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THOMAS HOBBES

QUAL ERA O PENSAMENTO ANTIGO?


A teoria do “Direito Divino dos Reis”, que dizia que os súditos
deveriam obedecer aos reis, pois eles teriam sidos colocados lá pelo
próprio Deus, logo, desobedecer aos reis seria desobedecer a Deus,
e isso o levaria ao inferno.

FUNCIONAVA?
Até certo ponto sim, porém não era mais tão persuasivo
com pessoas estudiosas.

TEORIA DO CONTRATO SOCIAL


Argumentava que o direito a governar residia, no limite, não com
os reis, mas com as pessoas comuns que deram a eles o poder,
portanto, só deveriam obedecer aos reis na medida em que
estivessem satisfeitos com as atitudes deles.

PENSMENTO DE HOBBES
• Acreditava que o direito divino dos reis cairia em desuso cada
vez mais que a devoção das pessoas diminuísse, se elas não
acreditassem em Deus a justificativa para obedecer ao rei
perderia o sentido.

• Tinha medo em relação a teoria do contrato social, pois


acreditava que ela abria brechas para destituírem e até mesmo
matarem os governantes sempre que ficassem descontentes
com algo que ele fizesse.
SOLUÇÃO
Hobbes no Leviatã vai engenhosamente tentar unir as duas teorias,
fazendo com que as pessoas voltassem ao passado onde não existia
nenhuma forma de governo.

ESTADO NATURAL
A vida seria um eterno conflito entra as pessoas na ausência do
governo, para Hobbes o estado natural da sociedade é comparado
a Guerra Civil Inglesa, porém com homens em peles de ursos
lutando com ferramentas de pedra. A vida em um estado de
natureza é horrível, brutal e efêmera.

ESTADO DE GUERRA
O estado natural do homem sendo mau e egocêntrico, sem alguém
liderando e conduzindo a sociedade, esta viveria em um eterno
estado de guerra.

CONSEQUÊNCIA
O homem não iria evoluir socialmente, não construiria as
tecnologias que tornam a vida mais confortável, viveria
sempre com medo da morte brutal e a sua expectativa de vida
seria curta.

PARA HOBBES é natural a vida se direcionar


para o contrato social, mas para ele, também é
necessário que esse governante seja forte e que as
pessoas o obedeçam mesmo não gostando do seu
governo.
O ESTADO NATURAL É AISTÓRICO
Pois independente do contexto histórico, desde que houvesse
instabilidade e falta de garantias a vida e a sua razão privada em
um governo, o estado natural poderia aflorar, fazendo com que o
indivíduo agisse por antecipação.

CARACTERÍSTICAS IMUTÁVEIS
• Todo os homens são maus: são movidos pelo lucro,
competição e defendem a todo tempo a sua reputação;

• Todo os homens são iguais: são iguais o bastante de forma


que nenhum triunfe sobre o outro;

• Todos os homens possuem medo: por possuírem a mesma


natureza, não sabem o que realmente um pretende em relação
ao outro, gerando a incerteza e o medo.

O QUE LEVA O HOMEM A UMA FORMA DE GOVERNO?


O medo constante e o horror ao caos, se os homens pudessem se
auto governar, não teriam necessidade alguma do poder coercitivo.

A SOCIEDADE
Só existe a partir do Estado, antes disso só temos o conflito e a
guerra de todos contra todos. O homem é o lobo do homem.

GOVERNO ABSOLUTISTA
A chave principal para o pensamento hobbesiano é a criação de um
governo absolutista, só assim seria possível ter um governo
constante e consolidado, e assim viveríamos de forma mais
pacífica, com menos medo, pois teríamos a esperança da segurança
da nossa integridade física e moral, mesmo que a inclinação desse
governante seja para o mal.

O QUE O LEVIATÃ PODERIA FAZER?


Governar com leis e espadas, desde que não incitasse contra a vida
dos cidadãos. Para Hobbes, mesmo que o governante absoluto
sufocasse a oposição, cobrasse impostos altíssimos, quebrasse a
economia e prendesse quem bem quisesse, esses não seriam
motivos legítimos para destituir a ele de seu governo.

O LIMITE DA LIBERDADE DO ESTADO


É quando ultrapassa a liberdade do outro indivíduo.

A LIBERDADE PARA HOBBES é a ausência de oposição.


Um homem livre que naquelas coisas, graças as suas forças,
sinta a vontade de fazer algo não é impedido de fazer aquilo
que tem vontade de fazer.

“Embora um poder tão ilimitado, os homens


podem imaginar muitas coisas más, mas as
consequências da falta dele, que é a guerra
perpétua de cada homem contra seu
próximo, são muito piores.
(HOBBES, Thomas – Leviatã)

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