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Apresentação
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Por meio da Lei nº 13.979/2020, regulamentada pela Portaria MS nº 356/2020, do Ministério da Saúde, foram
determinadas as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional e
internacional, em decorrência da Infecção Humana pelo Coronavírus (COVID-19). Tratam-se, portanto, de
medidas temporárias que irão vigorar enquanto perdurar o estado de emergência internacional pelo
Coronavírus responsável pelo surto de 2019.
Para auxiliar nossos assinantes o Cenofisco criou um especial sobre o CORONAVÍRUS para centralizar
todas as informações publicadas das áreas trabalhista, previdenciária e tributária.
Neste especial você encontra as alterações nas leis trabalhistas, informações sobre as suspensões de
atendimento ao público e de exigibilidade de recolhimento, quarentena, prorrogações dos prazos de
recolhimento de tributos e obrigações, reduções de IPI, dentre outros assuntos que foram divulgados nas
legislações federais, estaduais e municipais e que está organizada por esfera e por assunto.
Disponibilizamos modelos de antecipação de férias e de banco de horas, com exemplo prático adotado no
período da pandemia, assim como Podcast, Cenofisco Orienta, trazendo de forma prática orientações sobre
o Coronavírus na legislação trabalhista e tributária.
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08/04/2020 Especial COVID-19
Tópicos Atualizados/Acrescentados
Tributário Federal
■ Sociedade Anônima, Sociedade Limitada e Cooperativas - Prazos para Realização de Assembleia)
Tributário Municipal
■ Natal
■ Palmas
Legislações
ESTADUAL
■ Alagoas
■ Pará
■ Rondônia
■ Santa Catarina
■ São Paulo
MUNICIPAL
■ Aracaju
■ Campo Grande
■ Maceió
■ Palmas
■ São Paulo
Podcast
(/Especiais)
Aspectos Trabalhistas
Data de publicação: 31/03/2020
Sumário
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08/04/2020 Especial COVID-19
1. Introdução
2. Conceito
3. Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública
3.1. Isolamento 3.2. Quarentena
4. Faltas ao Serviço - Abono
5. Teletrabalho
6. Antecipação de Férias Individuais
6.1. Grupo de Risco
6.2. Suspensão de férias - Área de Saúde
6.3. Pagamento - Terço Constitucional
6.4. Abono Pecuniário
6.5. Remuneração de Férias - Pagamento
6.6. Rescisão Contratual
6.7. Aviso de Antecipação de Férias - Modelo
7. Férias coletivas
8. Aproveitamento e da Antecipação de Feriados
9. Banco de Horas
9.1. Acordo Individual de Banco de Horas- Modelo
10. Suspensão de Exigências Administrativas em Segurança e Saúde no Trabalho
11. Diferimento do Recolhimento do FGTS
12. Outras Disposições em Matéria Trabalhista
13. Fiscalização Orientativa
14. COVID-2019 e Doença Ocupacional
15. Acordos e as Convenções Coletivas de Trabalho
16. Aplicabilidade
17. Vigência
1. Introdução
Por meio da Lei nº 13.979/2020, regulamentada pela Portaria MS nº 356/2020, do Ministério da Saúde, foram
determinadas as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional e
internacional, em decorrência da Infecção Humana pelo Coronavírus (COVID-19), inclusive no âmbito do
trabalho. Tratam-se, portanto, de medidas temporárias que irão vigorar enquanto perdurar o estado de
emergência internacional pelo Coronavírus responsável pelo surto de 2019.
Assim, foi publicado no DOU de 22/03/2020 (Edição Extra) a Medida Provisória nº 927/2020 que dispõe
sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo nº 6/2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
coronavírus (covid-19), e dá outras providências.
O disposto na referida Medida Provisória se aplica durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo nº 6/2020, e, para fins trabalhistas, constitui hipótese de força maior, nos termos do
disposto no art. 501 da CLT.
Lembramos que Decreto Legislativo nº 6/2020 que reconhece, a ocorrência do estado de calamidade pública,
até 31/12/2020.
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Durante o estado de calamidade pública, o empregado e o empregador poderão celebrar acordo individual
escrito, a fim de garantir a permanência do vínculo empregatício, que terá preponderância sobre os demais
instrumentos normativos, legais e negociais, respeitados os limites estabelecidos na Constituição.
Para enfrentamento dos efeitos econômicos decorrentes do estado de calamidade pública e para
preservação do emprego e da renda, poderão ser adotadas pelos empregadores, dentre outras, as seguintes
medidas:
a) o teletrabalho;
e) o banco de horas;
2. Conceito
Para fins do disposto na Lei nº 13.979/2020, considera-se:
I - isolamento;
II - quarentena;
a) exames médicos;
b) testes laboratoriais;
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VII - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o
pagamento posterior de indenização justa; e
VIII - autorização excepcional e temporária para a importação de produtos sujeitos à vigilância sanitária sem
registro na ANVISA, desde que:
3.1. Isolamento
A medida de isolamento somente poderá ser determinada por prescrição médica ou por recomendação do
agente de vigilância epidemiológica, por um prazo máximo de 14 dias, podendo se estender por até igual
período, conforme resultado laboratorial que comprove o risco de transmissão.
A medida de isolamento prescrita por ato médico deverá ser efetuada, preferencialmente, em domicílio,
podendo ser feito em hospitais públicos ou privados, conforme recomendação médica, a depender do estado
clínico do paciente.
Não será indicada medida de isolamento quando o diagnóstico laboratorial for negativo para o SARSCOV-2.
A determinação da medida de isolamento por prescrição médica deverá ser acompanhada do termo de
consentimento livre e esclarecido do paciente, conforme modelo estabelecido no Anexo I, transcrito a seguir.
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ANEXO I
Paciente
Responsável
Expliquei o funcionamento da medida de saúde pública a que o paciente acima referido está sujeito, ao
próprio paciente e/ou seu responsável, sobre riscos do não atendimento da medida, tendo respondido às
perguntas formuladas pelos mesmos. De acordo com o meu entendimento, o paciente e/ou seu
responsável, está em condições de compreender o que lhes foi informado. Deverão ser seguidas as
seguintes orientações:
_______________________________________________________________
Assinatura_________________________
CRM _____________
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ANEXO II
NOTIFICAÇÃO DE ISOLAMENTO
O(A) Senhor(a) está sendo notificado sobre a necessidade de adoção de medida sanitária de isolamento.
Essa medida é necessária, pois visa a prevenir a dispersão do vírus Covid-19.
Data de início:
Previsão de término:
Fundamentação:
Ou
3.2. Quarentena
A medida de quarentena tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo e
determinado.
A medida de quarentena será determinada mediante ato administrativo formal e devidamente motivado e
deverá ser editada por Secretário de Saúde do Estado, do Município, do Distrito Federal ou Ministro de
Estado da Saúde ou superiores em cada nível de gestão, publicada no Diário Oficial e amplamente divulgada
pelos meios de comunicação.
A medida de quarentena será adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo
necessário para reduzir a transmissão comunitária e garantir a manutenção dos serviços de saúde no
território.
A medida de quarentena não poderá ser determinada ou mantida após o encerramento da Declaração de
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.
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As ausências decorrentes das medidas de isolamento, quarentena e demais medidas obrigatórias, como
realização de exames, testes, vacinação, tratamento, etc., serão consideradas faltas justificadas ao serviço e
serão abonadas pelo empregador, de acordo com o § 3º do art. 3º da Lei nº 13.979/2020.
Contudo, foi publicado no DOU de 02/04/2020 - Edição Extra, a Lei nº 13.982//2020 que altera a Lei nº
8.742/93, para dispor sobre parâmetros adicionais de caracterização da situação de vulnerabilidade social
para fins de elegibilidade ao benefício de prestação continuada (BPC), e estabelece medidas excepcionais
de proteção social a serem adotadas durante o período de enfrentamento da emergência de saúde pública
de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19) responsável pelo surto de 2019, a que se
refere a Lei nº 13.979/2020.
Dentre as alterações, em seu art. 5º estabelece que a empresa poderá deduzir do repasse das contribuições
à previdência social, observado o limite máximo do salário de contribuição ao RGPS, o valor devido, nos
termos do § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213/91, ao segurado empregado cuja incapacidade temporária para o
trabalho seja comprovadamente decorrente de sua contaminação pelo coronavírus (COVID-19).
Assim, com relação aos empregados afastados por COVID-19, o pagamento as 15 primeiros dias, pagos
pela a empresa poderá ser deduzido da contribuição previdenciária.
5. Teletrabalho
O empregador poderá, a seu critério, alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, o trabalho
remoto ou outro tipo de trabalho a distância e determinar o retorno ao regime de trabalho presencial,
independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos, dispensado o registro prévio da
alteração no contrato individual de trabalho.
As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, pela manutenção ou pelo fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do teletrabalho, trabalho
remoto ou trabalho a distância e ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado serão previstas em
contrato escrito, firmado previamentestáe ou no prazo de 30 dias, contado da data da mudança do regime de
trabalho.
Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância para estagiários e
aprendizes.
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O empregador informará ao empregado sobre a antecipação de suas férias com antecedência de, no
mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado pelo
empregado.
As férias:
b) poderão ser concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisitivo a elas relativo não
tenha transcorrido.
De acordo com a Nota Técnica Conjunta PGT/CODEMAT/CONAP Nº 02/2020, são considerados integrantes
de grupos populacionais mais vulneráveis os maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas,
imunocomprometidos, gestantes e crianças.
A Occupational Safety and Health (OSHA) elaborou classificação de graus de risco à exposição
considerando as funções desempenhadas pelos trabalhadores, assim compreendidos:
a) Risco muito alto de exposição: aqueles com alto potencial de contato com casos confirmados ou
suspeitos de COVID-19 durante procedimentos médicos, laboratóriais ou post-mortem, tais como:
médicos, enfermeiras, dentistas, paramédicos, técnicos de enfermagem, profissionais que realizam
exames ou coletam amostras e aqueles que realizam autopsias;
b) Risco alto de exposição: profissionais que entram em contato com casos confirmados ou suspeitos
de COVID-19, tais como: fornecedores de insumos de saúde, e profissionais de apoio que entrem nos
quartos ou ambientes onde estejam ou estiveram presentes pacientes confirmados ou suspeitos,
profissionais que realizam o transporte de pacientes, como ambulâncias, profissionais que trabalham
no preparo dos corpos para cremação ou enterro;
c) Risco mediano de exposição: profissionais que demandam o contato próximo (menos de 2 metros)
com pessoas que podem estar infectadas com o novo coronavírus (SARS-coV-2), mas que não são
considerados casos suspeitos ou confirmados; que tem contato com viajantes que podem ter
retornado de regiões de transmissão da doença (em áreas sem transmissão comunitária); que tem
contato com o público em geral (escolas, ambientes de grande concentração de pessoas, grandes
lojas de comércio varejista) (em áreas com transmissão comunitária);
d) risco baixo de exposição: aqueles que não requerem contato com casos suspeitos, reconhecidos
ou que poderiam vir a contrair o vírus, que não tem contato (a menos de 2 metros) com o público;
profissionais com contato mínimo com o público em geral e outros trabalhadores.
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Para as férias concedidas durante o estado de calamidade pública, o empregador poderá optar por efetuar o
pagamento do adicional de um terço de férias após sua concessão, até a data em que é devida a gratificação
natalina, ou seja, até 20 de dezembro.
Nome do empregado_________________________________________
Comunicamos à V. Sa., que de acordo com a Medida Provisória nº 927/2020, a empresa está
ANTECIPANDO as férias individuais, referente ao período aquisitivo de _________a ________.
Caso permaneça a estado de calamidade pública, a empresa se reserva, no direito de antecipar férias de
períodos futuros (§ 2º do art. 6º da Medida Provisória nº 927/2020)
Local e data
___________________________________________________________
Assinatura do Empregador
Ciente
___________________________________________________________
Empregado
Observação:
7. Férias coletivas
O empregador poderá, a seu critério, conceder férias coletivas e deverá notificar o conjunto de empregados
afetados com antecedência de, no mínimo, 48 horas, não aplicáveis o limite máximo de períodos anuais e o
limite mínimo de dias corridos previstos na CLT.
Ficam dispensadas a comunicação prévia ao órgão local do Ministério da Economia e a comunicação aos
sindicatos representativos da categoria profissional, de que trata o art. 139 da CLT.
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08/04/2020 Especial COVID-19
Caso o trabalhador da empresa já se encontra em isolamento ou em quarentena, este não poderá gozar de
férias coletivas , uma vez que já se encontra afastado das atividades, sendo o respectivo período de
afastamento caracterizado como faltas legais abonadas pelo empregador.
O prazo para pagamento das férias coletivas deve ser feito dois dias antes do início e, acrescido do terço
constitucional.
9. Banco de Horas
Ficam autorizadas a interrupção das atividades pelo empregador e a constituição de regime especial de
compensação de jornada, por meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado,
estabelecido por meio de acordo coletivo ou individual formal, para a compensação no prazo de até dezoito
meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública.
A compensação de tempo para recuperação do período interrompido poderá ser feita mediante prorrogação
de jornada em até duas horas, que não poderá exceder 10 horas diárias.
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08/04/2020 Especial COVID-19
Pelo presente instrumento, ... (nome da empresa), pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na Rua
... (nome da rua, número, nome do bairro), na cidade de ... (nome da cidade), estado de ... (nome do
estado), inscrita no CNPJ sob nº ... e ... (nome do empregado), portador do CPF nº ........., com contrato
individual de trabalho firmado em ... (data do início do contrato de trabalho), nos termos do art. 14 da
Medida Provisória nº 927/2020, acordam o seguinte:
Cláusula Primeira - Durante o estado de calamidade pública, reconhecido pelo Decreto Legislativo nº
6/2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-
19), o empregador, qualificado anteriormente, está INTERROMPENDO as atividades e, constituindo
regime especial de compensação de jornada, por meio deste de banco de hora.
Cláusula Segunda - A compensação de tempo para recuperação do período interrompido será feita
mediante prorrogação de jornada em até duas horas, que não poderá exceder 10 horas diárias.
Cláusula Terceira - Para a compensação, o empregado, qualificado anteriormente, terá o prazo de até 18
meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública, que se dará em 31/12/2020,
ou, se comum acordo firmado com o empregador.
E, por estarem, assim, de comum acordo, as partes assinam o presente contrato em duas vias de igual
teor.
___________________________
(nome do empregador)
(número do CNPJ)
_________________________________
(nome do empregado)
(numero do CPF)
Os exames a que se refere caput serão realizados no prazo de sessenta dias, contado da data de
encerramento do estado de calamidade pública.
Na hipótese de o médico coordenador de programa de controle médico e saúde ocupacional considerar que
a prorrogação representa risco para a saúde do empregado, o médico indicará ao empregador a necessidade
de sua realização.
O exame demissional poderá ser dispensado caso o exame médico ocupacional mais recente tenha sido
realizado há menos de 180 dias.
realizados no prazo de 90 dias, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública.
Durante o estado de calamidade pública, os treinamentos poderão ser realizados na modalidade de ensino a
distância e caberá ao empregador observar os conteúdos práticos, de modo a garantir que as atividades
sejam executadas com segurança.
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08/04/2020 Especial COVID-19
As comissões internas de prevenção de acidentes poderão ser mantidas até o encerramento do estado de
calamidade pública e os processos eleitorais em curso poderão ser suspensos.
Esclarecemos, ainda que, o art. 19 da Medida Provisória nº 936/2020 (DOU de 01/04/2020 - Edição Extra)
estabelece que o disposto no Capítulo VII da Medida Provisória nº 927/2020, não autoriza o descumprimento
das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho pelo empregador, e aplicando-se as
ressalvas ali previstas apenas nas hipóteses excepcionadas, as quais são tratadas neste item.
a) do número de empregados;
b) do regime de tributação;
c) da natureza jurídica;
e) da adesão prévia.
O recolhimento das competências de março, abril e maio de 2020 poderá ser realizado de forma parcelada,
sem a incidência da atualização, da multa e dos encargos , em até seis parcelas mensais, com vencimento
no sétimo dia de cada mês, a partir de julho de 2020.
Para usufruir da prerrogativa anteriormente, o empregador fica obrigado a declarar as informações, até
20/06/2020, nos termos do disposto no inciso IV do caput do art. 32 da Lei nº 8.212/91, e no Decreto nº
3.048/99, observado que:
b) os valores não declarados, nos termos do disposto neste parágrafo, serão considerados em atraso,
e obrigarão o pagamento integral da multa e dos encargos devidos nos termos do disposto no art. 22
da Lei nº 8.036/90.
a) ao recolhimento dos valores correspondentes, sem incidência da multa e dos encargos devidos nos
termos do disposto no art. 22 da Lei nº 8.036/90, caso seja efetuado dentro do prazo legal
estabelecido para sua realização; e
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08/04/2020 Especial COVID-19
b) adotar escalas de horas suplementares entre a 13ª e a 24ª hora do intervalo interjornada, sem que
haja penalidade administrativa, garantido o repouso semanal remunerado nos termos do disposto no
art. 67 da CLT.
Durante o período de 180 dias, contado da data de entrada em vigor da Medida Provisória nº 927/2020, os
prazos processuais para apresentação de defesa e recurso no âmbito de processos administrativos
originados a partir de autos de infração trabalhistas e notificações de débito de FGTS ficam suspensos.
c) ocorrência de acidente de trabalho fatal apurado por meio de procedimento fiscal de análise de
acidente, somente para as irregularidades imediatamente relacionadas às causas do acidente; e
16. Aplicabilidade
O disposto na Medida Provisória nº 927/2020 aplica-se:
c) no que couber, às relações regidas pela Lei Complementar nº 150/15, tais como jornada, banco de
horas e férias.
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Não se aplicam aos trabalhadores em regime de teletrabalho, nos termos do disposto nesta Medida
Provisória nº 927/2020, as regulamentações sobre trabalho em teleatendimento e telemarketing
17. Vigência
A Medida Provisória nº 927/2020 entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 22/03/2020.
Auxílio Emergencial
Data de publicação: 03/04/2020
Por meio da Lei nº 13.982, de 02/04/2020 (DOU de 02/04/2020 - Edição Extra A) foi alterada a Lei nº
8.742/93, para dispor sobre parâmetros adicionais de caracterização da situação de vulnerabilidade social
para fins de elegibilidade ao benefício de prestação continuada (BPC), e estabelece medidas excepcionais
de proteção social a serem adotadas durante o período de enfrentamento da emergência de saúde pública
de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19) responsável pelo surto de 2019, a que se
refere a Lei nº 13.979/2020.
Dentre outras ficou estabelecido que, durante o período de 3 (três) meses, a contar da publicação da
referida Lei, será concedido auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 mensais ao trabalhador que cumpra
cumulativamente os seguintes requisitos:
IV - cuja renda familiar mensal per capita seja de até 1/2 (meio) salário-mínimo ou a renda familiar mensal
total seja de até 3 (três) salários mínimos;
V - que, no ano de 2018, não tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil,
quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); e
b) contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que contribua na forma do caput ou
do inciso I do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212/91; ou
O auxílio emergencial substituirá o benefício do Bolsa Família nas situações em que for mais vantajoso, de
ofício.
A mulher provedora de família monoparental receberá duas cotas do auxílio ou seja, R$ 1.200,00.
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08/04/2020 Especial COVID-19
As condições de renda familiar mensal per capita e total de que trata o caput serão verificadas por meio do
CadÚnico, para os trabalhadores inscritos, e por meio de autodeclaração, para os não inscritos, por meio de
plataforma digital.
São considerados empregados formais, para efeitos deste artigo, os empregados com contrato de trabalho
formalizado nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e todos os agentes públicos,
independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários ou de cargo
em comissão de livre nomeação e exoneração e os titulares de mandato eletivo.
A renda familiar é a soma dos rendimentos brutos auferidos por todos os membros da unidade nuclear
composta por um ou mais indivíduos, eventualmente ampliada por outros indivíduos que contribuam para o
rendimento ou que tenham suas despesas atendidas por aquela unidade familiar, todos moradores em um
mesmo domicílio.
Não serão incluídos no cálculo da renda familiar mensal, para efeitos deste artigo, os rendimentos percebidos
de programas de transferência de renda federal previstos na Lei nº 10.836/04, e em seu regulamento.
A renda familiar per capita é a razão entre a renda familiar mensal e o total de indivíduos na família.
O auxílio emergencial será operacionalizado e pago, em três prestações mensais, por instituições financeiras
públicas federais, que ficam autorizadas a realizar o seu pagamento por meio de conta do tipo poupança
social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários, a qual possuirá as seguintes
características:
c) ao menos uma transferência eletrônica de valores ao mês, sem custos, para conta bancária
mantida em qualquer instituição financeira habilitada a operar pelo Banco Central do Brasil;
d) não passível de emissão de cartão físico, cheques ou ordens de pagamento para sua
movimentação.
Reconhecido o direito da pessoa com deficiência ou idoso ao benefício de prestação continuada, seu valor
será devido a partir da data do requerimento, deduzindo-se os pagamentos efetuados.
Requerentes de Auxílio-doença
Fica o INSS autorizado a antecipar um salário-mínimo mensal para os requerentes do benefício de auxílio-
doença de que trata o art. 59 da Lei nº 8.213/91, durante o período de três meses, ou até a realização de
perícia pela Perícia Médica Federal, o que ocorrer primeiro.
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Empresa - Dedução
A empresa poderá deduzir do repasse das contribuições à previdência social, observado o limite máximo do
salário de contribuição ao RGPS, o valor referente aos 15 primeiros dias consecutivos ao do afastamento, ao
segurado empregado cuja incapacidade temporária para o trabalho seja comprovadamente decorrente de
sua contaminação pelo coronavírus (Covid-19).
Prorrogação
O período de três meses poderá ser prorrogado por ato do Poder Executivo durante o período de
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional da Covid-19, definida pela Lei nº
13.979/2020.
Vigência
A Lei nº 13.982/2020 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 02/04/2020.
Fonte:Editorial Cenofisco
Teletrabalho
Data de publicação: 31/03/2020 | Data de atualização: 02/04/2020
Sumário
1. Introdução
2. Cuidados na Adoção do Teletrabalho
2.1. Perfil do Empregado
2.2. Gestores
3. Vantagens
4. Direitos
4.1. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
4.2. Equipamentos Tecnológicos e a Infraestrutura
4.3. Repouso Semanal Remunerado (RSR)
4.4. Horas Extras
4.5. Aviso-Prévio
5. FGTS
6. Férias
7. 13º Salário
8. Obrigações do Empregado
9. Obrigações do Empregador
9.1. Doenças e Acidentes
1. Introdução
A Reforma Trabalhista, introduzida pela Lei nº 13.467/17, a qual vigora desde 11/11/2017, acrescentou, entre
outros, o art. 75-B à CLT, o qual estabelece que considera-se teletrabalho a prestação de serviços
preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e
de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.
A referida lei utiliza a nomenclatura teletrabalho para se referir ao trabalho em domicílio ou home office.
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Trabalho externo é o realizado fora das dependências do empregador porque sua própria natureza o obriga
como, por exemplo, vendedor externo, motorista, trocador, ajudantes de viagem, dentre outros, ou seja, que
não possuem um local fixo para exercer suas atividades. Já o teletrabalho, embora pudesse ser realizado na
empresa, por opção de empregado e empregador, passa a ser realizado de fora das suas dependências,
sem a necessidade de se locomover para exercer suas atividades, desde que faça uso das tecnologias da
informação e telecomunicação, especialmente por meio da internet, como e-mail, whatsapp, facebook, para
recebimento e envio das atribuições ao empregado.
Para o bom êxito desta forma de trabalho, não obstante a flexibilização do horário, uma vez que não está
sujeito ao controle da jornada de trabalho nem à marcação de ponto (art. 62, inciso III, da CLT), o trabalhador
deve estabelecer e cumprir uma rotina de trabalho, estar online, possibilitando a interação com a equipe e a
superior sempre que necessário, manter-se atualizado e cumprir prazos de entrega. Além disso, deve
atender às convocações para comparecimento à empresa, manter telefone e contato atualizado, consultar os
canais de comunicação estabelecidos (e-mail, whatsapp, etc.), preservar o sigilo dos dados acessados de
forma remota.
Assim, algumas características pessoais e profissionais do empregado são fundamentais para o bom êxito do
sistema de regime de teletrabalho, tais como:
b) disciplina;
c) iniciativa;
e) independência profissional;
f) experiência;
i) comprometimento;
j) confiabilidade.
2.2. Gestores
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d) aferição da produtividade;
3. Vantagens
Uma das principais vantagens da adoção do teletrabalho é a otimização do tempo do trabalhador, que não
precisa se deslocar de casa para o trabalho, deixando de despender precioso tempo no trânsito das grandes
cidades, cada vez mais caótico, o que acarreta menor desgaste físico e emocional, resultando em sua maior
satisfação, posto que passa a trabalhar no conforto do seu lar e no convívio dos familiares. Além disso, a
flexibilização do horário, uma vez que não está sujeito ao controle da jornada de trabalho e nem à marcação
de ponto (art. 62, inciso III, da CLT), permite que haja adequação entre o trabalho e a vida particular, pois o
trabalhador pode atender necessidades pessoais, como, por exemplo, ir ao médico e exercer as suas
atividades profissionais em outro horário.
Para as empresas as vantagens também são consideráveis, pois, além de contarem com trabalhadores mais
satisfeitos e menos desgastados, o que resulta em maior e melhor produção, a prática acarreta diretamente
diminuição de custos tais como: ocupação de menor espaço físico, menores gastos com vale-transporte,
café, água, luz, material de higiene, limpeza, etc.
4. Direitos
Os direitos trabalhistas aos contratados na modalidade de teletrabalho são os destacados a seguir.
Estabelece o art. 75-C da CLT que a prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar
expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo
empregado.
O legislador ainda estabelece a possibilidade de ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o
presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 15 dias, com
correspondente registro em aditivo contratual.
Assim, para fins da legislação trabalhista, Carteira de Trabalho Digital é equivalente à Carteira de Trabalho
emitida em meio físico e, está previamente emitida a todos os inscritos no Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF), sendo necessária sua habilitação.
A Carteira de Trabalho Digital terá como identificação única o número de inscrição do trabalhador no CPF.
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Ressaltamos ainda que, nos termos do art. 40 da CLT, alterado pela Lei nº 13.874/19, a CTPS regularmente
emitida e anotada servirá de prova:
a) nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de
salário, férias ou tempo de serviço;
4.1.1. Habilitação
Para a habilitação da Carteira de Trabalho Digital é necessária a criação de uma conta de acesso por meio
da página eletrônica: acesso.gov.br (https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=acesso.gov.br).
A habilitação será realizada no primeiro acesso da conta de acesso, referida anteriormente, podendo ser feita
por meio de:
Para os empregadores que têm a obrigação de uso do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial):
Ressaltamos que a Carteira de Trabalho em meio físico poderá ser utilizada, em caráter excepcional,
enquanto o empregador não for obrigado ao uso do eSocial.
De acordo com a Portaria SEPREV/ME nº 1.065/19 (24/09/2019), o empregador terá o prazo de cinco dias
úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e
as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme
instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia.
Por sua vez, o trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 horas a partir
de sua anotação.
Ressaltamos ainda que, a referida Portaria estabelece que a comunicação pelo trabalhador do número de
inscrição no CPF ao empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o
empregador da emissão de recibo.
Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital
equivalem às anotações exigidas pela CLT. O trabalhador contratado na modalidade de teletrabalho,
independentemente da forma de contratação, tem o salário mínimo ou o piso salarial da categoria
assegurado.
O salário do referido trabalhador pode ser fixado da mesma forma observada para os demais empregados,
ou seja, mensal, diário, horário, etc. Contudo, considerando a impossibilidade natural de o empregador
fiscalizar o cumprimento integral da jornada de trabalho, em geral, a remuneração desse trabalhador é fixada
por peça ou tarefa.
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Recebendo o empregado por peça ou tarefa, deve ser assegurado pelo menos um salário mínimo, ainda que
o valor relativo às peças ou tarefas produzidas não alcance essa importância.
Ressaltamos ainda que, nos termos da alínea "c" do art. 7º da Lei nº 605/49, a remuneração do Repouso
Semanal Remunerado (RSR) ou Descanso Semanal Remunerado (DSR) para os que trabalham por tarefa
ou peça corresponderá ao equivalente ao salário referente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no
horário normal de trabalho, dividido pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador.
As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em meio eletrônico, denominada Carteira
de Trabalho Digital, bem como o registro eletrônico de empregados serão realizados por meio das
informações prestadas ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas (eSocial).
Exemplo:
Dessa forma, não cabe o pagamento de horas extraordinárias, haja vista que ele não está sujeito à jornada
de trabalho.
4.5. Aviso-Prévio
Assegura-se ao empregado em regime de teletrabalho o direito ao aviso-prévio, nos termos do art. 487 da
CLT, de no mínimo 30 dias, bem como o acréscimo de três dias para cada ano completo de trabalho, nos
termos da Lei nº 12.506/11.
Tratando-se de aviso-prévio indenizado relativo a empregado contratado por peça ou tarefa, o valor
corresponde à média aritmética das tarefas/peças produzidas nos últimos 12 meses ou da data da admissão
até a data da rescisão contratual (já incluídas as integrações mensais dos valores das tarefas/peças no
DSR).
Salientamos que, por medida de cautela, deverá a empresa consultar o respectivo sindicato da categoria
para que se verifique quanto à apuração da média a ser adotada, pois, o documento coletivo poderá
estabelecer média diferente desta.
Exemplo:
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Empregado com um ano ou mais de serviço na empresa produziu, nos últimos 12 meses, 6.000
tarefas. O valor da tarefa vigente na data da rescisão é R$ 5,00.
Média aritmética das tarefas produzidas nos últimos 12 meses: 6.000 ÷ 12 = 500;
Exemplos:
Empregado é dispensado sem justa causa, com direito a aviso-prévio de 30 dias, sendo este
trabalhado no período de 01 a 30/11/20XX.
a) Tarefas realizadas
b) Horas reduzidas
5. FGTS
A alíquota de 8% do FGTS será recolhida mensalmente pelo empregador até o dia 7 do mês seguinte à folha
de pagamento, com os outros empregados da empresa, e havendo demissão sem justa causa lhe é devida a
indenização de 40% ou nos casos de rescisão por culpa recíproca são devidos ao empregado em regime de
teletrabalho 20% como multa rescisória.
6. Férias
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O empregado em regime de teletrabalho faz jus a férias, acrescidas do terço constitucional, em regra, de 30
dias corridos, por não estar sujeito à frequência. Contudo, admite-se a concessão de 24, 18 ou 12 dias
corridos, caso a empresa comprove período em que o empregado, sem justificativa, deixou de trabalhar.
Importante ressaltar que o art. 143 da CLT faculta ao empregado converter 1/3 do período de férias a que
tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
7. 13º Salário
A proporção do 13º salário devido aos trabalhadores em domicílio é de 1/12 por mês de trabalho ou fração
igual ou superior a 15 dias de trabalho no mês, ou seja, aplicam-se as mesmas regras de contagem de avos,
parcelas e prazos para pagamentos dos empregados que trabalham na empresa.
8. Obrigações do Empregado
Ao empregado em regime de teletrabalho não se aplicam diretamente os princípios disciplinadores da vida
interna da empresa, em função da própria natureza da prestação de serviços. No entanto, indiretamente, tais
princípios se fazem sentir por meio de:
a) fixação do dia e da hora para comparecer ao estabelecimento para entrega do produto do trabalho;
b) ordens do empregador relativas ao modo pelo qual a tarefa deve ser executada e o material a
empregar;
Contudo, o empregado que trabalha em regime de teletrabalho deve subordinação ao empregador, tendo
responsabilidades como se estivesse executando suas atividades na empresa, podendo ser advertido,
suspenso e até demitido por justa causa (art. 482 da CLT), conforme a gravidade da falta e das condições da
realização de seu trabalho.
9. Obrigações do Empregador
O empregador tem a obrigação de cumprir seus compromissos resultantes do pagamento de salários, tais
como: o pagamento de verbas trabalhistas, o recolhimento das contribuições previdenciárias, da contribuição
sindical, dos depósitos ao FGTS, etc.
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08/04/2020 Especial COVID-19
Ressaltamos que a Medida Provisória nº 936/2020 entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, em
01/04/2020 e se aplica, inclusive, aos contratos de trabalho de aprendizagem e de jornada parcial.
Assim, destacamos:
Fica criado o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, a ser pago nas seguintes
hipóteses:
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será custeado com recursos da União.
b) a primeira parcela será paga no prazo de 30 dias, contado da data da celebração do acordo,
desde que a celebração do acordo seja informada no prazo 10 dias; e
c) a primeira parcela, observado o disposto anteriormente, será paga no prazo de 30 dias, contado
da data em que a informação tenha sido efetivamente prestada.
Ato do Ministério da Economia disciplinará a forma de:
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O empregado com contrato de trabalho intermitente formalizado até 01/04/2020, fará jus ao benefício
emergencial mensal no valor de R$ 600,00, pelo período de três meses.
O benefício emergencial mensal será devido a partir da data de publicação da Medida Provisória nº
936/2020, ou seja, a partir 01/04/2020 e será pago em até 30 dias.
A existência de mais de um contrato de trabalho intermitente, não gerará direito à concessão de mais de um
benefício emergencial mensal.
O benefício emergencial mensal para o empregado com contrato de trabalho intermitente firmado até
01/04/2020não poderá ser acumulado com o pagamento de outro auxílio emergencial.
O valor do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda terá como base de cálculo o valor
mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito, nos termos do art. 5º da Lei nº 7.998, de
1990, observadas as seguintes disposições:
I - na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário, será calculado aplicando-se sobre a base de
cálculo o percentual da redução; e
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda não será devido ao empregado que
esteja:
I - ocupando cargo ou emprego público, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titular de
mandato eletivo; ou
II - em gozo:
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08/04/2020 Especial COVID-19
O empregado com mais de um vínculo formal de emprego poderá receber cumulativamente um Benefício
Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda para cada vínculo com redução proporcional de
jornada de trabalho e de salário ou com suspensão temporária do contrato de trabalho, observado o valor
previsto no caput do art. 18 e a condição prevista no § 3º do art. 18, se houver vínculo na modalidade de
contrato intermitente.
Nos casos em que o cálculo do benefício emergencial resultar em valores decimais, o valor a ser pago
deverá ser arredondado para a unidade inteira imediatamente superior.
II - pactuação por acordo individual escrito entre empregador e empregado, que será encaminhado ao
empregado com antecedência de, no mínimo, dois dias corridos; e
a) 25%;
b) 50%; ou
c) 70%.
A jornada de trabalho e o salário pago anteriormente serão restabelecidos no prazo de dois dias corridos,
contado:
O empregador poderá acordar a suspensão temporária do contrato de trabalho de seus empregados, pelo
prazo máximo de 60 dias, que poderá ser fracionado em até dois períodos de 30 dias.
A suspensão temporária do contrato de trabalho será pactuada por acordo individual escrito entre
empregador e empregado, que será encaminhado ao empregado com antecedência de, no mínimo, dois dias
corridos.
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08/04/2020 Especial COVID-19
a) fará jus a todos os benefícios concedidos pelo empregador aos seus empregados; e
b) ficará autorizado a recolher para o Regime Geral de Previdência Social na qualidade de segurado
facultativo.
A empresa que tiver auferido, no ano-calendário de 2019, receita bruta superior a R$ 4.800.000,00, somente
poderá suspender o contrato de trabalho de seus empregados mediante o pagamento de ajuda
compensatória mensal no valor de 30% do valor do salário do empregado, durante o período da suspensão
temporária de trabalho pactuado.
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda poderá ser acumulado com o pagamento,
pelo empregador, de ajuda compensatória mensal, em decorrência da redução de jornada de trabalho e de
salário ou da suspensão temporária de contrato de trabalho.
c) não integrará a base de cálculo do imposto sobre a renda retido na fonte ou da declaração de
ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa física do empregado;
d) não integrará a base de cálculo da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes
sobre a folha de salários;
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Na hipótese de redução proporcional de jornada e de salário, a ajuda compensatória não integrará o salário
devido pelo empregador.
Fica reconhecida a garantia provisória no emprego ao empregado que receber o Benefício Emergencial de
Preservação do Emprego e da Renda, em decorrência da redução da jornada de trabalho e de salário ou da
suspensão temporária do contrato de trabalho, nos seguintes termos:
A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego sujeitará o
empregador ao pagamento, além das parcelas rescisórias previstas na legislação em vigor, de indenização
no valor de:
a) 50% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na
hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 25% e inferior a 50%;
b) 75% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, na
hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou superior a 50% e inferior a 70%; ou
c) 100% do salário a que o empregado teria direito no período de garantia provisória no emprego, nas
hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em percentual superior a 70% ou de
suspensão temporária do contrato de trabalho.
O disposto neste item não se aplica às hipóteses de dispensa a pedido ou por justa causa do empregado.
a) sem percepção do Benefício Emergencial para a redução de jornada e de salário inferior a 25%;
b) de 25% sobre o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito, para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a 25% e inferior a 50%;
c) de 50% sobre o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a 50% e inferior a 70%; e
d) de 70% sobre o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito para a
redução de jornada e de salário superior a 70%
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08/04/2020 Especial COVID-19
As convenções ou os acordos coletivos de trabalho celebrados anteriormente poderão ser renegociados para
adequação de seus termos, no prazo de 10 dias corridos, contado da data de publicação da Medida
Provisória nº 936/2020.
b) portadores de diploma de nível superior e que percebam salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
a) o curso ou o programa de qualificação profissional de que trata o art. 476-A da CLT, poderá ser
oferecido pelo empregador exclusivamente na modalidade não presencial, e terá duração não inferior
a um mês e nem superior a três meses;
b) poderão ser utilizados meios eletrônicos para atendimento dos requisitos formais previstos no
Título VI da CLT, inclusive para convocação, deliberação, decisão, formalização e publicidade de
convenção ou de acordo coletivo de trabalho; e
c) os prazos previstos no Título VI da CLT que tratas obre as convenções coletivas de trabalho, ficam
reduzidos pela metade.
VIII - SST
O disposto no Capítulo VII da Medida Provisória nº 927/2020, não autoriza o descumprimento das normas
regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho pelo empregador, e aplicando-se as ressalvas ali
previstas apenas nas hipóteses excepcionadas.
Faltas Justificadas
Sumário
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08/04/2020 Especial COVID-19
1. Introdução
2. Isolamento
3. Quarentena
4. Descumprimento
5. Indicação Médica
6. Medida de Requisição de Bens e Serviços
7. Vigência
1. Introdução
Foi publicada no DOU de 07/02/2020 a Lei nº 13.979, de 06/02/2020, que dispõe sobre as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus
responsável pelo surto de 2019.
Em seu art. 3º, § 3º, determina que será considerada falta justificada ao serviço público ou à atividade laboral
privada o período de ausência decorrente das seguintes medidas para enfrentamento da emergência de
saúde pública:
I - isolamento;
II - quarentena;
a) exames médicos;
b) testes laboratoriais;
VII - requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o
pagamento posterior de indenização justa; e
VIII - autorização excepcional e temporária para a importação de produtos sujeitos à vigilância sanitária sem
registro na ANVISA, desde que:
As medidas citadas anteriormente somente poderão ser determinadas com base em evidências científicas e
em análises sobre as informações estratégicas em saúde e deverão ser limitadas no tempo e no espaço ao
mínimo indispensável à promoção e à preservação da saúde pública.
Posteriormente, foi publicada a Portaria GM/MS nº 356/2020 (DOU de 12/03/2020), que dispõe sobre a
regulamentação e operacionalização do disposto na Lei nº 13.979/2020, que estabelece as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 30/99
08/04/2020 Especial COVID-19
(COVID-19).
A Portaria GM/MS nº 356/2020 regulamenta o disposto na Lei nº 13.979/20, que estabelece as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional em decorrência da Infecção
Humana pelo coronavírus (COVID-19).
2. Isolamento
A medida de isolamento objetiva a separação de pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação
clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local.
A medida de isolamento somente poderá ser determinada por prescrição médica ou por recomendação do
agente de vigilância epidemiológica, por um prazo máximo de 14 dias, podendo se estender por até igual
período, conforme resultado laboratorial que comprove o risco de transmissão.
A medida de isolamento prescrita por ato médico deverá ser efetuada, preferencialmente, em domicílio,
podendo ser feito em hospitais públicos ou privados, conforme recomendação médica, a depender do estado
clínico do paciente.
Não será indicada medida de isolamento quando o diagnóstico laboratorial for negativo para o SARSCOV-2.
A determinação da medida de isolamento por prescrição médica deverá ser acompanhada do termo de
consentimento livre e esclarecido do paciente, conforme modelo estabelecido no Anexo I, transcrito a seguir.
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08/04/2020 Especial COVID-19
ANEXO I
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Paciente
Responsável
Expliquei o funcionamento da medida de saúde pública a que o paciente acima referido está sujeito, ao
próprio paciente e/ou seu responsável, sobre riscos do não atendimento da medida, tendo respondido às
perguntas formuladas por eles. De acordo com o meu entendimento, o paciente e/ou seu responsável,
está em condições de compreender o que lhes foi informado. Deverão ser seguidas as seguintes
orientações:
_______________________________________________________________
Assinatura_________________________
CRM _____________
Nas Unidades da Federação em que não houver agente de vigilância epidemiológica, a medida de que trata
o § 5º será adotada pelo Secretário de Saúde da respectiva unidade.
A medida de isolamento por recomendação será feita por meio de notificação expressa à pessoa
contactante, devidamente fundamentada, observado o modelo previsto no Anexo II, a seguir transcrito:
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08/04/2020 Especial COVID-19
ANEXO II
NOTIFICAÇÃO DE ISOLAMENTO
O(A) Senhor(a) está sendo notificado sobre a necessidade de adoção de medida sanitária de isolamento.
Essa medida é necessária, pois visa a prevenir a dispersão do vírus COVID-19.
Data de início:
Previsão de término:
Fundamentação:
Ou
3. Quarentena
A medida de quarentena tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo e
determinado.
A medida de quarentena será determinada mediante ato administrativo formal e devidamente motivado e
deverá ser editada por Secretário de Saúde do Estado, do Município, do Distrito Federal ou Ministro de
Estado da Saúde ou superiores em cada nível de gestão, publicada no Diário Oficial e amplamente divulgada
pelos meios de comunicação.
A medida de quarentena será adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo
necessário para reduzir a transmissão comunitária e garantir a manutenção dos serviços de saúde no
território.
A medida de quarentena não poderá ser determinada ou mantida após o encerramento da Declaração de
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.
4 . Descumprimento
O descumprimento das medidas de isolamento e quarentena acarretará a responsabilização, nos termos
previstos em lei.
Caberá a médico ou agente de vigilância epidemiológica informar à autoridade policial e ao Ministério Público
sobre o descumprimento de que trata o caput.
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5. Indicação Médica
As medidas de realização compulsória no inciso III do art. 3º da Lei n° 13.979/2020 (item 1 desta matéria)
serão indicadas mediante ato médico ou por profissional de saúde.
Não depende de indicação médica ou de profissional de saúde as medidas previstas nas alíneas "c" e "d" do
inciso III do item 1 desta matéria.
O laboratório público ou privado que, pela primeira vez, confirmar a doença, adotando o exame específico
para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité), deverá passar por validação por um dos três laboratórios
de referência nacional:
Na hipótese prevista no caput, o laboratório deverá encaminhar alíquota da amostra para o Banco Nacional
de Amostras de Coronavírus, para investigação do perfil viral do coronavírus (COVID-19) no território
nacional, por meio de um dos três laboratórios previstos no caput.
Após a validação da qualidade, o laboratório de que trata o caput passará a integrar a Rede Nacional de
Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública (REDE CIEVS).
O fluxo de amostras laboratoriais deverá observar os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
A realização de exame laboratorial, coleta de amostras e demais testes necessários para identificação do
coronavírus (COVID-19), bem como as medidas de biossegurança devem observar as diretrizes
estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
A autoridade de saúde local deverá, no âmbito de suas competências, acompanhar as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus
(COVID-19) previstas no art. 3º da Lei nº 13.979/2020.
Para a aplicação das medidas de isolamento e quarentena deverão ser observados os protocolos clínicos do
coronavírus (COVID-19) e as diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Contingência Nacional para
Infecção Humana novo Coronavírus (Convid-19), disponíveis no sítio eletrônico do Ministério da Saúde, com
a finalidade de garantir a execução das medidas profiláticas e o tratamento necessário.
As condições para a realização das medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública estão
previstas no Boletim Epidemiológico e Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo
Coronavírus (COVID-19).
O Boletim Epidemiológico será atualizado semanalmente ou sempre que necessário e disponibilizado no sítio
eletrônico do Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude
(https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude).
O Ministério da Saúde manterá dados públicos e atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em
investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das
informações pessoais.
7. Vigência
A Portaria GM/MS nº 356/2020 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 12/03/2020.
1. Introdução
Foi publicada no DOU de 25/03/2020 a Circular CAIXA nº 893/2020, que dispõe sobre a suspensão da
exigibilidade do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referente às competências
março, abril e maio de 2020, diferimento dos respectivos valores sem incidência de multa e encargos,
regularidade do empregador junto ao FGTS e dá outras providências.
Ressaltamos que os procedimentos operacionais para recolhimento e parcelamento tratados nesta Circular
serão detalhados oportunamente nos Manuais Operacionais que os regulamentam.
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3. Declaração da Informação
O empregador que não prestar a declaração da informação ao FGTS até o dia 7 de cada mês, na forma
prevista anteriormente, deve realizá-la impreterivelmente até a data-limite de 20/06/2020 para fins de não
incidência de multa e encargos, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas em Lei e
regulamento.
As competências referentes aos meses de março, abril e maio de 2020 não declaradas até 20/06/2020 serão,
após esse prazo, consideradas em atraso e terão incidência de multa e encargos
5. Rescisão do Contrato
Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, passa o empregador a estar obrigado ao recolhimento dos
valores decorrentes da suspensão aqui tratada, bem como os demais valores devidos ao recolhimento
rescisório, sem incidência da multa e encargos devidos, caso efetuado dentro do prazo legal estabelecido
para sua realização.
6. Parcelamento
O parcelamento do recolhimento do FGTS, cujas informações foram declaradas pelo empregador e
empregador doméstico referentes às competências março, abril e maio de 2020, com vencimento em abril,
maio e junho de 2020, respectivamente, prevê seis parcelas fixas com vencimento no dia 7 de cada mês,
com início em julho de 2020 e fim em dezembro de 2020.
Não será aplicado valor mínimo para as parcelas, sendo o valor total a ser parcelado dividido igualmente em
6 vezes, podendo ser antecipado a interesse do empregador ou empregador doméstico.
As parcelas de que trata este item, referente às competências março, abril e maio de 2020, caso
inadimplidas, estarão sujeitas à multa e aos encargos devidos nos termos do disposto no art. 22 da Lei nº
8.036/90.
7. Certificado de Regularidade
A inadimplência no pagamento do parcelamento ensejará o bloqueio do Certificado de Regularidade do
FGTS (CRF).
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Os CRF vigentes em 22/03/2020 terão prazo de validade prorrogado por 90 dias, a partir da data de seu
vencimento.
8. Parcelamento em Curso
Os Contratos de Parcelamentos de Débito em curso que tenham parcelas a vencer nos meses de março,
abril e maio de 2020, na hipótese de inadimplência no período da suspensão de exigibilidade de recolhimento
previsto nesta matéria, não constituem impedimento à emissão do CRF, mas estão sujeitos à cobrança de
multa e encargos nos termos do art. 22 da Lei nº 8.036/90.
9. Vigência
A Circular CAIXA nº 893/2020 entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 25/03/2020.
Assim, fica restringida, pelo prazo de 30 dias, a entrada no País, por via aérea, de estrangeiros provenientes
dos seguintes países, independentemente de sua nacionalidade:
b) União Europeia;
d) Comunidade da Austrália;
f) Japão;
g) Malásia; e
h) República da Coreia.
II - imigrante com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, no território
brasileiro;
III - profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente
identificado;
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08/04/2020 Especial COVID-19
V - estrangeiro:
b) cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo Governo brasileiro em vista do interesse
público; e
VI - transporte de cargas;
VII - passageiro em trânsito internacional, procedente ou não dos países citados, desde que não saia da área
internacional do aeroporto;
VIII - pouso técnico para reabastecer, quando não houver necessidade de desembarque de passageiros das
nacionalidades com restrição; e
IX - passageiro com destino à República Federativa do Brasil que tenha realizado conexão nos países a que
se refere o art. 2º.
A vedação contida no caput não impede o ingresso e a permanência da tripulação e dos funcionários das
empresas aéreas no País para fins operacionais, ainda que estrangeira.
Na aplicação do disposto no inciso VII, na hipótese de atraso superior a seis horas ou de cancelamento de
voos, o transportador observará a necessidade de assistência material aos viajantes, incluídas a alimentação
e a hospedagem, e submeterá à avaliação da Polícia Federal a necessidade excepcional de acomodação
fora da área restrita do aeroporto.
O descumprimento das medidas previstas na Portaria CC/PR nº 133/2020 implicará ao agente infrator:
As hipóteses previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do inciso V do caput do art. 4º ficam estendidas ao rol de
exceção previsto no art. 4º da Portaria CC/PR nº 125/2020, que trata da restrição temporária de entrada
pelas fronteiras terrestres provenientes dos países que relaciona.
Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em um dos países de fronteira terrestre e precisar atravessá-la
para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do
Brasil com autorização da Polícia Federal, desde que se dirija diretamente ao aeroporto, haja demanda oficial
da embaixada ou do consulado desses países e sejam apresentados os bilhetes aéreos correspondentes.
Telemedicina
Por meio da Portaria MS nº 467, de 20/03/2020 (DOU de 23/03/2020 – Edição Extra), foram estabelecidas,
em caráter excepcional e temporário, as ações de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e
operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
previstas no art. 3º da Lei nº 13.979/20, decorrente da epidemia de coronavírus (COVID-19).
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 38/99
08/04/2020 Especial COVID-19
O atendimento de que trata o caput deverá ser efetuado diretamente entre médicos e pacientes, por meio de
tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade, segurança e o sigilo das informações.
Os médicos que participarem das ações de Telemedicina deverão empregar esse meio de atendimento com
o objetivo de reduzir a propagação do COVID-19 e proteger as pessoas.
a) atender aos preceitos éticos de beneficência, não maleficência, sigilo das informações e
autonomia; e
O atendimento realizado por médico ao paciente por meio de tecnologia da informação e comunicação
deverá ser registrado em prontuário clínico, que deverá conter:
a) dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em cada contato com
o paciente;
Os médicos poderão, no âmbito do atendimento por Telemedicina, emitir atestados ou receitas médicas em
meio eletrônico.
A emissão de receitas e atestados médicos a distância será válida em meio eletrônico, mediante:
I - uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira (ICP-Brasil);
II - uso de dados associados à assinatura do médico de tal modo que qualquer modificação posterior possa
ser detectável; ou
a) identificação do médico;
c) ser admitida pelas partes como válida ou aceita pela pessoa a quem for oposto o documento.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 39/99
08/04/2020 Especial COVID-19
d) duração do atestado.
A prescrição da receita médica observará os requisitos previstos em atos da Agência de Vigilância Sanitária
(ANVISA).
No caso de medida de isolamento determinada por médico, caberá ao paciente enviar ou comunicar ao
médico:
I - termo de consentimento livre e esclarecido de que trata o § 4º do art. 3º da Portaria GM/MS nº 356/2020;
ou
II - termo de declaração, contendo a relação das pessoas que residam no mesmo endereço, de que trata o §
4º do art. 3º da Portaria GM/MS nº 454/2020.
1. Introdução
Foi publicada a Portaria INSS/ME nº 412 DE 20/03/2020 (DOU de 23/03/2020), que dispõe sobre a
manutenção de direitos dos segurados e beneficiários do INSS em razão das medidas restritivas no
atendimento ao público para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente da pandemia do Coronavírus (COVID-19).
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 40/99
08/04/2020 Especial COVID-19
c) suspensão dos prazos para cumprimento de exigências que não puderem ser cumpridas pelos
canais remotos; e
d) autorização aos agentes bancários para pagamento de benefícios e prova de vida por meio de
procurador ou representante legal, sem o prévio cadastramento no INSS.
Fica suspenso o atendimento presencial nas unidades do INSS até 30/04/2020, permitida a prorrogação.
Os agendamentos serão suspensos, inclusive de reabilitação profissional e serviço social, devendo ser
reagendados apenas quando do restabelecimento do atendimento, garantida a manutenção da DER.
Deverão ser fixados na entrada das unidades cartazes, a serem disponibilizados pelo INSS, sobre a
suspensão e a remarcação dos serviços.
As Agências da Previdência Social (APS) manterão plantão, em horário comercial, destinado exclusivamente
a prestar esclarecimento aos segurados e beneficiários quanto à forma de acesso aos canais de atendimento
remotos.
As referidas atividades e outras que o INSS vier a executar em caráter de plantão serão realizadas por meio
de telefone ou outras formas de contato remoto.
O INSS poderá executar atividades de orientação e outros serviços por meio de ferramentas que viabilizem o
contato remoto por texto, áudio ou vídeo, conforme ato da Diretoria de Atendimento (DIRAT).
A DIRAT manterá lista atualizada dos contatos das unidades no sítio do INSS na internet.
Nessas situações, os serviços deverão ser executados por regime de teletrabalho enquanto perdurar o
estado de emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do coronavírus (COVID-19).
Benefícios (CEAB) e programas de gestão.
4. Documentos Originais
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08/04/2020 Especial COVID-19
Nas situações em que houver dúvida fundada quanto à documentação, caberá solicitação de exigência, que
terá o prazo suspenso até o retorno do atendimento presencial.
O responsável pela análise deverá rever e reemitir as exigências dos documentos de que trata o § 1º nos
processos não concluídos, contendo orientação de que sejam cumpridas pelos canais remotos. (as
exigências sejam cumpridas?)
No caso das cópias das certidões de óbito, deverão ser anexadas no processo eletrônico as pesquisas
realizadas junto ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (SIRC), ainda que não localizadas no
sistema.
O prazo disposto no caput poderá ser prorrogado por ato do presidente do INSS.
As exigências deverão ser cumpridas exclusivamente pelos canais remotos (Meu INSS e entidades
parceiras).
As exigências cumpridas pelos canais remotos durante este período deverão observar o disposto no art. 7º.
Nos casos de impossibilidade de cumprimento de exigência pelos canais remotos, os prazos ficarão
suspensos enquanto perdurar a interrupção do atendimento presencial.
Os processos com prazo de exigência cujo vencimento estiver dentro deste período de interrupção do
atendimento presencial não deverão ser indeferidos por pendências relativas à não apresentação de
documentos.
5. Instituições Financeiras
As instituições financeiras pagadoras de benefício contratadas pelo INSS ficam autorizadas a realizar o
pagamento e a comprovação de vida quando da apresentação de procuração, termo de tutela, curatela ou
guarda, sem necessidade de prévio cadastramento neste Instituto.
A procuração deverá ser aceita quando for apresentado instrumento de mandato público para fins de
pagamento de benefícios, nas situações de ausência por viagem, impossibilidade de locomoção ou moléstia
contagiosa, cujo mandato esteja vigente e durante o período de 120 dias podendo ser prorrogado por ato do
Presidente.
Após o prazo estipulado para aceitação do instrumento de mandato público para fins de pagamento de
benefícios e fé de vida pelos bancos pagadores de benefício, no teor do instrumento de mandato público
deverá conter as informações:
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08/04/2020 Especial COVID-19
a) previsão de que o outorgado declara estar ciente da ocorrência dos eventos que possam anular a
qualidade de representação dos beneficiários, quais sejam: óbito do titular/dependente do benefício,
emancipação do dependente ou cessação da representação legal;
6. Procuradores
Não poderão ser procuradores:
a) os servidores públicos civis ativos e os militares ativos, salvo se parentes até o segundo grau; e
b) os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado o disposto no art. 666 do Código Civil.
Podem outorgar procuração as pessoas maiores ou emancipadas, no gozo dos direitos civis.
Somente será aceita a constituição de procurador com mais de uma procuração nos casos de parentes de
primeiro grau.
A constituição de procurador com mais de uma procuração, ou procurações coletivas, nos casos de
representantes credenciados de leprosários, sanatórios, asilos e outros estabelecimentos congêneres e o
cadastramento de herdeiro necessário na condição de administrador provisório, continuará sendo realizada
pelo INSS.
Os termos de responsabilidade previstos nos arts. 156 e 162 do Decreto nº 3.048/99 poderão ser
formalizados em meio eletrônico.
7. Vigência
A Portaria INSS/ME nº 412/2020 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 23/03/2020.
Para o MPT estágio e o contrato de aprendizagem são relações de trabalho especiais nas quais há
preponderância do caráter protetivo e pedagógico sob o aspecto produtivo, conforme cita a Lei nº 11.788/08 e
os artigos 428 e seguintes da CLT.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 43/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Conforme a Nota Técnica, a pandemia atual configura situação excepcional e por motivo de força maior
capaz de caracterizar a interrupção da prestação de serviços sem implicar em redução ou não pagamento da
remuneração dos aprendizes, tampouco da bolsa de estágio, por aplicação ao dispositivo no art. 60, § 3º, da
Lei nº 8.213/91.
Os empregadores sejam empresas, órgãos públicos e demais entidades contratantes de aprendizes devem
interromper de imediato as atividades práticas, garantindo a remuneração integral. Em nenhuma hipótese
poderá haver a substituição das atividades teóricas pelas atividades práticas, por ser incompatível com o
intuito da aprendizagem.
A Constituição da República, em seu artigo 70, inciso XXXIII, proíbe qualquer trabalho noturno, perigoso ou
insalubre a pessoas com idade inferior a 18 anos, e qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
Na mesma linha, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) assegura o direito de proteção a
vida e a saúde da criança e do adolescente, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam
o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência (art. 7°); e o
artigo 67, inciso III, veda expressamente o trabalho do adolescente realizado em locais prejudiciais a sua
formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
A interpretação das normas protetivas previstas em nosso ordenamento jurídico devera observar a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (Lei n. 8.069/90, art. 6°). Assim, a
despeito dos grupos populacionais destacados como mais vulneráveis e de risco eleitos pelas autoridades de
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 44/99
08/04/2020 Especial COVID-19
saúde, com base em fatos apurados até o momento, é precoce afastar medidas de especial proteção das
crianças e dos adolescentes, uma vez que ainda não há pesquisas consistentes acerca dos efeitos deletérios
da doença e tampouco de eventuais impactos futuros na saúde dos seres humanos;
A Convenção n. 182 da Organização Internacional do Trabalho (01T), ratificada e adotada pelo Brasil
(Decreto Legislativo n. 178, de 14.12.99 e Decreto n. 3.597, de 12.09.00), em seu artigo 32, alínea "a",
aponta como uma das piores formas de trabalho da criança e do adolescente qualquer atividade que, por sua
natureza ou pelas circunstâncias em que é executada, seja suscetível de prejudicar a sua saúde, segurança
e moral.
Como é sabido, a Organização Mundial da Saúde declarou que os casos de doenças (COVID-19) causadas
pelo novo coronavírus notificados em todos os continentes configuram uma pandemia.
No Brasil, até a data de 16 de março de 2020, já haviam sido confirmados 234 casos de doenças causadas
pelo novo coronavírus (COVID-19).
Os sintomas variam de leves a muito graves, podendo chegar ao óbito em algumas situações, prevendo-se
que o período de incubação, ou seja, o tempo entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos sintomas
pode variar de 2 a 14 dias; pessoas portadoras do vírus mas sem manifestação ou com manifestações leves
dificultam o controle e aumentam a chance de propagação dos casos. A transmissão ocorre de pessoa a
pessoa a partir de gotículas respiratórias ou contato próximo (dentro de 1 metro); e pessoas em contato com
alguém que tenha sintomas respiratórios (por exemplo, espirros, tosse, etc.) estão em risco de serem
expostas a gotículas respiratórias potencialmente infecciosas.
Existem grupos populacionais mais vulneráveis, como maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas,
imunocomprometidos e gestantes e o tipo de transmissão (ex.: comunitária) dos casos em cada localidade
implicará no aumento do risco para grupos de trabalhadores que tem contato próximo com o público em
geral.
Diante do quadro de pandemia, é necessário esforço conjunto de toda a sociedade para conter a
disseminação da doença (COVID-19) e no Brasil a Lei Orgânica da Saúde - Lei n. 8.080/90 - prevê que a
saúde é direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu
pleno exercício (art. 2, caput), mas também deixa claro que o dever do Estado "não exclui das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade" (§ 2).
É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
O estágio e o contrato de aprendizagem profissional são relações de trabalho especiais nas quais há
preponderância do caráter protetivo e pedagógico sob o aspecto produtivo, diante da finalidade destes
instrumentos jurídicos, conforme preceituam a Lei n. 11.788/2008 e os artigos 428 e seguintes da CLT.
A pandemia caracteriza situação excepcional e motivo de força maior e é assim fato capaz de caracterizar a
interrupção da prestação de serviços sem implicar em redução ou não pagamento da remuneração dos
aprendizes, tampouco da bolsa de estágio, por aplicação analógica do disposto no art. 60, § 3, da Lei n.
8.213/91, bem como ante o princípio da proteção integral.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 45/99
08/04/2020 Especial COVID-19
a) as aulas teóricas da aprendizagem deverão ser interrompidas de imediato, salvo se passíveis de serem
ministradas na modalidade a distância e, ainda assim, desde que possuam plataforma aprovada pelo
Ministério da Economia, e garantida a estrutura de tecnologia de informação gratuita e adequada ao
aprendiz;
b) os empregadores, sejam empresas, órgãos públicos e demais entes e/ou entidades contratantes de
aprendizes, seja na modalidade direta ou indireta, devem interromper de imediato as atividades praticas,
garantida a percepção da remuneração integral, por aplicação analógica do art. 60, § 3º, da Lei n. 8.213/91,
bem como ante o principio da proteção integral e a peculiar condição de pessoa em desenvolvimento;
c) em nenhuma hipótese poderá haver a substituição das atividades teóricas pelas atividades práticas, por
absolutamente incompatível com o instituto da aprendizagem, o qual demanda a necessária correspondência
entre a teoria e a pratica como determinante do aprendizado progressivo e observância do programa de
aprendizagem profissional;
g) como não foi indicada data para o término da interrupção das atividades ou das medidas de caráter
emergencial que objetivam assegurar a saúde da população, entende-se que todos os órgãos, instituições e
entidades que ministram aprendizagem profissional ou figurem como entidades concedentes do estagio ou
da parte pratica da aprendizagem, bem como as empresas - públicas ou privadas organizações da sociedade
civil, órgãos públicos e unidades do SINASE devem ficar atentos as orientações e determinações dos órgãos
e autoridades da Área de saúde, bem como Decretos e outros atos normativos que vierem a ser editados.
Sugere-se aos Coordenadores Regionais da Coordinfância que adotem as providencias necessárias para
ampla divulgação deste documento, especialmente junto as federações de empregadores dos segmentos da
Indústria, Comércio, Rural, Transporte e Cooperativas que congregam os empregadores destes setores
produtivos e estão vinculados aos Serviços Nacionais de Aprendizagem SENAI, SENAC, SENAR, SENAT e
SESCOOP; aos Conselhos Municipais e Estaduais de Direitos da Criança e do Adolescente; a Secretaria de
Estado de Educação; a Secretaria de Segurança Pública do Estado ou órgão responsável pela gestão do
Sistema de Atendimento Socioeducativo (nas localidades onde ocorre a aprendizagem profissional para
adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa em regime fechado e semiliberdade), aos
Fóruns Estaduais de Aprendizagem.
Assinatura/Certificação do documento PGEA 002937.2020.00.900/8 Outras Providências n° 002450.2020
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 46/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Foi publicada a Portaria INSS/PRES nº 450, de 03/04/2020 (DOU de 06/04/2020) que dispõe sobre as
alterações constantes na Emenda Constitucional nº 103/19, e na Medida Provisória nº 905/19 e, disciplina as
alterações trazidas por estas normas quanto às regras de acesso das aposentadorias programáveis do
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), às regras de cálculo do valor dos benefícios e demais
alterações, bem como fixar os parâmetros para desenvolvimento dos sistemas de benefício.
Com a vigência da Emenda Constitucional nº 103/19, as aposentadorias por idade e por tempo de
contribuição foram substituídas por uma única espécie, a aposentadoria programada, da qual derivam a
aposentadoria especial e a aposentadoria programada do professor.
As regras de transição referentes às aposentadorias por idade, por tempo de contribuição, especial e do
professor incidem sobre os requerimentos efetuados por segurados filiados ao RGPS até o dia 13/11/2019,
respeitado o direito adquirido, independentemente da data de entrada do requerimento (DER).
Ficam mantidas:
b) a carência disciplinada pela Lei nº 8.213/91, mantendo-se, assim, a exigência de 180 contribuições
mensais para as aposentadorias programáveis e de 12 contribuições para a aposentadoria por
incapacidade permanente previdenciária, antiga aposentadoria por invalidez previdenciária,
classificada como não-programável.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 47/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Por meio da Medida Provisória nº 944/2020 (DOU de 03/04/2020 - Republicação DOU de 04/04/2020) ficou
instituído o Programa Emergencial de Suporte a Empregos, destinado à realização de operações de crédito
com empresários, sociedades empresárias e sociedades cooperativas, excetuadas as sociedades de crédito,
com a finalidade de pagamento de folha salarial de seus empregados.
a) abrangerão a totalidade da folha de pagamento do contratante, pelo período de dois meses, limitadas ao
valor equivalente a até duas vezes o salário-mínimo por empregado; e
Para terem acesso às linhas de crédito do Programa Emergencial de Suporte a Empregos, as pessoas
deverão ter a sua folha de pagamento processada por instituição financeira participante.
c) não rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho de seus empregados no período
compreendido entre a data da contratação da linha de crédito e o sexagésimo dia após o recebimento
da última parcela da linha de crédito.
O não atendimento a qualquer das obrigações de que trata o § 4º implica o vencimento antecipado da
dívida.
(*) Republicação do art. 2º da Medida Provisória nº 944, de 3 de abril de 2020, por ter constado incorreção,
quanto ao original, na Edição do Diário Oficial da União de 3 de abril de 2020, Seção 1, Edição Extra B.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 48/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Foi publicada no DOU de 02/04/2020 - Edição Extra, a Portaria MJSP nº 8/2020, que dispõe sobre a restrição
excepcional e temporária de entrada no país de estrangeiros provenientes dos países que relaciona,
conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Assim, fica restringida, pelo prazo de 30 dias, contado da data de publicação da Portaria MJSP nº 8/2020, a
entrada no país, por rodovias ou meios terrestres, de estrangeiros provenientes dos seguintes países:
a) República Argentina;
c) República da Colômbia;
f) República do Paraguai;
g) República do Peru; e
h) República do Suriname.
Ressaltamos que a Portaria nº 132/2020, dispõe sobre a restrição excepcional e temporária da entrada no
Brasil pelas fronteiras terrestres com a República Oriental do Uruguai.
e) ao estrangeiro:
e.2) cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo Governo brasileiro em vista do interesse
público; e
Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em um dos países de fronteira terrestre e precisar atravessá-la
para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do
Brasil com autorização da Polícia Federal.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 49/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Na hipótese do parágrafo anterior, o estrangeiro deve dirigir-se diretamente ao aeroporto, deve haver
demanda oficial da embaixada ou do consulado de seu país de residência e devem ser apresentados os
bilhetes aéreos correspondentes.
a) o livre tráfego do transporte rodoviário de cargas, ainda que o motorista não se enquadre no rol dos
países citados nas letras "a" a "h", na forma da legislação vigente;
Vigência
Fonte:Editorial Cenofisco
Tributário Federal
Procedimento Data de Data de
Publicação Atualização
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 50/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Previdência Social
Procedimento Data de Data de
Publicação Atualização
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 51/99
08/04/2020 Especial COVID-19
TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Contribuição Previdenciária - Prorrogação - Empresas em Geral
Nota Cenofisco:
As contribuições descontadas dos empregados não foram prorrogadas
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 52/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Março/2020
Abril/2020
TRIBUTÁRIA FEDERAL
Assembleia Geral – Prorrogação
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 53/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Atos sujeitos a Assinados a partir 30 dias após a O prazo será art. 36 da Lei nº
arquivamento de 16/02/2020, assinatura contado da data 8.934/94 e Medida
em que a Junta Provisória nº
Comercial 931/2020
restabelecer a
prestação regular
dos seus serviços
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 54/99
08/04/2020 Especial COVID-19
2019 quota 1.930/2020
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 55/99
08/04/2020 Especial COVID-19
DCTF
EFD-Contribuições
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 56/99
08/04/2020 Especial COVID-19
IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, CPP e valor Março de 20/04/2020 20/10/2020 Resolução
fixo mensal do MEI (incisos I a VI do caput do 2020 CGSN nº
art. 13 e as alíneas "a", "b" e "c" do inciso V 154/2020
do § 3º do art. 18-A, ambos da Lei
Complementar nº 123/06 Abril de 20/05/2020 20/11/2020 Resolução
2020 CGSN nº
154/2020
ICMS e ISS (incisos VII e VIII do caput do Março de 20/04/2020 20/07/2020 Resolução
art. 13 da Lei Complementar nº 123/06): 2020 CGSN nº
154/2020
Tributário Estadual
Estado Fique por dentro
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 57/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 58/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Tributário Municipal
Estado Fique por dentro
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 59/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 60/99
08/04/2020 Especial COVID-19
- Álcool etílico com um teor alcoólico, em volume, igual ou superior a 70 % vol, impróprio 2207.20.19
para consumo humano
- Gel antisséptico, à base de álcool etílico 70%, contendo, entre outros, umectantes, 3808.94.29
espessante e regulador de pH, próprio para higienização das mãos
- Presilha plástica para máscara de proteção individual, própria para prender o tirante de 3926.90.90
fixação na cabeça do usuário
- Clip nasal e grampos metálicos em ferro ou aço, próprio para máscara de proteção 7326.20.00
individual
A partir de 1º de outubro de 2020, ficam restabelecidas as alíquotas do IPI anteriormente incidentes sobre
os produtos indicados anteriormente.
O Presidente da República, por meio do Decreto nº 10.302/2020, publicado na edição extra do Diário Oficial
da União do dia 01/04/2020, reduz temporariamente a zero as alíquotas do IPI para os seguintes produtos:
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08/04/2020 Especial COVID-19
A partir de 01/10/2020, ficam restabelecidas as alíquotas do IPI anteriormente incidentes sobre os produtos
citados.
Por meio do Decreto nº 10.305/2020, foram reduzidas a zero as alíquotas das operações de crédito
contratadas no período entre 03/04/2020 e 03/07/2020, previstas nos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do caput
do art. 7º do RIOF/07.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 62/99
08/04/2020 Especial COVID-19
A alíquota adicional de IOF incide sobre as operações de crédito de que trata o § 15 do art. 7º do RIOF/07
também fica reduzida a zero no período citado anteriormente.
Fonte:Editorial Cenofisco
Por meio de Ato do Congresso Nacional , publicado em Edição Extra do DOU de 20/03/2020, foi promulgado
o DECRETO LEGISLATIVO Nº 6/2020 que reconhece, a ocorrência do estado de calamidade pública, até
31/12/2020, nos termos da solicitação do Presidente da República encaminhada por meio da Mensagem nº
93/2020.
Ressaltamos que, na prática, decretar estado de calamidade pública permitirá ao governo gastar mais do que
o previsto com medidas para conter os efeitos da Covid-19, e de forma mais rápida.
Para isso, fica constituída Comissão Mista no âmbito do Congresso Nacional, composta por 6 (seis)
deputados e 6 (seis) senadores, com igual número de suplentes, com o objetivo de acompanhar a situação
fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública de
importância internacional relacionada ao coronavírus (Covid-19).
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 63/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Os trabalhos poderão ser desenvolvidos por meio virtual, nos termos definidos pela Presidência da
Comissão.
O Decreto Legislativo nº 6/2020 entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 20/03/2020.
Essa suspensão não se aplica aos estabelecimentos fabris, às atividades internas dos estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviço, bem como à realização de transações comerciais por meio de
aplicativos, internet, telefone ou outros instrumentos similares e os serviços de entrega de mercadorias
(delivery), e ainda, para as atividades essenciais indicadas a seguir:
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 64/99
08/04/2020 Especial COVID-19
- Lavanderias;
- Serviços de limpeza;
- Hotéis;
- Serviços veterinários e de venda de produtos farmacêuticos e alimentos para animais, não incluídos
nesta exceção os serviços de banho, tosa e estética para pets;
- Telecomunicações e internet;
- Iluminação pública;
- Serviços funerários;
-Compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros
serviços não presenciais de instituições financeiras;
- Serviços prestados por lotéricas, observadas as normas de higiene e segurança previstas neste
decreto;
- Serviços postais;
- Transporte de numerário;
- Fiscalização ambiental;
- Outras atividades que vierem a ser definidas em ato conjunto expedido pelas Secretarias Municipais
de Governo, da Saúde e de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
Esse Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se o Decreto nº 59.285/2020 e a Portaria
Conjunta nº 08/2020.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 66/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Foi publicado no Diário Oficial da União edição extra de 23/03/2020 a Portaria nº 543 que estabelece, em
caráter temporário, regras para o atendimento presencial nas unidades de atendimento, e suspende o prazo
para prática de atos processuais e os procedimentos administrativos que especifica, no âmbito da Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), como medida de proteção para enfrentamento da emergência
de saúde pública decorrente do coronavírus (Covid-19).
O atendimento presencial nas unidades de atendimento da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
(RFB) ficará restrito, até 29/05/2020, mediante agendamento prévio obrigatório, aos seguintes serviços:
II - cópia de documentos relativos à Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
(DIRPF) e à Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) - beneficiário;
IV - procuração RFB; e
d) retificações de pagamento; e
Na hipótese de serviço não relacionado acima, o interessado deverá realizar o atendimento por meio dos
serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), na página da RFB na internet, ou proceder
ao agendamento ou reagendamento do atendimento presencial para data posterior à 29/05/2020.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado deverá, em relação a entrega de
documentos e solicitação de serviços, observar o disposto nas Instruções Normativas RFB nº 1.782/18 e
nº 1.783/18.
Ficam suspensos os prazos para prática de atos processuais no âmbito da RFB até 29/05/2020.
Referida Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
CFC alerta profissionais sobre impacto, nas
demonstrações contábeis e outros temas
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 67/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta de uma nova
doença, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de
Wuhan. No dia 9 de janeiro, foi anunciado pela OMS que os casos de pneumonia estariam ocorrendo devido
a um novo Coronavírus, tipo semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).
No dia 20 de janeiro de 2020, foi comprovado que a transmissão entre pessoas já havia ocorrido e que os
diagnósticos fora da China já estavam confirmados no Japão, Coreia do Sul, Tailândia, Taiwan, México e
Estados Unidos.
Diante dos casos de mortes na China, o país decidiu suspender a circulação de trens entre as cidades.
Alguns países como EUA, Itália, Coreia do Sul, Irã, Turquia, Rússia e Austrália passaram a adotar várias
providências em seus aeroportos, incluindo a restrição de entrada de pessoas advindas de alguns desses
países. No Brasil, foram confirmados mais de duas dezenas de casos até a data deste alerta.
Esse evento acabou afetando a economia mundial e, certamente, poderá gerar impactos que devem ser
refletidos, em alguma extensão, nos demonstrativos contábeis e financeiros das empresas brasileiras e
outras espalhadas pelo mundo. Acreditamos que ainda não é possível mensurar os efeitos econômicos
decorrentes da propagação do Coronavírus (COVID-19) e das medidas governamentais tomadas para evitá-
la, porém, nesse momento, cabe alertar quanto aos cuidados nas divulgações dos impactos, mensuráveis ou
não, riscos e incertezas associados com a publicação de informações contábeis e financeiras levantadas em
31 de dezembro de 2019 ou em datas posteriores.
Para auxiliar os profissionais da contabilidade brasileira, ressaltamos que atualmente o Brasil dispõe de
algumas normas técnicas que balizam o posicionamento dos profissionais da contabilidade quanto a melhor
abordagem. Seguem algumas dentre elas:
Há suas situações que exigem divulgações adicionais para as companhias: uma quando a empresa possuir
risco de não continuidade de suas operações em um futuro previsível e/ou quando houver incertezas quanto
às estimativas contábeis adotadas.
Os efeitos econômicos decorrentes dos esforços para conter a epidemia podem influenciar os valores justo e
recuperável de ativos. O teste de recuperabilidade é requerido quando há indicativo de perda de valor do
mesmo, exceto para Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura) e ativos intangíveis que são
exigidos testes periódicos.
Em função dos impactos gerados no dia a dia das empresas, há um risco de não recebimento de créditos,
acarretando no aumento da estimativa de perda de crédito esperada que deve ser, em algum momento e
dependendo do caso concreto, reconhecida. Outras situações relacionadas a instrumentos financeiros
também podem ocorrer como desvalorização de ações ou fundos mensurados a valor justo.
Algumas situações adicionais são listadas a seguir: alteração na estimativa de contrapartidas variáveis
conforme NBC TG 47 - Receita de Contrato com Cliente, alteração do valor realizável líquido de estoques,
conforme NBC TG 16; recuperabilidade de tributos diferidos conforme NBC TG 32 - Tributos sobre o Lucro;
valor residual e vida útil de ativos reconhecidos de acordo com NBC TG 27 - Ativo Imobilizado e NBC TG 06 -
Arrendamentos; além de estimativas de provisões, conforme NBC TG 25 - Provisões, Passivos Contingentes
e Ativos Contingentes.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 68/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Cabe ainda um destaque especial para a NBC TG 24, pois após a avaliação dos impactos, pode-se concluir
que a maior parte das operações que foram impactadas não foi uma consequência da epidemia, mas um
resultado das medidas para contê-la, porém se os impactos forem relevantes, deve-se divulgar tais eventos e
as estimativas de seu impacto financeiro ou uma descrição qualitativa de suas situações operacionais
subsequentes, a fim de fornecer informações financeiras úteis para seus usuários principais.
Como acima mencionado, o ponto que deve ser observado sobre essa norma é a data do conhecimento dos
fatos geradores de incertezas e a data de encerramento das demonstrações. Esse fator irá determinar se os
efeitos serão registrados, apenas divulgados em notas explicativas ou ambos.
Destacamos que deve ser realizada uma análise detalhada nas divulgações efetuadas nas demonstrações
contábeis. Tal procedimento visa assegurar que as mesmas expressam a situação atual aplicável e o impacto
na entidade, de acordo com as circunstâncias e peculiaridades de suas operações.
Auditores independentes
Para os auditores independentes, a NBC TA 560 - Eventos Subsequentes e a NBC TA 540 - Auditoria de
Estimativas Contábeis e Divulgações Relacionadas devem ser as principais normas a serem observadas,
pois nelas são feitas as referências à responsabilidade do auditor quanto à adequação das estimativas e
informações obtidas, inclusive após a data das demonstrações contábeis.
Com impacto em suas atividades, os auditores também poderão passar por dificuldades práticas, como, por
exemplo, locomoção de suas equipes e contatos com equipes localizadas em determinados países. Tais
fatos devem ser levados em conta e, dependendo das circunstâncias, podem ser requeridos testes
alternativos, complementares ou outras considerações.
***
Este alerta não é um guia exaustivo das normas técnicas que devem ser consultadas pelo profissional da
contabilidade quando da preparação das demonstrações contábeis levantadas na data base de 31 de
dezembro de 2019 e datas posteriores.
As entidades devem também considerar orientações específicas e adicionais de outros órgãos reguladores
nacionais e internacionais, se for o caso.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 69/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Abertura, alterações de registro e demais operações com empresas no país ganharam importante aliada: a
biometria facial. Com acesso pelo próprio celular, essa tecnologia já possibilita que empreendedores e
contabilistas de empresas não precisem sair de casa para solucionar suas demandas nas Juntas Comerciais.
A ferramenta substitui os certificados digitais e acaba de ser desenvolvida pela parceria formada entre o
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei) da Secretaria de Governo Digital do
Ministério da Economia, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Junta Comercial do Rio
de Janeiro, que será a primeira a testar no país.
Nesta segunda-feira (30/3), a solução será apresentada aos representantes das Juntas Comerciais de todo o
Brasil - existe uma em cada estado e no Distrito Federal. No Rio de Janeiro, 12 empresas testaram a
ferramenta nos últimos dias e eliminaram a etapa de entrega de documentos físicos na Junta Comercial. As
operações ocorreram inteiramente pela internet. Os usuários utilizam simultaneamente o site da Junta
Comercial, onde solicitam o serviço que desejam, e o aplicativo específico no celular, onde realizam a
validação biométrica.
O aplicativo, batizado pelo Serpro com o nome de Biovalid, é baixado gratuitamente e está disponível para
Android e iOS. A cada utilização, estima-se que o usuário pagará em torno de R$ 3 - neste momento de
implantação, no Rio, o uso é sem custo algum. "É fundamental desburocratizarmos cada vez mais o
ambiente de negócios do país e aliviarmos o custo para os empreendedores, que certamente estão
buscando alternativas viáveis para contornar os cenários adversos. Esta é uma solução ágil, fácil e barata",
ressalta o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro.
Como funciona
Conforme as instruções do aplicativo, inicialmente é solicitado ao usuário que tire uma foto. A seguir, são
repassadas orientações simples, como piscar o olho e virar a cabeça, mantendo o foco do celular na face.
Isso ocorre para ser verificado que é o próprio usuário quem está, naquele momento, solicitando a validação
de identidade. É uma forma de autenticação online, que traz segurança a todos os envolvidos.
"Quando o projeto foi apresentado, a Junta Comercial do Rio de Janeiro prontamente se apresentou para ser
piloto da experiência e ajudar no desenvolvimento", afirma o presidente da Junta Comercial do Rio de
Janeiro, Vitor Hugo Feitosa. "A Junta vem se esforçando para desburocratizar e tornar 100% digital a
abertura de empresas no estado. A biometria facial vai trazer mais agilidade ao processo, colaborando para o
crescimento do empreendedorismo", completa ele.
Fonte:Ministério da Economia - ME
Legislações
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 70/99
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Federal
TRABALHISTA
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 71/99
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TRIBUTÁRIO FEDERAL
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 72/99
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https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 73/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 74/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 75/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 76/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 77/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 78/99
08/04/2020 Especial COVID-19
ESTADUAL
Acre
Alagoas
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 79/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Amapá
Amazonas
Bahia
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 80/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Ceará
Distrito Federal
Espírito Santo
autos de infração e interposição de
recursos ao Conselho Estadual de
Recursos Fiscais.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 81/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Goiás
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 82/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Maranhão
Mato Grosso
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 83/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Minas gerais
Pará
Paraná
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 84/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Paraíba
Pernambuco
Piauí
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 85/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Rio de Janeiro
Rondônia
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 86/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Santa Catarina
Medidas para DECRETO Nº 548, DE 6 DE ABRIL DE 2020 Interesse Público - Acresce o art.
enfrentamento da (publicado no DOE-SC nº 21.239 de 26-A ao Decreto nº 525/2020, que
emergência de 06/04/2020) (/Documentos? dispõe sobre novas medidas para
saúde pública guid=150e49a4520ab1b51b692b108ce63082) enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância
internacional decorrente do
coronavírus e estabelece outras
providências.
São Paulo
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 87/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 88/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Atendimento não- PORTARIA CAT Nº 34, DE 25 DE MARÇO Dispõe sobre o atendimento não
presencial DE 2020 (/Documentos? presencial, por meios remotos de
guid=84a71ef3dddcd2321c9fab2b13079d0d) prestação de serviços, no âmbito da
Secretaria da Fazenda e
Planejamento, em decorrência da
pandemia do novo coronavírus
(Covid-19).
Sergipe
MUNICIPAL
Aracaju
Belém
ocasionada pelo COVID-19.
Belo Horizonte
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 89/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Campo Grande
Curitiba
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 90/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Florianópolis
Maceió
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 91/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Prorrogação das DECRETO Nº 8.864, 06 DE ABRIL DE 2020 Interesse Público – Dispõe sobre a
medidas para - DOM-Maceió de 06/04/2020 prorrogação das medidas para
enfrentamento da (/Documentos? enfrentamento da emergência de
emergência guid=eb3e3f0bbe3a86d94d90498acc06662c) saúde pública de importância
internacional decorrente do covid -
19 (coronavírus) no âmbito do
Municipio de Maceió, e dá outras
providências
Manaus
Natal
Palmas
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 92/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Porto Velho
Recife
São Paulo
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 93/99
08/04/2020 Especial COVID-19
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 94/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Teresina
Vitória
exercício de 2020. Também revoga
a Portaria SEMFA nº 6/2020.
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 95/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Modelos
Antecipação de Férias
Aviso de Antecipação de Férias
Nome do empregado_________________________________________
Comunicamos à V. Sa., que de acordo com a Medida Provisória nº 927/2020, a empresa está
ANTECIPANDO as férias individuais, referente ao período aquisitivo de _________a ________.
Caso permaneça a estado de calamidade pública, a empresa se reserva, no direito de antecipar férias de
períodos futuros (§ 2º do art. 6º da Medida Provisória nº 927/2020)
Local e data
___________________________________________________________
Assinatura do Empregador
Ciente
___________________________________________________________
Empregado
Observação:
https://www.cenofisco.com.br/Especiais/covid19 96/99
08/04/2020 Especial COVID-19
Cenfosico Orienta
Orienta
Substituição Tributária - Álcool em Gel - Inaplic… Compartilhar
90
Política de Cookies
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08/04/2020 Especial COVID-19
Orienta
Medida Provisória nº 936/2020 - Programa E… Compartilhar
334
Política de Cookies
Orienta
IPI - Redução Temporária de Alíquota Compartilhar
108
Política de Cookies
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Antecipação de Férias - Medida Provisória nº 9… Compartilhar
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Política de Cookies
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08/04/2020 Especial COVID-19
Trataremos, a seguir, sobre a antecipação de férias, em conformidade a Medida Provisória nº 927/2020 que
dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo nº 6/2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
coronavírus.
Orienta
Coronavírus - Revogação do art. 18 da Medida … Compartilhar
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292
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