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Socialis Propositum

por Xaiv Hanare-Banare


Prefácio
Não sou a pessoa certa para ser ouvida,
existem milhares de pessoas muito mais capazes e
que viveram muito mais a injustiça do mundo.
Sou Xaiv, nasci num tempo certo e tive sorte
de ter sido escolhida e adotada pela família Hanare-
Banare, uma das nobres de Ionia, por muito tempo
de minha vida, vivi uma vida acima dos padrões e
muito privilegiada, sem nem questionar tudo o que
estava em minha volta e sem saber o quanto que eu
estava presa numa outra realidade, que não era a
verdadeira. Minha vida muito mudou desde quando
minha família morreu, e desde então, eu vejo a
verdadeira injustiça do mundo. Tenho ficado
pensativa, analisando todas as possibilidades, e
nesses últimos messes, criei minha tese, que está
nesse pequeno livreto a sua disposição. Agora,
iremos ao verdadeiro conteúdo do livro.
Capítulo I - Hierarquia
Desde do início dos tempos a união coletiva
foi a principal forma de organização do mundo, e
também, uma das melhores, antes dos grandes
impérios, governos e ditaduras, os humanos,
yordles, vastayas, antroplantae e draconatos viviam
em suas tribos isoladas, com uma organização
própria, onde todos os membros tinham vozes e
podiam opinar, mas então, com a evolução da
agricultura e avanços tecnológicos, vimos em
sociedade a criação da hierarquia, e com ela, vimos
a injustiça sendo criada pela primeira vez.
O que é hierarquia? Pela definição do
Dicionário Comum, diz que: "classificação, de
graduação crescente ou decrescente, segundo uma
escala de valor, de grandeza ou de importância". Isso
significa que, nesse mundo, há pessoas que
importam mais que outras, e eu pergunto ao leitor:
quem define quem é importante ou não? E eu já
respondo: o estado que define quem é importante,
seja por dinheiro, colonialismo ou mais.
Todo governo onde há uma hierarquia entre
pessoas é uma ditadura. Se todos os governos têm
hierarquia, todos são ditaduras.
Ninguém deve ser julgado ou considerado
inferior a outra seja por dinheiro, cor, sexo,
sexualidade, credo religioso ou qualquer outro
aspecto. Mas a hierarquia criada pelos poderosos são
o que fazem a hierarquia continuar. E nós, como
povo unido, devemos lutar contra o estado,
principalmente um que mostra que em todas suas
tentativas foi mostrada sendo falho e ainda pior:
Injusto.
Capítulo II - Abolição
Por isso eu proponho a abolição de todas as
formas de estado do mundo, mas não me entenda
errado, não estou dizendo que devemos andar sem
normas e sociedade. Mas estou dizendo que nós
somos evoluídos o suficiente para que possamos nos
dividir em grupos comuns para assim facilitar a vida
coletiva, com todos sendo membros serventes do
grupo em algum aspecto.
A abolição é necessária e urgente. Ou nós
destruímos o estado, ou nós nos curvamos ao
mandato imperialista dele.
Todo estado irá querer controlar e tomar por
completo seus cidadãos, esquecendo que fora da
coletividade, tem indivíduos.
Capítulo III - Como fazer?
Depois de todas essas informações, espero
que tenham entendido que a abolição é necessária e
urgente. Agora você deve estar perguntando como
fazer, e para isso, eu já pensei.
Para mudança, precisamos unirmos pelos de
baixo, para que todos sejam dignos e vivem em
igualdade. Para isso, organização é crucial. E além
de organização, UNIÃO.
Então vamos nos unir! Com luta, protestos e
se necessário, em último caso, guerra. Para
mostramos quem nós somos!
Capítulo IV - Proposta de Sociedade
Logo depois da organização, teremos que ter
uma liderança rápida, de qualquer um que se mostre
com força e inteligência para tal cargo.
E com isso, iremos implementar uma
sociedade nova, que será trabalhada com o tempo,
para melhor vida geral da população.

Visão Geral:
• Abolição total do Estado e de estruturas
hierárquicas que perpetuam a desigualdade.
• Organização baseada na cooperação
voluntária e descentralizada.
• Igualdade de direitos para todos os
indivíduos, independente de qualquer fator externo.

Princípios Fundamentais:
1. Auto-organização: A sociedade será
organizada por meio de grupos autônomos e
descentralizados, onde todos os membros
têm voz e participam das decisões que
afetam suas vidas.
2. Abolição do Estado: A ideia é eliminar
completamente as estruturas estatais que
impõem hierarquia e injustiça. Os grupos
autônomos cooperarão livremente, sem a
necessidade de uma autoridade central.

3. Propriedade Comum: Todos os meios de


produção e recursos serão considerados
comuns, evitando a propriedade privada que
perpetua a desigualdade. Os grupos locais
gerenciarão esses recursos em benefício
mútuo.

4. Igualdade Total: Nenhum indivíduo será


considerado superior a outro com base em
características como dinheiro, cor, sexo,
sexualidade ou credo religioso. A sociedade
valorizará a diversidade e a igualdade de
direitos.
Capítulo V - Análise crítica dos
governos atuais

Para mostrar, precisamos também ver os


erros dos atuais estados, iremos aqui, nessa parte do
livro

Demacia:
Demacia, o governo onde a magia é
condenada, e a hierarquia reina. Magia é o que torna
um ser único, e há magia em todos, proibir ela, é
como proibir respirar, não faz sentido. Fora isso, em
uma análise crítica, o militarismo exagerado de
Demacia cria uma instabilidade pro povo, que fica
com medo de uma guerra instaurar a qualquer
momento, fora as elites, que festejam enquanto os
pobres e magos são oprimidos pelos poderosos.
Como sociedade, Demacia é falha.

Noxus:
Criado pela “meritocracia”, mostra que só
uma sorte consegue levar uma pessoa ao topo, fora
o militarismo e o colonialismo de Noxus, que mostra
sua natureza que causa mal a sociedade e só cria
guerras.
Freljord:
Onde a força é mais valorizada que palavras,
mostra que uma sociedade criada sobre valores de
combate é falha e cria apenas instabilidade e
opressão a aqueles mais fracos. E mostra que os
indivíduos só seriam “úteis” caso funcionem em
combate, algo que não é verdade.

Plutovia e Zaun:
O mundo é dominado pelo dinheiro, e em
Plutovia, isso é mostrado com força, com o dinheiro
e festas dominando, enquanto Plutovia vivem sobre
Zaun, que sofre com o domínio de megacorporações
Plutovianas. O povo de Zaun fica cada vez mais
oprimido pelos ricos de Plutovia, enquanto eles
enriquecem, cada vez o povo de Zaun fica mais e
mais fraco

Ionia:
Uma terra dominada por um Imperador. Um
homem que não fez nada para ter o cargo que tem, e
que oprime, criando crime e deixando cada vez mais
uma sensação falsa de honra na sociedade.
Shurima:
Uma teocracia, onde os governantes dizem
ser deuses, não acho que seja a pessoa certa adorar
mortais como deuses. E deuses não deveriam se
dominar pelos mortais. Além de ser uma teocracia
autoritária que cria uma sensação de terror pela
população

Águas de Santina:
Uma anarquia. Não do jeito bom, é um caos.
Onde as pessoas fazem oque querem, sem normas,
sem nada. Não é oque queremos, nós iremos nos
organizar de forma amigável, para que assim,
possamos criar uma sociedade calma e feliz, assim
como merecemos.

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