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MOZART COUTO r mn n n

PflOFISSIONALIZANTi
kUIUHU

(URSO (OMPLtTO DE

Figura
Humana

3E>

^/A
Figura em

EXCLUSIV
O
Caderno de Exercícios
E
ste Curso Completo de Desenho tem como diferencial 0 talento
de um autêntico mestre da ilustração e da arte seqüencial
ft-iyw.ft&ca)a.earr..Hí
(quadrinhos), Mozart Couto. Com total dedicação e seu talento
PRESIDENTE Hercilio da Lourenzi VICE-PRESIDENTE: Mâno F>orèncio Cuesta
DIRETORA ADM FINANCEIRA Zeiaide A C Crepeldl DIRETOR EDITORIAL: Ruy
Pereira ASSESSOR ESPECIAL DA DIRETORIA Paulo Afonso do Oliveira
ímpar, Mozart já ensinou nossos leitores a desenhar Natureza Morta (no
Volume 1), Paisagens (no Volume 2) e Casarios e Retratos (no Volume
DESENRÔ 3).
Editora Escata
Av ProP Ida K0I6. 551 - Casa Verdo CEP 02518-000 - S80 Paulo/SP Tel: (11)

Neste 4o Volume (de uma série de 6), o mestre se dedica a ensinar todos
3855-2100 Fax: (11)3855-2131
Caixa Postal: 16.381 • CEP 02599-970 - Sâo Paulo/SP

EDITORIAL os truques e segredos do desenho da Figura Humana, além dos detalhes


GERENTE: Sandro AJolslo
REVISÃO Mana Nazaré Baracho a Denlse Süva Rocna Coita
COORDENADORAS DE PRODUÇÃO: Adriana Ferreira da Silva. Fernanda de
primordiais que fazem a diferença entre um desenho comum e uma obra
Macedo Ferreira Alves e Crsliane Amaral doa Santos
GERENTE DE MARKETING: Ana Kekligian
de arte. Estude bastante e complete o Caderno de Exercícios, para
GERENTE DE CRIAÇÃO PUBLICITAR'A: Otto Schmldl Junior
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treinar suas habilidades.
(publlcloade@escala.com.br)
Paulo Atonso de Ollve ra, Dorival Seta, Luiz Umberto Betloll, Magno Barretto.
Priscila Vanessa RKha Corrêa e Silvana Pereira da Silva (tráfego)
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No próximo número, o tema será Animais. Complete este Curso
BAHIA: Carlos Augusto Chetto, canalccngtarra com br •
(71)358-7010 Completo de Desenho e tenha em mãos uma obra didática de valor
PORTO ALEGRE Rogéro Cuotfii rogenocuccm@terra com br - (51) 3288-0374
CURITIBA: Helerara Rocha heleriara@grpmidla.com br - (41) 3023-8238 inestimável para sua formação artística e profissional.
COMUNICAÇÃO Marco Barone
VENDAS DIRETAS Anne Vllar
ATENDIMENTO AO LEITOR Alessandra Campos

CENTRAL DE ATENDIMENTO BRASIL: (11) 3855-1000 (atendimento@escala


com br) Os Editores
NÚMEROS AVULSOS E ESPECIAIS (numerosavulsoa@esc8iaoom.br)

Número 04, ISBN 85-7556-725-X - Distribuição com exclusividade para todo 0


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ao preço do número anterior, acrescido dos custos de postagem

(AO
Disk Banca Sr jomalelro. a Datnbuidora Fernando Chinaglla atendera os
pedidos dos números anteriores da Editora Escala enquanto houver estoque

Construção básica .................pí?. 5 Proporções pá?. *f Anatomia pá?.


Filiada à

10
Is.

PROJETO E REALIZAÇÃO MDÍRnODCíXtRCklO} pá*. 19


)
A figura em movimento ....pá?.. ^2 Dicas e materiais pá?. ^6
f Opera l
tripli
ca
Edit
Memorizando...................pá?. 50
ora
Diretores: Carlos Mann, Franco de Rosa
Editor: Franco de Rosa
Redação: Franco de Rosa e Mozart Couto
Desenhos: Mozart Couto
Projeto Gráfico: Usina de Artes
Diagramaçâo: Ed Peixoto
Digitalização de Imagens: Evandro Toquette
(Supervisão). Mareia Omori, Mareio Aoki,
Adriana Cheganças
VISITE NOSSO SITE:
www.operaflraphica.com.br
(onttrufâo básica
C o ns i d er a n d o a g u i q u e v oc e j á do m i n e be m o d es e n h o d e o vó t d e s , p o de m o s e sq u e m a t i i a r
b o n ec os p ar a c o m eç a r a a p re n d e r so b r e o d es e n h o d a f g u ra hu m a n a .

* ^ O^ s er v e o s d es e n h os « a b a ix o . S I bo n ec o s ^ ^T ^ e i n e u m po u c o , d e se n h a n do b <

b e m si m p l i f i c a d os dc c or o o hu m a n o m a sc u l i n o I c o mo o p r i m e ir o ( A) - D e p o is , t e n t e de s e nh a r

e f e m i n i n o . O L se ^v e q u e o c or p o f e m i n i n o u m Lc n ec o c o m o o o u t r o ^ 0 ) a i n da as s i m f o r

a l a r ga - s e pa ^ a b a i xo e o m a sc u l i n o , o d i f í c , faça a l go i n t e ^- r e a id r i c .
)onecos
c on t r á r i o .

— or a m u t i l i 2ad o s o vó i d e s p ar a de s en h a a

c ab e ç a e o t ór a x , e ci l i n d r o p a ra

r e pr e se n t a r os p o n t o s d e a r t i cu l a ç õ es d o s

m e m b r os su p er i o r es e i n f e r i or e s .
* a o
*®(jbserve tem esses desenhos de bonecos esquematiiados de homem e de mulher, i

*ONote que temos aqui os dois tipos de borecos que aparecem na página anterior un dos 1 num

só. É como se um fosse o esqueleto do outro. | ente desenhá-los assim. (--'ara


chegar ao desenho do segundo boneco, é mais fácil começar pelo desenho do primeiro que é um

esqueleto estiliiado.

Proporçõet

•ÇUtil i?ando a altura da cabeça de um boneco 9 como

medida-padrão, repetimos oito veies verticalmente essa

medida e tecemos d visões onde deveremos desenhar as

outras partes dc corpo humano.

Observe Pori onde passam as linhas, j^m I todas as figuras


divididas em oito cabeças, as linhas demarcado^as passam
nos mesmos pontos Ja fi gjva, tanto de frente como de lado, ou de
costas.
Í *®í\uma f gura de oito ccabeças, o

tamanho do braço, do ombro até a

rão, eqüivale a três cabeças e rreia; o

comprimento aa perna, da cabeça do

~êmur até o pé, eqüivale a quatro

cabeças.

Agora, é preciso começar a 1 f^-zer a

rigura cot formas Tais humani 2adas.

esses esboços

e tente construir seus novos bonecos

nessa forma.

*.
9
* 0 p ar a se c o ns e g u i 1 0 u m eq u i I

l í b r i o n o d es e n n o d a f i g u r a

ve r t i c a l , t e m os qu e ap r e nd e r

be m a f o r m a e p os i çã o da

co l u r a ve r t e b r a l . / V é m de

t r aç a r * u m a l i n h a v er t c a l d e

eq u i l í b r i o . f \ l o t e q u e a

oe r n a , na re g i ã o d a p a n t u r-

r i lh a , p ro j e t a - s e u m p o uc o

pa r a t r á s . f j ; o b r aç o n ã o f i c a

re t o a o l a d o d o c or p o ; t e m

u m a l ev e cu rv a t u r a . A t e n t e a

is s o p ar a qu e se u d es e n h o

nã o f i q u e r e t o , co m o - a 7 e m

os in i c i a n t e s .
* ® ' ^ ) en p r e ob s er v e e m e m o r i z e o s l oc a s p o r I o nd e a s l i n h a s d i v is ó r i as p as s a m . R e p i t a ex a t a m e n t e

e ss e pr o c es so n os s e us d es e n ho s . S e s u a f gu r a p ar e ce r d es p ro p o rc i o n a l , é p or q j e n ã o d e se n h o u as

p a r t es c or r es p o n de n t e s ás m e d i d as n os s eu s d ev i d os

l u g a re s .

* * » p as s e m os , a g o ra d o d es e n ho d a f i g u r a I p l an a p a ra a

f i g u r a t r i d i m e n s i o na l , ' - ^ ar a i s so , u t i I iz a m o s a s re g r as

d e p e rs p ec t i v a , c o m l i n h a d o h or i z o n t e e po n t o de f u g a

n a c o ns t r uç ã o de u m r e t âr g u l o , o nd e de s e nh a r e m os u m

b o n ec o .

p r i m e i ro e nc o n t r a- s e o m e i o do re t â n g u c a t r a vé s d e

d u as l i n da s d i a g o na s ( A ) , j^ m s eg u i d a , d iv i d i m o s o

r e t â n g u o e m o t o , n ov e , ou sete p a r t es e m e i a , qu e

s er ã o a s m e d i d as (c ab e ç as ) d a a l t u r a d a f i g u r a (" B ) . f

g u ra d e se t e e m e ’ a ca b eç as é u m a

f g ur a de es t a t u r a ba xa ; de o i t o , es t a t u r a co m u m , e de

n ov e , u m a p e ss o a a l t a .

O e p o is , g a m os es sa s d i v is õ es a o p on t o d e f u g a e

t e r e m o s cs e s pa ç os on d e s er á de s en h a d a a f i g u r a .
e
>9Uti Í7ando a mesnci técnica de pers-

■ pectiva, começamos a desenhar um

boneco com volume, para isso, uti-

l'i 2amos eíipses e pensamos nessas

elipses em relação à linha do hori- icnte.

No desen tio "A” , vemos que as faces

inferiores das elipses que estão acima da

linha do horÍ7onte são visíveis e as ^aces

superiores são visíveis naqueas que estão

abaixo da linha do horÍ7onte. Seguimos o

mesmo processo ao desenharmos o

boneco "Ç".

*Ç/\qu vemos o processo novamente, aoova, apenas ccrr o aese^ho dc boneco, urr po^co mais

■ aetalhado. Note que as partes de um ladò e de outro ão corpo, como a t^ra dos ombros,

cotovelos, joelhos, devem estar cilirhadas em perspectiva para que se u boneco não fique tono.
•♦GIRANDO UMA FIGURA
I O próximo passo agora é fazer o "giW da figura pa^a que você possa dominar bem o desenho aa mesma e

senti- a tridirrens : onaImente, '(fornece exercitando com o boneco, e depois tente fszer o mesmo processo

detalhando mais o desenho.

r-aça o giro tanto do fiaura mascul nc como da feminina cop ando a seqüência mostrada

■ nessa imagem, sempre utilizando as linhas demarcadoras das medidas por altura ae cabeça

Anatomia
^ (^ o m ec e m o s d es e n b ar d o , d e f o r m a m e n o s d e t a l h e? d a , os pv nc i p a is gr u p os de m ús c u l os .
e
■ * — l es f or a m so m b r e ad o s p ar a qu e f q u e i r m a i s e v id e n t e s . C° P es se s d es e n n os oa r a

c o m eç a r a c or h ec ê - l os . A * se t a s a po n t a m pa r a ca d a m ús c j i o se p ar a d a m e n t e . N ^s

p r óx i m a s p á g ' na s , os no m e s d es s es m us e u o s se r ã o m os t r a d o s .
peitora
l maior serrátil
anterior
’ esternomastóideo
serrátil
anterior trapézio trapézio
N^grande
dorsal
— obliquo
externo

maior oblíquo
omecemos aqu corr reto^ externo
do grande reto
í os músculos do tronco abdômen
oblíquo
dorsal do
abdômen
vistos em posições d externo
trapézio
ferentes p ava que todos os mais ,infra
espinnhal
importantes músculos (•'quem

visíveis, procure observar bem grande


dorsal peitoral
cada um deles e memorizá-los,
serrátil
assim como seus nomes, e anterior
Observe a angula- ção
depois tente reproduzi- os, do grande reto do
.oblíquo abdômen
externo abdome
desenbanao-os. serrátil
peitoral anterior

visão lateral visão interna


(perna direita) (perna direita)
/\o lado, temos a musculatura mais mportante da perna. Observe as imagens com

■ atenção e faça o mesmo que o indicado para a magem acima.

ii
glúteo ^
superior
médio tensor r?/..
glúteo do v
fascia
lata
bíceps
vasto sartório emoral
externo reto
anterior semiten-
vasto dinoso
interno

patela
(osso)
gatrocnêmio

longo^
fibular solear
tíbia
(osso)
tibial
anterior
tendão de
aquiles

visão anterior visão posterior


perna direita perna esquerda

t e m o s o an a t o m i a d o b r- a ço e m p os i ç õ es " ch av e " . C ° n b ec e n d o os m ús c u l os d o br a ço 1

ne ss a s po s iç õ e s , f i c o m e n os d i f í c i l de s en h á - l os e m o u t r as , C o m o na s o u t ra s i m a g en s , a o l a do

da f i g u r a d es ca r n a da , t e m o s o ex e m p o s o mb r e a do d e co m o se a p r es e n t a m os m ú sc u
l os no co r po hu m a n o .
peitoral
visão visão deltóid
anterior posterior coracobraquial
e
deltóide
deltóide braquial
longo bíceps tríceps
anterior
tríceps vasto redondo
bíceps pronador
bíceps externo
braquiorradial
braquior- braquial
radial extensor
extensor olecrânio grande
do tarso
radial palmar
longo extensor
longo do
palmar dos dedos ulnar
tarso
flexor adutor
extensor
do longo
dos flexor
carpo do
dedos ulnar polegar
do visão
longo visão
carpo interna
extensor lateral
do
polegar
O b se r va n d o o s d es e n h os a se g j i r , pc d er e - d os a u a n do 0 m ã o es t á e m r e p ou s o , j ^ l es

■ m o s a pr e n d er nã o só o s p r i nc i p a is ca r ac - f i c a m l ev e m e n t e f l e x i o n a d os ( 7 ) . R e pa r e

t e r í s t i c os d as p r o po r çõ e s da m ã o e ao s t a m b é m ' ' a s p r in c i p a is d i f e r e nç a s e n t r e

d e d os (l e ?) , c or r o d as cu rv a t u r as do s as m ã o s m a sc u l i n as e f e m i n i n os (ô ) .

m e s- { — i n a l m e n t e , po r o q u e o s d e do s f i o u e m

m o s d e mane ra n a t u r a l (3 e 4 ) . /\ an a t o - bem d es e n h ad o s , e sb o ce - o s como se

m i a da m ã o es t á b e m s i mc l i f i c o d a aaJ\ ( 5 ) f o s se m c i l i n d r os o iv i d i d o s e t r o n sp a r e n t es

p a ra q ue vo cê a pr e n d a os po n t o s o n d e o s ( 9) .

t e n d õ es (e m br a n co )

a p ar e c e m e o s m ú sc u l os

( e m h a ch u r a do ) .

R e pa r e b e m co m o o s

d e d os se d o br a m ru m o

a o centro da p a^ n a d a

m ã o qu a n d o f a z e m os u m
,I H II
m o v i m e n t o de ga r r <? .

• ^ ss e d e t a l h e é m u i t o

i m p o r t a n t e pa r o q u e
co rr e t o s (6). n ca posição correta da mão em
sde
eus se nh
es t i c a -
Nu
d eeseosn hdos
e d os u e m
f i q descanso: os dedos não ficam
retos!
usar cilindros
transparentes
diferenças entre mão de nos esboços dos
homem e de mulher dedos

Detalhes das
^ ■r Q u an t o à a n o t o m o do 1 p é , curvaturas
Pé masculino
dos dedos
Pé direito (parte de fora)

e ss a i m a g e m m os t r a u m

e sq u e m a si m p l i f i c a d o d os Ossos

Tornozelo
o ss os d o p é v is t o e m e sc o rç o

( l ) e p o r t r á s (? ) . Os t e n d õe s

s ão m os t r a d os ( 5) , po i s

a p ar e c e m m u i t o n es se

movimento do pé. /\s

p r op o rç õ e s b á s ic a s d o p é d e protuberância

l o d o s ão v s t os n a i m ag e m 8 e 11 Pé direito l \
(parle de dentro)
a s c ur va t u r a s d o p é s ão Pé feminino
dedos mais
m o s t r a do s n a i m a g e m Q . I curtosJ
protuberãncl^ Esboço do
reentrância pé visto de
mais frente
curvas Pé masculino

4 2 3 4 5 6 3
Divisões do pé tomando
como medida padrão a
falange distai do hálux
(dedâo)
Detalhes das curvaturas dos dedos
■;>
[\Ja imagem ao laao, temos I o

processo de construção do

crânio de frente e de lado.

Procure observar e copiar

aplicando as regras de medição

do desenho básico da cabeça

humana (Ver a publicação

"Ç^oç<?v'\os e retratos").

Ao Ifldo, temos os principais músculos da cabeça. Procure memoriza 10 suas posições e seus nomes além da exata

posição que ocupam.


Temporal

Frontal

Corrugador ►O inda
Prócero
Orbicular dos olhos Nasal
Í, N essa imagem, aprenaa o mov men- to
Zigomático menor
da cabeça e do pescoço, para frente e inserção do estomodekJomastòldso na clavícula e no estemo
Zigomático maior
Elevador
Orbicular da Boca
do lábio para trás, e um leve giro lateral onde o
Superior
músculo Psternocieidomasto'deo

Bucinador aparece mostrando sua ação nesse


Risório
Massete
Depressor
r Risório do ângulo movimen to. P-sse é um ponto
da boca
Depressor domento
Quadrado do lábio
inferior
importante a aprender, po s é muito

comum essa situação surgir.


Os o lh o s s ão co m o d o i s g l o b os q u e s e m o v i m e n t a m j u n t o s ( l ) . Ob s er v e t a m b é m o d es e n ho I

d as p á ip e b r as (? ) . Nã o s e es q u eç a de de s en h a r a e s pe ss u r a J e l a s . O bs e rv e co m o a í r is

p r o j e t a- s e p a ra ~o r a d o g o b o o cu l a r , co m o u ma l e n t e c o l oc a d a so b r e e s t e ( 3) , e é s ob r e e ss a

" e n t e " q u e a l u ? i n c i d e , c r a nd o aq u e e br i l h o t ã o i m p o r t a n t e e ex pr e ss i v o q u e d ev e s er

se m p r e d es e n h ad o ( 4) .

espessura das
pálpebras

brilho

1
5
lo

s.

6.

*ÇObserve na figura 5 os cílios nos o lios abertos e fechac

■ Juros e corr d istáncias iguais ent^e si, como na figura

*Ç[\ja f'gura 7, veja como a direção dc nasc mento dos pêios da sobrance:ha é muito impor- I tante no desenho

dos olhos. figura 8, podemos ver aue o globo ocu ar poae ser divid do em três partes e gue na parte centra é

desenhada a
íris.

lese-
lo

*Ç|\]a figura Q, mostramos duas linhas de centra'

2ação, uma vertical (para guiar> o d(


■ nho aa fns) e outra horncntal. 0'b ç erve gue é urra linha curva, seguindo a forma d< globo ocuar.* \a ~igura 10,

no desenho do olho de lado, as pá pebras ultrapassam a ^ nha gue delimita o globo


ocular.
1 N.
Através de um desenho de fi um triângu o,

esboçamos o nar\i (l). Observe o triângulo e o

nari? visto de cimo e de baixo ("2 e 3) e em ou-

tras posições ^ 4).

Repare bem no desenho das narinas, onde é

colocada a abertura, e os volumes da ponta e da

aba do naru ( 5). Util !?e sempre um triângulo

como base para 0 desenho do nariz.


avn

A Boca

*©0esenhe um retângulo na hon-

■ zontal e d'Vida-o em duas partes

1 e?). E m seguida, trace a boca como

mostram os desenhos. |_embre-se de fazer

os lábios femininos menores e mais car nudos

que os masculinos ( 3) — isso é só uma regrmha

inicia que deve ser quebrada depen dendo

das circunstâncias.

!\essa magem, vemos como é 0 desenho da

boca de lado ( 4). Repare que, mesmo de

lado, as curvas dos lábios aparecem.


É importante lembrar que a boca deve seguir a curva do rosto quando desenhada em escorço! ( 5).
A O^lha
J
►flj) e! a imagem 4, você pode aprender a ccnstru r as curvas aa orelha e deserhá Ia de

■ frente, como na imagem I, e em outras posições (2 e3). A ore ha é um pouco complicada de

desenhar, por isso, é bom fazer estudos observan do fot os ou mo delo ao natura .

y/à

Planos
Pa^a que possamos sombrear bem as figuras, temos que aprender a reconhecer bem as

■ formas, suas reentrâncias, volumes e protuberdncias. Para isso, '


chamamos isso ae "pianos*
geometrizamos a figu-
.>'
ra e

|\essa

imagem, vemos um estudo de

planos da cabeça e depois 0

sombreamento seguindo esses

planos. Para se fazer essa

geometnza- ção, é preciso

conhecer a anatomia, e estudar

a figura sob os efeitos da

luz. /\ssim fica mais fácil com-

preender onde as curvas serão

transformadas em planos

achatados.

35
Aqui vemos como se marca os planos

no corpo do homem e da

i mulher, seguindo as formas

básicas da anatomia, fornece

treinando com o desenho do

boneco (/), depois, passe para as

formas mais complexas. Estude

bem, nesses desenhos, como são

estruturadas as formas

geometrizaaas e suas relações

com os conjuntos de músculos e,

áepois, tente reproduzi-las.

^PKJessa página, temos mais

■ alguns exemplos de como se

determinam os planos nas figuras

para que possam aparentar

volume e possam ser sombreadas.

Nas f guras ò esquerda, vemos um

desenho linear sem sombras. N*

figura seguinte, trabalha-se a

"quebra" dos arredondados,

marcando os pontos onde a

sombra :rá incidir com mais


:
ntersidade.
*^ [ \ | e s s a p ág i n a , t e m o s v ár i o s e xe m p l o s a e f i g u r as hu m a n a s d es ca r n a da s . O s m ús c u os ■ (m a i s e sc u ro s )

"orcmi b e m de i re a d os e so m b r e ad o s p ar a q je se d i f er e n c i e m a os t e n dõ e s . (_ o m o a s f i g u r as es t a o e m

m ov i m e n t o , v oc ê p o d e observar co m o es se s m ú sc u l os se co m p or t a m e m po s iç õ es d iv e rs a s .

J7
Esqueleto
1 Te m o s a q u i u m es q u e le t o m a sc u l i n o u m po <, c o s i m p lr ca d o , e m t r ês v s ta s e os n o m e s d os
o ss os .

N * i m a g e m l , t a m b é m u m es q ue m a rá p i d o d o s os s os da m ão e p é . £ i m p or t a n t e a u e v oc ê I o bs e rv e

a t e n t a m e n t e , e t e n t e r e pr o d uz i - l o s , a e se n h a n do , a t é qu e co ns ga m e m or i z a r b e m

todos os detal
le
s ^frontal v
'temporalC>x
Esqueleto
masculino

carpianos £
T~_^metacarpianos

s>\8jWrietatarso
fíbula '^‘^falange*
calcanhar

falange distai

* ~ A re g r a d e p ro p o rç õ es

■ u t i l i z a d a a n t e r i or m e n t e

a p l i ca se t a m b é m n es s e

c as o . Na i m a ge m 2 , t e m os um

e sq u e e t o f e m n i no . [\j<3 3 ,

p o d e m os ob s er v ar qu e

e m b o ra t e - n b a m s i d o

c on s t r u í d os co m o i t o

c ab e ç as , o e sq u e l e t o

f e m i n i n o é m e n or .

O c râ n i o f e m i n i n o é u m po u co

m e n o r ; a m a nd í b u l a é m a i s

s ua v e . A p é l vs é m a is l ar g a e a cr i s t a i l í a c a m a is ba xa . A es cá p u o é m e n o r e o t ó ra x , m a is

estreito.

I
A P é l v 's

^ o m o o d e se n ho da pé I v is

é H u m p ou c o c o m p l ic a d o , r >
Q
p r e f d e i x ar aq u - a l g u ns

e sq u e m a s c o m as

p r op o rç õ e s e p r i nc i - p a s
Pélvis masculina Pélvis feminina
l i n h as m d f c ad a s , pa r a [oc

' i t a r u m p o uc o as c o is a s ,

p a ra a pr o f u n d ar m a s , o

i d e a é t er u m h o m e ae t a -

l h a d o l i vr o ae an a t o m a

a r t í s t i c a a o q u a l v oc ê t er á

q u e r ec o rr e r s e m pr e !

Frente

Costas
* ® | \ e ss o página, a p re s e n t o u m o s ér i e de es q u e l e t os s' r r p l i f i c oJ os e m m o v i m e n t o para qu e

■ vo cê se f o m i ari z e c o m o s po s i çõ e s d os os so s e m ^e\ação a e ss es m ov i m e n t o s .

1,0
•ÇA
m u sc u l a t u r a exagerada de f - i s ic u l t u r i s t a s dá u m re su l t a d o p l ás t i c o b o n i t o no de s e nh o ,

m a s n ã o é m u i t o b o a para o es t u d o de an a t o m i a , j á qu e os m ú sc u l o s L p er t r o f i a d o s

podem
r i.
c on 1
f u n d i r o n ic i a n t e q u e f a ? se u s es t u d o s a t r av é s d e - o t os . P ‘ r o c ur e a p r en d e r c o m f i g u r as m a is

c o m un s , de pr e f e r ê nc i a , a o n a t u r a l .
A f i?ura em movimento
urna linha imaginária que sugere

■ equilíbrio à figura. Quando a

figura se desloca muito dessa linha

é pr>eciso compensar esse

deslocamento através de um

movimento de uma das pernas

dando sustentação ao peso do

corpo que saiu da linha de

equilibro. Repare sempre isso e

desenhos.
EXPRESSÃO CORPORAL

* 0 A t r a vé s d o d e se n h o d a 1 po s t u r a

adequada, p o d e m os re p re s e n t ar o

e s t a d o d e â n i m o àas f i g u ra s q u e

d es e n h ar m o s . [ NJ 6 5 5 ^

i m a g e m , a f i g u r a I d e m o ns t r a

m e d o ; a ? , co r ag e m ,

enfrenta- mento; a 3,

s en s u a l i da d e ;

A f i g u r a 4 p r e oc u p aç ã o ,

d e pr e ss ã o ; e o d e n ú m e ro 5 ,

mostram

■ d u as f o rn a s d e r i so

e xa g e r ad o . C ad a f\qura t e m u ma

e s t r u t ur a bá s ic a de l i n ha s q u e a j u d a m

a co m p or su as p os t u r as ou se us

m o v i m e n t os . P o r e x e m p l o : a 7 s eg u e

u m a es t r u t u r a t r i a rg u a r su g er i n d o
e s t a b i , dade, e a 3 f o i c on s t r u í d a c o m

> n h a s s i nu o s as , su g e r i nd o se ns u a l

dade.
LINMADE ACÂO
h a c e n t ra e i m a g i n ár i a qu e de t e r m i n a a ca r ac t e r í s t i c a b ás i c a d c m o v i m en t o |J Ja

- i g ur a . P o r m as ge o m é t r i c a t a m b é m sã o u t i I i za d a s c o mo po n t o d e p ar t i d a p ar a a co ns t r u ç ã o

d as f i g u r as e de se us m ov i m e n t o s .
uma lini
Q u a n do f o r esboçar» s j as ^i g u ra s , pr o cu r e e n ca i x á- l a s e m f o r m as ge o m é t r i c as e en c o n t re

I a s l i n h as pr i n c ip a i s d e s e u d es l o ca m e n t o / m o v i m e n t o d a l i n h a d e e q u i l í b r i o .
HARMONIA NO MOVIMENTO
a r m o n i a n o m o v i m en t o s e d á q ua n d o o s m e m b r os su p er i o r es e i n f e r i or e s es t ã o e m

■ po s i çõ e s c oe r e n t es e m r e l aç ã o a o i m p u l s o d o t r o nc o .

> 9 0 * m e m br o s i n f e r i o re s d e ve m d ar ap o i o ao ^e s t o d o c or p o , po s i c io n a n d o- s e c on t r a r i a *
0 m e n t e u m a c o u t r o , e n q u an t o o s su p er i o r es i n t e rc a l a m - se n o s s eu s m o v i m e n t os .
Dica» e
►o
materiais
lardo a s b ar r as de gr a f i t e
i
1
Ut

i n t e gr a i s e m pa o é i s c o m gr >ã o m é d i o ,

ob t e m o s re su l t a d o s n t e r es s a n t es

es f u m a n d o c o m o s d ed o s e u t ^ iz a n a o

a b or r ac h a a r t s t c a m a l eá v e l p a ^a
i i
cr i a r t o n s m a i s c ia d o s a e u z ,
re a t a n d o m a i s a rda a s j * o r m as . .

a n t e s d a r&
* f i ^ _ s s e m é t o d o d e d es e n h o s re s t a- s e m u i t o b e m p aro es b oç o s pr e m m a re s a n t e s da ^ea- I '
a
za çà o de u m a p i n t u r a m as p od e se r u i l i z a d o a pe n a s c o mo u m d es e r h o co m re s u l t a d os
SÊPIA
[ J t no n d o u m po r t o m i no s o d e q uo -

[ I d o , os L o rr o s i n t e g r a is sé p i a c lo r o

ou es c ur o , p er m i t e m u m de s e nh o Je f

i n i do e i n t e n so .

s uo v i ? oç õ o e m es c lo d e t o n s p o o e

1 s er co n se g u i d o u t zo n d o os o ed o s , c

b o rr a ch a ou o e s f u m m h o .
UMAEXPERIÊNCIA
CURIOSA
1 ác i s MAGIC c on t é m
I vá r i os c or e s j u n t o s n e i e p ró p r i o ,

f o ze n J o co m q ue os t ro ç os vo r i e m o e

co r a l e a t o r i a m en t e . Ob s er v e n os

i m a g en s o s e f e t os de u m s o m br e a d o

co m es se l á p is .

* 9 ^ e d e s e j a m o s u m po u c o m a i s o e c on t r o l e no

f l t r a b o l ^ o , i n t e r co l o n o o o us o o o MAGIC
c or r o í l á p iç J e co r a r t í s t i c o s , o b t e rr o s u n

ira- LL r i co , co m «m tooue

i m p r es s i o n is t a . \ j a m ag e m ao o do o

d es e n h o f o i es D oç o d o c o m l á p is de co r
V
m a r ro m e d e p o is co l o r id o co m AG C

„ sa n o o t r o ço s p o r o le l o s . \juma s e gu n d a

f o s e^ o r o m u s ad o s l á p ' s d e c or p a^ a d e f i n

ç õe s e co l o r d os co m t r o ç os pa r a ' e o s e
m
i xe m p l o d e ar t e f e i t a co m o l á p is M A O C i n t e rc a l a n d o os so m b r ea d o s co n l áp i s de c or

ar t í s t i c o s . O er a l n e n t e , o es b oç o é - e i t o l e ve m e n t e co m u m a c or es cu r a ; e m se g u i d a , a

ap l i c aç ã o d e t r ac e j a do s co m o l á p is M A d C d á 0 t o m ge r a l da o b ra . - 'ora f i n a l i z a r u t i iz a n d o

l á p is d e co r , ac r es c en t a - s e a lg u m a s co re s d i f e r en t e s d as òo M A C C r e a lç a n do e ss e o u

aq u e l e p o n t o se g u n d o os i m p u ls o s e c on h e c i m en t o s do ar t i s t a . s ú l t m os d e t a h es de

so m b r a s ão f e i t o s c o m u m a c or i n t e ns a e es cu r a q u e t a m b é m re a l ç a v ol u m e s .
dlemorizando
2 - -^ara se conseguir um equilíbrio no
desenho da “igura vert cal, temos que

aprender bem a forma e a posição da coluna

vertebral. Atente a isso para que seu desenho

não fiaue reto.

3 - Sempre observe e memorize os locais por


onae as lindas d visórias passam no desenho

das proporções do co^pc. Repita exatamente

esse processo nos seus desenhos. S© sua

^igur <3 parecer desproporcional, é porque não

desenhou as partes correspondentes ás med

das nos seus dev dos lugares.

3 0 ol^os
- * são como dois globos que

se movimentam juntos. Observe também

o desenho das pálpeoras. [\ão se

esqueça de desenhar a espessura Jel as

para que possamos sombrear bem as f

guras, temos aue aprender a reconhecer bem

as formas, suas reentrânc as, volumes,

protuberâncias. Para trizamos" a hgura e

chamamos isso de rabalha-se a "quebra" dos

traços dondaaos, achatando algumas partes da

figura, marcando os pontos onde a sombra irá

inc d ir com mais intensidade.

0
J - (Quando figura se destoca muito dessa

linna é prec so compensar esse deslocamento

através de um movimento de uma das pernas,

dando sustentação ao peso do corpo.

6' - Cada f igura tem uma estrutura básica de


linhas que ajudam a compor suas posturas ou

movimentos.
obi d,

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