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Mundo Antigo

O Mundo Antigo é um período que se estende de 4 mil a.C. (invenção da


escrita) até o séc. 5 a.C. (queda do império romano do Ocidente). Se deu
logo após a idade dos metais e foi nele que aconteceu o surgimento de
diversas nações e civilizações importantes.

Egito
O Egito desenvolveu-se graças ao rio Nilo (localizado na África, chupa
preconceito), sendo este, parte da Crescente fértil. O motivo de tantas
pessoas habitarem os contornos do rio Nilo foi por causa do seu período
de cheias; o Nilo depositava húmus na superfície, o que favorecia a
fertilização e o sedentarismo dos povos ali presentes.
Os egípcios foram os primeiros, juntamente com os mesopotâmicos, a
desenvolver a escrita, no caso dos egípcios, escrita hieroglífica. Agora, com
a capacidade de registrar acontecimentos, os egípcios começaram a
descrever fenômenos, logo, estes fenômenos foram atribuídos a
divindades. Assim foi-se criado o antropozoomorfismo, característica de
seres com corpo parte animal e parte homem.
Utilizavam o modo de produção asiático (obrigavam os camponeses ao
sistema de servidão coletiva).

Período Pré-Dinástico (4000-3200 a.C.)


Os antigos clãs autossuficientes transformaram-se em nomos (cidades),
comandados por nomarcas, com a Revolução Urbana. Essas cidades foram
divididas em 2 grupos: O Alto Egito, localizado no Vale do Rio Nilo, e o
Baixo Egito, localizado no delta do rio Nilo. No fim, os dois reinos foram
unificados por Menés, rei do Alto Egito, que se tornou o primeiro faraó do
Estado unificado egípcio.
Criou-se o calendário solar. Os diferentes clãs adoravam seus
antepassados por meio de totens que representavam animais ou plantas.
Período Dinástico (3200-525 a.C.)
Enxergavam o faraó como uma figura divina, filho do deus Amon-Rá,
encarnação de Hórus, daí o nome teocracia (que em grego significa
“governo divino”), afinal, o faraó detinha todo o poder político e religioso
do Egito.

Antigo Império (3200-2300 a.C.)


No Antigo Império o Egito vivia um período pacífico e tranquilo. Tanto
que isso deu oportunidade para desenvolver as cidades, como Tinis e
Mênfis (antigas capitais do Egito). A cultura e as obras públicas também
foram algo muito desenvolvido nesse período, um bom exemplo disso são
as pirâmides de Gisé (aquelas 3 pirâmides grandonas, muito conhecidas).
O Egito Antigo possuía muitos grupos sociais: Vizires (conselheiros do
faraó), sacerdotes, nomarcas, soldados, escribas, comerciantes, artesãos,
felás (camponeses), e escravos (prisioneiros de guerra).

Os felás e escravos se revoltaram contra o imobilismo (a casta social é


decidida pelo nascimento), as obras sem produtividade (templos, palácios,
pirâmides), e uma carga tributária tão opressiva. Conseguiram sua
autonomia durante muito tempo. Infelizmente, os aristocratas da cidade
de Tebas reconquistaram o poder após 200 anos.

Médio Império (2100-1750 a.C.)


Alguns direitos foram concedidos à massa camponesa, as relações
comerciais com os povos fenícios, sírios e cretenses cresceu, foi construída
a Represa de Fayum, conquistou-se a Núbia (região rica em ouro e
marfim), e foram derrotados e governados pelos hicsos, que possuíam
armamentos mais sofisticados, durante 200 anos.

Novo Império (1580-525 a.C.)


Novamente a nobreza de Tebas (que, neste momento, representa a
capital do Egito) restaurou o poder político dos faraós. Amósis I inaugurou
o Novo Império, sendo este o período em que os egípcios objetivaram o
militarismo e a expansão territorial.
Amenófis IV adotou o monoteísmo em seu Império, um culto ao Deus
Áton, a fim de diminuir a influência dos sacerdotes em seu reinado. Este
culto durou vários anos, porém quando Tutancâmon assumiu o poder,
apoiado pelos sacerdotes, restituiu a prática do politeísmo.
O Egito voltou a se tornar uma sociedade militar no Império de Rámses II.
Para suportar as campanhas militares e os funcionários do Estado, os
impostos aumentavam constantemente, o que gerou revolta e muitas
guerras internas. Enfraquecidos, os egípcios foram invadidos pelos
assírios, porém, só foram conquistados por Cambises I, rei da Persa, em
525 a.C. Assim termina o Novo Império, entretanto, o Egito foi depois
conquistado pelos Macedônicos e Romanos.

Mesopotâmia
Cortada pelos rios Eufrates e Tigre, a Mesopotâmia recebeu este nome
por significar, em grego, “terra entre rios”. Algo de se esperar
considerando que ela se desenvolveu na região do Crescente Fértil.
Foi uma das primeiras civilizações a desenvolver a escrita, no caso dos
mesopotâmicos, escrita cuneiforme (recebia esse nome por ser feita com
um material em formato de cunha).
Na literatura, desenvolveram o gênero épico em livros como “Epopeia da
criação” e “Epopeia de Gilgamesh”.
Utilizavam o modo de produção asiático (obrigavam os camponeses ao
sistema de servidão coletiva).
Viam o monarca como representante de Deus. Eram politeístas.
Personificavam as forças da natureza como deuses.
A região da Mesopotâmia pode ser dividida em 3 partes:
Assíria: Região Norte. Árida e montanhosa.
Acádia: Região Central.
Suméria: Região Sul. Pântanos e alagadiços.

Sumérios e acádios (3500-2000 a.C.)


Os sumérios foram a primeira civilização da Mesopotâmia. Organizavam-
se em cidades-estado (Ur, Uruk, Nipur, Lagash...), cada qual com seu
próprio governante, chamado de patesi (vigário de Deus). Desenvolveram
técnicas para armazenamento de água e controle de cheias, com o
propósito de não terem suas plantações destruídas. Eram hábeis
comerciantes, desenvolveram a escrita cuneiforme, criaram canais de
irrigação, inventaram a divisão do dia em 24 horas, 1440 minutos e 86400
segundos, construíram zigurates (tipo pirâmides, só que não triangulares,
que serviam como templo, escola, observatório). Suas cidades-estado
entravam em guerra constantemente, motivo pelo qual foram dominados
por Sargão I, rei de Acádia.
Os acádios promoveram a unificação de toda a Mesopotâmia e fundaram
novas cidades (Acádia e Babilônia), para assim formar o Império Acádio.
Em 2180 a.C. os acádios foram invadidos pelos guti. Logo, os sumérios se
libertaram do Império Acádio e a cidade de Ur aproveitou a chance para
dominar o sul da Mesopotâmia (a Suméria). Infelizmente, os sumérios
foram dominados novamente em 2000 a.C. pelos amoritas.

Amoritas-Primeiro Império Babilônico (2000-1600 a.C.)


Definiram a Babilônia como a capital de seu Império. Instituíram o
primeiro código de leis escritas do mundo, o código de Hamurabi. Uma lei
se destacava no código de Hamurabi (decretada no governo de uma
pessoa chamada Hamurabi), essa era a Lei de Talião, baseada no princípio
“olho por olho, dente por dente”.
Após Hamurabi morrer, o Império Babilônico foi invadido pelos hititas e
cassitas (dominaram a Mesopotâmia por 4 séculos).

Império Assírio (1300-612 a.C.)


Povos militares que adoravam saquear e pilhar. Começaram, em 1300
a.C., um violento processo de expansão territorial. Formaram o Império
Assírio, e, logo após, o primeiro exército regular da história surgiu
(diferente dos outros povos que convocavam camponeses e escravos para
a guerra).
Suas principais cidades foram Assur e Nínive (capital).
Dominaram o território egípcio, e se expandiram pela Ásia Menor,
Fenícia, Síria, Palestina...
As revoltas dos povos conquistados eram tantas que enfraqueceram o
Império Assírio. No final, os caldeus (na época comandados por
Nabopolasar), juntamente com os povos medos (oriundos da região
persa), destruíram Nínive e encerraram a Império de dominância dos
assírios.

Caldeus-Segundo Império Babilônico (612-539 a.C.)


A Babilônia, no fim das contas, foi parar nas mãos dos Caldeus,
juntamente com o sul da Mesopotâmia. Nabopolasar fundou o segundo
Império Babilônico, por causa disso os caldeus foram definidos como
povos neobabilônicos.
Construíram zigurates e os Jardins Suspensos da Babilônia (uma das 7
maravilhas do Mundo Antigo).
Conquistaram todo o Oriente Médio, menos o egito.
Escravizaram os hebreus e destruíram o templo de Jerusálem.
Foram dominados por Ciro I, rei dos persas.
Pérsia (550-330 a.C.)
Atualmente situada onde fica o Irã, a Pérsia se desenvolveu nas margens
da região do Crescente Fértil. Seu território não oferecia vales fluviais para
a agricultura e também não possibilitava o comércio marítimo, porém era
uma região de transição entre muitas nações, assim seu comércio foi bem
desenvolvido. O Planalto do Irã foi invadido pelos Persas (Sul) e Medos
(Norte) quando ainda eram tribos pastoris. Os medos se uniram,
formaram o Reino da Média, e subordinaram os persas.
Foi Ciro I quem unificou a Pérsia e derrotou a média em 550 a.C.
Infelizmente, seu governo serviu de alicerce para o aumento da
desigualdade social e ampliação da escravidão. Felizmente, os persas eram
tolerantes em relação a religião, costumes, cultura e língua dos povos
conquistados. Prova disso é que as artes e pinturas persas eram
influenciadas pela cultura de outras nações.
A Pérsia ganhou uma enorme extensão territorial, e, para ficar mais fácil
de administrar, Dario I construiu estradas e dividiu a Pérsia em províncias,
chamadas de satrápias. Essas províncias eram comandadas por satrápas.
Rebeliões dos povos conquistados, intrigas internas, derrotas militares
contra os gregos. No fim, os persas foram conquistados em 333 a.C. por
Alexandre, o Magno.

Religião
A religião da Pérsia era constituída pelo zoroastrismo ou mazdeísmo, ou
seja, acreditavam no dualismo de forças contrárias (tipo Yin-Yang).
Acreditavam na imortalidade da alma, no juízo final e na vinda de um
fundador.
Civilização hebraica
Originalmente eram nômades do deserto da Arábia. Encontraram a
Palestina e lá se estabeleceram. Os primeiros povos que ocuparam a
Palestina eram semitas que vinham da Macedônia. Depois uma tribo
semita chamada “ibri” (“os que vêm do outro lado do rio”) estabeleceu-se
também na Palestina, originando assim a civilização hebraica.
Curiosidade: O termo “semita” significa: Os descendentes de Sem, filho
de Noé.

Patriarcado
Abraão saiu de Ur e acompanhou Moisés no Êxodo (migração dos
israelitas motivada pela escravidão no Egito). Nesse período definiu-se os
10 mandamentos.

Juízes
Quando Josué derrotou os filisteus e reconquistou a Palestina, o período
dos Juízes foi inaugurado.

Reis
Reinado de Salomão. Construção do templo de Jerusálem (santuário com
função de abrigar a Arca da Aliança e proteger as Tábuas da Lei).

Cisma
Em 926 a.C. Salomão morreu e as 12 tribos do reino hebraico se diviram
em Judá e Israel.
Curiosidade: Cisma significa, em geral, separação.

Queda
Israel foi deportada e escravizada para diferentes regiões do Império
Assírio.
Judá foi dominada pelos babilônicos, que destruíram o templo de
Jerusalém, em 587 a.C.
Creta (3000-1500 a.C.)
Talassocrática: Relativo à talassocracia (sistema de poder do Estado
baseado no mar).
Localizava-se ao sul da península balcânica, na ilha de Creta.
Tinham como principal divindade uma Deusa, uma representação de sua
sociedade matriarcal.
A metalurgia, a cerâmica, as armas de luxo e a ourivesaria eram
indústrias típicas da ilha de Creta.
Construíram o palácio de Cnossos.
Retratavam, através de mosaicos, a sua vida cotidiana.
Invasão dos povos aqueus e queda da civilização cretense.

Fenícia
Localizada onde, atualmente, seria o Líbano.
Sociedade estratificada e, também, talassocrática.
Organizavam-se em cidades-estados originadas de antigas aldeias de
pescadores. Estas cidades-estados são governadas por sufetas (juízes que
são, geralmente, comerciantes ricos e donos de navios).
Inventaram o alfabeto.
Suas maiores realizações foram nos campos da astrologia e da
matemática.
Politeístas que cultuavam, por meio de rituais, as forças da natureza.
Foi transformada em província do Império Pérsia em 539 a.C. e
incorporada por Alexandre, o grande, em 332 a.C.
Gregos
Grécia Continental: Relevo montanhoso e acidentado.
Grécia Insular: Constituída por inúmeras ilhas, incluindo: Rodes, Chipre e
Creta.
Grécia Asiática: Parte asiática da Grécia.
Diásporas: 2 grandes migrações que originaram a civilização grega.
1º diáspora: Resultado da invasão feita pelos Dórios, que obrigou a redenção
das civilizações, na região da Península Balcânica, e dispersou os povos
restantes, sendo estes Aqueus, Eólios e Jônios. As quatro culturas, que agora
conviviam juntas, formaram o que hoje conhecemos como Grécia Antiga.
2º diáspora: O sistema adotado pela Grécia Antiga era o oligárquico, e os
governantes de tudo isso eram as poderosas famílias, sustentadas pelo
sistema social chamado de Genos. Infelizmente muitas pessoas dessa cultura
ficaram miseráveis de comida, portanto elas foram buscaram novas terras e
riquezas, espalhando-se pelo mundo.
Origem mitológica: Prometeu roubou o fogo dos deuses para dar
conhecimento a humanidade, sua principal criação. Zeus amarrou Prometeu
em um penhasco para ter seu fígado devorado diariamente, enquanto, para a
Deucalião, filho de Prometeu, e Pirra, sua esposa. Deles nasceria Heleno, o
progenitor de todos os povos da Grécia.

Período Pré-Homérico (séc. XX-XII a.C.)


Os aqueus chegaram na ilha de Creta e tiveram suas cidades
incorporadas pelos cretenses. Assim se deu a origem da civilização creto-
micênica (os aqueus também eram chamados de micênicos).
Passado algum tempo, os aqueus dominaram os cretenses, e,
posteriormente, seriam dominados pelos dórios no séc. XII a.C.

Período Homérico (séc. XII-VII a.C.)


Boa parte da compreensão deste período se deve as obras de Homero,
Ilíada e Odisseia.
Formaram-se os genos.
Os genos era o sistema social o qual as poderosas famílias tinham poder
hereditário e comandavam terras e escravos. O território dos oligarcas
inevitavelmente transformou-se em tribos, já que viviam do trabalho
agrário, eram comunidades coletivas, e necessitavam da proteção um do outro.
Mesmo com toda a união, advinda da organização em aldeias, os proprietários
precisavam se reunir para administrar suas terras, desde questões políticas até
econômicas, assim formaram-se as pólis.

Período Arcaico (séc. VIII-V a.C.)


Organização das pólis ou cidades-estado: Os grandes proprietários de
terra criaram lugares para se reunir, discutir e gerenciar os territórios; assim
formou-se as pólis, que, devido ao relevo montanhoso, não tinham muita
interação entre si, e nem precisavam. Mesmo separados os povos da Grécia
Antiga adoravam os mesmos deuses, tinham a mesma língua, e o mesmo
estilo de economia (baseada em escravidão e divídas), por isso as cidades-
estados eram consideradas uma só nação.
Toda pólis detinha uma acrópole, onde eram situadas as estruturas mais
nobres da cidade, uma ágora, estilo uma praça central, uma khôra, território
fora da cidade, e a ástey, a parte mais urbana.
Pólis espartanos: Poucos afetadas pelas diásporas, as polias de Esparta
são, basicamente, o território conquistado pelos dórios. Por serem excelentes
terras muito pouco foi dispersado pelas emigrações.
A estabilidade de Esparta fez crescer a tradição conservadora dos
espartanos, como os hoplitas, grandes guerreiros que tinham, inclusive, direitos
políticos, afinal os hoplitas eram constituídos unicamente por latifundiários. Em
menor status que os hoplitas estavam os periecos, indivíduos originados dos
povos conquistados pelos dórios. Por fim, existiam os hilotas, que eram os
filhos de Esparta, trabalhadores, e prestadores de serviço aos grandes
proprietários.
Mesmo tendo 2 reis, um militar e outro religiosa, Esparta era comanda,
principalmente, pelos hoplitas membros da Átila, Gerúsia e Éfora (encarregada
dos poderes judiciário e executivo).
Pólis atenienses: Apesar de ter, em conjunto com Esparta, grandes
latifundiários, cidadãos sem-terra, porém livres, e escravos, Atenas se
diferenciava de Esparta pelos demiurgos (navegadores ricos) e georgóis
(pequenos proprietários), todos eles eram frutos das cidades litorâneas de
Atenas.
Atenas era considerada muito pouco rígida para a sua época e os
pensamentos sobre liberdade e direitos, da maioria da população, elevou a
grandes cargos as pessoas de pensamento democrático, sendo Clistenes o pai
da democracia. Infelizmente a façanha de Clistenes para todo cidadão ter
direitos políticos não garantia o direito a todo e qualquer habitante, afinal
poucos eram considerados cidadãos.

Período Clássico (séc. V-IV a.C.)


Guerras Médicas: Conflito entre gregos e persas. Tanto na primeira quanto
na segunda Guerra Médica (seu nome advém dos povos medos, que
habitavam a Pérsia) a Pérsia perdeu.
Formação da Confederação de Delos: Aliança marítimo-militar entre as
cidades da Ática (região que engloba Atenas e outras cidades).
Atenas nunca esteve tão próspera e intelectual quanto nesta época, sendo o
governo de Péricles um dos principais responsáveis por isto.
Organização da Confederação de Peloponeso: Tipo a de cima só que
organizada por Esparta.

Guerras do Peloponeso
Finalmente, havia chegado o momento que muitos esperaram, a inevitável
guerra entre Atenas e Esparta. Esparta venceu, perdeu para Tebas, se juntou a
Atenas, Esparta e Atenas venceram Tebas. No final, tudo se resume ao
enfraquecimento da Grécia e dominação de Felipe II sobre o território grego.
Esta dominação se deu em 338 a.C. na Batalha de Quinorreia.

Período Helenístico (séc. IV-I a.C.)


Um pouco sobre Felipe II:
Também chamado de o caolho, Felipe II era rei da Macedônia e apelou ao
próprio Aristóteles para ensinar seu filho.

Agora, vamos falar sobre o filho de Felipe II:


Alexandre, o grande, auto intitulado rei dos reis, faraó do Egito, rei da Ásia, rei
da Pérsia, entre outros títulos. Alexandre tinha ideais distintos de seu pai, ele
queria trazer justiça, mas não paz. Ele conquistou diversos reinos e espalhou
cultura e arte pelo mundo, porém, de tanto guerrear, seus soldados rebelaram-
se contra o próprio rei.
Alexandre tinha o costume de preservar a dos povos conquistados. Assim
surgiu o helenismo, a junção entre as culturas grega e orientais.
Infelizmente, a grande extensão do território de Alexandre transformou-se
num empecilho para a união de todas as suas terras, com isso, após sua
morte, seu império foi divido, por seus generais, em reinos helenísticos: Síria,
Egito e Macedônia. Todos estes incorporados por Roma nos séculos 1 e 2 a.C.

Romanos
A civilização romana surgiu na península itálica, banhada pelos mares Mediterrâneo,
Adriático, Tirreno e Jônico. A região favoreceu muito os romanos, pois as montanhas
alpinas do Norte impediam invasões estrangeiras, e o litoral extenso permitiu um ótimo
comércio.
Alguns dos primitivos habitantes da península itálica foram os italiotas, divididos em
latinos, úmbrios, samnitas e sabinos, que chegaram na península no século XX a.C. A
cidade de Roma foi realmente fundada em 753 a.C., às margens do rio Tigre, e foi
dominada pelos povos etruscos na transição dos séculos VII e VI a.C.
Origem Mitológica: Roma foi fundada por Rômulo e Remo, filhos de Enéas (herói
troiano). Os 2 irmãos foram amamentados por uma loba quando pequenos.

Monarquia Romana (753-509 a.C.)


Roma foi primeiro uma monarquia que durou 7 reinados (os primeiros 4 eram latinos
e sabinos e os últimos 3 eram etruscos). Além dos reis, existiam o Senado e a
Assembleia da Curiata. O Senado propunha as leis e a Assembleia (composta por
cidadãos) votava.
Conquistou a região do Lácio.
Em 509 a.C. o rei etrusco (Tarquínio, O Soberbo) foi expulso por revoltas populares,
a monarquia foi abolida, e a república implantada.
República (509-27 a.C.)
Após muita luta, foi concedido aos plebeus alguns direitos políticos. Conforme
será citado aqui:

Os magistrados eram encarregados da administração das cidades e os


Comícios eram assembleias populares (aí a participação política tão desejada)
que votavam para eleger os magistrados e aprovar as leis do senado.

Lei das doze tábuas (451 a.C.)


Institua igualdade jurídica entre patrícios e plebeus. Primeiro código de leis
escritas romano. Especificava os direitos e deveres de todo cidadão.

Guerra
Roma decidiu acionar o modo HARD durante a república. Conquistou Grécia,
Macedônia, Egito e Síria. Desta forma, Roma transformou o mediterrâneo no
Mare Nostrum (“nosso mar”, em latim).
Com tantas conquistas de guerra os escravos de guerra passaram a ser tão
abundantes que os trabalhadores rurais ficaram desempregados.
Para fazer o desempregado esquecer que é desempregado, Roma distribuiu
pães gratuitamente e ofereceu peças de teatro e batalhas no coliseu como
entretenimento.
Caio Graco morreu e muitos generais de guerra disputaram o poder, porém
não se limitaram a si mesmos, muitos generais provocaram revoltas junto às
camadas populares. Assim surgiu o Primeiro Triunvirato constituído pelos
militares Júlio César (passou a comandar o exército de Gália), Pompeu
(passou a comandar o exército da Espanha) e Crasso (passou a comandar o
exército do oriente). Crasso morreu, César e Pompeu brigaram, César venceu,
César morreu, o Segundo Triunvirato se estabeleceu.

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