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Tecnologia de Informação
Aplicada à Cadeia de Suprimentos
A162t Abreu, Aline França de.; Abreu, Pedro Felipe de. / Tecnologia de Informação
Aplicada à Cadeia de Suprimentos. / Aline França de Abreu; Pedro Felipe
de Abreu — Curitiba: IESDE Brasil S.A. , 2011.
164 p.
ISBN: 978-85-387-1599-3
CDD 658.4012
características de SI e TI;
melhores práticas;
níveis hierárquicos;
perfis de usuários.
avaliação da competitividade;
(SOARES, 2010)
Desafio logístico
Segundo o diretor de operações industriais da Schincariol, Gino Berninzon
Domenico, o papel da nova tecnologia é ajudar a indústria a integrar as áreas de
Ao todo a companhia conta com 14 fábricas espalhadas pelo Brasil, que juntas
têm uma capacidade de produção anual de 4,5 bilhões de litros de bebidas entre
cervejas, refrigerantes, água e sucos. Os centros de distribuição próprios somam 11
unidades.
O projeto
Tecnologia da Informação e sistemas de informação
A empresa queria planejar a demanda dos pedidos com mais eficiência para
ter informações precisas sobre o que iria produzir, vender e que produtos têm
maior giro por região entre outras informações.
De posse desses dados, a indústria sabe em qual das fábricas o pedido será
produzido, já que a empresa conta com plantas espalhadas pelo Brasil. Outra van-
tagem é que a companhia se organiza melhor para comprar matéria-prima, uma
vez que alguns itens são importados.
Com um horizonte maior, ele afirma que acabam os ruídos entre as várias
áreas envolvidas no processo. “Não adianta querer vender mais se eu não tenho o
produto”, diz.
Após planejar as vendas, a indústria iniciou a segunda fase do projeto que foi
a gestão do atendimento de pedidos, que possibilita à empresa priorizar as entre-
gas para ter mais rentabilidade porque, segundo Domenico, “não dá para ser igual
para todos”.
(Disponível em: <http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/03/15/schincariol-aumenta-visibilidade-de-
sua-cadeia-com-integracao/.>. Adaptado. Acesso em: 18 nov. 2010.)
Dentro desse contexto, um sistema pode ser definido como um conjunto de partes
interagentes e interdependentes que formam um todo unitário com determinado objetivo
e efetuam determinada função. Cada uma dessas partes é denominada de subsistema.
Os subsistemas estão (ou deveriam estar) organizados de modo a alcançar um ou mais
Tecnologia da Informação e sistemas de informação
1
Podendo ser aplicados a qualquer sistema.
CONTROLE E
AVALIAÇÃO
RETROALIMENTAÇÃO
EMPRESA
Entradas: Saídas:
Processo de
Materiais, Produtos,
Tecnologia da Informação e sistemas de informação
transformação
energia etc. serviços
Depto/processo 1
Depto/processo 2
Depto/processo 3
MATRIZ
MEIO AMBIENTE
Figura 3 – Os diversos níveis de sistemas no ambiente empresarial.
A visualização de uma empresa dentro do enfoque sistêmico, por outro lado, per-
mite uma melhor compreensão da efetividade de suas ações, aqui entendida como
os resultados, os produtos de suas diversas atividades e a organização dos processos
produtivos, conforme indicado no exemplo a seguir (figura 5).
Alternativa 1 Alternativa 1
Alternativa 2 Alternativa 2
Alternativa 3 Alternativa 3
como as pessoas realmente usam a informação e o que fazem com ela (com-
portamento e processos de trabalho);
Informações externas
Algumas informações básicas a respeito dessas entidades externas que podería-
mos citar como exemplo são:
Informações internas
As áreas funcionais desempenham tarefas específicas ligadas a cada uma das fun-
ções necessárias à atividade global da empresa. Para tanto, são indispensáveis infor-
mações operacionais, gerenciais e estratégicas que gerem um fluxo de informações
dentro de cada área e entre elas, pois a atividade global é a integração da atividade
de cada função e umas dependem das outras. Dentro de cada área existe uma gama
de informações que são necessárias no sistema de qualquer empresa, tanto em nível
operacional quanto gerencial. Entre tais informações, pode-se citar:
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
24 mais informações www.iesde.com.br
Administração Financeira e Contábil – contabilidade geral, contabilidade
fiscal, contas a pagar, contas a receber, tesouraria, controle de importações,
controle de exportações, custos, orçamentos;
Texto complementar
Mas a caderneta não servia apenas para cobrar os fregueses. Era a sua bola de
cristal. Nela o português enxergava muito mais que o total que iria receber no final
do mês. Ele identificava ciclos de comportamento do freguês, suas preferências, a
associação dos produtos adquiridos e muitas outras coisas. Até a data de aniversá-
rio e idade das crianças ele sabia, pelo número das velinhas adquiridas.
Até o Pepe, do açougue ao lado, criou sua própria caderneta CRM para acom-
panhar as preferências da freguesia. Logo Joaquim e Pepe traçavam informações
de suas CRMs, para ganho mútuo. E o Manoel da padaria acabou aderindo ao sis-
tema, assim como o João do boteco. Cada um passou a ser um agente de uma
pequena rede de troca de informações.
O Joaquim vendeu carvão e sal grosso para o Dr. Januário? O Pepe era logo
avisado e ia preparando a carne que o doutor gostava. O Manoel aumentava a re-
ceita do pão e o João do boteco colocava mais cerveja para gelar. Cada comerciante
sabia prever a próxima compra, para fazer a próxima oferta e exceder a expectativa
dos fregueses. Todos prosperavam e os fregueses estavam contentes.
(Disponível em: <www.totalview.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=47>. Acesso em: 18 nov. 2010.)
Atividades
3. Estudo de caso.
Você acha que não há nada de errado com as máquinas. Recebeu relatórios
de outras empresas que as usam, confirmando essa opinião. Representantes da
Tecnologia da Informação e sistemas de informação
empresa que fabricou a máquina fizeram uma vistoria nas máquinas e disseram
que elas estão funcionando com o máximo de eficiência (com o menor custo e
tempo).
Você desconfia que algumas partes do novo sistema de trabalho podem ser
responsáveis pela mudança. Mas essa opinião não é confirmada por todos os seus
subordinados imediatos, que são quatro gerentes, cada um responsável por uma
loja e por seus gerentes de suprimentos e vendas. A queda das vendas tem sido
atribuída por alguns ao mau treinamento dos colaboradores, por outros, à falta de
um sistema adequado de incentivos financeiros e por outros, ainda, ao baixo moral
(clima de trabalho). É claro que este é um assunto sobre o qual as pessoas têm opi-
niões divergentes, já que seus colaboradores podem discordar.
Após telefonar para expressar a sua preocupação, foi dito para os gerentes
das lojas que o problema deveria ser resolvido por eles da maneira que achassem
melhor, mas que ele gostaria de saber, dentro de uma semana, que medidas os
gerentes estavam planejando tomar.
(Prof. Hélio Roberto Hékis – texto da Prova Integrada de 2003, Estácio de Sá.)
Responda:
Na perspectiva sociotécnica, quais os problemas básicos enfrentados pela or-
ganização na implantação dos novos equipamentos e de que forma o departa-
mento de sistemas de informação poderia contribuir para minimizá-los?
2. Ele poderá utilizar esse método até que o volume de clientes e informações
processadas fique tão grande que não permita ao Sr. Joaquim usar esse sistema
com eficiência e eficácia, ou seja, enquanto a margem de erros e problemas
não for grande o suficiente, que afete o seu negócio. Também, à medida que o
negócio cresça, não será mais o Sr. Joaquim que atenderá diretamente os seus
clientes. Como ele não estará diretamente ligado ao atendimento do balcão,
ele precisará de sistemas de informação que monitorem o processo e gerem in-
dicadores que permitam a ele controlar o seu negócio e avaliar o desempenho
dos seus colaboradores quanto ao atendimento aos seus clientes.
REZENDE, Denis A.; ABREU, Aline F. de. Tecnologia da Informação Aplicada a Siste-
mas de Informações Empresariais. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
a ser importante”, diz João Alberto Hansen, diretor de gestão da qualidade e enge-
nharia de produto da Avon. “A diferença é que deixou de ser a única.”
Uma vez definidos os demais fatores que deveriam ser monitorados, como atra-
sos na entrega, produtos danificados e qualidade de arrumação das caixas, cada sub-
sidiária ficou livre para traçar sua estratégia para chegar ao pedido perfeito. [...]
O pedido perfeito também passou a exigir respostas mais rápidas dos 340 for-
necedores da Avon. Em 2001, na campanha de lançamento de um novo creme da
linha Renew, a Wheaton, fabricante de embalagens, precisou importar às pressas
mais volumes de um corante usado para pintar o pote fosco do creme. “Nos dois
dias em que aguardamos a chegada do corante, pintamos o pote com uma cor
similar e fizemos várias entregas para que a produção da Avon não parasse”, diz
Renato Massara Júnior, presidente da Wheaton. Outros fornecedores envolvidos
na fabricação do creme também tiveram de se desdobrar. Após 40 dias, quando
a campanha de lançamento foi encerrada, a Avon, que estimara uma venda de
400 000 unidades do produto, havia vendido 1,2 milhão. “Não houve revendedora A gestão da informação empresarial
que tenha ficado sem um pote”, afirma Eneida.
Com a crescente concorrência global, as empresas terão cada vez mais necessida-
de de informação, tanto em nível de mercado, quanto a respeito dos planos e inten-
ções de consumidores e dos competidores. A informação também propicia à empresa
um profundo conhecimento de si mesma e da sua estrutura de negócios, facilitando o
planejamento, organização, gerência e controle dos processos.
Uma decisão nada mais é do que uma escolha entre alternativas, obedecendo
a critérios preestabelecidos, em que é indiscutível a importância das informações
em cada etapa desse processo (figura 1). O fato de o executivo poder contar com in-
formações adequadas e oportunas é de relevância capital para a tomada de decisão
eficaz.
(CASSARRO, 1988)
FONTES DE EFEITOS
INFORMAÇÃO SOBRE
INTERNA AMBIENTE
(EXTERNO)
INFORMAÇÃO
TOMADA DE COMPARAÇÃO
RELEVANTE
DECISÃO COM OS PADRÕES
PARA DECISÕES
FONTES DE EFEITOS
INFORMAÇÃO SOBRE
A gestão da informação empresarial
EXTERNA EMPRESA
AÇÃO
CORRETIVA
NECESSÁRIA
(CASSARRO, 1988)
IMPACTO NAS
DECISÕES
VALOR DA
INFORMAÇÃO
TEMPO DE UTILIDADE DA
UTILIZAÇÃO INFORMAÇÃO
É importante ressaltar que o fluxo de informação de uma empresa deve ser base-
ado em uma arquitetura de informações e que as informações ligadas ao negócio são
parte do patrimônio de uma empresa, possuindo custo e valor associado.
A gestão da informação empresarial
A empresa inteligente
É importante compreender que as organizações tradicionais foram projetadas
com base em pressupostos antigos, como a constância e regularidade do ambiente ex-
terno, a eficiência decorrente da especialização e a consequente estruturação em uni-
dades estanques, além da prescrição detalhada dos procedimentos e metas pessoais,
de modo a superar a limitação de conhecimentos e de capacidade dos colaborado-
res (HAMMER; CHAMPY, 1994). As empresas modernas já estão procurando funcionar
com características mais adequadas aos novos tempos e centrando seus esforços no
cliente.
Imagine o dia a dia de uma empresa cujo ativo mais importante é o conhecimen- A gestão da informação empresarial
to dos seus colaboradores. Que valores se destacariam? Que práticas gerenciais seriam
mais adequadas? Que estilo gerencial prevaleceria?
Geralmente essas são empresas com quadro de pessoal enxuto, número muito
menor de níveis hierárquicos, novas formas de estrutura organizacional, inclusive com
o uso intensivo de terceirização e desenho organizacional baseado nos processos de
negócio, exigindo profunda redistribuição das tarefas dentro delas.
Demanda puxada.
1
Fronteiras orgânicas são os limites da organização com o ambiente que a cerca.
Tomada de decisão
Ação
Figura 4 – Informação como insumo para o conhecimento e a inteligência empresarial.
Não esqueça que, para que uma empresa seja bem-sucedida na tarefa de geren-
ciar a informação, é preciso haver um consenso sobre o que é a informação dentro da
empresa, quem a possui, sob que forma é conservada, quem é o responsável pelo seu
gerenciamento e como controlar e utilizar a informação que existe em todas as orga-
nizações. O principal fator para o sucesso no gerenciamento real da informação é ter
um executivo que assuma o papel de administrador da informação. Para o tratamento
da informação como um recurso para a empresa, o seu gerenciamento deve envol-
O suporte à decisão
Um Sistema de Informação (SI) é uma parte distinta da tecnologia na qual ele
opera. Muitos avanços em processamento de informações na última década resulta-
ram de métodos inovadores e poderosos de projetar sistemas, da racionalização de
procedimentos e processos, e não somente de uma melhor tecnologia.
No nível estratégico, o SI deve considerar, além dos cenários, alguns outros itens:
a análise de todos os fatores e subfatores externos, com a consequente identificação
das oportunidades e das ameaças interagentes com a empresa; a análise para a con-
sequente determinação da missão, dos propósitos atuais e potenciais, bem como das
grandes orientações estratégicas de uma empresa; a análise para a identificação dos
objetivos, estratégias e políticas da empresa. O aspecto mais importante nesse nível é
a análise do concorrente. Outro exemplo de área de atuação é o desenvolvimento de
novos negócios.
Empresas não serão efetivas porque se utilizam de tecnologia de ponta, mas por-
que o design proposto permite a operação dessa tecnologia de modo eficiente.
(DAVIS, 1985)
SUBSISTEMAS FUNCIONAIS
P D
M P L P F R E A
A R O E I O L
R O G S N C I T
E N
K D Í S A A
S F
E U S O N S O
T T T A Ç A R A
I O I L A M M D
E A
N C S N Ç M
G A T Õ
O E
D S
S E
U PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
B A
S T
I I CONTROLE GERENCIAL
S V
T I CONTROLE OPERACIONAL
E
A gestão da informação empresarial
D
M A
A PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÃO
D
E
BANCO DE DADOS
Gerência de primeira linha Obter dados operacionais, planejar e programar atividades, identifi-
car situações fora de controle e tomar decisões.
Gerência de nível
Médio
SIG (foco na informação) Supervisores
profissionais/
pessoal administrativo
A gestão da informação empresarial
No nível estratégico Sistemas de Informação Estratégicos (SIE) são uma nova ca-
tegoria de sistemas que dão suporte à tomada de decisão pelo alto executivo. Eles
servem ao nível estratégico da organização. SIEs lidam com processos não estrutura-
dos e envolvem um ambiente computacional e de comunicação genérico, ao invés
de uma aplicação fixa ou uma habilidade específica. SIEs são orientados para eventos
externos, embora eles se utilizem de informações contidas nos SIGs. Mesmo com capa-
cidade analítica limitada, SIEs empregam softwares gráficos avançados e podem forne-
cer imediatamente ao executivo, na sua sala ou na sala do conselho administrativo, por
exemplo, gráficos e dados de muitas fontes. São, na sua maioria, do tipo display only,
podendo-se consultar e imprimir sem permitir a manipulação dos dados e permitem a
visualização de exceções através vários níveis de detalhe (drill-down).
Texto complementar
Surge daí um novo desafio: como criar uma rede de operações que atenda às
necessidades desses novos clientes. Essa miríade de opções dos clientes e a capa-
cidade de atendimento do pedido são rápidas e flexíveis o bastante para reagir ao
ritmo do mercado, e vai além da pura relação custo-benefício, agregando valor de
serviço.
Esse novo modelo de negócio abrange toda a cadeia de valor, a qual cria um
elo entre a compreensão inicial do cliente e o estágio final que deve cumprir exata-
mente a promessa feita. A cadeia de valor começa descobrindo o que é importante
aos diferentes clientes e refletem essa descoberta na produção e nos processos de
distribuição, possibilitada pela integração do fluxo de informações.
Modelo de gestão
O conceito de modelo de gestão engloba o entendimento dos motivos da
existência de uma organização e leva a compreender como se pode gerenciar ati-
A gestão da informação empresarial
Esses princípios básicos de uma organização são o reflexo das crenças e va-
lores daqueles que lhe constituíram. Eles são os fundamentos referenciais para a
PLANEJAR CONTROLAR
DIRIGIR MEDIR
É fácil distinguirmos, hoje em dia, empresas cujo modus operandi denota uma A gestão da informação empresarial
consciência ecológica bastante arraigada no sentido de estabelecer processos de
produção que não venham a agredir o meio ambiente. Há outras muito preocu-
padas em manter o excelente índice preço/qualidade de seus produtos para con-
seguirem se perpetuar. No entanto, são muitas também as empresas que operam
fazendo uso de expedientes desonestos para vender seus produtos e serviços.
Qualquer que seja a empresa, podemos inferir e em alguns casos até afirmar que:
sua forma de condução dos negócios reflete, como um espelho, as crenças e valo-
res do seu proprietário.
Modelo de decisão
O modelo de decisão deve definir como as decisões são tomadas na empresa,
a ordem e subordinação dos diversos níveis gerenciais. Como as decisões estraté-
gicas (conceituais e interpretativas) determinam as decisões táticas (adaptativas e
instrumentais) e estas determinam as decisões operacionais (operativas e executi-
A gestão da informação empresarial
Estratégia Estratégia
Estratégia competitiva de TI
Processo de
Planejamento/ Processo de TI e
negócio e
definição infraestrutura
infraestrutura
SISTEMAS E
MODELAGEM
TECNOLOGIAS ONDE ESTAMOS HOJE
DE NEGÓCIO
ATUAIS
Atividades
1. Imagine que você foi convidado a prestar consultoria a uma empresa que co-
mercializa calçados que não possui nenhuma infraestrutura tecnológica. O dono
da empresa ouviu falar que ele tinha que colocar sistemas de informação e com-
prar equipamentos, mas que para isso ele necessitaria definir uma arquitetura
de informação. Nessa mesma conversa foi dito que com uma boa arquitetura de
A gestão da informação empresarial
informação, isto é, com a informação certa e na hora certa, ele poderia tomar as
decisões corretas para melhorar a competitividade da empresa, pois seria mais
flexível, dinâmica e eficiente. Como você explicaria:
Detecte qual o erro cometido pela empresa e como o CIO deveria proceder
nessa situação
A gestão da informação empresarial
1.
ABREU, Aline França de; ABREU, Pedro Felipe de. A Relação entre Modelo de Gestão,
Modelo de Mensuração, Modelo de Decisão e Modelo de Informação. 2010. No prelo.
BOVET, D.; MARTHA, J. Rede de Valor. São Paulo: Negócio Editora Ltda, 2001.
DAVIS, Gordon B. Management Information Systems. 2. ed. New York: McGraw Hill,
1985.
HERZOG, Ana Luiza. Como a Avon, com 800 000 revendedoras e 13 milhões de en-
tregas para fazer a cada ano, está perseguindo a qualidade total no serviço? Revista
Exame. 785. ed. fev. 2003.
13 jun. 2010.
OLIVEIRA, Djalma Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1993.
SPEWAK, Steven; HILL, Steven C. Enterprise Architecture. 3. ed. New York: John Wiley
& Sons Inc., 1995.
A cadeia de suprimentos
A abertura do mercado brasileiro às importações de produtos de qualidade e a
estabilização da economia provocou mudanças substanciais na cadeia de suprimento
de bens de consumo. Essas mudanças e suas implicações nos negócios obrigaram as
empresas líderes a um contínuo monitoramento das relações entre a indústria e o co-
mércio, com o objetivo de explorar as oportunidades emergentes deste novo ambien-
te competitivo. Esse contexto tornou a logística uma competência essencial das em-
presas líderes colocando-a efetivamente na estratégia de marketing dessas empresas.
Resultado Meta
Indicador
Jul/2002 Mai/2003 Incremento corporativa
Eficiência no atendimento ao
66,00% 99,03% 50,05% 95% (mín)
cliente
Eficiência no atendimento à
69,03% 99,27% 43,81% 95% (mín)
programação de produção
Giro dos estoques 0,61 1,1 80,33% 1,00 (mín)
Conclusões
O modelo, além de ser tecnicamente viável, atua e tem um padrão comporta-
mental para a formação de uma equipe integrada, sinérgica, conhecedora de suas
funções e responsabilidades, e com uma postura proativa de ações voltadas para
a satisfação dos clientes. Além disso, permite a implantação de um processo de
comunicação direta, eficiente e rápida em toda a cadeia. Isso se torna possível pelo
foco dado nos quatro pilares do modelo (estrutura organizacional, recursos hu-
manos, qualidade e tecnologia da informação), em que a total integração e apoio
destes durante a reestruturação dos processos e a implantação do modelo criaram
condições sustentáveis do diferencial competitivo.
A cadeia de valor desagrega uma empresa nas atividades de relevância estratégica para que se
possa compreender o comportamento dos custos e as fontes e potenciais de diferenciação. Uma
empresa ganha vantagem competitiva, executando as atividades estrategicamente importantes de
uma forma mais barata ou melhor do que a concorrência. (PORTER, 1989, p. 31)
A empresa estendida
Fornecedores
Gerenciamento
integrado dos
Fornecedores recursos
Gerenciamento do
relacionamento com
os fornecedores Gestão do
A companhia relacionamento
com o cliente
A gestão da informação na cadeia de suprimentos
Clientes
Clientes
Clientes
Cadeia de valor
Figura 1 – Modelo genérico da cadeia de valor.
O conceito de cadeia de valor está baseado numa rede de negócios com forte
parceria entre clientes e fornecedores e efetivo fluxo de informações. Para que seja
possível alcançar esses resultados são estabelecidas três premissas:
Cadeia imediata
Cadeia interna
Cliente final
Indústria
Distribuição
Clientes Fabricação Compras Fornecedores
física
SCM
Estrutura da cadeia
de suprimentos
Componentes da
gestão
Produção Finanças
Pesquisa e
Desenvolvimento
FLUXO DE PRODUTOS
GERENCIAMENTO DA DEMANDA
GERENCIAMENTO DO PEDIDO
RETORNO
A gestão da informação na cadeia de suprimentos
Fazendo uma analogia com o fluxo de materiais, observa-se que podem ocorrer
os seguintes processos de transformação com as informações existentes no fluxo de
uma cadeia logística (SOARES, 2000):
(SOARES, 2000)
Alta administração Informações para
planejamento,
política e decisões
estratégicas
Nível
Geração de pedidos
Emissão de faturas
Providência de documentos para pedidos selecionados
Reserva de estoque
Processamento Processamento de pedidos
de pedidos
Redefinição da origem do pedido
Liberação de estoque reservado
Liberação de pedido reservado
Monitoramento de embarque
Pagamentos
Revisão dos pedidos de compra
Entrada dos pedidos de compra
Manutenção dos pedidos de compra
Suprimentos Recebimento dos pedidos de compra
Situação dos pedidos de compra
Solicitação para cotação
Registro da programação de recebimento dos materiais comprados
Histórico dos fornecedores
Relativo ao último item, uma vez conhecida a melhor configuração, o SIL deve
permitir verificar se os processos estão funcionando dentro dos parâmetros de desem-
penho almejados ou se custos operacionais justificam a realização de algum tipo de
avaliação de outras alternativas para a configuração dos processos logísticos. O projeto
de um SIL deve seguir os seguintes passos (SOARES, 2000):
(SOARES, 2000)
FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
Gerenciamento do estoque
Por produto/cliente
Por localização
Previsão da demanda
Planejamento
estratégico
FUNÇÃO DE COMUNICAÇÃO
FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO BANCO DE DADOS
DO SERVIÇO DO CLIENTE
Texto complementar
Para um mercado em que existe o alto fracionamento nos pedidos dos clien-
tes, acompanhado de prazos muitos pequenos de entrega, caracterizado por pro-
dutos de pronta entrega e o contato, quase que on-line, com os clientes em suas
diversas distâncias, localidades, fábrica ou obras, é necessário que haja um modelo
que permita a integração dos processos logísticos suportados por um TI eficiente.
Recursos humanos
(PANTUZA, 2003)
Distribuição Planejamento da
capacidade de
atendimento
Cliente
Atendimento
externo
Armazenagem e
movimentação Produção
Qualidade
A gestão da informação na cadeia de suprimentos
Tecnologia da informação
Processos-chave
Processo de produção
Processo de distribuição
1. Por que a logística se tornou uma competência essencial das empresas líderes?
(SOARES, 2000)
Alta administração ????????????????
Nível
Média gerência
e supervisores ????????????????
Operacional
????????????????
Gabarito
5.
a) De cima para baixo: nível estratégico; nível gerencial; nível operacional.
b) Em relação à gestão:
Em relação às atividades:
BOVET, David; MARTHA, Joseph. Value Nets: reinventing the rusty supply chain for
competitive advantage. Strategy and Leadership, University Press, 28 abr. 2000, p.
21-26.
CHERRY TREE & CO. RESEARCH. Extended enterprise applications. Spotlight Report.
Cherry Tree & Co. Customizes Investment banking for it services firms. 2000.
JOHANSSON, Henry J. et al. Processos de Negócios: como criar sinergia entre a estra-
tégia de mercado e a excelência operacional. São Paulo: Pioneira, 1995.
JONES, Daniel T.; HINES, Peter; RICH, Nick. Lean Logistics. International Journal of
Physical Distribution & Logistics, [S.l.], v. 27, n. ¾ ,1997.
LAMBERT, Douglas M.; COOPER, Martha C.; PAGH, Janus D. Supply chain management:
implementation issues and research opportunities. The Ohio State University, [S.l.], v.
9, n. 2, 1997.
A gestão da informação na cadeia de suprimentos
MCGUFFOG, Tom; WADSLEY, Nick. The general principles of value chain management.
Supply Chain Management: an international journal, [S.l.], v. 4, n. 5, p. 218-225, 1999.
Zara
Alinhamento com o cliente, rapidez, agilidade e as informações digitais são atributos
importantes da rede de valor montada pela Zara
O estágio atual dos modelos de gestão tem como ponto forte a integração entre
clientes e fornecedores, fato que elevou a importância da gestão logística. Esse modelo
(figura 1) objetiva atingir a eficácia, que pode ser traduzida na criação da vantagem
competitiva, pela potencialização dos processos decisórios, através da gestão do co-
nhecimento (Knowledge Management – KM) e da inteligência de negócios (Business
Intelligence – BI), e requer não apenas a gestão interna dos recursos empresariais (En-
terprise Resource Planning – ERP), mas também a gestão dos recursos fora dos limites da
empresa, passando a integrar também seus fornecedores (SCM e e-commerce) e seus
clientes (Customer Relationship Management – CRM e e–commerce), e a integração de
todos estes sistemas (Enterprise Application Integration – EAI).
BI KM
Enterprise Aplication
Supply Chain Integration (EAI) Customer
Management (SCM) Relationship
A companhia Management (CRM)
Enterprise Resource
Planning (ERP)
Clientes
Internet
Intranet Clientes
Extranet
Clientes
Cadeia de valor
Figura 1 – Modelo de tecnologia de informação.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
95
mais informações www.iesde.com.br
Dentro desse modelo (figura 1), várias tecnologias de informação dão suporte às
ações empresariais e ao processo decisório. Para a integração total, somente o alinha-
mento não basta se não levarmos em conta as várias tecnologias de informação que
dão suporte às ações empresariais e ao processo decisório. Dessa forma, para que haja
esta integração é necessário o suporte ao executivo, a integração da manufatura e da
engenharia e dos serviços de suporte, a integração da manufatura e da engenharia e
dos serviços de suporte e a integração entre os aplicativos.
Suporte ao executivo
O Business Intelligence (BI – Inteligência de Negócios) é o meio de comunicação
das diretrizes dos executivos através da empresa e também proporciona informação
que permite aos executivos responderem melhor às questões e projetar mais precisa-
mente os prováveis resultados dos negócios advindos de suas decisões, por meio do
planejamento estratégico, marketing, planejamento de operações e vendas, planeja-
mento financeiro, sistemas de medição e integração do gerenciamento da cadeia de
valor.
(VOLTOLINI, 2003)
Diretoria e
acionistas
Relatórios
Finanças e
controladoria
Vendas e
distribuição
Pessoal administrativo
Fornecedores
Clientes
Representantes
de vendas e Base de
dados Manufatura
serviços
central
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
Pessoal de chão
de fábrica
Apoio a
serviços Gerenciamento
de materiais
Gerenciamento
de Recursos
Humanos
Funcionários
Business Intelligence
O ERP arrumou a casa. Cada coisa está no seu lugar, as informações foram aloca-
das em suas respectivas bases de dados. Mas a questão agora é como aproveitar toda
essa organização em benefício dos negócios.
Data warehouse
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
(INMON, 1997)
1
Processamento analítico on-line é o processamento que suporta diariamente a análise da tendência e projeções do negócio. É também conhecido como
processamento de suporte à decisão.
Nos bancos de dados operacionais são realizadas três operações – inclusão, ex-
clusão e alteração – que são feitas regularmente com os dados crus. Já num DW esses
dados são transformados – por exemplo: vendas de um determinado produto por local
– em informações analíticas. Depois é efetuada a carga inicial do dado, onde são inte-
grados, e o acesso ao dado. São estas informações analíticas integradas, em vez dos
dados crus, que permitem que a empresa tome decisões estratégicas.
Data mining
O volume de dados disponíveis cresce a cada dia e desafia a nossa capacidade de
armazenamento. Uma nova onda de ferramentas de “mineração” pode nos conduzir ao
real valor do dado, a informação.
A expressão data mining está relacionada com lógica, Inteligência Artificial (IA) e
redes neurais, além de poder se relacionar também com o assunto banco de dados.
Knowledge Management
Gestão do Conhecimento (GC) ou Knowledge Management (KM) é o conjunto de
práticas que melhora a capacidade dos recursos humanos e aumenta sua habilidade
para compartilhar o que sabem. Gestão do conhecimento deve estar orientada para a
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
O processo pode se caracterizar como EDI, quando for realizado entre sistemas;
como B2C (business to consumer), entre a empresa e o consumidor; ou B2B (business to
business), entre empresas. O quadro 2 traz outros tipos de comércio eletrônico.
Quadro 2 – Tipos de comércio eletrônico
Processos Tecnologias/sistemas
Compras E-procurement
Vendas E-sales
Comunicação Workflow/Web-EDI
Aprendizado E-learning
Empresa:
reduz a intermediação;
alcance global (amplia o mercado);
reduz custos administrativos e outros correlatos;
maior segurança e agilidade na comunicação entre os parceiros;
reduz o ciclo de processos mercantis.
Comércio:
melhora o nível de abastecimento da loja;
reduz o nível de estoques e os custos operacionais;
agiliza o processo de vendas;
nivela as oportunidades no mercado.
Consumidor:
comodidade e conveniência (comprar sem sair de casa);
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
Isso faz parte de uma estratégia maior de “relacionamento com os clientes”, am-
plamente divulgada e conhecida como Customer Relationship Management (CRM), que
tem como objetivos maiores: conquistar, fidelizar e conhecer melhor os clientes.
Mas, afinal de contas, o que vem exatamente a ser esse tal de CRM? Será que esta-
mos preparados para implementá-lo bem como usufruirmos dos seus benefícios?
Dentre as várias definições CRM, pode-se destacar a seguinte: CRM envolve cap-
turar os dados do cliente ao longo de toda a empresa, consolidar todos os dados cap-
turados interna e externamente em um banco de dados central, analisar os dados con-
solidados, distribuir os resultados dessa análise aos vários pontos de contato com o
cliente e usar essa informação ao interagir com o cliente através de qualquer ponto de
contato com a empresa (GARTNER GROUP apud PEPPERS; ROGERS, 2000).
atendimento a clientes;
ter um maior enfoque nos clientes com vista a uma maximização do ARPU
(Average Revenue Per User – cálculo da renda por usuário);
Uma das ferramentas dentro do CRM é o Efficient Consumer Response (ECR – Res-
posta Eficiente ao Consumidor). É um sistema que permite que distribuidores e forne-
cedores, a fim de minimizar custos, trabalhem em conjunto para proporcionar melho-
res resultados ao consumidor. Enfoca na eficiência da cadeia de suprimento como um
todo, em vez da eficiência individual das partes, diminuindo os custos totais do sistema,
dos estoques e dos bens físicos. Informações precisas e produtos de qualidade fluem
por um sistema sem papéis entre a linha de produção e o check-out, com mínimo de
perda ou interrupção entre as partes que o compõem. Assim, são esperados a redução
das perdas e o aumento do giro de estoque, obtendo recursos para manter o negócio
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
Para permitir essas funcionalidades adicionais, muitas vezes fornecidas por em-
presas diferentes das fornecedoras do ERP, há que se vencer problemas de incompa-
tibilidade e de rigidez da base de dados central do sistema. Para tentar superar essas
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
109
mais informações www.iesde.com.br
restrições, tecnologias denominadas middleware têm surgido no mercado. Estas pro-
curam eliminar a necessidade de usar a mesma base de dados através do uso de men-
sagens padronizadas que facilitam a ligação entre sistemas. Desta forma, espera-se
melhor integração entre sistemas internos da organização com sistemas de organiza-
ções diferentes, que têm a internet como via de comunicação.
Apesar do valor que as aplicações extendidas da empresa, tais como CRM e SCM,
trazem para o negócio, seu potencial total pode não ser alcançado sem uma “cola” tec-
nológica que as integraria no centro da empresa. A maioria das aplicações das empre-
sas ou são pacotes ou são customizadas, e não foram projetadas para ter interopera-
bilidade com aplicações externas ou baseadas na web (cliente final usando browsers),
considerando que a maioria da aplicacações web aumentam em vez de substituir os
sistemas existentes de gerenciamento de transações. Este desafio à integração frequen-
temente resulta em aplicações desconectadas através da empresa formando ilhas de
tecnologia (ilhas de informação) dentro da empresa. Essas ilhas em seu estado natural
são inconscientes com o que existe fora de seus domínios. Para resolver esse problema
um conjunto diverso de ferramentas e tecnologias tem evoluído para a categoria de
middleware, que são agrupadas sob a denominação de Integração das Aplicações da
Empresa (EAI – Enterprise Aplication Integration).
uso do workflow – grande parte dos softwares de DPS trabalham com work-
flow, ou já possuem essa ferramenta integrada ao pacote. As vantagens do seu
uso advêm da possibilidade de automatizar e orientar atividades como: pro-
cesso de aprovação das previsões, notificação de problemas com provisões
submetidas e ação corretiva, notificação de que um novo plano mestre está
pronto, consolidação de previsões submetidas, entre outros.
ção e a análise dos valores pagos por cada rota (para o caso de rotas fixas) ou
até mesmo por cliente e/ou produto, entre outros;
controle dos serviços – pode ser utilizado sobre a visão de quem não possui
frota e preocupa-se em monitorar o desempenho das entregas, ou de quem
possui frota e visa monitorar o nível de utilização da mesma, buscando otimi-
zar a utilização de seus ativos;
3
Transportation Management System.
fácil utilização;
não requer uma linha de visão direta entre transponder e leitor, como ocorre no
código de barras, em que o laser tem que varrer toda a extensão do código;
capaz de ler/gravar;
4
O transponder (abreviação de transmitter-responder) é um dispositivo de comunicação eletrônico que recebe, amplifica e retransmite um sinal.
Banco de dados
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
Banco de dados é
uma coleção de dados organizados de tal forma que possam ser acessados e utilizados para muitas
aplicações diferentes. Em lugar de armazenar dados em arquivos separados para cada aplicação, os
dados são armazenados fisicamente de um modo tal que aparentam aos usuários estar armazenados
em um só local. (LAUDON; LAUDON, 1999)
5
A quick response logistics é uma derivada do Just-in-Time aplicada à cadeia de abastecimento.
6
Efficient Consumer Response – Resposta Eficiente ao Consumidor.
Outro aspecto interessante para ser analisado diz respeito ao gerenciamento dos
dados em situações de multiplantas7. Com o desenvolvimento das ferramentas de
TI, é possível superar as dificuldades de integrar dados para transações corriqueiras
entre locais fisicamente distantes. Os bancos de dados atendem essas necessidades
através de dois tipos de banco de dados distribuídos: os replicados e os particiona-
dos. Um banco de dados replicado instala cópias do banco de dados central em cada
localização desejada. Cada um desses bancos de dados é uma duplicata do banco
de dados central. O segundo tipo, particionado, divide seus dados de acordo com
as necessidades de cada localização. Neste caso, cada banco de dados local contém
uma parte própria dos dados. Os bancos de dados distribuídos proporcionam menor
tempo de resposta e redução da vulnerabilidade, porém, aumentam problemas
de segurança pela dependência dos elos de telecomunicação, aumentam a redun-
dância de dados e permitem com mais facilidade o surgimento de inconsistências
(LAUDON; LAUDON, 1999).
Redes e telecomunicações
As redes surgiram na década de 1960 assumindo atualmente caráter de infra-
estrutura básica, indispensável para a operação competitiva dos negócios de forma
geral. A evolução das tecnologias de telecomunicações e, por conseguinte, de parte
das tecnologias da informação, é mostrada na figura 3.
7
É quando a empresa tem várias fábricas, com por exemplo, a Petrobras, que tem várias refinarias.
8
Reunião de várias mídias suportada por um sistema computacional e por sistemas eletrônicos de comunicação.
Internet
D e intranet
e
s VAN
e
n ISDN
v
o EDI
l
v
Modem
i
m
e Computador
n
t Transistor
o
Telex
Telefone
Telégrafo
Ano
Figura 3 – Desenvolvimento da tecnologia de comunicações.
Nos anos de 1980 os operadores das principais redes de trabalho (networks) ini-
ciaram o processo de conversão de suas redes analógicas para digitais, permitindo o
estabelecimento das Redes Digitais de Serviços Integrados (ISDN – Integrated Servi-
ces Digital Network). Através dessa década criaram-se inúmeras VANs (Value Added Ne-
tworks, ou redes de valor agregado), conectando empresas por meio de redes com
administradores centrais. A internet, inicialmente desenvolvida para manter a comuni-
cação militar das Forças Armadas Norte-Americanas em caso de destruição dos canais
normais de comunicação, foi liberada para uso público na primeira administração de
Bill Clinton. Seu crescimento tem sido estrondoso, tornando-se uma verdadeira quebra
de paradigmas sociais, econômicos e culturais para o mundo contemporâneo.
VANs (value added networks) – outra opção de rede remota são as redes de
valor agregado que são redes administradas por empresas privadas e utili-
zadas apenas para a transmissão de dados. Essas redes podem utilizar linhas
telefônicas, ligações por satélite ou outros meios alugados pelas empresas ge-
9
Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Podem ser em anel,
estrela ou árvore.
10
Largura de banda é a medida da faixa de frequência, em hertz, de um sistema ou sinal.
11
Conexão entre dois computadores ligados por meio de linhas telefônicas comuns e modens.
Ao se falar em redes, não podem ser ignoradas novas soluções que vêm sendo
aplicadas nos últimos anos. Com a popularização do comércio eletrônico, surgiram
novos negócios e ferramentas que permeiam as várias classes de rede apresentadas
anteriormente.
Internet
Atualmente, a internet viabiliza uma série de serviços tais como correio eletrônico,
publicação de textos, transferência de arquivos, serviços www, redes sociais, serviços
sob demanda em áudio e vídeo, videoconferência, EDI, entre outros. Sua adoção tem
criado oportunidades de integração inter e intraorganizacionais, somadas ao aumento
da satisfação dos clientes, pelo oferecimento de novos serviços.
Extranet
Pode ser definida como parte de uma ou mais intranets organizacionais que
tenham sido expandidas pela internet, ou seja, comunica-se pela internet. Rede corpo-
rativa usada para conectar uma empresa e suas filiais ou seus clientes, com a finalidade
de desenvolver negócios.
As tecnologias sem fio podem ser tanto de uso pessoal (celular, computador
manual) quanto empresarial (sistemas de localização de caminhões, telemetria, redes
de dados organizacionais sem fio, sistemas de transmissão de dados fabris etc.). São
ferramentas que estão ajudando a viabilizar as cadeias organizacionais, pois permitem
localizar inventários e ativos rapidamente.
12
Geographic Information Sistem (Sistema de Informações Geográficas).
Bluetooth
É o codinome de uma especificação tecnológica para links de rádio de baixo custo,
tamanho reduzido e curto alcance entre PCs móveis, telefones celulares e PDAs13 (Per-
sonal Digital Assistants – assistentes pessoais digitais). É uma tecnologia ponto a ponto
de curta distância, baseada em ondas de rádio.
3G
É a terceira geração de tecnologias de comunicação sem fio. Foi uma verdadeira
quebra de paradigmas com conexões de mais de 1Mbps servindo para aplicação mul-
timídia e baseada em protocolos da internet. Permitiu o aumento da largura de banda
maior do que 384Kbps.
13
Computador de dimensões reduzidas.
14
Global System for Mobile Communications, ou Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM: originalmente, Groupe Special Mobile) é um padrão de
tecnologia móvel.
Tecnologia da Informação:
a base sólida dos processos logísticos
(NOGUEIRA, 2009)
Introdução
A logística vem apresentando uma evolução crescente e hoje é um elemento-
-chave na estratégia competitiva das empresas. Até pouco tempo a logística era
compreendida somente como transporte e armazenagem. Atualmente as empre-
sas já compreendem na logística uma potente ferramenta para garantia de sucesso
de seus processos e bons resultados operacionais e financeiros.
(BALLOU, 2006)
MATÉRIA- CLIENTE
FORNECEDOR EMPRESA DISTRIBUIDOR
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
-PRIMA FINAL
Sentido da integração
Hoje obtém maior sucesso em seus negócios as empresas que possuem cre-
dibilidade. Por exemplo, você contrataria algum tipo de serviço de empresas que
trabalham com o ditado “Devagar se vai ao longe” ou “A pressa é inimiga da perfei-
ção”? É claro que não! O fator agilidade é de grande importância, principalmente
quando o assunto é logística. Conforme figura 2, demonstrada a seguir, foi preciso
percorrer um caminho para que obtivéssemos um processo mais organizado e pre-
ciso quanto à confiabilidade das informações nos processos logísticos.
TI por necessidade
Anos 1990 em diante
Era do Supply Chain
Logística com
diferenciação
As novas tecnologias (processos, sis- Anos 1980 a 1990
temas etc.) foram o motor propulsor Era do foco do cliente
para a evolução da logística.
Busca por eficiência
Anos 1970
Era da integração interna
Funções integradas
Anos 1960
Era da especialização
Ênfase nos Integração
desempenhos funcionais Crescente
Anos 1940
Era do campo ao mercado
Economia agrária
Início do século
acuracidade da operação;
velocidade operacional;
acuracidade de localização;
intensidade de fluxo;
áreas de estocagem;
qualificação de pessoal;
acuracidade de estoque;
investimentos em TI.
É importante ressaltar que as informações devem ser úteis, por este motivo
devem possuir as seguintes características:
Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
Além destes, podemos obter outros mais; isto dependerá do ramo de ativida-
de em que a empresa atua. Cada uma deve analisar a sua cadeia de suprimentos
para implementar as melhores práticas.
2. O estágio atual dos modelos de gestão tem como ponto forte a integração com
clientes e fornecedores, fato que elevou a importância da gestão logística. Este
modelo (apresentado a seguir) objetiva atingir a eficácia, que pode ser tradu-
zida na criação da vantagem competitiva pela potencialização dos processos
decisórios, por meio da gestão do conhecimento (KM) e da inteligência de ne-
gócios (BI); requer não apenas a gestão interna dos recursos da empresa (ERP),
BI KM
Enterprise Aplication
Integration (EAI) Customer
Supply Chain
Relationship
Management (SCM)
Management
A companhia
(CRM)
Enterprise Resource
Planning (ERP)
Clientes
Internet
Intranet Clientes
Extranet
Clientes
Cadeia de valor
2.
Suporte ao executivo
O BI (Business Intelligence – inteligência de negócios) é a tecnologia que permite
aos executivos responderem melhor às questões estratégicas e projetar mais
precisamente os prováveis resultados dos negócios advindos de suas decisões
3.
1. Código de barras;
4. Banco de dados;
5. Redes e telecomunicações
Redes Cliente/Servidor;
LANs;
Internet;
Intranet;
Extranet.
WAP;
Bluetooth;
3G;
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Tecnologias da Informação na cadeia de suprimentos
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Competitividade
Por que a globalização aconteceu? Globalização, ou como alguns chamam, aldeia
global, ou seja, o movimento em direção a uma economia única mundial (Davis; AQUI-
LANO; CHASE, 2001) pode ser explicada pelos seguintes fatos: (1) evolução e melhoria
dos computadores, programas e sistemas de telecomunicações, facilitando a transfe-
rência de dados e imagens através de longas distâncias; (2) a tendência de diminuir as
barreiras ao comércio, como se vê com o Mercosul e a União Europeia; (3) diminuição
dos custos de transportes e (4) o surgimento de mercados de alto crescimento associa-
dos a altas margens de lucro (Brasil, Rússia, Índia e China). Esses mercados são conside-
rados de alto crescimento quando comparados aos mercados saturados, estagnados
e com margens de lucros em encolhimento presentes nos países desenvolvidos. Por
exemplo, as empresas de automóveis tiveram prejuízo no ano passado nos Estados
Unidos e na Europa e lucro no Brasil (ABREU, 2010a).
Além da estratégia de baixo custo, existem outras estratégias comerciais que uma em-
presa pode adotar: segmentação de mercado e diferenciação de produto. Portanto a empre-
sa tem que ser capaz de desenvolver uma estratégia de produção e que esteja alinhada
adequadamente com a estratégia corporativa, a qual deve ser compatível com as metas e
a missão da empresa.
Estratégia de produção
Até pouco tempo atrás a estratégia corporativa de uma empresa costumava ser
desenvolvida pelas funções de marketing e finanças. O processo produtivo requer o
suprimento dos itens necessários para obtenção dos produtos que é o objetivo final da
atividade da empresa. Dessa forma é necessário considerar o problema de providen-
ciar esses itens aos centros de produção das empresas, em função do quão importan-
te eles são na determinação da eficiência da atividade da empresa. Afinal de contas,
o suprimento pode ser garantido somente quando a empresa tem esses materiais e
outros itens no momento em que sejam necessários. A estratégia de produção deve
complementar as estratégias de finanças e marketing, utilizando recursos materiais e
Gestão estratégica da TI na cadeia de suprimentos
É óbvio que as empresas desejam obter o máximo lucro possível, e pode-se con-
segui-lo quando dois itens fundamentais forem realizados: o melhor serviço ao con-
sumidor e os menores custos operacionais possíveis. (ABREU; ABREU, 1999). Em um
sentido restrito, serviço ao consumidor é a habilidade da companhia em satisfazer as
necessidades de seus clientes.
Gestão estratégica
Gestão estratégica é uma forma de ação sistemática e continuada, que permite
avaliar a situação da empresa, elaborar projetos de mudanças estratégicas e acompa-
nhar e gerenciar os passos de implementação dessas ações (Campos, 2009). Como
A empresa
Transportadora Americana Ltda (TA) é uma empresa de transportes e logís-
tica com 67 anos de história. A TA provê serviços de logística e entrega (incluindo
transporte aéreo e terrestre) para grandes empresas. Carregando o compromisso
da constante busca pela excelência, a Transportadora Americana chega à matu-
ridade como uma marca de qualidade reconhecida pelo setor de transporte, por
seus clientes e parceiros, entre eles a Fedex, e pela NBR ISO 9001:2000 em 1994:
sendo a primeira a receber a certificação do setor de transportes na América Latina
(Sistema de Gestão da Qualidade).
O desafio
A empresa enfrentava um grande desafio para gerenciar seu ambiente com
muitos servidores, principalmente com o crescimento e complexidade das apli-
cações e a dificuldade de redundância para todos os servidores de aplicações
críticas.
Solução
Diante desse cenário, a Transportadora Americana, com um orçamento limi-
tado, contou com a parceria da IBM para implementar uma nova infraestrutura e
Gestão estratégica da TI na cadeia de suprimentos
Para suportar esse novo ambiente, a TA utiliza a IBM Global Technology Servi-
ces nas modalidades de manutenção de hardware e suporte técnico.
Vantagem competitiva
Para ser competitiva a empresa deve relacionar-se com o cliente interagindo
de forma eficiente com a cadeia produtiva, estando diretamente associada à Logís-
tica Empresarial.
Esta vantagem competitiva pode ser obtida pelo uso de sistemas integrados
de informação buscando automatizar seu processo produtivo utilizando o co-
mércio eletrônico (e-commerce), o Electronic Data Interchange (EDI), o Warehouse
Management System (WMS), tecnologia de código de barras e o Vendor Managed
Inventor (VMI).
O que vem a ser um Sistema de Informação Logístico (SIL) estratégico? SIL estraté-
gicos são aqueles que mudam os objetivos, produtos, serviços ou relações ambientais
de uma empresa. Os sistemas que têm esse efeito sobre uma organização literalmente
mudam a maneira pela qual a empresa faz negócios. Neste nível, a tecnologia da infor-
mação leva a organização a novos padrões de comportamento, ao invés de simples-
mente dar suporte e sustentação à estrutura existente, aos produtos existentes e/ou
aos procedimentos de negócios existentes (ABREU; ABREU, 2004).
Além disso, é necessário que a organização esteja a par das reais necessidade dos
clientes. Os processos de interface com o cliente talvez sejam os mais importantes para
o sucesso de uma empresa. A satisfação do cliente e a eficiência dos processos são
essenciais para o fluxo de caixa de uma organização. Contudo, são múltiplas as possi-
bilidades de inovação nos processos de contato com o cliente, no gerenciamento de
agregar valor aos produtos, serviços e/ou processos de uma organização: sis-
temas de informações podem ser desenvolvidos para dar suporte à cadeia de
valor de uma organização, em relação a suas atividades primárias e de suporte,
reduzindo custos, imprimindo velocidade, integrando e otimizando a logística
da firma etc.
ARQUITETURA DE
PROCESSOS INFORMAÇÕES RESULTADOS
ESTRATÉGICAS
A evolução do suporte
à tomada de decisão estratégica
É possível considerar que a evolução dos modelos de gestão e soluções tecno-
lógicas adotadas tem levado a uma mudança no suporte à tomada de decisão, em
termos de nível organizacional e do tipo do processo decisório apoiado. Nesse sentido,
é necessário caracterizar o processo decisório dentro das organizações para, a seguir,
delinear a mudança ocorrida no suporte à tomada de decisão ao longo da evolução
dos modelos de gestão. A relação entre o nível organizacional e os tipos de decisões
tomadas é apresentada na figura 2. Percebe-se, com isso, que as tecnologias que vêm
sendo desenvolvidas recentemente para atender as necessidades organizacionais
passam a atuar nos níveis tático e estratégico, fornecendo subsídios para decisões pro-
gressivamente menos estruturadas.
ERP SCM
TÁTICO
Gestão estratégica da TI na cadeia de suprimentos
MRP II
OPERACIONAL MRP
TIPO DE DECISÃO
Figura 2 – Evolução dos modelos de gestão e soluções tecnológicas e o suporte ao processo.
150
(ABREU; ABREU, 2004)
- Missão
Órgãos - Objetivos Mercado/
internos - Estratégias Concorrência
SCM, CRM, KM
Tático (2)
Data mining
Data warehouse
Operacional (1)
OLTP
pela manutenção das atividades e o registro das transações diárias; e (2) o tático/estra-
tégico – responsável pela visão e planejamento futuro das ações, que utiliza as infor-
mações já consolidadas e ferramentas de análise como suporte à tomada de decisão.
No nível gerencial, e segundo a ótica da gestão da informação e o respectivo suporte
da tecnologia, houve, portanto, uma fusão das camadas tática e estratégica, formando
assim uma só camada, possível a partir do suporte de ferramental específico.
Texto complementar
TI na estratégia da empresa
Retirar ou deixar de colocar TI no planejamento estratégico da empresa é um
dos maiores erros que a companhia pode cometer. Não falo somente de planeja-
mento de TI (infraestrutura, sistemas, redes, links etc.), mas principalmente da ajuda
que TI pode e deve dar para o planejamento da empresa. Toda empresa pensa
Atividades
1. Vimos neste capítulo que para uma empresa prosperar em um mercado com-
petitivo deve se diferenciar da concorrência. Pergunta-se:
a) competitividade.
b) estratégia de produção.
Gabarito
1.
a) Globalização é o movimento em direção a um mercado único, onde todo
mundo pode vender e comprar em qualquer lugar, trabalhar colaborativa-
mente em países diferentes, e assim por diante.
2.
a) Competitividade: é como uma empresa se diferencia das outras, sua posição re-
lativa comparada a outra empresa no mercado consumidor, em termos de como
ela compete com as outras empresas em seu mercado mostra a competitividade
de uma empresa. Isto é, como uma empresa se compara com as outras.
c) Gestão estratégica: é uma forma de gerir toda uma organização para a ca-
deia de valor, com foco em ações estratégicas em todas as áreas. Permite
avaliar a situação da empresa, elaborar projetos de mudanças estratégicas e
acompanhar e gerenciar os passos de implementação dessas ações.
3. Sim, é estratégico.
ABREU, Pedro Felipe de; ABREU, Aline França de. Gestão Integrada da Produção. Belo
Horizonte: IGTI, 1999.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON Jane Price. Sistemas de Informação. 4. ed. Rio de Ja-
neiro: LTC, 1999.
Gestão estratégica da TI na cadeia de suprimentos