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Classificação dos pronomes

♦ Pronomes pessoais: subdividem-se em pronomes pessoais do


caso reto, pronomes pessoais oblíquos e pronomes pessoais de
tratamento;
♦ Pronomes possessivos: indicam relação de posse, algo que
pertence a uma das pessoas do discurso. São eles: meu, minha,
meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso,
nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua,
seus, suas;
♦ Pronomes demonstrativos: indicam posicionamento, o lugar
de um ser em relação a uma das três pessoas gramaticais. São
eles: este, esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses, essas, isso,
aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. Palavras que podem
atuar como pronomes demonstrativos: o, a, os, as, mesmo,
mesma, mesmos, mesmas, próprio, própria, próprios, próprias,
tal, tais, semelhante, semelhantes;
♦ Pronomes interrogativos: são utilizados para interrogar, isto é,
para formular perguntas de modo direto ou indireto. São eles:
que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas;
♦ Pronomes relativos: são empregados para retomar um
substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no
início da oração seguinte. São eles: que, quem, onde, o qual, a
qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta,
quantos, quantas;
♦ Pronomes indefinidos: são aqueles que se referem de modo
indeterminado, vago, à terceira pessoa gramatical. São eles:
alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, algum,
algumas, nenhuns, nenhuma, todo, todos, outra, outras, muito,
muita, pouco, poucos, certo, certa, vários, várias, tanto, tantos,
quanta, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes.
♦ Pronomes adjetivos: sua função é acompanhar os
substantivos, fazendo o papel de um adjetivo ao determinar e
modificar o substantivo;
♦ Pronomes substantivos: são utilizados para substituir o
substantivo em uma oração.
Os advérbios são uma classe de palavras que
costuma acompanhar os verbos, dando-lhes características.
Além disso, eles também acompanham adjetivos e outros
advérbios. Podem ser classificados como:
 Advérbios de tempo
 Advérbios de lugar

 Advérbios de modo

 Advérbios de intensidade

 Advérbios de afirmação

 Advérbios de negação

 Advérbios de dúvida

Veja também: Substantivo – classe gramatical responsável por


nomear

Função dos advérbios

A função dos advérbios é dar características aos verbos ou


intensificar o sentido de adjetivos e de outros advérbios. A
maneira como os advérbios podem ajudar a caracterizar ou a
intensificar o sentido dos outros elementos do enunciado é
relevante para entendermos os tipos de advérbios existentes.

Classificação dos advérbios

Os advérbios são classificados em sete categorias de acordo


com o sentido que ajudam a produzir no texto.

→ Advérbio de lugar

Caracteriza o lugar ao qual o verbo se refere. São palavras


como “aqui”, “ali”, “lá”, “cá”, “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”,
“atrás”, entre outras.
 Venha para cá!
 Eu estive dentro da sua casa.
 Vamos nos mudar para longe.
Note que, nos três exemplos, os advérbios de lugar “cá”, “perto” e
“longe” ajudam a especificar os verbos “venha”, “estive” e
“mudar”, respectivamente.

→ Advérbio de tempo
Dá ideia de tempo e período dos verbos a que se referem. São
palavras como “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “antes”, “depois”,
“cedo”, “tarde”, “sempre”, “nunca”, entre outras.
 Eu te encontro amanhã.
 Nunca vi esse filme.
 Ela costuma dormir cedo.
Nesses exemplos, os advérbios de tempo “amanhã”, “nunca” e
“cedo” ajudam a especificar os verbos “encontro”, “vi” e “dormir”,
respectivamente.
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→ Advérbio de modo

Ajuda a especificar a maneira como a ação dos verbos foi


feita. São palavras como “bem”, “mal”, “melhor”, “pior”, “devagar”,
“rápido”, entre outras. Quando se acrescenta o sufixo –mente a
muitos adjetivos, estes passam a ser advérbios de modo.
 Você foi bem na prova?
 Ele corre devagar.

 Andou silenciosamente pelo corredor.

Os advérbios de modo “bem”, “devagar” e “silenciosamente” ajudam a caracterizar


como os verbos “foi”, “corre” e “andou” foram executados, respectivamente.

→ Advérbio de intensidade

Ajuda a entender a intensidade da ação do verbo. Por caracterizar intensidade, é comum


ser utilizado também para adjetivos e até mesmo outros advérbios. Dentre os mais
comuns, temos “muito”, “pouco”, “mais”, “menos”, “bastante”, “demais”, “tão”, entre
outros. Em casos particulares, “nada” também pode ser considerado advérbio de
intensidade.

 Eles leem muito.


 Eu te acho bonito demais!
 Ele fala tão pouco...
No primeiro exemplo, o advérbio “mais” intensifica a ação do
verbo “ganhamos”. No segundo, o advérbio “demais” intensifica o
adjetivo “bonito”. No terceiro, temos o advérbio de intensidade
“pouco” caracterizando o verbo “fala” e outro advérbio de
intensidade “tão” caracterizando o outro advérbio “pouco”.
Veja também: Demais ou de mais?
→ Advérbio de afirmação

Essas palavras complementam ou reforçam o sentido de


afirmação. São palavras como “sim”, “certo”, “claro”, “positivo”,
“decerto”, “realmente”, entre outras que contribuem para marcar o
valor afirmativo.
 Eu vou, sim!
 Estudamos, claro.
 Realmente tivemos muitas encomendas.

→ Advérbio de negação

Ao contrário dos advérbios de afirmação, estes complementam


ou reforçam o sentido de negação. São palavras como “não”,
“nem”, “negativo”, entre outras. Em alguns casos particulares,
algumas palavras, como “nenhum”, “nada”, “nunca”, “jamais”,
podem ser consideradas advérbios de negação se estiverem
intensificando um adjetivo, um advérbio ou caracterizando um
verbo.
 Ela nem foi à festa.

 Eu não estou nada convencido.

→ Advérbio de dúvida

Complementam ou reforçam o sentido de dúvida. São


palavras como “talvez”, “quiçá”, “possivelmente”,
“provavelmente”, “porventura”, entre outras.
 Porventura não terias um copo d’água em casa?
 Não decidimos ainda, mas talvez faremos.
 Provavelmente, o resultado sai nesta semana.

Grau dos advérbios

Os advérbios são palavras invariáveis em gênero e número. No


entanto, podem ser variáveis em grau, ou seja, na intensidade.
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos, nos
mesmos moldes dos graus dos adjetivos.

→ Comparativo
Quando os advérbios estabelecem relação de comparação,
podendo ser:
- de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto.
 Nós vivemos tão perto quanto vocês.
 Ela fala em público tão bem quanto ele.
- de superioridade: mais + advérbio + (do) que.
 Nós vivemos mais perto do que vocês.
 Ela fala em público melhor do que ele.
- de inferioridade: menos + advérbio + (do) que.
 Nós vivemos menos perto do que vocês.
 Ela fala em público pior do que ele.
Note que, no caso dos advérbios “bem” e “mal”, eles são
substituídos por “melhor” e “pior”, respectivamente.

→ Superlativo

Os superlativos exprimem qualidades em grau muito elevado ou


intenso. Podem ser divididos em analíticos ou sintéticos.
- Analítico: quando um advérbio acompanha outro para afetar
seu grau.
Eles saem muito cedo de casa.
- Sintético: quando um advérbio tem seu grau afetado pelo uso
de um sufixo.
Eles saem cedíssimo de casa.
Vale salientar que, na linguagem coloquial, algumas variações de
superlativo são aceitas, como o uso de diminutivo ou aumentativo
e o uso de determinados prefixos:
- Diminutivo: Eles saem “cedinho” de casa.
- Aumentativo: Eles saem “cedão” de casa.
- Prefixos: Eles saem “supercedo” de casa.
No entanto, na linguagem formal, essas variações devem ser
evitadas.

Locução adverbial
Duas ou mais palavras juntas exercendo a função de
advérbio são chamadas de locução adverbial. As locuções
adverbiais costumam ser formadas por mais de um advérbio,
sendo comum também haver preposições com elas. Se essas
palavras não estiverem em conjunto dentro do enunciado, elas
não farão sentido. Essas locuções também podem ser
classificadas à maneira dos advérbios comuns.
- Locuções adverbiais de lugar: “ao redor de”, “em cima de”,
“embaixo de”, “à esquerda”, “à direita”, “por aqui”, “por ali”, “por
perto”, entre outros.
- Locuções adverbiais de tempo: “logo mais”, “em breve”, “de
manhã”, “mais tarde”, “nunca mais”, entre outros.
- Locuções adverbiais de modo: “ao contrário”, “em detalhes”,
entre outros.
- Locuções adverbiais de intensidade: “em excesso”, “de todo”,
“muito menos”, entre outros.
- Locuções adverbiais de afirmação: “de fato”, “com certeza”,
“sem dúvidas”, entre outros.
- Locuções adverbiais de negação: “nunca mais”, “de modo
algum”, “de jeito nenhum”, entre outros.
- Locução adverbial de dúvida: “quem sabe”.
Atenção: neste caso, não são dois (ou mais) advérbios distintos
que afetam termos diferentes, e sim dois advérbios unidos que
afetam o mesmo termo.
Acesse também: Locuções prepositivas – grupos de palavras
que, quando agrupadas, têm função de preposição

Exercícios resolvidos

Questão 1 – (Cespe/Cebraspe)
Julgue os itens subsecutivos, acerca das estruturas linguísticas
do texto.
A retirada dos advérbios “eminentemente” (L.2), “extremamente”
(L.4) e “exatamente” (L.5) do texto provocaria incoerência na
argumentação, apesar de a sua correção gramatical ser mantida.
( ) Certo.
( ) Errado.
Resolução
Errado. A retirada dos advérbios não provoca incoerência na
argumentação, visto que a função deles é apenas a de
intensificar o sentido, e não a de modificá-lo.
Questão 2 – (Cespe/Cebraspe)
Passa quase despercebido para o mercado que, na guerra dos
bancos pela carteira dos brasileiros, o Banco do Brasil S.A. (BB)
está mais ativo do que nunca. Foi a casa que mais conquistou
novos clientes em 2001, saltando de 10,5 milhões de correntistas
pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi robusto. Com a
criação de uma divisão de corporate, sua carteira empresarial
saltou de 767 mil para 900 mil clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar 10 clientes
menos endinheirados por intermédio das concessões de crédito.
A instituição, mesmo com 24,6% de todos os ativos do sistema
financeiro nacional, não tinha agilidade suficiente para fazer isso,
por conta do estoque de créditos ruins que a ancora. Depois do
ajuste patrimonial, ganhou fôlego.
Acerca de aspectos estruturais e das ideias do texto acima,
julgue o seguinte item:
No primeiro parágrafo do texto, as duas ocorrências do advérbio
“mais” - intensificando “ativo” (L.2) e “conquistou” (L.2) -
comprovam que advérbios podem modificar tanto verbos como
adjetivos.
( ) Certo.
( ) Errado.
Resolução
Certo. Os dois advérbios “mais” intensificam cada um o adjetivo
“ativo” e o verbo “conquistou”.Teste agora seus conhecimentos
com os exercícios deste texto
Que tigos de Advérbio

Adjetivos adverbializados
Você sabia que os adjetivos podem se tornar adverbializados? Pois
bem, por meio de apenas um clique conheça um pouco mais sobre
esse fato linguístico!

Advérbio ou Pronome Indefinido?


Qual a diferença que há entre o advérbio e o pronome indefinido?
Para descobri-la é só clicar aqui!

Advérbios interrogativos
Aqui você terá a oportunidade de conhecer acerca dos advérbios
interrogativos, por isso, apenas clique!

Mais bem ou melhor? Mais mal ou pior?


Saiba como usar adequadamente os advérbios nas expressões “mais
bem”, “melhor”, “mais mal” e “pior” com a presença de particípio nas
orações.

Os advérbios terminados em “-mente”


Os advérbios terminados em “-mente” apresentam algumas regras de
uso. Conheça-as aqui!

Conjugação de verbos
O conjugacao.com.br é uma ferramenta online para conjugar
os verbos regulares e irregulares da língua portuguesa. Use o
conjugador para encontrar as conjugações completas do verbo
que procura. Temos a conjugação verbal de todos os verbos da
língua portuguesa.

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Os verbos apresentam flexão em voz. As vozes do verbo indicam


se o sujeito gramatical é o agente ou o paciente da ação verbal,
ou seja, se pratica ou se sofre a ação.
Existem três vozes verbais no português: ativa, passiva e
reflexiva.
Voz ativa: Eu vi o menino no parque.
Voz passiva: O menino foi visto por mim.
Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.
Voz ativa
A voz ativa é usada quando o sujeito gramatical pratica a ação
verbal. Indica, assim, que o sujeito gramatical é o agente da
ação.
Na frase na voz ativa “Minha avó criou meu irmão.” podemos
verificar que o sujeito (minha avó) realiza a ação indicada pelo
verbo (criou meu irmão).
Frases na voz ativa

 Eu comi o bolo.
 Meu filho comprou o chapéu.
 Os alunos leram os livros.
 A leoa caçou a hiena.
 O funcionário concluirá a tarefa.

Voz passiva
A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação
verbal. Indica, assim, que o sujeito gramatical é o paciente de
uma ação que é praticada pelo agente da passiva.
Na frase na voz passiva “Meu irmão foi criado por minha avó.”
podemos verificar que o sujeito (meu irmão) não realiza a ação
indicada pelo verbo, mas que sofre essa ação (foi criado). A
ação verbal é praticada pelo agente da passiva (minha avó).
Conforme o seu processo de formação, a voz passiva pode ser
classificada em voz passiva analítica e voz passiva sintética.
Voz passiva analítica
Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte
estrutura:
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição +
agente da passiva
Frases na voz passiva analítica:

 O bolo foi comido por mim.


 O chapéu foi comprado pelo meu filho.
 Os livros foram lidos pelos alunos.
 A hiena foi caçada pela leoa.
 A tarefa será concluída pelo funcionário.
Voz passiva sintética
Na voz passiva sintética, as frases apresentam a seguinte
estrutura:
verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente
Frases na voz passiva sintética:

 Comeu-se o bolo.
 Comprou-se o chapéu.
 Leram-se os livros.
 Caçou-se a hiena.
 Concluir-se-á a tarefa.

Voz reflexiva
A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e
sofre a ação verbal. Indica, assim, que o sujeito gramatical é ao
mesmo tempo o agente e o paciente da ação. Apresenta,
obrigatoriam

pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se).


Na frase na voz reflexiva “Meu irmão criou-se sozinho.”
podemos verificar que o sujeito (meu irmão) realiza a ação
indicada pelo verbo, mas que também sofre essa ação (criou-se
= a si mesmo).
Frases na voz reflexiva

 Ele se feriu com a tesoura.


 Alimento-me sempre de forma saudável.
 Você já se penteou?

A voz reflexiva é considerada recíproca quando estão presentes


dois sujeitos que praticam e sofrem a ação um do outro.

 Eles olharam-se longamente.


 Os namorados beijaram-se de forma apaixonada.

Conversão da voz ativa na voz passiva


Na passagem da voz ativa para a voz passiva ocorrem algumas
mudanças. As alterações que ocorrem são diferentes na voz
passiva analítica e na voz passiva sintética.
Conversão da voz ativa na voz passiva analítica

 O sujeito se transforma em agente da passiva.


 O objeto direto se transforma no sujeito da passiva.
 O verbo transitivo se transforma em locução verbal.

Voz ativa: O diretor alterou o horário de funcionamento da


empresa.
O sujeito (o diretor) passa para agente da passiva (pelo diretor).
O verbo transitivo (alterou) passa para locução verbal (foi
alterado).
O objeto direto (o horário de funcionamento da empresa) passa
para sujeito da passiva, iniciando a frase.
Voz passiva analítica: O horário de funcionamento da empresa
foi alterado pelo diretor.
Conversão da voz ativa na voz passiva sintética

 O objeto direto se transforma no sujeito da passiva.


 O sujeito se transforma na partícula apassivadora se.
 Não há agente da passiva e o verbo transitivo mantém-se.

Voz ativa: O diretor alterou o horário de funcionamento da


empresa.
O sujeito (o diretor) passa para partícula apassivadora (se).
Não há agente da passiva e o verbo transitivo mantém-se.
O objeto direto (o horário de funcionamento da empresa) passa
para sujeito da passiva, iniciando a frase.
Voz passiva sintética: Alterou-se o horário de funcionamento da
empresa.
Exemplo de conversão da voz ativa na voz passiva
analítica e sintética
Voz ativa: Tatiana rasgou o cheque.
Voz passiva analítica: O cheque foi rasgado por Tatiana.
Voz passiva sintética: Rasgou-se o cheque.
Voz ativa: Eu faço artesanato.
Voz passiva analítica: Artesanato é feito por mim.
Voz passiva sintética: Faz-se artesanato.
Voz ativa: O vendedor apresentaria o produto à direção.
Voz passiva analítica: O produto seria apresentado à direção
pelo vendedor.
Voz passiva sintética: Apresentar-se-ia o produto à direção.
Chama-se concordância verbal à flexão do verbo em pessoa e
número para concordar com o sujeito gramatical. A flexão em
número ocorre em singular ou plural. A flexão em pessoa ocorre
em 1.ª pessoa (eu, nós), 2.ª pessoa (tu, vós) ou 3.ª pessoa
gramatical (ele, eles).
A concordância verbal do verbo ser poderá ser feita com o
sujeito gramatical ou com o predicativo do sujeito, dependendo
das situações. Isso acontece porque, com o verbo ser, a
concordância verbal apresenta algumas especificidades.
Verbo ser concordando com o sujeito

 Eu sou estudiosa.
 Nós somos estudiosas.
 Ele será um excelente advogado.
 Eles serão uns excelentes advogados.

Verbo ser concordando com o predicativo do sujeito

 Isto é mentira!
 Isto são mentiras!
 Quem é você?
 Quem são vocês?

O predicativo do sujeito é o termo da oração que caracteriza o


sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece depois de um
verbo de ligação. Neste caso, depois do verbo ser.
Concordância do verbo ser com o predicativo
do sujeito
Em algumas situações, o verbo ser concorda com o predicativo
do sujeito, ficando no singular se o predicativo do sujeito
estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver
no plural.
Quando os
pronomes tudo, nada, o, isto, isso e aquilo atuam como
sujeito, a concordância é feita com o predicativo do sujeito:

 Você acha que tudo é brincadeira?


 Você acha que tudo são flores?
 Aquilo é uma barata?
 Aquilo são baratas?

Quando os pronomes interrogativos que, o que e quem atuam


como sujeito, a concordância é feita com o predicativo do
sujeito:

 O que é esta encomenda?


 O que são estas encomendas?
 Quem é esta pessoa?
 Quem são estas pessoas?

Quando expressões de sentido partitivo como a maioria, o


restante, o resto, o mais,... atuam como sujeito, a
concordância é feita com o predicativo do sujeito:

 A maioria é analfabeto.
 A maioria são analfabetos.
 O mais é ruído.
 O mais são ruídos.

Quando há um sujeito singular que se refere a coisas (não a


pessoas) e um predicativo do sujeito no plural, a concordância é
feita com o predicativo do sujeito:

 Que sua vida sejam só alegrias.


 Meu dia são só confusões.

Quando o verbo ser atua como um verbo impessoal, na


indicação de noções temporais e espaciais. Sendo uma frase
sem sujeito, a concordância é feita com o numeral:

 Já é uma da manhã!
 Já são duas da manhã!
 É só mais um quarteirão.
 São só mais dois quarteirões.

Concordância do verbo ser com sujeito ou


predicativo do sujeito
A concordância verbal poderá ser feita com o sujeito ou com o
predicativo do sujeito sempre que um desses termos for
representado por um pronome pessoal reto (eu, tu, ele, ela,
nós, vós, eles, elas).
A concordância verbal deverá ser sempre feita de acordo com o
pronome. Quando os dois termos são representados por
pronomes, a concordância é feita com o pronome reto que tem
a função de sujeito da frase:

 Ele era as piadas da família. (concordância com o sujeito ele)


 A escola somos nós! (concordância com o predicativo nós)
 Minha alegria são eles. (concordância com o predicativo eles)
 Um dia, eu serei ele. (concordância com o sujeito eu)
 Um dia, ele será eu. (concordância com o sujeito ele)

Concordância do verbo ser sempre no singular


Quando são usadas as expressões pouco, muito, menos de,
mais de, o suficiente, o bastante,… na indicação de quantidade
ou medida, o verbo ser fica sempre no singular,
independentemente da quantidade expressa:

 Cinco litros de refrigerante é muito!


 Dois quilos de açúcar é o suficiente.
 Três é demais!

Na expressão é que, cuja função é reforçar um termo da


oração. A expressão é que permanece invariável,
independentemente de um sujeito singular ou plural:

 Eu é que sou feliz!


 Nós é que somos felizes!
 Eles é que são felizes!

Nas expressões é de ver, é de notar, é de reparar,... quando


antepostas ao substantivo, o verbo ser permanece sempre no
singular, mesmo quando seguido de um substantivo plural:

 É de notar nos comportamentos inadequados daqueles jovens.


 Era de ver as condições do apartamento.

O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que


poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada.
É utilizado também para indicar uma ação que é consequente
de outra, encontrando-se condicionada.
Expressa ainda incerteza, surpresa e indignação. Confere um
caráter mais polido a pedidos e afirmações.
Frases com verbos no futuro do pretérito do indicativo

 No início do dia, ninguém podia imaginar que haveria um


incêndio.
 Eu tocaria guitarra num conjunto se tivesse essa oportunidade.
 Nós gostaríamos muito de estar presentes no evento.
 Ele poderia ir com vocês ao cinema.

Terminações do futuro do pretérito do


indicativo (verbos regulares)
1.ª conjugação (-ar)
(Eu) radical + -aria
(Tu) radical + -arias
(Ele) radical + -aria
(Nós) radical + -aríamos
(Vós) radical + -aríeis
(Eles) radical + -ariam
2.ª conjugação (-er)
(Eu) radical + -eria
(Tu) radical + -erias
(Ele) radical + -eria
(Nós) radical + -eríamos
(Vós) radical + -eríeis
(Eles) radical + -eriam
3.ª conjugação (-ir)
(Eu) radical + -iria
(Tu) radical + -irias
(Ele) radical + -iria
(Nós) radical + -iríamos
(Vós) radical + -iríeis
(Eles) radical + -iriam
Verbos conjugados no futuro do pretérito do
indicativo
Verbos regulares da 1.ª conjugação
Verbo estudar Verbo trabalhar Verbo falar

(eu) estudaria (eu) trabalharia (eu) falaria


(tu) estudarias (tu) trabalharias (tu) falarias
(ele) estudaria (ele) trabalharia (ele) falaria
(nós) estudaríamos (nós) trabalharíamos (nós) falaríamos
(vós) estudaríeis (vós) trabalharíeis (vós) falaríeis
(eles) estudariam (eles) trabalhariam (eles) falariam
Verbos regulares da 2.ª conjugação
Verbo aprender Verbo entender Verbo correr

(eu) aprenderia (eu) entenderia (eu) correria


(tu) aprenderias (tu) entenderias (tu) correrias
Verbo aprender Verbo entender Verbo correr

(ele) aprenderia (ele) entenderia (ele) correria


(nós) aprenderíamos (nós) entenderíamos (nós) correríamos
(vós) aprenderíeis (vós) entenderíeis (vós) correríeis
(eles) aprenderiam (eles) entenderiam (eles) correriam
Verbos regulares da 3.ª conjugação
Verbo partir Verbo dividir Verbo cumprir

(eu) partiria (eu) dividiria (eu) cumpriria


(tu) partirias (tu) dividirias (tu) cumpririas
(ele) partiria (ele) dividiria (ele) cumpriria
(nós) partiríamos (nós) dividiríamos (nós) cumpriríamos
(vós) partiríeis (vós) dividiríeis (vós) cumpriríeis
(eles) partiriam (eles) dividiriam (eles) cumpririam
Saiba tudo sobre todos os tempos verbais que existem: Tempos
verbais (presente, pretérito e futuro).
Futuro do pretérito ou condicional?
Futuro do pretérito e condicional são duas nomenclaturas
existentes para as mesmas formas verbais. Nas gramáticas
brasileiras é utilizado o nome futuro do pretérito. Nas
gramáticas portuguesas é utilizado o nome condicional.
Por que futuro do pretérito?
É usado o nome futuro do pretérito porque este tempo verbal
expressa uma ação que decorre num momento posterior ao
momento em que está sendo enunciada, ou seja, expressa uma
ação futura com uma localização temporal passada:

 Aos dez anos eu não imaginava que teria cinco filhos.


 No ano passado, você prometeu que nunca mais fugiria de casa.

Expressando essa ideia de futuro com foco num momento


passado, o futuro do pretérito é um tempo verbal, estando
inserido no modo indicativo.
Por que condicional?
É usado o nome condicional porque também é usado para
expressar uma hipótese, dúvida, incerteza ou probabilidade:

 Seria possível que ele não soubesse a verdade?


 Não sei o que eu faria se eu estivesse completamente sozinha
durante o assalto.

Expressando uma ideia de incerteza e possibilidade, o


condicional apresenta um valor modal, constituindo o modo
condicional, distinto do modo indicativo e do modo subjuntivo.

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