pesso-
as, precisamos de perseverança para conseguir cultivar o interesse de alguém. Certa mulher só decidiu
receber as Testemunhas de Jeová em sua casa para conversar sobre a Bíblia depois de ter sido visitada
toda semana, durante um ano inteiro. Ela gostou tanto do que ouviu que aceitou um estudo bíblico, pas-
sou a assistir às reuniões e em pouco tempo expressou o desejo de ser batizada.
4
As condições mundiais mudam rapidamente, e o mesmo acontece com as pessoas. Muitos que
antes não nos recebiam bem talvez agora aceitem a esperança revigorante que pregamos. Se apenas
uma pessoa aceitar a mensagem do Reino, nossa perseverança terá valido a pena.
5
No mundo todo, cada vez mais pessoas “suspiram e gemem por causa de todas as coisas detes-
táveis que se fazem”. (Eze. 9:4) Os resultados da pregação comprovam que os corretamente dispostos
estão aceitando a mensagem do Reino. (Isa. 2:2, 3) Por isso, continuemos a pregar sem cessar, mos-
trando amor e perseverança ao levar “boas novas de algo melhor”. — Isa. 52:7; Atos 5:42.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 30


*** km 7/08 p. 1 Demolimos as coisas fortemente entrincheiradas ***

32. Demolimos as coisas fortemente entrincheiradas

1
Há séculos, Satanás usa ensinamentos falsos e engano para criar barreiras no coração e na men-
te de muitas pessoas. Ele difunde doutrinas como a Trindade, a imortalidade da alma e o inferno de fo-
go. Leva as pessoas a duvidar da existência de um Criador e da autenticidade da Bíblia. Racismo e na-
cionalismo são outras barreiras poderosas contra a luz da verdade. (2 Cor. 4:4) Como podemos demolir
essas crenças fortemente entrincheiradas? — 2 Cor. 10:4, 5.
2
Emoções envolvidas: Quando alguém se apega a determinadas crenças religiosas, isso muitas
vezes envolve suas emoções mais profundas. Alguns acreditam em certas falsidades desde a infância.
Para ajudá-los, temos de falar de um modo que demonstre respeito por seu ponto de vista. — 1 Ped.
3:15.
3
Podemos tratar essas pessoas com dignidade por deixá-las explicar em que acreditam e por quê.
(Tia. 1:19) Talvez se apeguem à crença de que a alma é imortal porque perderam pessoas amadas e
desejam muito revê-las. Ou pode ser que comemorem feriados porque valorizam essas oportunidades
para estar com a família. Escutá-las com atenção pode nos ajudar a entender o que sentem e a agir de
uma maneira que traga bons resultados. — Pro. 16:23.
4
Imite a Jesus: Jesus nos deixou um excelente exemplo ao responder às perguntas de um homem
versado na Lei. Em vez de dar respostas diretas, que o homem talvez não aceitasse por causa de suas
crenças, Jesus usou as Escrituras, permitindo que ele se expressasse e ajudando-o a raciocinar por
meio de uma ilustração. — Luc. 10:25-37.
5
A Palavra de Deus pode demolir qualquer crença falsa fortemente entrincheirada. (Heb. 4:12) Se
tivermos paciência a fim de tocar o coração das pessoas, talvez possamos ajudá-las a rejeitar falsidades
e aceitar a verdade que pode libertá-las. — João 8:32.

*** km 7/08 p. 4 A preparação é muito importante para fazer revisitas eficazes ***

33. A preparação é muito importante para fazer revisitas eficazes

1
Jesus preparou muito bem seus discípulos para que fossem proclamadores eficientes das “boas
novas do reino”. (Mat. 4:23; 9:35) Esse treinamento foi realizado numa região relativamente pequena: a
Palestina. Mas, antes de retornar ao céu, Jesus disse que o ministério cristão seria expandido a ponto
de se „fazer discípulos de pessoas de todas as nações‟. — Mat. 28:19, 20.
2
Essa obra envolveria revisitar as pessoas que mostrassem interesse nas boas novas do Reino de
Deus e ensiná-las a observar todas as coisas que Cristo ordenou. Para fazer revisitas eficazes, preci-
samos estar bem preparados.
3
Lance a base: Alguns publicadores procuram fazer uma pergunta no fim da primeira visita e então
prometem voltar para respondê-la. Descobriram que usar o livro Bíblia Ensina na revisita é útil para ini-
ciar estudos bíblicos.
4
Termos apenas dois números de revistas para oferecer por mês não significa que precisamos es-
perar até receber revistas novas para revisitar alguém. Talvez possamos estimular o interesse da pes-
soa, considerando com ela informações de uma revista que ela já possui.
5
Tenha um objetivo: Antes de revisitar a pessoa, analise suas anotações por alguns minutos e de-
cida qual é o seu objetivo. Poderá considerar um detalhe da publicação que deixou ou oferecer mais
alguma publicação relacionada com uma conversa anterior. Se você fez uma pergunta no fim da con-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 31


versa na última visita, deve procurar respondê-la. Ao destacar um texto que apoia um ponto considera-
do, faça o máximo para lê-lo diretamente na Bíblia.
6
Nosso objetivo: Naturalmente, nosso objetivo é iniciar um estudo bíblico. Certo irmão ofereceu
um estudo numa revisita, mas o morador não aceitou. O irmão voltou em outro dia com as revistas mais
recentes e disse: “Hoje estamos mostrando às pessoas a resposta para uma pergunta bíblica.” Depois
de ouvir o que o morador tinha a dizer, o irmão leu um texto na Bíblia e um parágrafo de uma publicação
usada para dirigir estudos. O morador aceitou um estudo bíblico.
7
Vale a pena reservar tempo a fim de se preparar para fazer revisitas. Nossa alegria será maior e
talvez tenhamos o privilégio de ajudar alguém „corretamente disposto‟ a andar no caminho para a vida.
— Atos 13:48.
[Perguntas de Estudo]
1. Em que sentido o ministério cristão seria expandido?
2. O que está envolvido em obedecer à ordem de Jesus de „fazer discípulos‟?
3. Mesmo na primeira visita, como você pode lançar a base para uma revisita?
4. Por que não precisamos esperar receber revistas novas para fazer uma revisita?
5. Por que é bom ter um objetivo em mente?
6. Qual é o nosso objetivo ao fazer revisitas?
7. Como estar bem preparado ajudou você a iniciar um estudo bíblico?

*** km 11/08 p. 1 Temos tesouros preciosos para compartilhar ***

34. Temos tesouros preciosos para compartilhar

1
A Palavra de Deus está repleta de tesouros espirituais que prezamos. (Sal. 12:6; 119:11, 14) Em
certa ocasião, Jesus usou ilustrações para destacar diferentes aspectos do Reino, e depois perguntou a
seus discípulos: “Compreendestes o sentido de todas estas coisas?” Após receber uma resposta afirma-
tiva, ele lhes disse: “Sendo este o caso, todo instrutor público, quando ensinado a respeito do reino dos
céus, é semelhante a um homem, dono de casa, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.” — Mat.
13: 1-52.
2
As verdades bíblicas que aprendemos no passado, quando começamos a estudar a Bíblia, podem
ser comparadas a tesouros velhos. Por termos o hábito de incluir em nosso estudo pessoal coisas pro-
fundas da Palavra de Deus, encontramos também outras verdades que são para nós tesouros recém-
descobertos. (1 Cor. 2:7) Além disso, por meio do “escravo fiel e discreto”, passamos a entender novos
tesouros. — Mat. 24:45.
3
Valorizamos muito esses tesouros espirituais, quer sejam velhos, quer novos. Isso nos leva a pro-
curar receber treinamento e ganhar experiência como instrutores da Palavra de Deus, compartilhando
de forma generosa as preciosas verdades que aprendemos.
4
Aprenda do exemplo de Jesus: Demonstrando como se sentia em relação a esses tesouros, Je-
sus se esforçava muito para falar a outros sobre eles, mesmo quando estava cansado. — João 4:6-14.
5
O amor de Jesus por pessoas que se encontravam numa triste condição espiritual o motivava a
compartilhar os tesouros vitalizadores das verdades de Deus. (Sal. 72:13) Ele tinha pena dos famintos
em sentido espiritual e se sentia motivado a “ensinar-lhes muitas coisas”. — Mar. 6:34.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 32


6
Imite a Jesus: Quando temos grande estima pelos tesouros que possuímos, assim como Jesus ti-
nha, estaremos ansiosos de mostrar às pessoas as joias espirituais diretamente da Bíblia. (Pro. 2:1-5)
Embora às vezes nos sintamos cansados, falaremos sobre verdades bíblicas com entusiasmo. (Mar.
6:34) O profundo apreço que temos por nossos tesouros nos motivará a fazer o máximo no ministério,
sempre procurando ter uma participação mais plena.

*** km 11/08 p. 4 Você pode ser um instrutor! ***

35. Você pode ser um instrutor!

1
Um dos aspectos mais recompensadores do ministério cristão é ensinar a verdade a alguém. De-
vemos estimar a experiência de ver a pessoa reagir à mensagem do Reino e de ajudá-la a se achegar
ao Soberano do Universo. (Tia. 4:8) O alvo de todo publicador do Reino deve ser ensinar alguém seden-
to da verdade e observá-lo fazer mudanças significativas em sua personalidade, conduta e maneira de
encarar as coisas. — Mat. 28:19, 20.
2
Confie em Jeová: No passado, servos fiéis acharam que não estavam qualificados para cumprir
sua comissão. Moisés, Jeremias, Amós e outras pessoas comuns precisaram confiar em Jeová Deus
para vencer suas dúvidas e insegurança, e para realizar um trabalho significativo. (Êxo. 4:10-12; Jer.
1:6, 7; Amós 7:14, 15) O apóstolo Paulo também „ficou denodado‟, ou „franco no falar‟. Como? Ele disse
que foi “por meio de nosso Deus”. (1 Tes. 2:2, nota) Assim sendo, todos nós podemos confiar que Jeová
nos dará a ajuda, a sabedoria e a força necessária para dirigirmos estudos bíblicos produtivos. — Isa.
41:10; 1 Cor. 1:26, 27; 1 Ped. 4:11.
3
Aceite treinamento: Nosso Grandioso Instrutor, Jeová Deus, dá treinamento por meio de um pro-
grama regular de instrução espiritual para nos deixar completamente capacitados como instrutores. (Isa.
54:13; 2 Tim. 3:16, 17) Aceite esse treinamento por tirar o máximo proveito das oportunidades de au-
mentar seu entendimento das Escrituras e melhorar sua habilidade de ensinar verdades bíblicas. Embo-
ra esse seja o objetivo primário da Escola do Ministério Teocrático e da Reunião de Serviço, todas as
reuniões congregacionais nos treinam para ensinar a Palavra de Deus.
4
Esforce-se em aprender maneiras simples de ensinar até mesmo verdades bíblicas profundas. O
livro Escola do Ministério, na página 227, explica: “Para que consiga tornar o assunto compreensível a
outros, é fundamental que você mesmo o entenda claramente.” Comentar nas reuniões nos ajuda a
memorizar pontos importantes que podem ser usados no futuro. Então, prepare-se bem, e ficará mais
confiante em sua habilidade de ensinar.
5
Desde o início do cristianismo, os seguidores de Jesus sem dúvida aprendiam uns com os outros
quando participavam na obra de fazer discípulos. (Luc. 10:1) Se possível, aproveite a companhia de pu-
blicadores experientes, incluindo pioneiros, anciãos e superintendentes viajantes no trabalho de dirigir
estudos bíblicos. Observe como eles usam ilustrações simples e outros recursos de ensino encontrados
em nossas publicações de estudo para explicar verdades bíblicas. Peça-lhes sugestões de como melho-
rar seu ensino. (Pro. 1:5; 27:17) Valorize todo esse treinamento fornecido pelos irmãos, pois ele na rea-
lidade procede de Deus. — 2 Cor. 3:5.
6
Confie em Jeová e tire proveito do treinamento que ele nos dá. Ore para que ele o ajude a progre-
dir. (Sal. 25:4, 5) Você também pode sentir a alegria de ajudar alguém a se tornar, como você, um ins-
trutor da Palavra de Deus!

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 33


*** km 12/08 pp. 1-7 A perseverança é vital na pregação ***

36. A perseverança é vital na pregação

1
Por mais de 30 anos, o apóstolo Paulo encontrou satisfação em sua principal atividade: ser um
evangelizador. Como acontece em qualquer outro empenho que vale a pena, ele enfrentou desafios em
sua obra de pregação. (2 Cor. 11:23-29) Mas nunca desistiu. (2 Cor. 4:1) Ele compreendia que a força
necessária para perseverar no ministério procedia de Jeová. (Fil. 4:13) Em vista de seu exemplo de fiel
perseverança, Paulo podia dizer: “Tornai-vos meus imitadores, assim como eu sou de Cristo.” — 1 Cor.
11:1.
2
Perseverança sob provações hoje: Todos os dias, muitos de nossos irmãos enfrentam ridiculari-
zação, oposição e indiferença da parte de familiares e colegas de trabalho ou de escola. (Mat. 10:35;
João 15:20) Talvez esse seja o seu caso. Por outro lado, pode ser que você esteja lidando com um pro-
blema de saúde ou então tenha uma luta diária contra distrações e tentações que testam sua fé e per-
severança. Somos fortalecidos por considerar o exemplo de servos fiéis do passado e de cristãos atuais
que enfrentaram e venceram desafios. — 1 Ped. 5:9.
3
Podemos receber poder para permanecer firmes em nosso ministério se nos certificarmos de ter
„nos revestido da armadura completa de Deus‟. (Efé. 6:10-13, 15) Também é vital orar pedindo perseve-
rança. Deus nos concede seu espírito santo para que consigamos suportar provações. (2 Cor. 6:4-7) A
fim de sermos bem-sucedidos em nossa guerra espiritual, devemos acatar as advertências de Deus,
que nos exortam a renovar nosso espírito. (Sal. 119:24, 85-88) Assim como um filho talvez leia várias
vezes uma carta de seu pai amoroso, nossa leitura diária da Bíblia reforça nossa relação com Jeová.
Adquirimos sabedoria para lidar com provações por meio do estudo pessoal regular, permitindo assim
que o modo de pensar de Deus influencie nossas decisões e fortaleça nossa integridade. —
Pro. 2:10, 11.
4
A perseverança resulta em bênçãos: Como o exemplo de Paulo deixa claro, se formos fiéis e
perseverarmos em nosso ministério, alegraremos o coração de Jeová, resultando em bênçãos para nós
e outras pessoas. (Pro. 27:11) Estejamos determinados a perseverar em nosso ministério, provando
assim que nossa fé é firme e „de muito mais valor do que o ouro que é perecível, apesar de ter sido pro-
vado por fogo‟. — 1 Ped. 1:6, 7.

*** km 12/08 p. 1 Um dia especial para oferecer estudos bíblicos ***

37. Um dia especial para oferecer estudos bíblicos

1
A partir de janeiro, todas as congregações escolherão um dia por mês, talvez no primeiro fim de
semana, para oferecer estudos bíblicos. Esse dia especial poderá ser um sábado ou domingo, depen-
dendo do que for mais prático localmente. Nesse dia, caso o morador não aceite o estudo, os publicado-
res podem oferecer o livro Bíblia Ensina ou as revistas do mês. Todos os anciãos e servos ministeriais
devem se programar para ter uma participação plena nessa atividade especial e ajudar os publicadores
a iniciar estudos bíblicos.
2
A Comissão de Serviço da Congregação determinará em qual fim de semana será reservado o dia
para oferecer estudos bíblicos. De tempos em tempos, lembretes devem ser dados para que os publica-
dores se preparem e se esforcem em oferecer estudos no trabalho de casa em casa e ao revisitar pes-
soas interessadas.
3
Como se preparar: Podemos encontrar sugestões para iniciar estudos bíblicos no suplemento do
Nosso Ministério do Reino de janeiro de 2006 e na página 11 do livro Raciocínios. Alguns talvez deci-
dam usar um tratado, como o Gostaria de conhecer a verdade?. Pode-se consultar também a página 3

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 34


do Nosso Ministério do Reino de agosto de 2007, que traz sugestões para iniciar estudos bíblicos ao
visitar pessoas que ficaram com revistas. Anciãos e servos ministeriais serão designados para conduzir
uma breve reunião para o serviço de campo, de 10 a 15 minutos, considerando ou demonstrando uma
ou duas sugestões práticas de como iniciar estudos bíblicos.
4
É claro que nem todos aceitarão um estudo ou continuarão estudando por muito tempo. Isso não
deve nos impedir de oferecer estudos, visto que é Jeová quem atrai pessoas semelhantes a ovelhas
para sua organização. (João 6:44) Nossa responsabilidade não é apenas lançar sementes da verdade,
mas também cultivar e regar as que criaram raízes. Isso inclui estudar a Bíblia com os que têm uma dis-
posição correta de coração. Por fazer isso, teremos o privilégio de ser colaboradores de Deus. — 1 Cor.
3:9.

*** km 12/08 pp. 3-4 „Dê testemunho cabal‟ — por pregar em prédios residenciais ***

38. „Dê testemunho cabal‟ — por pregar em prédios residenciais

1
Assim como o apóstolo Paulo, desejamos “dar testemunho cabal das boas novas”. (Atos 20:24)
Por isso, nos esforçamos para alcançar o maior número possível de pessoas em nosso território com a
mensagem do Reino. Isso inclui a grande quantidade de pessoas que moram em prédios residenciais.
Às vezes, pode ser um desafio ter acesso a elas. Contudo, em vista da grande concentração de pesso-
as que moram em apartamentos, surgem muitas oportunidades de divulgar as boas novas.
2
Por causa da criminalidade e da violência, cada vez mais prédios residenciais restringem seu
acesso e utilizam porteiros ou câmeras de vigilância. (2 Tim. 3:1, 2) Talvez existam normas que proíbem
a entrada de pessoas não-convidadas. Um síndico ou administrador do prédio talvez peça que nos reti-
remos, principalmente se um dos inquilinos reclamar. Por isso, é importante sermos discretos e termos
bom senso.
3
Quando pregar: Assim como em outros tipos de território, é melhor pregar nos prédios quando há
maior probabilidade de encontrar os moradores em casa. Se realizarmos nosso trabalho quando a maio-
ria dos inquilinos não estiver no prédio, poderemos levantar suspeitas. Muitos publicadores conseguem
encontrar as pessoas no início da noite e nas tardes de sábado e domingo. Fazer visitas muito cedo, em
especial nos fins de semana, pode resultar em reclamações à administração do prédio.
4
Como obter acesso: Não devemos contatar o síndico, administrador ou outro funcionário do pré-
dio antes de iniciar a pregação. Se o acesso ao prédio for restrito mas houver interfone do lado de fora,
podemos usá-lo para encontrar alguém que permita nossa entrada para conversar. Dependendo de co-
mo os apartamentos estão organizados e de outras circunstâncias, podemos contatar as pessoas dos
outros apartamentos por bater diretamente em sua porta depois de falar com a pessoa que permitiu
nossa entrada. Em outros casos, porém, seria melhor sair do prédio e voltar a usar o interfone para con-
versar com o próximo morador. Devemos ter bom senso ao decidir quantos inquilinos vamos contatar
dessa forma na mesma ocasião.
5
Alguns inquilinos talvez prefiram que informemos o objetivo de nossa visita pelo interfone. Se isso
acontecer, apresente-se de modo amigável. Use o nome do morador, se estiver disponível numa lista ao
lado do interfone. Seja breve ao mencionar o assunto. Alguns têm sido bem-sucedidos por ler uma in-
trodução diretamente no livro Raciocínios.
6
Se o prédio tiver um porteiro que não permite a realização de nosso trabalho, podemos fazer um
empenho de dar testemunho a ele. Muitos porteiros gostam de ler nossas publicações. Podemos até
dirigir estudos bíblicos a eles no saguão do prédio. Se o porteiro permitir que entremos para visitar um
inquilino que mostrou interesse, em geral é melhor não tomar a liberdade de bater na porta de outros
apartamentos.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 35


7
Aparência e boas maneiras: Carregar pastas grandes e volumosas pode chamar muita atenção.
Assim, podemos usar uma pasta ou bolsa mais discreta, ou então não usar nenhuma. Alguns publicado-
res colocam a publicação que estão apresentando numa pasta de papéis fina e levam a Bíblia na mão
ou no bolso.
8
É bom não formar aglomerações, principalmente no saguão ou no estacionamento, pois isso cha-
ma atenção indevida. Alguns cuidados apropriados devem ser tomados quando os prédios estiverem
localizados em lugares com alto índice de criminalidade. (Pro. 22:3) Por exemplo, dois ou três pares de
publicadores podem trabalhar no mesmo andar a uma distância razoável uns dos outros, de tal maneira
que um par consiga ouvir o outro. Os pares podem fazer isso por se revezarem; enquanto um conversa
com um morador, os outros aguardam.
9
Ao entrar num prédio, limpe os sapatos e certifique-se de fechar a porta. Por meio dessas boas
maneiras, evitamos dar motivos para que os inquilinos reclamem. Depois de entrar, dirija-se imediata-
mente ao elevador ou ao andar em que pretende trabalhar e não fique demorando na entrada. Isso evi-
tará suspeitas por parte de pessoas que nos vejam.
10
O som se propaga com facilidade nos corredores de muitos prédios. Por isso, não fale mais alto
que o necessário para ser ouvido pelo morador. Quando conversar com outros publicadores, fale baixo,
mas de uma maneira calma e num tom moderado para não levantar suspeitas. Em vez de bater nas por-
tas de uma forma sequencial e assim causar incômodo desnecessário aos inquilinos, alguns publicado-
res trabalham alternadamente, de uma extremidade do corredor à outra, até terem abrangido o andar
inteiro. Além disso, bater na porta de modo forte e autoritário pode assustar os moradores.
11
Se a porta tiver olho mágico, posicione-se de tal modo que o morador consiga ver você e seu
companheiro. Olhe diretamente para o olho mágico e, quando perceber que alguém está olhando do
outro lado, cumprimente a pessoa com cordialidade e inicie sua apresentação. Se a pessoa perguntar
„Quem é?‟, talvez seja melhor dizer o seu nome e o de seu companheiro. Pode ser que o morador se
sinta mais à vontade para abrir a porta. Do contrário, você pode continuar sua apresentação com a porta
fechada.
12
Quando ninguém estiver em casa: Uma reclamação comum feita pela administração de alguns
prédios tem a ver com publicações abandonadas nos corredores ou nas imediações do prédio. Publica-
ções deixadas do lado de fora dos apartamentos podem acabar ficando no chão dos corredores e se
tornar lixo. Assim, ao deixar publicações em apartamentos onde não há ninguém, devemos colocá-las
de forma que não fiquem à vista de outras pessoas.
13
Moradores irritados: Se encontrarmos um morador irritado que queira chamar o síndico ou ad-
ministrador, é melhor sairmos daquele andar e voltar em outra ocasião. Em outros casos, seria prudente
sair do prédio para evitar um possível confronto com o administrador. Mesmo se o morador não disser
especificamente que não deseja mais nossas visitas, seria melhor anotar o número do apartamento e
deixar essa informação com o cartão do território, identificando o apartamento que não deve ser visita-
do. Como em outros casos desse tipo, devem-se visitar esses apartamentos periodicamente para verifi-
car a vontade do morador.
14
Se pedirem que nos retiremos: Se, durante o serviço de pregação, o síndico, administrador, se-
gurança, zelador ou outro representante do prédio pedir que nos retiremos, convém fazer isso imedia-
tamente. Sempre que possível, queremos evitar confrontos com pessoas que ameacem recorrer à lei ou
à polícia. A maioria dos funcionários de prédios residenciais não tem preconceito contra as Testemu-
nhas de Jeová, mas estão apenas fazendo seu trabalho.
15
Às vezes, quando algum representante do prédio pedir que nos retiremos, podemos explicar de
forma bondosa e com tato o motivo de nossa visita. (1 Ped. 3:15) Reconhecemos a responsabilidade
que ele tem de agradar os moradores e de zelar pela segurança do prédio. Talvez ele nos permita conti-
nuar no prédio. Se isso não ocorrer, devemos nos retirar de forma respeitosa. Caso as circunstâncias
permitam, podemos pedir permissão para deixar publicações no saguão ou na lavanderia do prédio em

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 36


intervalos regulares. (Col. 4:6) O superintendente do serviço deve ser sempre informado sobre esse tipo
de situação.
16
Após um intervalo de tempo considerável, os publicadores podem tentar, de forma discreta, traba-
lhar naquele mesmo prédio. Mas se o problema continuar, os anciãos devem pedir orientações ao Escri-
tório em vez de deixar que os publicadores tentem resolver o assunto por conta própria. Se não for pos-
sível dar pessoalmente testemunho aos moradores de um prédio, os publicadores podem tentar contatá-
los de outras maneiras, como por meio de telefonemas ou cartas. Alguns publicadores dão testemunho
nas ruas em frente ao prédio ou nas imediações bem cedo de manhã ou à tarde, nos horários em que
as pessoas costumam sair para trabalhar ou voltar para casa.
17
O fim deste sistema perverso está próximo. Apenas os que invocarem o nome de Jeová serão
salvos. “No entanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Por sua vez, como deposita-
rão fé naquele de quem não ouviram falar?” (Rom. 10:13, 14) Muitos que são “corretamente dispostos
para com a vida eterna” moram em apartamentos. (Atos 13:48) Por sermos discretos e termos bom sen-
so, podemos alcançar essas pessoas com as boas novas.
[Perguntas de Estudo]
1. O que está envolvido em “dar testemunho cabal das boas novas”?
2. Ao pregar em prédios residenciais, por que é importante sermos discretos e termos bom senso?
3. Quando é melhor pregar nos apartamentos, e por quê?
4, 5. O que podemos fazer para contatar moradores de um prédio que tem acesso restrito?
6. O que devemos fazer quando o prédio tiver porteiro?
7. O que devemos ter em mente com relação à nossa pasta ou bolsa?
8. Como o grupo deve ser organizado para dar testemunho em prédios?
9. Como podemos mostrar boas maneiras, e por que isso é importante?
10. Como podemos evitar fazer barulho desnecessário nos corredores?
11. Que sugestões podem ser de ajuda ao bater numa porta que tem olho mágico?
12. Como podemos evitar problemas ao deixar publicações em apartamentos onde não há ninguém?
13. O que devemos fazer caso encontremos um morador irritado?
14, 15. O que devemos fazer caso um representante do prédio peça que nos retiremos?
16. O que devemos fazer se os problemas continuarem ao tentarmos dar testemunho num prédio ou
condomínio residencial?
17. Por que dar testemunho em prédios residenciais é importante?

*** km 12/08 p. 8 Está usando o livro Raciocínios? ***

39. Está usando o livro Raciocínios?

1
O apóstolo Paulo procurava sempre „raciocinar à base das Escrituras‟. (Atos 17:2, 3; 18:19) Por fa-
zer isso, ele imitava Jesus, que tinha o costume de citar as Escrituras e usar ilustrações para ajudar
seus ouvintes a entender a vontade de Deus. (Mat. 12:1-12) O livro Raciocínios à Base das Escrituras
foi preparado para nos ajudar a fazer o mesmo.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 37


2
Como preparar introduções eficazes: Introduções que despertam interesse são encontradas nas
páginas 9-15 do livro Raciocínios. Aprender introduções diferentes e colocá-las em prática, em especial
se o território local for coberto com frequência, dará mais variedade ao seu ministério e o ajudará a ser
mais versátil e eficaz em iniciar conversas. As introduções podem ser lidas diretamente no livro ao dar
testemunho por telefone ou pelo interfone de prédios de alta segurança.
3
Como refutar os que lhe cortam a palavra: É importante estarmos preparados para saber res-
ponder àqueles que apresentam objeções no ministério. Como? Por tirar alguns minutos antes de ir ao
serviço de pregação para analisar sugestões nas páginas 16-21. Será que existe a possibilidade de en-
contrar budistas, hindus, judeus ou muçulmanos? Em caso afirmativo, as informações nas páginas 21-
24 serão úteis.
4
Como responder: O livro Raciocínios também é útil quando uma pergunta é feita ou quando se
levanta um assunto polêmico. Basta dizer à pessoa que você gostaria de lhe mostrar algo interessante
que encontrou sobre o assunto no livro Raciocínios. Visto que os assuntos estão alistados em ordem
alfabética, procure a entrada principal que você acha que terá as informações necessárias. Então, dê
uma olhada nas perguntas em negrito. Se não encontrar logo o que está procurando, vá para o índice
no final do livro. Assim que encontrar as informações apropriadas, leia-as diretamente no livro. Se esti-
ver conversando sobre um texto bíblico específico, você pode encontrar o que precisa na página 445
sob o tópico “Textos Amiúde Mal Aplicados”.
5
Outros usos: Alguns deixam o livro Raciocínios no local de trabalho ou o levam para a escola, a
fim de ajudá-los a responder perguntas como „Por que você não celebra o Natal ou outras comemora-
ções?‟. Os jovens acham útil usar as informações dos tópicos “Criação” e “Evolução” para preparar tra-
balhos escolares. Vai visitar alguém que está doente ou que perdeu uma pessoa querida na morte? Os
pontos sob “Encorajamento” podem ajudar você a dar consolo baseado nas Escrituras. O livro Raciocí-
nios também contém informações úteis para preparar discursos e conduzir Reuniões para o Serviço de
Campo.
6
Nosso objetivo ao pregar não é vencer debates, nem simplesmente transmitir informações. Que-
remos raciocinar com habilidade à base das Escrituras. Ao fazermos bom uso do livro Raciocínios, mos-
tramos que estamos prestando constante atenção ao nosso ensino. — 1 Tim. 4:16.
[Perguntas de Estudo]
1. Como o apóstolo Paulo e Jesus ensinavam as pessoas?
2. Como podemos usar o livro Raciocínios para preparar introduções eficazes?
3. Como as informações das páginas 16-24 do livro Raciocínios podem nos ajudar no ministério?
4. Como podemos usar o livro Raciocínios quando uma pergunta é feita ou quando se levanta um as-
sunto polêmico?
5. De que outras formas o livro Raciocínios nos beneficia?
6. Qual é o nosso objetivo ao pregar?

*** km 1/07 p. 1 Amor — a chave para um ministério produtivo ***

40. Amor — a chave para um ministério produtivo

1
“Vinde a mim, . . . e eu vos reanimarei.” (Mat. 11:28) Essas palavras agradáveis refletiram o pro-
fundo amor que Jesus tinha pelas pessoas. Como ministros cristãos, nós desejamos imitar a Jesus no
que se refere a demonstrar nosso amor pelas pessoas que estão esgotadas por causa de um mundo
sem amor. Como podemos fazer isso à medida que pregamos as boas novas?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 38


2
Em palavras: O amor de Jesus pelas pessoas o fez aproveitar toda oportunidade para pregar as
boas novas. (João 4:7-14) O amor nos ajudará a vencer a insegurança de dar testemunho informal. Uma
menina de 6 anos deu um excelente testemunho a uma mulher que estava sentada a seu lado na sala
de espera de um consultório médico. O que a levou a fazer isso? Ela explicou: “Parecia que a mulher
precisava saber sobre Jeová.”
3
Podemos demonstrar nosso interesse pelas pessoas com um sorriso sincero e caloroso, e um tom
de voz amigável. Escutar com atenção os comentários de outros, reconhecendo suas preocupações e
demonstrando interesse genuíno neles, também é uma forma de mostrar amor. (Pro. 15:23) Em imita-
ção a Jesus, devemos destacar a mensagem positiva do Reino e a compaixão amorosa de Jeová pelas
pessoas. — Mat. 24:14; Luc. 4:18.
4
Em ações: Jesus era sensível às necessidades de outros de maneiras práticas e visíveis. (Mat.
15:32) Nós também temos oportunidades de agir com bondade durante o ministério. Uma irmã notou
que certa mulher se esforçava para entender um telefonema importante. Nossa irmã se ofereceu para
traduzir o que a pessoa do outro lado da linha dizia. Essa atitude bondosa abriu o caminho para uma
conversa sobre a Bíblia e ajudou aquela senhora a aceitar um estudo bíblico. Em outra situação, um
irmão ao fazer uma revisita encontrou o morador irritado porque seu sofá havia ficado preso na porta.
Pouco tempo depois de ter ajudado o morador, o irmão estava sentado no sofá que ele havia ajudado a
desprender, iniciando um estudo com aquele homem atencioso.
5
À medida que participamos no ministério, demonstramos nosso amor a Deus e ao próximo. (Mat.
22:36-40) Tal demonstração em palavras e ações ajuda os de coração sincero a perceber que temos a
verdade.

*** km 1/07 p. 1 “Não estou interessado” ***

41. “Não estou interessado”

1
Essa reação à nossa mensagem é comum em alguns lugares. O que nos ajudará a não ficar de-
sanimados diante da apatia no território? Como podemos estimular o interesse das pessoas pelas boas
novas?
2
Mantenha a alegria: Lembrar-se por que muitos são apáticos nos ajudará a manter a alegria.
Pessoas que aprenderam a teoria da evolução ou que cresceram numa sociedade ateísta talvez não
tenham refletido sobre o valor da Bíblia. Outros talvez estejam desiludidos por causa da hipocrisia religi-
osa. No caso de alguns, a apatia pode refletir suas frustrações e falta de esperança. (Efé. 2:12) Alguns
„não fazem caso‟ por que são oprimidos pelas ansiedades da vida. — Mat. 24:37-39.
3
Apesar da reação negativa de alguns, podemos ter alegria no ministério, sabendo que nossos es-
forços glorificam a Jeová. (1 Ped. 4:11) Além disso, falar sobre a verdade, mesmo com aqueles que ain-
da não dão valor a ela, fortalece nossa própria fé. Devemos nos esforçar a encarar as pessoas no terri-
tório como Jeová as encara. Ele sentiu pena dos habitantes de Nínive que não „sabiam a diferença entre
a sua direita e a sua esquerda‟. (Jonas 4:11) Os que moram em nosso território precisam das boas no-
vas! Por essa razão, não devemos desistir. Temos de procurar maneiras de estimular o interesse deles
na mensagem da Bíblia.
4
Fale sobre preocupações locais: Na introdução, você talvez queira chamar a atenção para um
assunto de preocupação local e pedir que o morador expresse seu ponto de vista. Escute enquanto ele
fala e então mostre a mensagem consoladora da Bíblia em resposta às preocupações dele. Após uma
tragédia local, uma Testemunha de Jeová expressou sincero pesar em cada porta. “De repente, as pes-
soas começaram a falar”, disse ele. “Tive excelentes conversas naquele dia por demonstrar interesse na
vida das pessoas.”

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 39


5
Cada problema que aflige a humanidade será resolvido por meio do Reino de Deus. Tente discer-
nir qual é o problema que mais preocupa o morador. Pode ser que ele lhe permita explicar a mensagem
de esperança da Bíblia. Se isso não acontecer, talvez ele concorde em ouvi-lo uma “outra vez”. — Atos
17:32.

*** km 2/07 p. 1 Imite a Cristo no ministério ***

42. Imite a Cristo no ministério

1
Jesus nos deixou um exemplo para seguir em nosso ministério. Ele demonstrou seu profundo
amor a Deus e às pessoas em muitas ocasiões e de diversas maneiras. Ele ensinou a verdade aos
mansos e demonstrou bondade aos aflitos e oprimidos. — Mat. 9:35.
2
O exemplo e os ensinos de Jesus: Jesus não se desviou de seu objetivo por se envolver em as-
suntos políticos ou em esforços humanitários para o benefício da comunidade. Ele também não permitiu
que as atividades normais da vida o distraíssem ou ofuscassem sua obra principal. (Luc. 8:1) Ele se
concentrou na pregação das boas novas do Reino de Deus como a única solução permanente para os
problemas da humanidade. Jesus tinha uma importante obra a realizar, mas pouco tempo para isso.
Quando as pessoas de Cafarnaum quiseram que ele permanecesse ali, Jesus disse aos seus discípu-
los: “Vamos a outro lugar . . . para que eu pregue também ali, pois é com este objetivo que saí.” — Mar.
1:38.
3
Depois de orientar seus discípulos, Jesus os enviou com as seguintes instruções específicas:
“Pregai, dizendo: „O reino dos céus se tem aproximado.‟” (Mat. 10:7) Ele ensinou a seus seguidores que
os interesses do Reino deviam ter prioridade na vida. (Mat. 6:33) As últimas palavras de Jesus a seus
discípulos antes de ele ascender ao céu deixaram claro o que deviam fazer. Ele disse: “Ide, portanto, e
fazei discípulos de pessoas de todas as nações.” — Mat. 28:19.
4
A importância do Reino: O tema principal das conversas de Jesus era o Reino de Deus. Jesus
incentivou seus discípulos a seguir o exemplo dele. Os esforços humanos para solucionar os problemas
da humanidade não têm sucesso. (Jer. 10:23) Somente o Reino de Deus santificará o nome de Jeová e
trará alívio permanente à humanidade. (Mat. 6:9, 10) Ensinar as verdades do Reino àqueles que “suspi-
ram e gemem por causa de todas as coisas detestáveis que se fazem” os ajuda a ter uma vida feliz e
bem-sucedida agora e a se apegar a uma esperança segura para o futuro. — Eze. 9:4.
5
Jesus continua envolvido na pregação das boas novas do Reino de Deus e nos assegura seu
apoio. (Mat. 28:20) Até que ponto nosso ministério está à altura do modelo que Jesus nos deixou?
(1 Ped. 2:21) Façamos tudo o que estiver ao nosso alcance durante os momentosos últimos dias em
que vivemos para seguirmos de perto o exemplo de Jesus no ministério!

*** km 2/07 p. 1 Encarregados de um tesouro ***

43. Encarregados de um tesouro

1
O apóstolo Paulo dava valor à sua comissão divina de pregar e se referiu a ela como um “tesouro”.
(2 Cor. 4:7) Ele enfrentou dificuldades e perseguição ao cumprir essa comissão. Paulo não se cansou
de dar testemunho a todos os que estivessem por perto. Ele fez muitas viagens difíceis e perigosas por
terra e por mar. Como podemos imitar o apóstolo Paulo e mostrar que temos apreço por nosso ministé-
rio? (Rom. 11:13) O que torna nosso ministério um tesouro sem igual?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 40


2
Um tesouro de maior valor: Tesouros terrenos geralmente trazem muito sofrimento e produzem
apenas benefícios limitados ou temporários. Por outro lado, nosso ministério produz benefícios eternos
para nós e para outros. (1 Tim. 4:16) Nosso ministério ajuda pessoas sinceras a conhecer a Jeová, fazer
as mudanças necessárias na vida e obter uma esperança real de vida eterna. (Rom. 10:13-15) Por dar-
mos grande valor ao nosso ministério, temos um objetivo satisfatório na vida, um senso duradouro de
realização e uma esperança animadora para o futuro. — 1 Cor. 15:58.
3
Demonstre que você valoriza seu tesouro: Em geral, o valor que damos a alguma coisa é de-
monstrado por aquilo que estamos dispostos a sacrificar por ela. Que privilégio é gastar nosso tempo e
energia louvando a Jeová! (Efé. 5:16, 17) O modo como usamos nosso tempo deve deixar claro que
damos mais valor às coisas espirituais do que às materiais. Visto que temos algo tão precioso para
compartilhar, queremos pregar com entusiasmo e estar atentos a cada oportunidade para divulgar as
boas novas.
4
Tesouros de grande valor normalmente não ficam escondidos. Eles são deixados à mostra para
que outros possam apreciá-los. Se encararmos nosso ministério como um tesouro, ele será muito impor-
tante em nossa vida. (Mat. 5:14-16) Com o coração cheio de apreço, imitemos o apóstolo Paulo e apro-
veitemos cada oportunidade para mostrar que realmente valorizamos nosso ministério, tendo-o como
um tesouro.

*** km 2/07 p. 6 Imite o Grande Instrutor ao usar o livro Bíblia Ensina ***

44. Imite o grande instrutor ao usar o livro Bíblia Ensina

1
O Grande Instrutor, Jesus, sempre explicou as coisas de maneira simples e clara. A fim de estimu-
lar o raciocínio de seus ouvintes, Jesus às vezes perguntava primeiro o ponto de vista deles. (Mat.
17:24-27) Ele chamava a atenção para a Palavra de Deus. (Mat. 26:31; Mar. 7:6) Tomava o cuidado de
não sobrecarregar seus discípulos com muita informação, sabendo que o aprendizado deles continuaria.
(João 16:12) Jesus também se interessava em saber se os discípulos acreditavam e entendiam o que
ele os ensinava. (Mat. 13:51) O livro Bíblia Ensina foi elaborado para nos ajudar a ensinar de maneira
similar.
2
Perguntas introdutórias: Ao iniciar um capítulo, é bom dar atenção às perguntas introdutórias
que se encontram abaixo do título. Faça as perguntas de forma retórica para estimular a curiosidade do
estudante. Você também pode pedir que ele faça breves comentários sobre as perguntas. Não há ne-
cessidade de considerar em detalhes o comentário do estudante nem corrigir cada observação errada.
Você pode simplesmente agradecer e dar início à consideração da matéria. Os comentários do estudan-
te sobre as perguntas introdutórias ajudarão você a avaliar se é necessário dar mais atenção a um pon-
to específico da lição.
3
Textos bíblicos: Concentre o estudo na Bíblia. (Heb. 4:12) No entanto, não é necessário ler cada
texto citado. Enfatize os textos que mostram a base bíblica de nossas crenças. Versículos que fornecem
informações adicionais não precisam ser lidos. O livro Bíblia Ensina apresenta a verdade de maneira
direta. Mantenha o estudo simples. Concentre-se nos pontos principais e evite falar muito sobre detalhes
ou introduzir matéria extra desnecessariamente.
4
Apêndice: O apêndice contém 14 assuntos que complementam a matéria principal. É opcional
considerar esses assuntos durante o estudo. Em alguns casos, você poderá incentivar o estudante a ler
sozinho a matéria adicional, em especial se ele entender e aceitar as informações da matéria principal.
Por exemplo, se o estudante já acredita que Jesus é o Messias, talvez não seja necessário considerar o
tópico “Jesus Cristo — o Messias prometido” ao estudar o capítulo 4 “Quem é Jesus Cristo?”. Em outros
casos, talvez seja proveitoso reservar algum tempo para considerar a matéria do apêndice ou uma parte
dela.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 41


5
Caso decida considerar a matéria do apêndice, você poderá preparar as perguntas com antece-
dência e analisar os parágrafos com o estudante, assim como faz com a matéria principal. Dependendo
das necessidades do estudante, você talvez decida reservar alguns minutos durante o estudo para re-
capitular as informações que ele leu sozinho. Isso lhe ajudará a ter certeza de que ele entendeu a maté-
ria.
6
Quadro de recapitulação: O quadro no fim de cada capítulo normalmente fornece as respostas
para as perguntas introdutórias. Você poderá usar o quadro para recapitular os pontos principais do ca-
pítulo. Alguns publicadores acham útil ler cada frase junto com o texto bíblico que a acompanha. Então,
eles pedem ao estudante que explique como o texto apoia a frase. Isso mostra ao instrutor se o estu-
dante entende claramente os pontos principais da lição, como esses são apoiados pela Bíblia e se ele
concorda com tais. Isso também treina os estudantes para usar a Bíblia a fim de explicar a verdade a
outros.
7
A melhor maneira de cumprirmos nossa comissão de ensinar as pessoas e fazer discípulos é por
imitar os métodos de ensino de Jesus. (Mat. 28:19, 20) O livro Bíblia Ensina pode nos ajudar a fazer is-
so. Faça bom uso dele para ensinar a verdade a outros de modo claro, simples e interessante.
[Perguntas de Estudo]
1. Como Jesus ensinava?
2. De que maneiras podemos usar as perguntas introdutórias em cada capítulo?
3. Como podemos manter o estudo simples?
4. O que determina se devemos reservar tempo durante o estudo para considerar as informações do
apêndice?
5. Se decidirmos considerar a matéria do apêndice, como podemos fazer isso?
6. Como o quadro de recapitulação no fim de cada lição pode ser usado?
7. Como podemos usar o livro Bíblia Ensina para cumprir nossa comissão?

*** km 4/07 p. 1 „Fale destemidamente a Palavra de Deus‟ ***

45. „Fale destemidamente a Palavra de Deus‟

1
Às vezes se sente inseguro de falar sobre sua fé quando surgem oportunidades de fazer isso na
escola ou no trabalho? Acha que é um desafio dar testemunho informal a parentes, vizinhos ou talvez a
pessoas que você não conhece? O que nos pode ajudar a aproveitar as oportunidades que temos para
“falar destemidamente a palavra de Deus”? — Fil. 1:14.
2
Não hesite: Será que você deixaria de defender um amigo achegado ou um parente que estivesse
sendo acusado falsamente? Jeová, nosso Amigo mais achegado, por séculos tem sido vituperado. Nós
temos o privilégio incomparável de dar testemunho a favor de nosso grandioso Deus. (Isa. 43:10-12)
Nosso profundo amor por Jeová nos ajuda a lidar com o constrangimento e com o medo. Esse amor nos
pode mover a falar e a não hesitar em dar testemunho da verdade com coragem. — Atos 4:26, 29, 31.
3
Lembre-se de que a mensagem que transmitimos são boas novas. Essa mensagem trará benefí-
cios duradouros àqueles que derem atenção a ela. Concentrar-nos no valor da obra de pregação, e não
em nós mesmos ou em nossos opositores, nos ajudará a pregar com coragem.
4
Exemplos de outros: Podemos nos fortalecer por meio do exemplo fiel de outros que falaram
destemidamente a palavra de Deus. Enoque, por exemplo, proclamou com coragem o julgamento de
Jeová contra pecadores ímpios. (Judas 14, 15) Com fé, Noé pregou a pessoas apáticas. (Mat. 24:37-39)

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 42


Cristãos do primeiro século que eram “indoutos e comuns” continuaram a pregar, apesar de dura oposi-
ção. (Atos 4:13, 18-20) As revistas A Sentinela e Despertai! com frequência trazem biografias de alguns
que, por exercerem fé em Jeová, superaram o medo do homem e se tornaram pregadores zelosos.
5
Ficamos encorajados ao considerar a vida de fiéis servos do passado que enfrentaram situações
difíceis. (1 Reis 19:2, 3; Mar. 14:66-71) Eles „ficaram denodados por meio de nosso Deus‟ e falaram com
destemor. Nós podemos fazer o mesmo. — 1 Tes. 2:2.

*** km 1/09 p. 3 Quando as pessoas não estão em casa ***

46. Quando as pessoas não estão em casa

1
Em muitas regiões, está ficando cada vez mais difícil encontrar as pessoas em casa. Nestes “tem-
pos críticos”, muitos são obrigados a trabalhar longas horas só para ter o básico. (2 Tim. 3:1) Alguns
talvez estejam fora de casa gastando dinheiro ou se divertindo. Como podemos levar as boas novas a
essas pessoas?
2
Mantenha um bom registro: O primeiro passo é anotar as casas onde não encontramos nin-
guém. É especialmente importante fazer isso se o território é trabalhado com frequência. Você costuma
anotar o nome da rua, o número do cartão de território, seu nome e a data? Deixe espaço no registro
para que você ou outro publicador possa fazer mais anotações quando voltar para procurar os que não
estavam em casa. Ao terminar o serviço de pregação, lembre-se de entregar o registro ou as anotações
à pessoa que está cuidando do território, a menos que ela permita que você procure os não-em-casa.
Utilize uma folha separada para fazer anotações sobre pessoas que demonstraram interesse e que você
vai revisitar.
3
Volte numa outra hora: Aqueles que não estão em casa durante o dia talvez possam ser encon-
trados à noite ou nos fins de semana. Será que você pode programar-se para voltar numa hora mais
conveniente? (1 Cor. 10:24) Caso não tenha condições de fazer isso, é possível que outro publicador
possa voltar em horários diferentes para procurar essas pessoas. Ou você talvez possa escrever àque-
les que não estavam em casa ou tentar contatá-los por telefone. É provável que os publicadores que,
por causa da saúde fraca, não podem participar muito na pregação de casa em casa fiquem felizes em
ajudá-lo.
4
A importância de tentar contatar aqueles que não estão em casa é ilustrada no seguinte caso. De-
pois de visitar a mesma casa repetidas vezes por três anos, os publicadores finalmente conseguiram
falar com a moradora. Durante todos aqueles anos ela esperou por uma Testemunha de Jeová para rei-
niciar o estudo bíblico que ela tinha começado antes de se mudar para aquele território.
5
Cubra o território: Quando um território é considerado coberto? Isso geralmente ocorre quando
foram feitos esforços razoáveis para contatar pelo menos uma pessoa em cada casa. Pode ser apropri-
ado deixar de modo discreto um tratado ou uma revista mais antiga onde não houver ninguém em casa,
em especial nos territórios pouco trabalhados. O território deve ser coberto dentro de quatro meses. De-
pois disso, deverá ser entregue ao servo de território para que ele possa atualizar os registros.
6
Queremos que o maior número possível de pessoas tenham a oportunidade de aprender a invocar
o nome de Jeová e ser salvas. (Rom. 10:13, 14) Isso inclui aqueles que não estão em casa quando par-
ticipamos no serviço de pregação. Como o apóstolo Paulo, tenha por objetivo “dar testemunho cabal das
boas novas da benignidade imerecida de Deus”. — Atos 20:24.
[Perguntas de Estudo]
1. Que desafio é comum na pregação de casa em casa?
2. Como podemos certificar-nos de que as casas onde não encontramos ninguém sejam visitadas?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 43


3. Quais são algumas sugestões úteis para contatar aqueles que não encontramos em casa?
4. Que caso ilustra a importância de procurar aqueles que não estavam em casa?
5. Quando um território é considerado coberto?
6. Por que devemos tentar encontrar todos em nosso território com as boas novas?

*** km 5/07 p. 1 “Ele dá poder ao cansado” ***

47. “Ele dá poder ao cansado”

1
Todos nós vez por outra ficamos cansados. Isso pode acontecer não só por causa do trabalho ou
de outra atividade, mas também em resultado dos desafios que enfrentamos nestes “tempos críticos,
difíceis de manejar”. (2 Tim. 3:1) Sendo servos de Jeová, como podemos conseguir a força espiritual
necessária para não diminuir o passo no ministério? Fazemos isso por confiarmos naquele que é “vigo-
roso em poder”, Jeová. (Isa. 40:26) Ele está atento às nossas necessidades e tem interesse genuíno em
nos ajudar. — 1 Ped. 5:7.
2
Provisões de Jeová: Jeová nos fortalece por meio de seu espírito santo, a mesma força poderosa
que ele usou para criar o Universo. O espírito de Deus nos ajuda a „recuperar poder‟ quando ficamos
cansados. (Isa. 40:31) Pergunte-se: „Quando foi a última vez que orei de modo específico pedindo espí-
rito santo para me ajudar a cumprir com minhas responsabilidades cristãs?‟ — Luc. 11:11-13.
3
Se lermos e meditarmos na Palavra de Deus todos os dias, e nos alimentarmos espiritualmente
por meio do estudo regular de nossas publicações cristãs, nós seremos como uma forte “árvore planta-
da junto a correntes de água, que dá seu fruto na sua estação e cuja folhagem não murcha”. — Sal.
1:2, 3.
4
Jeová também usa nossos irmãos, que podem ser “um auxílio fortificante” para nós. (Col. 4:10, 11)
Eles nos fortalecem nas reuniões congregacionais por meio de conversas edificantes, comentários e
discursos. (Atos 15:32) Em especial os anciãos cristãos nos dão ajuda espiritual e encorajamento que
nos revigoram. — Isa. 32:1, 2.
5
O ministério: Se sentir que está ficando cansado, não pare de pregar! Diferentemente do que
acontece com muitas outras atividades, a participação regular no ministério nos revigora. (Mat. 11:28-
30) Declarar as boas novas é de ajuda para nos concentrarmos no Reino de Deus e mantermos bem em
mente a vida eterna e as bênçãos que ela proporcionará.
6
Há muito que fazer antes deste sistema perverso ser destruído. Temos todas as razões para per-
manecermos firmes em nosso serviço por „dependermos da força que Deus fornece‟. (1 Ped. 4:11) Com
a ajuda de Jeová, terminaremos nossa obra, pois “ele dá poder ao cansado”. — Isa. 40:29.

*** km 5/07 p. 1 Você defende a Palavra de Deus? ***

48. Você defende a Palavra de Deus?

1
Num mundo que desonra a Bíblia, os cristãos verdadeiros a defendem zelosamente. Convencidos
de que “toda a Escritura é inspirada por Deus”, concordamos com Jesus Cristo, que disse numa oração
a Jeová: “A tua palavra é a verdade.” (2 Tim. 3:16; João 17:17) Como podemos defender a Palavra de
Deus de modo eficaz?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 44


2
Memorize textos: Sem dúvida, Jesus se dedicou ao estudo da Palavra de Deus. Isso lhe permitiu
ensinar as pessoas em seu ministério com base nas Escrituras. (Luc. 4:16-21; 24:44-46) Como pode-
mos memorizar um bom número de textos bíblicos? Por lermos a Bíblia todos os dias e, então, meditar-
mos num versículo que achamos fortalecedor ou útil para usar no ministério. Ao prepararmos as reuni-
ões, devemos ler na Bíblia os textos citados e talvez pensar em um comentário sobre eles. Durante as
reuniões, devemos acompanhar na Bíblia os textos que o orador lê. Memorizar textos bíblicos nos habili-
tará a „manejar corretamente a palavra da verdade‟. — 2 Tim. 2:15.
3
Deixe a Bíblia falar: Ao trabalharmos no ministério, devemos deixar a Bíblia falar. Por exemplo, se
as circunstâncias permitirem, podemos tentar considerar um texto bíblico com o morador. Se ele fizer
uma pergunta ou levantar uma objeção, é melhor usar a Bíblia para responder. Quando o morador esti-
ver ocupado, talvez ainda seja possível destacar um pensamento bíblico dizendo: “Antes de eu ir embo-
ra, permita-me ler este texto para o(a) senhor(a).” Sempre que possível, leia diretamente na Bíblia e dei-
xe que o morador acompanhe o texto à medida que você lê.
4
Um morador disse o seguinte quando lhe mostraram um texto bíblico que refutava o ensino da
Trindade: “Durante toda a minha vida eu fui à igreja e nunca aprendi que a Bíblia dizia isso!” Ele pronta-
mente aceitou um estudo. Jesus disse que suas ovelhas escutariam a sua voz. (João 10:16, 27) A me-
lhor maneira de os sinceros reconhecerem a verdade é por aprendê-la diretamente na Bíblia. Por isso,
sejamos defensores da verdade da Palavra de Deus!

*** km 6/07 p. 1 Felizes por nos empenhar no serviço de Jeová ***

49. Felizes por nos empenhar no serviço de Jeová

1
O apóstolo Paulo sentia-se feliz em ser “completamente gasto” para cumprir seu ministério cristão.
(2 Cor. 12:15) Da mesma forma hoje, muitos cristãos servem de modo diligente como pioneiros. Outros
que têm pesadas responsabilidades familiares reservam tempo em sua agenda apertada para participar
no ministério toda semana. Alguns que sofrem de graves problemas de saúde usam a pouca energia
que têm a fim de promover os interesses do Reino. Como é encorajador ver o povo de Jeová se empe-
nhar no serviço de Deus, independentemente da idade ou das circunstâncias!
2
Amor ao próximo: Fazer tudo o que podemos para servir a Jeová, demonstrando amor a ele e ao
próximo, nos deixa de consciência limpa. Visto que Paulo trabalhou de toda a alma para divulgar as bo-
as novas, ele podia dizer com alegria: “Eu vos chamo como testemunhas, no dia de hoje, de que estou
limpo do sangue de todos os homens.” (Atos 20:24, 26; 1 Tes. 2:8) Participar no ministério o máximo
que pudermos evitará que tenhamos culpa de sangue. — Eze. 3:18-21.
3
Fazer esforço para ajudar outros nos dá felicidade. (Atos 20:35) Um irmão disse: “Ao anoitecer,
quando volto para casa depois de um dia de serviço para Jeová, não resta dúvida de que me sinto can-
sado. Mas sinto-me feliz e agradeço a Jeová a alegria que me proporciona e que ninguém pode tirar de
mim.”
4
Amor a Deus: A razão mais importante pela qual nos empenhamos no serviço de Jeová é que is-
so agrada a nosso Pai celestial. O amor a Deus nos move a cumprir seus mandamentos, o que inclui
pregar e fazer discípulos. (1 João 5:3) Mesmo quando as pessoas são apáticas ou opositoras, nós con-
tinuamos a trabalhar para Jeová de modo diligente e alegre.
5
Não é hora de diminuir o passo. Vivemos na época da colheita. (Mat. 9:37) Um agricultor em geral
trabalha longas horas durante a colheita visto que tem pouco tempo para colher antes que a safra apo-
dreça. O tempo concedido para a colheita espiritual também é reduzido. Tendo em mente o período em
que vivemos, que todos nós continuemos a nos esforçar vigorosamente no ministério. — Luc. 13:24;
1 Cor. 7:29-31.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 45


*** km 6/07 p. 4 Você pode entrar por “uma porta larga para atividade”? ***

50. Você pode entrar por “uma porta larga para atividade”?

1
Quando “uma porta larga para atividade” foi aberta ao apóstolo Paulo, ele aproveitou essa oportu-
nidade para promover os interesses do Reino com zelo, apesar dos muitos opositores. (1 Cor. 16:9) Uns
642 mil publicadores do Reino em todo o mundo já entraram por uma porta larga de atividade por se
tornarem pioneiros regulares.
2
As circunstâncias mudam: Pode ser que as circunstâncias atuais limitem nossa atividade. Mas
elas podem mudar. Assim, é bom avaliar nossa própria situação de tempos em tempos e não ficar espe-
rando pelo momento ideal. (Ecl. 11:4) É um jovem prestes a terminar o ensino médio? Tem filhos que
logo começarão a freqüentar a escola? Está perto de se aposentar? Essas mudanças podem nos dar
mais tempo e nos permitir ingressar no serviço de pioneiro regular. Uma irmã que havia tido problemas
de saúde decidiu assinar uma petição para o serviço de pioneiro regular aos 89 anos. Por quê? Ela
achou que sua saúde lhe permitiria ingressar nesse serviço pois já fazia mais de um ano que ela não
precisava ir ao hospital.
3
O apóstolo Paulo pretendia visitar os irmãos em Corinto. No entanto, ele ajustou seus planos pelo
bem das boas novas. Muitos que são pioneiros regulares tiveram de fazer vários ajustes. Alguns simpli-
ficaram a vida e conseguiram um emprego de meio período que lhes permite cuidar de suas necessida-
des. Eles se sentem felizes com seu privilégio de serviço. (1 Tim. 6:6-8) Alguns casais fizeram mudan-
ças para se sustentar apenas com o salário do marido, permitindo que a esposa seja pioneira.
4
Não descarte logo a idéia de ser pioneiro por achar que não vai conseguir cumprir o requisito de
horas. É necessário apenas um pouco mais de duas horas por dia para isso. Caso você não tenha cer-
teza se vai conseguir, tente servir como pioneiro auxiliar por um ou dois meses, mas com o objetivo de
trabalhar 70 horas por mês. Dessa forma, você poderá experimentar as alegrias de ser pioneiro. (Sal.
34:8) Converse com os que já são pioneiros. Talvez eles tenham vencido desafios parecidos com os
seus. (Pro. 15:22) Peça a Jeová que abençoe seus esforços para expandir seu ministério. — 1 João
5:14.
5
Uma atividade que vale a pena: Servir como pioneiro regular resulta em muitas bênçãos. Permi-
te-nos sentir a grande felicidade que há em dar mais de si. (Atos 20:35) O serviço de pioneiro vai apri-
morar sua habilidade de manejar corretamente a Palavra de Deus. (2 Tim. 2:15) Vai lhe dar mais opor-
tunidades de ver a mão de Jeová sobre você. (Atos 11:21; Fil. 4:11-13) Ser pioneiro o ajudará a desen-
volver qualidades espirituais, como a perseverança, e fará com que se achegue mais a Deus. (Tia. 4:8)
Será que você pode entrar por essa “porta larga para atividade” por ser pioneiro regular?
[Perguntas de Estudo]
1. Que “porta larga para atividade” está aberta para nós?
2. Por que é bom avaliar nossa situação de tempos em tempos?
3. Que ajustes alguns fizeram para servir como pioneiros regulares?
4. O que podemos fazer caso não tenhamos certeza se conseguiremos cumprir o requisito de horas?
5. Por que o serviço de pioneiro regular é uma atividade que vale a pena?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 46


*** km 8/07 p. 1 Adorar a Jeová em família ***

51. Adorar a Jeová em família

1
Nos tempos bíblicos, as famílias faziam muitas coisas juntos: realizavam tarefas diárias e, o que é
mais importante, adoravam a Jeová. (Lev. 10:12-14; Deut. 31:12) Mas em muitos lugares hoje os famili-
ares quase não fazem nada juntos. Os cristãos, porém, reconhecem a importância de participar em ati-
vidades em família, especialmente no que se refere à adoração. Como deve ser agradável para o Origi-
nador da família observar pai, mãe e filhos adorando a ele de forma unida!
2
Trabalhem juntos na pregação: Trabalhar juntos na pregação das boas novas fortalece o vínculo
familiar. Portanto, além de trabalhar na pregação com outros membros da congregação, um ancião tam-
bém deve trabalhar em base regular com a esposa e os filhos. (1 Tim. 3:4, 5) Apesar de terem uma pro-
gramação apertada, até mesmo os superintendentes viajantes arranjam tempo para trabalhar com suas
esposas no ministério.
3
Os pais podem ajudar os filhos a progredir como evangelizadores por sair com eles na pregação.
Os filhos não só verão a alegria e a satisfação dos pais no ministério, mas também os observarão ex-
pressar seu amor por Jeová e pelo próximo. (Deut. 6:5-7) Isso não passa a ser menos importante à me-
dida que os filhos crescem. Certo casal que tem três filhos com idades entre 15 e 21 anos continua a
acompanhá-los regularmente no ministério. O pai disse: “Sempre lhes ensinamos algo, e nos certifica-
mos de que a ocasião seja agradável e animadora.”
4
Preparem-se juntos: Muitos acham proveitoso se preparar para o ministério em família. Geral-
mente as crianças gostam de treinar as apresentações, revezando com os pais e os irmãos na hora de
ser o morador ou o publicador. Alguns reservam os minutos finais de seu estudo em família para isso.
5
Participar com quem amamos em atividades importantes e satisfatórias aumenta nossa alegria. É
muito agradável para os membros da família trabalhar no ministério de casa em casa, fazer revisitas e
dirigir estudos bíblicos juntos. Assim, ao passo que adora a Jeová com sua família, você poderá declarar
alegremente: “Quanto a mim e aos da minha casa, serviremos a Jeová.” — Jos. 24:15.

*** km 8/07 p. 3 Como aproveitar a colocação de revistas para iniciar estudos bíblicos ***

52. Como aproveitar a colocação de revistas para iniciar estudos bíblicos

1
Costumamos oferecer as revistas A Sentinela e Despertai! no ministério aos sábados. Mas esse é
só o primeiro passo para ensinarmos a verdade às pessoas sinceras. A seguir há sugestões de como
colocar o livro Bíblia Ensina numa revisita e iniciar um estudo. Essas sugestões podem ser feitas com
suas próprias palavras e adaptadas ao seu território. Sinta-se à vontade para usar outra apresentação
que achar mais eficaz.
2
Use as páginas introdutórias: Ao fazer a revisita, poderá dizer o seguinte: “As revistas que lhe
deixei chamam atenção para a Bíblia. Veja por que é tão importante a leitura da Bíblia.” Leia Isaías
48:17, 18; João 17:3 ou outro texto apropriado. Daí, depois de apresentar o livro Bíblia Ensina e entregar
um exemplar ao morador, você poderá continuar da seguinte forma:
▪ “A Bíblia nos dá uma esperança real para o futuro.” Mostre as páginas 4-5 e pergunte: “Qual destas
promessas o(a) senhor(a) gostaria que se cumprisse?” Abra o livro no capítulo que considera a promes-
sa bíblica escolhida e, se a pessoa permitir, analise um ou dois parágrafos.
▪ Ou talvez possa dizer: “A Bíblia responde às perguntas mais importantes da vida.” Mostre as perguntas
no fim da página 6 e pergunte ao morador se ele alguma vez já se fez alguma daquelas perguntas. Abra
o livro no capítulo que dá a resposta e considere um ou dois parágrafos.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 47


▪ Você também pode mostrar os assuntos do livro no índice e perguntar à pessoa qual deles mais a inte-
ressa. Vá até o capítulo correspondente e demonstre brevemente como é feito um estudo bíblico.
3
Deixe uma pergunta na visita inicial: Outra opção é logo de início preparar o terreno para uma
revisita. Depois que o morador ficar com as revistas, faça uma pergunta e prometa respondê-la em uma
próxima visita. Esforce-se para combinar o dia e a hora em que poderá retornar e certifique-se de cum-
prir o compromisso. (Mat. 5:37) Quando voltar, lembre ao morador qual foi a pergunta e, então, leia e
considere a resposta do livro Bíblia Ensina. Entregue um exemplar ao morador para que ele acompanhe
a leitura. Veja alguns exemplos.
▪ Se a revista que você deixou trata da piora das condições mundiais, poderá dizer: “Da próxima vez
podemos analisar a resposta da Bíblia à pergunta: „Que mudanças Deus fará na Terra?‟” Ao fazer a re-
visita, use as páginas 4-5. Ou poderá fazer a seguinte pergunta: “Será que as tragédias que acontecem
são da vontade de Deus?” Quando voltar, considere com o morador os parágrafos 7-8 do capítulo 1.
▪ Se a revista que você deixou fala sobre a família, faça a seguinte pergunta antes de ir embora: “O que
cada membro da família pode fazer para tornar a vida familiar mais feliz?” Quando voltar, considere o
parágrafo 4 do capítulo 14.
▪ Se a revista que você deixou fala a respeito da autenticidade da Bíblia, faça a seguinte pergunta para
responder na sua próxima visita: “Será que a Bíblia é cientificamente correta?” Na revisita, analise o pa-
rágrafo 8 do capítulo 2.
4
No fim de cada conversa, faça uma outra pergunta para ser respondida na próxima visita. Uma vez
que estiver fazendo um estudo regular, passe para uma consideração sistemática do começo ao fim do
livro. O que fazer se o morador não aceitar o livro Bíblia Ensina? Ainda assim você poderá levar as re-
vistas para ele e conversar sobre a Bíblia. Pode ser que com o tempo, à medida que você cultivar o inte-
resse da pessoa, ela aceite um estudo bíblico.
5
As revistas A Sentinela e Despertai! podem incentivar as pessoas a aprender o que a Bíblia real-
mente ensina. Por isso, faça um esforço especial para iniciar estudos bíblicos depois de deixar as revis-
tas. Assim, obedeceremos às instruções de Jesus de „fazer discípulos, ensinando-os‟. — Mat. 28:19, 20.
[Perguntas de Estudo]
1. Qual é o nosso objetivo ao deixar revistas?
2. Como podemos usar as páginas introdutórias do livro Bíblia Ensina para iniciar um estudo bíblico?
3. Como podemos iniciar um estudo depois de colocar revistas que falam sobre (a) a piora das condi-
ções mundiais? (b) a família? (c) por que podemos confiar na Bíblia?
4. O que devemos fazer se o morador não aceitar o livro Bíblia Ensina?
5. Por que devemos esforçar-nos para fazer mais do que apenas deixar revistas com as pessoas?

*** km 9/07 p. 1 Procuremos fazer mais em nosso ministério ***

53. Procuremos fazer mais em nosso ministério

1
O apóstolo Paulo incentivou os cristãos a andar no caminho de Deus e a „persistir em fazer isso
ainda mais plenamente‟. (1 Tes. 4:1) O que está envolvido nisso? Uma das coisas é que sempre deve-
mos procurar meios de aumentar nossa atividade espiritual, esforçando-nos para „efetuar plenamente o
nosso ministério‟. — 2 Tim. 4:5.
2
Motivação: O desejo de servir ao nosso Criador mais plenamente nos motiva a fazer mais no mi-
nistério. Queremos progredir em sentido espiritual e encontrar maneiras de aprimorar nosso ministério.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 48


Uma boa rotina e a motivação correta nos ajudarão a alcançar alvos espirituais. — Sal. 1:1, 2; Fil. 4:6;
Heb. 10:24, 25.
3
Para expandir nosso ministério é necessário cultivar um espírito generoso e abnegado. Consegui-
mos isso por meditar com oração no excelente exemplo de Jesus. (Mat. 20:28) Ele se alegrava muito
em servir outros durante seu ministério. (Atos 20:35) Podemos imitá-lo por demonstrar interesse pessoal
nas pessoas e por estar atentos às oportunidades para fazer mais em nosso ministério. — Isa. 6:8.
4
O papel dos pais: As crianças podem ser incentivadas a servir a outros e a ter uma maior partici-
pação no ministério desde bem cedo. Os jovens observam o zelo dos membros da família e o empenho
que fazem para expandir o ministério. Um irmão se sentiu motivado a fazer mais quando era jovem por
participar de atividades da congregação junto com seu avô. Ver a diligência e a alegria do avô fez com
que ele procurasse oportunidades de servir aos irmãos. Hoje ele é servo ministerial.
5
Necessidade de irmãos: “Se algum homem procura alcançar o cargo de superintendente, está
desejoso duma obra excelente.” (1 Tim. 3:1) Essas palavras incentivam os irmãos a procurar se qualifi-
car para mais privilégios de serviço na organização de Jeová. Para isso não são necessários talentos
especiais ou habilidades notáveis. Irmãos que têm esse alvo colocam o Reino em primeiro lugar e têm
uma participação zelosa no ministério. (Mat. 6:33; 2 Tim. 4:5) Eles se esforçam a fim de ser bons exem-
plos para outros.
6
Mundialmente: Jeová está acelerando o ajuntamento de pessoas. (Isa. 60:22) É urgente que to-
dos os que seguem o exemplo de Jesus participem mais plenamente na obra de pregar. De acordo com
o relatório mundial do ano de serviço de 2006, 248.327 pessoas foram batizadas — uma média de 680
por dia! Continuemos a procurar maneiras de participar mais plenamente em nosso ministério.

*** km 8/09 p. 2 Siga o exemplo de Jesus ***

54. Siga o exemplo de Jesus

1
Quando participamos na obra de fazer discípulos, temos de ter em mente que o nosso exemplo
pode ter um efeito poderoso sobre os que nos observam. Jesus ensinou por palavras e ações. Aqueles
que o observavam podiam notar como ele tinha zelo, amor pelas pessoas, desejo sincero de santificar o
nome de seu Pai e determinação de fazer a vontade de Deus. — 1 Ped. 2:21.
2
No ministério de casa em casa: Como no caso de Jesus, nosso exemplo influencia os que traba-
lham conosco. Publicadores mais novos e menos experientes que vêem que nós nos empenhamos ze-
losamente na pregação refletirão sobre a qualidade de seu próprio ministério. Quando notam nossa ale-
gria e genuíno interesse pelos outros, eles são lembrados da importância de demonstrar essas qualida-
des no ministério. Ao perceberem nosso empenho em usar a Bíblia, fazer revisitas e dirigir estudos bíbli-
cos, eles se sentirão motivados a fazer o mesmo.
3
Ao dirigir estudos bíblicos: Nossos estudantes observam principalmente o que fazemos. Por
exemplo, embora possamos explicar a eles a importância de preparar o estudo, procurar os textos da
Bíblia e sublinhar os pontos principais, eles observarão se nós mesmos estamos preparados. (Rom.
2:21) Se formos pontuais em dirigir o estudo, é provável que os estudantes não permitam que outras
atividades interfiram no estudo. Sem dúvida, também notarão nossa forte fé e atitude abnegada em re-
lação ao ministério. Não é de surpreender que os estudantes daqueles que seguem de perto o exemplo
de Jesus muitas vezes se tornem evangelizadores zelosos e produtivos.
4
Ao assistir às reuniões: Todos os membros da congregação cristã participam em ensinar por
meio de seu exemplo nas reuniões. Os interessados que começam a assistir às reuniões são beneficia-
dos pelo bom exemplo que observam na congregação. Eles notam nossa calorosa fraternidade, união
cristã e maneira modesta de nos vestir e nos arrumar. (Sal. 133:1) Nossa presença regular às reuniões

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 49


e a declaração pública que fazemos de nossa fé enquanto estamos ali também são notadas. Um visitan-
te que assistiu à uma de nossas reuniões observou como uma garotinha conseguiu encontrar com rapi-
dez em sua própria Bíblia um texto citado e como ela acompanhou com atenção a leitura. O exemplo
dela o levou a pedir um estudo bíblico.
5
As Escrituras nos incentivam a imitar o bom exemplo uns dos outros. (Fil. 3:17; Heb. 13:7) Por is-
so, devemos nos lembrar de que se seguirmos de perto o exemplo de Jesus, outros observarão isso e
poderão ser influenciados de modo positivo. Sabendo disso, que levemos a sério as palavras em
1 Timóteo 4:16: “Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino.”
[Perguntas de Estudo]
1. Que exemplo Jesus deu?
2. De que maneiras nosso exemplo pode afetar os que trabalham conosco no ministério?
3. Como o nosso exemplo ensina os estudantes, e o que eles podem aprender disso?
4. O que ensinamos pelo nosso exemplo ao assistir às reuniões?
5. Por que nunca devemos menosprezar o valor que nosso exemplo tem?

*** km 10/07 p. 1 Dê esperança aos pobres ***

55. Dê esperança aos pobres

1
Jesus mostrou interesse especial pelos pobres. Houve ocasiões em que ele milagrosamente deu
ajuda material e curou doentes, mas seu objetivo era declarar as “boas novas” aos pobres. (Mat. 11:5)
Hoje, o ministério cristão continua a ajudar não apenas os pobres, mas a todos em geral. — Mat. 24:14;
28:19, 20.
2
Esperança real: Os líderes da cristandade muitas vezes prometem que os pobres vão enriquecer
se derem grandes quantidades de dinheiro à igreja. No entanto, a Bíblia ensina que apenas o Reino de
Deus acabará com a pobreza e resolverá os problemas da humanidade. (Sal. 9:18; 145:16; Isa. 65:21-
23) Por ajudar os pobres a entender o que a Bíblia realmente ensina, nós lhes damos esperança e os
auxiliamos a satisfazer sua necessidade espiritual. — Mat. 5:3.
3
Os fariseus dos dias de Jesus desprezavam os pobres, chamando-os desrespeitosamente de ‘am-
ha·’á·rets, ou “povo da terra”. Mas Jesus considerava o “sangue deles”, ou suas vidas, como “precioso”.
(Sal. 72:13, 14) Podemos imitar a Jesus e „mostrar favor‟ a essas pessoas por sermos amorosos e tratá-
las com empatia. (Pro. 14:31) Jamais deveríamos zombar dos que vivem em regiões desfavorecidas,
nem nos refrear de pregar-lhes as boas novas. Muitos dos que estão aceitando a mensagem do Reino
são os de poucos recursos.
4
Ajude agora: Ensinar princípios bíblicos aos que são pobres no território também os ajuda a dimi-
nuir os efeitos da pobreza mesmo agora. Por exemplo, a Bíblia condena o alcoolismo, a jogatina, a pre-
guiça, o fumo e outras práticas que levam à pobreza. (Pro. 6:10, 11; 23:21; 2 Cor. 7:1; Efé. 5:5) As Escri-
turas incentivam as pessoas a serem honestas e a trabalharem “de toda a alma”, qualidades desejáveis
num empregado. (Col. 3:22, 23; Heb. 13:18) Na verdade, uma pesquisa mostrou que a maioria dos em-
pregadores dá mais valor aos candidatos que são honestos e íntegros.
5
Jeová não é indiferente aos sofrimentos dos humildes. Em breve, Jesus Cristo livrará o “pobre que
clama por ajuda”. (Sal. 72:12) Até lá, nós temos o privilégio de consolar outros, incluindo os pobres, por
meio da mensagem de esperança da Bíblia.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 50


*** km 12/07 p. 6 Perguntas Respondidas ***

56. Perguntas Respondidas: É apropriado colocar nosso e-mail pessoal nas publicações que dis-
tribuímos?
Alguns publicadores, usando um carimbo ou uma etiqueta, colocam seu e-mail pessoal nas revistas
ou nos tratados que deixam com as pessoas, a fim de facilitar o contato caso elas queiram obter infor-
mações adicionais. Esses esforços para ajudar os interessados são bem-intencionados. No entanto,
nosso endereço oficial na internet aparece na última página das revistas e dos tratados. Por isso, é me-
lhor não colocar o e-mail pessoal nas publicações.
Dar esse tipo de informação pessoal aos que encontramos no território, em especial ao revisitá-los,
é uma decisão pessoal. Devemos tomar a iniciativa de revisitar os interessados e não simplesmente es-
perar que eles nos procurem para obter mais informações. Manifestamos genuíno interesse pelas pes-
soas quando falamos com elas pessoalmente.

*** km 11/07 p. 4 Não negue o bem a outros! ***

57. Não negue o bem a outros!

1
Por participarmos ativamente na proclamação das boas novas do Reino de Deus, não „negamos o
bem‟ às pessoas em nosso território. (Pro. 3:27) A melhor notícia que podemos transmitir às pessoas é
a vinda de tempos melhores sob o governo de Deus. Mesmo que você já tenha uma boa participação
em transmitir a esperança do Reino por dar testemunho informal ou por deixar publicações com os inte-
ressados, que tal estabelecer o alvo de dirigir um estudo bíblico caso ainda não esteja fazendo isso?
2
Às vezes, o maior obstáculo para não dirigir estudos bíblicos é nossa própria atitude. Alguns evi-
tam dirigir estudos porque se sentem incapazes ou porque são muito ocupados. As sugestões a seguir
poderão ajudá-lo a não deixar de participar na obra de dirigir estudos bíblicos. — Mat. 28:19; Atos 20:20.
3
Falta de confiança: Talvez você tenha tido pouco estudo ou, por algum outro motivo, não tenha
confiança na sua capacidade de dirigir um estudo bíblico. Bons instrutores cristãos do primeiro século
eram “indoutos e comuns”. O que os habilitou a ensinar a verdade a outras pessoas? Eles “costumavam
estar com Jesus”. (Atos 4:13) Aprenderam do Grande Instrutor, cujos ensinamentos e métodos foram
preservados para nós nas Escrituras. Mesmo que sua instrução secular tenha sido limitada, hoje você
está recebendo uma educação espiritual incomparável. — Isa. 50:4; 2 Cor. 3:5.
4
Às vezes, Jeová usava profetas para condenar governantes e outras pessoas de destaque. Al-
guns, como Amós, tiveram uma origem humilde. Ele admitiu: “Eu não era profeta, nem era filho de profe-
ta; mas eu era boieiro e riscador de figos de sicômoros.” (Amós 7:14) Apesar disso, Amós não se refre-
ou de declarar a mensagem de julgamento da parte de Jeová contra o sacerdote e adorador de bezer-
ros, Amazias. (Amós 7:16, 17) Devemos sempre nos lembrar de que estamos realizando o serviço de
Deus e que ele nos habilitará a fazer isso. — 2 Tim. 3:17.
5
Vida agitada: Mesmo que você tenha uma vida agitada, é provável que reserve tempo para parti-
cipar no ministério regularmente. Dirigir um estudo bíblico pode ser um dos aspectos mais agradáveis do
ministério. É um privilégio sem igual ver a Palavra de Deus mudar a vida de uma pessoa. (Heb. 4:12)
Jeová fica feliz quando fazemos sacrifícios pessoais para ajudar alguém “a ter um conhecimento exato
da verdade”. (1 Tim. 2:4) Até os anjos se alegram quando alguém se arrepende de seu anterior modo de
vida e faz progresso espiritual. — Luc. 15:10.
6
A vontade de Deus “é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento
exato da verdade”. (1 Tim. 2:4) É um privilégio poder agir em harmonia com a vontade de Deus por diri-
gir estudos bíblicos.
[Perguntas de Estudo]

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 51


1. De que modo não „negamos o bem‟ às pessoas?
2. Por que alguns evitam dirigir estudos bíblicos?
3. Por que somos qualificados para ensinar a Bíblia?
4. O que aprendemos do exemplo de Amós?
5. Por que devemos nos esforçar para iniciar um estudo bíblico mesmo tendo uma vida agitada?
6. Que privilégio nós temos ao fazer a vontade de Deus?

*** km 12/07 p. 1 Continuemos a ser zelosos no ministério ***

58. Continuemos a ser zelosos no ministério

1
Desde 1992, as Testemunhas de Jeová têm dedicado zelosamente mais de um bilhão de horas
por ano à obra mundial de pregar o Reino e fazer discípulos. Nós nos sentimos muito felizes por ter uma
pequena participação nessa obra grandiosa. — Mat. 28:19, 20.
2
É claro que todo agradecimento e louvor pertencem a Jeová, pois ele nos tem apoiado no ministé-
rio nestes “tempos críticos”. (2 Tim. 3:1) Mas o que precisamos fazer para continuar a ter uma participa-
ção zelosa nessa importante obra?
3
Motivos para ser zelosos: O profundo amor a Deus e ao próximo, e o desejo sincero de viver à
altura de nossa dedicação nos motivam a realizar o serviço do Reino. (Mat. 22:37-39; 1 João 5:3) O
amor nos motiva a fazer os sacrifícios necessários para participar plenamente na obra de pregação. —
Luc. 9:23.
4
Faça o máximo para continuar zeloso: Nosso adversário, o Diabo, quer de todo jeito que deixe-
mos de ser zelosos no ministério. A apatia das pessoas no território, as distrações do mundo, as pres-
sões do dia-a-dia e a preocupação com a saúde fraca são apenas algumas das coisas que ele usa para
tentar nos desanimar.
5
Por isso, precisamos nos esforçar para continuar zelosos. É importante cultivar „o amor que tínha-
mos no princípio‟. Isso envolve ler e meditar regularmente na Palavra de Deus, a Bíblia, e tirar proveito
das provisões espirituais do “escravo fiel e discreto”. — Rev. 2:4; Mat. 24:45; Sal. 119:97.
6
As profecias bíblicas deixam claro que o dia de Jeová para a destruição dos maus se aproxima ra-
pidamente. (2 Ped. 2:3; 3:10) Com isso bem em mente, façamos o máximo para continuar zelosos no
ministério, tendo uma participação ativa na obra mundial de pregar o Reino e fazer discípulos.

*** km 12/07 p. 5 Ofereça as revistas que dão testemunho da verdade ***

59. Ofereça as revistas que dão testemunho da verdade

1
As revistas A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová e Despertai! desempenham um papel fun-
damental na obra de pregar o Reino e fazer discípulos. (Mat. 24:14; 28:19, 20) Gostamos muito de apre-
sentar essas duas revistas ao participar nas várias formas de testemunho do Reino.
2
Com o passar dos anos, foram feitas mudanças no tamanho e no conteúdo das revistas, bem co-
mo nos métodos de distribuição. Essas mudanças foram feitas para que as revistas sejam mais atraen-
tes e tenham mais sucesso em atingir seu objetivo: fazer com que a mensagem do Reino toque o cora-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 52


ção de „toda sorte de homens para que sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verda-
de‟. — 1 Tim. 2:4.
3
Desde janeiro de 2006, passamos a ter mais facilidade em usar mais de uma apresentação para o
número mensal de Despertai!. Agora, faremos o mesmo para oferecer no ministério apenas um dos dois
números mensais de A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová. A última página de Nosso Ministério do
Reino traz apresentações-modelo para cada revista. Essas apresentações geralmente destacam um dos
artigos de capa, mas, às vezes, outros artigos de interesse geral também são destacados. As sugestões
dadas costumam ter resultado melhor quando estamos bem familiarizados com o artigo destacado e
usamos nossas próprias palavras para adaptar a apresentação ao nosso território.
4
Embora Nosso Ministério do Reino dê duas sugestões para A Sentinela e duas para Despertai!,
sinta-se à vontade para usar uma apresentação totalmente diferente, visto que outro artigo talvez seja
mais interessante para as pessoas em seu território. Ou pode ser que você ache que teria melhores re-
sultados se usasse um artigo que lhe interessou mais.
5
Como preparar sua apresentação: Em primeiro lugar, você precisa conhecer bem o artigo que
vai apresentar. Pode ser que nem sempre consiga estar bem familiarizado com toda a revista antes de
usá-la no ministério. Mas deve falar com entusiasmo e sinceridade sobre os artigos que escolher desta-
car. Só conseguirá fazer isso se conhecer bem as informações que deseja apresentar.
6
Em seguida, seja flexível e adaptável ao preparar suas introduções. Uma pergunta direta e que
desperta interesse no artigo pode ser usada para iniciar uma conversa. Sempre confie no poder da Pa-
lavra de Deus de tocar o coração. (Heb. 4:12) Selecione um texto bíblico que tem a ver com o assunto,
de preferência um citado ou mencionado no artigo apresentado. Pense em como relacionar o texto com
o artigo.
7
Em toda oportunidade: Para que uma apresentação atinja seu objetivo, ela precisa ser usada.
Participe com a congregação no testemunho com as revistas aos sábados. Ofereça as revistas a pesso-
as que já aceitaram outras publicações. Sempre as ofereça aos seus estudantes e nas revisitas. Você
pode deixar revistas com as pessoas ao fazer compras, viajar ou quando estiver numa sala de espera.
No decorrer do mês, tente melhorar suas apresentações.
8
As revistas A Sentinela e Despertai! são incomparáveis. Elas exaltam a Jeová como o Soberano
do Universo. (Atos 4:24) Consolam as pessoas com as boas novas do Reino de Deus e as incentivam a
ter fé em Jesus Cristo. (Mat. 24:14; Atos 10:43) Além disso, as revistas se mantêm atentas aos aconte-
cimentos mundiais ao passo que eles cumprem a profecia bíblica. (Mat. 25:13) Ajude as pessoas em
seu território a se beneficiar dessas revistas por estar preparado para oferecê-las em toda oportunidade
apropriada.
9
Ao deixar uma revista ou ter uma conversa amigável sobre assuntos bíblicos com alguém, esteja
preparado para fazer uma pergunta ou dizer algo interessante que possa abrir caminho para uma revisi-
ta. Se formos zelosos em lançar as sementes da verdade, podemos ter certeza de que Jeová abrirá o
coração dos que sinceramente desejam conhecer e servir a ele. — 1 Cor. 3:6.
[Perguntas de Estudo]
1. Qual é o papel das revistas A Sentinela e Despertai!?
2. Que mudanças foram feitas em A Sentinela e Despertai!, e por quê?
3. Como as revistas serão usadas no ministério?
4. Por que talvez seja melhor usar outras apresentações, além das sugeridas em Nosso Ministério do
Reino?
5. O que você deve fazer antes de preparar a apresentação de uma revista?
6. Como podemos preparar nossas próprias apresentações?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 53


7. Como podemos melhorar nossas apresentações?
8. Em que sentidos as revistas A Sentinela e Despertai! são incomparáveis?
9. Como podemos lançar a base para uma revisita?

*** km 12/07 pp. 1-4 Tenha o alvo de dirigir um estudo bíblico ***

60. Tenha o alvo de dirigir um estudo bíblico

1
“Erguei os vossos olhos e observai os campos, que estão brancos para a colheita.” (João 4:35)
Essas palavras de Jesus Cristo certamente se aplicam à atual situação dos ministros cristãos.
2
Ainda é possível encontrar pessoas sinceras que desejam aprender a respeito dos caminhos de
Jeová. Isso fica evidente no número de novos discípulos que são batizados todo ano. Se você quer
mesmo dirigir um estudo bíblico, o que precisa fazer?
3
Tenha o alvo: O primeiro passo é estabelecer o alvo de iniciar e dirigir um estudo bíblico regular.
Tenha esse objetivo em mente ao participar no ministério de campo. Visto que nossa comissão cristã
envolve, não só pregar, mas também ensinar, todos nós devemos ter uma participação ativa na obra de
dirigir estudos bíblicos. — Mat. 24:14; 28:19, 20.
4
Outros pontos a ter em mente: A oração sincera é essencial para os publicadores do Reino. Às
vezes, encontramos pessoas que oraram pedindo ajuda em sentido espiritual. Que bênção é ser usado
por Jeová para encontrar e ensinar essas pessoas! — Ageu 2:7; Atos 10:1, 2.
5
Uma irmã orou pedindo um estudo bíblico e então deixou alguns tratados Gostaria de aprender
mais a respeito da Bíblia? à vista em seu local de trabalho. Quando uma mulher leu o tratado e começou
a preencher o cupom, a irmã foi falar com ela e com isso iniciou-se um estudo bíblico.
6
Publicadores que têm bons resultados em iniciar e dirigir estudos bíblicos podem ajudá-lo a alcan-
çar esse alvo. Esforce-se, ore a Jeová sobre seu alvo de dirigir um estudo bíblico e aproveite todas as
ajudas disponíveis para isso. É possível que em breve você sinta a alegria de dirigir um estudo bíblico.

*** km 12/07 p. 8 Console os que estão desanimados ***

61. Console os que estão desanimados

1
Em toda a História, nunca houve tanta necessidade de dar consolo às pessoas como hoje. Assim
como nosso Rei Jesus Cristo, nos esforçamos para “pensar os quebrantados de coração”. — Isa. 61:1.
2
Como consolar: Para consolar as pessoas, nossas apresentações no ministério devem ser equili-
bradas e positivas. Quando falamos o mínimo possível sobre as maldades que acontecem no mundo e
as doutrinas falsas, a verdade da Bíblia e a maravilhosa esperança baseada nas promessas consolado-
ras de Deus se tornam o ponto principal de nossa conversa. Isso não quer dizer que não podemos falar
sobre o Armagedom. Nossa comissão é proclamar “o ano de boa vontade da parte de Jeová e o dia de
vingança da parte de nosso Deus”, e também “avisar o iníquo do seu caminho iníquo”. Mas avisar as
pessoas sobre o Armagedom e falar dos seus resultados destrutivos não deve tirar o brilho das boas
novas do Reino de Deus. — Isa. 61:2; Eze. 3:18; Mat. 24:14.
3
De casa em casa: Sempre encontramos pessoas desanimadas por causa de uma doença, da
morte de alguém querido, de injustiças ou de problemas financeiros. Como imitadores de Cristo, „senti-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 54


mos pena‟ e mostramos empatia por aqueles que encontramos no ministério. (Luc. 7:13; Rom. 12:15)
Podemos mostrar um ou dois textos bíblicos relacionados ao problema da pessoa, mas devemos ser
„rápidos no ouvir‟, permitindo que ela expresse seus sentimentos. (Tia. 1:19) Depois de ouvi-la, estare-
mos em melhores condições para dar consolo.
4
Num momento apropriado da conversa, podemos dizer: “Gostaria de ler um trecho animador da
Bíblia para você.” Use de bom senso para não tentar refutar cada conceito errado que a pessoa expres-
sar. Em vez disso, nosso objetivo deve ser encorajar e consolar as pessoas, usando as Escrituras para
animá-las. Para isso, poderá consultar o livro Raciocínios à Base das Escrituras, páginas 133-7, sob o
tópico “Encorajamento”. Ou você pode dar o tratado Consolo Para os Deprimidos ao morador e conside-
rar com ele sua mensagem animadora.
5
Procure oportunidades para consolar outros: Sabe de algum vizinho, colega de trabalho ou de
escola, ou parente que precisa de consolo? Esforce-se para visitar essas pessoas com o objetivo de dar
a elas consolo baseado na Bíblia. Se você souber por que estão desanimadas, poderá se preparar de
modo específico. Para dar consolo, alguns escrevem cartas ou telefonam. O verdadeiro amor ao próxi-
mo nos motivará a mostrar empatia e a usar a Bíblia para dar às pessoas o consolo que precisam. —
Luc. 10:25-37.
6
De fato, temos a responsabilidade de consolar os que choram, reanimar os que estão tristes e dar-
lhes esperança de um futuro melhor. Esse é o tipo de consolo que as pessoas no mundo precisam. Fa-
lar de modo alegre sobre as muitas maravilhas que Deus prometeu dará consolo e esperança aos since-
ros. Nunca nos esqueçamos que temos de consolar os que estão desanimados.

*** km 4/06 p. 1 Demonstre Interesse Genuíno nas Pessoas — por fazer perguntas e escutar ***

62. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por fazer perguntas e escutar

1
A maioria das pessoas gosta de expressar seus pontos de vista, mas não gosta de receber um
sermão ou de ser interrogada. Portanto, como ministros cristãos, precisamos aprender a arte de fazer
perguntas que levem as pessoas a expressar livremente seus pensamentos. — Pro. 20:5.
2
Nossas perguntas devem motivar as pessoas a se expressar — não intimidá-las. Ao pregar de ca-
sa em casa, certo irmão costuma perguntar: “Você acredita que algum dia as pessoas tratarão umas às
outras com dignidade e respeito?” Dependendo da resposta, ele continua dizendo: “O que acha neces-
sário para que isso aconteça?” ou “Por que pensa assim?” Ao testemunhar informalmente ou em locais
públicos, outro irmão pergunta a quem tem filhos: “Qual a coisa que lhe dá mais satisfação por ser pai
(ou mãe)?” Daí ele pergunta: “O que mais lhe preocupa?” Note que essas perguntas permitem que as
pessoas expressem seus pontos de vista sem ficar embaraçadas. Visto que as circunstâncias variam,
talvez precisemos ajustar ao nosso território o tema e a maneira de fazer nossas perguntas.
3
Como fazer as pessoas se expressarem: Se as pessoas estiverem dispostas a expressar suas
opiniões, escute pacientemente sem interrupções desnecessárias. (Tia. 1:19) Agradeça gentilmente pe-
los comentários. (Col. 4:6) Você pode dizer: “Isso é interessante. Obrigado por falar sobre isso comigo.”
Faça elogios sinceros, caso haja oportunidade. Gentilmente, faça outras perguntas para descobrir o que
as pessoas pensam e por que pensam assim. Procure estabelecer uma base de acordo. Quando dese-
jar chamar a atenção delas para um texto, poderá dizer: “Já considerou esse assunto desse ponto de
vista?” Evite ser dogmático ou discutir. — 2 Tim. 2:24, 25.
4
A reação das pessoas às nossas perguntas depende muito de como escutamos. Elas percebem se
estamos realmente ouvindo com atenção. Um superintendente viajante observou: “Quando mostramos
boa vontade e paciência ao ouvir as pessoas, isso se torna um meio muito eficiente de atraí-las à men-
sagem e é uma expressão maravilhosa de interesse pessoal caloroso.” Quando escutamos as pessoas,

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 55


respeitamos sua dignidade e isso pode motivá-las a ouvir as boas novas que nos esforçamos em divul-
gar. — Rom. 12:10.

*** km 1/06 p. 3 Como iniciar estudos bíblicos com o livro Bíblia Ensina ***

63. Como iniciar estudos bíblicos com o livro Bíblia Ensina

Muitos de nós ficariam felizes se conseguissem iniciar um estudo bíblico. O novo livro O Que a Bí-
blia Realmente Ensina? pode nos ajudar nisso. O prefácio nas páginas 3-7 foi elaborado para envolver o
morador numa conversa sobre a Bíblia usando a publicação. Mesmo quem tem pouca experiência no
ministério achará fácil usá-lo para iniciar estudos.
▪ Você pode tentar a seguinte abordagem usando a página 3:
Depois de mencionar uma notícia ou um problema que preocupe as pessoas de seu território, dirija
a atenção do morador às perguntas em negrito na página 3 e convide-o a se expressar. Daí, passe para
as páginas 4 e 5.
▪ Ou talvez prefira começar destacando as páginas 4 e 5:
Você poderá dizer: “Não seria maravilhoso se as mudanças ilustradas aqui realmente ocorressem?”
Ou poderá perguntar: “Qual destas promessas você gostaria que se cumprisse?” Escute atentamente a
resposta.
Se o morador mostrar interesse especial em algum dos textos, mostre-lhe o que a Bíblia ensina so-
bre o assunto considerando no livro os parágrafos que abordam o texto. (Veja o quadro nesta página.)
Considere a matéria como se você estivesse dirigindo um estudo bíblico. Pode fazer isso durante cinco
a dez minutos na primeira visita na porta da casa.
▪ Outra abordagem é convidar a pessoa a se expressar, usando a página 6:
Direcione a atenção do morador às perguntas no fim da página e pergunte: “Gostaria de saber a
resposta a alguma destas perguntas?” Se a pessoa expressar interesse em uma delas, passe para os
parágrafos no livro que respondem à pergunta. (Veja o quadro nesta página.) Ao considerar a informa-
ção junto com a pessoa, você estará dirigindo um estudo bíblico.
▪ A página 7 pode ser usada para demonstrar como se realiza um estudo bíblico:
Leia as três primeiras sentenças da página e daí passe para o capítulo 3 e demonstre como é feito
um estudo, usando os parágrafos 1-3. Combine voltar para considerar as respostas às perguntas do
parágrafo 3.
▪ Como combinar uma revisita:
Ao concluir o estudo inicial, combine voltar para continuar a conversa. Poderá dizer: “Em poucos
minutos, aprendemos o que a Bíblia ensina sobre um assunto importante. Na próxima vez, poderemos
analisar [mencione um assunto para ser considerado]. Posso voltar nessa mesma hora na próxima se-
mana?”
Ao passo que nos aproximamos do tempo designado por Jeová, ele continua a nos equipar para a
tarefa que temos a cumprir. (Mat. 28:19, 20; 2 Tim. 3:17) Façamos bom uso dessa maravilhosa ferra-
menta para iniciar estudos bíblicos!
[Quadro na página 3]
Conversas sobre os textos das páginas 4 e 5
□ Revelação 21:4 (pp. 27-8, §§ 1-3)

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 56


□ Isaías 33:24; 35:5, 6 (p. 36, § 22)
□ João 5:28, 29 (pp. 72-3, §§ 17-19)
□ Salmo 72:16 (p. 34, § 19)
Respostas às perguntas da página 6
□ Por que sofremos? (pp. 108-9, §§ 6-8)
□ Como lidar com as ansiedades da vida? (pp. 184-5, §§ 1-3)
□ Como podemos tornar mais feliz a vida em família? (p. 143, § 20)
□ Existe vida após a morte? (pp. 58-9, §§ 5-6)
□ Será que um dia veremos de novo nossos parentes e amigos que já morreram? (pp. 72-3, §§ 17-19)
□ Como podemos ter certeza de que Deus cumprirá suas promessas? (p. 25, § 17)

*** km 1/06 pp. 4-5 Como oferecer o livro Bíblia Ensina ***

64. Como oferecer o livro Bíblia Ensina

Este suplemento apresenta várias sugestões de como oferecer o livro Bíblia Ensina. Pa-
ra ser mais eficiente, use suas próprias palavras, ajuste sua abordagem às pessoas de
seu território e familiarize-se com os pontos no livro que poderá usar para iniciar con-
versas sobre a Bíblia. Outras apresentações práticas para o seu território também po-
dem ser usadas. — Veja o Nosso Ministério do Reino de janeiro de 2005, p. 8.

Armagedom
▪ “Quando as pessoas ouvem a palavra „Armagedom‟, muitas pensam em destruição em massa. Será
que você ficaria surpreso de saber que o Armagedom na realidade é algo bom que devemos aguardar
com viva expectativa? [Permita uma resposta. Daí leia Revelação 16:14, 16.] Note este comentário so-
bre como será a vida após o Armagedom.” Procure as páginas 82-4 e leia o parágrafo 21.
Bíblia
▪ “As pessoas muitas vezes consideram a Bíblia como a Palavra de Deus. Já se perguntou como um
livro escrito por homens pode ser corretamente chamado de a Palavra de Deus? [Permita uma resposta.
Daí leia 2 Pedro 1:21 e o parágrafo 5 nas páginas 19-20.] Esta publicação fornece as respostas da Bí-
blia a essas perguntas.” Mostre as perguntas na página 6.
▪ “Hoje em dia, as pessoas têm acesso a informações como nunca antes. Mas onde você acha que po-
demos encontrar bons conselhos que nos ajudem a ter uma vida feliz e bem-sucedida? [Permita uma
resposta. Daí leia 2 Timóteo 3:16, 17 e o parágrafo 12 nas página 22-3.] Esta publicação explica como
podemos viver de uma forma que agrada a Deus e ao mesmo tempo nos beneficiar.” Mostre o quadro e
a foto nas páginas 122-3.
Calamidades/Sofrimento
▪ “Quando acontece uma calamidade, muitos se perguntam se Deus realmente se importa com as pes-
soas e se ele vê seu sofrimento. Já se perguntou sobre isso? [Permita uma resposta. Daí leia 1 Pedro
5:7 e o parágrafo 11 na página 11.] Esta publicação explica como Deus eliminará completamente o so-
frimento da humanidade.” Mostre as perguntas introdutórias na página 106.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 57


Família
▪ “Todos nós gostaríamos de ter uma vida familiar feliz. Você não concorda com isso? [Permita uma
resposta.] A Bíblia fala de algo que cada membro da família pode fazer para contribuir para essa felici-
dade — copiar o exemplo de Deus em mostrar amor.” Leia Efésios 5:1, 2 e o parágrafo 4 na página 135.
Guerra/Paz
▪ “As pessoas em toda a parte querem a paz. Você acha que a esperança de paz na Terra é um sonho?
[Permita uma resposta. Daí leia Salmo 46:8, 9.] Esta publicação analisa como Deus cumprirá seu propó-
sito e trará a paz global.” Mostre a ilustração na página 35 e considere os parágrafos 17-21 na pági-
na 34.
Jeová Deus
▪ “Muitas pessoas que acreditam em Deus gostariam de se sentir mais achegadas a ele. Você sabia que
a Bíblia nos convida a nos achegar mais a Deus? [Permita uma resposta. Daí leia Tiago 4:8a e o pará-
grafo 20 na página 16.] Esta publicação foi preparada para ajudar as pessoas a aprender mais sobre
Deus, usando a sua própria Bíblia.” Mostre as perguntas introdutórias na página 8.
▪ “Muitas pessoas oram para que o nome de Deus seja santificado. Já teve a curiosidade de saber que
nome é esse? [Permita uma resposta. Daí leia Salmo 83:18 e os parágrafos 2 e 3 na página 195.] Este
livro explica o que a Bíblia realmente ensina sobre Jeová e qual é o seu propósito para a humanidade.”
Jesus Cristo
▪ “As pessoas no mundo inteiro já ouviram falar de Jesus Cristo. Alguns dizem que ele foi apenas um
homem especial. Outros o adoram como o Deus Todo-Poderoso. Você acha que o que acreditamos so-
bre Jesus Cristo faz diferença?” Permita uma resposta. Daí leia João 17:3 e o parágrafo 3 nas páginas
37-8. Mostre as perguntas introdutórias que aparecem depois do título do capítulo.
Moradias
▪ “Em muitos lugares, tem se tornado mais difícil encontrar e pagar um lugar apropriado para morar. Vo-
cê acha que um dia todos terão uma casa confortável? [Permita uma resposta. Daí leia Isaías 65:21, 22
e o parágrafo 20 na página 34.] Esta publicação explica como Deus vai cumprir essa promessa.”
Morte/Ressurreição
▪ “Muitas pessoas gostariam de saber o que realmente acontece quando morremos. Você acha possível
descobrir isso? [Permita uma resposta. Daí leia Eclesiastes 9:5 e os parágrafos 5 e 6 nas páginas 58-9.]
Este livro também explica o que a promessa da Bíblia referente à ressurreição significará para os que já
morreram.” Mostre a ilustração na página 75.
▪ “Quando morre alguém que amamos, é natural desejar ver essa pessoa novamente. Concorda com
isso? [Permita uma resposta.] Muitos encontraram consolo na promessa bíblica de uma ressurreição.
[Leia João 5:28, 29 e os parágrafos 16 e 17 nas páginas 71-2.] Este capítulo também responde a essas
perguntas.” Mostre as perguntas iniciais na página 66.
Oração
▪ “Já se perguntou como Deus responde às orações? [Permita uma resposta. Daí leia 1 João 5:14, 15 e
os parágrafos 16-18 nas páginas 170-2.] Este capítulo também explica por que devemos orar a Deus e o
que temos de fazer para que ele ouça nossas orações.”
Religião
▪ “Muitas pessoas têm passado a encarar as religiões do mundo como a causa dos problemas da hu-
manidade e não como a solução. Você acha que a religião está orientando as pessoas na direção certa?
[Permita uma resposta. Daí leia Mateus 7:13, 14 e o parágrafo 5 nas páginas 145-6.] Este capítulo exa-
mina seis aspectos que identificam a adoração que Deus aprova.” Mostre a lista na página 147.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 58


Vida eterna
▪ “A maioria das pessoas quer ter boa saúde e uma vida longa. Mas, se fosse possível, você gostaria de
viver para sempre? [Permita uma resposta. Daí leia Revelação 21:3, 4 e o parágrafo 17 na página 54.]
Este livro analisa como podemos ganhar a vida eterna e como será a vida quando essa promessa se
tornar realidade.”
[Quadro na página 5]
Maneiras de mencionar os donativos
“Se você desejar fazer um pequeno donativo para a nossa obra mundial, terei prazer em aceitá-lo.”
“Apesar de nossas publicações serem oferecidas sem cobrarmos por elas, aceitamos donativos mo-
destos para a nossa obra mundial.”
“Talvez você se pergunte como nossa obra é financiada. Ela é mantida por donativos voluntários. Se
desejar fazer um pequeno donativo hoje, terei prazer em aceitá-lo.”

*** km 1/06 p. 6 (1) Pergunta, (2) texto e (3) capítulo ***

65. (1) Pergunta, (2) Texto e (3) Capítulo

Uma maneira simples de apresentar o livro O Que a Bíblia Realmente Ensina? é por (1) fazer uma
pergunta de ponto de vista, (2) ler um texto apropriado e (3) mencionar um capítulo no livro que conside-
ra o assunto, lendo as perguntas introdutórias que aparecem logo depois do título do capítulo. Se o mo-
rador mostrar interesse, você poderá demonstrar como se dirige um estudo bíblico usando os primeiros
parágrafos do capítulo. Essa abordagem pode ser usada para iniciar um estudo na primeira visita ou
numa revisita.
▪ “Você acha que é possível simples humanos conhecerem o Criador todo-poderoso, conforme declara-
do aqui na Bíblia?” Leia Atos 17:26, 27 e permita uma resposta. Daí mostre o capítulo 1.
▪ “Em vista dos desafios que enfrentamos hoje, você acha possível encontrar o consolo e a esperança
descritos aqui?” Leia Romanos 15:4 e permita uma resposta. Daí mostre o capítulo 2.
▪ “Se você tivesse poder, faria as mudanças mencionadas aqui?” Leia Revelação 21:4 e permita uma
resposta. Daí mostre o capítulo 3.
▪ “Você acha que nossos filhos algum dia poderão presenciar as condições descritas nesta antiga can-
ção?” Leia o Salmo 37:10, 11 e permita uma resposta. Daí mostre o capítulo 3.
▪ “Você acredita que algum dia estas palavras se cumprirão?” Leia Isaías 33:24 e permita uma resposta.
Daí mostre o capítulo 3.
▪ “Já teve a curiosidade de saber se os mortos sabem o que os vivos estão fazendo?” Permita uma res-
posta. Daí leia Eclesiastes 9:5 e mostre o capítulo 6.
▪ “Você acredita que um dia poderemos ver novamente as pessoas que amamos e morreram, como Je-
sus declarou nestes versículos?” Leia João 5:28, 29 e permita uma resposta. Daí mostre o capítulo 7.
▪ “O que você acha que seria necessário para a vontade de Deus ser feita aqui na Terra como é feita no
céu, conforme mencionado nesta famosa oração?” Leia Mateus 6:9, 10 e permita uma resposta. Daí
mostre o capítulo 8.
▪ “Você acredita que estamos vivendo na época descrita nesta profecia?” Leia 2 Timóteo 3:1-4 e permita
uma resposta. Daí mostre o capítulo 9.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 59


▪ “Muitas pessoas gostariam de saber por que parece que os problemas da humanidade estão piorando.
Você acredita que a explicação pode estar neste texto?” Leia Revelação 12:9 e permita uma resposta.
Daí mostre o capítulo 10.
▪ “Já desejou saber a resposta a uma pergunta como esta?” Leia Jó 21:7 e permita uma resposta. Daí
mostre o capítulo 11.
▪ “Acha que se as pessoas seguissem este conselho da Bíblia elas teriam uma vida familiar feliz?” Leia
Efésios 5:33 e permita uma resposta. Daí mostre o capítulo 14.
Um estudo bíblico poderá ser relatado depois que for dirigido duas vezes após a demonstração do estu-
do e se houver indícios de que a pessoa continuará a estudar.

*** km 2/06 p. 1 Crie oportunidades para pregar ***

66. Crie oportunidades para pregar

1
A congregação cristã é composta de pessoas que enfrentam diversas circunstâncias na vida. No
entanto, estamos unidos na determinação de louvar a Jeová. (Sal. 79:13) Se a saúde fraca ou outras
circunstâncias difíceis fazem com que nossa participação na proclamação das boas novas seja limitada,
como podemos criar oportunidades para pregar?
2
Nas atividades diárias: Ao lidar diariamente com as pessoas, Jesus aproveitou essas oportunida-
des para dar testemunho. Ao passar pela coletoria, conversou com Mateus, falou com Zaqueu enquanto
viajava e com a mulher samaritana enquanto descansava. (Mat. 9:9; Luc. 19:1-5; João 4:6-10) Nas nos-
sas atividades diárias, também podemos direcionar uma conversa comum para um testemunho. Se ti-
vermos uma Bíblia à mão, junto com tratados e brochuras, estaremos mais motivados para falar sobre
nossa esperança. — 1 Ped. 3:15.
3
Será que dificuldades de andar limitam sua participação no trabalho de casa em casa? Esteja
atento às oportunidades de dar testemunho à equipe médica que o visita e outros com quem você entra
em contato. (Atos 28:30, 31) Se devido a sua situação você tem de ficar em casa, já tentou dar testemu-
nho por telefone ou carta? Uma irmã que escreve regularmente para familiares que não são Testemu-
nhas de Jeová costuma incluir pontos encorajadores da Bíblia e relatos sobre sua atividade de prega-
ção.
4
No trabalho ou na escola: Nosso desejo de louvar a Jeová nos incentivará também a criar opor-
tunidades para semear sementes da verdade no trabalho ou na escola. Um publicador de 8 anos falou à
sua classe sobre a Lua, assunto que leu na Despertai!. Depois de descobrir onde ele encontrou a infor-
mação, sua professora começou a aceitar A Sentinela e a Despertai! regularmente. No local de trabalho,
simplesmente deixar um livro Bíblia Ensina onde outros possam vê-lo talvez suscite perguntas que re-
sultem num testemunho.
5
Consegue pensar em maneiras de criar oportunidades para pregar durante suas atividades diá-
rias? Por tirar o máximo proveito de nossas circunstâncias, vamos nos empenhar cada dia a „oferecer a
Deus um sacrifício de louvor‟. — Heb. 13:15.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 60


*** km 2/06 p. 1 Demonstre Interesse Genuíno nas Pessoas — por estar preparado ***

67. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por estar preparado

1
A boa preparação para o ministério nos ajuda a demonstrar interesse genuíno nas pessoas. Como
assim? Quando estamos bem preparados, ficamos menos preocupados com a nossa apresentação e
assim podemos dar mais atenção ao morador. Além disso, ficamos menos nervosos, o que permite que
falemos com sinceridade. Mas como podemos preparar uma apresentação eficaz?
2
Use uma apresentação apropriada: Usando o Nosso Ministério do Reino de janeiro de 2006, se-
lecione uma das apresentações sugeridas que seja apropriada para o seu território e considere como
poderá usá-la nas suas próprias palavras. Adapte-a ao seu território. Por exemplo, se você sabe que vai
encontrar pessoas de uma certa religião ou formação étnica, pense em como sua apresentação poderá
interessar a elas. Adaptar sua abordagem às pessoas com quem você fala reflete seu interesse sincero
nelas. — 1 Cor. 9:22.
3
Ao passo que usa a apresentação, continue a melhorá-la. Visto que as palavras iniciais são espe-
cialmente importantes, note como as pessoas reagem à sua introdução. Será que o assunto lhes inte-
ressa? As pessoas conseguem responder às suas perguntas? Se não, faça ajustes até que encontre
uma abordagem que funcione.
4
Ajudas à memória: É um desafio para muitos lembrar de uma apresentação quando estão na por-
ta do morador. Se esse for o seu caso, já tentou ensaiá-la em voz alta com outra pessoa? Isso pode
ajudá-lo a ter as idéias bem em mente e a apresentá-las de forma simples e lógica. Também vai ajudá-lo
a lidar com as várias reações dos moradores.
5
Uma outra ajuda à memória é escrever um breve resumo da apresentação e dar uma olhada rápi-
da antes de bater na porta. Alguns acham que esse breve lembrete os ajuda a ficar mais calmos e mais
preparados para conversar com as pessoas. Dessa maneira, a boa preparação pode nos ajudar a de-
monstrar interesse pessoal em outros e assim melhorar nossa apresentação das boas novas.

*** km 2/06 pp. 3-4 Chame a atenção para “a luz do mundo” ***

68. Chame a atenção para “a luz do mundo”

1
Por meio do profeta Isaías, Jeová predisse: “O povo que andava na escuridão viu uma grande luz.
Quanto aos que moram na terra de sombra tenebrosa, resplandeceu sobre eles a própria luz.” (Isa. 9:2)
Aquela “grande luz” era evidente nas obras do Filho de Deus, Jesus Cristo. Quando esteve na Terra,
sua obra e as bênçãos que resultaram de seu sacrifício, elevaram a espiritualidade daqueles que esta-
vam na escuridão espiritual. É dessa luz que as pessoas precisam nestes tempos de trevas. A Refeição
Noturna do Senhor nos oferece uma oportunidade especial para chamar a atenção para “a luz do mun-
do”. (João 8:12) No ano passado, milhões de pessoas demonstraram certa medida de fé por se juntarem
a nós em obedecer ao mandamento de Jesus: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (Luc. 22:19)
Ao passo que o dia da Comemoração deste ano se aproxima, como podemos participar em chamar a
atenção para a grande luz que Jeová fez brilhar? — Fil. 2:15.
2
Desenvolva apreço de coração: A época da Comemoração é uma ocasião oportuna para meditar
no grande amor que Jeová e Jesus demonstraram por fornecer o sacrifício do resgate à humanidade.
(João 3:16; 2 Cor. 5:14, 15) Tal meditação sem dúvida vai intensificar nosso apreço de coração por essa
ocasião sagrada. Todos os do povo de Deus desejarão reservar tempo para ler e meditar na leitura bí-
blica especial da Comemoração, conforme programada no Examine as Escrituras Diariamente. Quando
pensamos nas inigualáveis qualidades de Jeová que são reveladas de uma maneira tão gloriosa na pro-
visão do resgate, ficamos orgulhosos de tê-lo como nosso Deus. Ao refletirmos sobre o que o resgate

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 61


significa para nós pessoalmente, nosso amor de coração a Deus e a seu Filho se intensifica e somos
motivados a nos esforçar em fazer a vontade de Deus. — Gál. 2:20.
3
Se aprofundarmos nosso apreço pela provisão de Jeová para a salvação, nosso entusiasmo pela
Comemoração influenciará os estudantes da Bíblia, as pessoas que revisitamos, os parentes, os vizi-
nhos, os colegas de classe, os colegas de trabalho e outros que convidamos para essa ocasião especi-
al. (Luc. 6:45) Sendo assim, faça um esforço especial para convidar todos esses, dando-lhes um convite
impresso da Comemoração para que sirva de lembrete para eles. Para que não esqueçam de ninguém,
muitos têm achado prático manter uma lista daqueles que sempre convidam para a Comemoração,
acrescentando novas pessoas a cada ano. Sermos organizados e nos esforçarmos em convidar os inte-
ressados são excelentes maneiras de expressar nossa gratidão a Jeová Deus “por sua indescritível dá-
diva gratuita”. — 2 Cor. 9:15.
4
Aumente sua participação no ministério: Poderá aumentar sua participação no ministério duran-
te março e abril? Seus esforços de falar a outros sobre as “gloriosas boas novas a respeito do Cristo”
certamente terão a bênção de Deus. Jeová, como Fonte de todo esclarecimento espiritual, ordena: “Da
escuridão brilhe a luz.” (2 Cor. 4:4-6) Segundo as necessidades, os anciãos devem programar reuniões
para o serviço de campo em horários e locais adicionais, tomando a dianteira em apoiar períodos de
pregação mais longos. Isso talvez inclua o trabalho de rua logo cedo na manhã ou a programação para
território comercial e o testemunho por telefone durante ou no fim da tarde. Para ajudá-lo a aumentar
sua participação no ministério, estabeleça um alvo de horas razoável e esforce-se para alcançá-lo. Para
muitos, dar o seu melhor a Jeová inclui o privilégio de servir como pioneiro auxiliar. — Col. 3:23, 24.
5
Poderá servir como pioneiro auxiliar? Já se passaram mais de sete anos desde que o requisito
de horas para os pioneiros auxiliares foi reduzido. Esse ajuste possibilitou que muitos mais pudessem
experimentar as bênçãos do serviço de pioneiro auxiliar. Você já experimentou? Alguns têm o hábito de
fazer isso todo ano. Em muitas congregações, dezenas de publicadores se juntam para esse serviço
gratificante que se torna um ponto alto das atividades congregacionais durante o ano. Será que você
poderá reservar tempo para participar nesse alegre serviço de pioneiro auxiliar por um mês durante a
época da Comemoração? Abril talvez seja um mês especialmente bom para alguns visto que tem cinco
fins de semana inteiros.
6
A sua congregação estará com a visita do superintendente de circuito durante março ou abril?
Nesse caso, você poderá ter uma bênção adicional. Como já anunciado, durante o ano de serviço de
2006, todos que estiverem servindo como pioneiros auxiliares no mês da visita do superintendente de
circuito serão convidados a assistir à primeira parte da reunião com os pioneiros durante a semana da
visita. Sem dúvida, a informação espiritualmente fortalecedora apresentada nessa reunião servirá de
incentivo para muitos pioneiros auxiliares se tornarem pioneiros regulares. Além disso, durante o mês de
março teremos a alegria de ajudar as pessoas a receber a luz espiritual por meio da nova publicação
para dirigir estudo O Que a Bíblia Realmente Ensina?. Por que não estabelece o alvo de iniciar um es-
tudo bíblico nesse novo livro?
7
Ao analisar o requisito de 50 horas para o serviço de pioneiro auxiliar, escolha um programa que
permita que você deixe brilhar a luz da verdade por volta de 12 horas cada semana. Converse com
aqueles que têm tido sucesso em fazer isso, e com outros também. Isso talvez os incentive a também
servirem como pioneiros auxiliares. Com bom planejamento, publicadores batizados, jovens e adultos,
têm alcançado esse alvo elogiável sem muita dificuldade. Ore a respeito disso e daí, se possível, planeje
e tenha prazer no serviço de pioneiro auxiliar! — Mal. 3:10.
8
Com esforços bem coordenados, muitas famílias descobriram que é possível que pelo menos um
membro atinja esse alvo. Uma família decidiu que todos os cinco membros batizados iriam servir como
pioneiros auxiliares. Dois outros filhos que ainda não eram batizados fizeram um esforço especial para
aumentar sua atividade. Como é que a família se beneficiou por fazer esse esforço extra? Eles escreve-
ram: “Foi um mês muito agradável, e temos certeza de que os laços familiares foram fortalecidos. Agra-
decemos a Jeová pela maravilhosa bênção!”

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 62


9
Será que nossa atividade especial durante março e abril vai ser animadora, nos achegando ainda
mais ao nosso Pai celestial? Muito dependerá do esforço pessoal que faremos para intensificar nosso
amor a Deus e a seu Filho e para aumentar nossa participação no ministério. Estejamos decididos assim
como o salmista que cantou: “Elogiarei muitissimamente a Jeová com a minha boca, e o louvarei entre
muitas pessoas.” (Sal. 109:30) Jeová vai abençoar nossa atividade zelosa nessa época da Comemora-
ção. Assim, deixemos que a grande luz brilhe para que mais pessoas possam sair da escuridão e „pos-
suir a luz da vida‟. — João 8:12.
[Perguntas de Estudo]
1. Que grande luz foi predita na Palavra de Deus, e que ocasião chama atenção especial para essa
luz?
2. Como podemos intensificar nosso apreço de coração pelo sacrifício do resgate, e que efeito isso terá
sobre nós?
3. Como podemos demonstrar nosso apreço pela Comemoração?
4. O que poderá nos ajudar a aumentar nossa participação no ministério durante março e abril?
5. Como muitos estão tirando proveito do requisito de horas reduzido para pioneiros auxiliares?
6. Que excelentes provisões estão disponíveis?
7, 8. (a) O que nos pode ajudar a fazer uma programação para servir como pioneiros auxiliares?
(b) Como a cooperação da família pode ajudar, e como todos serão beneficiados?
9. Como podemos deixar a nossa luz brilhar durante a época da Comemoração?

*** km 2/06 p. 5 Uma ajuda encontrada prontamente ***

69. Uma ajuda encontrada prontamente

1
Anna, uma irmã com marido descrente e um trabalho que exigia muito do seu tempo, achava um
desafio assistir regularmente às reuniões cristãs, participar no ministério e estudar a Palavra de Deus.
Embora ainda amasse a Jeová, ela se tornou inativa. Felizmente, recebeu ajuda espiritual de anciãos
amorosos.
2
Aceitar a ajuda espiritual oferecida por meio da congregação cristã demonstra confiança em Jeová.
Imitando o cuidado amoroso de Jesus Cristo, os anciãos da congregação procuram oportunidades para
encorajar e oferecer ajuda prática aos que passam por dificuldades espirituais. (1 Tes. 5:14) Muitas ve-
zes, uma palavra encorajadora baseada em passagens bíblicas reconfortantes pode ser exatamente o
que se precisa. Procurar ajudar os que temporariamente se encontram numa condição fraca deve ser
uma preocupação de todos os cristãos e não apenas dos anciãos. Sem dúvida cada um de nós já sentiu
o poder de uma “palavra falada no tempo certo”. — Pro. 25:11; Isa. 35:3, 4.
3
Tome a iniciativa: Demonstrar interesse pessoal nos que precisam de ajuda requer que tomemos
a iniciativa, mostremos afeição fraternal e sejamos zelosos. Quando Jonatã ficou sabendo da situação
aflitiva de Davi, „levantou-se e foi ter com Davi em Horesa, para fortalecer-lhe a mão‟. (1 Sam. 23:15, 16)
Seja bondoso ao ajudar outros. Palavras motivadas por interesse genuíno produzem os melhores resul-
tados. Além disso, Jesus ilustrou claramente que para recuperar um irmão ou uma irmã espiritual requer
um esforço intencional e significativo. (Luc. 15:4) O desejo sincero de auxiliar alguém fará com que per-
severemos ao oferecer ajuda mesmo que o progresso não se manifeste rapidamente.
4
Como é encorajador quando tomamos a iniciativa de convidar outros, como, por exemplo, os que
freqüentam nosso estudo de livro, para nos acompanhar no ministério! Ao passo que ajudamos um

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 63


companheiro cristão a participar no ministério, podemos aproveitar a oportunidade para fortalecê-lo. Es-
sas ocasiões alegres no serviço de Jeová são especialmente encorajadoras para aqueles que estão re-
cuperando seu equilíbrio espiritual.
5
Uma provisão amorosa: Os que não têm participado na obra de pregação ou se associado com a
congregação por algum tempo talvez necessitem de ajuda adicional para edificar a fé. Um estudo bíblico
pessoal com a ajuda de publicações tais como os livros Adore o Único Deus Verdadeiro, Achegue-se a
Jeová ou O Que a Bíblia Realmente Ensina? talvez seja exatamente o que é preciso. Visto que a pes-
soa já é batizada, geralmente o estudo não precisa ser dirigido por um período prolongado. A Comissão
de Serviço da Congregação deve observar quem poderá se beneficiar dessa provisão. — Veja Pergun-
tas Respondidas do Nosso Ministério do Reino de novembro de 1998 e de novembro de 2000.
6
Anna, já mencionada, aceitou de bom grado a sugestão dos anciãos de que uma irmã espiritual-
mente madura estudasse a Bíblia com ela. Foi preciso apenas quatro sessões de estudo para ajudá-la a
se achegar a Jeová novamente. Ela voltou a assistir às reuniões congregacionais e reavivou seu desejo
de louvar a Jeová Deus publicamente. A irmã que estudou com ela também a ajudou no ministério por
levá-la a outros estudos bíblicos até que ficasse forte o suficiente para pregar de casa em casa. Uma
ajuda amorosa era tudo o que ela precisava para reiniciar suas atividades!
7
Fortalecer os que estão em necessidade traz bênçãos para todos. A pessoa que está sendo aju-
dada tem a alegria de se achegar a Jeová e ficar envolvida nas atividades de Sua organização. Os an-
ciãos se alegram de ver tal progresso espiritual. (Luc. 15:5, 6) Todos na congregação ficam mais ache-
gados quando demonstram preocupação amorosa uns com os outros. (Col. 3:12-14) Certamente temos
boas razões para imitar a Jeová, que está sempre pronto para nos ajudar! — Efé. 5:1.
[Perguntas de Estudo]
1. Como a espiritualidade de uma pessoa pode enfraquecer?
2. De que maneiras todos os cristãos podem ser uma ajuda encontrada prontamente?
3, 4. O que está envolvido em ajudar outros, e como podemos fazer isso?
5. Que ajuda os anciãos poderão oferecer em certas circunstâncias?
6. Como uma irmã recuperou sua força espiritual?
7. Quais são os benefícios de fortalecer outros espiritualmente?

*** km 4/06 p. 1 Como manter nosso zelo ***

70. Como manter nosso zelo

1
O zelo de Apolo em cumprir seu ministério talvez nos faça pensar em companheiros cristãos dos
nossos dias que são notavelmente zelosos no serviço de pregação. (Atos 18:24-28) Mas a seguinte ad-
moestação aplica-se a todos nós: “Não sejais indolentes nos vossos quefazeres. Sede fervorosos de
espírito.” (Rom. 12:11) O que nos pode ajudar a ter e a conservar o zelo no ministério cristão?
2
Intensificado por meio do conhecimento: Depois de Jesus ter aparecido a dois de seus discípu-
los e „ter-lhes interpretado em todas as Escrituras as coisas referentes a si mesmo‟, eles disseram: “Não
se nos abrasavam os corações quando nos falava na estrada?” (Luc. 24:27, 32) Da mesma forma, não é
verdade que ficamos emocionados quando obtemos um entendimento mais pleno da Palavra de Deus?
De fato, a fé é intensificada pelo conhecimento. Romanos 10:17 explica: “A fé segue à coisa ouvida.”
Quando a confiança nas promessas de Jeová enche nosso coração, simplesmente não conseguimos
deixar de falar sobre as coisas que aprendemos. — Sal. 145:7; Atos 4:20.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 64


3
Não podemos contar só com o conhecimento que adquirimos no passado para manter forte nosso
amor por Deus e intenso nosso zelo pelo Seu serviço. Precisamos continuar a aumentar nosso entendi-
mento da verdade e a aprofundar nosso amor por Jeová. Do contrário, nosso serviço a ele poderá, aos
poucos, tornar-se uma simples rotina. (Rev. 2:4) A Palavra de Deus nos aconselha a „prosseguir em
aumentar no conhecimento exato de Deus‟. — Col. 1:9, 10.
4
Nossos hábitos de estudo: Portanto, é bom examinarmos nossos hábitos de estudo. Por exem-
plo, pode ser que consigamos marcar as respostas no artigo de estudo de A Sentinela e responder cor-
retamente durante a reunião. Mas será que procuramos na Bíblia os textos citados e meditamos na ma-
téria para entender como ela se aplica à nossa vida? Ao fazer a leitura semanal da Bíblia, será que nos
esforçamos em fazer pesquisas adicionais, se nossas circunstâncias nos permitem? Meditamos sobre
as lições contidas nela? (Sal. 77:11, 12; Pro. 2:1-5) Como é proveitoso meditar e ficar absorto na Pala-
vra de Deus! (1 Tim. 4:15, 16) Esse estudo profundo nos sustentará e nos dará energias para sermos
„zelosos de obras excelentes‟. — Tito 2:14.

*** km 5/06 p. 1 Demonstre Interesse Genuíno nas Pessoas — por manter um bom contato visual
***

71. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por manter um bom contato visual

1
Ao darmos testemunho em público e de casa em casa, muitas vezes estabelecemos contato visual
com as pessoas antes de começarmos a falar. Nesse breve momento, podemos perceber pela expres-
são do rosto delas como se sentem em relação à nossa presença e até mesmo se estão de bom humor
ou não. Da mesma forma, elas podem perceber muito a nosso respeito. Uma senhora disse o seguinte
sobre a visita de uma Testemunha de Jeová: “O que eu me lembro de ter visto no rosto sorridente dela
foi paz. Fiquei muito curiosa.” Isso fez com que a senhora escutasse as boas novas.
2
Estabelecer contato visual com as pessoas é um modo eficaz de abrir caminho para uma conversa
quando damos testemunho nas ruas ou em outros lugares públicos. Certo irmão sempre olha nos olhos
das pessoas que se aproximam dele. Ao fazer contato visual, ele sorri e então apresenta as revistas.
Fazendo isso, ele consegue ter várias conversas agradáveis e coloca muitas publicações.
3
Perceber os sentimentos dos outros: Manter contato visual com as pessoas nos ajuda a perce-
ber os sentimentos delas. Por exemplo, quando alguém tem dificuldade de nos entender ou não concor-
da com algo que dissemos, geralmente conseguimos perceber isso pela expressão de seu rosto. Se a
pessoa estiver ocupada ou ficando impaciente, perceberemos isso por observar sua expressão facial.
Podemos então ajustar ou encurtar nossa apresentação de acordo com a situação. Ficar atento aos
sentimentos dos outros é uma ótima maneira de demonstrar interesse pessoal neles.
4
Sinceridade e convicção: Em muitas culturas, olhar nos olhos da pessoa é considerado uma evi-
dência de sinceridade. Note como Jesus respondeu quando seus discípulos perguntaram: “Quem, real-
mente, pode ser salvo?” A Bíblia relata: “Encarando-os, Jesus disse-lhes: „Aos homens isto é impossí-
vel, mas a Deus todas as coisas são possíveis.‟” (Mat. 19:25, 26) Sem dúvida, a convicção nos olhos de
Jesus deu mais peso às suas palavras. Da mesma forma, manter contato visual ao falarmos com as
pessoas nos ajudará a transmitir a mensagem do Reino com sinceridade e convicção. — 2 Cor. 2:17;
1 Tes. 1:5.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 65


*** km 4/06 p. 3 Estudos bíblicos progressivos dirigidos na porta da casa ou por telefone ***

72. Estudos bíblicos progressivos dirigidos na porta da casa ou por telefone

1
É uma alegria muito grande iniciar um estudo bíblico. Entretanto, encontrar alguém interessado em
estudar a Bíblia é apenas o começo. O objetivo do estudo é ajudar a pessoa a se tornar um genuíno
discípulo de Cristo. (Mat. 28:19, 20) O que pode nos ajudar a alcançar esse objetivo?
2
Pessoas ocupadas: Hoje em dia, as pessoas são cada vez mais ocupadas. Em alguns lugares,
pode ser que de início poucas pessoas estejam dispostas a reservar uma hora inteira para estudar a
Bíblia. A fim de ajudar essas pessoas, fomos incentivados a iniciar e dirigir estudos bíblicos na porta das
casas ou por telefone. A princípio, esses estudos podem ser relativamente breves, em que talvez se
considerem apenas alguns textos bíblicos usando um ou dois parágrafos numa publicação como o livro
Bíblia Ensina. É elogiável o fato de que agora muitos publicadores estejam dirigindo estudos nas portas
das casas ou por telefone.
3
Mas será que devemos ficar satisfeitos em continuar a dirigir um estudo bíblico na porta da casa
indefinidamente? Não. Embora seja prudente não estender demais nossas visitas quando iniciamos um
estudo, Nosso Ministério do Reino de maio de 1990, página 4, observou: “Uma vez estabelecido o estu-
do e desenvolvido o interesse do morador, poder-se-á gastar um período mais longo no estudo.” Isso é
importante. Para ilustrar: Uma criança que passou fome por muito tempo talvez possa, a princípio, ser
alimentada com pequenas porções de comida até que seu apetite seja restabelecido. Mas não esperarí-
amos que ela recuperasse todas as forças e crescesse normalmente se continuássemos a alimentá-la
com pequenas porções por meses a fio. Da mesma forma, um estudante precisa ter um estudo mais
formal e regular da Bíblia para se desenvolver a ponto de se tornar um servo maduro de Deus. — Heb.
5:13, 14.
4
Estudos bíblicos dirigidos dentro da casa: É preferível dirigir o estudo num lugar onde se tem
privacidade — numa casa ou em outro lugar adequado. Isso contribuirá para que o estudante aprenda
com mais facilidade e o ajudará a captar o sentido da Palavra de Deus. (Mat. 13:23) Também dará ao
instrutor melhores condições para adaptar a matéria do estudo às necessidades do estudante. Além dis-
so, ter um período de estudo mais longo abrirá oportunidade para uma consideração mais plena da Pa-
lavra de Deus, o que fortalecerá a fé do estudante. — Rom. 10:17.
5
Como poderá transferir o estudo da porta para dentro da casa? Depois de vários estudos breves,
poderá simplesmente sugerir que se defina um período mais longo para o estudo. Ou poderá usar uma
abordagem indireta, perguntando à pessoa: “Será que teria tempo hoje para nos sentarmos e conside-
rarmos isso juntos?” ou: “Quanto tempo gostaria de gastar hoje para considerarmos este assunto?” Se
esses esforços não derem resultados, continue a fazer estudos breves na porta da casa. Em outra oca-
sião apropriada, tente de novo transferir o estudo para dentro da casa.
6
À medida que continuamos a procurar os merecedores, não devemos perder de vista nosso alvo
ao iniciar e dirigir estudos bíblicos. Nosso objetivo é ajudar as pessoas de coração honesto a se tornar
servos dedicados e batizados de Jeová. Que Jeová abençoe nossos esforços em cumprir nosso ministé-
rio com esse objetivo em vista. — 2 Tim. 4:5.
[Perguntas de Estudo]
1. Qual é nosso objetivo ao dirigir estudos bíblicos?
2. O que é um estudo bíblico na porta da casa ou por telefone, e por que esses estudos são eficazes?
3. Por que devemos nos esforçar em aumentar o tempo gasto nos estudos dirigidos na porta da casa?
4. Quais são os benefícios de se dirigir um estudo bíblico dentro da casa da pessoa?
5. Como podemos transferir o estudo da porta para dentro da casa?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 66


6. Que objetivo devemos ter ao realizar nosso ministério, e como as sugestões neste artigo podem nos
ajudar a alcançá-lo?

*** km 10/06 p. 1 Pode ajustar sua programação? ***

73. Pode ajustar sua programação?

1
Como cristãos verdadeiros, aceitamos o convite de ser “pescadores de homens”. (Mat. 4:19) Iguais
a pescadores literais, é provável que tenhamos melhores resultados se programarmos nossa pregação
para quando as pessoas estão em casa. Em muitos países, nos próximos meses os dias serão mais
longos. No fim da tarde e à noitinha, mais pessoas ficam em casa. Geralmente, elas estão descontraí-
das e talvez mais inclinadas a receber visitas. Será que você pode ajustar a sua programação para pre-
gar nessas horas? — 1 Cor. 9:23.
2
Testemunho à noitinha: Se nos programarmos para pregar à noitinha, poderemos alcançar mais
pessoas com as boas novas. (Pro. 21:5) Os jovens talvez possam participar na pregação após as aulas.
Outros podem fazer isso depois do trabalho. Alguns grupos de estudo de livro podem programar pregar
por uma hora antes do estudo semanal.
3
Pregar de casa em casa no fim da tarde e nas primeiras horas da noite pode resultar em oportuni-
dades de falar com quem normalmente não está em casa. Em muitos territórios, o testemunho nas ruas
e outras formas de testemunho em público podem ser feitos à noitinha. Também, muitos acham que es-
sa é a melhor hora para fazer revisitas e iniciar estudos bíblicos.
4
Use de discernimento: É preciso usar de bom senso ao participar no testemunho à noitinha. Em
geral, é melhor limitar a pregação às primeiras horas da noite, em vez de visitar os moradores quando
talvez já estejam se aprontando para dormir. (Fil. 4:5) Ao bater na porta, fique num lugar onde possa ser
visto e identifique-se claramente. Fale logo qual é o objetivo da sua visita. Caso chegue numa hora in-
conveniente como, por exemplo, quando a família está jantando, pergunte se pode voltar em outra oca-
sião. Sempre mostre consideração. — Mat. 7:12.
5
Precisamos também estar alertas a perigos em potencial. Se estiver dando testemunho quando es-
tá escurecendo ou depois de escurecer, é prudente andar em pares ou em grupos. Trabalhe em ruas
bem-iluminadas, onde não ficará isolado. Só dê testemunho em lugares em que se sente seguro. Evite
lugares que são perigosos depois de escurecer. — Pro. 22:3.
6
A pregação no fim da tarde e à noitinha pode dar-nos a oportunidade de trabalhar no campo com
pioneiros auxiliares e regulares. (Rom. 1:12) Será que você pode ajustar a sua programação para parti-
cipar nesse tipo de serviço?

*** km 6/06 p. 1 Demonstre Interesse Genuíno nas Pessoas — por ser cortês ***

74. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por ser cortês

1
“Jeová é clemente.” (Sal. 145:8) Isso significa que, embora seja o Soberano Universal, Jeová é
bondoso, cortês e mostra consideração com humanos imperfeitos. (Gên. 13:14; 19:18-21, 29) Podemos
aprimorar a apresentação das boas novas por imitar nosso Deus clemente. (Col. 4:6) Para isso, é ne-
cessário mais do que simplesmente ser educado e respeitoso ao falar.
2
De casa em casa: E se chegarmos na casa do morador numa hora inconveniente ou quando ele
está muito ocupado? Seria bom reconhecer isso e fazer uma apresentação bem breve, ou sugerir voltar

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 67


em outra hora. Se as pessoas não aceitarem as publicações, bondosamente evitaremos insistir. Ter
consideração por outros também nos motivará a mostrar respeito por sua propriedade, fechando portões
e portas, e ensinando nossos filhos a fazer o mesmo. Quando não encontramos ninguém em casa, mas
deixamos uma publicação, devemos nos certificar de que ela não fique à vista. De fato, a cortesia nos
motivará a tratar outros assim como gostaríamos que eles nos tratassem. — Luc. 6:31.
3
No testemunho nas ruas: Ao trabalhar nas ruas, podemos mostrar cortesia por não bloquear a
passagem de pedestres e não formar grupos na frente das lojas. Levaremos em conta as circunstâncias
das pessoas, tentando conversar com quem dispõe de alguns minutos, não com quem obviamente está
com pressa. Às vezes é necessário falar alto para ser ouvido em ruas barulhentas. Mas devemos fazer
isso de modo digno e sem chamar atenção para nós mesmos. — Mat. 12:19.
4
No testemunho por telefone: Ao dar testemunho por telefone, ligar de um lugar silencioso mostra
consideração pelas pessoas. Identificar-nos prontamente e explicar o motivo da ligação também é uma
demonstração de boas maneiras. Falar com a boca bem perto do fone e manter um tom de voz agradá-
vel ajudará a pessoa a se envolver numa conversa bíblica edificante. (1 Cor. 14:8, 9) Por sermos bondo-
sos, corteses e mostrarmos consideração de todos esses modos, imitamos nosso Deus clemente, Jeo-
vá.

*** km 6/06 p. 1 Nosso ministério — um serviço que reflete compaixão ***

75. Nosso ministério — um serviço que reflete compaixão

1
Jesus observou que as multidões que escutavam sua mensagem “andavam esfoladas e empurra-
das dum lado para outro como ovelhas sem pastor”. (Mat. 9:36) Com ternura e amor, ele ensinava-lhes
os caminhos de Jeová, dava-lhes consolo e compassivamente atendia às suas necessidades espirituais.
Por meditarmos em como Jesus agia, aprendemos a pensar e a sentir como ele, e a compaixão se torna
evidente em nosso ministério.
2
Pense um pouco em como Jesus agia quando pessoas que precisavam desesperadamente de
ajuda vinham até ele. (Luc. 5:12, 13; 8:43-48) Ele dava atenção aos que tinham necessidades especiais.
(Mar. 7:31-35) Estava atento aos sentimentos dos outros e se preocupava com eles. Olhava além das
aparências. (Luc. 7:36-40) De fato, Jesus refletiu perfeitamente a terna compaixão de nosso Deus.
3
“Teve pena”: Jesus não realizava seu ministério por mero senso de obrigação. Ele „tinha pena‟
das pessoas. (Mar. 6:34) Também hoje, nós não transmitimos simplesmente uma mensagem, mas nos
esforçamos em salvar vidas preciosas. Procuramos entender por que as pessoas reagem de determina-
da maneira. Por que estão ansiosas ou preocupadas? Será que foram negligenciadas e enganadas por
pastores da religião falsa? Nosso interesse sincero nos outros pode fazer com que dêem atenção às
boas novas. — 2 Cor. 6:4, 6.
4
A compaixão toca o coração. Para ilustrar: certa senhora perdeu tragicamente sua filhinha de três
meses. Quando duas Testemunhas de Jeová bateram em sua porta, ela as convidou a entrar com a in-
tenção de refutar seus argumentos sobre por que Deus permite o sofrimento. A senhora disse mais tar-
de: “Elas me ouviram com grande compaixão e me senti tão bem com sua visita que concordei em rece-
bê-las novamente.” Você se esforça em mostrar compaixão a todos que encontra no ministério?
5
Cultivar a compaixão vai nos ajudar a levar verdadeiro consolo às pessoas. Por fazermos isso, glo-
rificaremos “o Pai de ternas misericórdias”, Jeová. — 2 Cor. 1:3.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 68


*** km 8/06 p. 1 Demonstre Interesse Genuíno nas Pessoas — por pregar de modo imparcial ***

76. Demonstre interesse Genuíno nas Pessoas — por pregar de modo imparcial

1
Numa visão, o apóstolo João observou um anjo voando pelo meio do céu declarando boas novas
eternas a pessoas de „toda nação, tribo, língua e povo‟. (Rev. 14:6) Estamos seguindo a liderança do
anjo por pregar de modo imparcial? Pode ser que, sem perceber, tenhamos conceitos preconcebidos ou
tendenciosos. Nosso ponto de vista sobre as pessoas pode afetar o modo como lhes apresentamos as
boas novas. Portanto, precisamos demonstrar interesse genuíno e amoroso ao pregarmos a pessoas de
diferentes formações.
2
Pense no seu território: Há imigrantes ou refugiados no seu território? Pode ser que não esteja-
mos conseguindo dar tanta atenção a eles. Tome a iniciativa de procurá-los e tente conhecê-los melhor.
Que necessidades e preocupações eles têm? Quais são suas preferências, ansiedades e preconceitos?
Esforce-se em adaptar sua apresentação da mensagem do Reino às circunstâncias de cada um. (1 Cor.
9:19-23) Como o apóstolo Paulo, devemos nos sentir na obrigação de transmitir as boas novas a todos
em nosso território, o que inclui os estrangeiros, os de cultura diferente, os que falam outro idioma e os
que são ricos. — Rom. 1:14, nota.
3
Mas como podemos dar testemunho a alguém que fala outro idioma? Use o folheto Boas Novas
para Pessoas de Todas as Nações. Poderá também levar com você alguns tratados e brochuras nos
idiomas que são mais comuns em seu território. (Veja Nosso Ministério do Reino de julho de 2003, p. 8,
§§ 2-3.) Alguns publicadores têm se esforçado em aprender a cumprimentar e fazer uma apresentação
simples em outros idiomas. As pessoas em geral ficam impressionadas ao ouvir alguém tentando falar
com elas em seu próprio idioma, mesmo que de modo limitado; isso pode atraí-las à mensagem das
boas novas.
4
Imite a Jeová: Por esforçar-nos em alcançar pessoas de diferentes formações, imitamos nosso
Deus imparcial, Jeová, “cuja vontade é que toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um co-
nhecimento exato da verdade”. — 1 Tim. 2:3, 4.

*** km 9/06 p. 8 Pregar de casa em casa ***

77. Pregar de casa em casa

1
“Os que têm participado nas diferentes maneiras de divulgar a Verdade vão concordar que a pre-
gação de casa em casa com AURORA DO MILÊNIO é em muito a forma mais eficaz de pregar a Verda-
de no tempo atual.” Essa declaração feita em Zion’s Watch Tower (A Torre de Vigia de Sião) de 1.° de
julho de 1893, em inglês, destacou o valor do ministério de casa em casa. Pessoas em toda a Terra en-
caram esse ministério como a marca registrada das Testemunhas de Jeová. Será que esse método de
pregação ainda é eficaz, visto que em alguns países está cada vez mais difícil encontrar as pessoas em
casa?
2
Método bíblico e importante: A pregação de casa em casa tem base bíblica. Jesus instruiu
70 discípulos a ir, de dois em dois, às casas das pessoas. (Luc. 10:5-7) Pouco depois da morte de Je-
sus, a Bíblia diz sobre seus discípulos: “Cada dia, no templo e de casa em casa, continuavam sem ces-
sar a ensinar e a declarar as boas novas.” (Atos 5:42) O apóstolo Paulo também ensinou zelosamente
de casa em casa. — Atos 20:20.
3
Pregar de casa em casa continua sendo um importante método de divulgar as boas novas, pois
nos possibilita “procurar” os merecedores de modo sistemático e organizado. (Mat. 10:11) Em geral as
pessoas estão mais à vontade em casa. Falar com elas face a face — ouvir a voz delas, ver suas ex-
pressões faciais e observar o ambiente à sua volta — permite-nos perceber quais são seus interesses e

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 69


suas preocupações. Normalmente é a melhor oportunidade que temos para conversar mais tempo com
elas.
4
Fazer ajustes pessoais: O apóstolo Paulo estava disposto a fazer ajustes pessoais “pela causa
das boas novas”. (1 Cor. 9:23) Talvez possamos ajustar nossa programação para pregar quando prova-
velmente mais pessoas estarão em casa, tal como perto do final do dia, nos fins de semana ou nos feri-
ados. Anote as casas onde não encontrar ninguém, e tente voltar num outro dia da semana ou numa
outra hora.
5
Mesmo os que têm saúde limitada podem participar na pregação de casa em casa. Talvez possa-
mos combinar de ir com eles até às casas de fácil acesso, contribuindo para que trabalhem num ritmo
confortável. Uma irmã que sofria de falta de ar só conseguia falar em uma casa a cada meia hora. Mes-
mo assim ela se sentia muito feliz e satisfeita de poder participar na pregação com o grupo.
6
Ainda encontramos muitas pessoas semelhantes a ovelhas no serviço de casa em casa. Um publi-
cador bateu numa porta e ouviu alguém dizer: “Entre. Eu sei quem é. Orei a Deus para enviar alguém
para me ajudar, então ouvi a batida na porta. Ele me ouviu e enviou você.” Os resultados comprovam
que Jeová apóia esse método de pregação. (Mat. 11:19) Esteja determinado a participar regularmente
neste aspecto do ministério: a pregação de casa em casa.
[Perguntas de Estudo]
1. Que pergunta surge com respeito à pregação de casa em casa, e por quê?
2. Qual é a base bíblica para a pregação de casa em casa?
3. Quais são algumas vantagens de pregar de casa em casa?
4. Como podemos tornar a pregação de casa em casa mais produtiva?
5. Como podemos incluir na pregação de casa em casa os que têm saúde limitada?
6. Por que devemos participar regularmente na pregação de casa em casa?

*** km 11/06 p. 1 Corajosos porém pacíficos ***

78. Corajosos porém pacíficos

1
Muitas pessoas a quem damos testemunho expressam suas crenças sinceras, embora estas se-
jam contrárias às verdades da Bíblia. Ao mesmo tempo que pregamos com coragem, queremos ser “pa-
cíficos para com todos os homens” e evitar causar ofensas desnecessárias. (Rom. 12:18; Atos 4:29)
Como podemos ser corajosos e ainda assim pacíficos ao apresentarmos a mensagem do Reino?
2
Pontos em comum: Uma pessoa pacífica evita discussões. Desafiar desnecessariamente as for-
tes crenças do morador não o tornará mais receptivo à nossa mensagem. Se ele mencionar algo que
não seja certo, talvez possamos apresentar com tato um ponto em comum. Enfatizar o que temos em
comum com o morador poderá eliminar sentimentos negativos e tocar o coração.
3
Será que comprometeremos ou diminuiremos a importância da verdade se passarmos por alto um
ponto de vista incorreto do morador? Não. Nossa designação como ministros cristãos não é contestar
cada conceito errado que encontramos. Fomos comissionados a transmitir as boas novas do Reino de
Deus. (Mat. 24:14) Em vez de manifestar uma reação forte diante de cada ponto de vista errado, pode-
mos encará-lo como uma oportunidade para discernir o que há na mente da pessoa. — Pro. 16:23.
4
Preserve a dignidade das pessoas: Existem ocasiões em que temos de ser corajosos ao contes-
tar ensinos falsos. Mas, por sermos pacíficos, evitamos ridicularizar alguém ou utilizar termos depreciati-
vos ao nos referir àqueles que acreditam em coisas erradas e as ensinam. O ar de superioridade afasta

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 70


as pessoas de nós. Por outro lado, a humildade e a bondade abrem a mente dos que amam a verdade.
Mostrar respeito por aqueles que nos escutam e por suas crenças preserva-lhes a dignidade, tornando-
os mais propensos a aceitar nossa mensagem.
5
O apóstolo Paulo levava em consideração as crenças daqueles a quem pregava e procurava apre-
sentar as boas novas de um modo que tocasse o coração. (Atos 17:22-31) Ele voluntariamente se tor-
nou “todas as coisas para pessoas de toda sorte, para de todos os modos salvar alguns”. (1 Cor. 9:22)
Podemos fazer o mesmo por sermos pacíficos ao pregarmos corajosamente as boas novas.

*** km 11/06 p. 8 Como preparar apresentações das revistas ***

79. Como preparar apresentações das revistas

1
Você talvez se pergunte: „Por que precisamos preparar apresentações das revistas, se cada núme-
ro de Nosso Ministério do Reino traz apresentações prontas?‟ Apesar de muitos acharem essas apre-
sentações úteis, a preparação pessoal ainda é necessária. Uma apresentação que é prática em um terri-
tório pode não ser em outro. Por essa razão, não somos obrigados a apresentar as revistas exatamente
como vem escrito nas apresentações-modelo. Mesmo que decidamos usá-las, é melhor falarmos em
nossas próprias palavras.
2
Escolha um artigo: Após ler a revista, escolha um artigo que tenha achado interessante e que se-
ja apropriado para seu território. Sua convicção e entusiasmo podem fazer com que o morador também
queira ler o artigo. Embora esteja apresentando um artigo adequado ao território, esteja familiarizado
com os outros artigos da revista. Isso lhe permitirá ajustar sua apresentação caso encontre alguém mais
interessado em outro assunto.
3
Faça uma pergunta: O passo seguinte é preparar cuidadosamente suas palavras iniciais. A intro-
dução é importante. Pode ser de ajuda fazer perguntas que façam o morador raciocinar e que estimulem
o interesse dele no artigo que você vai apresentar. Perguntas sobre pontos de vista costumam dar me-
lhores resultados. Evite perguntar algo que deixe o morador numa situação desconfortável ou na defen-
siva.
4
Leia um texto bíblico: Finalmente, escolha um texto bíblico para ler caso as circunstâncias do
morador permitam. Pode ser um texto mencionado no artigo que você está apresentando. Ler um texto
ajudará o morador a ver que a nossa mensagem vem da Palavra de Deus. (1 Tes. 2:13) O texto também
dará a ele testemunho, mesmo que recuse as revistas. Muitos irmãos têm despertado o interesse do
morador por ler um texto antes de fazer uma pergunta específica. Como introdução para o texto, poderá
dizer: “Gostaria de ouvir sua opinião sobre este texto bíblico.” Depois poderá chamar a atenção da pes-
soa para um ponto relacionado na revista e fazer um breve comentário. Isso estimulará o interesse do
morador antes de você oferecer a revista.
5
Não há regras rígidas sobre o que dizer ao oferecer as revistas. Normalmente é melhor manter a
apresentação simples e breve. Use uma abordagem que o deixe à vontade e que dê bons resultados.
Tenha em mente o grande valor das revistas e seja entusiástico. Se você estiver bem preparado, será
bem-sucedido em deixar A Sentinela e Despertai! com os “corretamente dispostos para com a vida eter-
na”. — Atos 13:48.
[Perguntas de Estudo]
1. Por que é melhor preparar uma apresentação pessoal das revistas em vez de memorizar um exem-
plo dado em Nosso Ministério do Reino?
2. O que está envolvido em determinar que artigo você apresentará?
3. Que tipo de introdução você usa que dá melhores resultados?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 71


4. Quais são os benefícios de ler um texto da Bíblia para o morador quando as circunstâncias permi-
tem?
5. Que coisas básicas você deve ter em mente ao preparar apresentações das revistas?

*** km 12/06 p. 8 Você tem um território pessoal? ***

80. Você tem um território pessoal?

1
Um território pessoal é aquele que é designado aos seus cuidados. Pode ser de localização e
acesso fácil onde você possa pregar, quer sozinho, quer com outro publicador. Embora seja benéfico
apoiar a programação da congregação para o testemunho em grupo, ter um território pessoal para tra-
balhar em outras ocasiões pode ser de ajuda para dar um testemunho mais pleno, especialmente nas
congregações com território extenso. — Atos 10:42.
2
Benefícios: Alguns têm derivado benefícios extras por dar testemunho num território pessoal pró-
ximo ao local de trabalho, durante o intervalo do almoço ou logo após o expediente. Outros têm se bene-
ficiado por trabalhar com a família na sua vizinhança por cerca de uma hora, antes de ir ao Estudo de
Livro de Congregação. Em resultado disso, as revisitas e os estudos obtidos em seu território pessoal
resultarão em economia de tempo, esforço e gastos. Visto que é possível fazer mais em menos tempo,
ter um território pessoal pode ajudar alguns a servir vez por outra como pioneiros auxiliares ou até
mesmo a ingressar no serviço de pioneiro regular. Além disso, trabalhar num território pessoal e familia-
rizar-nos com os moradores ajuda-nos a ganhar sua confiança e a adaptar nossas apresentações aos
seus interesses, tornando nosso ministério mais eficaz.
3
Uma pioneira que foi incentivada pelo superintendente de circuito a obter um território pessoal diz:
“Aceitei esse conselho e passei a conhecer melhor os moradores em meu território e a ser mais amisto-
sa com eles. Ajustei os horários de minhas visitas de acordo com a disponibilidade deles. Em resultado
disso, minhas revisitas passaram de 35 para 80 por mês e dirijo sete estudos bíblicos.”
4
Como obter um: Se você desejar obter um território pessoal, fale com o servo de territórios. Sinta-
se à vontade para convidar outro publicador para trabalhar com você e mantenha um registro dos ende-
reços onde não encontrar ninguém em casa. Você deve tentar cobrir o território em quatro meses. Se
tiver dificuldades em fazer isso, peça ajuda ao superintendente de seu estudo de livro ou de outros ir-
mãos. Quatro meses depois, você pode devolver o território ou solicitar para trabalhar nele novamente.
No entanto, não se deve ficar com o mesmo território indefinidamente. Assim, outros também terão a
oportunidade de trabalhar nele. Se você pertence a uma congregação em que o território é limitado e
não é possível obter um território pessoal, você poderá solicitar de seu superintendente de estudo de
livro parte de um território.
5
Nossa comissão de pregar “em toda a terra habitada” é um desafio. (Mat. 24:14) Ela requer uma
boa coordenação de esforços. Trabalhar num território pessoal, além de dar testemunho em grupo, nos
ajudará a alcançar com as boas novas quantas pessoas for possível.
[Perguntas de Estudo]
1. O que é um território pessoal?
2. Quais são alguns benefícios de se ter um território pessoal?
3. O que aconteceu com uma pioneira que obteve um território pessoal?
4. Como você pode obter um território pessoal e trabalhar nele?
5. O que é necessário para cumprir nossa comissão de pregar?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 72


*** km 1/05 pp. 3-5 Sugestões de apresentações para o serviço de campo ***

81. Sugestões de apresentações para o serviço de campo

Use as seguintes sugestões como ajuda na preparação de apresentações da oferta do


mês.

Achegue-se a Jeová
“Muitas pessoas que acreditam em Deus gostariam de sentir-se mais achegadas a ele. Sabia que
Deus nos convida a nos achegar a ele? [Leia Tiago 4:8.] Esta publicação foi preparada para ajudar as
pessoas a usar sua própria Bíblia para se achegarem a Deus.” Leia o parágrafo 1 da página 16.
“Há muita injustiça hoje em dia. É exatamente como está descrito aqui. [Leia Eclesiastes 8:9b.] Mui-
tos se perguntam se Deus se importa conosco. [Leia as duas sentenças iniciais do parágrafo 4, na pági-
na 119.] Este capítulo explica por que Deus tem permitido a injustiça por um tempo.”
Existe um Criador Que Se Importa com Você?
“Onde podemos encontrar os melhores conselhos para solucionar os problemas que nos deixam
desorientados? [Permita uma resposta. Daí leia Mateus 7:28, 29.] Isto descreve como as pessoas reagi-
ram ao Sermão do Monte de Jesus. Note o que outros disseram. [Mostre comentários da página 152.]
Este capítulo considera a vida e os ensinamentos de Jesus.”
“Já se perguntou: „Se existe um Deus, será que algum dia tomará ação para acabar com os sofri-
mentos e as injustiças que há no mundo?‟ [Permita uma resposta. Daí leia Revelação 21:3, 4.] Este livro
explica o que Deus vai fazer para acabar com os sofrimentos e com as coisas que os causam.” Mostre o
capítulo 10.
Mantenha-se Vigilante!
“Muitas pessoas estão preocupadas com os graves problemas e acontecimentos chocantes comuns
hoje em dia. [Cite um exemplo conhecido na região.] Sabia que essas coisas fazem parte de um sinal
global que indica que o governo de Deus em breve vai controlar os assuntos da Terra? [Permita uma
resposta. Depois leia um texto bíblico apropriado, como Mateus 24:3, 7, 8; Lucas 21:7, 10, 11 ou
2 Timóteo 3:1-5.] Esta brochura explica por que é especialmente urgente estarmos atentos ao significa-
do destes eventos hoje.”
“Muitos hoje estão angustiados com os acontecimentos chocantes ou com uma grave perda pesso-
al. Alguns se perguntam por que Deus não toma ação para evitar essas coisas. A Bíblia nos assegura
que em breve Deus agirá para aliviar os sofrimentos da humanidade. [Leia Revelação 14:6, 7.] Note o
que significará para a humanidade o julgamento da parte de Deus. [Leia 2 Pedro 3:10, 13.] Esta brochu-
ra fornece mais informações sobre este assunto importante.”
Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna
“Se recebesse um convite para viver num lindo ambiente como este, aceitaria? [Mostre a gravura
nas páginas 4-5 e deixe que a pessoa responda.] Note o que a Palavra de Deus diz qual é a principal
coisa a fazer para usufruir uma vida assim para sempre. [Leia João 17:3.] Este livro vai ajudá-lo a ga-
nhar o conhecimento que conduz à vida eterna.” Combine considerar os cinco primeiros parágrafos do
capítulo 1 na próxima visita.
Abra o livro nas páginas 188-9, na gravura, e, usando as palavras da legenda, pergunte ao morador:
“Tem esperança de viver no Paraíso quando o conhecimento sobre Deus encher a Terra? [Permita uma
resposta. Daí leia Isaías 11:9.] Este livro vai ajudá-lo a aprender o que a Bíblia diz sobre o Paraíso e

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 73


como podemos fazer parte dele.” Combine considerar os parágrafos 11-16 do capítulo 1 na próxima visi-
ta.
Aprenda do Grande Instrutor
“Acha que o mundo seria melhor se as pessoas vivessem segundo o que diz aqui? [Leia Mateus
7:12a. Daí aguarde uma resposta.] Este livro contém muitas lições do maior instrutor que já existiu.”
Destaque as gravuras e as legendas do capítulo 17.
“A maioria dos pais hoje procura incutir nos filhos valores benéficos. Acha isso importante? [Deixe
que a pessoa responda. Daí leia Provérbios 22:6.] Note que os pais são incentivados a começar a edu-
car seus filhos bem cedo na vida. Este livro tem por objetivo ajudar os pais a fazer isso.” Destaque as
gravuras e as legendas dos capítulos 15 ou 18.
“Muitas vezes os pais ficam surpresos com as perguntas que os filhos fazem. Algumas dessas per-
guntas são difíceis de responder, não é verdade? [Permita uma resposta. Daí leia Efésios 6:4.] Este livro
pode ajudar os pais a responder às perguntas de seus filhos.” Destaque algumas das gravuras e legen-
das dos capítulos 11 e 12 ou 34 a 36.
A Vida — Qual a Sua Origem? A Evolução ou a Criação?
“Todos nós estamos preocupados com o crime e a violência em nossa região. Acha que alguém tem
uma solução real para esse problema? [Permita uma resposta.] Deus tem uma solução.” Abra na pági-
na 196, leia e comente Provérbios 2:21, 22 no parágrafo 19. Mostre o título do capítulo 16 e ofereça o
livro.
Abra na página 6 e diga: “Muitas pessoas acham que a nossa bela Terra e a vida nela surgiram por
mero acaso. Na sua opinião, qual é uma explicação razoável sobre como tudo isso apareceu? [Permita
uma resposta.] Há muitas provas que confirmam o relato da Bíblia sobre um Criador que é muito pode-
roso e que nos ama muito. Ele é o verdadeiro Deus e seu nome é Jeová.” Leia Salmo 83:18 e explique
brevemente que o propósito dele é transformar a Terra toda num paraíso.
O Homem em Busca de Deus
“Com tantas religiões hoje em dia, já pensou como podemos saber qual delas é a aprovada por
Deus?” Depois de uma resposta, abra o livro na página 377. Destaque o ponto 7, e pergunte ao morador
se concorda que a religião verdadeira deve unir todas as raças da humanidade. Leia na Bíblia um dos
textos citados e, se o tempo permitir, considere alguns dos outros pontos na lista. Se a pessoa mostrar
interesse genuíno, ofereça o livro. Ao sair, poderá perguntar: “Como a religião verdadeira deve influir na
conduta de uma pessoa?” Combine voltar para responder a essa pergunta.
Se a pessoa disser que pertence a uma das principais religiões, talvez possa dizer: “É interessante
conhecer pessoas de várias religiões. A humanidade tem seguido diversos caminhos em busca de
Deus. [Quando apropriado, leia Atos 17:26, 27.] Muitas vezes, as pessoas seguem a religião de seus
pais. [Leia o parágrafo 12 da página 8.] Aprender mais sobre outras religiões nos esclarece e aumenta
nossos conhecimentos. Este livro explica a origem, os costumes e os ensinamentos das principais reli-
giões do mundo.” Mostre um exemplo do que o livro contém sobre a religião da pessoa, conforme se
encontra nas seguintes páginas: siquismo (100-1); hinduísmo (116-17); budismo (141); taoísmo (164-6);
confucionismo (177); xintoísmo (190-5); judaísmo (220-1); islamismo (289).
Revelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
“Sem dúvida, já ouviu falar de [mencione uma notícia recente]. Quando vidas são tiradas tragica-
mente, muitos se perguntam que consolo podem dar às famílias das vítimas. O que acha?” Permita uma
resposta. Daí abra o livro na página 299 e mostre a ilustração da cena da ressurreição. Prossiga dizen-
do: “Muitos ficam surpresos de saber que tanto justos como injustos serão trazidos de volta à vida no
Paraíso na Terra. [Leia Atos 24:15, citado no parágrafo 9, página 297, e dê a explicação que se acha no
parágrafo 10.] Este livro considera muitos outros pormenores interessantes sobre o propósito de Deus
para o futuro.”

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 74


A Bíblia — Palavra de Deus ou de Homem?
“Vivemos num tempo em que quase todas as pessoas enfrentam graves problemas. Muitos recor-
rem a todo tipo de conselheiros em busca de orientação. Há os que procuram paranormais para receber
ajuda. Onde acha que podemos encontrar bons conselhos que realmente nos ajudarão? [Permita uma
resposta.] A Bíblia declara um fato importante que todos nós precisamos compreender. [Leia 2 Timóteo
3:16. Daí abra o livro na página 187 e leia o parágrafo 9.] Este livro o ajudará a ver que seguir o que a
Bíblia diz sempre produz os melhores resultados.”
O Maior Homem Que Já Viveu
“Nesta época do ano, muitas pessoas pensam em Jesus. Mas, por causa das muitas coisas más
que estão acontecendo em todo o mundo, alguns talvez se perguntem se Jesus realmente se importa
conosco. Qual é a sua opinião sobre isso?” Permita uma resposta. Abra o livro no capítulo 24 e conside-
re brevemente por que Jesus veio à Terra. Depois leia João 15:13, ressaltando o amor sincero de Jesus
pelos outros.
“Quando se menciona Jesus Cristo, muitos pensam nele como um bebê ou como um homem sofre-
dor prestes a morrer. O conceito deles sobre Jesus leva em conta só seu nascimento e sua morte. As
coisas maravilhosas que ele disse e fez durante a sua vida muitas vezes são despercebidas. O que ele
realizou influi em todas as pessoas que já viveram nesta Terra. Por isso, é muito importante aprender-
mos o máximo possível sobre as coisas maravilhosas que ele fez em nosso benefício.” Leia João 17:3.
Abra o livro na primeira página da introdução e leia o quarto parágrafo.
O Que Deus Requer de Nós?
“Acha que era a intenção de Deus vivermos em meio a dificuldades como as que enfrentamos hoje?
[Permita uma resposta. Daí leia Mateus 6:10.] Já pensou no que é realmente o Reino de Deus?” Abra a
brochura na lição 6 e leia as perguntas que aparecem no início da lição. Comece a considerar a lição ou
combine fazer isso na próxima visita.
“Apesar dos avanços da sociedade hoje, a doença e a morte continuam a causar muito sofrimento e
dor para a humanidade. Sabe o que Jesus vai fazer para os doentes e os idosos, até mesmo os mor-
tos?” Permita uma resposta. Se a pessoa deseja saber a resposta, abra a brochura na lição 5 e leia as
perguntas dos parágrafos 5-6. Considere os parágrafos ou combine fazer isso na próxima visita.
Adore o Único Deus Verdadeiro
“Na sua opinião, a que podemos recorrer em busca de ajuda para lidar com as pressões da vida?
[Permita uma resposta. Daí Leia Romanos 15:4.] Note que as Escrituras inspiradas nos dão instrução,
consolo e esperança, fortalecendo-nos para suportarmos as dificuldades. Este livro faz sugestões úteis,
mostrando como podemos tirar o maior proveito da leitura da Bíblia.” Ressalte os quatro pontos indica-
dos na página 30.
“Desde os dias em que Jesus andou na Terra muitas pessoas têm orado pedindo que venha o Rei-
no de Deus. Já pensou o que significará para a humanidade a vinda desse Reino? [Permita uma respos-
ta. Daí leia Daniel 2:44.] Este livro explica o que o Reino de Deus é, o que realizará e como podemos
beneficiar-nos de seu governo justo.” Mostre a ilustração nas páginas 92-3.

*** km 1/05 p. 6 Experimente uma abordagem adaptável ***

82. Experimente uma abordagem adaptável

O interesse genuíno nas pessoas nos motivará a procurar compreender suas necessidades e a
mostrar-lhes que o Reino proverá a solução completa para seus problemas. (Fil. 2:4) Uma abordagem

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 75


adaptável, que muitos publicadores acham eficaz, é convidar o morador a comentar as ilustrações dos
cenários do Paraíso em nossas publicações, tais como as alistadas na coluna direita desta página. Po-
derá fazer isso usando uma das seguintes introduções:
▪ “Acha que algum dia veremos a família humana viver nas condições retratadas aqui?”
▪ “Todos nós gostaríamos que nossos filhos pudessem viver no mundo retratado aqui. O que acha que é
preciso para isso se tornar uma realidade?”
▪ “Esta é uma ilustração de como será aqui quando a vontade de Deus for feita na Terra como no céu.
Nota alguma coisa diferente da vida de hoje?”
▪ “Gostaria de viver nas condições retratadas aqui? [Permita uma resposta.] Acha que isto acontecerá
em nossos dias?”
Escute cuidadosamente a resposta da pessoa e procure saber seu ponto de vista fazendo-lhe mais
uma ou duas perguntas. Se alguns responderem que não desejariam viver nas condições retratadas na
ilustração ou que não acreditam que isso seja possível, não se precipite em concluir que eles não têm
interesse. Pergunte-lhes com jeito por que pensam assim. Os comentários que fizerem poderão revelar
uma profunda preocupação com os problemas enfrentados pela humanidade, as quais parecem sem
solução. — Eze. 9:4.
Tendo compreendido as preocupações do morador, adapte a sua apresentação concordemente.
Ressalte o aspecto da mensagem do Reino que tem a ver mais diretamente com as suas necessidades.
Mostre um ou dois textos da Bíblia que tratam do assunto que é de preocupação para ele. (Veja suges-
tões na coluna à direita.) Deixe que a própria pessoa veja o que a Palavra de Deus diz. Se mostrar inte-
resse, ofereça a publicação e combine voltar. Quando voltar, continue a desenvolver o interesse que ela
demonstrou em sua conversa inicial.
[Quadro na página 6]
Exemplos de cenários do Paraíso
O livro Criação: páginas 237, 243, 251
O livro Instrutor: páginas 251-4
O livro Conhecimento: páginas 4-5, 188-9
A brochura Deus Requer: páginas 11, 13
O livro Verdadeira Paz: página 98
O livro Adore a Deus: páginas 92-3
[Quadro na página 6]
Assuntos que preocupam as pessoas:
Arruinar a Terra
Revelação 11:18
Corrupção, injustiça
Isaías 9:6, 7;
2 Pedro 3:13
Crime, violência
Salmo 37:10, 11;
Provérbios 2:21, 22
Decadência moral
2 Timóteo 3:1-5
Depressão
Salmo 34:8;
Isaías 65:17-19
Doenças, deficiências físicas

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 76


Isaías 33:24;
35:5, 6
Falta de alimentos, desnutrição
Salmo 72:16;
Isaías 25:6
Falta de moradias, problemas econômicos
Isaías 65:21, 22
Governo sem capacidade
Salmo 146:3, 4;
Daniel 2:44
Guerra, terrorismo
Salmo 46:8, 9;
Miquéias 4:3, 4
Maltratar animais
Provérbios 12:10
Morte, luto
Isaías 25:8;
Revelação 21:3, 4
Pobreza, opressão
Salmo 72:12-14;
Eclesiastes 8:9
Preconceito, falta de igualdade
Isaías 11:3-5;
Atos 10:34, 35

*** km 1/05 p. 8 Como usar apresentações-modelo ***

83. Como usar apresentações-modelo

1
Aparecem regularmente em Nosso Ministério do Reino apresentações-modelo para oferecer nos-
sas revistas e outras publicações. Quando participamos no ministério de pregação, não precisamos re-
petir essas sugestões exatamente como foram escritas. Elas são fornecidas para nos darem uma idéia
geral do que podemos dizer. Nossas apresentações serão geralmente mais eficazes se usarmos nossas
próprias palavras. Quando nos expressamos de modo natural, o morador fica mais à vontade, e ao
mesmo tempo mostramos sinceridade e convicção. — 2 Cor. 2:17; 1 Tes. 1:5.
2
Adapte a sua apresentação: Os costumes locais influem grandemente em nossa apresentação
das boas novas. É costume uma troca de cumprimentos com o morador e daí passar para a apresenta-
ção durante a conversa, ou as pessoas no seu território esperam que entre logo no assunto? Isso varia
de lugar para lugar e às vezes de pessoa para pessoa. É também preciso usar de discernimento ao fa-
zer perguntas. Algumas perguntas que são apropriadas em certos lugares podem em outros lugares
deixar as pessoas constrangidas. Por conseguinte, precisamos usar de bom senso e adaptar as nossas
apresentações segundo o que é aceitável localmente.
3
Além disso, precisamos levar em conta a formação e o modo de pensar das pessoas em nosso
território ao nos prepararmos para o serviço de campo. Por exemplo, é provável que considere Mateus
6:9, 10 com um católico devoto de modo diferente de como consideraria com uma pessoa que não co-
nhece a oração do “Pai-Nosso”. Com um pouco de reflexão, podemos adaptar nossas apresentações

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 77


para torná-las mais interessantes às pessoas que encontramos no ministério de pregação. — 1 Cor.
9:20-23.
4
Mesmo quando planejamos usar uma apresentação-modelo mais ou menos como está impressa,
nada pode substituir a boa preparação. Devemos ler com atenção o artigo ou capítulo que planejamos
apresentar, procurando pontos que possam suscitar interesse, e incluí-los em nossa apresentação. Só
quando estamos familiarizados com as boas informações contidas em nossas publicações é que pode-
mos oferecê-las com entusiasmo.
5
Outras apresentações: Será que só podemos dizer o que está nas apresentações-modelo? Não.
Se achar mais fácil outra apresentação ou um outro texto bíblico, use isso. Especialmente com as revis-
tas, procure oportunidades de mostrar artigos secundários que possam ser de interesse especial em seu
território. Quando é preciso fazer apresentações em forma de demonstrações na Reunião de Serviço,
pode-se programar fazer quaisquer apresentações que produzam bons resultados no território local.
Desse modo, todos podem ser ajudados a apresentar as boas novas eficazmente.
[Perguntas de Estudo]
1. Como devemos considerar as apresentações-modelo que nos são fornecidas?
2. Por que precisamos levar em consideração os costumes locais ao prepararmos nossas apresenta-
ções?
3. Por que levar em conta a formação e o modo de pensar das pessoas com quem falamos?
4. Por que é muito importante a boa preparação?
5. Por que talvez seja necessário prepararmos uma apresentação diferente, e como podemos fazer is-
so?

*** km 4/06 p. 8 Ajude-os a receber testemunho adicional ***

84. Ajude-os a receber testemunho adicional

1
Quando pregamos as boas novas, às vezes encontramos pessoas que não moram em nosso terri-
tório ou que falam outro idioma, incluindo a língua de sinais. Outros que demonstravam interesse na
mensagem da Bíblia talvez se mudem de nosso território. Como podemos ajudar essas pessoas a rece-
ber testemunho adicional? Por usar o formulário Queira Visitar (S-43-T).
2
As pessoas geralmente dão mais atenção às boas novas quando estas são apresentadas em seu
próprio idioma. (Atos 22:1, 2) Por isso, na maioria dos casos, quando encontramos alguém que fala ou-
tro idioma, devemos preencher o formulário mesmo que a pessoa não mostre interesse pela mensagem
do Reino. No entanto, em lugares onde há uma população considerável de língua estrangeira recebendo
regularmente testemunho em seu próprio idioma, talvez não seja necessário preencher o formulário,
exceto quando a pessoa mostra interesse.
3
Como preencher o formulário: Com tato, procure obter o nome da pessoa, o endereço e o núme-
ro de telefone. Indique o grau de interesse demonstrado, o horário em que a pessoa pode ser encontra-
da, a publicação que foi colocada ou solicitada e o idioma que a pessoa entende melhor. Depois de pre-
encher o formulário, entregue-o prontamente ao secretário, que o encaminhará à congregação ou ao
grupo apropriado.
4
Como encaminhar o formulário: Se o secretário não sabe para qual congregação ou grupo o
formulário deve ser enviado, ou não tem o endereço de correspondência, ele poderá telefonar à Mesa
de Territórios, no Escritório, para obter a informação necessária. Não é mais necessário informar o su-
perintendente de cidade ao encaminhar o formulário.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 78


5
Assim que uma congregação ou um grupo receber um formulário Queira Visitar preenchido, deve-
se providenciar que a pessoa seja visitada prontamente. Ao passo que nos esforçamos em fazer a nos-
sa parte, podemos ter certeza de que Jeová abrirá o coração dos que estão “corretamente dispostos
para com a vida eterna”. — Atos 13:48.

*** km 2/05 p. 8 Faça bom uso das revistas em seu ministério ***

85. Faça bom uso das revistas em seu ministério

1
“Interessantes, oportunas e edificantes.” “As revistas mais animadoras que já li.” Esses comentá-
rios descrevem bem o que leitores em todo o mundo acham de A Sentinela e Despertai!. De fato, nos-
sas revistas têm provado ser ferramentas muito valiosas para alcançar “toda sorte de homens” com as
boas novas. — 1 Tim. 2:4.
2
Um homem de negócios obteve uma revista Despertai! que tinha um assunto que o interessava.
Depois, ele leu um artigo no número de A Sentinela acompanhante que o motivou a analisar sua crença
na Trindade, à qual ele tinha se apegado durante toda a vida. Isso despertou seu interesse. Seis meses
depois ele foi batizado. Um outro homem recebia regularmente as revistas, mas nunca as lia. Sua espo-
sa, por outro lado, evitava as Testemunhas de Jeová, mas lia as revistas deixadas com o marido. O co-
ração dela foi tocado pela promessa bíblica de um paraíso terrestre habitado por pessoas justas. Com o
tempo, ela, seu filho e sua irmã tornaram-se servos de Jeová.
3
Ofereça as duas juntas: Como os exemplos acima mostram, não podemos ter certeza de quem
lerá nossas revistas ou do que poderá despertar seu interesse. (Ecl. 11:6) Por isso, é bom oferecer A
Sentinela e Despertai! juntas, apesar de geralmente destacarmos apenas uma revista em nossa apre-
sentação. Em algumas circunstâncias, pode ser apropriado oferecer vários números diferentes de nos-
sas revistas numa visita.
4
É de proveito programar um dia na semana para participar no trabalho com as revistas. No Calen-
dário das Testemunhas de Jeová de 2005, todo sábado é indicado como “Dia das Revistas”. É claro
que, de acordo com as circunstâncias locais e pessoais, alguns podem reservar outro dia para se con-
centrar em oferecer nossas revistas. Isso faz parte de sua rotina semanal?
5
Estabeleça um alvo pessoal: Estabelecer um alvo mensal de colocação de revistas pode nos
ajudar a estar mais concentrados no trabalho com elas. Você tem um itinerário de revistas? Oferece re-
vistas aos que encontra no ministério? Poderia oferecer revistas em território comercial, lugares públicos
e no trabalho de rua? Leva revistas com você quando tem compromissos, viaja e faz compras? Aprovei-
te toda oportunidade possível para ajudar outros a se beneficiar de A Sentinela e Despertai!.
6
Também podemos ter por alvo colocar números mais antigos que ainda temos conosco. Mesmo
que as revistas não tenham sido colocadas em um ou dois meses depois da data de edição, a informa-
ção continua tendo seu valor. Coloque-as nas mãos dos interessados. Para milhões de pessoas, as re-
vistas A Sentinela e Despertai! têm sido uma “palavra falada no tempo certo”. (Pro. 25:11) Que as use-
mos para ajudar ainda outros milhões a conhecer e servir a Jeová.
[Perguntas de Estudo]
1, 2. Como as revistas A Sentinela e Despertai! têm afetado a vida das pessoas?
3. Por que é bom oferecer as duas revistas juntas?
4. Como podemos programar o trabalho com as revistas?
5. A que oportunidades de colocar revistas devemos estar atentos, e o que pode nos ajudar a fazer is-
so?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 79


6. Como podemos fazer bom uso de números mais antigos das revistas?

*** km 4/05 p. 1 Persista em pregar ***

86. Persista em pregar

1
Vivemos em tempos difíceis. Guerras civis e conflitos étnicos, catástrofes naturais e outros aconte-
cimentos horríveis são coisas do dia-a-dia. Agora, como nunca antes, a família humana precisa ouvir
boas notícias. Entretanto, é muito comum a falta de interesse por coisas espirituais. Em alguns lugares,
talvez seja difícil encontrar pessoas em casa, e ainda mais difícil encontrar pessoas que desejam escu-
tar-nos ou estudar a Bíblia. Mesmo assim, é muito importante persistirmos em pregar as boas novas do
Reino estabelecido de Deus. — Mat. 24:14.
2
Amor às pessoas: A pregação que fazemos torna evidente o amor de Jeová pelas pessoas. Ele
“não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento”. (2 Ped. 3:9;
Eze. 33:11) Portanto, Jeová decretou que, conforme Jesus disse, “em todas as nações têm de ser pre-
gadas primeiro as boas novas”. (Mar. 13:10) Deus pede às pessoas que se voltem para ele para esca-
parem do julgamento que virá sobre o mundo de Satanás. (Joel 2:28, 29, 32; Sof. 2:2, 3) Não somos
gratos por Jeová nos dar essa oportunidade? — 1 Tim. 1:12, 13.
3
O relatório mundial mostra que, durante o ano de serviço de 2004, foram dirigidos, em média,
6.085.387 estudos bíblicos mensalmente e cerca de 5 mil novos discípulos, em média, foram batizados
a cada semana! Alguns desses recém-dedicados foram encontrados porque Jeová abençoou os esfor-
ços persistentes dos publicadores que fizeram o possível para falar com cada pessoa em seus territórios
designados. Que imensa alegria isso tem sido para as congregações, e que privilégio é colaborar com
Deus na atual obra de salvar vidas! — 1 Cor. 3:5, 6, 9.
4
Louvemos o nome de Deus: Persistimos em pregar para louvar a Jeová publicamente e santificar
seu nome perante toda a humanidade. (Heb. 13:15) Satanás tem enganado “toda a terra habitada”, fa-
zendo as pessoas crer que Deus é incapaz de solucionar os problemas da humanidade, que ele não se
importa com o sofrimento humano ou que ele simplesmente não existe. (Rev. 12:9) Por meio da nossa
pregação, defendemos a verdade sobre nosso magnífico Pai celestial. Continuemos a louvar seu nome
— agora e para sempre! — Sal. 145:1, 2.

*** km 4/05 p. 3 Toda sorte de homens serão salvos ***

87. Toda sorte de homens serão salvos

1
A benignidade imerecida de Deus abriu o caminho para a salvação. É da vontade de Jeová que
“toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. (1 Tim. 2:3, 4)
Termos uma boa posição perante Deus não depende de nossa raça, condição social, habilidades ou
aparência, mas de termos fé no sacrifício resgatador de Jesus. (João 3:16, 36) Como colaboradores de
Deus, temos de livrar-nos de quaisquer preconceitos que poderiam induzir nosso coração a rejeitar pes-
soas que Jeová está disposto a aceitar.
2
Evite julgar os outros: Jeová vê o que as pessoas são no íntimo, não com má-fé ou parcialidade.
(1 Sam. 16:7) Ele também observa o que podem vir a ser. De modo que considera desejáveis as pesso-
as que querem agradar-lhe. (Ageu 2:7) Consideramos os outros assim como Deus considera?
3
Talvez fiquemos chocados com a aparência de algumas pessoas que encontramos no ministério.
Elas podem estar vestidas de modo desleixado ou com falta de modéstia, ter barba malcuidada ou usar

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 80


piercings no nariz ou nos lábios. Algumas talvez não tenham onde morar. Outras talvez nos tratem de
modo rude. Em vez de julgarmos essas pessoas, pressupondo que provavelmente nunca se tornarão
adoradores de Jeová, devemos ter uma atitude positiva, “pois até mesmo nós éramos outrora insensa-
tos, desobedientes [e] desencaminhados”. (Tito 3:3) Reconhecendo isso, estaremos ansiosos de pregar
a toda pessoa, mesmo a quem, pela aparência externa, não parece merecer.
4
Exemplos do primeiro século: Jesus Cristo tirou tempo para ajudar aqueles que outros talvez re-
jeitassem por acharem que não havia esperança para eles. (Luc. 8:26-39) Sem jamais fechar os olhos a
práticas erradas, ele sabia que as pessoas podiam ter sido levadas a adotar um modo de vida errado.
(Luc. 7:37, 38, 44-48) De modo que mostrou compreensão, tendo “pena deles, porque eram como ove-
lhas sem pastor”. (Mar. 6:34) Podemos imitar mais plenamente o exemplo dele?
5
O apóstolo Paulo foi apedrejado, espancado e encarcerado. (Atos 14:19; 16:22, 23) Será que es-
sas duras experiências o tornaram amargo, levando-o a concluir que estava perdendo tempo com certas
nações e grupos étnicos? De forma alguma. Ele sabia que podiam ser encontradas pessoas honestas
em todos os grupos étnicos, e estava decidido a encontrá-las. É assim que encaramos as pessoas em
nosso território que são de formação ou cultura diferentes?
6
Demos boa acolhida a outros hoje: Muitos dos servos de Deus se sentem felizes de terem sido
bem acolhidos na congregação por irmãos e irmãs que não se deixaram influenciar pela aparência de-
les. Certo homem, com barba desleixada, cabelo comprido e roupa suja, entrou num Salão do Reino na
Alemanha. Ele tinha má reputação. No entanto, foi recebido calorosamente na reunião. Ficou tão im-
pressionado que voltou na semana seguinte. Em pouco tempo, mudou completamente sua aparência,
parou de fumar e legalizou a relação com sua namorada. Não demorou muito para eles e as filhas pas-
sarem a servir a Jeová como família unida.
7
Imitando nosso Deus imparcial, convidemos toda pessoa a se beneficiar da benignidade imerecida
de Deus.
[Perguntas de Estudo]
1. Ter uma boa posição perante Deus depende de quê?
2, 3. O que pode ajudar-nos a não julgar as pessoas pela aparência?
4, 5. O que aprendemos dos exemplos de Jesus e de Paulo?
6. Que efeito pode ter a nossa atitude nos que são novos nas reuniões congregacionais?
7. Como podemos imitar nosso Deus imparcial?
[Destaque na página 3]
“Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável.” —
Atos 10:34, 35.

*** km 5/05 p. 8 Cultive interesse com um itinerário de revistas ***

88. Cultive interesse com um itinerário de revistas

1
Muitas pessoas que encontramos no ministério aceitam nossas visitas e gostam de ficar com nos-
sas publicações, mas hesitam em aceitar um estudo bíblico regular. Um modo de cultivar o interesse
delas é incluí-las em um itinerário de revistas. Ao colocar revistas, anote o nome e o endereço da pes-
soa, a data da visita, os números que deixou e o texto bíblico considerado. Anote também qualquer coi-
sa que você observou que possa indicar os interesses da pessoa. À medida que cada novo número das
revistas chegar, procure pontos que interessarão as pessoas no seu itinerário, e destaque-os quando

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 81


visitá-las. (1 Cor. 9:19-23) Com o tempo, algum assunto em nossas revistas talvez desperte seu interes-
se e as faça querer aprender mais.
2
Reconhecemos, porém, que a maioria das pessoas não se tornarão servos de Jeová simplesmen-
te por ler sozinhas as revistas. Visto que é urgente que as pessoas procurem a Jeová agora, o que mais
podemos fazer para ajudá-las? (Sof. 2:2, 3; Rev. 14:6, 7) Podemos cultivar seu interesse lendo para elas
um texto bíblico bem escolhido cada vez que entregarmos as revistas.
3
Conversas baseadas em um texto bíblico: Pense nas pessoas do seu itinerário de revistas e
prepare uma seqüência de considerações baseadas em um texto bíblico. Essas conversas devem ser
de acordo com a necessidade específica de cada pessoa. (Fil. 2:4) Por exemplo, se alguém perdeu re-
centemente um amigo ou parente querido, você pode usar algumas visitas para considerar o que a Bí-
blia diz sobre a condição dos mortos e a esperança da ressurreição. Pode-se usar matéria do livro Raci-
ocínios, sob os assuntos principais “Morte” e “Ressurreição” para preparar essas considerações basea-
das em um texto bíblico. Poderá dar seqüência naturalmente com outras conversas sobre assuntos re-
lacionados, tais como a eliminação completa da doença, da velhice e da morte. A chave é encontrar um
assunto que interesse a pessoa e mostrar progressivamente a ela o que a Bíblia diz a respeito.
4
Ajude-as a entender: Embora normalmente seja melhor manter tais considerações simples e bre-
ves, é preciso mais do que apenas ler o texto bíblico escolhido. Satanás tem cegado a mente das pes-
soas para que elas não aceitem as boas novas. (2 Cor. 4:3, 4) Até mesmo as pessoas que têm um certo
conhecimento da Bíblia precisam de ajuda para entendê-la. (Atos 8:30, 31) Por isso, tire tempo para ex-
plicar e ilustrar o texto, assim como faria numa designação da Escola do Ministério Teocrático. (Atos
17:3) Certifique-se de que a pessoa veja o valor prático da Palavra de Deus na própria vida.
5
Se a pessoa gosta do que está aprendendo, aumente aos poucos o tempo gasto nas considera-
ções, incluindo dois ou três textos bíblicos em cada visita. Procure uma oportunidade de apresentar a
brochura Deus Requer ou o livro Conhecimento. Desse modo, você pode, com o tempo, abrir um estudo
bíblico com alguém do seu itinerário de revistas.
[Perguntas de Estudo]
1. Como podemos usar um itinerário de revistas para cultivar o interesse de alguém?
2. Por que é urgente que as pessoas procurem a Jeová agora, e o que mais podemos fazer para ajudá-
las?
3. (a) Como podemos preparar uma seqüência de considerações baseadas em um texto bíblico?
(b) Que assuntos interessam mais as pessoas no seu território?
4. Por que é importante ajudar as pessoas a entender os textos bíblicos, e como podemos fazer isso?
5. Como você pode abrir um estudo bíblico com alguém do seu itinerário de revistas?

*** km 6/05 p. 1 A participação na pregação ajuda-nos a perseverar ***

89. A participação na pregação ajuda-nos a perseverar

1
Somos exortados pela Palavra de Deus a „correr com perseverança a carreira que se nos apresen-
ta‟. (Heb. 12:1) Assim como o corredor precisa de perseverança para competir com êxito, nós também
precisamos perseverar para ganhar o prêmio da vida eterna. (Heb. 10:36) Como o ministério cristão nos
ajuda a perseverar fielmente até o fim? — Mat. 24:13.
2
Fortalecidos em sentido espiritual: Quando proclamamos a maravilhosa promessa da Bíblia de
um novo mundo justo, somos ajudados a manter viva a nossa própria esperança. (1 Tes. 5:8) Ao partici-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 82


parmos regularmente no ministério de campo, temos a oportunidade de tornar conhecidas as verdades
que aprendemos da Bíblia e de defender nossa fé. Isso, por sua vez, nos fortalece espiritualmente.
3
Para ensinarmos outros com eficácia, precisamos entender claramente as verdades bíblicas. É ne-
cessário pesquisar a matéria e meditar nela. O esforço sincero que fazemos aprofunda nosso conheci-
mento, fortalece nossa fé e nos revigora em sentido espiritual. (Pro. 2:3-5) Assim, quando procuramos
ajudar outros, nós mesmos somos fortalecidos. — 1 Tim. 4:15, 16.
4
A participação zelosa no ministério de pregação é peça essencial da “armadura completa de
Deus”, de que precisamos para permanecer firmes contra o Diabo e os demônios. (Efé. 6:10-13, 15)
Quando estamos ocupados no serviço sagrado, mantemos nossa mente focalizada em coisas edifican-
tes e evitamos ser corrompidos pelo mundo de Satanás. (Col. 3:2) Ao passo que ensinamos a outros os
caminhos de Jeová, somos continuamente lembrados da necessidade de nós mesmos mantermos uma
conduta santa. — 1 Ped. 2:12.
5
Habilitados por Deus: Em suma, nossa participação na obra de evangelização ensina-nos a con-
fiar em Jeová. (2 Cor. 4:1, 7) Que bênção isso é! Desenvolver essa confiança habilita-nos não só a
cumprir nosso ministério, mas também a enfrentar quaisquer circunstâncias na vida. (Fil. 4:11-13) De
fato, aprender a confiar plenamente em Jeová é a chave para a perseverança. (Sal. 55:22) De muitas
formas, a participação na pregação ajuda-nos a perseverar.

*** km 6/05 p. 8 Testemunho eficaz em lugares públicos ***

90. Testemunho eficaz em lugares públicos

1
Os cristãos hoje, assim como os primeiros discípulos de Jesus, procuram transmitir as boas novas
a pessoas em toda parte onde podem ser encontradas. (Atos 16:13; 17:17; 20:20, 21) Em resultado de
seus esforços de dar testemunho em lugares públicos, têm encontrado pessoas interessadas que talvez
no ministério de casa em casa nunca viessem a ser contatadas.
2
Há necessidade de discernimento quando se dá testemunho em público. Em geral, é melhor traba-
lhar sem chamar muita atenção. Por exemplo, se um número excessivo de publicadores derem teste-
munho na mesma área ou visitarem as mesmas lojas, algumas pessoas talvez se sintam incomodadas
com a nossa presença. Isso detrai a dignidade de nossa obra e pode limitar a nossa eficiência. O que se
pode fazer para evitar isso? Algumas congregações que têm muitas áreas públicas onde dar testemu-
nho acharam bom organizá-las em territórios individuais. (1 Cor. 14:40) Além disso, podemos contribuir
para a boa ordem trabalhando apenas no território designado para a nossa congregação, a menos que a
Comissão de Serviço da Congregação tenha feito um acordo definido para ajudar outra congregação. —
Veja Nosso Ministério do Reino de novembro de 1998, p. 6, §§ 18-19.
3
Como falar com as pessoas: Quando Jesus falou com uma mulher junto a um poço, ele começou
com uma breve observação e progressivamente ampliou a conversa quando se tornou claro que ela ti-
nha interesse. (João 4:7-26) Essa abordagem é também eficaz em certas circunstâncias hoje. Alguns
publicadores notam que, para o testemunho público ser mais eficaz, é bom tomar alguns minutos para
cumprimentar as pessoas e mostrar interesse pessoal nelas antes de apresentar a mensagem do Reino.
Fazem comentários sobre um assunto de interesse na localidade, o que muitas vezes leva a uma con-
versação. Quando outros expressam suas preocupações, os publicadores ouvem atentamente. Não
demora muito e logo conseguem dar consolo baseado na Palavra de Deus. — Rom. 15:4.
4
Como cultivar interesse: Toda vez que temos uma boa palestra, devemos procurar tomar provi-
dências para cultivar o interesse. Como podemos fazer isso? Quase no fim da conversa, poderá pegar
sua agenda e dizer: “Gostei de nossa conversa. Como podemos continuar a falar em outra ocasião?” Ou
dizer: “Eu gostaria que lesse um artigo que tenho certeza que o interessará. Posso levá-lo à sua casa ou

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 83


ao seu escritório?” Alguns publicadores simplesmente perguntam: “Poderia me dizer o número de seu
telefone?” Muitas vezes, a resposta é favorável.
5
Muitas pessoas que foram contatadas em lugares públicos aceitaram um estudo bíblico. Esse es-
tudo pode ser dirigido na casa da pessoa, no seu local de trabalho, num lugar público apropriado ou por
telefone. Tenhamos por objetivo iniciar estudos bíblicos ao passo que damos eficientemente testemunho
em lugares públicos.
[Perguntas de Estudo]
1. Imitando os cristãos do primeiro século, como os cristãos hoje dão testemunho em lugares públicos,
e com que resultados?
2. Por que há necessidade de discernimento quando se dá testemunho em lugares públicos, e como
podemos contribuir para a boa ordem?
3. Que abordagem alguns acham eficaz ao darem testemunho em lugares públicos?
4. Como podemos cultivar o interesse das pessoas que encontramos?
5. Qual deve ser nosso objetivo ao darmos testemunho em lugares públicos?

*** km 7/05 p. 3 Ajude seus filhos a progredir no ministério ***

91. Ajude seus filhos a progredir no ministério

1
Os pais cristãos têm a séria responsabilidade de treinar seus filhos no ministério de pregação des-
de bem jovens. É possível conseguir isso de diversos modos. Algumas crianças conseguem recitar um
texto bíblico apropriado mesmo antes de saberem ler. Isso pode causar uma ótima impressão nos que
os ouvem. À medida que as criancinhas vão crescendo, podem fazer ainda mais no ministério. Pais,
como podem ajudar seus filhos a participar em dar testemunho? Talvez as seguintes sugestões sejam
de ajuda adicional.
2
Depois dos cumprimentos, poderá dizer:
▪ “Meu filho [o nome dele] gostaria de chamar a sua atenção para um texto bíblico importante.” O filho
poderá dizer: “Este texto dos Salmos me ensinou o nome de Deus. [A criança lê ou recita o Salmo
83:18.] Estas revistas falam sobre o que Jeová Deus vai fazer para nós. Posso deixá-las com o(a) se-
nhor(a)?” Poderá concluir a conversa explicando como é financiada a obra mundial.
3
Ou poderá experimentar esta abordagem:
▪ “Olá. Estou treinando minha filha [o nome dela] a mostrar interesse pelos outros na comunidade. Ela
gostaria de transmitir-lhe uma breve mensagem da Bíblia.” A filha poderá dizer: “Gosto de ajudar as
pessoas falando sobre a esperança da Bíblia para o futuro. [A criança lê ou recita Revelação 21:4.] Es-
tas revistas explicam o que o Reino de Deus vai fazer para nós. Acho que vai gostar de lê-las.”
4
Usar sempre uma apresentação simples ajuda a criança a ganhar confiança na sua habilidade de
transmitir a mensagem do Reino. Sessões de ensaio para treinar a clareza e o volume adequados as
habilitarão a falar em circunstâncias variadas. Uma boa preparação e elogios sinceros ajudarão as cri-
ancinhas a expressar sua fé.
5
Com esse incentivo, muitos jovens se qualificaram como publicadores não-batizados. Que alegria
é ver nossos filhos progredir no ministério cristão! — Sal. 148:12, 13.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 84


*** km 8/05 p. 1 É um precioso privilégio pregar o Reino ***

92. É um precioso privilégio pregar o Reino

1
Bilhões de habitantes na Terra beneficiam-se diariamente das generosas provisões divinas para
seu sustento. (Mat. 5:45) Bem poucos, porém, usufruem o privilégio inigualável de mostrar gratidão ao
Criador pregando as boas novas do Reino de Deus. (Mat. 24:14) Será que você preza esse precioso
privilégio?
2
Além de dar honra a Deus, a pregação do Reino traz paz e esperança aos que estão aflitos por
causa dos tempos difíceis em que vivemos. (Heb. 13:15) Essa mensagem significa vida eterna para os
que a aceitam. (João 17:3) Que profissão ou carreira secular oferece benefícios como esses? O apósto-
lo Paulo demonstrou que apreciava seu ministério pela maneira como o realizava. Ele o considerava um
tesouro. — Atos 20:20, 21, 24; 2 Cor. 4:1, 7.
3
Demos valor ao nosso privilégio precioso: Um modo de valorizarmos nosso privilégio de pregar
é dando atenção à qualidade do nosso serviço de campo. Tiramos tempo para preparar uma apresenta-
ção que atinja o coração de nossos ouvintes? Podemos melhorar nossa habilidade de usar as Escrituras
e de raciocinar com as pessoas? Cobrimos todo o nosso território? Sabemos iniciar e dirigir estudos bí-
blicos? Assim como os fiéis cristãos, tanto do passado como da atualidade, somos motivados por um
ponto de vista correto sobre essa atividade e valorizamos nosso privilégio. — Mat. 25:14-23.
4
Quando enfrentamos os efeitos da idade avançada, saúde debilitada ou outras situações difíceis, é
um consolo saber que nossos esforços zelosos de participar na pregação são realmente muito aprecia-
dos. A Palavra de Deus nos assegura que Jeová valoriza esses esforços feitos para servi-lo, mesmo
que estes não impressionem os outros. — Luc. 21:1-4.
5
A pregação do Reino traz grande satisfação. Uma irmã de 92 anos de idade disse: “Que privilégio
é pensar nos 80 anos de serviço dedicado a Deus — sem arrependimento! Se eu pudesse viver de novo
a minha vida, eu a viveria do mesmo modo, porque, deveras, „a benevolência de Deus é melhor do que
a própria vida‟.” (Sal. 63:3) Que nós também mostremos apreço por esse maravilhoso privilégio que
Deus nos deu: pregar o Reino.

*** km 8/05 p. 4 Está usando os convites? ***

93. Está usando os convites?

Certo dia, um menino de 11 anos achou um convite que anunciava um discurso público sobre o in-
ferno. “Isto despertou vivo interesse em mim”, explicou ele mais tarde, “pois parecia que eu sempre fazia
o que era errado, e por isso me preocupava bastante a idéia de ir para um inferno ardente ao morrer”.
Ele assistiu ao discurso e cerca de um ano mais tarde foi batizado, depois de várias sessões de estudo
bíblico. Assim começou a carreira cristã de Karl Klein, que mais tarde serviu por muitos anos como
membro do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. Tudo começou com um convite.
Os convites continuam a ser um instrumento eficaz para dar testemunho. Muitos publicadores des-
cobriram que uma boa maneira de se apresentarem e iniciar uma conversa é entregar um convite. Os
pais podem envolver seus filhos pequenos no ministério de campo ajudando-os a oferecer um convite
quando vão de casa em casa. Publicadores que dão testemunho por carta podem informar as pessoas
sobre as reuniões enviando um convite. E, naturalmente, os convites são uma ótima maneira de incenti-
var os estudantes da Bíblia e outros interessados a comparecer às nossas reuniões.
Está usando bem os convites no seu ministério?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 85


*** km 12/05 p. 8 Faça bom uso de nossas publicações bíblicas ***

94. Faça bom uso de nossas publicações bíblicas

1
“Leio as publicações de vocês desde 1965. Verifico os textos bíblicos, e tudo nas suas publicações
confere com o que está na Bíblia. Sempre desejei saber a genuína verdade a respeito de Deus e de Je-
sus, e posso sinceramente dizer que estou encontrando respostas verdadeiras naquilo que vocês publi-
cam e na Bíblia.” Assim escreveu um senhor à sede das Testemunhas de Jeová. Na mesma carta ele
pediu um estudo bíblico.
2
Como esse senhor que se sentiu grato, milhões de pessoas em todo o mundo apreciam as publi-
cações bíblicas fornecidas pelo “escravo fiel e discreto”. (Mat. 24:45) Todo ano, uma grande quantidade
de publicações é produzida para ajudar os de coração sincero a “ter um conhecimento exato da verda-
de”. (1 Tim. 2:4) Como podemos fazer bom uso de nossas publicações bíblicas?
3
Evite o desperdício: Depois de certo tempo, talvez acumulemos mais publicações do que real-
mente precisamos para nosso uso. O que podemos fazer para evitar desperdiçar nossas valiosas publi-
cações? É necessário discernimento ao adquirirmos publicações para uso no ministério. Em vez de pe-
garmos muitos exemplares de determinada publicação para distribuição, seria bom adquirirmos apenas
um ou dois exemplares e só pegarmos mais depois que os passarmos no campo. Isso evitará que acu-
mulemos muitas publicações em casa. Se as revistas estão se acumulando em casa, seria apropriado
reduzir a quantidade que pedimos.
4
Itens acumulados no estoque: Se a congregação tiver algumas publicações acumuladas no es-
toque, seria bom que o responsável por elas verificasse com outras congregações da região se desejam
receber as publicações excedentes. Os publicadores podem oferecer publicações mais antigas para fa-
miliares que não são cristãos, para estudantes da Bíblia e outros. Os novos na congregação talvez quei-
ram ter essas publicações mais antigas para sua biblioteca teocrática.
5
Desejamos que nossas publicações alcancem o objetivo a que se destinam, a saber, ajudar os
sinceros a aprender mais sobre os maravilhosos propósitos de Jeová. Assim como Jesus não desperdi-
çou a comida que sobrou após ter alimentado milagrosamente uma multidão, nosso objetivo é usar da
melhor maneira as publicações bíblicas que nos são fornecidas. (João 6:11-13) A mensagem que salva
vidas, contida em nossas publicações, não alcançará o coração de pessoas com inclinações justas se a
deixarmos na estante ou em nossas pastas. Por isso, devemos ser razoáveis ao adquirir publicações
para o ministério e fazer bom uso delas para o benefício de outros. — Fil. 4:5.
[Perguntas de Estudo]
1, 2. Como muitas pessoas vêem nossas publicações, e que pergunta isso nos traz à mente?
3. Como podemos evitar o desperdício de publicações?
4. O que se pode fazer caso a congregação tenha itens acumulados no estoque?
5. Como podemos demonstrar que damos valor a nossas publicações?

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 86


*** km 5/04 p. 3 Sugestões para oferecer o livro Aprenda do Grande Instrutor ***

95. Sugestões para oferecer o livro aprenda do Grande Instrutor

▪ “Você acha que o mundo seria um lugar melhor se as pessoas seguissem o que diz este texto? [Leia
Mateus 7:12a. Daí, permita uma resposta.] Este livro contém muitas lições ensinadas pelo maior instru-
tor que já existiu.” Destaque as gravuras e as legendas no capítulo 17.
▪ “A maioria dos pais procuram aos poucos ensinar valores corretos aos filhos. Você acha que é impor-
tante fazer isso? [Permita uma resposta. Daí, leia Provérbios 22:6.] Note que os pais são incentivados a
começar a instruir os filhos desde a infância. Este livro foi elaborado para ajudá-los a fazer isso.” Desta-
que as gravuras e as legendas dos capítulos 15, 18 ou 32.
▪ “Muitas vezes os pais ficam surpresos com as perguntas que os filhos fazem. Algumas delas são difí-
ceis de responder, não é mesmo? [Permita uma resposta. Daí, leia 2 Timóteo 3:14, 15.] Tanto a mãe
como a avó de Timóteo deram-lhe instrução bíblica desde a infância. Este livro ajuda os pais a fazer a
mesma coisa para os seus filhos hoje.” Destaque algumas das gravuras e legendas dos capítulos 11 e
12 ou 34 a 36.

*** km 7/04 p. 4 Como pregar em território comercial ***

96. Como pregar em território comercial

1
Gostaria de pregar num território em que as pessoas geralmente recebem bem os visitantes e on-
de é raro não encontrar ninguém? Poderá fazer isso no próprio território de sua congregação. Como?
Visitando a parte comercial. Os publicadores que dão testemunho de loja em loja muitas vezes têm bons
resultados.
2
Algumas congregações têm territórios comerciais como parte do seu território. O irmão que cuida
dos territórios poderá preparar cartões de mapas especiais dessas partes em que há grande concentra-
ção de lojas. Quaisquer cartões de mapas de território residencial que incluírem tais concentrações co-
merciais devem indicar claramente que não se deve trabalhar a parte comercial do território. Em outros
territórios, as partes comerciais podem ser trabalhadas junto com as partes residenciais. Se você nunca
deu testemunho no comércio, comece tentando falar em algumas lojas menores.
3
Use uma abordagem simples: Ao dar testemunho de loja em loja, é importante vestir-se como fa-
ria para uma reunião no Salão do Reino. É também bom escolher um horário em que não há muito mo-
vimento nas lojas. Se possível, entre quando não há fregueses esperando ser atendidos. Peça para falar
com o gerente ou a pessoa encarregada. Seja breve e fale sem rodeios. O que poderá dizer?
4
Ao falar com um lojista ou gerente, poderá dizer algo como: “As pessoas que trabalham no comér-
cio são tão atarefadas que raramente as encontramos em casa. Por isso, estamos visitando as pessoas
em seu local de trabalho. Nossas revistas dão uma visão global dos eventos atuais.” Daí, mostre um
breve ponto de uma das revistas.
5
Ou poderá tentar a seguinte abordagem simples: “Muitas pessoas gostariam de saber mais sobre
a Bíblia, mas têm muito pouco tempo. Este tratado explica um programa de estudo grátis, disponível
para ajudar a encontrar a resposta às suas perguntas bíblicas.” Daí, mostre as páginas 4-5 do tratado
Gostaria de aprender mais a respeito da Bíblia?
6
Caso o gerente pareça estar muito ocupado, poderá simplesmente oferecer um tratado e dizer:
“Passarei aqui novamente quando não estiver tão ocupado. Gostaria de saber o que achou deste trata-
do.”

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 87


7
Cultivar o interesse demonstrado: Pode-se até mesmo dirigir um estudo bíblico em território co-
mercial. Certo pioneiro especial entregava regularmente as revistas a um homem de negócios. Quando
o homem expressou apreço pelo que lia, o pioneiro demonstrou como se pode estudar a Bíblia usando a
brochura Deus Requer. Iniciou-se um estudo com o homem lá mesmo no seu local de trabalho. Levando
em conta as circunstâncias, o pioneiro limitou o estudo a 10 ou 15 minutos por vez. Continuemos tam-
bém a procurar os merecedores dando testemunho em território comercial.
[Perguntas de Estudo]
1. Quais são algumas vantagens de pregar em território comercial?
2. Como pode ser organizado o testemunho no comércio?
3. O que nos ajudará a sermos eficazes ao darmos testemunho de loja em loja?
4-6. O que podemos dizer ao darmos testemunho a um lojista ou gerente?
7. Como podemos cultivar o interesse que encontramos em território comercial?

*** km 9/04 p. 4 Façamos bom uso da Bíblia ***

97. Façamos bom uso da Bíblia

1
Não importa a publicação que planejamos oferecer no ministério, é bom selecionar um texto bíblico
que faça com que as pessoas receptivas reflitam. (Heb. 4:12) Selecionar um texto na publicação que
estamos oferecendo contribuirá para uma transição eficaz para a oferta da publicação. Em alguns luga-
res, os publicadores têm obtido bons resultados por carregarem a Bíblia na mão quando se aproximam
de uma pessoa ou quando trabalham de casa em casa.
2
Comece com um texto: Alguns publicadores começam a apresentação perguntando ao morador
sua opinião a respeito de um texto bíblico que lêem em seguida. Isso rapidamente chama a atenção pa-
ra a Palavra de Deus. Será que algumas das introduções abaixo seriam eficazes em seu território?
▪ “Se tivesse poder para isso, você realizaria estas mudanças?” Leia Revelação 21:4.
▪ “Por que vivemos em tempos tão críticos?” Leia 2 Timóteo 3:1-5.
▪ “Você acredita que nossa comunidade seria um lugar melhor se todos seguissem este conselho?” Leia
Mateus 7:12.
▪ “Você acha que seus filhos poderão desfrutar das condições descritas aqui?” Leia Salmo 37:10, 11.
▪ “Você acha que virá o dia em que estas palavras se tornarão realidade?” Leia Isaías 33:24.
▪ “Você já ouviu falar da mudança de governo mencionada aqui?” Leia Daniel 2:44.
▪ “Já desejou algum dia fazer esta pergunta a Deus?” Leia Jó 21:7.
▪ “Será possível vermos novamente nossos parentes e amigos que faleceram?” Leia João 5:28, 29.
▪ “Os mortos sabem o que os vivos estão fazendo?” Leia Eclesiastes 9:5.
3
Explique, ilustre, mostre a aplicação: Quando uma pessoa está disposta a conversar, não
apresse a apresentação. Tome tempo para explicar, ilustrar e mostrar a aplicação do texto lido, para que
a pessoa o entenda. (Nee. 8:8) Quando as pessoas entendem e aceitam o que a Palavra de Deus ensi-
na, elas podem fazer mudanças maravilhosas em suas vidas. — 1 Tes. 2:13.
4
Continue a fazer bom uso da Bíblia ao passo que cultiva o interesse das pessoas. Você pode usar
este mesmo método ao fazer revisitas: (1) Selecione um texto apropriado. (2) Faça uma pergunta sim-

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 88


ples de ponto de vista a respeito do texto. Daí, leia-o. (3) Explique, ilustre e mostre a aplicação do texto.
Esforce-se a ensinar ao morador um ponto novo da Palavra de Deus em cada visita. Provavelmente em
pouco tempo você estará dirigindo um estudo bíblico!
[Perguntas de Estudo]
1. O que você pode fazer em preparação para o ministério de campo?
2. (a) Como podemos começar nossa apresentação com um texto? (b) Que assuntos bíblicos interes-
sam as pessoas no território?
3. Como podemos ajudar as pessoas a entender os textos bíblicos que lemos para elas?
4. Como podemos fazer bom uso da Bíblia nas revisitas?

*** km 5/97 p. 3 Perguntas Respondidas: Que precauções é necessário tomar quando trabalha-
mos ou falamos com alguém do sexo oposto em nosso ministério?
***

98. Perguntas Respondidas: Que precauções é necessário tomar quando trabalhamos ou fala-
mos com alguém do sexo oposto em nosso ministério?
Temos motivos para esperar que é intenção de nossos irmãos e nossas irmãs apegar-se à mais
elevada norma de moral na sua conduta pessoal. Contudo, vivemos num mundo impuro e permissivo
que tem poucas restrições em matéria de moral. Embora possamos ter as melhores intenções, precisa-
mos constantemente estar precavidos para evitar causar vitupério ou ficar envolvidos em alguma coisa
imprópria. Isto inclui tomarmos cuidado enquanto realizamos nosso ministério.
Encontramos muitas vezes no serviço de campo pessoas do sexo oposto que manifestam o que nos
parece interesse genuíno pela verdade. Se estivermos sozinhos ao fazermos uma visita e não houver
outra pessoa na casa, usualmente será melhor dar testemunho à porta em vez de entrar na casa. Se a
pessoa mostrar interesse, pode-se programar voltar em companhia de outro publicador ou quando ou-
tros na família estiverem também em casa. Se isso não for possível, será prudente passar a revisita a
um publicador do mesmo sexo da pessoa que nos atendeu. Isto se aplica também a dirigir estudos bíbli-
cos com alguém do sexo oposto. — Mat. 10:16.
Precisamos cuidar ao escolhermos alguém com quem trabalhar no ministério. Embora publicadores
do sexo oposto possam trabalhar juntos às vezes, é melhor fazer isso quando se trabalha com um gru-
po. De modo geral, mesmo durante o ministério, não é prudente passar tempo sozinho com alguém do
sexo oposto que não seja o próprio cônjuge. Portanto, o irmão que dirige o grupo de serviço deve usar
de bom critério ao designar publicadores para trabalharem juntos, o que inclui adolescentes.
Usando sempre de bom critério, evitaremos „dar qualquer causa para tropeço‟, quer para nós, quer
para outros. — 2 Cor. 6:3.

*** km 5/91 p. 3 Ajudemos outros no serviço de campo ***

99. Ajudemos outros no serviço de campo

1
Desde o princípio, a congregação cristã tem sido uma organização de evangelizadores. Jesus trei-
nou pessoalmente seus discípulos na atividade de pregação e “principiou a enviá-los de dois em dois”.
(Mar. 6:7; Luc. 8:1) O apóstolo Paulo mencionou seus “colaboradores” na congregação filipense, que se
haviam „esforçado lado a lado com ele nas boas novas‟. (Fil. 4:3) Embora nem sempre seja necessário

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 89


estar acompanhado no ministério, a maioria de nós aprecia ter a companhia de outros. (Ecl. 4:9) Então,
como podemos ser encorajadores e úteis uns aos outros enquanto pregamos?
2
Um dos objetivos da reunião para o serviço de campo é dar ajuda aos publicadores mais novos e
menos experientes. (om pp. 77, 96) Mesmo os pioneiros recém-designados talvez queiram trabalhar
com publicadores mais experientes ou com um ancião ou um servo ministerial. Que excelente oportuni-
dade para “um intercâmbio de encorajamento”! — Rom. 1:12.
3
Por razões de segurança, talvez seja aconselhável que os publicadores trabalhem acompanhados
em determinadas áreas. Ou, às vezes, pode ser necessário alterar os planos de trabalhar com alguém,
feitos de antemão, a fim de arranjar companhia para os publicadores menos experientes presentes na
reunião para o serviço de campo. Se nos pedirem para colaborar nisto, seria realmente amoroso fazer-
mos quaisquer ajustes necessários para “auxiliar os que são fracos”, embora costumeiramente traba-
lhemos com outro irmão ou irmã. — Atos 20:35.
TRABALHEMOS HARMONIOSAMENTE
4
Sempre que trabalhamos com outra pessoa no serviço de campo, queremos trabalhar harmonio-
samente, como equipe. (Veja 1 Coríntios 3:6, 9.) Ambos podem participar em dar testemunho, talvez se
revezando em iniciar palestras às portas. As boas maneiras ditam que escutemos educada e atenta-
mente enquanto o companheiro fala.
5
Embora às vezes possa ser apropriado participar na palestra quando o companheiro está tomando
a dianteira, é preciso ter bom critério. Não queremos interromper a linha de raciocínio que está sendo
usada, com êxito, com determinado morador. Naturalmente, se um publicador menos experiente come-
çar a ter dificuldade em lidar com uma objeção, não há dúvida de que ele apreciaria receber ajuda bem
orientada. — Ecl. 4:12.
6
Podemos aproveitar bem o tempo entre uma casa e outra para considerar maneiras de aprimorar a
apresentação. Talvez seja mais eficaz usar uma das introduções do livro Raciocínios ou uma sugestão
de Nosso Ministério do Reino. Trabalharmos acompanhados também nos dá a oportunidade de conhe-
cer uns aos outros, fortalecendo os vínculos da fraternidade cristã
7
Nosso ministério é deveras um tesouro altamente prezado. (2 Cor. 4:1, 7) Tendo oportunidade de
trabalhar com outros no serviço de campo, podemos edificar mutuamente profundo apreço pelo trabalho
sagrado. Ao mesmo tempo, somos encorajados e aprendemos uns com os outros. O resultado será
mais alegria, maior eficácia em dar testemunho e satisfatório senso de união com os irmãos e irmãs. —
Sal. 133:1.

*** km 9/11 p. 3 Perguntas Respondidas ***

100. Perguntas Respondidas: Deve-se orar num estudo bíblico realizado na porta do morador?
Há muitos benefícios de se iniciar e concluir um estudo bíblico com oração. Por meio dela, pedimos
que Jeová abençoe o estudo com seu espírito santo. (Luc. 11:13) Ela também enfatiza para nosso estu-
dante a seriedade de seu estudo bíblico e lhe ensina como orar. (Luc. 6:40) Assim, é bom começar a
orar no estudo assim que possível. No entanto, visto que as circunstâncias variam, quem dirige um es-
tudo na porta do morador precisa ter discernimento ao decidir se deverá fazer a oração.
Um fator importante a considerar são as condições do lugar em que o estudo é realizado. Se houver
alguma privacidade, pode-se fazer uma breve oração de modo discreto ao iniciar e concluir um estudo
regular. No entanto, se isso chamar a atenção de outras pessoas ou deixar o estudante pouco à vonta-
de, talvez seja melhor esperar até que o estudo possa ser realizado num lugar com mais privacidade.
Onde quer que o estudo seja realizado, precisamos ter bom senso ao decidir quando começar a fazer a
oração. — Veja Nosso Ministério do Reino de maio de 2005, página 1.

“Considerações para o Serviço de Campo” Página 90

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