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Pronomes

Resumo Língua Portuguesa

Os pronomes têm um papel equivalente ao substantivo e adjetivo. A definição pelo


Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa de pronomes é: “Palavra que representa um
nome, um termo com a função de um nome, um adjetivo ou toda uma oração que segue ou
antecede”
Os pronomes são utilizados muitas vezes para evitar a repetição constante de
nomes, acontecimentos, fatos, pessoas ou objetivos. Os pronomes tornam a língua mais ágil
e dinâmica, características muito importantes na comunicação atual.

Os pronomes podem ser tanto pronomes substantivos, que podem substituir


nomes e referenciar pessoas do discurso, ou seja, quem fala, com quem se fala, ou de
quem se fala, ou podem ser pronomes adjetivos, quanto têm portanto, uma função
modificadora do substantivo.
Do ponto de vista da semântica, os pronomes têm função dêitica, ou seja, apontam
os seres que se referem no momento da enunciação, e não apenas os simbolizam. Esta que
pode ser anafórica, se o elemento referenciado na enunciação for anterior ao pronome, ou
catafórica, se for posterior.

Estabelecido a sua função básica no discurso, iremos ver a seguir no documento


sobre como é estruturado o estudo dos pronomes, que são classificados em seis tipos:
pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e indefinidos.

Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso ou as pessoas
gramaticais que participam de uma situação enunciativa. Elas correspondem à:
● primeira pessoa - referente àquele que fala(“eu”, no singular;”nós” no plural)
● segunda pessoa - referente àquele que fala(“tu” no singular; “vós”, no plural)
● terceira pessoa - referente àquele de quem se fala ou àquilo de que se fala(“ele”,
“ela”, no singular; “eles”, “elas”, no plural)

Na função assumida nas


orações, os pronomes pessoais
podem ser de caso reto ou
oblíquo.
No caso dos pronomes
pessoais do caso reto, eles
exercem a função de sujeito ou
de predicativo do sujeito. São
eles: eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as).
Cada um dos pronomes retos corresponde a um pronome pessoal do caso oblíquo,
que assume as funções de objeto(seja ele direto ou indireto), complemento nominal, adjunto
adverbial e agente da passiva.
Os pronomes pessoais oblíquos recebem ainda outra classificação, sendo separados
entre tônicos ou átonos.

Uso dos pronomes oblíquos


O uso dos pronomes oblíquos obedece a algumas regras e tem particularidades.
Os pronomes “o”, “a”, “os”, “as”, se usados antes do verbo, mantém sempre a forma
normal: “Eu o conheci”; quando usado após o verbo, passam por transformações, conforme
a seguir:

● Caso o verbo termine em vogal, não há transformações. Exemplo: “Sabia-o


bem.”
● Caso o verbo termine em -m, -ão, -õe ou outro som anasalado, o pronome
passa a ser “no”, “na”, “nos”, “nas”. Exemplo: “Sabiam-no bem”
● Caso o verbo termine em -r, -s ou -z, essas consoantes são suprimidas e o
pronome assume a forma: “lo”, “la”, “los”, “las”. Exemplo: “Deve comprá-lo
amanhã”

Vale ressaltar que, os oblíquos “me”, “te” e “lhe” podem ser usado com valor
possessivo em alguns casos: “Tomou-me as mãos e sorriu”

Pronomes reflexivos e recíprocos


São reflexivos os pronomes oblíquos, que se referem à mesma pessoa do pronome
reto e cujo valor semântico é o de “a si mesmo”, “a ti mesmo”, “a si mesmo”, “a nós
mesmos”, “a vós mesmos”.
Além disso, os pronomes oblíquos “nos”, “vos” e “se” podem ser recíprocos. Por
exemplo, em formas como “nós nos encontramos” ou “eles se abraçaram”, há a ideia de
reciprocidade.

Pronomes de Tratamento
Estes são assim chamados por serem
equivalentes a pronomes pessoais, servindo,
porém, para referir-se, de jeito cerimonioso, a
pessoas que ocupam posições específicas,
em substituição ao seu nome ou cargo que
ocupam.
Quanto à concordância, os pronomes
de tratamento, mesmo referindo-se à
segunda pessoa do discurso, levam o verbo
sempre conjugado em terceira pessoa.
Pronomes Possessivos
Os pronomes possessivos estão sempre associados a uma pessoa do discurso,
que estabelecem a relação de pertencimento sobre algo ou alguém(possuidor) ou é a quem
se dirige essa ação(o que é possuído). Variam em pessoa, gênero e número, e normalmente
aparecem antes do nome a quem se referem: “meu” caderno, “tua” blusa, “nossas” casas.

Vale ressaltar que os pronomes possessivos podem sugerir a ideia de propriedade


de algo físico, mas também expressar vínculos afetivos, relações de parentesco, afetivas,
sociais.

Uso dos pronomes possessivos


Normalmente, os pronomes possessivos são equivalentes a um pronome oblíquo
tônicos precedido da preposição “de”: meu - de mim; teu - de ti; nosso - de nós; vosso - de
vós; seu - de si.
A segunda pessoa entre os falantes de português do Brasil, é atualmente a menos
utilizada, já que as formas “vosso” e “vossa” caíram em desuso.
Além dos usos já mencionados, os pronomes possessivos também podem expressar
indefinição, aproximação numérica e valor afetivo.

Pronomes Demonstrativos
Os pronomes demonstrativos apontam diretamente um objeto ou uma pessoa sem
citá-lo, exercendo, portanto, função dêitica, sua principal características. Eles são usados
para indicar a posição dos seres e dos objetos em relação às pessoas do discurso, além de
situá-los no tempo, no espaço, ou no próprio discurso.
As relações espaciais dizem respeito à proximidade das pessoas do discurso em
relação ao objeto ou ser preferido pelo pronome demonstrativo.
Em relação às relações temporais, a escolha do pronome demonstrativo depende do
sentido que o falante quer transmitir. A 1ª pessoa é usada para tempo presente ou período
corrente, para expressar tempo passado ou futuro próximos, emprega-se o uso da 2ª
pessoa, para referir-se a tempo distante, remoto ou vago, utiliza-se a 3ª pessoa

Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos têm a função de substituir um nome. Porém, não há uma
definição exata, pois não possuem aspecto dêitico. Abaixo, estão os pronomes indefinidos

Pronomes Relativos
Os pronomes relativos são aqueles que, em geral, se referem a um termo anterior.
Abaixo estão os relativos variáveis e invariáveis
Pronomes Interrogativos
Os pronomes interrogativos são aqueles que utilizamos nas construções de
perguntas diretas ou indiretas.
Advérbios
Resumo Língua Portuguesa

O advérbio é uma palavra que indica uma circunstância (modo, lugar, tempo). Ele
pode modificar um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. De acordo com as circunstâncias
que tem no momento, os advérbios podem ser de modo, intensidade, lugar, tempo,
negação, afirmação, dúvida, entre outros.

Advérbio de Modo
Bem, mal, melhor, pior, depressa, lento são exemplos de advérbios de modo. O
advérbio de modo indica a forma em que algo foi feito ou aconteceu, por exemplo:
● Fui mal na prova.
● Estava andando depressa por causa da chuva.
● Colocou os copos cuidadosamente na mesa.

Advérbio de Intensidade
O advérbio de intensidade reforça algo, alguns exemplos são: Muito, demais, pouco,
mais, menos, bastante, entre outros, por exemplo:
● Comeu demasiado naquele almoço.
● Ela gosta bastante dele.
● A mãe é muito atenciosa.

Advérbio de Lugar
O advérbio de lugar indica um espaço ou uma posição, alguns exemplos são: Aí,
aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, abaixo, acima, adentro. Alguns exemplos em frases
são:
● Deixei os livros ali.
● O livro está embaixo da mesa.
● As notas estão bem abaixo do esperado.

Advérbio de Tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, são todos
exemplos de advérbio de tempo. Ele indica um momento, ou um período, exemplos em
frases são:
● Ontem teve uma reunião de trabalho.
● Sempre estamos juntos.
● Já chegou?
Advérbio de Negação
Indica negação ou para dizer que algo não é verdade, por exemplo:
● Não saiu de casa naquela tarde.
● Nem me fale nisso.
● Detesto areia, tampouco vou à praia.

Advérbio de Afirmação
Indica afirmação ou para confirmar alguma coisa, por exemplo:
● Certamente iremos para a festa neste domingo.
● Ele gostou deveras do presente de aniversário.
● Sim, vou.

Advérbio de Dúvida
Indica incerteza, dúvida, por exemplo:
● Provavelmente irei para o banco.
● Possivelmente chova hoje.
● Talvez o cumprimente.

Advérbio Interrogativo
Indica circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. É usado apenas em orações
interrogativas diretas ou indiretas, por exemplo:
● Por que vendeu o livro? (oração interrogativa direta, que indica causa)
● Quando posso sair? (oração direta, que indica tempo)
● Explica como você fez isso. (oração interrogativa indireta, que indica modo)

Advérbio de Ordem
Indica ordem, organizar o tempo, por exemplo:
● Depois vou à praia.
● Ultimamente acordou cedo.
● Primeiramente cumprimentou os presentes.

Advérbio de Inclusão
Serve para incluir, acrescentar algo, por exemplo:
● Até ele tirou boas notas.
● As joias também sumiram.
● Inclusive, ele fala alemão

Advérbio de Exclusão
Serve para excluir, deixar algo de fora, por exemplo:
● Só foi à escola hoje.
● Comem somente vegetais.
● Está estudando apenas para o Enem

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