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PARADIGMAS ESPECIAIS PARA A CONJUGAÇÃO VERBAL
Regra:
A conjugação do verbo derivado segue a conjugação do seu verbo primitivo.
Ex.:
TER deter, reter, entreter, ater-se etc.
PÔR compor, interpor, supor, apor etc.
Regra:
Intercalam, por motivos fonéticos, um “i” intervocálico em sua desinência nas formas rizotônicas.
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ELES MEDEIEM
Conjugação de verbos terminados nos hiatos “-oar” e “-uar” abençoar, voar, leiloar, continuar, suar,
atenuar
Regra:
Apresentam a letra “E” em todas as formas do presente do subjuntivo.
A) A boa ficção não institue fantasias gratuitas; ela aprende o real por meio da mais fecunda imaginação.
B) Embora muitos diverjam, não há por que não admitir que um romance policial reuna vários atributos estéticos.
C) Embora não sejam propriamente ficções, os bons documentários propisciam a abertura de novos horizontes do
real.
D) Se achamos que a vida dos afegãos não tem nada haver com a nossa, o autor lembra que a história de Amir
conflue para a de muita gente.
E) Muitos autores entremeiam realidade e imaginação em suas narrativas para proverem a ficção dos mais esti-
mulantes atrativos.
A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o estudo ao qual se apli-
cou Johnson teria algum efeito sobre o público.
B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto à ação da TV sobre nós, mas é possível
que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso comportamento.
C) Quem revir as várias pesquisas sobre a relação entre TV e comportamento haverá de se deparar com resulta-
dos que talvez constituam motivo para algum alarme.
D) Jamais conviu às emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase sempre as encriminam como respon-
sáveis pela multiplicação da violência social.
E) Se as violências que provêem do hábito de assistir à TV se saneiassem por conta de alguma regulamentação
governamental, seria o caso de pedir providências às autoridades.
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03. (FCC) A forma verbal que, além de corretamente flexionada, indica fato passado anterior a outro, tam-
bém passado, está grifada na frase:
A) Para que se precavissem os efeitos prejudiciais ao meio ambiente, interromperam-se as queimadas na região.
B) Após a derrubada da mata, sobreviram alterações significativas no clima de toda a área, antes coberta por ela.
C) O especialista ativera-se à análise dos dados obtidos, para defender o programa de responsabilidade ambien-
tal.
D) Proporam-se medidas de combate à degradação da floresta, porém os resultados danosos já haviam se insta-
lado em toda a área.
E) Se não fosse imediatamente interrompido o corte das árvores, a região transformar-se-ia numa extensa área
desertificada.
A) Se os homens dessem ouvido à consciência e contessem seus instintos, as relações sociais seriam mais har-
moniosas.
B) Aos homens nunca aprouve respeitar os princípios coletivos quando não prescrita uma punição para quem
viesse a menosprezá-los.
C) Se os cidadãos elegerem princípios e convirem que estes são justos, só os infligirá quem se valer de má fé.
D) No caso de evidente erro judiciário, deve-se ratificar a sanção aplicada para que a punição injusta não consti-
tue um argumento a favor da impunidade.
E) Quando todos revirmos o papel social que nos cabe e nos dispormos a exercê-lo de fato, nenhum caso de im-
punidade será tolerado.
A) Se os homens dessem ouvido à consciência e contessem seus instintos, as relações sociais seriam mais har-
moniosas.
B) Aos homens nunca aprouve respeitar os princípios coletivos quando não prescrita uma punição para quem
viesse a menosprezá-los.
C) Se os cidadãos elegerem princípios e convirem que estes são justos, só os infligirá quem se valer de má fé.
D) No caso de evidente erro judiciário, deve-se ratificar a sanção aplicada para que a punição injusta não consti-
tue um argumento a favor da impunidade.
E) Quando todos revirmos o papel social que nos cabe e nos dispormos a exercê-lo de fato, nenhum caso de im-
punidade será tolerado.
A) Não é verdade que os portugueses do século XV engulissem as vogais ou chiassem nas consoantes.
B) Sempre serão bem-vindos os imigrantes que chegarem ao Brasil, em qualquer época, e trazerem para nós as
marcas de sua língua e de sua cultura.
C) Caso a incorporação de termos estrangeiros não convisse aos falantes de um idioma, estes não haveriam de
os aproveitar.
D) Se alguém rever os textos do português arcaico, se espantará com a profusão de termos que ainda frequentam
a fala brasileira em muitas regiões do país.
E) Foram-se somando ao português do Brasil, ao longo dos séculos, os traços que advieram das línguas dos que
para cá emigraram.
Advérbio(definição):
É a classe de palavras invariáveis que, modificando um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, transmitem-lhes
alguma circunstância.
* "Os meus doentes, senhora condessa, respondeu Carlos, não são bastante numerosos para formar uma quadri-
lha."
* "Ao despedir-se da pupila, Lemos apertou-lhe a mão: - Desejo-lhe que seja muito e muito feliz."
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Advérbio:
Observação importante:
A maioria dos advérbios terminados em "-mente" deriva de adjetivos. Quando o adjetivo apresenta formas diferen-
tes para os dois gêneros, o sufixo adverbial "-mente" será acrescido à forma feminina do adjetivo.
* feliz felizmente
* vaidoso vaidosamente
* triste tristemente
* ameaçador ameaçadoramente
* fácil facilmente
* feliz felizmente
* vaidoso vaidosamente
* triste tristemente
* ameaçador ameaçadoramente
* fácil facilmente
Os advérbios são classificados de acordo com a circunstância que expressam. Assim, podem ser classificados
em:
a) de afirmação;
b) de dúvida;
c) de frequência;
d) de intensidade (ou "de quantidade");
e) de tempo;
f) de modo;
g) de negação;
h) de lugar.
Locuções adverbiais
Frequentemente os advérbios aparecem em português sob a forma locucional – são as denominadas "locuções
adverbiais". Tais locuções são um conjunto de palavras, geralmente de núcleo substantivo e geralmente encabe-
çadas por uma preposição, com valor circunstancial.
Exemplos:
à força, a giros, às cegas, a esmo, a farta, a granel, à porta, à revelia, a seu talante, a cavalo, ao deus dará, à toa,
às pressas, a pé, a pique, ao revés, a seu tempo, ao longe, ao vivo, à noite, às tontas, às ocultas, às escondidas,
às vezes, ao acaso, com certeza, de repente, de cabo a rabo, de improviso, de cor, de forma alguma, de propósi-
to, de primeiro, de relance, de soslaio, de vez em quando, de sobreaviso
Adjetivos adverbializados
Em muitas situações, empregam-se adjetivos em função adverbial. Neste caso, o adjetivo, à semelhança do ad-
vérbio, permanecerá invariável.
* "A fisionomia de Bento Simões reanimou-se. — Falai claro uma vez ao menos, retrucou Rui Soeiro.”
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* "Para não cair foi-lhe preciso agarrar-se forte com ambas as mãos ao braço de Álvaro, arrimando-se em seu
peito.”
Observação importante:
Há vários vocábulos na língua portuguesa que ora aparecem como advérbios, ora como pronomes, adjetivos e
numerais. Para se determinar a classe morfologia a que pertencem tais palavras, devem-se levar em conta os
seguintes critérios:
Exemplos:
* Ela usa meias verdades.
* Ele encontra-se meio adoentada.
* Tomamos muito sorvete.
* O sorvete estava muito gelado.
* Li os livros todos da biblioteca dele.
* No acidente, ele ficou todo ensanguentado.
* O próximo capítulo fala sobre o amor.
* Fiquei próximo do local do acidente.
CONJUNÇÃO
Definição
É a classe de palavra invariável que liga duas orações entre si, estabelecendo um vínculo de coordenação ou de
subordinação.
Exemplos:
* Os funcionários informaram ao chefe que a máquina não estava funcionando bem.
* O governo aumentou a taxa de juros e diminuiu o acesso ao crédito consignado.
Classificação
A principal classificação das conjunções leva em conta o significado da conjunção e a possibilidade de ela estabe-
lecer "coordenação" ou "subordinação". Por este critério, as conjunções são classificadas em:
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CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES
Coordenativas
As conjunções coordenativas são aquelas que ligam orações que apresentam a mesma função na frase. De acor-
do com a relação que expressam, as conjunções coordenativas são classificadas em:
1. ADITIVAS Chamadas também de "copulativas" ou "aproximativas", as conjunções aditivas ligam duas ora-
ções, aproximando-as numa relação de soma, de adição.
E, NEM, TAMBÉM, BEM ASSIM, BEM COMO, NÃO SÓ... MAS (TAMBÉM), NÃO SÓ... BEM COMO, QUE (=E).
3. ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS São conjunções que ligam ideias e pensamentos que se alternam ou
que se excluem.
OU, OU... OU, SEJA... SEJA, QUER...QUER, NEM... NEM, ORA... ORA, SEJA... SEJA.
5. EXPLICATIVAS São conjunções que explanam na segunda oração o sentido da primeira oração ou uma
explicação para a primeira.
QUE, PORQUE, POIS (anteposto ao verbo), PORQUANTO.
Subordinativas
As conjunções subordinativas (também chamadas de "circunstanciais") ligam orações que exercem uma função
sintática em relação a uma outra oração denominada de "principal ou subordinante". São dez as conjunções su-
bordinativas:
1. CAUSAIS São conjunções que subordinam ideias em que se exprime a causa, o motivo, a razão de ser da
ideia principal.
QUE, PORQUE, PORQUANTO, COMO (no início da oração = JÁ QUE), SE ( = JÁ QUE), DESDE QUE, POIS
QUE, VISTO QUE, VISTO COMO, UMA VEZ QUE, COMO QUER QUE, DE MODO QUE
2. CONCESSIVAS São conjunções que subordinam ideias em que se exprime uma ação contrária, oposta à
ideia principal.
QUE, EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, POSTO QUE, BEM QUE, SE BEM QUE, QUANDO MESMO, POR
MAIS QUE, POR MENOS QUE, POR POUCO QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, APESAR DE QUE.
3. CONFORMATIVAS São conjunções que subordinam ideias em que se exprime a conformidade de um pen-
samento com o da ideia principal.
COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO.
4. CONSECUTIVAS São conjunções que subordinam ideias em que se exprime o efeito, a consequência, o
resultado do pensamento expresso na ideia principal.
QUE (precedido de "TÃO, TAL, TANTO, TAMANHO), SEM QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE, DE FOR-
MA QUE, DE MANEIRA QUE.
5. CONDICIONAIS São conjunções que subordinam ideias que exprimem a condição, a hipótese, a probabili-
dade para a ideia principal do período.
SE, CASO, CONTANTO QUE, SEM QUE, A NÃO SER QUE, SALVO SE, EXCETO SE, A MENOS QUE.
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6. COMPARATIVAS São conjunções que estabelecem uma relação de comparação, de analogia com a ideia
principal do período.
COMO, ASSIM COMO, TAL E QUAL, TAL QUAL, MAIS QUE OU DO QUE, MENOS QUE OU DO QUE, TANTO
QUANTO, FEITO (= COMO).
7. FINAIS São conjunções que estabelecem uma relação de fim (finalidade) com a ideia principal do período.
QUE (= PARA QUE), PORQUE (= PARA QUE), PARA QUE, A FIM DE QUE.
9. TEMPORAIS São conjunções que estabelecem o momento, o tempo da realização do fato contido na oração
subordinante (principal).
ENQUANTO, DESDE QUE, LOGO QUE, ASSIM QUE, MAL (=LOGO QUE), ANTES QUE, QUANDO.
10. INTEGRANTES São as conjunções que introduzem as orações substantivas, isto é, as orações que exer-
cem para a oração principal uma das seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nomi-
nal, aposto e predicativo.
QUE, SE
Conjunções correlatas são aquelas que se encontram bipartidas entre uma oração e outra.
Exemplos:
não só… mas também…
não só… mas ainda...
não só… senão também...
não só… senão que...
não só… bem como…
PREPOSIÇÃO
Definição
É a categoria gramatical invariável que tem por função ligar entre si duas palavras, subordinando uma à outra,
para introduzir determinadas circunstâncias ou indicar posse, referência, origem, atribuição, causa, efeito etc. Por-
tanto, a preposição é a palavra invariável de caráter essencialmente relacional.
Observe:
* Amanhã iremos à casa de Maria.
* A criança se encontra com febre.
No português, as preposições são classificadas em "essenciais" (palavras que só desempenham o papel estrita-
mente de preposição) e "acidentais" (palavras de outra classe gramatical que eventualmente se usam como pre-
posições).
a) São essenciais:
a de perante
ante desde por
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após em sem
até entre sob
com para sobre
contra trás
b) São acidentais:
conforme (= de acordo com)
consoante (= de acordo com)
segundo (= de acordo com)
como (= na qualidade de)
durante salvo
fora, afora exceto
mediante (= por meio de)
Menos tirante
Locuções prepositivas
Em muitos casos, a função prepositiva é exercida por um conjunto de vocábulos que é finalizado por uma preposi-
ção. Neste caso, está-se diante das chamadas "locuções prepositivas". Geralmente tais locuções apresentam
como núcleo um substantivo ou um advérbio.
Exemplos:
abaixo de acerca de acima de
a fim de além de à maneira de
antes de até a ao lado de
ao invés de ao redor de a par de
apesar de a respeito de diante de
INTRODUÇÃO À SINTAXE
Conceitos essenciais
1. Frase: é todo enunciado lingüístico capaz de estabelecer um processo de comunicação, ou seja, é todo enun-
ciado que possui sentido completo.
2. Oração: é toda estrutura lingüística centrada em um verbo ou uma locução verbal. Podemos afirmar ser toda
estrutura que se biparte em sujeito e predicado, e, excepcionalmente, só em predicado, quando a declaração se
encerra em si mesma sem referência particular a nenhum ser.
3. Período: é a frase formada por uma ou mais orações. Classifica-se, portanto, em:
a) Simples: formado por uma única oração, denominada de oração absoluta. Haverá, por isso, um único verbo ou
uma única locução verbal.
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b) Composto: formado por mais de uma oração.
SUJEITO
Definição:
É o termo sobre o qual se faz alguma declaração.
É o termo sobre o qual o enunciado verbal recai.
Classificação (clássica):
a) Simples um só núcleo
b) Composto mais de um núcleo
c) Oculto, elíptico ou desinencial presente da desinência verbal
d) Indeterminado
e) Oração sem sujeito
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
Exemplos:
1. O enfoque nas soluções únicas dos problemas que enfrentamos empobrece, quase sempre, a qualidade mes-
ma do raciocínio.
2. Nas palavras dos piores contraventores ............................. (existir) insolentes alusões à moralidade.
3. Aqueles de quem não .......................... (advir) qualquer reação contra os desonestos acabam estimulando a
corrupção.
4. ........................ (estar) nos traços da cultura brasileira, que são também estratégias de sobrevivência, uma forte
inspiração para um ensino que ensine.
5. São muitas as pessoas a quem ........................ (poder) convencer uma proposta ampla, honesta e revolucioná-
ria para o nosso ensino.
6. O despertar para a dialética e para as relações contrastantes ....................... (abrir) um caminho mais conse-
quente para a reflexão e para a prática.
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7. A entrada dos anos 2000 têm trazido a reversão das expectativas de que haveria a inauguração de tempos de
fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade.
Observação:
Em muitas orações, o sujeito é exercido pelo pronome relativo QUE ou por seus relativos correspondentes - O
QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS.
9. Somos o único povo da História que ainda mantém um pouco da alegria do viver.
10. No intervalo da conferência, surgiram várias ideias as quais induziram o palestrante a mudar o rumo de seu
discurso.
Acompanhe:
1ª oração = Eu vi um gatinho
11. São as possibilidades de enfoques alternativos o que importa nas operações que levam a soluções múltiplas.
12. Quase ninguém, entre os que se .......................... (valer) do controle remoto, resiste à tentação de passar
velozmente por todos os canais de TV.
13. O que nos mandamentos de Moisés se impõe como um dos princípios fundamentais é a necessidade de reco-
nhecimento dos nossos limites.
14. Quando o que .................................... (indicar) nossos caminhos são os apelos da voz interior, a escolha pro-
fissional não é aleatória.
CUIDADO!!
1. Está na hora da onça beber água.
2. Os pais compraram novos livros a fim dele estudar mais.
3. O motivo dos gregos legarem-nos apenas a desconfiança só agora se esclareceu.
7. O segmento “apesar de ele ter sido considerado um homem violento” pode ser corretamente substituído pelo
seguinte: apesar dele haver sido considerado um homem violento.
II – Transitivos:
a) diretos
b) indiretos
c) diretos e indiretos (britransitivos)
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III – De ligação (relacionais ou copulativos)
I – Intransitivos
São todos os verbos que, sozinhos, são capazes de transmitir a noção predicativa. Em outras palavras,
são verbos que dispensam uma complementação.
II – Transitivos
São aqueles que precisam de um termo que os complemente para que o sentido se perfaça, para que a compre-
ensão da estrutura seja possível. Dividem-se em:
São os verbos que exigem termo complementar sem a obrigatoriedade de uma preposição necessária, ou seja,
pedem um complemento desprovido de preposição. O complemento desses verbos denomina-se “objeto direto”.
São os verbos que exigem termo complementar regido (introduzido) por uma preposição necessária, obrigatória.
O complemento desses verbos é denominado de “objeto indireto”.
* Eles dependem agora da sorte para que o produto de que precisam chegue a tempo.
São verbos que exigem dois tipos de complemento: um sem a preposição e outro com o auxílio de uma preposi-
ção. São denominados também de “biobjetivos” ou “bitransitivos”.
Denominados também de “verbos copulativos” ou “verbos de relação”, são aqueles que, desprovidos de significa-
ção, servem como “ponte” entre o sujeito e uma determinada qualidade, denominada de “predicativo”. Geralmente
funcionam como “de ligação” os verbos “ser, estar, ficar, parecer, continuar e permanecer.”
Observação:
Lembre-se de que a predicação verbal deve ser sempre avaliada levando-se em conta o CONTEXTO em
que o verbo se encontra.
Veja:
a) Minha proposta saiu vitoriosa da reunião.
b) O carro virou na esquina com a rua Augusta.
c) O carro virou, ao capotar, uma banca de revistas.
d) O carro virou, após a capotagem, um monte de ferros retorcidos.
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e) Não convêm essas atitudes.
f) Não convêm aos estudantes essas atitudes.
g) Já entregamos o relatório.
h) Já entregamos o relatório ao diretor.
(FCC – Bco Brasil) A interiorização das universidades federais e a criação de novos institutos tecnológi-
cos também mudam a cara do Nordeste... (3º parágrafo)
O mesmo tipo de complemento grifado acima está na frase:
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