Parasitologia-Fitopatologia
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino `a Distância
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Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino `a Distância
(CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de
Moçambique-Centro de Ensino `a Distância). O não cumprimento desta advertência é passivel a
processos judiciais.
Elaborado Por: Naftal Naftal
Licenciado em Ensino de Biologia e Química pela Universidade
Pedagógica-Delegação da Beira.
Foi Docente da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Católica de Moçambique.
Colaborador e Docente do Centro de Ensino a Distancia-Departamento de
Química e Biologia da Universidade Católica de Moçambique.
Actualmente Docente da Faculdade de Ciências de Saúde na Universidade Zambeze.
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Agradecimentos
Índice
Visão Geral 01
Benvindo a ecologia humana e educação ambiental 01
Objectivos da cadeira 01
Quem deveria estudar esta cadeira 01
Como está estruturada este cadeira 02
Ícones de actividade 02
Habilidades de estudo 03
Precisa de apoio? 03
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 04
Avaliação 04
i
Parasitologia-Fitopatologia
ii
Parasitologia-Fitopatologia
Visão Geral
Benvindo a Parasitologia-Fitopatologia
Caro estudante, bem-vindo a Parasitologia-Fitopatologia. A cadeira de
Parasitologia-Fitopatologia, é um campo das ciências biológicas que se
ocupa com o estudo das doenças de plantas, abrangendo todos os seus
aspectos, desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, até
o seu controle.
Objectivos da Cadeira
Quando caro estudante, terminar o estudo da Parasitologia-Fitopatologia
será capaz de:
1
Parasitologia-Fitopatologia
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo.
Conteúdo da cadeira
A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade
incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo
da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da
unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação
Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do manual.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual.
Ícones de Actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
1
Parasitologia-Fitopatologia
Habilidades de Estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: O lado social, professional e estudante, dai ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao
máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é
necessário elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, o
dia, a hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho,
com colegas, outros).
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz
bons resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas
competências mediante a resolução de problemas específicos, estudos
de caso, reflexão, etc.
Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras
complementares, dai ser importante saber filtrar e apresentar a
informação mais relevante. Use estas informações para a resolução dos
exercícios, problemas e desenvolvimento de actividades. A tomada de
notas desenpenha um papel muito importante.
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de
desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus
pontos fracos e fortes e perspectivas o seu desenvolvimento.
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar,
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso.
Precisa de Apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos so se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais
de expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período
pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o
seu próprio saber e desenvolva suas competências.
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Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada
com base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem
para os 75% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média
de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos; 1 (um)
teste e 1 (exame).
Não estão previstas quaisquer avaliações orais.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a
indicação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor,
entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
Consulte-os.
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Parasitologia-Fitopatologia
Unidade 01
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo conceito e breve historial da fitopatologia. A
fitopatologia e uma ramo das ciências biológicas que se ocupa ao estuda das
doenças causadas nas plantas.
Definir fitopatologia.
Conhecer o conceito e história da fitopatologia.
Aplicar conhecimentos sobre história da fitopatologia.
Descrever aspectos importantes sobre a história da fitopatologia.
Objectivos
Explicar os períodos mais importantes da história da fitopatologia.
Conceito de Fitopatologia
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1. Período Místico
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2. Período da Predisposição
3. Período Etiológico
Mayer, em 1886, publicou um relato sobre uma doença do fumo que ele
chamou de "mosaico". Mayer descobriu que quando macerava o tecido
de uma folha doente e injetava o suco na folha sadia, a planta mostrava
sintomas típicos da doença 10 dias após a inoculação. o agente causal
do mosaico do fumo era invisível ao microscópio comum, filtrável,
incapaz de ser cultivado em meio de cultura e a infectividade era
destruída quando submetido a uma temperatura de 70 0c por algumas
horas-virus.
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4. Período Ecológico
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5. Período Fisiológico
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Sumário
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Unidade 02
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo ao estudo das patologias causadas por fungos.
Como já sabemos, os fungos são organismos heterotróficos, pois alimentam-se
de matéria orgânica. Alguns fungos são beneficicos mas outros são prejudiciais.
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Doenças de Frutos
Esta doenças também e chamada “ doença de pré-colheita”, pelo facto
na maioria dos casos, verificar-se na época da conheita, influenciando no
baixo rendimento das culturas, prontas para serem colhidas.
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Doenças de Pós-Colheita
Podridão-da-Coroa: os fungos mais frequentemente associados
ao problema são: Fusarium roseum (Link) Sny e Hans.,
Verticillium theobromae (Torc.) Hughes e Gloeosporium
musarum Cooke e Massel (Colletotrichum musae, Berk e Curt.).
Uma série de outros fungos também têm sido isolados, porém
com menor frequência.
Antracnose: é considerada o mais grave problema na pós-
colheita desta fruta, sendo causada por Colletotrichum musae.
Controle: o controle deve começar no campo, com boas práticas
culturais, ainda na pré-colheita. Na fase de colheita e pós-
colheita todos os cuidados devem ser tomados no sentido de
evitar ferimentos nos frutos, que são a principal via de
penetração dos patógenos. As práticas de despencamento,
lavagem e embalagem devem ser executadas com manuseio
extremamente cuidadoso dos frutos e medidas rigorosas de
assepsia. Por último, o controle químico pode ser feito por
imersão ou por atomização dos frutos.
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Sumário
O mal-do-panamá é uma doença endêmica por todas as regiões
produtoras de banana do mundo. Agente Causador: o mal-do-panamá é
causado por fusarium oxysporum f. sp. cubense (e.f. smith) sn e hansen.
As principais formas de disseminação da doença são o contacto dos
sistemas radiculares de plantas sadias com esporos liberados por
plantas doentes, por água de irrigação, de drenagem, de inundação, pelo
homem, por animais e equipamentos. Os sinais as folhas murcham,
secam e se quebram junto ao pseudocaule dando-as a aparência de um
guarda-chuva fechado. Internamente, observa-se uma descoloração
pardo-avermelhada na parte mais externa do pseudocaule provocada
pela presença do patógeno nos vasos. Sobre os danos e distúrbios
fisiológico, o mal-do-panamá, provoca perdas de 100% na produção. Já
nas variedades tipo prata, a incidência do mal-do-panamá, geralmente,
situa-se num patamar dos 20% de perdas.
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Unidade 03
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo Bioestatística. A Bioestatística não se distancia
da estatística aplicada em matematica. A principal diferença e o facto deste
módulo estudar aspectos directamento relacionados com o Homem, em
particular na escola como um lugar de busca de conhecimentos e atitudes que
caracterizam os princípios básicos de convivência humana
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Fig. 5-Esquerda: Folha com sinais que podem ser confundidos com aqueles do moko ou
mal-do-panamá. Fig. 6-Direita: Corte de um fruto mostrando a doença de podridão-mole.
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Sumário
A patologia o moko ou murcha bacteriana, está presente em todos os
paises com alto potencial de actividades. Esta doenca vem sendo
mantida sob controlo, mediante erradicação dos focos que têm surgido
periodicamente. A doença é causada pela bactéria Ralstonia
solanacearum Smith (Pseudomonas solanacearum), raça 2. A
transmissão e disseminação da doença pode ocorrer pelo uso de
ferramentas infectadas nas várias operações, que fazem parte do trato
dos pomares, bem como a contaminação de raíz para raíz ou do solo
para a raiz, incluíndo os insectos visitadores de inflorescências as
abelhas (Trigona spp.), vespas (Polybia spp.), mosca-das-frutas
(Drosophyla spp.) e muitos outros gêneros. Os sinais mais
característicos do moko, se manifestam nas brotações novas que foram
cortadas e voltaram a crescer. Estas escurecem, atrofiam e podem
apresentar distorções onde as folhas, amarelecem ou necrosam.
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Unidade 04
Introdução
Caro estudante, bem-vindo ao estudo sobre as doenças causadas por vírus em
plantas. Os vírus até a altura da produção desta unidade, eram considerados
como sendo estruturas acelulares.
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Fig. 7-Esquerda: Bananas com Virose das estrias da bananeira. Fig. 8-Direita: Corte de uma
Banana Infectadas por Virose das estrias da bananeira.
Mosaíco
O Mosaico (clorose infecciosa ou “heart rot”), é uma doença que
facilmente se arrasta, afectando grandes áreas de culturas. Ataca
geralmente as bananeiras, mas não deixa a possibilidade de se fazer
presente em culturas semelhantes ou próximas as espécies de
bananeiras.
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Sumário
A Virose das estrias da bananeira, é uma doença que afecta as
bananeiras. Esta doença, é causada pelo vírus das estrias da bananeira
(Banana streak virus, BSV). O vírus é transmitido de bananeira para
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Unidade 05
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo ao estudo da unidade sobre patologias
nematóides em plantas. Depois de termos falado de patologias causadas por
alguns organismos, nesta unidade iremos discutir aspectos ligados aos
nematóides.
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Sumário
Os nematóides são microrganismos tipicamente vermiformes que, em
sua maioria, completam o ciclo de vida no solo. Sua disseminação é
altamente dependente do Homem, seja por meio de mudas
contaminadas, deslocamento de equipamentos de áreas contaminadas
para áreas sadias, ou por meio da irrigação ou água das chuvas. Os
danos causados pelos fitonematóides, podem ser confundidos ou
agravados com outros problemas de ordem fisiológica, como estresse
hídrico, deficiência nutricional, ou pela ocorrência de pragas e doenças
de origem virótica, bacteriana ou fúngica, devido à redução da
capacidade de absorver água e nutrientes, pelo sistema radicular.
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Unidade 6
Introdução
Portanto, nesta unidade o caro estudante está convidado para uma abordagem
sobre o ciclo das relações patógeno-hospedeiro.
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Sumário
O desenvolvimento do patógeno compreende fases activas e inactivas.
As fases activas são patogênese e saprogênese. A fase inactiva é
chamada de dormência. A formação de estruturas de resistência não
constitui um privilégio de todos os agentes fitopatogênicos, pois muitos
fungos e bactérias, além da maioria dos nematóides fitoparasitas, não as
possuem. Ocorre tanto nos parasitas obrigados como nos facultativos. O
ciclo das relações patógeno-hospedeiro é uma série de fases ou eventos
sucessivos, que conduzem à ocorrência da doença, ou fazem parte do
seu desenvolvimento, constitui um ciclo.
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Unidade 7
Introdução
Caro estudante, esta unidade tem relação ou seja e a continuação da anterior.
No entanto, chamamos atenção ao prezado estudante, para estabelecer uma
ligação entre estas unidades de forma a compreender a discussão do assunto.
Fonte de Inóculo
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Sumário
Chama-se inóculo a qualquer propágulo ou estrutura do patógeno capaz
de causar infecção. Podemos citar com exemplos concretos: esporos e
micélio de fungos, células de bactérias ou protozoários, partículas de
vírus ou viróides, ovos ou larvas de nematóides, entre outros. A sua
fonte é o local onde é produzido. Por exemplo: plantas doentes, restos
de cultura, solo infectado. A disseminação do inóculo é a transferência
do patógeno da fonte de inóculo para os locais mais diversos. A sua
disseminação pode ocorrer de forma: activa aquela realizada com os
próprios recursos do patógeno (exemplo: zoósporos de fungos, células
de bactérias com flagelos e larvas de nematóides.) e passiva, o inóculo
do patógeno é transportado com o auxílio de agentes de disseminação.
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Unidade 8
Introdução
Caro estudante, os agentes patogénicos são estruturas vivas, que directa ou
indirectamente estão em interação, com várias condições do meio. Esta
interação resulta nos mecanismos de ataque ou defesa contra as células
hospedeiras.
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Sumário
Os mecanismos de ataque do patógeno envolvem, principalmente, acção
química ou mecânica. Na acção química: dentre os inúmeros
mecanismos existentes, os mais conhecidos e importantes são toxinas,
enzimas e hormônios. Toxinas são substâncias produzidas pelo
patógeno ou advindas de consequências da interacção patógeno-
hospedeiro, capazes de causar alterações mórbidas na planta, quer de
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Unidade 9
Introdução
1. Mecanismos Estruturais:
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2. Mecanismos Bioquímicos:
Sobrevivência do Inóculo
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Sumário
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Unidade 10
Introdução
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Sumário
Existem “sintomas” que, parecendo muito graves e estranhas, podem ser
puramente passageiros, desaparecendo dentro de poucos dias ou
quando o tempo melhorar. Por vezes, basta remover as flores, os
rebentos, as folhas e os pés infectados para eliminar o problema. No uso
de pesticidas, siga as instruções à risca e lembre-se que não vai resolver
a situação ao borrifar o conteúdo de um recipiente inteiro sobre uma
pobre doente planta-pode sim, acabar por intensificar o seu problema
com a morte da planta, de plantas vizinhas e até causar a infertilidade do
solo.
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Unidade 11
Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo a esta unidade. Na unidade anterior discutimos o
método de cura de plantas. Existem várias técnicas ou métodos que ajudam a
melhor ou recuperar a qualidade das plantas.
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Sumário
Os métodos de obtenção de explantes livrem de patógenos,
aplicados sao: a cultura de apices caulinares utilizada como uma
estratégia para o estabelecimento de estoques de plantas matrizes
livre de vírus e eliminar algumas doenças provocadas por fungos e
bactérias. A metodologia consiste na excisão da cúpula
meristemática apical com um ou dois primórdios foliares (onde ainda
não se observa conexão vascular com os tecidos da planta), sendo
cultivado em meio nutritivo adequado para diferenciação e
desenvolvimento dos sistemas caulinar e radicular.
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1º PROVA DE FITOPATOLOGIA
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4º(1,5 pt) – Conceitue as três fases de vida dos patógenos, segundo o ciclo das relações
patógeno – hospedeiro.
R: O desenvolvimento do patógeno compreende fases ativas e inativas. As fases ativas são
patogênese e saprogênese. A fase inativa é chamada de dormência.
Patogênese: é a fase em que o patógeno está associado ao tecido vivo do hospedeiro.
Compreende três fases: pré-penetração, penetração e colonização. Ocorre nos parasitas
obrigados e facultativos.
Saprogênese: é a fase em que o patógeno não está associado ao tecido vivo do hospedeiro,
ele encontra-se em atividade saprofítica sobre restos de cultura ou sobre a matéria orgânica
do solo. Não ocorre nos parasitas obrigados.
Dormência: é a fase onde as condições não são favoráveis a atividade do patógeno,
achando-se este com metabolismo reduzido. Em tais oportunidades os microrganismos
poderão sobreviver na forma de estruturas apropriadas, denominadas estruturas de
resistência, que são órgãos consistentes e ricos em reservas, tais como esclerócios,
peritécios, clamidosporos e esporos de resistência em alguns fungos, bem como na forma de
micélio dormente dentro de sementes e gemas. A formação de estruturas de resistência não
constitui um privilégio de todos os agentes fitopatogênicos, pois muitos fungos e bactérias,
além da maioria dos nematóides fitoparasitas, não as possuem. Ocorre tanto nos parasitas
obrigados como nos facultativos.
Essas fases nem sempre ocorrem seguindo uma regular alternância, pois a ordem de
sucessão das mesmas depende de várias circunstâncias. A seqüência poderá obedecer às
mais variadas combinações.
5º (1,5 pt) – De acordo com os processos de sobrevivência dos patógenos descreva os
mecanismos que permitem esse processo o ciclo das relações patógeno – hospedeiro.
1. Estruturas especializadas de resistência: comuns em fungos, nematóides e dois gêneros
de bactérias. Embora tenham formas e origem diferentes, estas estruturas têm a função de
manter o microorganismo vivo, em estado de latência, por longos períodos de tempo.
2. Atividade saprofítica: o patógeno mantém seu metabolismo ativo através da colonização
de matéria orgânica ou utilização de nutrientes do solo.
3. Plantas hospedeiras: o patógeno pode sobreviver na superfície do seu hospedeiro até
que existam condições favoráveis para o seu desenvolvimento, sem causar doença. Já os
parasitas obrigatórios causam doença mas mantém o hospedeiro vivo, pois dependem dele
para sobreviver. O patógeno pode sobreviver ainda em sementes e hospedeiras alternativas,
como plantas daninhas.
4. Vetores: são seres vivos que transportam o patógeno e, na ausência do hospedeiro,
retém o patógeno em seu organismo, mantendo-o vivo. Os vetores são principalmente
insetos, mas plantas parasitas, fungos e nematóides também podem se comportar desta
maneira.
6º (2,0pts) – Descreva as etapas que compõem o ciclo das relações patógeno – hospedeiro.
Sobrevivência:perpetuação do inóculo entre ciclos da cultura. Estratégias para sobrevivência:
• estruturas de resistência: teliósporos, ascocarpos, oósporos, escleródios e clamidósporos
• atividades saprofíticas: na decomposição da matéria orgânica e na solução do solo
• plantas hospedeiras: hospedeiro doente (biotróficos e parasitas facultativos), hospedeiro
sadio (epífita) e em sementes • vetores: insetos, nematóides e fungos Outras vias:
rizomorfas, esporângios e conídios
Disseminação: Disseminação implica em movimento do patógeno e envolve os
subprocessos: liberação, dispersão e deposição do inóculo.
Infecção: processo que se inicia na prépenetração e termina no estabelecimento de relações
parasitárias estáveis. Apresenta as seguintes fases: pré-penetração e penetração. Uma vez
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