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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território

Disciplina: EER0131 – Ventilação, Refrigeração e Condicionamento de Ar

Capítulo 12 – Condensadores e Evaporadores

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

Foz do Iguaçu - PR 1 / 22
Condensadores e Evaporadores como Trocadores de Calor

Condensadores e Evaporadores como Trocadores de Calor:

Condensadores e evaporadores são trocadores de calor, Componente Refrigerante Fluido
Gás por fora
e portanto têm características em comum. Dentro dos tubos
Líquido por fora*

A tabela abaixo classifica-os baseada no fato de que: Condensador
Gás por dentro*
Fora dos tubos

O escoamento do refrigerante pode ocorrer por Líquido por dentro
Gás por fora
dentro ou por fora dos tubos Dentro dos tubos
Líquido por fora

O fluido sendo aquecido no condensador ou Evaporador
Gás por dentro*
Fora dos tubos
resfriado no evaporador pode ser líquido ou gás. Líquido por dentro

Algumas configurações não são utilizadas com frequência, como por exemplo:

Gás escoando dentro dos tubos → Devido à menor capacidade térmica específica, vazões de gás
são altas se comparadas com líquidos, e isto resultaria numa perda de carga alta.

Tipos de trocadores de calor mais usados como condensadores e evaporadores:

Multitubulares em carcaça.

Compactos.

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Coeficiente Global de Transferência de Calor

Coeficiente Global de Transferência de Calor:

Considere que calor é transferido de um refrigerante
escoando por fora do tubo para a água escoando por
dentro do tubo, como mostrado na figura ao lado.

Em regime permanente, as seguintes taxas de transferência de calor são iguais:

Do refrigerante para a parede externa do tubo: q=he Ae (T e −T es ) (1)
k

Da parede externa para a parede interna do tubo: q= Am (T es −T is ) (2)
x

Da parede interna do tubo para a água: q=hi Ai (T is −T i ) (3)

Para obter o coeficiente global de transferência de calor é preciso especificar a área na qual o mesmo
é baseado. Duas equações para este coeficiente são:
q q
q=U e Ae (T e −T i )
q=U i Ai (T e −T i ) } → U e Ae =U i Ai e T e −T i =
U e Ae
=
U i Ai
(4)

● Observe que o valor de U é sempre associado a uma área, e que conhecendo Ue e Ui pode-se achar q.
● Para calcular o valor de Ue e Ui, a partir das equações (1), (2) e (3), obtém-se:
q
q=he Ae (T e −T es ) → =T e −T es ( 5)
he Ae
k xq
q= Am (T es −T is ) → =T es −T is (6)
x k Am
q
q=hi Ai (T is −T i ) → =T is −T i (7)
hi Ai 3 / 22
Coeficiente Global de Transferência de Calor


Somando as equações (5), (6) e (7):
q xq q
+ + =T e −T es +T es −T is +T is −T i
he Ae k Am hi Ai
q xq q
+ + =T e −T i (8)
he A e k A m hi A i

Comparando as equações (4) e (8):
q q q xq q
T e −T i = = (4) + + =T e −T i (8)
U e A e U i Ai h e A e k A m h i Ai

Pode-se obter:
q q q xq q
= = + +
U e A e U i A i he A e k A m hi A i
1 1 1 x 1
= = + + (9)
U e Ae U i Ai he Ae k Am hi Ai
● Onde os termos 1/Ue.Ae e 1/Ui.Ai são as resistências totais à transferência de calor entre os fluidos, as
quais são dadas pela soma de três resistências individuais:
● Do refrigerante à superfície interna do tubo (1/he.Ae).
● Do tubo (x/k.Am).
● Da superfície interna do tubo para a água (1/hi.Ai).
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Escoamento de Líquidos em Tubos

Escoamento de Líquidos em Tubos:

Transferência de calor:

Como já visto, o coeficiente convectivo de transferência de calor para líquidos que escoam
dentro de tubos é determinado usando a equação:
n m
Nu=C Re Pr (10)

Onde C, n e m, para convecção turbulenta interna, valem respectivamente 0,023; 0,8 e 0,4.

Os números adimensionais são dados pelas seguintes equações:
hD ρV D c pμ
Nu= , Re= μ , Pr =
k k

Levando os valores de C, n e m e as equações acima na equação (10), tem-se:
0,8 0,4
ρV D c pμ
hD
k
=0,023 μ ( ) ( ) k
(11)

Perda de carga:

A perda de carga que ocorre dentro das tubulações por onde escoa o fluido é dada por:
L V2
Δ p= f ρ
D 2

Se para uma vazão se conhece a perda de carga, pode-se determinar a perda de carga quando se
altera a vazão usando a seguinte equação:
2
ṁ2
Δ p 2 = Δ p2
( )
ṁ1
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Exemplo 12-1 (pg 261).
Escoamento de Líquidos na Carcaça

Escoamento de Líquidos na Carcaça:

Nos evaporadores multitubulares, refrigerante
escoa por dentro dos tubos e o líquido a ser
refrigerado escoa dentro da carcaça através
dos tubos, como mostrado na figura ao lado.

A determinação analítica do coeficiente convectivo de trasnferência de calor é muito complicada
devido ao complexo escoamento dentro da carcaça.

Na prática, para projetar trocadores de calor, utilizam-se correlações de Nu = Nu(Re; Pr) e das
características geométricas dos tubos e chicanas, tais como:
0,14
hD μ
=(Termo geométrico)Re0,6 Pr 0,3 μ ( ) (12)
k p

Onde o número de Reynolds é dado por:
GD
Re= μ

Analisando a equação (12), para um dado condensador ou evaporador:
0,6
h=cte .Vazão

A perda de carga também é de difícil determinação analítica, e em geral
é determinada a partir da extrapolação de dados experimentais.

A figura ao lado mostra a perda de carga da água em função da vazão
volumétrica. 6 / 22
Superfícies Estendidas – Aletas

Superfícies Estendidas – Aletas:

A equação abaixo, anteriormente deduzida, mostra as resistências envolvidas no processo de
transferência de calor num trocador de calor:
1 1 1 x 1
Rtotal = = = + + (9)
U e Ae U i A i h e A e k A m hi A i
● Nesta equação, podemos diminuir Rtotal (ou seja, aumentar Ue ou Ui), aumentando he, k, hi, Ae, Am ou Ai.

Os coeficientes h para um gás como o ar são da ordem de 1/10 a 1/20 dos conseguidos pelo
escoamento de líquidos como a água.

Assim, mantendo a área A constante, o valor de 1/h.A para o escoamento de ar é da ordem de 10 a 20
vezes o valor para o escoamento de água.

Situação mais comum em condensadores e evaporadores:

Por dentro dos tubos circula fluido refrigerante.

Por fora dos tubos circula ar.
● Assim, a resistência no lado externo do tubo 1/he.Ae é chamada de resistência controladora.
● Supondo que o valor de 1/he.Ae seja 80% do valor da resistência total à transferência de calor:
● Para aumentar Ue ou Ui através do aumento de hi, os resultados seriam bastantes modestos.
● Exemplo: Se hi é dobrado, 1/hi.Ai cai à metade, e o decréscimo da Rtotal é de no máximo 10%.

Para diminuir o valor de 1/h.A, a área A é aumentada pelo uso de aletas.
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Superfícies Estendidas – Aletas

Para a aleta reta de perfil retangular da figura abaixo, a distribuição de temperatura é dada por:


T −T b cosh [ M (L−x )]
T a−T b
=
tanh( ML)
, onde M =
hf
ky √
A eficiência da aleta é a razão entre o valor da transferência de calor na aleta e o valor da
transferência de calor na aleta que existiria se toda ela estivesse na temperatura da base Tb:
q real
η=
qT b


Para a aleta da figura abaixo:
( ML)
η=tanh
ML

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Superfícies Estendidas – Aletas

O tipo de aleta mais utilizado é a de placas retangulares
montadas em tubos cilíndricos, mostrada na figura ao
lado à esquerda, letra (a).

A efetividade da aleta de placas retangulares é tomada
como sendo igual à da aleta anular correspondente,
mostrada na figura abaixo à direita, letra (b).

A aleta anular correspondente é aquela que tem mesma área e espessura da aleta de placas
retangulares utilizada.

A figura ao lado mostra a efetividade da
aleta anular.


Exemplo 12-2 (pg 267). 9 / 22
Superfícies Estendidas – Aletas

A área do lado do ar dos tubos de evaporadores e condensadores aletados é composta por 2 partes:
● Área descoberta (Ap) → É a área dos tubos entre as aletas.
● Área coberta (Ae) → É a área das aletas.
● Como Ap está na temperatura da base, esta área possui eficiência de aleta unitária.

É para áreas estendidas que a eficiência da aleta se torna menor que a unidade.

Por este motivo, a equação (2) deve ser revista e contemplar
a existência de áreas estendidas, podendo ser reescrita como:
1 1 1 x 1
Rtotal = = = + +
U e Ae U i Ai h f ( A p + η A e ) k Am h i A i


Escoamento de Gases sobre Tubos Aletados:

A determinação precisa do valor de h para a parte externa dos
tubos aletados é difícil, pois ele é função de características
geométricas.

Uma estimativa grosseira é dada por:
h f =38 v 0,5

A perda de carga também depende da geometria. A figura ao
lado mostra a perda de carga em função da velocidade frontal
do ar e do número de aletas por metro. 10 / 22
Condensadores

Condensadores:

Para um condensador, o fluido para o qual o calor é rejeitado pode
ser tanto ar como água.


Condensador refrigerado a ar:

Ar é insuflado por um ventilador e passa pelos tubos aletados.

A figura ao lado mostra um típico condensador refrigerado a ar.


Condensador refrigerado a água:

Água fria circula por uma carcaça, a qual contém tubos que conduzem o fluido refrigerante
quente, o qual rejeita calor para a água. A água deve, então, ser transportada a uma torre de
resfriamento para que o calor seja rejeitado para a atmosfera.

Este tipo de condensador é prferível em aplicações em que a distância entre o compressor e o
local onde o calor é dissipado é
grande, pois é preferível transportar
água do que refrigerante em linhas
de grande comprimento.

A figura ao lado mostra um típico
condensador refrigerado a ar.
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Capacidade de Condensação Necessária

Capacidade de Condensação Necessária

O condensador deve rejeitar a energia absorvida no evaporador mais a energia recebida no processo
de compressão.

A relação de rejeição de calor é dada por:
Taxa de calor rejeitada no condensador [ kW ]
RRC =
Taxa de calor absorvida no evaporador [ kW ]

O cálculo teórico da transferência de calor no
condensador é feito a partir do ciclo de compressão
de vapor padrão, porém este cálculo desconsidera as
irreversibilidades do compressor.

A figura ao lado mostra valores típicos das relações
de rejeição de calor.

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Coeficiente de Transferência de Calor Convectivo na Condensação

Coeficiente de Transferência de Calor Convectivo na Condensação:

A equação para o coeficiente local de transferência de calor para vapor condensado
numa placa vertical é:
2 3 0,25
hcv x
k
= (
g ρ h lv x
4μ k ΔT )
onde:
hcv → Coeficiente local de transferência de calor na placa vertical [W/m2.K]
x → Distância vertical medida a partir do topo da placa [m].

O coeficiente médio de transferência de calor na condensação na superfície externa
de tubos horizontais é dado por:
2 3 0,25

h ct =0,725 (
g ρ h lv k
μΔT N D )

Se:
● k aumenta, hct aumenta, pois mais calor pode ser transferido pela espessura do filme de líquido.

ρ aumenta ou μ diminui, o escoamento do condensado é mais rápido, e assim a espessura do
filme diminui e hct aumenta.
● hlv aumenta, o filme fica mais fino e hct aumenta.
● ΔT aumenta, hct diminui, pois há uma alta taxa de condensação, o que resulta numa espessura de
filme maior. 13 / 22
Fator de Encrustação


Fator de Encrustação:

Depois de algum tempo de operação de um condensador refrigerado a água, o valor de U cai devido
ao aumento da resistência à transferência de calor do lado da água, provocado pela deposição de
impurezas da água nas superfícies dos tubos, as quais são provenientes da torre de resfriamento.

Assim, um condensador novo tem um valor de U maior que o necessário, pois deve considerar a
deposição de impurezas ao longo do tempo de operação.
● Esta capacidade extra é caracterizada pelo fator de incrustação 1 /hfi, que deve ser incluído na
equação (2):
1 1 1 x 1 1
Rtotal = = = + + +
U e Ae U i Ai h e Ae k Am h fi Ai hi Ai

1 Ae 1 x Ae Ae Ae
= = + + +
U e U i Ai he k Am h fi Ai h i Ai

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Desuperaquecimento

Desuperaquecimento:

O vapor que sai do compressor e se dirige ao condensador normalmente está superaquecido, de
acordo com o que mostra a figura abaixo.

Devido a esta distorção na distribuição de temperatura, a diferença de temperatura entre o
refrigerante e o fluido de resfriamento não pode mais ser representada corretamente pela DMLT:
(T c −T i )−(T c −T e )
DMLT =
T c −T i
ln
( T c −T e )

Entretanto, é comum usar a equação acima, pois mesmo que a diferença de temperatura entre o
refrigerante e o fluido de resfriamento seja maior na
seção de desuperaquecimento do que a calculada pela
equação acima, o h nesta região normalmente é menor
que na região de condensação.

Estes dois erros se compensam parcialmente, e assim
pode-se usar a equação acima juntamente com o h da
área de condensação em toda superfície de troca de
calor.


Exemplo 12.3 (pg 275).
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Gráficos de Wilson

Gráficos de Wilson:

São usados para determinar os coeficientes individuais de transferência de calor por convecção nos
trocadores de calor.

Para um condensador refrigerado a água, por exemplo:

Uma série de testes de troca de calor são feitos e os valores de U são determinados para as
várias vazões de água de refrigeração.
● Se os tubos do trocador de calor estão limpos, a equação (2) pode ser usada com he sendo o

coeficiente de transferência de calor para a condensação e hi o coficiente da água:


1 1 1 x 1
Rtotal = = = + +
U e A e U i A i h e A e k A m hi A i
1 Ae 1 x A e Ae
= = + +
U e U i Ai he k Am hi Ai

As propriedades da água de refrigeração são uma função de T, e se a faixa de variação de T não é
grande, pode-se admitir que estas propriedades são constantes.

Assim, a equação (1) pode ser simplificada:
0,8
h i=cte . v

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Gráficos de Wilson
● Para este trocador, o gráfico de Wilson é um gráfico de 1/Ue x 1/v0,8, como mostrado na figura abaixo,

no qual a interseção com o eixo das ordenadas ocorre no ponto 1/he+x.Ae/k.Am.


● A resistência térmica do tubo x.Ae/k.Am pode ser calculada e subtraída do valor da função no ponto de
interseção com o eixo das ordenadas, e assim obtém-se o coeficiente de trasnferência de calor na
condensação 1/he.
● A qualquer velocidade o valor de Ae/hi.Ai é conhecido e assim se conhece hi.

Se 1/v0,8 é nulo, tem-se que v = ∞ e a resistência térmica na transferência de calor no lado da água é
nula.

Assim, as três resistências que intervêm no processo se reduzem a apenas 2.

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Ar e Gases Não Condensáveis


Ar e Gases Não Condensáveis:

Se ar e gases não condensáveis entram no sistema de refrigeração, serão transportados ao
condensador onde reduzirão a eficiência do sistema por duas razões:

A pressão no condensador se elevará, demandando maior potência ao compressor.

Os gases não condensáveis não se difundem ao longo do condensador, e sim aderem às paredes
dos tubos do condensador, o que provoca uma redução da área disponível à condensação.

A remoção de gases não condensáveis do condensador é feita por purga.

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Evaporadores

Evaporadores:

Na maioria dos evaporadores usados em refrigeração, o refrigerante muda de fase nos tubos e
refrigera o fluido que passa por fora dos tubos.


Evaporadores de expansão direta:

São aqueles nos quais ocorre mudança de fase dentro dos
tubos.

São alimentados por uma válvula de expansão que regula
a vazão de líquido, de modo que o refrigerante deixe o
evaporador no estado de vapor superaquecido.

A figura ao lado mostra seu esquema de funcionamento.


Evaporadores com recirculação de líquido:

A bomba impõe uma vazão em excesso de líquido a baixa
pressão e temperatura no evaporador.

Uma parte do líquido muda de fase no evaporador, e a outra
escoa para fora do trocador, onde é separada e o vapor
encaminhado ao compressor.

A figura ao lado mostra seu esquema de funcionamento.
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Ebulição na Carcaça

Ebulição na Carcaça:

A predição clássica para o coeficiente de transferência de calor na ebulição de água é mostrada na
figura abaixo, no qual a experiência foi feita usando um fio quente submerso em água.

Entre os pontos A e B, a ebulição é chamada nucleada, no qual as bolhas se formam na superfície do
fio e sobem para a superfície livre do líquido.

A equação da curva é dada, aproximadamente, por:
q
=C Δ T 3 a 4
A

Outra forma de apresentar a equação acima é aquela em que
os dois lados da equação são divididos por ΔT:
q
=hr =C Δ T 2 a 3
AΔT
onde hr é o coeficiente de transferência de calor na ebulição, e
seu valor aumenta quando ΔT aumenta, devido à maior
agitação provocada no fluido.

A taxa de evaporação aumenta até atingir o ponto B, e a partir
daí um aumento de temperatura diminui a taxa de
transferência de calor.

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Ebulição dentro dos Tubos

Ebulição dentro dos Tubos:

Neste caso o valor do coeficiente de transferência de calor varia ao longo do escoamento através do
tubo.

O refrigerante entra no tubo do evaporador com baixa fração de vapor, a qual aumenta ao longo do
escoamento, causando uma intensificação na agitação do escoamento e consequentemente um
aumento do h.

Quando o refrigerante está quase todo vaporizado, o valor de h cai, como mostrado na figura abaixo.

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Comportamento de Evaporadores / Perda de Carga / Congelamento


Comportamento de Evaporadores:

Espera-se que o coeficiente global de trasnferência de calor aumente com o aumento da carga
aplicada.


Perda de Carga nos Tubos:

O efeito da perda de carga nos tubos é que o compressor opera com uma pressão de sucção menor e
assim precisa operar com uma potência maior.

Por outro lado, se uma maior perda de carga for permitida, se consegue uma maior velocidade de
escoamento, o que aumenta o coeficiente de transferência de calor.


Congelamento:

Se a temperatura da superfície de um evaporador cai abaixo de 0oC, ocorre a formação de gelo na sua
superfície, o que é prejudicial à operação do sistema de refrigeração por dois motivos:

Camadas grossas de gelo atuam como isolante.

O gelo reduz a vazão de ar, diminuindo U.

Ambos os fatores penalizam o sistema por requererem uma temperatura de evaporação mais baixa.

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