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FACULDADE SÃO BENTO DA BAHIA.

PROJETO DE PESQUISA PARA TCC

Trabalho requisitado pela professora Graciela


Rodrigues Gonçalves como avaliação da disciplina
Historiografia e Metodologia da Pesquisa em História,
do curso de Especialização em História Social e
Econômica do Brasil.

ANTONIO HERTES GOMES DE SANTANA.

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HISTÓRIA DO BRASIL.

LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA SOCIAL.

Salvador – BA
Abril de 2008.
APRESENTAÇÃO/ PROBLEMÁTICA:

A História do Brasil no período do regime militar (1964-1985) tem sido muito


discutida, porém ainda carece de uma análise mais minuciosa no que se refere aos temas ou
aos objetos. Este projeto de pesquisa pretende contemplar uma história do período em
questão mais voltada para o campo social (o tipo de abordagem), sem deixar de considerar
que toda história social também pode ser política, econômica. Estudarei as ideologias e
reivindicações do movimento sindical de algumas categorias da cidade de Alagoinhas –
Bahia, nos anos da ditadura, que se instaurou a partir do Golpe Militar de 1964. A análise
de uma história local (com relação ao campo de observação) não exclui, sem dúvida, uma
revisão ou um estudo historiográfico sobre o tema a nível mais geral. A área das
humanidades mais coerente para um diálogo com esse tipo de história seria a Sociologia, e
inclusive os principais conceitos que pretendo discutir no trabalho também são bem
explorados por esse campo do saber. A corrente historiográfica mais apropriada, pelo
objeto em questão (os movimentos sindicais) seria o materialismo histórico ou o marxismo,
pelo menos numa de suas vertentes.
Os movimentos sociais, no caso dessa pesquisa, os movimentos sindicais, podem
ser associados ao campo da História Social, mas também da História Política e da História
Econômica. Aliás, é complicado falar em um campo social específico isolado dos outros
campos, visto que estaria a cargo da História Social criar as devidas conexões entre eles (o
político, o econômico, o mental, etc.). 1 Em outras palavras, a História Social é o campo
mais abrangente, pois trata de todos os aspectos da sociedade. Sendo assim, haverá na
pesquisa uma preocupação maior em enfatizar o campo social, mas sem perder de vista a
relação deste campo com os outros mencionados.
O estudo do movimento sindical, suas ideologias e reivindicações implica,
necessariamente, a análise de conceitos muito bem discutidos pela Sociologia e seus
diferentes pensadores, a exemplo dos clássicos Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Os conceitos de classe social, ideologia de classe, movimento social, podem ser discutidos
no decorrer da pesquisa nas perspectivas dos três diferentes autores, principalmente por
Marx que muito contribui para a pesquisa em História. Pelo menos no que tange a esses
conceitos, o marxismo ou o materialismo histórico tem muito a contribuir, visto que para

1
BARROS, José D’ Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004, p.
113.
ele a História não é apenas a dos modos de produção, mas também a história das lutas de
classe.
Na cidade de Alagoinhas – Bahia, a partir do episódio do Golpe Militar de 1964, e
até mesmo às vésperas, havia algumas organizações de classes, principalmente sindical,
bem ativas e que segundo depoentes e a historiografia sofreram severas repressões. 2 As
categorias que mais se destacaram em termos de organizações e manifestações foram a dos
ferroviários, bancários e, posteriormente, a dos petroleiros. A preocupação maior da
pesquisa é saber quais ideologias e reivindicações estavam por trás das manifestações
desses sindicatos e porque motivos elas “incomodavam” o regime estabelecido tanto a
nível local quanto a nível nacional, a ponto de sofrerem severas repressões. É bom
ressaltar, desde já, que as três categorias fazem parte de empresas do governo federal (na
época a dos bancários só englobava os trabalhadores do Banco do Brasil), o que pode nos
levar a crer na existência de um vínculo com líderes ou organizações sindicais a nível
nacional. Ou seja, a história local pode ser analisada em comparação com a história mais
geral do país. Uma outra hipótese que se pode levantar, desde já é que, por essas classes de
trabalhadores serem uma espécie de elite, pelo menos a nível local, entende-se que tinham
consciência mais politizada e poderiam até alguns desses trabalhadores possuírem cargos
políticos importantes. Além disso, por serem mesmo uma “elite operária” da cidade,
acredita-se que as reivindicações eram menos por questões salariais do que por outros tipos
de direitos.
O que sabemos, de certeza, é que o movimento sindical, em todo o Brasil foi
perseguido, ou pelo menos enfraquecido nos anos da ditadura. Os setores sociais
alagoinhenses, em particular os sindicatos, também não resistiram bravamente à ditadura
militar, mas houve alguns momentos de manifestações, relativamente bem organizada (com
ideologias e reivindicações próprias). São nesses momentos que minha pesquisa pretende
se debruçar.

JUSTIFICATIVA
2
SANTANA, Arleide Farias de. Repressão às portas do agreste baiano: conseqüências do Golpe de 1964 em
Alagoinhas. UNEB, Alagoinhas, 2002.
A história da ditadura militar no Brasil merece cuidadosa atenção por ser muito
recente, por carecer de muitas fontes, documentos para que o historiador possa analisá-la
melhor, por ter sido uma história que realmente marcou a política do país e a sociedade
como um todo. O tema “movimento sindical nos tempos da ditadura” precisa mais ainda de
cuidado, pois trata, ao mesmo tempo, do campo político, social e econômico da história. A
história local possibilita uma maior compreensão do tema, porque pode ser comparada com
a realidade mais geral do país. Portanto, uma história do movimento sindical em
Alagoinhas nos tempos da ditadura só tem a contribuir para a historiografia brasileira e
baiana, visto a importância que a cidade tinha e tem a nível estadual e nacional, e levando
em consideração que as fontes de pesquisa locais podem possibilitar a melhor compreensão
do tema a nível nacional.
Além de ser muito recente a história do regime militar no Brasil – fazendo com que
muitos historiadores tenham receio de pesquisá-la – é também carente de fontes, tendo em
vista que o período em questão não foi fácil para a sociedade como um todo. Há fontes
ainda “escondidas”, muitas foram destruídas pelo próprio regime, etc. Um outro dilema
dessa história é que muitos historiadores preocupam-se em tratar apenas de aspectos
políticos, como as ações dos governantes, a repressão, deixando de lado ou não
contemplando os movimentos sociais, que por sinal também é um aspecto político
importante. Melhor dizendo, carece ainda na historiografia brasileira um olhar maior para
as classes menos favorecidas ou mais populares (operários, por exemplo), principalmente
no período em questão.
Uma história do movimento sindical em Alagoinhas durante o regime militar
implica em selecionar quais as categorias que serão estudadas. No caso dessa pesquisa
serão as categorias de ferroviários, bancários e petroleiros, que aparentemente não são
classes de operários pouco favorecidas. O problema é que, como consta em pesquisas
recentes3, essas categorias (principalmente a dos ferroviários e bancários) se manifestavam
contra a ordem estabelecida, eram reprimidas por isso, e portanto não há como não analisar
esse fato como importante para a História Social. Além disso, como já foi dito, essas
categorias faziam parte de órgãos públicos do governo federal e provavelmente a ligação
com o movimento sindical nacional existia. A história local pode estar relacionada ou pode
trazer explicações para a história mais geral do país.

3
SANTANA, Arleide Farias de. Repressão às portas do agreste baiano: conseqüências do Golpe de 1964 em
Alagoinhas. UNEB, Alagoinhas, 2002
FONTES
Algumas semanas antes do desenvolvimento deste projeto, comecei a fazer um
levantamento preliminar das principais fontes históricas que darão suporte à pesquisa.
Como o tema está diretamente ligado à história da cidade de Alagoinhas – BA,
utilizarei principalmente fontes encontradas ai, tanto textuais (escritas) como orais.
Confesso que não há riquezas delas na cidade, visto a pouca preocupação que se teve e tem
com a preservação da memória, porém acredito que as fontes já localizadas são suficientes
para iniciar o trabalho.
Na Fundação Iraci Gama de Cultura (FIGAM), na antiga estação férrea, em
Alagoinhas, há uma série de documentos textuais e iconográficos, como jornais, revistas,
fotos, poemas e poesias, que tratam da história da cidade, a partir do século XIX. Numa
conversa com a principal responsável pela fundação, a professora Iraci Gama, ela afirma
que é bem mais fácil encontrar documentos do século XIX, de quando a cidade estava em
processo de formação, do que da época da ditadura militar, porque muitos deles foram
destruídos pelo próprio regime. Mesmo assim, pelo levantamento feito, encontrei alguns
jornais do próprio município, a exemplo do “Alagoinhas Jornal” e de exemplares de
revistas como a “Revistinha Cometa” 4.
Uma outra forma de fonte escrita encontrada nos próprios sindicatos, que
pesquisarei e que pretendo usar, são as atas de reuniões e de outras possíveis organizações.
Em relação às fontes orais, estou ainda me empenhando em encontrar o maior
número possível de depoentes que participaram ativamente dos movimentos sindicais.
Alguns depoentes importantes são facilmente encontrados, depois que tive acesso a
trabalhos relacionados ao tema como a monografia de conclusão da especialização em
História Política pela UNEB, em 2002, de Arleide Farias de Santana (já citada). Outros
depoentes também importantes que Arleide usou em sua pesquisa não se encontram mais
vivos, mas acredito que possa ainda existir pessoas ligadas ao movimento que a
historiografia local ainda não localizou. Das pessoas que Arleide entrevistou e que também
me serão úteis para a pesquisa, já que estavam diretamente ligadas ao movimento, posso
citar os senhores Belmiro Deusdete (67 anos), Erisvaldo Trindade Mota (74 anos), Miguel
Arcanjo (72 anos), Ostílio Ubaldo Ribeiro Dias (78 anos), Pedro Marcelino (46 anos).
É válido salientar que essas são as principais fontes escritas e orais que pretendo
utilizar. Se surgirem outras, como fotografias, correspondências, processos, etc. e se forem
úteis à pesquisa, não posso descartá-las.

4
Essa revista que circulava na cidade na época, tratava de diversos assuntos, principalmente do lazer. Os
problemas políticos e sociais apareciam, às vezes, sob um pano de fundo, o que pode ser explicado pela
censura da época.
REVISÃO HISTORIOGRÁFICA
O tema “Movimento sindical no Brasil” é abrangente e por isso possui certa riqueza
de obras de diferentes autores. Mas quando se trata de “Movimento sindical no Brasil
durante a ditadura militar” ou, mais especificamente, sobre o movimento na cidade de
Alagoinhas é muito difícil encontrarmos produção historiográfica.
Num levantamento historiográfico feito na biblioteca da Universidade do Estado da
Bahia (UNEB), Campus II, na própria cidade de Alagoinhas, onde possui o curso de
graduação em História e possuía especialização em História Política, foi possível encontrar
apenas dois textos monográficos com temas relacionados a esse do projeto, mas não
especificamente sobre o movimento sindical durante o regime militar. Itamar José Gomes
escreve sobre a questão política, da comunicação do sindicato dos petroleiros na Bahia,
5
falando de Alagoinhas apenas por alto, e a partir do final da ditadura. Há também uma
grande dificuldade de explorar melhor o tema a partir da obra de Arleide Farias de Santana,
já que trata das questões políticas do período, com enfoque na repressão. 6 Mesmo assim,
esta autora trata de questões importantes que trazem a possibilidade de enriquecer meu
trabalho, principalmente no que se refere às fontes que ela utiliza.
Arleide Santana, no capítulo IV - “Repressão nos trilhos” - de sua monografia,
aborda a repressão política sofrida pelos sindicatos mais representativos em Alagoinhas na
época da ditadura, dando ênfase ao dos ferroviários e ao dos bancários. Ela traz, por
exemplo, mesmo por alto, a questão das influências de pessoas de outros lugares maiores,
como do Rio de Janeiro no movimento sindical. Isso já é, a meu ver, uma partida para
investigar a hipótese de que houve uma articulação do movimento local com um
movimento mais nacional, e as ideologias de classes envolvidas. Cita também algumas
reivindicações dos operários, ponto importante a ser explorado.
Enfim, considerando a escassez de trabalhos sobre o tema em Alagoinhas, limito-
me, de início, a releitura da obra de Arleide Santana, aproveitando algumas de suas fontes e
complementando suas idéias com pontos relevantes (no meu caso, com questões do campo
social). Além disso utilizarei como embasamento teórico algumas obras que contemplem a
temática a nível estadual ou nacional, já que um dos objetivos desta pesquisa é discutir o
movimento sindical do país a partir da realidade de Alagoinhas. Vejamos, brevemente,
algumas dessas obras que pretendo utilizar:

5
GOMES, Itamar José. A transmissão de política sindical da categoria petroleira na Bahia. A comunicação
do sindicato com as suas bases. 1985-1995. UNEB, 2001.
6
SANTANA, Arleide Farias de. Repressão às portas do agreste baiano: conseqüências do Golpe de 1964 em
Alagoinhas. UNEB, Alagoinhas, 2002.
Euclides Fagundes Neves trata em sua obra da história dos principais bancos do país
e do movimento sindical da categoria até os anos 90, destacando a situação da Bahia
durante o regime militar.7 Traz questões importantes para debater a organização sindical em
algumas cidades do interior da Bahia, inclusive em Alagoinhas. Aí, por exemplo, na época
da ditadura, só havia uma pequena associação dos bancários, mas houve, segundo o autor,
uma grande intenção de se criar um sindicato bem mais organizado.
Itamar José Gomes também destaca a Bahia e as principais cidades do estado
quando trata da comunicação do sindicato com suas bases8. Mesmo que o contexto seja o
final da ditadura, é possível compreender algumas ideologias e propostas do movimento da
categoria durante o regime.
Além das obras que tratam diretamente do movimento sindical das categorias em
questão, há ainda as que falam mais teoricamente do assunto. Vale destacar “O que é
sindicalismo” de Ricardo Antunes, “Teoria e prática da organização sindical do Brasil” de
Francisco de Moura Brandão Filho, “Os sindicatos brasileiros de trabalhadores” de Hans
Fuchtner, “Sobre os sindicatos” de V.I. Ulianov, entre outras apresentadas na bibliografia.
Todas essas obras permitem uma análise mais profunda de como os sindicatos são
organizados, quais seus principais objetivos, etc.
Como o tema tem uma ligação com a Sociologia, principalmente no que diz respeito
aos conceitos, é válido citar algumas obras que darão suporte, também teoricamente, à
historiografia: “A ideologia alemã” de Karl Marx, “Sindicalismo e sociedade” de Leôncio
Martins Rodrigues, “Ideologia e mobilização popular” de Marilena Chauí, “Concepção
anarquista de sindicato” de João Freire, etc.
É importante lembrar que no decorrer da pesquisa outras importantes obras poderão
ser revisadas e utilizadas para o desenvolvimento do texto.

OBJETIVOS

7
NEVES, Euclides F. Bancos, bancários e movimento sindical. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 1998.
8
GOMES, Itamar José. A transmissão de política sindical da categoria petroleira na Bahia. A comunicação
do sindicato com as suas bases. 1985-1995. UNEB, 2001
GERAL:

 Possibilitar uma maior discussão a cerca do tema “Movimento sindical no Brasil”


(com ênfase nas ideologias e reivindicações), a partir de uma realidade local e
dialogando com campos da História como o social e o político e com a área da
Sociologia.

ESPECÍFICOS:

 Compreender a realidade histórica dos movimentos sindicais da cidade de


Alagoinhas – BA (ferroviários, bancários e petroleiros), no período do regime
militar, articulando-a com a realidade nacional.
 Compreender as ideologias e reivindicações desses sindicatos e porque motivos elas
“incomodavam” o regime militar.
 Contribuir para a Historiografia local e brasileira em geral, através de uma revisão
do tema e possíveis complementações ou desconstruções.
 Localizar fontes importantes para a pesquisa (escritas e orais), principalmente as
que ainda não foram exploradas pela Historiografia.
 Debater criticamente sobre as principais obras que discutem o tema e promover
uma articulação entre a História Social, Política e Econômica, além da Sociologia.

PLANO DE TRABALHO:
ROTEIRO DE SUBTÍTULOS PARA O TCC
“Ideologias e reivindicações do movimento sindical de Alagoinhas nos anos da ditadura:
ferroviários, bancários e petroleiros”.

 Agradecimentos.

 Introdução.

 Capítulo I: Movimento sindical em Alagoinhas às vésperas do Golpe de 1964.

 Capítulo II: Movimento sindical em Alagoinhas no ano de 1964: ideologias e


reivindicações.

 Ferroviários.
 Bancários.

 Capítulo III: Das manifestações e repressões ao enfraquecimento dos sindicatos.

 Capítulo IV: Uma nova força sindical nas décadas de 1970 e 1980: os petroleiros.

 Ideologias e reivindicações da categoria

 Considerações finais.

 Fontes.

 Referências Bibliográficas.

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