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Faz parte do correto diagnóstico toda a anamnese/ exame clínico/o EXAME radiográfico é só uma
parte, mas é muito importante muitas vezes ele soluciona todos os problemas, o exame clínico às
vezes é necessário, às vezes é primordial, depende da situação que se está investigando.
Então paciente com erupção decídua antes da erupção dos 1ºs molares permanentes, o exame
radiográfico é individualizado ele consiste numa radiografia periapical ou uma vista oclusal e
radiografias bite wing posteriores se as superfícies proximais não poderem ser visualizadas,POR
EXEMPLO SE O PACIENTE TIVER O ESPAÇO PROXIMAL ABERTO NÃO VAMOS FAZER EXAME
RADIOGRÁFICO NESSA FASE.
já na fase de transição ou seja na dentição mista, depois da erupção do 1º molar permanente o
exame radiográfico continua sendo individualizado e consiste em radiografias bite wing
posteriores com radiografia panorâmica e bite wing posteriores com algumas radiografias
periapicais selecionadas em ALGUNS LOCAIS.
E aqui sim surge a panorâmica como um exame que pode ser realizado, que existe uma indicação,
cronologia de erupção, agenesia dentária, aqui não diz que é OBRIGADA A SER FEITO
RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM TODAS AS crianças de 6 anos, antes se fazia como um
protocolo, hoje não, hoje eu vou realizar se esses exames não forem suficientes e eu tenho
suspeitas clínicas. Mas pq antes não se falava em panorâmica antes dos 6 anos, se eu tenho
indicação, pq não erupcionou 1º molar, mas mesmo assim pq não vai mudar, criança menor de 6
anos é complicado fazer em criança, pq tem que ficar parado sem se mover. O padrão dos
aparelhos é para adulto.
E depois que se tem a dentição permanente completa, paciente é adolescente, novamente o exame
radiográfico é individualizado mas vai consistir de bite wing posteriores, radiografia panorâmica e
algumas áreas selecionadas para radiografia periapical, sempre vamos iniciar por um exame mais
geral para avaliar o paciente e depois selecionar as radiografias periapicais que são mais
importantes. pq não irei fazer levantamento periapical completo nos pacientes?,vou fazer apenas
quando tenho indicação EX: se tem muitos tratamento dentários, muitos problemas que a
panorâmica não irá me dar os detalhes suficientes.
As técnicas adaptadas
são as técnicas onde eu adapto a forma de manter o filme na cavidade bucal, pq isso que é o
problema na radiografia, manter o filme.
Técnicas intrabucais e extrabucais:
★ intrabucais: são as que mais vamos realizar, temos a oclusal modificada, interproximal e
periapical.
1º radiografia oclusal modificada- ela substitui a periapical de dentes anteriores
superiores/inferiores, a angulagem é a mesma da periapical; qual a vantagem? a criança morde o
filme não precisa segurar e com crianças menores é bem fácil de fazer. Vamos usar um filme adulto
mesmo a criança sendo pequenininha, vai morder na frente que nem bolachinha na região anterior.
INDICADA:
3º radiografia Periapical: preciso ver periápice, paciente com lesão extensa, ver se tem necrose,
espessamento do ligamento, como está o periápice!
Se for de dente anterior será uma oclusal modificada, se for de dente posterior o'que será feito?
posso fazer ou com bissetriz (segura o filme) ou com paralelismo(posicionador). quando vou usar a
bissetriz? em crianças maiores, pois ela tem controle de segurar o filme, em torno de 6 a +de 7
anos de idade.
E os posicionadores? também são para crianças maiores, não se usa para criança muito pequena.
quando o paciente aceitar o posicionador infantil ele vai conseguir aceitar o posicionador adulto. Se
tanto a bissetriz quanto o paralelismo eu vou usar com crianças maiores, o que eu vou fazer com
crianças de 6 a 7 anos quando se precisa fazer periapical de dentes posteriores?
A técnica preferida da prof é da aleta deslocada, vou fazer como se fosse uma radiografia
interproximal só que a aleta em vez de ser centralizada será deslocada do filme, a parte maior será
a área do meu interesse,paciente morde a aleta.
Sempre que tiver aleta eu tenho que apoiar meu dedo na oclusal nos dentes inferiores, pq preciso
conter ali o filme na posição que eu quero! e com a outra mão vou fechando a boca da criança,
quando ela vai morder meu dedo eu tiro o dedo, pq ai o filme não mudará de posição.
Tem uma técnica bem clássica encontrada em livros, a do rolete de algodão ou filme dobrado, é
uma forma de eu diminuir o tamanho do filme, uso o filme na vertical e transformo a parte do filme
como aleta e a criança morde também. Crianças bem pequenininhas é uma boa técnica de se
utilizar. Desvantagem: não dá pra ser digital.Só no sistema analógico a técnica.
Casos extremos, uma pessoa vai ajudar a segurar o filme na criança com uma pinça e segura fora
da boca o filme, usado para PNE, paciente adulto com restrição de abertura bucal. Sempre irá
aparecer a pinça no radiografia.
Quando se precisa ter uma visão ampla, quando não se precisa tantos detalhes, sendo mais
indicada para avaliar desenvolvimento dentário e ósseo essa é sua principal indicação, patologias
ósseas, alterações dentárias de grande porte.
Quando utilizá-la: a partir dos 5 anos posso começar a pensar;
Outra técnica extrabucal é a radiografia lateral do nariz, que usa o aparelho normal, pode ser usada
em casos de intrusão de dentes decíduos, filme radiográfico oclusal paralelo ao nariz e incidência
do raio pelo lado oposto. Utilizada para casos de trauma.
REVISÃO
Se precisar de uma periapical de incisivos anteriores dentição decídua? técnica oclusal, filme
número 2;
INTERPROXIMAL? mesma técnica que se faz em adulto, aleta centralizada, angulagem vertical,
angulagem horizontal muda.
PERIAPICAL DE POSTERIORES? criança maior pode se fazer bissetriz ou posicionador, criança
menor faz aleta deslocada.
PANORÂMICA? quando precisa-se avaliar cronologia de erupção;
Sempre começar pelas mais fáceis e pré posicionar o aparelho, deixar tudo pronto, so colocar o
filme quando já está tudo 100%.
Sistema digitais
O sistema pode ser direto que é o com cabo, na qual a imagem vai direto ao computador, pode ser
o indireto, que é o que a faculdade possui.
VANTAGENS: menor dose( no início se falava muito disso, a dose do sensor indireto é igual ao que
usamos no filme radiográfico, no sensor direto esse reduz a dose de radiação é muito mais sensível
do que a placa e do que a técnica analógica) ; eliminação do processamento químico;
armazenamento ( ninguém mais perde radiografias); facilidade de troca de informação; com tudo
não posso dizer que a imagem digital é melhor que a convencional, até hoje os estudos mostram
que não se enxerga melhor ou mais do que a técnica convencional diagnóstico=convencional;
rompimento do paradigma.
Uma das possibilidades que se fala bastante é de pós processamento da imagem processada,
poder manipular ela, utilizando filtros, tentam contribuir com o meu diagnóstico.
Contudo tem limitações, ela ainda não tem uma resolução de uma radiografia periapical; tenho uma
resolução maior na analógica do que na digital. Por isso que quando eu avalio uma tomografia vou
querer solicitar uma periapical, para se ter mais detalhes.
artefatos: (pode ter formato de raio de sol) vou ter e pode prejudicar meu diagnóstico,
especialmente quando tem um paciente com muitas restaurações, guta percha, próteses,
implantes, as vezes o próprio esmalte por ser muito radiopaco pode causar um artefato.
A dose não é tão alta, e os estudos e mercado enganam a gente pq, dependendo da resolução de
toMOGRAFIA que eu uso, que está ligada ao VOXEL da imagem( é a mesma coisa que o pixel da
imagem 3d).
A imagem 3D não serve para diagnóstico, apenas didático, para mostrar ao paciente.
Lembrar da exposição da radiação, que apesar da imagem ser muito bonita, estamos trabalhando
com radiação x, e precisamos preservar nossos pacientes.
Hoje se sabe que é uma radiação ionizante, e por ser ionizante pode ionizar certas células e causar
efeitos biológicos. Esses efeitos podem estar a nível eletrônico nas moléculas/células/órgão como
um todo.Temos também os efeitos interministicos, que são eleitos que se eu colocar x sobre a pele
vai queimar, existe um limite de dose, e tem efeito estocástico que é o'que preocupa.
Esse dano pode ficar gerando células com outros defeitos e ter a longo prazo um tumor ou posso
atingir células somáticas e ai não são as pessoas que receberam a radiação que vão ter dano e sim
seus descendentes.
Isso é interessante, nesses acidentes nucleares muitas vezes utilizam pessoas mais velhas que já
passaram da fase reprodutiva, pois se tiverem problemas em suas células somáticas não terão
mais problemas. Ou seja a gente não tem dose segura, então qualquer dose tem que ser pensada e
justificada.
Na odontopediatria eu tenho paciente mais sensível, pq toda a célula que estiver menos
diferenciada em grande atividade mitótica(quem está em grande atividade mitótica? a criança) é
muito mais suscetível aos efeitos biológicos. Segundo a sociedade européia Considera-se que em
paciente menores de 10 anos tem 3 vezes mais risco de desenvolver efeitos biológicos do que
outros pacientes; MAIS DE 80 ANOS É NEGLIGENCIADO O RISCO pq nessa fase para se gerar um
câncer é necessário um longo tempo e a pessoa não irá viver tanto assim e também não vai passar
para seus descendentes.