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STO.

AGOSTINHO:

 Muito influenciado pelas ideias de Platão


Sua mãe, por ser muito crente, influenciou a formação cristã.
Sabia da existência de Deus, mas não conseguia largar os desejos da carne.

 Maniqueísmo: Crença em que o mundo é governado por apenas dois extremos:


bom ou mal, certo ou errado, dessa forma, havendo equilíbrio no universo.

 Destinação: Agostinho havia cometido um ato pecaminoso ao engravidar uma


mulher latina
Ela não poderia cuidar de seu filho, porque seria mal vista perante a igreja,
sendo assim, agostinho tomou a criança (Adeodato) para si, tendo então que
cuidar dele. O filho morre cedo, Deixando Agostinho Só

 Agostinho era uma decepção à sua mãe, pois não frequentava a igreja. Após a
sua morte, Agostinho tem uma revelação (ao abrir a bíblia, depara se coma
seguinte mensagem: apegar-se a Deus e largar a vida mundana)
Logo desapega-se do maniqueísmo e ceticismo e também de coisas que o
afasta de Deus

 Livro da Trindade: Deus representado por 3 figuras: Pai, Filho e espirito santo.
O mesmo não sabia responder o porquê.
 A inteligência e a fé: a inteligência procura (questionamento) e a fé encontra
(mostra a verdade)
Fé é o oposto de inteligência.

 PROBLEMA 1: Todo filósofo quer encontrar a verdade e a verdade está em


Deus
A verdade(filosófica) busca a verdade (religiosa)
A fé é a crença sem ver ou entender, questionar, condenar e pesquisar.
acreditava que Deus vem em auxílio do homem para ajudá-lo a alcançar um
conhecimento verdadeiro.

 PROBLEMA 2: O MAL ABSOLUTO: Pela lógica, ele percebeu que não fazia
sentido acreditar na existência de um princípio mau criador de coisas más.

Santo Agostinho explica que Deus não é autor do mal e que o mal é uma
ausência de Deus. Segundo sua filosofia, o mal não possui essência, é um nada.

Analogamente, o frio não possui essência, é ausência de calor. A escuridão não


possui essência, é ausência de luz. Esses exemplos mostram que não existe
uma origem para o frio ou para a escuridão senão a subtração de calor ou
luminosidade. O mesmo se dá com o mal. A única forma dele se fazer presente
é mediante a ausência do bem.

O nada acontece a pessoas malévolas quando morrem. Não vão a lugar


nenhum, não existe nada depois da morte para elas.

 PROBLEMA 3: LIBERDADE HUMANA E CONSCIÊNCIA DIVINA:


O livre arbítrio não é concedido para que se escolha o mal, mas sim uma
condição para escolher o bem.
Aqueles que escolhem o mal, usam errado a liberdade recebida e serão mais
infelizes.
Não existe amor sem liberdade e, por isso, se o livre arbítrio for mal utilizado,
afasta-se do amor.

MAQUIAVEL

 MAQUIAVÉLICO E MAQUIAVELIANO:
Maquiavélico: alguém maldoso, malvado
Maquiveliano: Alguém que lê e estuda Maquiavel.

 PRÍNCIPE E O DISCORSI:
O Príncipe: Maquiavel se refere a todos os que faziam parte de um governo
hereditário concentrando poder em si mesmos (governante). Seu livro foi
escrito com a pretensão de se tornar um manual para um governo eficiente e
duradouro.
Discorsi: Ideia de História e República.

 OS FINS: Dizer que os fins justificam os meios é dizer que, se for para manter
sua autoridade, o governante pode fazer o que quiser em seus domínios.

 DOUTOR EM MENTIRA: No mundo, se for sincero e disser a verdade, o


prejudicado será você.
-Não está preocupado com a verdade

 A VERDADE EFETIVA DAS COISAS: Todos mentem e são maus e confiar nas
pessoas é algo terrível ao príncipe.

 SER/DEVERSER:
- ser: modo em que as coisas são na sociedade
- deverser: como as coisas deveriam ser em sociedade
 CRITICA AO CLERO E BURGUESIA:
- Criticava a igreja pelo dinheiro que possuía
-Quem deve cuidar do dinheiro do povo é o príncipe, não a igreja.

 TEMA GERAL:
- O poder: como ganhar, se manter e como não perder o poder.

 MANUAL PARA GOVERNANTES:


- Dicas de como o governante deve agir

 O MEDO: AMADO OU TEMIDO?


-É melhor ser os dois, mas se precisar escolher, prefira ser temido, porque o
amor acaba, mas o temor não.

 A ARTE DA GUERRA E A PARANOIA;


- Estar o tempo inteiro disposto a guerrear.

- Sensação de perseguição e solidão (todos te enganam).

 CRUELDADE: quando matar um homem, mate também seus descendentes,


para que futuramente não venham para se vingar e consequentemente te
matar.
um bom príncipe não deve se preocupar se seus súditos o considerem cruel,
pois isso os manterá unidos e fiéis.

 VIRTÚ E FORTUNA:

-Virtú: Homem que está à altura da sua ambição/ O homem no poder


-fortuna: Destino de um homem (não se pode controlar).

 METÁFORA RAPOSO E LEÃO:


-o principe de virtu é meio raposa, meio leão
Raposa: estrategista
Leão: força

Ter poder é governar e ser estrategista em alguns momentos e em outros, ter


força
Não é possível governar sendo só um animal.

 METÁFORA ARCO E FLECHA:


- apontar para cima é o único jeito de alcançar o alvo/objetivo
Ambição para conseguir o que quer e exagere para ser maior.

 RAZÃO E ETADO:
As vezes o perigo que um estado corre é tão grande que é necessário
suspender as ordens jurídicas para um homem modificar as leis.

HOBBES

 TEORIA NATURALISTA: viver em sociedade é algo natural ao ser humano, pois


temos necessidade de viver em grupo.
 TEORIA CONTRATUALISTA: as pessoas entram em acordo para a criação do
estado e viverem em sociedade
- Um governante é escolhido pela população.

 ESTADO DE NATUREZA:
-Os homens eram livres, podiam fazer o que quisessem e eram iguais, possuíam
as mesmas possibilidades e as mesmas limitações.
-O conflito surge quando dois desejam algo que apenas um pode desfrutar.
-No estado de natureza não há leis ou presença de estado que regulem as
ações humanas e determinem o justo e o injusto. Há, portanto um estado de
guerra, onde todos têm o direito à tudo.
- Para garantir a autopreservação no estado de natureza, é razoável que se
ataque o outro antecipadamente.

 GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS:


Se na natureza, nada é de ninguém, cada um luta para conquistar o seu
Todos querem guerrear contra todos.
Estado de perfeita guerra, insegurança e medo.

 CONTRATO SOCIAL:
-Os homens precisavam de um estado forte, pois a ausência de um poder
superior resultava em guerra.
-O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior, somente para
que pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar.
-Desta forma, o soberano faz as regras e por medo, todos obedecem.
-Para existir a sociedade, deve-se ter medo da natureza.
 FILOSOFIA DO MEDO:
“minha mãe pariu gêmeos, eu e o medo”.
Porque abandonar a liberdade que a natureza dá para aderir o contrato social?
- A liberdade permite a execução de qualquer ato, colocando as pessoas em
perigo. E com o contrato social, as leis controlariam esses atos, onde por medo
das consequências, as pessoas não fariaam, dessa forma, organizando a
sociedade.

 SOBERANO E ABUSO DE PODER:


EX partes prinicipis: poder de cima para baixo
Só o soberano é livre completamente da sociedade civil
Ele escolhe o próximo soberano.

Abuso de poder: o soberano nunca abusa do poder, ele só aumenta quando


quiser.

LOCKE

 VONTADE E RAZÃO:
-O homem adquire a propriedade privada antes dos homens fazerem acordo
em sociedade
-Nossa capacidade de ação de trabalho é uma propriedade de si mesmo
-O trabalho é absolutamente racional e Deus está de acordo.

 TRABALHO
O objeto é eu se me esforçar para te-lo
Me torno ex proprietário quando o objeto é retirado de mim
Ter mais do que precisa é injusto. Tenha somente o suficiente
Dinheiro tras proteção futura contra as diversidades
NÃO TENHA MAIS DO QUE PRECISA, TENHA SOMENTE O NECESSÁRIO.

 DINHEIRO É APENAS UMA ABSTRAÇÃO:


Dinheiro é uma proteção futura
Guardar dinheiro é garantir o futuro contra diversidades.

 O CONTRATO SOCIAL É PELA VIDA:


A sociedade civil (bombeiros, policiais, leis) protege o povo.
O povo elabora leis e os trabalhadores votam
 CARTA SOBRE A TOLERÂNCIA:
-A igreja deveria tomar conta de assuntos espirituais, e não bens econômicos,
onde deveriam ser cuidados pelo estado.
-Todas as igrejas deveriam se permitidas, assim não havendo desigualdade e
acabando com as confusões
-Prezava pela Tolerância das pessoas pelas diferenças.

Não tolerava:
Os imorais
Os papistas
Os ateus
Os intolerantes

KARL MARX

 PRAXIS E TEORIA:
Práxis: ação humana de transformar a realidade quando não a aceita.
Teoria: consciência

 DIALÉTICA:
Defendia que as coisas estão em constante movimento ou transformação,
porque a existência de algo contém em si a sua própria negação ou oposição

 MERITOCRACIA: você ganha o quanto você se esforça. Considerava que a


diferença entre patrão e empregado era uma injustiça. Por causa disso, a
diferença deveria deixar de existir para que os trabalhadores não fossem mais
oprimidos (mais valia-patrões que não se esforçavam, ganhavam mais que os
empregados, que trabalhavam mais do que ganhavam)

 LUTA DE CLASSES: OS POBRES CONTRA OS RICOS

Os ricos exploram os pobres.


Os patrões ricos contratam pobres que só possuem o seu corpo para gerar
dinheiro, e lá recebem muito menos do que o merecido.

 ALIENAÇÃO: homens e mulheres não veem as coisas como realmente são,


aceitando ficar com apenas uma parte dos rendimentos do seu trabalho.
Quando juntos, os trabalhadores podem superar a alienação e enxergar além
das ideologias.
“ os que menos tem tudo podem” pois não tendo nada a perder, arriscam mais
do que os que tem.

 INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA:
Infraestrutura: base econômica da cidade/ tudo o que gera dinheiro.
Superestrutura: tudo o que consome e o que dá dinheiro/ arte, família, religião,
cultura, mídia, etc.

 DIREITO: afirma que todos somos iguais perante a lei, mas na pratica, privilegia
os detentores de propriedades (ricos).

KELSEN

 TEORIA PURA DO DIREITO: pretende purificar o Direito, libertando-o de


especulações filosóficas e sociológicas.
 PIRAMIDE DE KELSEN: validade e o sistema piramidal/
CF
LEIS
SENTENÇAS

Para ser formada uma norma, o esquema da pirâmide deve estar de acordo um
com os outros.

RAWLS

 TEORIA DA JUSTIÇA: para ter uma sociedade justa, devem-se ter regras, leis e
princípios que sejam justos a todos.

 POSIÇÃO ORIGINAL: forma em que Rawls encontra para organizar a sociedade


de uma forma mais justa, de forma que:
Antes da sociedade acontecer, estamos em uma posição original, cobertos pelo
véu da ignorância, onde não sabemos o que vamos ser em sociedade ( negro,
branco, pobre, mulher, homem, etc).
A partir de então, leis, regras e princípios seriam elaborados para a sociedade
com o seguinte questionamento: Você aceitaria privilégios para negros em
sociedade? E devido a ignorância e egoísmo, você aceitaria, pois não sabe
quem será em sociedade, podendo ser a minoria.

PLATÃO:

 MITO DA CAVERNA:
Dentro da caverna
Mundo sensível- tudo o que acessamos pelos 5 sentidos. E um mundo falso,
pois é mutável e enganoso.

Fora da caverna
Mundo inteligível: acessamos pelas ideias, pelo intelecto. EX: a ideia do número
3 é válida universalmente, por mais que apresentado de diferentes formas,
sempre será 3 e terá o mesmo peso

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