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A segunda Dinastia – Dinastia de Avis

Depois da morte de D.Fernando, D. Leonor Teles assumiu o reino até a sua


filha Beatriz ter idade para governar. D. Beatriz casou-se com o rei de Castela
mas o povo estava descontente pois tinha medo que D. Beatriz pusesse a
independência do reino em risco.
Portugal dividiu-se entre aqueles que apoiavam a rainha e os que apoiavam
D. João, o mestre de Avis, que era meio irmão de D. Fernando (filho de D.
Pedro e de D. Inês de Castro). D. João expulsa a rainha de Portugal mas inicia
uma guerra contra Castela, chamada a guerra da independência.
D. João I nomeia D. Nuno Álvares Pereira, como chefe do exército português.
Esta guerra durou 27 anos. A batalha mais importante foi a Batalha de
Aljubarrota (1385), em que D. Nuno utilizou a técnica do quadrado e
também teve a ajuda da padeira de Aljubarrota.
Para comemorar a vitória, D. João I mandou construir o Mosteiro da Batalha.
Mais tarde, D. João I casa-se com D. Filipa de Lencastre e tem 6 filhos muito
importantes para o reino: - D. Duarte (futuro rei), D. Pedro, D. Henrique
(infante), D. Isabel, D. João e D. Fernando.
Início da Expansão Marítima
Conquista de Ceuta – 1415
Os filhos de D. João I quiseram continuar em África a luta contra os mouros.
Motivos:
- Necessidade de melhorar o comércio com o Norte de África. Portugal tinha
falta de riqueza e Ceuta era um mercado de cereais e o centro da passagem
das rotas de ouro e de especiarias da Índia.
- O povo vivia em más condições com falta de alimentos
- A nobreza (os ricos) queria ganhar fama e riqueza
- O clero (os padres) queria espalhar a fé cristã
No século XV começou a época dos descobrimentos. O INFANTE D.
HENRIQUE, foi o impulsionador de toda esta empresa. Mandou vir
navegadores estrangeiros para que os marinheiros portugueses
aperfeiçoassem as suas técnicas de navegação.
Descoberta de Porto Santo – 1418 – João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz
Teixeira
Descoberta da ilha da Madeira – 1419 – Bartolomeu Perestrelo
Descoberta dos Açores – 1431 – Gonçalo Velho Cabral

Depois da morte de D. João I, com o cognome O de Boa memória, sucede-


lhe D. Duarte – “O Eloquente” (porque gostava muito de arte)

No seu reinado, ainda sob direcção do Infante D. Henrique:


- Gil Eanes dobra o Cabo Bojador em 1434

Em seguida, D. Afonso V – “O Africano”, descobriu-se no seu reinado:


- Guiné – 1445
- Cabo Verde – 1456
- São Tomé e Príncipe – 1470

No reinado de D. João II – “O príncipe perfeito”, tentou-se retirar poder aos


nobres e descobriram-se novas terras:
- Congo – 1483
- Passagem do cabo das Tormentas ou cabo da boa Esperança – 1487, por
Bartolomeu Dias
- Assinatura do tratado de Tordesilhas – 1494 – (acordo entre Portugal e
Castela que dividia os mares de todo o mundo entre estes dois reinos.)

Reinado de D. Manuel I – “O Venturoso”. Descobriu-se o caminho marítimo


para a Índia, em 1498, por Vasco da Gama.
- Pedro Álvares de Cabral descobre o Brasil em 1500
- Fernão de Magalhães, faz a primeira viagem de circum-navegação à volta
da Terra, em 1519.
D. João III – “O Piedoso”. No seu reinado tentou converter as pessoas à fé
cristã. A China doou a Portugal a cidade de Macau.
Lisboa era nessa época, o maior centro comercial do mundo.
Fundou a “Companhia de Jesus”, que tinha como objectivo divulgara religião
cristã.

D. Sebastião – “O Desejado”, era neto de D. João III e foi rei muito novo. O
seu desejo era tornar o reino num grande império. Numa batalha no Norte
de África, a batalha de Alcácer- Quibir, desapareceu misteriosamente no
nevoeiro e não deixou sucessor para o reino.

D. Henrique – “O casto”. Era tio-avô de D. Sebastião mas era cardeal, logo


também não podia deixar descendentes. Inicia-se assim uma nova crise
dinástica.

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