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00-1

GERAL
CONTEÚDO
COMO USAR ESTE MANUAL ....................... 2 Modelos ........................................................... 14
Extensão da manutenção, explicações de Código do modelo ........................................... 15
serviço e reparo ................................................. 2 Número do chassi ........................................... 16
Indicação de destino ......................................... 2 Número do modelo do motor .......................... 17
Definição dos termos ......................................... 2
Indicação do torque de aperto .......................... 2 ESPECIFICAÇÕES PRINCIPAIS ................. 17
Indicações de modelos...................................... 3
CUIDADOS ANTES DE INICIAR O REPARO 22
Explicações sobre o conteúdo do manual ........ 4
SISTEMA DE SEGURANÇA
COMO USAR O DIAGNÓSTICO DE SUPLEMENTAR (SRS) ................................ 26
FALHAS/PONTOS DE SERVIÇO DE
INSPEÇÃO ..................................................... 6 LOCAIS PARA COLOCAÇÃO DO
Sumário do diagnóstico de falhas ..................... 6 MACACO E LEVANTAMENTO DO
VEÍCULO ...................................................... 30
Função do diagnóstico ...................................... 7
Pontos de apoio para o macaco jacaré
Como usar os procedimentos de inspeção ....... 9 e macaco de eixo ............................................ 30
Pontos de serviço de medição do conector .... 10 Pontos de apoio para elevador simples ou
Conector de inspeção ..................................... 11 elevador duplo ................................................. 31
Pontos de serviço de inspeção para um Pontos e Métodos de apoio para um
fusível queimado ............................................. 12 elevador de barra H ......................................... 32
Pontos de observação para mau
funcionamentos intermitentes ......................... 12 PEÇA PADRÃO / TABELA DE TORQUE
DE APERTO ................................................. 34
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO ................... 13
Plaqueta de identificação do veículo............... 13
00-2 GERAL – Como usar este manual

COMO USAR ESTE MANUAL


EXTENSÃO DA MANUTENÇÃO, DEFINIÇÃO DOS TERMOS
EXPLICAÇÕES DE SERVIÇO E
REPARO VALOR PADRÃO
Indica o valor usado como o padrão para avaliar a
Este manual contém explicações referentes a pro-
qualidade de uma peça ou inspeção na montagem
cedimentos para a inspeção, manutenção, reparo e
ou o valor para o qual a peça ou a montagem está
serviço do modelo em questão. Observe, entretanto,
correto e ajustado. Este valor é dado como tole-
que para o motor e peças dos componentes relacio-
rância.
nados à transmissão, este manual envolve apenas
ajustes e inspeções dentro do veículo e os procedi-
LIMITE
mentos para remoção e instalação dos principais
componentes. Indica o padrão para avaliar a qualidade de uma peça
ou montagem na inspeção e significa o valor máxi-
Para informações detalhadas referentes à inspeção,
mo e o mínimo dentro do qual deve ser mantido para
verificação, ajustes, desmontagem e remontagem do
o funcionamento ou a intensidade da peça ou da
motor, da transmissão e dos principais componen-
montagem. Este é um valor estabelecido fora da fai-
tes, após terem sido removidos do veículo, consulte
xa do valor padrão.
os manuais específicos sobre motor e transmissão.

SERVIÇOS DENTRO DO VEÍCULO VALOR REFERÊNCIA


Indica o valor ajustado anteriormente para iniciar
“Serviços dentro do veículo” são procedimentos para
o trabalho (apresentado na seqüência para facili-
desempenhar inspeções e ajustes de localizações
tar os procedimentos de ajustes e montagem, e,
particularmente importantes com referência à cons-
desta forma, o trabalho pode ser concluído em
trução e para a manutenção e reparo, mas outras
menos tempo).
inspeções (falta de aperto, jogo, rachaduras, danos
etc.) também devem ser realizadas.
ATENÇÃO
INSPEÇÃO Indica a apresentação de informações particularmen-
te vitais para o mecânico durante os procedimentos
Sob este título são apresentados os procedimentos
de reparo e manutenção, para evitar possíveis feri-
de verificação e inspeção para ser realizado usan-
mentos ao mecânico ou danos às peças do compo-
do-se ferramentas especiais e instrumentos de me-
nente ou a redução do desempenho ou funcionamen-
dição e sensibilidade, mas, para procedimentos de
to do componente ou do veículo.
reparo e manutenção, também deve ser realizada a
inspeção visual.
INDICAÇÃO DE TORQUE DE APERTO
INDICAÇÃO DE DESTINO Torques de aperto (unidades: N.m) são estabeleci-
“Exportação” e “Mercado Japonês” são termos usa- dos levando-se em conta o valor nominal e a tole-
dos para indicar o destino do veículo. rância permissível. O valor nominal é o valor objeti-
vo e a tolerância permissível fornece a faixa de veri-
OBSERVAÇÃO ficação para os torques de aperto. Se os parafusos e
(1) “Exportação” indica locais que não sejam Euro- porcas não são fornecidos com torques de aperto,
pa, Mercado Japonês, Austrália, Nova Zelândia, veja a página 00-38.
os USA e Canadá.
(2) “Exportação” indica países membros do Conse-
lho Cooperativo do Golfo (Pérsia) de Nações.
(3) Em alguns casos, veículos com outras especi-
ficações podem ser embarcados para outros
países.
GERAL – Como usar este manual 00-3

INDICAÇÕES DE MODELOS
As abreviações a seguir, são usadas neste manual para classificar os tipos de modelos.
GDI: Indica sistema de injeção direta de gasolina.
MPI: Indica sistema de injeção multiponto ou motor equipado com sistema de injeção multiponto.
DOHC: Indica um motor com eixo de comando de válvulas superior duplo ou um modelo equipado com
um motor deste tipo.
SOHC: Indica um motor com eixo de comando de válvulas superior simples ou um modelo equipado com
um motor deste tipo.
T/M: Indica transmissão manual ou um modelo equipado com transmissão manual.
T/A: Indica transmissão automática ou um modelo equipado com transmissão automática.
A/C: Indica ar condicionado.
00-4 GERAL – Como usar este manual

EXPLICAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO MANUAL

Indica os procedimentos a serem feitos antes


do trabalho em que a seção é iniciada e os pro-
cedimentos após o trabalho em que a seção é
iniciada.

Diagrama do componente
Um diagrama das peças do componente é for-
necido junto do início de cada seção para dar
ao leitor um melhor entendimento das condi-
ções instaladas das peças do componente.

Indica (através de símbolos) quando é neces-


sária a lubrificação.

Procedimentos de reparo e manutenção


Os números fornecidos dentro do diagrama indi- G Passos para instalação:
cam a seqüência para os procedimentos de re- Especificada no caso da instalação ser im-
paro e manutenção. possível na ordem inversa dos passos de re-
G Passos para remoção: moção.
O número de designação da peça corres- G Passos para remontagem:
ponde ao número na ilustração para indicar Especificada no caso da remontagem ser im-
os passos para remoção. possível na ordem inversa dos passos de
G Passos para desmontagem: desmontagem.
O número de designação da peça corres- Omitida se a remontagem é possível na or-
ponde ao número na ilustração para indicar dem inversa dos passos de desmontagem.
os passos para desmontagem.

Classificação dos principais pontos de Reparo/Manutenção


Quando estes são os principais pontos relativos aos procedimentos de reparo e manutenção (tais
como pontos de reparo e manutenção essenciais, valores padrão de reparo e manutenção, informa-
ção referente ao uso de ferramentas especiais etc), esses são organizados juntos como pontos de
reparo e manutenção principais e explicados em detalhes.
L M
M L

A : Indica que esses são pontos essenciais para a remoção ou desmontagem.


A : Indica que esses são pontos essenciais para a instalação ou remontagem.

Símbolos para lubrificação, vedadores e isolantes


Informação referente a locais para lubrificação : Graxa
e para a aplicação de vedadores e isolantes é (graxo multiuso, a menos que seja uma
fornecida, através de símbolos, no diagrama das marca ou tipo especificado).
peças do componente ou na página seguinte
: Vedador ou isolante.
ao da pagina das peças do componente e expli-
cada. : Fluido de freio ou fluido da transmissão
automática.
: Óleo do motor, óleo da engrenagem ou
óleo do compressor do ar condicionado.
: Fita adesiva ou fita de borracha butílica.
GERAL – Como usar este manual 00-5

Indica o título Indica o título Indica o Indica o número


do grupo. da seção. número do da página.
grupo.

N Significa peça não


reutilizável.

Significa torque de peça.


Para parafusos e porcas que
não tenham um torque de aper-
to listado, veja “Peças Padrão
– Tabela de Torque de Aperto”.

Reparar conjunto ou
jogo de peças. (Mui-
to freqüentemente
usado para mostrar
as peças).

Procedimentos de operação,
atenção etc. na remoção,
instalação, desmontagem e
remontagem são descritos.

Indica que esta é a


continuidade entre os termi-
nais.
+ – Indica os terminais
para qual bateria é aplicada.

O título da página (página


seguinte em que o diagra-
ma das peças do compo-
nente é apresentado), indi-
cando a localização dos pro-
cedimentos de lubrificação e
vedação.
00-6 GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção

COMO USAR O DIAGNÓSTICO DE FALHAS/


PONTOS DE SERVIÇO DE INSPEÇÃO
Sistema de controle eletrônico de diagnóstico de falhas para que o MUT– II possa ser usado seguindo o
sumário básico descrito abaixo. Além disso, mesmo em sistemas em que o MUT – II não possa ser usado,
parte desses sistemas ainda seguem este sumário.

SUMÁRIO DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS


1. FLUXO PADRÃO DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS
As seções do diagnóstico de falhas seguem o fluxo de diagnóstico básico que é dado abaixo. Se o fluxo
de diagnóstico é diferente daquele dado abaixo ou se é necessária uma explicação adicional, os detalhes
de tais diferenças ou adições também serão listados.

Método de diagnóstico
Reunir informações do
Cliente.

M
Verificar o sintoma do
problema.

Ocorre novamente Não ocorre novamente

M M
Ler o código diagnóstico Ler o código diagnóstico
Não é possível nenhum
código diagnóstico ou
comunicação com o Código diagnóstico Código diagnóstico Sem código de
MUT–II. é exibido. é exibido. diagnóstico

M M M
Verificar o MAPA DE INS- Após tomar nota do có-
PEÇÃO PARA SINTOMA digo de mau funciona-
DE PROBLEMA (ver o mento, apague o código
grupo aplicável). diagnóstico da memória.

M
Verificar novamente o
sintoma de problema.

M
Ler os códigos
diagnósticos.
Código diagnóstico Sem código de
é exibido. diagnóstico

M M
Verificar o MAPA DE INSPEÇÃO PARA Mau funcionamento intermitente (Ver a
SINTOMA DE PROBLEMA (ver o grupo página 00 – 12).
aplicável).

2. SISTEMA DE OPERAÇÃO E TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SINTOMA


Se a verificação do sintoma do problema é difícil, são indicados procedimentos para verificar a operação
e o sintoma do problema.

3. FUNÇÃO DO DIAGNÓSTICO
Detalhes que são diferentes para àqueles na seção “Função do Diagnóstico” são listados na próxima
página.
GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção 00-7

4. Mapa de inspeção para códigos diagnósticos.

5. Procedimentos de inspeção para códigos diagnósticos.


Indica os procedimentos de inspeção correspondentes a cada código diagnóstico. (Ver a página 00 – 9
para como usar os procedimentos de inspeção).

6. Mapa de inspeção para sintomas de problema


Se existe sintoma de problema, ainda que os resultados da inspeção, usando um MUT–II, mostrem que
todos os códigos diagnósticos são normais, o procedimento de inspeção para cada sintoma de problema
deverá ser encontrado por meio desta tabela.

7. Procedimentos de inspeção para sintoma de problema


Indica o procedimento de inspeção para cada sintoma de problema classificado no Mapa de Inspeção
para Sintomas de Problema. (Ver a página 00 – 9 para como usar os procedimentos de inspeção).

8. Tabela de referência de dados de reparo


Itens de inspeção e valores de avaliação normal são fornecidos neste mapa como informação de referência.

9. Verificar terminais na ECU


Números de terminais para os conectores da ECU, itens de inspeção e valores padrão são fornecidos
neste mapa como informação de referência.

10. Procedimentos de Inspeção usando um osciloscópio


Quando são procedimentos de inspeção que usam um osciloscópio, eles estão listados aqui.

FUNÇÃO DO DIAGNÓSTICO
MÉTODO DE LEITURA DOS CÓDIGOS
DIAGNÓSTICOS
QUANDO USAR O MUT–II
Conecte o MUT–II ao conector do diagnóstico e faça a leitura
dos códigos diagnósticos.
MUT–II Atenção
X0012AL Coloque a ignição na posição LOCK (desligada), antes de
conectar ou desconectar o MUT–II.
00-8 GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção

QUANDO USAR A LUZ DE ADVERTÊNCIA


1. Use a ferramenta especial no terminal Nº 1 terra (terminal de
controle de diagnóstico) do conector de diagnóstico.
2. Remova o relé da válvula para verificar o ABS.
OBSERVAÇÃO
Isto é porque o relé da válvula está desligado e a luz de ad-
vertência permanece acesa se o ABS estiver com problema.
3. Coloque a ignição na posição ligada (ON).
MB991529
AX0013AL
4. Leia os códigos diagnósticos observando como a luz de ad-
vertência pisca.

Sistemas aplicáveis
Nome do sistema Nome da luz de advertência
GDI, MPI Luz de advertência do motor
T/A Luz indicadora da posição Neutra
ABS Luz de advertência do ABS

Indicação do código diagnóstico através da luz de advertência


Quando o código diagnóstico Nº 24 é indicado Quando nenhum código diagnóstico é indicado*

0,5 seg. 0,5 segundo <GDI, MPI, T/A>


1,5 seg. 0,5 seg. 0,25 segundo <ABS>

Intervalo Sinal da Local da Sinal de


de 3 tensão divisão 2 unidades
segundos segundos

OBSERVAÇÃO
*: Mesmo quando o ABS está funcionando adequadamente, o código diagnóstico Nº 52 é detectado, quando
o relé da válvula está removido.

MÉTODO PARA APAGAR OS CÓDIGOS DIAGNÓSTICOS


QUANDO USAR O MUT-II
Conecte o MUT-II ao conector do diagnóstico e apague os códigos diagnósticos.
Atenção
Coloque a ignição na posição LOCK (desligada), antes de conectar ou desconectar o MUT-II.
QUANDO NÃO USAR O MUT-II
1. Coloque a ignição na posição LOCK (desligada).
2. Depois desconecte o cabo da bateria do terminal negativo (–) da bateria, aguarde 10 segundos ou mais e
conecte novamente o cabo.
3. Aqueça o motor e deixe-o funcionando por aproximadamente 15 minutos.
GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção 00-9

COMO USAR OS PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO


A causa da alta freqüência de ocorrência de problemas no circuito elétrico, geralmente, são conectores, compo-
nentes, conectores entre o chicote e a ECU, nesta seqüência. Os procedimentos de inspeção seguem esta
seqüência, e eles primeiro tentam descobrir um problema com um conector ou um componente defeituoso.
1. Comentários sobre o código diagnóstico ou sin-
toma de problema acima.

2. Indica inspeção externa usando o MUT-II.


Indica procedimentos de operação e inspeção.
Indica as condições OK analisadas.

3. Procedimentos de inspeção detalhados (mé-


todos), tais como inspeção do componente e
do circuito são listados em uma página sepa-
rada e são informados aqui para referência.

4. Indica a voltagem e a resistência a serem medidas em um conector


específico.
(Veja Pontos de Serviço de Medição no Conector).
A posição do conector pode ser localizada no esquema elétrico no
Manual de Esquema Elétrico por meio deste símbolo.
Indica procedimentos de operação e inspeção, inspeção e condições
dos terminais.
Indica condições analisadas OK.

5. Inspecionar as condições de contato em cada terminal do conector.


(Ver Pontos de Serviço de Inspeção no Conector).
A posição do conector pode ser localizada no esquema elétrico no
Manual de Esquema Elétrico por meio deste símbolo.
Atenção
Após inspecionar o conector externamente, assegure-se sempre
de conectar novamente o conector como ele estava antes.

6. Certificar-se que estes são sintomas de problema. Se o sintoma do pro-


blema desapareceu, o conector pode ter sido inserido incorretamente e
o sintoma de problema pode ter desaparecido durante a inspeção.
Se isto parecer que o sintoma de problema ainda permanece, proceda
para a próxima página de instruções.

7. Se o sintoma de problema ainda permanecer acima deste estágio, existe a possibi-


lidade de ter um circuito aberto ou em curto no chicote entre os conectores, desta
forma, verificar o chicote.
Alternativamente, a causa pode ser uma ECU com defeito, assim tente substituir a
ECU e verifique se o sintoma do problema desaparece.
INSPEÇÃO DO CHICOTE
Verificar quanto a circuito aberto ou em curto, no chicote entre os terminais que estavam com defeito, de
acordo com a medição do conector. Execute esta inspeção consultando o Manual de Esquema Elétrico.
Agora, “Verificar o chicote entre o fornecimento de força e o terminal xx”, também inclui verificar quanto a
fusíveis queimados.
Para a inspeção de pontos de serviço quando existe um fusível queimado, consulte “Inspeção de Pontos de
Serviço quanto a Fusível Queimado”.

MEDIDAS APÓS A SUBSTITUIÇÃO DA ECU


Se o sintoma de problema não desaparecer, mesmo após a substituição da ECU, repetir os procedimentos de
inspeção a partir do início.
00-10 GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção

PONTOS DE SERVIÇO DE MEDIÇÃO DO


CONECTOR
Coloque a ignição na posição LOCK (desligada), quando co-
nectar ou desconectar os conectores e coloque a ignição na
posição ON (ligada), quando medir, exceto quando houver ou-
tra instrução.

Conector do chicote QUANDO INSPECIONAR COM O CONECTOR CONECTADO


(COM O CIRCUITO EM CONDIÇÃO DE CONTINUIDADE)

Conectores impermeáveis
Certifique-se de usar a ferramenta especial (conector do chico-
te). Nunca insira uma barra de teste na lateral do chicote, por-
que fazendo isso a qualidade impermeável será reduzida e re-
sultará em corrosão.

01R0450

Sonda extrafina
Conectores normais (não impermeáveis)
Verifique inserindo a barra de teste na lateral do chicote. Obser-
ve se o conector (unidade de controle etc.) é muito pequena
para permitir que a barra de teste seja inserida, ela não deve
ser forçada; use uma ferramenta especial (uma sonda extrafina
no conjunto do chicote para este tipo de verificação).
Barra de teste
16R0234
Conector
00000218

QUANDO INSPECIONAR COM CONECTOR


DESCONECTADO

<Quando inspecionar um pino fêmea>


Use a ferramenta especial (chicote de inspeção da pressão de
Chicote de inspeção contato do pino conector no conjunto do chicote para inspeção).
para pressão de
contato do pino Deve ser usado o chicote de inspeção da pressão de contato do
conector pino conector. A barra de teste não deve ser inserida à força,
uma vez que isto pode causar um contato defeituoso.
01R0579

<Quando inspecionar um pino macho>


Toque o pino diretamente com a barra de teste.
Atenção
Ao mesmo tempo tenha cuidado para não causar curto nos
pinos conectores com a barra de teste. Isto pode danificar
os circuitos internos da ECU.

03R0046
GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção 00-11

Conector conectado ou desconectado CONECTOR DE INSPEÇÃO


inadequadamente
INSPEÇÃO VISUAL
G O conector está desconectado ou conectado inadequadamente
G Os pinos conectores estão puxados para fora
G Dúvida na tensão do chicote na seção do terminal
G Pressão de contato baixa entre os terminais fêmea e macho
G Pressão de contato baixa devido a terminais enferrujados ou
materiais estranhos localizados nos terminais
16S0256
Contato do conector defeituoso

Interrupção de fio
do chicote na 16X0369
seção do terminal

Pressão de contato baixa

16S0254

INSPEÇÃO DO PINO CONECTOR


Se o limitador do pino conector está danificado, as conexões
dos terminais (pinos macho e fêmea) não estarão perfeitas,
mesmo se o corpo do conector estiver conectado, e os pinos
podem ser puxados para fora, do lado inverso do conector. Por-
tanto, gentilmente puxe os chicotes um a um para certificar-se
de que nenhum pino seja puxado para fora do conector.

16R1317

INSPEÇÃO DE FIXAÇÃO DO CONECTOR


Use a ferramenta especial (chicote de inspeção da pressão de
MB991219
conexão do pino conector para o conjunto chicote de inspeção)
para inspecionar a fixação dos pinos machos e fêmeas. (Força
de extração do pino: 1 N ou mais).

16R1318
00-12 GERAL – Como usar o diagnóstico de falhas/Pontos de serviço de inspeção

INSPEÇÃO DE PONTOS DE SERVIÇO PARA


UM FUSÍVEL QUEIMADO
Remova o fusível e compare a resistência entre a resistência
lateral do fusível e o terra. Coloque os interruptores de todos os
circuitos que estão conectados a este fusível para uma condi-
ção de continuidade. Se a resistência está perto de 0 Ω neste
momento, existe curto em algum lugar entre esses interruptores
Bateria e a resistência. Se a resistência não é 0 Ω, não tem curto neste
momento, mas um curto momentâneo provavelmente foi a cau-
sa da queima do fusível.
Fusível As causas principais de um curto circuito são os seguintes:
G O chicote está prensado pela carroceria do veículo
Inspeção
G Danos na caixa externa do chicote devido a desgaste ou aque-
Interruptor do conector
da carga cimento
G Água dentro do conector ou circuito
G Erro humano (circuito em curto por engano etc.)
Carga

16X0370

PONTOS A OBSERVAR PARA MAU


FUNCIONAMENTOS INTERMITENTES
Muitas vezes mau funcionamentos intermitentes ocorrem sob
determinadas condições e se essas condições podem ser apu-
radas, determinar a causa se torna simples. Na condição de
apurar as condições sob quais ocorre um mau funcionamento
intermitente, primeiro pergunte ao cliente os detalhes sobre as
16S0253
condições de direção, as condições do tempo, a freqüência da
ocorrência e os sintomas do problema, depois tente recriar os
sintomas do problema. Em seguida, apure qualquer uma das
razões que o sintoma do problema ocorreu sob condições de
vibração, temperatura ou qualquer outro fator. Se a vibração é a
suspeita de ser a causa, faça as seguintes verificações com os
conectores e componentes para confirmar se ocorre o sintoma
do problema.
Os objetos a serem checados são conectores e componentes
que são indicados pelos procedimentos de inspeção ou dados
como causas prováveis (aqueles gerados pelos códigos diag-
nósticos ou sintomas de problema).
G Cuidadosamente movimente o conector para cima, para bai-

16S0250
xo, para a esquerda e para a direita.
G Cuidadosamente movimente o fio do chicote para cima, para
baixo, para a esquerda e para a direita.
G Cuidadosamente balance cada sensor e relé etc., com a mão.
G Cuidadosamente movimente o chicote junto a suspensão e
outras peças móveis.
OBSERVAÇÃO
Se for difícil determinar a causa, pode ser usada a função gra-
vadora de processo do MUT-II.

16S0252
GERAL – Identificação do Veículo 00-13

IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
LOCALIZAÇÃO
A plaqueta de identificação do veículo está rebitada no painel
ascendente dentro do compartimento do motor.

BW0005AM

DESCRIÇÃO DA PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO


A plaqueta mostra o código do modelo, o modelo do motor, mo-
delo da transmissão e código da cor da carroceria.
Nº Item Conteúdo Conteúdo

1 Modelo H77W H77W: Modelo do veículo


LNUEL LNUEL: Série do modelo
2 MOTOR 4G94 Modelo do motor
A00E0042
3 EXT A71A Código do exterior
4 TRANS V5M21 4875 W5M21: Código da transmissão
AXLE 4875: Redução do diferencial

5 COLOR A7141H 03V A71: Código da cor da carroceria


INT OPT 41H: Código do interior
03V: Código do equipamento
Para veículos de uma única cor, o código da cor da carroceria
deve ser indicado. Para veículos em duas cores ou três cores
e faixa, cada código da cor somente deverá ser indicada em
série.
00-14 GERAL – Identificação do Veículo

MODELOS
BRASIL
Código do modelo Modelo do motor Modelo da transmissão Sistema de Combustível
H77 WLNUEL1FB 4G94 – DOHC V5M21 <T/M 5> MPI
WLRUEL1FB V4AW4 <T/A 4>
GERAL – Identificação do Veículo 00-15

CÓDIGO DO MODELO
Nº Itens Conteúdo
H7 7 W L N U E L W 1 Desenvolvimento H7: Mitsubishi Pajero TR4,
mm entreeixos longo
2 Tipo de motor 5: 1.600 ml a gasolina
1 2 3 4 5 6 7 8 9 6: 1.800 ml a gasolina
7: 2.000 ml a gasolina
3 Categoria W: Wagon
X0036AL
4 Estilo da carroceria M: 3 portas
L: 5 portas
5 Tipo de transmissão N: Transmissão manual,
mn5 marchas
R: Transmissão automática,
mn4 marchas
6 Nível de acabamento U: GLX
7 Especificação do motor E: MPI-SOHC C: GDI-DOHC
8 Localização do volante L: lado esquerdo R: lado direito
de direção
9 Destino 1FB: Brasil
00-16 GERAL – Identificação do Veículo

NÚMERO DO CHASSI
O número do chassi está estampado no painel ascendente den-
tro do compartimento do motor.

AW0005AM

9 3 X L N H 7 7 W 3 C 2 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1 9 Área geográfica 9= América do sul


2 3 País fabricante 3= Brasil WMI
3 X Fabricante X= MMC Automotores do Brasil Ltda.
4 L Tipo de carroceria L= Longo
5 N ou R Tipo de transmissão N= Manual, 5 marchas
R= Automático, 4 marchas
6 H Identificação do modelo H77W = Pajero TR4,
VDS
7 7 chassi longo, 5 portas,
8 7 tração 4x4,
9 W Motor 4G94 2.0L, gasolina
10 3 Ano modelo 3= 2003
11 C Local da fábrica C= Catalão – GO – Brasil
12 2 Ano fabricação 2= 2002
13 0
VIS
14 0
15 0 Numero sequencial de produção
16 0
17 1
GERAL – Identificação do Veículo/Principais especificações 00-17

<4G18> NÚMERO DO MODELO DO MOTOR


1. O número do modelo do motor está estampado no bloco do
motor, conforme indicado abaixo.
Modelo do motor Cilindrada do motor ml
4G18 1.584
4G93 1.834
4G94 1.999

W1290AL 2. O número de série do motor está estampado próximo ao nú-


mero do modelo do motor.
<4G93>
Número de série do motor AA0201 a YY9999

A00R0003

PRINCIPAIS ESPECIFICAÇÕES
<Modelos 3 portas>
00-18 GERAL – Principais especificações

Itens Exportação (Países da América do Sul e Central)


H67WM H67WM
NUEL1NQ RUEL1NQ
Dimensões Comprimento total 1 3.730
do Veículo Largura total 2 1.680/1.695* 1
mm
Altura total (sem carga) 3 1.690/1.730* 2/1.735*3
Distância entre eixos 4 2.280
Bitola dianteira 5 1.435
Bitola traseira 6 1.445
Distância do eixo dianteiro à frente 7 755
Distância do eixo traseiro à traseira 8 695
Vão livre do solo (sem carga) 9 195
Peso do Peso bruto 1.245 1.270
Veículo kg Peso do veículo total máximo 1.650
Peso máximo no eixo dianteiro 710 725
Peso máximo no eixo traseiro 535 545
Capacidade dos bancos 5
Motor Modelo nº 4G94
Cilindrada total mL 1.999
Transmissão Modelo nº V5M21 V4AW4
Tipo 5 marchas, manual 4 marchas, transmissão
automática
Sistema de Sistema de fornecimento de Injeção multiponto controlada eletronicamente
combustível combustível

OBSERVAÇÃO
*1: Veículos com frisos laterais
*2: Veículos com spoiler no teto
*3: Veículos com trilhos
GERAL – Principais especificações 00-19

<Modelos 5 portas>

10080AL
00-20 GERAL – Principais especificações

Itens Exportação (Países da América do Sul e Central e


Argentina)
H77WL H77WL
NUEL1NQ NUEL1NQ
NUEL1A NUEL1A
Dimensões Comprimento total 1 4.030
do Veículo Largura total 2 1.680/1.685* 1
mm
Altura total (sem carga) 3 1.700/1.720* 2/1.740*3
Distância entre eixos 4 2.450
Bitola dianteira 5 1.435
Bitola traseira 6 1.445
Distância do eixo dianteiro à frente 7 755
Distância do eixo traseiro à traseira 8 825
Vão livre do solo (sem carga) 9 195
Peso do Peso bruto 1.325 1.360
Veículo kg Peso do veículo total máximo 1.805
Peso máximo no eixo dianteiro 730 750
Peso máximo no eixo traseiro 595 610
Capacidade dos bancos 5
Motor Modelo nº 4G94
Cilindrada total mL 1.999
Transmissão Modelo nº V5M21 V4AW4
Tipo 5 marchas, 4 marchas, transmissão
manual automática
Sistema de Sistema de fornecimento de Injeção multiponto controlada eletronicamente
combustível combustível

OBSERVAÇÃO
*1: Veículos com frisos laterais
*2: Veículos com spoiler no teto
*3: Veículos com trilhos
00-21
00-22 GERAL – Cuidados antes de iniciar o trabalho

CUIDADOS ANTES DE INICIAR O REPARO


SISTEMA DE SEGURANÇA SUPLEMENTAR (SRS)
1. Itens a seguir quando estiver trabalhando no SRS
(1) Assegure-se de ler o GRUPO 52B – Sistema de Segurança Suplementar (SRS).
Para operações com segurança, siga os procedimentos e cuidados de todas as advertências.
(2) Aguarde aproximadamente 60 segundos após desconectar o cabo da bateria antes de executar qual-
quer trabalho.
O SRS está designado manter voltagem suficiente para desdobrar os airbags, mesmo após a bateria
ter sido desconectada. Ferimentos sérios podem resultar do acionamento inesperado do airbag se o
trabalho é feito no SRS imediatamente após a desconexão do cabo da bateria.
(3) As etiquetas Advertência/Atenção devem ser observadas quando estiver reparando ou manuseando
os componentes do SRS. As etiquetas Advertência/Atenção estão fixadas nos seguintes locais.
G Pára-sol
G Porta-luvas
G Unidade de controle do airbag SRS
G Volante de direção
G Caixa de engrenagens da direção
G Módulos do airbag do motorista e do passageiro
G Mola relógio
G Módulos do airbag lateral
G Sensores de impacto lateral
(4) Use sempre equipamento de teste e ferramenta especial designados.
(5) Armazene os componentes removidos do SRS em local limpo e seco.
Os módulos do airbag devem ser armazenados sobre uma superfície plana e colocados de maneira
que as superfícies de desdobramento fiquem voltadas para cima.
Não coloque nada sobre os módulos.
(6) Nunca tente desmontar ou reparar os componentes do SRS (unidade de controle do airbag SRS,
módulos do airbag, mola relógio e sensores de impacto lateral). Se falhar substitua-os.
(7) Quando terminar o trabalho no SRS, verifique o funcionamento da luz de advertência do SRS para
certificar-se que o sistema está funcionado adequadamente.
(8) Tenha certeza de desdobrar o airbag antes de dispor dos módulos do airbag ou dispor de um veículo
equipado com airbag. (Veja o GRUPO 52B – Procedimentos para descartar módulos de airbag).
2. Observe o seguinte quando estiver executando operações em locais onde os componentes do SRS estão
instalados, inclusive operações não diretamente relacionadas ao airbag SRS.
(1) Quando remover ou instalar peças não permita qualquer impacto ou choque nos componentes do
SRS.
(2) Os componentes do SRS não devem ficar expostos a calor superior a 93 ºC, desta maneira remova
os componentes do SRS antes da secagem ou colocar o veículo na estufa após a pintura.
Após a reinstalação dos componentes verifique o funcionamento da luz de advertência do SRS, para
certificar-se que o sistema está funcionando adequadamente.
GERAL – Cuidados antes de iniciar o trabalho 00-23

TRABALHANDO NO SISTEMA ELÉTRICO


Antes de substituir um componente relacionado ao sistema elé-
trico e antes de executar qualquer procedimento de reparo en-
volvendo o sistema elétrico, certifique-se antes de desconectar
primeiro o cabo negativo (–) da bateria na seqüência, para evi-
tar danos causados por curto-circuito.
Atenção
Antes de conectar ou desconectar o cabo negativo (–) da
bateria, desligue a ignição e as luzes.
16C380
(Se isto não é feito, existe a possibilidade das peças semi-
condutoras ficarem danificadas.)

APLICAÇÃO DE AGENTES ANTICORROSIVOS


E PROTEÇÃO INFERIOR.
Se houver graxa ou óleo dentro do sensor de oxigênio, isto po-
derá causar uma queda no desempenho do sensor.
Cubra o sensor de oxigênio com uma tampa protetora quando
aplicar agentes anticorrosivos e proteção inferior.

CONDIÇÃO DE PRÉ-INSPEÇÃO
“Condição de Pré-Inspeção” se refere à condição que o veiculo
deve estar antes de iniciar a inspeção do motor. Se você encon-
trar o texto “Coloque o veículo na condição de pré-inspeção”
neste manual, isto significa que você deve colocar o veículo na
seguinte condição.
G Temperatura do líquido de arrefecimento do motor: 80 a 90 °C.
G Luzes, ventilador de arrefecimento elétrico e todos os aces-
sórios: desligados.
G Transmissão manual: posição ponto-morto.
G Transmissão automática: posição P.

LAVANDO O VEÍCULO
Se é usado para lavar o veículo um equipamento de alta pres-
Aprox. são ou a vapor, certifique-se de observar as seguintes informa-
40cm ções para evitar danos nas partes plásticas.
G Distância do bico da mangueira: Aproximadamente 40 cm ou
mais.
G Pressão do jato: 3.900 kPa ou menos.
G Temperatura do jato: 82 °C ou menos.
G Tempo do jato dirigido para um único ponto: dentro de 30 seg.
S00059
00-24 GERAL – Cuidados antes de iniciar o trabalho

Subconjunto
MUT-II
MUT-II Veja o “Manual de Referência do MUT-II” ou “Instruções de Fun-
cionamento do MUT-II” para Instruções sobre o manuseio do
MUT-II.

Pacote ROM

00000223

Conecte o MUT-II ao conector de diagnose, conforme indicado


na ilustração.
Atenção
Coloque a ignição na posição LOCK (OFF) antes conectar
ou desconectar o MUT-II.

MUT-II
X0012AL

CONDIÇÃO PARA EVITAR INCÊNDIO NO


VEÍCULO
“A instalação inadequada de peças relacionadas com sistema
de combustível e sistema elétrico pode causar incêndio. Para
manter a alta qualidade e segurança do veículo, é importante
que qualquer acessório que venha a ser instalado ou a execu-
ção de modificações / reparos que envolvam os sistemas elétri-
co ou combustível, DEVEM ser executados de acordo com as
Instruções / Informações da MMC.”

ÓLEO DO MOTOR
Advertência de saúde
Contato repetido e prolongado com óleo mineral poderá resultar
na remoção da gordura natural da pele, levando a aspereza,
irritação e dermatites. Além disso, óleo do motor usado contém
potencialmente contaminantes prejudiciais que podem causar
câncer de pele.
Providencie meios adequados de proteção da pele e facilidades
para lavar.

Cuidados recomendados
A precaução mais recomendada é adaptar praticas de trabalho
que evitam, sempre que possível, o contato da pele com óleo
mineral, por exemplo usando sistemas fechados para manuseio
de óleo do motor usado e por componentes de desengraxar,
quando praticável, antes de manuseá-lo.
GERAL – Cuidados antes de iniciar o trabalho 00-25

Outros cuidados:
G Evite o contato prolongado e repetido com óleos, particular-
mente óleo usado do motor.
G Use roupas de proteção, inclusive luvas impermeáveis, quan-
do praticável.
G Evite roupas contaminadas com óleo, principalmente roupas
de baixo.
G Não coloque pano engordurado nos bolsos, o uso de maca-
cão sem bolsos evitará isso.
G Não use roupa suja e calçado impregnado de óleo. O maca-
cão deve ser lavado regularmente e mantido separado das
roupas pessoais.
G Quando existe o risco de contato com os olhos, use proteção
nos olhos, por exemplo, óculos de proteção ou máscara de
proteção; além disso, deve ser providenciado um local de
fácil acesso para lavar os olhos.
G Providencie imediatamente tratamento de primeiro socorros
para cortes abertos e ferimentos.
G Lave regularmente com sabão e água para assegurar que
todo o óleo seja removido, principalmente antes das refei-
ções (esponjas para pele e escova para unhas irá ajudar).
Após a limpeza, a aplicação de produto que contenha lanoli-
na para repor o óleo natural da pele é recomendada.
G Nunca use gasolina, querosene, diesel combustível e solvente
na limpeza da pele.
G Use cremes de proteção, aplicando-os antes de cada perío-
do de trabalho, para ajudar a remoção do óleo da pele após o
trabalho.
G Se ocorrer problema na pele, procure auxílio médico sem de-
mora.
00-26 GERAL – Sistema de Segurança Suplementar (SRS)

SISTEMA DE SEGURANÇA SUPLEMENTAR (SRS)


Para melhorar a segurança, o SRS está disponível do veículo. A luz de advertência no painel de instru-
como peça disponível. O sistema aumenta a segu- mentos indica a condição de funcionamento do SRS.
rança em caso de um acidente, ao reter o passagei- A mola relógio está instalada na coluna da direção.
ro dianteiro. Os airbags laterais SRS acionam se um impacto re-
O SRS consiste de quatro módulos de airbag, uni- cebido na lateral do veículo é mais forte que um de-
dade de controle airbag SRS (SRS–ECU), sensores terminado valor estabelecido, para proteger o tronco
de impacto lateral, luz de advertência do SRS e mola do passageiro dianteiro, em caso de uma eventual
relógio. Os airbags estão localizados no centro do colisão. Somente pessoas do serviço autorizado de-
volante de direção, acima do porta-luvas e dentro do vem trabalhar no ou próximo aos componentes do
encosto do banco dianteiro. Cada airbag tem uma SRS. As pessoas do serviço autorizado devem ler
bolsa dobrada e uma unidade de inflar. A SRS-ECU este manual cuidadosamente antes de iniciar qual-
embaixo do console do assoalho monitora o sistema quer trabalho. Deve-se ter muito cuidado quando tra-
e tem um sensor-G de segurança e um sensor-G balhar no SRS, para evitar ferimentos ao profissio-
análogo. Os sensores de impacto lateral dentro dos nal técnico (pelo acionamento inadvertido do airbag)
pilares centrais ou painéis intermediários, monitora ou ao motorista (pela inoperância do SRS).
internamente qualquer choque que venha da lateral
Módulo do airbag
do motorista
Módulo do airbag do
passageiro dianteiro

Luz de advertência SRS


Mola relógio
Airbag do motorista Conector diagnose
Airbag do
passageiro
dianteiro SRS-ECU

SRS-ECU
Módulo do
airbag lateral*

Airbag lateral

Sensor de
impacto lateral*

OBSERVAÇÃO
*: Indica as peças equipadas nos lados direito e esquerdo.
GERAL – Sistema de Segurança Suplementar (SRS) 00-27

CUIDADOS NO REPARO DO SRS


1. Para evitar ferimentos em você mesmo ou em OBSERVAÇÃO
outros, devido ao acionamento acidental do air- Se qualquer um desses componentes são diag-
bag durante um reparo, leia e siga cuidadosamen- nosticados com falha, eles somente devem ser
te todos os procedimentos e precauções descri- substituídos de acordo com os procedimentos IN-
tos neste manual. DIVIDUAL DE REPARO DE COMPONENTES,
2. Não use qualquer equipamento de teste no ou pró- deste manual. (veja Grupo 52B).
ximo aos componentes do SRS, exceto aqueles
especificados no Grupo 52B.
3. Nunca tente reparar os seguintes componentes.
G Unidade de controle do airbag (SRS-ECU)
G Mola relógio
G Módulos do airbag do passageiro dianteiro e
do motorista
G Módulos do airbag lateral
G Sensores de impacto lateral

4. Após desconectar o cabo negativo da bateria (–), aguar-


de 60 segundos aproximadamente, antes de executar
Fita isolante qualquer reparo e isole o cabo desconectado com fita.
Bateria
O SRS retém suficiente voltagem para acionar o airbag
por um curto período de tempo, mesmo após a desco-
nexão da bateria. Desta forma, sérios ferimentos podem
resultar pelo acionamento acidental do airbag devido a
execução de um reparo, logo após a bateria ser desco-
nectada.

B19Z0001

5. Não tente reparar os conectores do chicote do SRS. Se o(s)


Conector SRS-ECU
connector (es) são diagnosticados como defeituosos, substi-
tua os chicote(s). Se os chicotes são diagnosticados como
<Veículos sem airbag lateral – SRS>
defeituosos, substitua ou repare os chicotes de acordo com
a tabela a seguir.

W0997AL

<Veículos com airbag lateral – SRS>

W0582AU
00-28 GERAL – Sistema de Segurança Suplementar (SRS)

SRS – ECU Finalidade do chicote Ação corretiva


Terminal Nº
7 Chicote do painel de instrumentos ¡ Terra Reparar ou substituir cada chicote.
8 Chicote do painel de instrumentos ¡ Instrumentos
combinados (Luz de advertência SRS)
9, 10 Chicote do painel de instrumentos ¡ Módulo do airbag
do passageiro dianteiro
11, 12 Chicote do painel de instrumentos ¡ Mola relógio ¡ Reparar ou substituir o chicote do
Módulo do airbag do motorista painel. Substituir a mola relógio.
13 Chicote do painel de instrumentos ¡ Bloco de junção Reparar ou substituir cada chicote.
(fusível nº 8)
16 Chicote do painel de instrumentos ¡ Bloco de junção
(fusível nº 6)
20 Chicote do painel de instrumentos ¡ Conector
diagnóstico
21, 22 Chicote do airbag lateral ¡ Módulo do airbag lateral
34, 36 Chicote do airbag lateral ¡ Sensor de impacto lateral

6. A inspeção do conector do chicote SRS–ECU deve seguir o seguinte procedimento. Insira a ferramenta
especial (sonda, MB991222, no conjunto do chicote) dentro do conector do chicote lateral (chicote traseiro)
e conecte o testador para esta sonda. Se é utilizada uma outra ferramenta, poderá resultar em danos ao
chicote e a outros componentes. Além disso, a medição não deve ser feita pelo toque da sonda diretamen-
te junto dos terminais, a partir da frente do conector. Os terminais são laminados para aumentar a condu-
tividade deles, desta forma se eles são tocados diretamente pela sonda, a laminação pode quebrar, o que
causará queda na confiabilidade.

<Veículos sem airbag lateral SRS>

Conector do chicote SRS-ECU


Conector do chicote SRS-ECU (vista traseira)
MB991222

W0999AL

W0616AL

<Veículos com airbag lateral SRS>

Conector do chicote SRS-ECU


Conector do chicote SRS-ECU (vista traseira)

MB991222

W0584AU
V0132AE
GERAL – Sistema de Segurança Suplementar (SRS) 00-29

7. Os componentes do SRS não devem ser submetidos a temperaturas acima de 93 °C, desta forma remova
a ECU-SRS, os módulos dos airbags do passageiro dianteiro e do motorista, a mola relógio, sensores de
impactos laterais e conjuntos dos bancos dianteiros (módulo do airbag lateral) antes de secar ou colocar
o veículo na estufa após a pintura.
8. Quando terminar o reparo no SRS, verifique o funcionamento da luz de advertência para certificar-se que
o sistema está operando adequadamente. (Veja o Grupo 52B).
9. Tenha certeza que a ignição esteja esteja na posição LOCK (OFF) quando o MUT-II for conectado ou
desconectado.
10. Se você tiver qualquer pergunta sobre o SRS, contate o seu importador local.
OBSERVAÇÃO
FERIMENTOS SÉRIOS PODEM OCORRER DO ACIONAMENTO INESPERADO DO AIRBAG, ASSIM
USE SOMENTE OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS ESPECIFICADOS NESTE MANUAL.
00-30 GERAL – Pontos de apoio para levantar e para utilizar o macaco

LOCAIS PARA COLOCAÇÃO DO MACACO E LEVANTAMENTO


DO VEÍCULO
Atenção
Não apoie o veículo em outros locais que não os pontos de apoio especificados. Fazer isso poderá
causar danos.

PONTOS DE APOIO PARA UM MACACO JACARÉ E CAVALETES


MACACO JACARÉ
Atenção
Nunca apoie em qualquer outro ponto que não o especificado, ou poderá causar deformação.

00H0012 00H0013

X0010AL

Suportes de eixo

Entalhe
Entalhe

Borracha Borracha

00Z0007 00Z0005
GERAL – Pontos de apoio para levantar e para utilizar o macaco 00-31

PONTOS DE APOIO PARA UM Atenção


ELEVADOR DE COLUNA SIMPLES OU Quando um reparo necessita da remoção da sus-
pensão traseira, roda sobressalente e pára-cho-
COLUNA DUPLA que traseiro, coloque um peso adicional na ex-
tremidade traseira do veículo ou ancore o veícu-
lo para evitar que a ação mude o centro de gravi-
dade.

ELEVADOR DE
COLUNA DUPLA Entalhe
Entalhe

00E610
00Z0006 00Z0004
ELEVADOR DE
COLUNA SIMPLES

00E609

X0011AL
00-32 GERAL – Pontos de apoio para levantar e para utilizar o macaco

Elevador de barra H
PONTOS E MÉTODO DE APOIO PARA UM
ELEVATOR DE BARRA H
Atenção
Elevador de barra H
Quando o procedimento de reparo exige a remoção da sus-
pensão traseira, reservatório de combustível, roda sobres-
salente e pára-choque traseiro, coloque um peso adicional
na extremidade traseira ou ancore o veículo para evitar que
a ação mude o centro de gravidade.
00003480
Quando o elevador de barra H é usado para levantar o veículo,
o uso de fixações metálicas fixadas ao elevador de barra H pode
causar danos ao braço da suspensão etc. Portanto, levante o
veículo, procedendo da seguinte maneira.

Posições de apoio no 1. Coloque o veículo sobre o elevador de barra H (mesma di-


chassi (peitoril lateral)
Fixação
reção).
2. Coloque as fixações sobre o elevador de barra H nas posi-
ções de apoio designadas no chassi. Quando fizer as fixa-
Seção A-A ções, veja os capítulos correspondentes a elas.
Peitoril
lateral Atenção
00K583 Se o apoio é feito em qualquer outro local que não a po-
sição designada, a carroceria ou a suspensão pode ficar
Elevador de barra H
Elevador de deformada ou de outra maneira danificada, desta forma
Fixação barra H tenha o cuidado de apoiar somente nos pontos corretos
00U0113 (designados).
3. Levante o elevador de barra H até o ponto que o veículo fi-
que levemente levantado e verifique, para certificar-se que o
veículo está correto e suficientemente seguro; depois levan-
te o veículo.

00R0154
00004483
GERAL – Pontos de apoio para levantar e para utilizar o macaco 00-33

Bloco (A) PREPARAÇÃO DAS “FIXAÇÕES”


mm
1. Prepare os blocos (madeira) e pregos,conforme mostrado na
ilustração.
Item Dimensão mm Quantidade
Bloco (A) 90 x 95 x 1.800 2
Bloco (B) 60 x 100 x 95 4
Bloco (C) 140 x 40 x 95 8
Prego 70 ou mais 32
Bloco (B) Bloco (C)
Atenção
A madeira selecionada para os blocos deve ser dura.
2. Para os blocos (B) e (C), use uma serra e formão ou ferra-
menta similar para fazer os entalhes nas dimensões indica-
das na ilustração.
3. Faça quatro “FIXAÇÕES” do tipo indicado na ilustração, pre-
gando os blocos (B) e (C), de maneira que cada bloco (B)
fique como um sanduíche entre os blocos (C).

Bloco (C)

Bloco (C)
Prego

Bloco (B)

Fixação terminada

Móvel de acordo
com a largura do
veículo

11Y076
00-34 GERAL – Peça padrão/Tabela de torque de aperto

PEÇA PADRÃO / TABELA DE TORQUE DE APERTO


Cada valor de torque na tabela é um valor padrão Os valores na tabela não são aplicáveis:
para aperto sob as seguintes condições. (1) Se são inseridas arruelas dentadas.
(1) Parafusos, porcas e arruelas são todas feitas de (2) Se as peças de plástico são presilhas.
aço e laminadas com zinco.
(3) Se os parafusos estão inseridos em porcas plás-
(2) As roscas e superfícies dos rolamentos dos pa- ticas ou fundidas.
rafusos e porcas estão todas na condição seca.
(4) Se são usados parafusos auto-atarraxantes ou
porcas auto-travantes.

Torque de aperto para a porca e parafuso padrão

Tamanho da rosca Torque N.m


Diâmetro nominal do Avanço da rosca Marca na cabeça Marca na cabeça Marca na cabeça
parafuso (mm) (mm) “4” “7” “8”
M5 0,8 2,5 ± 0,5 5,0 ± 1,0 6,0 ± 1,0
M6 1,0 5,0 ± 1,0 9,0 ± 2,0 10 ± 2
M8 1,25 12 ± 2 22 ± 4 25 ± 4
M10 1,25 24 ± 4 44 ± 10 53 ± 7
M12 1,25 41 ± 8 83 ± 12 98 ± 12
M14 1,5 73 ± 12 140 ± 20 155 ± 125
M16 1,5 110 ± 20 210 ± 30 235 ± 35
M18 1,5 165 ± 25 300 ± 40 340 ± 50
M20 1,5 225 ± 35 410 ± 60 480 ± 70
M22 1,5 300 ± 40 555 ± 85 6455 ± 95
M24 1,5 395 ± 55 735 ± 105 855 ± 125

Torque de aperto da porca e parafuso de flange

Tamanho da rosca Torque N.m


Diâmetro nominal do Avanço da rosca Marca na cabeça Marca na cabeça Marca na cabeça
parafuso (mm) (mm) “4” “7” “8”
M6 1,0 5,0 ± 1,0 10 ± 2 12 ± 2
M8 1,25 12 ± 2 24 ± 4 27 ± 5
M10 1,25 26 ± 4 49 ± 9 58 ± 7
M10 1,5 24 ± 4 45 ± 8 55 ± 10
M12 1,25 46 ± 8 95 ± 15 105 ± 15
M12 1,75 43 ± 8 83 ± 12 98 ± 12

OBSERVAÇÃO
1. Tenha certeza de usar somente parafusos e porcas recomendadas e sempre use o torque de aperto espe-
cificado.
2. Parafusos marcados com indicações do tipo 4T ou 7T são parafusos reforçados. Quanto maior o número,
melhor a resistência do parafuso.

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