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Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h33min de 22 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=49218357"
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=49218357"
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48962110"
Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
Esta página foi editada pela última vez à(s) 20h04min de 1 de julho de 2017.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons Atribuição Compartilha Igual
3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=49218357"
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Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons Atribuição Compartilha Igual
3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
-1-
Loriga
Origem: Enciclopédia Livre.
40º 19`N 7º 41` O
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes
(2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é
acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
(Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira
de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam,
-2-
por exemplo, a Escola C+S Dr. Reis Leitão, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços se
desenvolvem na àrea do antigo Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas
obras sociais de relevo, a Associação Loricense de Apoio à Terceira Idade,e o Grupo Desportivo
Loricense,fundado em 1934.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a tradicional Amenta das Almas)
e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
-3-
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos, e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima
povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde meados do século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de vila e sede de concelho
-5-
desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e
1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
-6-
Bairro de São Ginês (S.Gens)
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de
pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Homepage sobre Loriga
• Analor
Fontes
Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
• Loriga na internet
• Informação Municipal [1]
• Loriga.de [2]
• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]
• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
• Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
-7-
10 de Junho de 2007.
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Brasão
Concelho Seia
-2-
Freguesias de Portugal
Loriga (pron.IFA
[lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, o
Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
-3-
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
1 Breve história
2 Toponímia
3 Rua da Oliveira
6 Acordos de geminação
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
-4-
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do
Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os
loriguenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe
-5-
nenhum santo com o nome de Ginês). Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da
Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais
tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
-6-
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil
de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
-8-
Ver também
Ligações externas
Loriga News
Analor
Fotografias de Loriga
Fotografias de Loriga
Fontes
Loriga [2]
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Vistas
Artigo
-9-
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional
de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela
N338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela
do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas,
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga que
recebe a Ribeira de S.Bento, unindo-se depois da E.T.A.R., e que formam um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo
Desportivo Loricense, fundado em 1934, a Banda de Música Filarmónica em Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros Voluntários de Loriga, criado
em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
C+S Dr. Reis Leitão.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S.
Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos
anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e
povoação com alguma importância.
-2-
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana,
o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto
que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso
raro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e justifica que a couraça seja a peça central do brasão histórico de Loriga. É um nome muito antigo e de grande valor
histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são
um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a
Rua de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,
situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas
pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica
precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se
na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura
Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil
-3-
anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por
um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma
região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os
chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por
desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi, no
mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio
de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em
relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia
existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se
a uma distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da
freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares.
Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As
melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricenses
mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Analor
Fontes
Outras línguas
• English
• Italiano
• Latina
• Esta página foi modificada pela última vez a 19h22min, 10 de Junho de 2007.
• O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.
• Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus respectivos autores (mais informações em direitos autorais).
• Política de privacidade
• Sobre a Wikipédia
• Avisos gerais
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
40º 19' N 7º 41'O
Loriga
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
-2-
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Toponímia
• 3 Rua da Oliveira
• 4 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 5 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
-3-
Igreja Matriz de Loriga - vista interior
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
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Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-6-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
Ver também
• Geografia romana em Portugal
-7-
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• Loriga News
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do
concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52
km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade
populacional de 37,51 hab/km².
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e
festas em honra de S. António (durante o mês de Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho),
com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto.
Índice
1 Breve história
2 Rua da Oliveira
3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
5 Acordos de geminação
6 Ver também
7 Ligações externas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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8 Referências
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo Capela de Nª Srª do Carmo
arruinado também a residência paroquial e aberto algumas
fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara
Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês
de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade
serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras
históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,
administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga,
pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de
Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região,
situam-se a uma distância muito maior.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila.
A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais do centro histórico da vila de
Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Loriga News
Site Loriga
Uma homepage de Loriga
Analor
Referências
Informação Municipal [1]
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
ex libris de Loriga,
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris
transformou um vale
uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou
belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo
parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas em
heráldica portuguesa como imprescindível no brasão de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso,, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria
autor do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Loriga era uma paróquia criada pelos visogodos, pertencente à antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.
Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigoo e pequeno templo
visogótico,, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, na qual foi
adro. De
gravada a data da construção, e que está colocada na porta lateral virada para o adro
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
1755, dela restando apenas partes das paredes laterais
igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
e alguma alvenaria.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIXXIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
de concelho só conseguiu suplantá-la
suplantá já quase em meados do século XX XX. Tempos houve
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica históriaa industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos industriais
loricenses.
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa
progressiva vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios,
fícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que
está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas locais e nacionais de coesão e
administração do território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, alguma indústria de malhas, no comércio, restauração,
alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu
pertenceu ao município
loriguense.
Património de destaque[editar]
destaque
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
Em termos de património histórico, destacam-se
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela
pela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, atual capela
apela de Nossa Senhora do Carmo no bairro de São Ginês, a Rua de
Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as características urbanas medievais desta vila.
A estrada romana
mana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cem destaque.
restante império, merecem
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
muitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Gin Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês,, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram
reconstruiram-na com o
orago de Nossa Senhora do Carmo
Carmo.. Este núcleo da povoação, que já esteve sepa
separado do
principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Gastronomia[editar
editar]
A gastronomia loriguense
iguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
editar]
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externas[editar]
externas
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081
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Sobre a Wikipédia
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja
Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do
texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a
verificabilidade. (desde setembro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Loriga
Loriga
Localização de Loriga em Portugal
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Área
- Total 36 52 km2
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Correio electrónico jfloriga@sapo.pt
Sítio Freguesiadeloriga.com
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.
-3-
Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.
Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada
a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. sendo que a
Ribeira de Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É
uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,
a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo
município loriguense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos
Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011.
-4-
Índice
• 1 História
• 2 Toponímia
• 3 Festividades
• 4 Gastronomia
• 5 Personagens
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
[editar] História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos
a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "Caixão da Moura", a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São
Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua
peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características
-5-
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira
de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora
do Carmo, a antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se
mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo
de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
-6-
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se
resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso
Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Porém, partir da primeira metade do século
XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com a
implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a acelerar a desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas de coesão do território. Actualmente a economia
loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma
agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
[editar] Toponímia
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do
imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, e
substituíram o orago da sua capela pelo de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já
esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o
queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas
eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz
doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no
Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
-8-
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
[editar] Fontes
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos • Lajes • Lapa dos Dinheiros •
Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços • Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa
Eulália • Santa Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia • Teixeira •
Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
Categoria oculta: !Artigos que carecem de notas de rodapé desde Setembro de 2010
-9-
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
Em termos de
património histórico,
Igreja Matriz de Loriga - vista destacam-se a ponte e
interior
a estrada romanas
(século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século
XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído),
o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à
chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira,
Ponte romana
pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro
histórico da vila, recorda algumas das características urbanas
da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
Página Web 6 de 6
Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
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■ Avisos gerais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do
texto,, mas nenhuma é citada no corpo do artigo,, o que
compromete a confiabilidade das informações. (desde setembro de
2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as
fontes, inserindo-as
inserindo no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está
colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça
exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
dela restando apenas partes das paredes laterais e alguma alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a
residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício
da Câmara Municipal construído no século XIII e que ainda existe, embora
particular.. Um emissário do
descaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particular
Marquês de Pombal estevee em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX
XIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
suplantá-la quase em meados do século XX.. Tempos houve
de concelho só conseguiu suplantá
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos indus
industriais
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
loricenses.
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila
industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado
facto que afecta de maneira geral as regiões
o que está a levar à desertificação da Vila, facto
interiores de Portugal devido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração do
território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias metalúrgica e de
panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A áreaa onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
destaque[editar]
Património de destaqu
Em termos de património histórico, destacam-se
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as
características urbanas medievais.
medievais
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos
restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
as características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um
muitas das
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[editar
editar]
Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma
uma das 275 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro",
atribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
total de 70 pré-finalistas,
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[editar
editar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das
Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura
da Quaresma),), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingongo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o
ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundoo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
editar]
Gastronomia[editar
daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
A gastronomia loriguense faz parte daquela
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
telha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
Loriga. A importância da gastronomia única é
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga.
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
editar]
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminaçã
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para
novo quartel.. Página visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a
Bandeira Azul, 2012.
2012 Página visitada em Julho de 2012.
3. Ir para cima ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com
qualidade de ouro.. Página visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Me
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Loriga
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Nota: Este artigo é sobr
obre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cin
cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Este artigo
go ou secção contém uma ou mais fontes noo fim f do
texto, mass n
nenhuma é citada no corpo do artigo, o que ue
compromete
ete a confiabilidade das informações. (desde sete
tembro de
2010)
Por favor, mel
elhore este artigo introduzindo notas de rodapé citandoo as
fontes, inserin
rindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
A vila está dotada de umaa aampla gama de infraestruturas físicas e sócio--culturais, que
abrangem todos os gruposs etários,
e das quais se destacam, por exemplo,, o Grupo
Desportivo Loriguense, fun
undado em 1934, a Sociedade Recreativa e Muusical
Loriguense, fundada em 1905,
19 os Bombeiros Voluntários de Loriga, criariados em 1982,
cujos serviços se desenvolv
lvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho
de Loriga, a Casa de Repou
ouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais
so de relevo,
e a Escola Básica 1,2,3 Dr.
r. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se se as obras do
novo Quartel dos Bombeiroiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Setembro do mesmo ano.1
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 Históriaia até ao final do séc. XVIII
o 2.3 Históriaia posterior ao séc. XVIII
3 Património de des
estaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais
ais antigo, que refere Loriga como berço de Vir
iriato é o livro
manuscrito História da Lusi
usitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-MMor do Reino.
Fontanário em Loriga.
História posterior ao sé
séc. XVIII[editar]
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornou ou-se um dos
principais pólos industriais
is da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria
ind dos
lanifícios, que entrou em declínio
de durante durante as últimas décadas do século passado
o que está a levar à desertifi
tificação da Vila, facto que afecta de maneira geral
g as regiões
interiores de Portugal devid
ido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração
a do
território. Actualmente a ec
economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica
me e de
panificação, no comércio,, re
restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Património de de
destaque[editar]
Em termos de património hhistórico, destacam-se a ponte e a estrada romamanas (século I
a.C.), uma sepultura antropo
opomórfica (século VI a.C.) chamada popularm rmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz
iz (século
( XIII, reconstruída), o Pelourinho (séc
éculo
XIII,reconstruído), a capela
ela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermidaa visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginê
inês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira quee rrecorda as
características urbanas med
edievais.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apó
pós uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento
nto), com as quais os romanos ligaram Lorica,
a, na Lusitânia, ao
restante império, merecem
m destaque.
d
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria
esc tem
cerca de 80 degraus em granranito, o que lhe dá características peculiares.. E
Esta rua recorda
muitas das características ur
urbanas medievais de Loriga. O bairro de São ão Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos d bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens ns, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Di Diocleciano,
orago de uma ermida visigóigótica situada na área, no local onde hoje estáá a capela de
Nossa Senhora do Carmo.. C Com o passar dos séculos os loriguenses mud udaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo
nú da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo,
ab é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[edit
itar]
Como desde há alguns anosos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias
as nacionais
ira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualid
galardoadas com a bandeira lidade Ouro",
3
atribuido pela Quercus. Ambas
Am as bandeiras foram hasteadas dia 24 dee Junho
J de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a pr praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
total de 70 pré-finalistas, divididas
di por 7 categorias, para concorrer ao concurso
co "7
Maravilhas - Praias de Porturtugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[edita
itar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com om a Amenta das
Almas - cantos nocturnos m masculinos, que evocam as almas de entes falealecidos por altura
da Quaresma), festas em hohonra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingo de Julhulho), com as respectivas mordomias e procissõssões. Porém, o
ponto mais alto das festivid
idades religiosas é a festa dedicada à padroeira
ira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia,
ia, que se realiza todos os anos, no primeiro Doomingo de
Agosto. No segundo Domin ingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
Gastronomia[edit
ditar]
A gastronomia loriguensee fafaz parte daquela considerada típica da Beiraa Alta,
A onde se
salientam os pratos calórico
icos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
(c feijocas,
uma espécie de feijão branc
nco, maior que o habitual), o cabrito no forno,o, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra,
ra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP P), a aguardente
de zimbro. Grande parte dos
do doces e sobremesas típicas eram elaboradas as para celebrar a
Páscoa. De entre os doces,s, ttêm relevo as broínhas doces, o arroz doce,, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
ha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (so (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita
eita com tapioca partida em grãos - importadaa pelap comunidade
loriguense no Brasil) e o Bo
Bolo Negro de Loriga. A importância da gastro tronomia única é
reflectida na Confraria da BBroa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte
pa da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[edit
itar]
Joaquim Augusto A
Amorim da Fonseca, médico
Joaquim Pina Moura
ura, economista e político
Acordos de gemin
inação[editar]
Loriga celebrou um acordo
do de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém,
S em 1
de Junho de 1996.
Ver também[edit
itar]
Geografia romana eem Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas
as na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima Diário
rio "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam
m para
novo quartel. Página
ina visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ABA AE. Locais Galardoados na Região do Centroo com a
12. Página visitada em Julho de 2012.
Bandeira Azul, 2012
3. Ir para cima Sitee da
d Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga
iga com
qualidade de ouro.. Página
P visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra
rra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolh
olhos •
Lajes • Lapa doss DDinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinha
hanços •
Sabugueiro • Samemeice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago
ago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beiraira • Seia
• Teixeira • Torro
rrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várz
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M
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-1-
Loriga
Origem: Enciclopédia.
(Lorica / Loriga)
Loricense ou
Gentílico
Loriguense
Loriga é uma vila portuguesa, com 36,52 km² de área e 1 670 habitantes. Densidade: 34,8 hab/km².
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos
romanos,era Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de
àgua e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma
estava garantido o sustento a uma comunidade constituída fundamentalmente por pastores e agricultores, que fizeram parte de uma das tribos mais aguerridas
da Lusitânia.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,do seu protagonismo e dos seus habitantes,nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana,
o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira).Os Hermínius eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto
que os romanos lhe deram o nome de Lorica,nome de couraça guerreira, e deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o
mesmo significado. É um caso raro, em Portugal, de um nome bimilenar, facto que justifica que a couraça seja a peça central e principal do brasão histórico da
vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são
um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas
rochoso, num vale fértil.
Em termos de património, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século
XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de
Viriato,o heroi lusitano que a tradição local,e diversos antigos documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.A Rua da Oliveira, pela sua
peculiaridade,situada na àrea mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características da época medieval. A estrada romana e uma das duas
pontes (a outra ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica ao restante império, merecem
destaque. A estrada romana ligava Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha),Talabara (Alpedrinha),Sellium (Tomar),Scallabis (Santarém),Olisipo (Lisboa) e a
Longóbriga (Longroiva),Verurium (Viseu),Balatucellum (Bobadela),Conímbriga (Condeixa-a-Velha) e Aemínium (Coimbra).
Também o Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um ex-libris de Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo construída no local de uma
antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos: O maior, mais antigo
e principal, situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de S.Ginês (S.Gens), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma
-2-
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX.Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em número de empresas.Nomes de
empresas,tais como;Regato,Redondinha,Fonte dos Amores,Tapadas,Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura
Cabral,Lorimalhas,etc,fazem parte da rica história industrial desta vila.A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes,o mais
destacado dos antigos industriais loricenses.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma
região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os
chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855.A conspiração movida por
desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto,precipitou os acontecimentos.
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção,e assim começou o
declínio de toda a Região de Loriga (antigo concelho de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas,o que,tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país,será concerteza considerado como
uma vergonha nacional.Confirmaria também a existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do território.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho, e algumas freguesias da sua região situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas na àrea da
freguesia da vila de Loriga.
A rua da Oliveira é uma rua situada na àrea mais antiga do centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá
características peculiares.
O bairro de São Ginês (S.Gens) é um bairro de Loriga com cerca de 50 habitantes. As suas caracteristicas tornam-no no bairro mais conhecido e mais tipico
da vila. As melhores festas de S.João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o tempo, os
Loricenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
A vila de Loriga celebrou acordo de geminação com:
• A vila,actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Julho de 1996.
Ver também
• Links de todos os sites interessantes sobre Loriga
• Rotas turísticas
• História concisa de Loriga
• Loriga (Loriga na internet) - Site sobre a vila de Loriga
• Portal Loriga News
• Imagens e links de Loriga
• Loriga bela e histórica
• Loriga capital da neve
• Fontão de Loriga
• Loriga terra de Viriato
• Loriga histórica
• Loriga terra de Viriato
• História concisa da vila
• Homenagem a um Loricense
-1-
Loriga
Origem: Enciclopédia Livre.
40º 19`N 7º 41` O
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes
(2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é
acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
(Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira
de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam,
-2-
por exemplo, a Escola C+S Dr. Reis Leitão, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços se
desenvolvem na àrea do antigo Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas
obras sociais de relevo, a Associação Loricense de Apoio à Terceira Idade,e o Grupo Desportivo
Loricense,fundado em 1934.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a tradicional Amenta das Almas)
e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
-3-
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos, e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima
povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde meados do século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de vila e sede de concelho
-5-
desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e
1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
-6-
Bairro de São Ginês (S.Gens)
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de
pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Homepage sobre Loriga
• Analor
Fontes
Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
• Loriga na internet
• Informação Municipal [1]
• Loriga.de [2]
• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]
• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
• Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
-7-
10 de Junho de 2007.
-1-
LORIGA
Origem do texto:Enciclopédia Universal.
Gentílico:LORICENSE ou Loriguense
LORIGA é uma vila e freguesia portuguesa, com 36,52 km² de área.
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre duas ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos romanos,era
Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de àgua e de pastos,
bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,nos Hermínius (actual Serra da Estrela),do seu protagonismo e dos seus habitantes na resistência Lusitana, o
que levou os romanos a porem-lhe o nome de LORICA (antiga couraça guerreira).
Os Hermínius eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de LORICA,nome de couraça guerreira, e deste
nome derivou LORIGA (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bimilenar,um dos factos que justificam que a couraça seja a peça central e principal do brasão histórico da vila.É um
nome muito antigo e com grande valor histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um
dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas
rochoso, num vale fértil.É uma obra que ainda hoje marca a belíssima paisagem do Vale de Loriga e faz parte do património histórico da vila.
O génio dos
Loricenses manifestou-se também no facto de,apesar dos maus acessos viários,constituídos apenas pela velhinha estrada romana de Lorica,construída no século
primeiro antes de Cristo,transformarem a sua terra numa progressiva vila industrial.
Em termos de património, destacam-se entre outros,a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de Viriato
,o heroi lusitano que a tradição local,e diversos antigos documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.
A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada na àrea mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características da época medieval. A estrada
romana e uma das duas pontes (a outra ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia,
ao restante império, merecem destaque.
O Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um dos ex-libris de Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo construída no local de uma antiga ermida
visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos: O maior, mais antigo e principal,
situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês
(S.Gens), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele
santo.Com o passar dos séculos os Loricenses mudaram o nome do santo,de S.Gens para S.Ginês,talvês por ser mais fácil de pronunciar.
S.Gens era um santo de origem céltica,martirizado em Arles,na Gália,no tempo do imperador Diocleciano.A antiga ermida visigótica dedicada àquele santo é hoje
uma capela com orago de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja
foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la em meados do século XX.
Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em número de empresas.Nomes de empresas,tais como;Regato,Redondinha,Fonte dos Amores,Tapadas,
Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura Cabral,Lorimalhas,etc,fazem parte da rica história industrial desta vila.A principal e
maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais Loricenses.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D.Afonso Henriques),em 1249 (D.Afonso III ),em 1474 ( D.Afonso V ) e em 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados
Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855.A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto,precipitou os acontecimentos.Um grave erro político e administrativo,como infelizmente tem vindo a
confirmar-se!
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção,e assim começou o declínio
de toda a Região de Loriga (antigo Concelho de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas,o que,tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país,será concerteza considerado como uma
vergonha nacional.Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do território.Para evitar
tal situação vergonhosa para o país,é necessário,no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:Desenvolver a vila de Loriga,pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho, e algumas freguesias da sua região situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas na àrea da
freguesia da vila de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
• A vila,actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.
-1-
LORIGA
Origem do texto:Enciclopédia Universal.
Gentílico:LORICENSE ou Loriguense
LORIGA é uma vila e freguesia portuguesa, com 36,52 km² de área.
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre duas ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos romanos,era
Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de àgua e de pastos,
bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,nos Hermínius (actual Serra da Estrela),do seu protagonismo e dos seus habitantes na resistência Lusitana, o
que levou os romanos a porem-lhe o nome de LORICA (antiga couraça guerreira).
Os Hermínius eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de LORICA,nome de couraça guerreira, e deste
nome derivou LORIGA (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bimilenar,um dos factos que justificam que a couraça seja a peça central e principal do brasão histórico da vila.É um
nome muito antigo e com grande valor histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um
dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas
rochoso, num vale fértil.É uma obra que ainda hoje marca a belíssima paisagem do Vale de Loriga e faz parte do património histórico da vila.
O génio dos
Loricenses manifestou-se também no facto de,apesar dos maus acessos viários,constituídos apenas pela velhinha estrada romana de Lorica,construída no século
primeiro antes de Cristo,transformarem a sua terra numa progressiva vila industrial.
Em termos de património, destacam-se entre outros,a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de Viriato
,o heroi lusitano que a tradição local,e diversos antigos documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.
A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada na àrea mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características da época medieval. A estrada
romana e uma das duas pontes (a outra ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia,
ao restante império, merecem destaque.
O Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um dos ex-libris de Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo construída no local de uma antiga ermida
visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos: O maior, mais antigo e principal,
situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês
(S.Gens), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele
santo.Com o passar dos séculos os Loricenses mudaram o nome do santo,de S.Gens para S.Ginês,talvês por ser mais fácil de pronunciar.
S.Gens era um santo de origem céltica,martirizado em Arles,na Gália,no tempo do imperador Diocleciano.A antiga ermida visigótica dedicada àquele santo é hoje
uma capela com orago de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja
foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la em meados do século XX.
Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em número de empresas.Nomes de empresas,tais como;Regato,Redondinha,Fonte dos Amores,Tapadas,
Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura Cabral,Lorimalhas,etc,fazem parte da rica história industrial desta vila.A principal e
maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais Loricenses.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D.Afonso Henriques),em 1249 (D.Afonso III ),em 1474 ( D.Afonso V ) e em 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados
Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855.A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto,precipitou os acontecimentos.Um grave erro político e administrativo,como infelizmente tem vindo a
confirmar-se!
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção,e assim começou o declínio
de toda a Região de Loriga (antigo Concelho de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas,o que,tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país,será concerteza considerado como uma
vergonha nacional.Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do território.Para evitar
tal situação vergonhosa para o país,é necessário,no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:Desenvolver a vila de Loriga,pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho, e algumas freguesias da sua região situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas na àrea da
freguesia da vila de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
• A vila,actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.
-1-
Loriga
Loriga
Gentílico:
Loricense ou Loriguense
Área:
36,52 km²
População:
1 370 hab. (2001)
Densidade:
37,51 hab./km²
Orago:
Santa Maria Maior
Código postal:
6270
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa, com 36,52 km² de área e 1 370 habitantes (2001). Densidade: 37,51 hab/km².
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos romanos,era
Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de àgua e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio,da localização estratégica da povoação,do seu protagonismo e dos seus habitantes,nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o
que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira).Os Hermínius eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os
romanos lhe deram o nome de Lorica,nome de couraça guerreira, e deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bimilenar,um dos factos que justificam que a couraça seja a peça central e principal do brasão histórico da vila.É um nome
muito antigo e de grande valor histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um
dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos Loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo, mas
rochoso, num vale fértil.É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,faz parte do património histórico da vila,e é demonstrativa do génio
dos Loricenses.
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a Rua de Viriato,o
heroi lusitano que a tradição local,e diversos antigos documentos,encontram origens nesta antiquíssima povoação.A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada
na àrea mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a outra
ruíu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Também o Bairro de São Ginês ( S. Gens )é um ex-libris de Loriga, e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo construída no local de uma antiga
ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos: O maior, mais antigo e principal,
situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato, e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês
(S.Gens), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele
santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já
o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas,
que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho
só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX.Tempos houve em que,só Covilhã ultrapassava Loriga em número de empresas.Nomes de empresas,tais
como;Regato,Redondinha,Fonte dos Amores,Tapadas,Fândega,Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes,Lamas,Nunes Brito,Moura Cabral,Lorimalhas,etc,fazem parte
da rica história industrial desta vila.A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Loricenses.Apesar,por exemplo,dos maus acessos,que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos,o facto é que os Loricenses
transformaram Loriga numa vila industrial progressiva,o que confirma o seu génio.Mas,Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo político e administrativo,local e
nacional,contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra
os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855.A conspiração movida por desejos expansionistas da localidade que
beneficiou com o facto,precipitou os acontecimentos.Tratou-se de um grave erro político e administrativo,como aliás tem vindo a confirmar-se.
Foi no mínimo um caso de injusta vingança política,numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção,e assim começou o declínio
de toda a Região de Loriga (antigo concelho de Loriga).Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas,o que,tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país,será concerteza considerado como uma vergonha
nacional.Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,administração e ordenamento do território.Para evitar tal
situação,vergonhosa para o país,é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel;Desenvolver a vila de Loriga,polo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao
Município Loricense.A vila de Loriga,situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho, e algumas freguesias da sua região situam-se a uma distância muito
maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense,constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas na àrea da
freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares.
de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles,
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo
para S.Ginês, talvêz por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à
chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
* A vila,actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja
Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do
texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a
verificabilidade. (desde setembro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Loriga
Loriga
Localização de Loriga em Portugal
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Área
- Total 36 52 km2
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Correio electrónico jfloriga@sapo.pt
Sítio Freguesiadeloriga.com
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.
-3-
Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.
Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada
a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. sendo que a
Ribeira de Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É
uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,
a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo
município loriguense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos
Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011.
-4-
Índice
• 1 História
• 2 Toponímia
• 3 Festividades
• 4 Gastronomia
• 5 Personagens
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
[editar] História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos
a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "Caixão da Moura", a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São
Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua
peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características
-5-
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira
de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora
do Carmo, a antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se
mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo
de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
-6-
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se
resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso
Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Porém, partir da primeira metade do século
XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com a
implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a acelerar a desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas de coesão do território. Actualmente a economia
loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma
agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
[editar] Toponímia
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do
imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, e
substituíram o orago da sua capela pelo de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já
esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o
queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas
eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz
doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no
Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
-8-
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
[editar] Fontes
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos • Lajes • Lapa dos Dinheiros •
Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços • Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa
Eulália • Santa Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia • Teixeira •
Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
Categoria oculta: !Artigos que carecem de notas de rodapé desde Setembro de 2010
-9-
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
40º 19' N 7º 41' O
Loriga
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela
EN 231, e tem acesso directo ao ponto mais alto da Serra da Estrela pela EN338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens
deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650m, junto à
Lagoa Comprida, onde se liga com a EN339.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem
alpina
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e socio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários
de Loriga, criados em 1982, cujos serviços abrangem a àrea aproximadamente equivalentese aos
limites do antigo Concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras
sociais de relevo, e a Escola Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo
Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício essencial para completar as infraestruturas
necessárias à vila, ficando a faltar outras, como por exemplo o pavilhão multiusos e o museu dos
lanifícios.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma),
festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de
Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza
todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra
de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
-3-
História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais
baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta
forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação
com alguma importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a
porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior
fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome
derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso
raro, em Portugal, de um nome bi-milenar, sendo de grande importância histórica, e justifica que a
Lorica seja a peça central e principal do brasão da vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga,
uma obra gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que
transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa
Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada
àquele santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo
e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e
estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês (S.Gens)
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
-5-
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência
paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara
Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a
avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX, em termos de
indústria moderna, sendo também influenciada pela chamada revolução industrial.No entanto, já
no século XV os loriguenses se dedicavam aos lanifícios, embora de forma artesanal. Chegou a ser
uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só
conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã
ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato,
Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes,
Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se
resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio.
Largo do Pelourinho
Loriga é um exemplo das consequências que uma guerra civil podem ter numa localidade e numa
região.Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em
1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de
D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os
Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e isso custou-lhe deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. A partir da segunda
metade do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da
Beira Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante a
última década do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de
maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes, insuficentes e erradas
políticas de coesão nacional.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100
degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês (S.gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o
tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram
feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens,
um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da
povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à
chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
Ver também
• Geografia romana em Portugal
-7-
• O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License e ao seu autor, um
conhecido historiador e divulgador loriguense.
• Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus
respectivos autores.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado e um projeto pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela de Loriga ou Portela
do Arão) e 1650 m, acima da Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os 1100
m, rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e a sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
primitivo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da País Portugal
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Concelho Seia
Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, Administração
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Tipo Junta de freguesia
mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
Total 1 053
Índice • Densidade 28,8 hab./km²
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo é certo que foram os romanos lhe
puseram o nome de Lorica, sendo um caso raro em Portugal de um topónimo de uma localidade que se mantem
praticamente inalterado há mais de 2000 anos. A Lorica/Loriga é a peça central e principal do brasão da vila,
considerada como insubstituível pelos especialistas em heráldica portuguesa.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo nascido em
Loriga), no troço entre as antigas sedes do Grupo Desportivo e da Casa do
Povo, coincide com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local
do actual Bairro de São Ginês (S.Gens) existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz de Loriga vista construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
interior.
Loriga era uma paróquia pertencente à
Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz
foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. Aliás, a paróquia de Loriga foi criada na época
visigótica, e pertencia então à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha). De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes de alvenaria e das paredes laterais.
Um dos três monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela comunidade
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do loriguense de Manaus.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento e expanção da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas década do
século passado o que está a levar à desertificação total da Vila, facto que
afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Desde 1989 até 2015 esta vila
perdeu mais de metade da população, sendo portanto um caso gravíssimo de
desertificação. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
Largo do Pelourinho, junto do metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
antigo edifício da Câmara malhas, agricultura e pastorícia.
Municipal, entretanto adaptado
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
a residência particular.
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características Rua da Oliveira
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais da
vila. O bairro de São Ginês (S.Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíramna com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado
do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, no Festividades
local há muito conhecido por
Chão da Ribeira, eonde está o Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
chamado "Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://loriga.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://loriga.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional
de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela
N338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela
do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas,
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga que
recebe a Ribeira de S.Bento, unindo-se depois da E.T.A.R., e que formam um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo
Desportivo Loricense, fundado em 1934, a Banda de Música Filarmónica em Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros Voluntários de Loriga, criado
em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
C+S Dr. Reis Leitão.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S.
Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos
anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e
povoação com alguma importância.
-2-
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana,
o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto
que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso
raro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e justifica que a couraça seja a peça central do brasão histórico de Loriga. É um nome muito antigo e de grande valor
histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são
um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a
Rua de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,
situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas
pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica
precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se
na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura
Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil
-3-
anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por
um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma
região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os
chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por
desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi, no
mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio
de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em
relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia
existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se
a uma distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da
freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares.
Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As
melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricenses
mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Analor
Fontes
Outras línguas
• English
• Italiano
• Latina
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• O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.
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• Política de privacidade
• Sobre a Wikipédia
• Avisos gerais
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
40º 19' N 7º 41'O
Loriga
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
-2-
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Toponímia
• 3 Rua da Oliveira
• 4 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 5 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
-3-
Igreja Matriz de Loriga - vista interior
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
-5-
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-6-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
Ver também
• Geografia romana em Portugal
-7-
Ligações externas
• Loriga News
• O mais visitado site sobre Loriga
• Analor
• Fotografias de Loriga
• Fotografias de Loriga
Fontes
Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
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• Avisos gerais
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
Página Web 2 de 6
Índice
■ 1 História
■ 2 Toponímia
■ 3 Festividades
■ 4 Gastronomia
■ 5 Personagens
■ 6 Acordos de geminação
■ 7 Ver também
■ 8 Ligações externas
■ 9 Fontes
História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
Página Web 3 de 6
Em termos de património
histórico, destacam-se a ponte e a
Igreja Matriz de Loriga - vista estrada romanas (século I a.C.),
interior. uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da
moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho
(século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com
origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato em
memória do heroi lusitano que a tradição local aponta como tendo Ponte romana.
nascido aqui. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na
área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época
medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
Página Web 4 de 6
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá
-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A
sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá
características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
Página Web 5 de 6
Carmo. Actualmente essa ermida tem um aspecto mais moderno e exibe a data da sua última
reconstrução factos que induzem os visitantes em erro. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
Amorim da Fonseca, Loriga. de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.do)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
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Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
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condições de uso para mais detalhes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga#Fontes 04-08-2011
-1-
Loriga
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o
centro histórico da vila, o seu nome primitivo,anterior à chegada dos
romanos,era Lobriga. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos
anos, devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras),à abundância de
àgua e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem
alguma caça,e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma
estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população
e
povoação com alguma importância.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria
tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares.Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do
centro histórico da vila de Loriga.
Acordos de geminação
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga .
O conteúdo desta página está sob a GNU Free Documentation License 1.2., ao
seu autor (o conhecido historiador e divulgador Loriguense).
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada
entre os
Vista panorâmica de Loriga e do vale 770 m de
glaciar com o mesmo nome, semelhante a altitude, na
uma paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, e os
1100 m, rodeada por montanhas, das quais se destacam a
Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo é certo que foram os
romanos que lhe puseram o nome de Lorica, sendo um caso raro em Portugal de um topónimo de uma localidade
que se mantem praticamente inalterado há mais de 2000 anos. A Lorica/Loriga é a peça central e principal do
brasão desta vila, considerada como insubstituível pelos especialistas em heráldica portuguesa.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que
deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,
situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com
muralhas e paliçada. A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo nascido em Loriga), no
troço entre as antigas sedes do Grupo Desportivo e da Casa do Povo, coincide com parte dessa antiga linha
defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)
chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São
Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc
/resultatsp_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
|acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda)
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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formarem um dos maiores afluentes do Rio 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Alva. País Portugal
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação Concelho
Seia
são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma
Administração
obra construída ao longo de centenas de anos e
que transformou um vale rochoso num vale - Tipo Junta de freguesia
fértil. É uma obra que ainda hoje marca a Área
paisagem, fazendo parte do património - Total 36 52 km2
histórico da vila e é demonstrativa do génio
População (2005)
dos seus habitantes.
- Total 1 367
Está dotada de uma ampla gama de - Densidade 37,51/km2
infraestrutras físicas e sócio-culturais, que
Gentílico: Loriguense
abrangem todos os grupos etários, das quais se
destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Código 6270
postal
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Orago Santa Maria Maior
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, Correio jfloriga@sapo.pt
criados em 1982, cujos serviços se electrónico
desenvolvem na àrea aproximadamente Sítio Freguesiadeloriga.com
equivalente ao antigo concelho, a Casa de (http://www.freguesiadeloriga.com)
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
obras sociais de relevo, e a Escola EB 23 Dr. Portugal.
Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano
de 2011.
Índice
■ 1 História
■ 2 Toponímia
■ 3 Festividades
■ 4 Gastronomia
■ 5 Personagens
■ 6 Acordos de geminação
■ 7 Ver também
■ 8 Ligações externas
■ 9 Fontes
História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
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Em termos de
património histórico,
Igreja Matriz de Loriga - vista destacam-se a ponte e
interior
a estrada romanas
(século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século
XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído),
o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à
chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira,
Ponte romana
pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro
histórico da vila, recorda algumas das características urbanas
da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80
degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual conhecido localmente pos Calhorras), o cabrito no forno, a broa de
milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de
zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa.
Destacam-se o Bolo Negro e as Broínhas de Centeio, iguarias típicas e exclusivas de Loriga. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha
(sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca
partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga.
Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual
cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Busto do, Dr Joaquim A. Amorim
da Fonseca, Loriga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
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■ Sobre a Wikipédia
■ Avisos gerais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada
entre os
Vista panorâmica de Loriga e do vale 770 m de
glaciar com o mesmo nome, semelhante a altitude, na
uma paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, e os
1100 m, rodeada por montanhas, das quais se destacam a
Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo é certo que foram os
romanos que lhe puseram o nome de Lorica, sendo um caso raro em Portugal de um topónimo de uma localidade
que se mantem praticamente inalterado há mais de 2000 anos. A Lorica/Loriga é a peça central e principal do
brasão desta vila, considerada como insubstituível pelos especialistas em heráldica portuguesa.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que
deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,
situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com
muralhas e paliçada. A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo nascido em Loriga), no
troço entre as antigas sedes do Grupo Desportivo e da Casa do Povo, coincide com parte dessa antiga linha
defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)
chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São
Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
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(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc
/resultatsp_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
|acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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consulte as condições de uso.
7 of 7 21/05/17, 11:21
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
Total 1 053
Índice • Densidade 28,8 hab./km²
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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consulte as condições de uso.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada
entre os
Vista panorâmica de Loriga e do vale 770 m de
glaciar com o mesmo nome, semelhante a altitude, na
uma paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, e os
1100 m, rodeada por montanhas, das quais se destacam a
Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo é certo que foram os
romanos que lhe puseram o nome de Lorica, sendo um caso raro em Portugal de um topónimo de uma localidade
que se mantem praticamente inalterado há mais de 2000 anos. A Lorica/Loriga é a peça central e principal do
brasão desta vila, considerada como insubstituível pelos especialistas em heráldica portuguesa.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que
deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,
situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com
muralhas e paliçada. A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo nascido em Loriga), no
troço entre as antigas sedes do Grupo Desportivo e da Casa do Povo, coincide com parte dessa antiga linha
defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)
chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São
Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc
/resultatsp_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
|acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
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4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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-1-
Loriga
Concelho: Seia
Freguesias de Portugal
de 37,51 hab/km².
Índice
1 Breve história
2 Rua da Oliveira
4 Acordos de geminação
5 Ver também
6 Ligações externas
-2-
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe
o
deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos), e que tem o
factos que justificam que a couraça seja a peça central e principal do brasão
vila.
-3-
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o
são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos
mas rochoso, num vale fértil.É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do
Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos, a
Rua
romana e uma das duas pontes (a outra ruíu no século XVI após uma grande
cheia
principal, situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua
Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior,e que se mantém, foi construída no local
de
um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro.
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou
do
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX, chegou a ser
-5-
história industrial desta vila.A principal e maior avenida de Loriga tem o nome
estrada romana de Lorica com dois mil anos,o facto é que os Loricenses
confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma
região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo
recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
muito maior.
Rua da Oliveira
melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro
mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvêz por ser mais fácil de
pronunciar.
Acordos de geminação
Ver também:
Ligações externas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga .
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
Em termos de
património histórico,
Igreja Matriz de Loriga - vista destacam-se a ponte e
interior
a estrada romanas
(século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século
XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído),
o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à
chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira,
Ponte romana
pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro
histórico da vila, recorda algumas das características urbanas
da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
■ Esta página foi modificada pela última vez às 18h51min de 15 de novembro de 2010.
■ Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Compartilhamento pela mesma
Licença 3.0 Unported (CC-BY-SA); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as
Condições de Uso para mais detalhes.
■ Política de privacidade
■ Sobre a Wikipédia
■ Avisos gerais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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se unem depois da E.T.A.R. sendo a Ribeira de 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Loriga, um dos maiores afluentes do Rio Alva. País Portugal
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação Concelho
Seia
são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma
Administração
obra construída ao longo de muitas centenas de
anos e que transformou um vale belo mas - Tipo Junta de freguesia
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda Área
hoje marca a paisagem, fazendo parte do - Total 36 52 km2
património histórico da vila e é demonstrativa
População (2005)
do génio dos seus habitantes.
- Total 1 367
Está dotada de uma ampla gama de - Densidade 37,51/km2
infraestrutras físicas e sócio-culturais, que
Gentílico: Loriguense
abrangem todos os grupos etários, das quais se
destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Código 6270
postal
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Orago Santa Maria Maior
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, Correio jfloriga@sapo.pt
criados em 1982, cujos serviços se electrónico
desenvolvem numa àrea aproximadamente Sítio Freguesiadeloriga.com
equivalente ao antigo concelho, a Casa de (http://www.freguesiadeloriga.com)
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
obras sociais de relevo, e a Escola Básica 23 Portugal.
Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o
ano de 2011.
Índice
■ 1 História
■ 2 Toponímia
■ 3 Festividades
■ 4 Gastronomia
■ 5 Personagens
■ 6 Acordos de geminação
■ 7 Ver também
■ 8 Ligações externas
■ 9 Fontes
História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos* devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80
degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais do centro histórico da vila.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
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Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual
cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Busto do, Dr Joaquim A. Amorim
da Fonseca, Loriga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 22-09-2010
Página Web 6 de 6
Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.be)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
■ Esta página foi modificada pela última vez às 21h36min de 22 de setembro de 2010.
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Condições de Uso para mais detalhes.
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■ Sobre a Wikipédia
■ Avisos gerais
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 1 de 7
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os
romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade
e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada
pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 4 de 7
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca
de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e
a Rua da Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
Praia fluvial de Loriga, festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
conhecida também como Chão Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
da Ribeira onde existe o Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
chamado "Poço do Z é Lages". Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 7 de 7
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/# /finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. « Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain? xpid= INE&xpgid= ine_ publicacoes
3. ABAE. « Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php? p= awarded&s= list&u= 2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. « Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa,
rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da
E.T.A.R. . A a Ribeira de Loriga é um dos afluentes do
Rio Alva.
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População
População da fr eguesia de L or iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe
o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado. Pela antiguidade, pelo significado e pela história, os especialistas em heráldica portuguesa
consideram a Lorica/Loriga uma peça heráldica "falante", fundamental no brasão da vila, e que esse facto
seria aplicável ainda que o nome tivesse "apenas" sete ou oito séculos.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado
com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do
GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linha defensiva da antiga povoação. No local
do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo e cujo
orago atual é o de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia com origem visigótica, pertencente à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha) e
depois pertencente à Vigararia do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII, cujas paredes do rés do chão, onde fucionava a cadeia, tinham uma espessura de cerca de dois
metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa progressiva vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)
é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde
hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês (não existe nenhum santo com tal nome), deixaram arruinar a sua capela, e depois
reconstruiram-na com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
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4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L origa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa, rodeada
por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da
E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Fosse qual fosse o motivo é certo que or
romanos lhe puseram o nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos,
que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a
Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental e central no brasão da vila, e isso aplicava-se da mesma forma se o nome
tivesse "apenas" sete ou oito centenas de anos de existência.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribui para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do
plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII e
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
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dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu. Este núcleo da
povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos
romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
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Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 2 de 7
Índice
◾ 1 População
◾ 2 Toponímia
◾ 3 História
◾ 3.1 Forais
◾ 3.2 História até ao final do séc. XVIII
◾ 3.3 História posterior ao séc. XVIII
◾ 4 Património de destaque
◾ 5 Praia fluvial
◾ 6 Festividades
◾ 7 Gastronomia
◾ 8 Personagens
◾ 9 Acordos de geminação
◾ 10 Ver também
◾ 11 Ligações externas
◾ 12 Fontes
◾ 13 Referências
População
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 3 de 7
1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os
romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça
heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e
central no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 4 de 7
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de
cerca de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos
mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não
chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da
Beira Alta, com a desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas década do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que
afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e
nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e
pastorícia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 5 de 7
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da
Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de
Portugal", na categoria de "praias de rios".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 6 de 7
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 7 de 7
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48039872"
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adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
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L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes
Í ndice (PS)
Área
1 População - Total 36,52 km²
2 Toponímia
População (2011)
3 História
3.1 Forais - Total 1 053
3.2 História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
3.3 História posterior ao séc. XVIII Gentílico: Loriguense ou Loricense
4 Património de destaque
5 Praia fluvial Código postal 6270
6 Festividades Orago Santa Maria Maior
7 Gastronomia Sítio www.freguesiadeloriga.com
8 Personagens (http://www.freguesiadeloriga.com/)
9 Acordos de geminação Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
10 Ver também Portugal.
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
População
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certo
que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas o
neme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica
"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão da
vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),
1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra os
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Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entre
ribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Rua
de Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamente
com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então esta
vila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,
foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Loriga
remonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois
metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,
com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as
regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de
São Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características
o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma
ermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a sua
capela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,
que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas
as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra de
Sto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivas
mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira
dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No
segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
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A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que
o habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e
cabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,
o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca
(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre file:///D:/Os meus documentos/Loriga_Wikipédia 17-02-2017/Loriga –...
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48040618"
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L or iga
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Administração
População
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certo
que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas o
neme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica
"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão da
vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),
1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra os
Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
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Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entre
ribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Rua
de Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamente
com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então esta
vila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,
foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Loriga
remonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII e
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,
com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as
regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre file:///D:/Os meus documentos/Loriga_Wikipédia 17-02-2017/Loriga –...
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de
São Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características
o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma
ermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a sua
capela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,
que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas
as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra de
Sto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivas
mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira
dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No
segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
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habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e
cabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,
o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca
(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os
romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade
e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada
pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 4 de 7
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca
de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e
a Rua da Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 6 de 7
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
Praia fluvial de Loriga, festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
conhecida também como Chão Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
da Ribeira onde existe o Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
chamado "Poço do Zé Lages". Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 7 de 7
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do
concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52
km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade
populacional de 37,51 hab/km².
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e
festas em honra de S. António (durante o mês de Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho),
com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto.
Índice
1 Breve história
2 Rua da Oliveira
3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
5 Acordos de geminação
6 Ver também
7 Ligações externas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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8 Referências
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo Capela de Nª Srª do Carmo
arruinado também a residência paroquial e aberto algumas
fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara
Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês
de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade
serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras
históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,
administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga,
pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de
Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região,
situam-se a uma distância muito maior.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila.
A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais do centro histórico da vila de
Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
Página Web 5 de 5
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Loriga News
Site Loriga
Uma homepage de Loriga
Analor
Referências
Informação Municipal [1]
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar 770 m de
com o mesmo nome, semelhante a uma altitude, na
paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, rodeada
por montanhas, das quais se destacam a Penha dos
Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m),
e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R..
A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
População da fr eguesia de L or iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito
afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)
é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
4 of 6 26-02-2017 19:12
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde
hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram-na com o orago de Nossa
Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
5 of 6 26-02-2017 19:12
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja Ray Loriga.
Esta página ou secção cita fontes fiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a
verificabilidade (desde fevereiro de 2014). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser
removido.
—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área,
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque
Natural da Serra da Estrela.
Loriga
Portugal
— Freguesia —
Loriga
País Portugal
Concelho Seia
Administração
Área
População (2011)
- Total 1 053
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é
acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-projetado há décadas e pré-existente,
com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Vista panorâmica de Loriga e do vale
glaciar com o mesmo nome, semelhante a
uma paisagem alpina.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua paisagem e extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de
770 m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de centenas de
anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património
histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se
destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada
em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo
ano.[1]
População
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da Variação da
População 1864 / População 1864 /
2011 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios
(actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo
significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da principal peça do brasão da
vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras
de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D.
Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais
de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta
forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área
onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de
Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva da antiga
povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia e depois à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira
de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas
robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal
esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada),
não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas
da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século XX. Tempos houve em que só
a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica
história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com dois mil
anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que
afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, malhas,
alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta
povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede
em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal
estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século
VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá
características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro do
centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o
nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma
ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois reconstruíram-na com outro orago
(Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho
de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de
2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7
categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro
Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de
milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o
carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia
única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos
como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre
um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a
heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão
que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Ligações externas
Homepage sobre Loriga
Analor
ABAE
Geobserver
Fontes
Homepage de Loriga
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para data em: |acessodata= (ajuda)
novo quartel» . Consultado em Outubro de 2012 Verifique data
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com
em: |acessodata= (ajuda)
qualidade de ouro» . Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da data em: |acessodata= (ajuda)
População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?
5. Website da Câmara Municipal de Seia em 2003.
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a
em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
Bandeira Azul, 2014» . Consultado em Junho de 2014 Verifique
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h33min de 22 de janeiro de 2018.
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar 770 m de
com o mesmo nome, semelhante a uma altitude, na
paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa,
rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois
da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do
Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe
o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo
visigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando
a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes das paredes laterais.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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que a antiga tradição aponta como sendo natural desta milenar povoação, e
a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
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Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica. Está
situada a 770 m
de altitude, na
sua parte urbana
Vista panorâmica de Loriga e do vale mais baixa,
glaciar com o mesmo nome, semelhante a rodeada por
uma paisagem alpina. montanhas, das
quais se
destacam a Penha Loriga
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de
Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem na área aproximadamente equivalente ao antigo
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das País Portugal
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Concelho Seia
Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramse as obras do
novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído Administração
em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de (PS)
Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
1 População
2 Toponímia Gentílico: Loriguense ou Loricense
3 História Código postal 6270
3.1 Forais Orago Santa Maria Maior
3.2 História até ao final do séc. XVIII
3.3 História posterior ao séc. XVIII Sítio www.freguesiadeloriga.com (htt
p://www.freguesiadeloriga.com)
4 Património de destaque
5 Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas
de Portugal.
6 Festividades
7 Gastronomia
8 Personagens
9 Acordos de geminação
10 Ver também
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. A história, a heráldica antiga, as regras da herádica portuguesa
e a opinião das entidades legalmente e tecnicamente competentes, determinam que a Lorica/Loriga seja a peça
principal do brasão da vila. É um caso raro em Portugal de uma povoação cujo nome permanece praticamente
inalterado há mais de 2000 anos, e o gentilico Loricense deriva exatamente do antigo nome romano desta
milenar povoação.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
milenar povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. A Rua de
Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva da
povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já
algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz , vista interior, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo, a atual
dedicada a Santa Maria Maior capela de Nossa Senhora do Carmo.
por ser a padroeira de Loriga.
A paróquia de Loriga foi criada pelos visigodos e pertencia á antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior
padroeira de Loriga e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro,
e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de cantaria e das
paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII.
Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a
actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Um dos monumentais
loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
fontanários construídos em
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
Loriga pela Comunidade
transformaram Loriga numa vila industrial.
Loriguense de Manaus, Brasil.
Porém, partir da segunda metade do século
XIX, tornouse um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com o
desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as
últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,
facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido ás
inexistentes politicas de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense
baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a
Ribeira de São Bento ruiu no século XVI após uma grande tendo sido
substituída no século XIX pela existente atualmente), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila. O bairro
de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
deixaram arruinar a capela, mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu) e mudaram
o orago para Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira onde está o Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica. Está
situada a 770 m
de altitude, na
sua parte urbana
Vista panorâmica de Loriga e do vale mais baixa,
glaciar com o mesmo nome, semelhante a rodeada por
uma paisagem alpina. montanhas, das
quais se
destacam a Penha Loriga
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de
Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem na área aproximadamente equivalente ao antigo
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das País Portugal
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Concelho Seia
Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramse as obras do
novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído Administração
em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de (PS)
Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. A história, a heráldica antiga, as regras da herádica portuguesa
e a opinião das entidades legalmente e tecnicamente competentes, determinam que a Lorica/Loriga seja a peça
principal do brasão da vila. É um caso raro em Portugal de uma povoação cujo nome permanece praticamente
inalterado há mais de 2000 anos, e o gentilico Loricense deriva exatamente do antigo nome romano desta
milenar povoação.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
milenar povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. A Rua de
Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva da
povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já
algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz , vista interior, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo, a atual
dedicada a Santa Maria Maior capela de Nossa Senhora do Carmo.
por ser a padroeira de Loriga.
A paróquia de Loriga foi criada pelos visigodos e pertencia á antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior
padroeira de Loriga e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro,
e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de cantaria e das
paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII.
Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a
actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Um dos monumentais
loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
fontanários construídos em
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
Loriga pela Comunidade
transformaram Loriga numa vila industrial.
Loriguense de Manaus, Brasil.
Porém, partir da segunda metade do século
XIX, tornouse um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com o
desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as
últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,
facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido ás
inexistentes politicas de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense
baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a
Ribeira de São Bento ruiu no século XVI após uma grande tendo sido
substituída no século XIX pela existente atualmente), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila. O bairro
de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
deixaram arruinar a capela, mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu) e mudaram
o orago para Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira onde está o Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48883930"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 17h15min de 25 de maio de 2017.
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica. Está
situada a 770 m
de altitude, na
sua parte urbana
Vista panorâmica de Loriga e do vale mais baixa,
glaciar com o mesmo nome, semelhante a rodeada por
uma paisagem alpina. montanhas, das
quais se
destacam a Penha Loriga
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de
Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem na área aproximadamente equivalente ao antigo
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das País Portugal
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Concelho Seia
Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramse as obras do
novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído Administração
em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de (PS)
Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
1 População
2 Toponímia Gentílico: Loriguense ou Loricense
3 História Código postal 6270
3.1 Forais Orago Santa Maria Maior
3.2 História até ao final do séc. XVIII
3.3 História posterior ao séc. XVIII Sítio www.freguesiadeloriga.com (htt
p://www.freguesiadeloriga.com)
4 Património de destaque
5 Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas
de Portugal.
6 Festividades
7 Gastronomia
8 Personagens
9 Acordos de geminação
10 Ver também
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. A história, a heráldica antiga, as regras da herádica portuguesa
e a opinião das entidades legalmente e tecnicamente competentes, determinam que a Lorica/Loriga seja a peça
principal do brasão da vila. É um caso raro em Portugal de uma povoação cujo nome permanece praticamente
inalterado há mais de 2000 anos, e o gentilico Loricense deriva exatamente do antigo nome romano desta
milenar povoação.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
milenar povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. A Rua de
Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva da
povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já
algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz , vista interior, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo, a atual
dedicada a Santa Maria Maior capela de Nossa Senhora do Carmo.
por ser a padroeira de Loriga.
A paróquia de Loriga foi criada pelos visigodos e pertencia á antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior
padroeira de Loriga e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro,
e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de cantaria e das
paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII.
Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a
actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Um dos monumentais
loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
fontanários construídos em
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
Loriga pela Comunidade
transformaram Loriga numa vila industrial.
Loriguense de Manaus, Brasil.
Porém, partir da segunda metade do século
XIX, tornouse um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com o
desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as
últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,
facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido ás
inexistentes politicas de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense
baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a
Ribeira de São Bento ruiu no século XVI após uma grande tendo sido
substituída no século XIX pela existente atualmente), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila. O bairro
de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
deixaram arruinar a capela, mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu) e mudaram
o orago para Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira onde está o Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica. Está
situada a 770 m
de altitude, na
sua parte urbana
Vista panorâmica de Loriga e do vale mais baixa,
glaciar com o mesmo nome, semelhante a rodeada por
uma paisagem alpina. montanhas, das
quais se
destacam a Penha Loriga
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de
Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem na área aproximadamente equivalente ao antigo
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das País Portugal
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Concelho Seia
Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramse as obras do
novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído Administração
em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de (PS)
Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. A história, a heráldica antiga, as regras da herádica portuguesa
e a opinião das entidades legalmente e tecnicamente competentes, determinam que a Lorica/Loriga seja a peça
principal do brasão da vila. É um caso raro em Portugal de uma povoação cujo nome permanece praticamente
inalterado há mais de 2000 anos, e o gentilico Loricense deriva exatamente do antigo nome romano desta
milenar povoação.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
milenar povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. A Rua de
Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva da
povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já
algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz , vista interior, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo, a atual
dedicada a Santa Maria Maior capela de Nossa Senhora do Carmo.
por ser a padroeira de Loriga.
A paróquia de Loriga foi criada pelos visigodos e pertencia á antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior
padroeira de Loriga e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo visigótico, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro,
e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes de cantaria e das
paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII.
Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a
actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o
nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais
Um dos monumentais
loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
fontanários construídos em
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
Loriga pela Comunidade
transformaram Loriga numa vila industrial.
Loriguense de Manaus, Brasil.
Porém, partir da segunda metade do século
XIX, tornouse um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com o
desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as
últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,
facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido ás
inexistentes politicas de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense
baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a
Ribeira de São Bento ruiu no século XVI após uma grande tendo sido
substituída no século XIX pela existente atualmente), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila. O bairro
de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
deixaram arruinar a capela, mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu) e mudaram
o orago para Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira onde está o Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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consulte as condições de uso.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É
conhecida
como a
"Suíça
1 of 6 09-11-2013 3:40
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
1 Toponímia
2 História
2.1 Forais
2.2 História até ao final do séc. XVIII
2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação
iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo significado.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques),
1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra
os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. Uma antiga
tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra natal de Viriato, sendo que a rua
principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou
a haver um projecto e uma subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O
documento mais curioso que refere Loriga como berço de Viriato é o livro manuscrito História da Lusitânia,
datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor do Reino.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado Fontanário em Loriga.
também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e
espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX, embora os investimentos
industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas.
Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica
história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o
mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha
estrada romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila
industrial.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida
visigótica de S. Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S.
Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais
de Loriga. O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.3 Ambas as
bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de
4 of 6 09-11-2013 3:40
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira
Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a
feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual),
o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
Praia fluvial de Loriga, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro.
conhecida também como Chão Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar
da Ribeira e perto do "Poço do a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o
Zé Lages". carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em
grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da
gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
Joaquim Pina Moura, economista e político
Jorge Garcia, ciclista
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
5 of 6 09-11-2013 3:40
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Referências
1. ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Página visitada em Outubro de 2012.
2. ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2012 (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Página visitada em Julho de 2012.
3. ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com qualidade de ouro (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Página visitada em Julho de 2012.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081"
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para mais detalhes.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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Loriga
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
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texto,, mas nenhuma é citada no corpo do artigo,, o que
compromete a confiabilidade das informações. (desde setembro de
2010)
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fontes, inserindo-as
inserindo no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está
colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça
exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
dela restando apenas partes das paredes laterais e alguma alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a
residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício
da Câmara Municipal construído no século XIII e que ainda existe, embora
particular.. Um emissário do
descaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particular
Marquês de Pombal estevee em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX
XIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
suplantá-la quase em meados do século XX.. Tempos houve
de concelho só conseguiu suplantá
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos indus
industriais
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
loricenses.
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila
industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado
facto que afecta de maneira geral as regiões
o que está a levar à desertificação da Vila, facto
interiores de Portugal devido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração do
território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias metalúrgica e de
panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A áreaa onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
destaque[editar]
Património de destaqu
Em termos de património histórico, destacam-se
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as
características urbanas medievais.
medievais
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos
restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
as características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um
muitas das
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[editar
editar]
Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma
uma das 275 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro",
atribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
total de 70 pré-finalistas,
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[editar
editar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das
Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura
da Quaresma),), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingongo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o
ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundoo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
editar]
Gastronomia[editar
daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
A gastronomia loriguense faz parte daquela
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
telha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
Loriga. A importância da gastronomia única é
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga.
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
editar]
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminaçã
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para
novo quartel.. Página visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a
Bandeira Azul, 2012.
2012 Página visitada em Julho de 2012.
3. Ir para cima ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com
qualidade de ouro.. Página visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Me
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
ex libris de Loriga,
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris
transformou um vale
uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou
belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo
parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas em
heráldica portuguesa como imprescindível no brasão de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso,, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria
autor do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Loriga era uma paróquia criada pelos visogodos, pertencente à antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.
Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigoo e pequeno templo
visogótico,, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, na qual foi
adro. De
gravada a data da construção, e que está colocada na porta lateral virada para o adro
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
1755, dela restando apenas partes das paredes laterais
igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
e alguma alvenaria.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIXXIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
de concelho só conseguiu suplantá-la
suplantá já quase em meados do século XX XX. Tempos houve
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica históriaa industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos industriais
loricenses.
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa
progressiva vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios,
fícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que
está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas locais e nacionais de coesão e
administração do território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, alguma indústria de malhas, no comércio, restauração,
alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu
pertenceu ao município
loriguense.
Património de destaque[editar]
destaque
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
Em termos de património histórico, destacam-se
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela
pela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, atual capela
apela de Nossa Senhora do Carmo no bairro de São Ginês, a Rua de
Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as características urbanas medievais desta vila.
A estrada romana
mana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cem destaque.
restante império, merecem
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
muitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Gin Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês,, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram
reconstruiram-na com o
orago de Nossa Senhora do Carmo
Carmo.. Este núcleo da povoação, que já esteve sepa
separado do
principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Gastronomia[editar
editar]
A gastronomia loriguense
iguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
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Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externas[editar]
externas
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081
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Sobre a Wikipédia
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
Total 1 053
Índice • Densidade 28,8 hab./km²
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48861449"
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
Total 1 053
Índice • Densidade 28,8 hab./km²
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja
Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do
texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo. (desde setembro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Loriga
Localização de Loriga em Portugal
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Área
- Total 36,52 km2
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,4/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Correio electrónico jfloriga@sapo.pt
Sítio Freguesiadeloriga.com
-3-
Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.
Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada
a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga que recebe Ribeira de S.Bento, as quais se unem depois da
E.T.A.R. para formarem a um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra
que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do
génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,
a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
Básica 23 Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011. Ficam a faltar obras essenciais, tais
como um pavilhão multiusos e um museu dos lanifícios.
-4-
Índice
• 1 História
• 2 Toponímia
• 3 Festividades
• 4 Gastronomia
• 5 Personagens
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
[editar] História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga
(derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.
Ponte romana.
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens)
com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato em memória do heroi lusitano que a
tradição local aponta como tendo nascido aqui. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na
área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época
medieval.
-5-
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira
de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque.
O Bairro de São Ginês ( S. Gens ) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa
Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele
santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se
mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo
de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
-6-
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se
resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso
Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do
século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de
panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
[editar] Toponímia
Rua da Oliveira.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
-7-
medievais.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos
bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do
imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, e finalmente
abandonaram o culto e mudaram o orago da sua ermida para Nossa Senhora do Carmo. Actualmente
essa ermida tem um aspecto mais moderno e exibe a data da sua última reconstrução factos que induzem
os visitantes em erro. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o
queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas
eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz
doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no
Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de
1996.
[editar] Fontes
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos • Lajes • Lapa dos Dinheiros •
Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços • Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa
Eulália • Santa Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia • Teixeira •
Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa,
rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.
para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
1 of 7 04-02-2017 13:47
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
desenvolvem numa área com limites aproximados aos Localização de Loriga em Portugal
limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e
a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 País Portugal
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Administração
Setembro do mesmo ano.[1]
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de - Presidente António Maurício Moura Mendes
Seia. (PS)
Área
- Total 36,52 km²
Í ndice População (2011)
- Total 1 053
1 População • Densidade 28,8 hab./km²
2 Toponímia
3 História Gentílico: Loriguense ou Loricense
População
2 of 7 04-02-2017 13:47
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe
puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,
designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome,
a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a
Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertencia
então à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois
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A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
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O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a
capela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora do
Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Ver também
Busto do, Dr Joaquim A. Geografia romana em Portugal
Amorim da Fonseca, Loriga.
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
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consulte as condições de uso.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É
conhecida
como a
"Suíça
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1 Toponímia
2 História
2.1 Forais
2.2 História até ao final do séc. XVIII
2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação
iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo significado.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques),
1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra
os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo
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durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. Uma antiga
tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra natal de Viriato, sendo que a rua
principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou
a haver um projecto e uma subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O
documento mais curioso que refere Loriga como berço de Viriato é o livro manuscrito História da Lusitânia,
datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor do Reino.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado Fontanário em Loriga.
também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e
espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX, embora os investimentos
industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas.
Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica
história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o
mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha
estrada romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila
industrial.
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A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida
visigótica de S. Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S.
Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais
de Loriga. O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.3 Ambas as
bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de
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Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira
Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a
feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual),
o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
Praia fluvial de Loriga, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro.
conhecida também como Chão Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar
da Ribeira e perto do "Poço do a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o
Zé Lages". carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em
grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da
gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
Joaquim Pina Moura, economista e político
Jorge Garcia, ciclista
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
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Referências
1. ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Página visitada em Outubro de 2012.
2. ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2012 (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Página visitada em Julho de 2012.
3. ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com qualidade de ouro (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Página visitada em Julho de 2012.
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2017Loriga
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Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes
independentes,
mas que não cobrem todo o conteúdo (desde fevereiro de 2014).
Por favor, adicione mais referências inserindo-as as corretamente
no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser
removido.
—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
Loriga
Portugal
— Freguesia —
Loriga
País Portugal
Concelho Seia
Administração
Área
População (2011)
- Total 1 053
Sítio www.freguesiadeloriga.com
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma
paisagem alpina.
Os socalcos e a sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga,
uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do
património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Índice
[esconder]
1 População
2 Toponímia
3 História
o 3.1 Forais
o 3.2 História até ao final do séc. XVIII
o 3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque
5 Praia fluvial
6 Festividades
7 Gastronomia
8 Personagens
9 Acordos de geminação
10 Ver também
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
186 187 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201
4 8 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1
1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D.
Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, e esse
facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano
de ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Igreja Matriz de Loriga - vista interior.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de
outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. Aliás, a
paróquia de Loriga foi criada na época visigótica, e pertencia então à diocese de
Egitânia (atual Idanha a Velha). De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes de alvenaria e das paredes laterais.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento e expanção da indústria dos lanifícios,
que entrou em declínio durante as últimas década do século passado o que está a levar à
desertificação total da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de
Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial. Desde
1989 até 2015 esta vila perdeu mais de metade da população, sendo portanto um caso
gravíssimo de desertificação. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas
indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia,
ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
muitas das características urbanas medievais da vila. O bairro de São Ginês (S.Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo
de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois reconstruíram-na com
outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos
romanos.
Praia fluvial de Loriga, no local há muito conhecido por Chão da Ribeira, e onde está o
chamado "Poço do Zé Lages".
Praia fluvial[editar | editar código-fonte]
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade
Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho
de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Acordos de geminação[editar
geminaçã | editar código-fonte
fonte]
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual
actua cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar | editar código-fonte]
Geografia
fia romana em Portugal
Homepage de Loriga
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga
Página dos Bombeiros de Loriga
Página da Junta de Freguesia de Loriga
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga
Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do
Exército.
Referências
1. Ir para cima ↑ Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para
novo quartel».. Consultado em Outubro de 2012
201 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda
ajuda)
2. Ir para cima ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da
População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. Ir para cima ↑ ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a
Bandeira Azul, 2014». Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda)
4. Ir para cima ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com
qualidade de ouro». Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|acessodata= (ajuda)
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v•e
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=49218357"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 20h21min de 5 de julho de 2017.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons Atribuição Compartilha Igual
3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale altitude, na sua
glaciar com o mesmo nome, semelhante a parte urbana mais
uma paisagem alpina. baixa, e os cerca
de 1100 m,
rodeada por Loriga
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. A
Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale rochoso num
vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Apesar de ser vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente do motivo, certo é que os romanos puseram
o nome de Lorica a esta antiga povoação lusitana, e a antiguidade significado histórico do nome justifica a
Lorica/Loriga no brasão da vila e o gentílico loricense (seria assim ainda que o nome tivesse "apenas" 600 ou
700 anos de existência).
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo
nascido nesta antiga povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada.
Aliás, a Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL
e da Casa do Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa antiga
linha de defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São
Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em
Igreja Matriz de Santa Maria cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada
Maior, Padroeira de Loriga àquele santo.
(por isso lhe foi dedicado este
templo) vista interior. Loriga era uma paróquia com origem
visigótica pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior (Padroeira de Loriga) e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e na qual foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três
naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Um dos monumentais
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes fontanários erigidos em Loriga
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do pela Comunidade Loriguense
de Manaos, Brasil.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes e ou erradas
politicas locais e nacionais de ordenamento do território. Actualmente a
economia loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga, uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na
Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje
está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram aruinar a capela
para depois a reconstruirem com o atual orago, e mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que
nunca existiu). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo esteve colocado neste artigo um "brasão" erradamente
Busto do, Dr Joaquim A.
apontado como oficial, que nunca foi, não é nem jamais poderá ser. Tal situação foi
Amorim da Fonseca,
recentemente corrigida e informase que a freguesia de Loriga não tem brasão
Loriga.
oficial apesar de as entidades oficiais concordarem com um brasão amplamente
divulgado (faltando a colaboração da autarquia local). Um dos motivos da
polémica é o facto de a Junta de Freguesia de Loriga usar formalmente há vários anos como símbolo da
freguesia o tal "brasão" que foi colocado neste artigo, e que é constotuído por um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda
hidráulica.[5] Este "brasão" nunca foi nem nunca poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da
Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
História de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga |acessodata= (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade
em: |acessodata= (ajuda) deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos data em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
https://www.ine.pt/xportal/xmain? hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48962110"
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Esta página foi editada pela última vez à(s) 20h04min de 1 de julho de 2017.
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3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=49218357"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 20h21min de 5 de julho de 2017.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons Atribuição Compartilha Igual
3.0 Não Adaptada (CC BYSA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado préexistente, com
um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, junto à
Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada entre os
770 m, na sua
Vista panorâmica de Loriga e do vale parte urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os cerca
uma paisagem alpina. de 1100 m de
altitude, rodeada
por montanhas, Loriga
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de
altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento,
que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos
afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um belo vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem,
fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a País Portugal
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram Concelho Seia
se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do Administração
mesmo ano.[1] Tipo Junta de freguesia
Presidente António Maurício Moura Mendes
Embora seja vila pertence à rede de Aldeias de Montanha do (PS)
Concelho de Seia. Área
Total 36,52 km²
População (2011)
Índice Total 1 053
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo, certo é que os romanos lhe puseram
o nome de Lorica, origem do gentilico Loricense, sendo que toda a envolvente simbólica e histórica do nome
faz com que a Lorica/Loriga seja considerada, pelos especialistas em heráldica portuguesa, uma peça heráldica
"falante" fundamental no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenamento territorial levado a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à
abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e
condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradição diz ter nascido nesta
povoação) e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua
de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, corresponde exatamente a parte do traçado dessa linha defensiva da
antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Igreja Matriz de Loriga, Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
dedicada a Santa Maria Maior
padroeira desta vila (por isso Loriga era uma paróquia, criada pelos
lhe foi dedicado o principal Visigodos na antiga Diocese de Egitânia,
templo) vista interior. pertencente à Vigararia do Padroado Real e a
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago
era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro, onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com
três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
Um dos monumentais
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também fontanários construídos em
a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes Loriga pela Colónia
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Loriguense de Manaos, Brasil
.
Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã
(outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála quase em meados
do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornouse um dos principais
pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimento da indústria
dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira
geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas de
coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseiase nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de
malhas, agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês,
a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e a ponte sobre a Ribeira de Loriga (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Várias ruas da vila, e partes de outras tiveram origem na estrada romana,
como são os casos da Rua do Porto, da Rua do Vinhô, da Rua de Viriato, da Rua da Oliveira
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, da Avenida Augusto Luis Mendes
(Carreira) e da Rua do Teixeiro.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (um santo que nunca existiu), deixaram arruinar a capela
para finalmente a reconstruirem com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que
já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido há séculos por
Chão da Ribeira, onde está um Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
açude conhecido como "Poço Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
do Zé Lages". entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
Durante muito tempo, e após o vandalismo sofrido por este artigo, foi colocado
Busto do, Dr Joaquim A.
aqui um "brasão" que nunca foi, não é nem jamais poderá ser legal nem oficial,
Amorim da Fonseca,
apesar de aqui ser apresentado como tal. Felizmente o erro foi recentemente
Loriga.
corrigido por um editor que honra esta enciclopédia, terminando assim uma
incompreensível cumplicidade da Wikipédia com uma flagrante ilegalidade criada por "editores"
irresponsáveis, marginais e nada isentos. A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de existir um
brasão amplamente divulgado, desenhado por um conhecido loriguense, que tem a aprovação das autoridades
legalmente competentes (faltando a colaboração da autarquia loriguense para fechar o processo). Um dos
principais motivos da polémica resulta do facto de Junta de Freguesia de Loriga teimar em usar formalmente há
vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda
uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este brasão nunca foi nem
jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo
o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, porque viola
a lei e não é representativo de Loriga, pelo que não tem, nunca teve nem jamais poderá ter carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage da Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com/ligacoeslinks)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Extratos da obra de António Conde sobre a história de Loriga (http://lorigaportugal.wordpres.com/ficheir
ospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro
12/09/bombeirosdelorigamudamparanovoquarte com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
em: |acessodata= (ajuda) Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) 4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.
php/ambiente/item/120praiadelorigacomqualidade t:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
deouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique 6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
data em: |acessodata= (ajuda) Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.arc
hive.org/web/20031223170552/http://www2.cmseia.p
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Portugal Loriga
— Freguesia —
País Portugal
Concelho Seia
Área
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Sítio Freguesiadeloriga.com
Brasão
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma
paisagem alpina.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga,
uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso
num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do
património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Índice
• 1 Toponímia
• 2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
• 3 Património de destaque
• 4 Praia fluvial
• 5 Festividades
• 6 Gastronomia
• 7 Personagens
• 8 Acordos de geminação
• 9 Ver também
• 10 Ligações externas
• 11 Fontes
• 12 Referências
[editar] Toponímia
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado.
[editar] História
[editar] Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa.
Esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do
plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno
templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada
na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes das paredes laterais e da torre.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a
ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em
que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais
como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome
de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar
dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil
anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir da primeira metade do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um
dos principais pólos industriais da Beira Alta, com a implantação da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado
o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro do
centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem
céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de
uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa
Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo
para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais
antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das
Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura
da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o
ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia, (a padroeira da vila é Santa Maria Maior) que se realiza
todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa
em honra de Nª. Srª. da Ajuda, na aldeia de Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente
de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
[editar] Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
• Homepage de Loriga
• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga
• Página dos Bombeiros de Loriga
• Página da Junta de Freguesia de Loriga
• Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga
• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
• de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
• Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do
Exército.
Referências
1. ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel.
Página visitada em Outubro de 2012.
2. ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2012.
Página visitada em Julho de 2012.
3. ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com qualidade de ouro.
Página visitada em Julho de 2012.
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa, rodeada
por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.
para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
1 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
desenvolvem numa área com limites aproximados aos Localização de Loriga em Portugal
limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e
a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 País Portugal
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Administração
Setembro do mesmo ano.[1]
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de - Presidente António Maurício Moura Mendes
Seia. (PS)
Área
- Total 36,52 km²
Í ndice População (2011)
- Total 1 053
1 População • Densidade 28,8 hab./km²
2 Toponímia
3 História Gentílico: Loriguense ou Loricense
População
2 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe
puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,
designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, a
Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a
Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertencia
então à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
3 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e
a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
Fontanário em Loriga.
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila
industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
4 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a
capela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora do
Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
5 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ver também
Busto do, Dr Joaquim A. Geografia romana em Portugal
Amorim da Fonseca, Loriga.
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
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6 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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7 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja
Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do
texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo. (desde setembro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Loriga
Localização de Loriga em Portugal
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Área
- Total 36,52 km2
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,4/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Correio electrónico jfloriga@sapo.pt
Sítio Freguesiadeloriga.com
-3-
Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.
Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada
a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga que recebe Ribeira de S.Bento, as quais se unem depois da
E.T.A.R. para formarem a um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra
que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do
génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,
a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
Básica 23 Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011. Ficam a faltar obras essenciais, tais
como um pavilhão multiusos e um museu dos lanifícios.
-4-
Índice
• 1 História
• 2 Toponímia
• 3 Festividades
• 4 Gastronomia
• 5 Personagens
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
[editar] História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga
(derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.
Ponte romana.
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens)
com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato em memória do heroi lusitano que a
tradição local aponta como tendo nascido aqui. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na
área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época
medieval.
-5-
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira
de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque.
O Bairro de São Ginês ( S. Gens ) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa
Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele
santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se
mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo
de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
-6-
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se
resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso
Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do
século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de
panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
[editar] Toponímia
Rua da Oliveira.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
-7-
medievais.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos
bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do
imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, e finalmente
abandonaram o culto e mudaram o orago da sua ermida para Nossa Senhora do Carmo. Actualmente
essa ermida tem um aspecto mais moderno e exibe a data da sua última reconstrução factos que induzem
os visitantes em erro. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o
queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas
eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz
doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no
Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de
1996.
[editar] Fontes
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos • Lajes • Lapa dos Dinheiros •
Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços • Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa
Eulália • Santa Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia • Teixeira •
Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
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•
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 1 de 7
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 2 de 7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os
romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade
e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada
pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 4 de 7
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca
de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 5 de 7
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e
a Rua da Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
Praia fluvial de Loriga, festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
conhecida também como Chão Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
da Ribeira onde existe o Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
chamado "Poço do Z é Lages". Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 7 de 7
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/# /finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. « Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain? xpid= INE&xpgid= ine_ publicacoes
3. ABAE. « Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php? p= awarded&s= list&u= 2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. « Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
◾ Esta página foi modificada pela última vez à(s) 11h51min de 4 de fevereiro de 2017.
◾ Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição -
Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY -SA 3.0); pode estar sujeito a condições
adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa,
rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da
E.T.A.R. . A a Ribeira de Loriga é um dos afluentes do
Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
População da fr eguesia de L or iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe
o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado. Pela antiguidade, pelo significado e pela história, os especialistas em heráldica portuguesa
consideram a Lorica/Loriga uma peça heráldica "falante", fundamental no brasão da vila, e que esse facto
seria aplicável ainda que o nome tivesse "apenas" sete ou oito séculos.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado
com muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do
GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linha defensiva da antiga povoação. No local
do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo e cujo
orago atual é o de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia com origem visigótica, pertencente à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha) e
depois pertencente à Vigararia do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII, cujas paredes do rés do chão, onde fucionava a cadeia, tinham uma espessura de cerca de dois
metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa progressiva vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)
é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde
hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês (não existe nenhum santo com tal nome), deixaram arruinar a sua capela, e depois
reconstruiram-na com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
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3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa, rodeada
por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da
E.T.A.R. . A a Ribeira de Loriga é um dos afluentes do Rio
Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
População da fr eguesia de L or iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado. Pela antiguidade, pelo significado e pela história, os especialistas em heráldica portuguesa
consideram a Lorica/Loriga uma peça heráldica "falante", fundamental no brasão da vila, e que esse facto
seria aplicável ainda que o nome tivesse "apenas" sete ou oito séculos.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,
situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com
muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e
da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linha defensiva da antiga povoação. No local do
actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,
em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo e cujo orago atual é
o de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia com origem visigótica, pertencente à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha) e
depois pertencente à Vigararia do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII,
cujas paredes do rés do chão, onde fucionava a cadeia, tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa progressiva vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)
é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde
hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês (não existe nenhum santo com tal nome), deixaram arruinar a sua capela, e depois
reconstruiram-na com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L origa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa, rodeada
por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da
E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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População
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Fosse qual fosse o motivo é certo que or
romanos lhe puseram o nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos,
que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a
Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental e central no brasão da vila, e isso aplicava-se da mesma forma se o nome
tivesse "apenas" sete ou oito centenas de anos de existência.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribui para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do
plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII e
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
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dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu. Este núcleo da
povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos
romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
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Índice
◾ 1 População
◾ 2 Toponímia
◾ 3 História
◾ 3.1 Forais
◾ 3.2 História até ao final do séc. XVIII
◾ 3.3 História posterior ao séc. XVIII
◾ 4 Património de destaque
◾ 5 Praia fluvial
◾ 6 Festividades
◾ 7 Gastronomia
◾ 8 Personagens
◾ 9 Acordos de geminação
◾ 10 Ver também
◾ 11 Ligações externas
◾ 12 Fontes
◾ 13 Referências
População
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
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1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os
romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça
heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e
central no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de
cerca de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos
mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não
chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da
Beira Alta, com a desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas década do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que
afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e
nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e
pastorícia.
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Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da
Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de
Portugal", na categoria de "praias de rios".
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-02-2017
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Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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L or iga
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Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes
Í ndice (PS)
Área
1 População - Total 36,52 km²
2 Toponímia
População (2011)
3 História
3.1 Forais - Total 1 053
3.2 História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
3.3 História posterior ao séc. XVIII Gentílico: Loriguense ou Loricense
4 Património de destaque
5 Praia fluvial Código postal 6270
6 Festividades Orago Santa Maria Maior
7 Gastronomia Sítio www.freguesiadeloriga.com
8 Personagens (http://www.freguesiadeloriga.com/)
9 Acordos de geminação Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
10 Ver também Portugal.
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
População
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certo
que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas o
neme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica
"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão da
vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),
1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra os
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Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entre
ribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Rua
de Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamente
com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então esta
vila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,
foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Loriga
remonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois
metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,
com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as
regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de
São Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características
o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma
ermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a sua
capela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,
que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas
as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra de
Sto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivas
mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira
dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No
segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
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A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que
o habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e
cabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,
o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca
(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
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1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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consulte as condições de uso.
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L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Administração
População
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certo
que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas o
neme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica
"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão da
vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),
1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra os
Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
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Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entre
ribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Rua
de Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamente
com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então esta
vila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,
foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi
aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Loriga
remonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII e
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu
com a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboa qualquer
auxílio.
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,
com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as
regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
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A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de
São Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características
o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma
ermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a sua
capela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,
que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas
as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na
categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra de
Sto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivas
mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira
dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No
segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
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habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e
cabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,
o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca
(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
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3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 2 de 7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 3 de 7
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os
romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade
e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada
pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 4 de 7
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca
de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 5 de 7
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e
a Rua da Oliveira.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 6 de 7
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
Praia fluvial de Loriga, festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
conhecida também como Chão Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
da Ribeira onde existe o Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
chamado "Poço do Zé Lages". Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre Página 7 de 7
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições
adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 04-02-2017
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar 770 m de
com o mesmo nome, semelhante a uma altitude, na
paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, rodeada
por montanhas, das quais se destacam a Penha dos
Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m),
e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e
a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R..
A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
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População
População da fr eguesia de L or iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito
afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)
é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde
hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram-na com o orago de Nossa
Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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consulte as condições de uso.
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L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar 770 m de
com o mesmo nome, semelhante a uma altitude, na
paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa,
rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha
dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois
da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do
Rio Alva.
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População
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Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe
o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram o
nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmo
significado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo
visigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada
para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando
a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes das paredes laterais.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte
da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
que a antiga tradição aponta como sendo natural desta milenar povoação, e
a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
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Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
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3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
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L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa,
rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.
para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
desenvolvem numa área com limites aproximados aos Localização de Loriga em Portugal
limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e
a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 País Portugal
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Administração
Setembro do mesmo ano.[1]
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de - Presidente António Maurício Moura Mendes
Seia. (PS)
Área
- Total 36,52 km²
Í ndice População (2011)
- Total 1 053
1 População • Densidade 28,8 hab./km²
2 Toponímia
3 História Gentílico: Loriguense ou Loricense
População
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe
puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,
designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome,
a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a
Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertencia
então à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois
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A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
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O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a
capela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora do
Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Ver também
Busto do, Dr Joaquim A. Geografia romana em Portugal
Amorim da Fonseca, Loriga.
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=47919241"
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consulte as condições de uso.
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L or iga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
localização
geográfica.
Está situada a
cerca de
770 m de
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar altitude, na
com o mesmo nome, semelhante a uma sua parte
paisagem alpina. urbana mais
baixa, rodeada
por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres
(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é
abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a
Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.
para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
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desenvolvem numa área com limites aproximados aos Localização de Loriga em Portugal
limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e
a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 País Portugal
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Administração
Setembro do mesmo ano.[1]
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de - Presidente António Maurício Moura Mendes
Seia. (PS)
Área
- Total 36,52 km²
Í ndice População (2011)
- Total 1 053
1 População • Densidade 28,8 hab./km²
2 Toponímia
3 História Gentílico: Loriguense ou Loricense
População
2 of 7 04-02-2017 13:45
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe
puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,
designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, a
Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica
portuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a
Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertencia
então à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto
algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII
cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
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Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e
a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no
Fontanário em Loriga.
número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis
Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila
industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
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O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam
num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de
origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos
séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a
capela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora do
Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
anterior à chegada dos romanos.
Pr aia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Per sonagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Ver também
Busto do, Dr Joaquim A. Geografia romana em Portugal
Amorim da Fonseca, Loriga.
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Refer ências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
|access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual
3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,
consulte as condições de uso.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação Loriga
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo
um traçado e um projeto pré-existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, acima da Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a
Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho
de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica
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Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.1
Índice
1 Toponímia
2 História
2.1 Forais
2.2 História até ao final do séc. XVIII
2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Demografia
4 Património de destaque
5 Praia fluvial
6 Festividades
7 Gastronomia
8 Personagens
9 Acordos de geminação
10 Ver também
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
Toponímia
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos
a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Localização de Loriga em Portugal
Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado.
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
História
Concelho Seia
Forais - Tipo Junta de freguesia
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Área
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
- Total 36,52 km²
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra
os Liberais na guerra civil portuguesa, facto que contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 População (2011)
após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o - Total 1 053
mesmo plano que deu origem aos Distritos. • Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
História até ao final do séc. XVIII
Código postal 6270
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O Orago Santa Maria Maior
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre Correio jfloriga@sapo.pt
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem electrónico
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as Sítio www.freguesiadeloriga.com
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. (http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois Portugal.
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje
existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado
com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (S.Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. A actual Rua
de Viriato corresponde ao traçado de parte da muralha que protegia a povoação quando da chegada dos Romanos. De notar
que existe uma tradição que aponta Loriga como berço de Viriato tendo havido inclusive um projecto não concretizado para
erigir uma estátua àquele heroi Lusitano.
Igreja Matriz de Loriga - vista
interior. Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa
Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela
restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Fontanário em Loriga.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas.
Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito,
Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o
mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é
que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da primeira metade do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da
Beira Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século
passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma
agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da
Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Demografia
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul2 ; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como "Poço A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
do Zé Lages". montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte
dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o
arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida
em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e
do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Página
visitada em Outubro de 2012.
2. ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014 (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Página visitada
em Junho de 2014.
3. ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com qualidade de ouro (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-
de-ouro). Página visitada em Julho de 2012.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=39364661"
Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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Esta página foi modificada pela última vez à(s) 23h45min de 5 de julho de 2014.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar
sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu' ig ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação Loriga
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo
um traçado e um projeto pré-existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as
cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, acima da Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a
Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho
de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários,
edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.1
Índice
1 Toponímia
2 História
2.1 Forais
2.2 História até ao final do séc. XVIII
2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Demografia
4 Património de destaque
5 Praia fluvial
6 Festividades
7 Gastronomia
8 Personagens
9 Acordos de geminação
10 Ver também
11 Ligações externas
12 Fontes
13 Referências
Toponímia
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos
a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Localização de Loriga em Portugal
Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado.
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
História
Concelho Seia
Forais - Tipo Junta de freguesia
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Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Área
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
- Total 36,52 km²
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra
os Liberais na guerra civil portuguesa, facto que contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 População (2011)
após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o - Total 1 053
mesmo plano que deu origem aos Distritos. • Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
História até ao final do séc. XVIII
Código postal 6270
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O Orago Santa Maria Maior
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre Correio jfloriga@sapo.pt
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem electrónico
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as Sítio www.freguesiadeloriga.com
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. (http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois Portugal.
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje
existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado
com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês (S.Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. A actual Rua
de Viriato corresponde ao traçado de parte da muralha que protegia a povoação quando da chegada dos Romanos. De notar
que existe uma tradição que aponta Loriga como berço de Viriato tendo havido inclusive um projecto não concretizado para
erigir uma estátua àquele heroi Lusitano.
Igreja Matriz de Loriga - vista
interior. Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D.
Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do
edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX.
Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato,
Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura
Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de
Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da primeira metade do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal. Fontanário em Loriga.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da
Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Demografia
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Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul2 ; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades
religiosas é a festa dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como "Poço A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
do Zé Lages". montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte
dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o
arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida
em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e
do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Página
visitada em Outubro de 2012.
2. ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014 (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Página visitada
em Junho de 2014.
3. Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com qualidade de ouro (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-
de-ouro). Página visitada em Julho de 2012.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=39364661"
Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a encic
ciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
isa
Nota: Este artigo é sobr
obre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cin
cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Este artigo
go ou secção contém uma ou mais fontes noo fim f do
texto, mass n
nenhuma é citada no corpo do artigo, o que ue
compromete
ete a confiabilidade das informações. (desde sete
tembro de
2010)
Por favor, mel
elhore este artigo introduzindo notas de rodapé citandoo as
fontes, inserin
rindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
A vila está dotada de umaa aampla gama de infraestruturas físicas e sócio--culturais, que
abrangem todos os gruposs etários,
e das quais se destacam, por exemplo,, o Grupo
Desportivo Loriguense, fun
undado em 1934, a Sociedade Recreativa e Muusical
Loriguense, fundada em 1905,
19 os Bombeiros Voluntários de Loriga, criariados em 1982,
cujos serviços se desenvolv
lvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho
de Loriga, a Casa de Repou
ouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais
so de relevo,
e a Escola Básica 1,2,3 Dr.
r. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se se as obras do
novo Quartel dos Bombeiroiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Setembro do mesmo ano.1
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 Históriaia até ao final do séc. XVIII
o 2.3 Históriaia posterior ao séc. XVIII
3 Património de des
estaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais
ais antigo, que refere Loriga como berço de Vir
iriato é o livro
manuscrito História da Lusi
usitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-MMor do Reino.
Fontanário em Loriga.
História posterior ao sé
séc. XVIII[editar]
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornou ou-se um dos
principais pólos industriais
is da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria
ind dos
lanifícios, que entrou em declínio
de durante durante as últimas décadas do século passado
o que está a levar à desertifi
tificação da Vila, facto que afecta de maneira geral
g as regiões
interiores de Portugal devid
ido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração
a do
território. Actualmente a ec
economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica
me e de
panificação, no comércio,, re
restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Património de de
destaque[editar]
Em termos de património hhistórico, destacam-se a ponte e a estrada romamanas (século I
a.C.), uma sepultura antropo
opomórfica (século VI a.C.) chamada popularm rmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz
iz (século
( XIII, reconstruída), o Pelourinho (séc
éculo
XIII,reconstruído), a capela
ela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermidaa visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginê
inês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira quee rrecorda as
características urbanas med
edievais.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apó
pós uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento
nto), com as quais os romanos ligaram Lorica,
a, na Lusitânia, ao
restante império, merecem
m destaque.
d
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria
esc tem
cerca de 80 degraus em granranito, o que lhe dá características peculiares.. E
Esta rua recorda
muitas das características ur
urbanas medievais de Loriga. O bairro de São ão Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos d bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens ns, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Di Diocleciano,
orago de uma ermida visigóigótica situada na área, no local onde hoje estáá a capela de
Nossa Senhora do Carmo.. C Com o passar dos séculos os loriguenses mud udaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo
nú da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo,
ab é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[edit
itar]
Como desde há alguns anosos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias
as nacionais
ira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualid
galardoadas com a bandeira lidade Ouro",
3
atribuido pela Quercus. Ambas
Am as bandeiras foram hasteadas dia 24 dee Junho
J de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a pr praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
total de 70 pré-finalistas, divididas
di por 7 categorias, para concorrer ao concurso
co "7
Maravilhas - Praias de Porturtugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[edita
itar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com om a Amenta das
Almas - cantos nocturnos m masculinos, que evocam as almas de entes falealecidos por altura
da Quaresma), festas em hohonra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingo de Julhulho), com as respectivas mordomias e procissõssões. Porém, o
ponto mais alto das festivid
idades religiosas é a festa dedicada à padroeira
ira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia,
ia, que se realiza todos os anos, no primeiro Doomingo de
Agosto. No segundo Domin ingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
Gastronomia[edit
ditar]
A gastronomia loriguensee fafaz parte daquela considerada típica da Beiraa Alta,
A onde se
salientam os pratos calórico
icos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
(c feijocas,
uma espécie de feijão branc
nco, maior que o habitual), o cabrito no forno,o, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra,
ra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP P), a aguardente
de zimbro. Grande parte dos
do doces e sobremesas típicas eram elaboradas as para celebrar a
Páscoa. De entre os doces,s, ttêm relevo as broínhas doces, o arroz doce,, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
ha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (so (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita
eita com tapioca partida em grãos - importadaa pelap comunidade
loriguense no Brasil) e o Bo
Bolo Negro de Loriga. A importância da gastro tronomia única é
reflectida na Confraria da BBroa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte
pa da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[edit
itar]
Joaquim Augusto A
Amorim da Fonseca, médico
Joaquim Pina Moura
ura, economista e político
Acordos de gemin
inação[editar]
Loriga celebrou um acordo
do de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém,
S em 1
de Junho de 1996.
Ver também[edit
itar]
Geografia romana eem Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas
as na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima Diário
rio "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam
m para
novo quartel. Página
ina visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ABA AE. Locais Galardoados na Região do Centroo com a
12. Página visitada em Julho de 2012.
Bandeira Azul, 2012
3. Ir para cima Sitee da
d Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga
iga com
qualidade de ouro.. Página
P visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra
rra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolh
olhos •
Lajes • Lapa doss DDinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinha
hanços •
Sabugueiro • Samemeice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago
ago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beiraira • Seia
• Teixeira • Torro
rrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várz
rzea de
M
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Freguesias de Seia
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-1-
Loriga
Origem: Enciclopédia Livre.
40º 19`N 7º 41` O
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes
(2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é
acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
(Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira
de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam,
-2-
por exemplo, a Escola C+S Dr. Reis Leitão, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços se
desenvolvem na àrea do antigo Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas
obras sociais de relevo, a Associação Loricense de Apoio à Terceira Idade,e o Grupo Desportivo
Loricense,fundado em 1934.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a tradicional Amenta das Almas)
e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
-3-
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos, e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima
povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde meados do século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de vila e sede de concelho
-5-
desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e
1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
-6-
Bairro de São Ginês (S.Gens)
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de
pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Homepage sobre Loriga
• Analor
Fontes
Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
• Loriga na internet
• Informação Municipal [1]
• Loriga.de [2]
• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]
• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
• Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
-7-
10 de Junho de 2007.
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Brasão
Concelho Seia
-2-
Freguesias de Portugal
Loriga (pron.IFA
[lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, o
Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
-3-
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
1 Breve história
2 Toponímia
3 Rua da Oliveira
6 Acordos de geminação
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
-4-
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do
Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os
loriguenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe
-5-
nenhum santo com o nome de Ginês). Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da
Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais
tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
-6-
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil
de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
-8-
Ver também
Ligações externas
Loriga News
Analor
Fotografias de Loriga
Fotografias de Loriga
Fontes
Loriga [2]
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Vistas
Artigo
-9-
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional
de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela
N338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela
do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas,
das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga que
recebe a Ribeira de S.Bento, unindo-se depois da E.T.A.R., e que formam um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo
Desportivo Loricense, fundado em 1934, a Banda de Música Filarmónica em Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros Voluntários de Loriga, criado
em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
C+S Dr. Reis Leitão.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S.
Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos
anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e
povoação com alguma importância.
-2-
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana,
o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto
que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso
raro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e justifica que a couraça seja a peça central do brasão histórico de Loriga. É um nome muito antigo e de grande valor
histórico para a vila.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são
um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a
Rua de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,
situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas
pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica
precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se
na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes
do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do
que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de
concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura
Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil
-3-
anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por
um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma
região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os
chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por
desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi, no
mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio
de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em
relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia
existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se
a uma distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da
freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares.
Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As
melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricenses
mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Analor
Fontes
Outras línguas
• English
• Italiano
• Latina
• Esta página foi modificada pela última vez a 19h22min, 10 de Junho de 2007.
• O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.
• Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus respectivos autores (mais informações em direitos autorais).
• Política de privacidade
• Sobre a Wikipédia
• Avisos gerais
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
40º 19' N 7º 41'O
Loriga
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
-2-
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Toponímia
• 3 Rua da Oliveira
• 4 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 5 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
-3-
Igreja Matriz de Loriga - vista interior
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
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Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-6-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
Ver também
• Geografia romana em Portugal
-7-
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do
concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52
km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade
populacional de 37,51 hab/km².
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e
festas em honra de S. António (durante o mês de Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho),
com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto.
Índice
1 Breve história
2 Rua da Oliveira
3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
5 Acordos de geminação
6 Ver também
7 Ligações externas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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8 Referências
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo Capela de Nª Srª do Carmo
arruinado também a residência paroquial e aberto algumas
fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara
Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês
de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade
serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa
qualquer auxílio.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará
desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras
históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão,
administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga,
pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de
Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região,
situam-se a uma distância muito maior.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila.
A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das
características urbanas medievais do centro histórico da vila de
Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou acordo de geminação com:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 09-06-2007
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Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Loriga News
Site Loriga
Uma homepage de Loriga
Analor
Referências
Informação Municipal [1]
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
ex libris de Loriga,
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris
transformou um vale
uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou
belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo
parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas em
heráldica portuguesa como imprescindível no brasão de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso,, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria
autor do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Loriga era uma paróquia criada pelos visogodos, pertencente à antiga diocese da
Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.
Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigoo e pequeno templo
visogótico,, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, na qual foi
adro. De
gravada a data da construção, e que está colocada na porta lateral virada para o adro
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
1755, dela restando apenas partes das paredes laterais
igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
e alguma alvenaria.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIXXIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
de concelho só conseguiu suplantá-la
suplantá já quase em meados do século XX XX. Tempos houve
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica históriaa industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos industriais
loricenses.
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa
progressiva vila industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios,
fícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que
está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas locais e nacionais de coesão e
administração do território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, alguma indústria de malhas, no comércio, restauração,
alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu
pertenceu ao município
loriguense.
Património de destaque[editar]
destaque
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
Em termos de património histórico, destacam-se
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela
pela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, atual capela
apela de Nossa Senhora do Carmo no bairro de São Ginês, a Rua de
Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as características urbanas medievais desta vila.
A estrada romana
mana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cem destaque.
restante império, merecem
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
muitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Gin Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês,, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram
reconstruiram-na com o
orago de Nossa Senhora do Carmo
Carmo.. Este núcleo da povoação, que já esteve sepa
separado do
principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Gastronomia[editar
editar]
A gastronomia loriguense
iguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
editar]
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externas[editar]
externas
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja
Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do
texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a
verificabilidade. (desde setembro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Loriga
Loriga
Localização de Loriga em Portugal
40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Área
- Total 36 52 km2
População (2005)
- Total 1 367
- Densidade 37,51/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Correio electrónico jfloriga@sapo.pt
Sítio Freguesiadeloriga.com
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.
-3-
Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.
Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma
povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada
a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. sendo que a
Ribeira de Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É
uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os
grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,
a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo
município loriguense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a
Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos
Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011.
-4-
Índice
• 1 História
• 2 Toponímia
• 3 Festividades
• 4 Gastronomia
• 5 Personagens
• 6 Acordos de geminação
• 7 Ver também
• 8 Ligações externas
• 9 Fontes
[editar] História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos
a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "Caixão da Moura", a Igreja
Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São
Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua
peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características
-5-
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira
de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem
destaque.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora
do Carmo, a antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e
principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se
mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra
com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo
de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
-6-
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto
Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se
resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso
Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho
em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Porém, partir da primeira metade do século
XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com a
implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século
passado o que está a acelerar a desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões
interiores de Portugal devido às inexistentes políticas de coesão do território. Actualmente a economia
loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma
agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
[editar] Toponímia
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do
imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, e
substituíram o orago da sua capela pelo de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já
esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
[editar] Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no
primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,
no Fontão de Loriga.
[editar] Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o
queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas
eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz
doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no
Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa
e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
-8-
[editar] Personagens
• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
• Joaquim Pina Moura, economista e político
Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
[editar] Fontes
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos • Lajes • Lapa dos Dinheiros •
Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços • Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa
Eulália • Santa Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia • Teixeira •
Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
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-9-
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ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
Em termos de
património histórico,
Igreja Matriz de Loriga - vista destacam-se a ponte e
interior
a estrada romanas
(século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século
XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído),
o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à
chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira,
Ponte romana
pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro
histórico da vila, recorda algumas das características urbanas
da época medieval.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na
Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que
se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma
pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga 17-11-2010
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A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,
Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias
da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Toponímia
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Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -
cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa
dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
■ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico
■ Joaquim Pina Moura, economista e político
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Ver também
■ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
■ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
■ Analor (http://www.analor.org)
■ Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Categorias: Freguesias de Seia | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal
■ Esta página foi modificada pela última vez às 18h51min de 15 de novembro de 2010.
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Condições de Uso para mais detalhes.
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■ Sobre a Wikipédia
■ Avisos gerais
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do
texto,, mas nenhuma é citada no corpo do artigo,, o que
compromete a confiabilidade das informações. (desde setembro de
2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as
fontes, inserindo-as
inserindo no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 História até ao final do séc. XVIII
o 2.3 História posterior ao séc. XVIII
3 Património de destaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro
manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor
Mor do Reino.
Fontanário em Loriga.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II.. Esta igreja, cujo orago era já o de
Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está
colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça
exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755,
dela restando apenas partes das paredes laterais e alguma alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a
residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício
da Câmara Municipal construído no século XIII e que ainda existe, embora
particular.. Um emissário do
descaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particular
Marquês de Pombal estevee em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que
aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX
XIX, embora os
investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.
Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior
Interior, e a actual sede
suplantá-la quase em meados do século XX.. Tempos houve
de concelho só conseguiu suplantá
em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,
tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,
fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga
tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado
destacado dos antigos indus
industriais
enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de
loricenses.
Lorica,
a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila
industrial.
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornoutornou-se um dos
principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos
lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado
facto que afecta de maneira geral as regiões
o que está a levar à desertificação da Vila, facto
interiores de Portugal devido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração do
território.. Actualmente a economia loriguense basea-se
basea se nas indústrias metalúrgica e de
panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A áreaa onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira
Beira,
Teixeira, Valezim, Vide,, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
destaque[editar]
Património de destaqu
Em termos de património histórico, destacam-se
destacam se a ponte e a estrada romanas ((século I
), uma sepultura antropomórfica (século
a.C.), ( VI a.C.)) chamada popularmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz (século
( XIII,, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira que recorda as
características urbanas medievais.
medievais
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao
cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos
restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito,
granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda
as características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um
muitas das
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens
Gens, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,
orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de
Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[editar
editar]
Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma
uma das 275 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro",
atribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
total de 70 pré-finalistas,
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[editar
editar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das
Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura
da Quaresma),), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingongo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o
ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundoo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
editar]
Gastronomia[editar
daquela considerada típica da Beira Alta, onde se
A gastronomia loriguense faz parte daquela
salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPDOP), a aguardente
de zimbro.. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a
Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
telha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
Loriga. A importância da gastronomia única é
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga.
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[editar
editar]
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca,
Fonseca médico
Joaquim Pina Moura,
Moura economista e político
Acordos de geminação[editar]
geminaçã
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém
Sacavém, em 1
de Junho de 1996.
Ver também[editar
editar]
Geografia romana em Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima ↑ Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para
novo quartel.. Página visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ↑ ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a
Bandeira Azul, 2012.
2012 Página visitada em Julho de 2012.
3. Ir para cima ↑ Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com
qualidade de ouro.. Página visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos •
Lajes • Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinhanços •
Sabugueiro • Sameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beira • Seia
• Teixeira • Torrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de
Me
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Loriga
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Nota: Este artigo é sobr
obre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cin
cineasta Ray
Loriga, veja Ray Loriga.
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go ou secção contém uma ou mais fontes noo fim f do
texto, mass n
nenhuma é citada no corpo do artigo, o que ue
compromete
ete a confiabilidade das informações. (desde sete
tembro de
2010)
Por favor, mel
elhore este artigo introduzindo notas de rodapé citandoo as
fontes, inserin
rindo-as no corpo do texto quando necessário.
Portugal Loriga
— Freguesia —
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
- Densidade 28,8/km2
Gentílico: Loriguense ou Loricense
A vila está dotada de umaa aampla gama de infraestruturas físicas e sócio--culturais, que
abrangem todos os gruposs etários,
e das quais se destacam, por exemplo,, o Grupo
Desportivo Loriguense, fun
undado em 1934, a Sociedade Recreativa e Muusical
Loriguense, fundada em 1905,
19 os Bombeiros Voluntários de Loriga, criariados em 1982,
cujos serviços se desenvolv
lvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho
de Loriga, a Casa de Repou
ouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais
so de relevo,
e a Escola Básica 1,2,3 Dr.
r. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se se as obras do
novo Quartel dos Bombeiroiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
Setembro do mesmo ano.1
Índice
[esconder]
1 Toponímia
2 História
o 2.1 Forais
o 2.2 Históriaia até ao final do séc. XVIII
o 2.3 Históriaia posterior ao séc. XVIII
3 Património de des
estaque
4 Praia fluvial
5 Festividades
6 Gastronomia
7 Personagens
8 Acordos de geminação
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Fontes
12 Referências
Toponímia[editar]
Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e
dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência
lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para
couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos
Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem
origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do
latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais
da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a
couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como
imprescindível na heráldica de Loriga.
História[editar]
Forais[editar]
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais
em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514
(D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município.
Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação
territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu
origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro
histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à
facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra
natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila
tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma
subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais
curioso, embora não o mais
ais antigo, que refere Loriga como berço de Vir
iriato é o livro
manuscrito História da Lusi
usitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-MMor do Reino.
Fontanário em Loriga.
História posterior ao sé
séc. XVIII[editar]
Largo do Pelourinho.
Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornou ou-se um dos
principais pólos industriais
is da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria
ind dos
lanifícios, que entrou em declínio
de durante durante as últimas décadas do século passado
o que está a levar à desertifi
tificação da Vila, facto que afecta de maneira geral
g as regiões
interiores de Portugal devid
ido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração
a do
território. Actualmente a ec
economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica
me e de
panificação, no comércio,, re
restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Património de de
destaque[editar]
Em termos de património hhistórico, destacam-se a ponte e a estrada romamanas (século I
a.C.), uma sepultura antropo
opomórfica (século VI a.C.) chamada popularm rmente de "caixão
da moura", a Igreja Matriz
iz (século
( XIII, reconstruída), o Pelourinho (séc
éculo
XIII,reconstruído), a capela
ela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermidaa visigótica de S.
Gens, no bairro de São Ginê
inês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira quee rrecorda as
características urbanas med
edievais.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apó
pós uma grande
cheia na Ribeira de S. Bento
nto), com as quais os romanos ligaram Lorica,
a, na Lusitânia, ao
restante império, merecem
m destaque.
d
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria
esc tem
cerca de 80 degraus em granranito, o que lhe dá características peculiares.. E
Esta rua recorda
muitas das características ur
urbanas medievais de Loriga. O bairro de São ão Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos d bairros mais
típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens ns, um santo de
origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Di Diocleciano,
orago de uma ermida visigóigótica situada na área, no local onde hoje estáá a capela de
Nossa Senhora do Carmo.. C Com o passar dos séculos os loriguenses mud udaram o nome do
santo para S. Ginês. Este núcleo
nú da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo,
ab é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial[edit
itar]
Como desde há alguns anosos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias
as nacionais
ira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualid
galardoadas com a bandeira lidade Ouro",
3
atribuido pela Quercus. Ambas
Am as bandeiras foram hasteadas dia 24 dee Junho
J de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a pr praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do
total de 70 pré-finalistas, divididas
di por 7 categorias, para concorrer ao concurso
co "7
Maravilhas - Praias de Porturtugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades[edita
itar]
Ao longo do ano celebram--se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com om a Amenta das
Almas - cantos nocturnos m masculinos, que evocam as almas de entes falealecidos por altura
da Quaresma), festas em hohonra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião
(no último Domingo de Julhulho), com as respectivas mordomias e procissõssões. Porém, o
ponto mais alto das festivid
idades religiosas é a festa dedicada à padroeira
ira dos emigrantes
de Loriga, Nª. Srª. da Guia,
ia, que se realiza todos os anos, no primeiro Doomingo de
Agosto. No segundo Domin ingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no
Fontão de Loriga.
Gastronomia[edit
ditar]
A gastronomia loriguensee fafaz parte daquela considerada típica da Beiraa Alta,
A onde se
salientam os pratos calórico
icos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
(c feijocas,
uma espécie de feijão branc
nco, maior que o habitual), o cabrito no forno,o, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra,
ra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP P), a aguardente
de zimbro. Grande parte dos
do doces e sobremesas típicas eram elaboradas as para celebrar a
Páscoa. De entre os doces,s, ttêm relevo as broínhas doces, o arroz doce,, o carolo (doce
feito com milho), a botelha
ha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (so (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita
eita com tapioca partida em grãos - importadaa pelap comunidade
loriguense no Brasil) e o Bo
Bolo Negro de Loriga. A importância da gastro tronomia única é
reflectida na Confraria da BBroa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte
pa da Rota do
Xisto e do Milho.
Personagens[edit
itar]
Joaquim Augusto A
Amorim da Fonseca, médico
Joaquim Pina Moura
ura, economista e político
Acordos de gemin
inação[editar]
Loriga celebrou um acordo
do de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém,
S em 1
de Junho de 1996.
Ver também[edit
itar]
Geografia romana eem Portugal
Ligações externass[editar]
Fontes[editar]
Algumas das fontes usadas
as na elaboração deste artigo:
Referências
1. Ir para cima Diário
rio "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam
m para
novo quartel. Página
ina visitada em Outubro de 2012.
2. Ir para cima ABA AE. Locais Galardoados na Região do Centroo com a
12. Página visitada em Julho de 2012.
Bandeira Azul, 2012
3. Ir para cima Sitee da
d Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga
iga com
qualidade de ouro.. Página
P visitada em Julho de 2012.
[Esconder]
v•e
Freguesias de Seia
Alvoco da Serra
rra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolh
olhos •
Lajes • Lapa doss DDinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • Pinha
hanços •
Sabugueiro • Samemeice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália • Santa
Marinha • Santiago
ago • São Martinho • São Romão • Sazes da Beiraira • Seia
• Teixeira • Torro
rrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várz
rzea de
M
Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
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Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
-1-
Loriga
Origem: Enciclopédia Livre.
40º 19`N 7º 41` O
Loriga
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes
(2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².
Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é
acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
(Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de
altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira
de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva.
Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam,
-2-
por exemplo, a Escola C+S Dr. Reis Leitão, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços se
desenvolvem na àrea do antigo Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas
obras sociais de relevo, a Associação Loricense de Apoio à Terceira Idade,e o Grupo Desportivo
Loricense,fundado em 1934.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a tradicional Amenta das Almas)
e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Rua da Oliveira
• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)
• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia
• 5 Acordos de geminação
• 6 Ver também
• 7 Ligações externas
• 8 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
-3-
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos, e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima
povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde meados do século XIX.
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de vila e sede de concelho
-5-
desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante
cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e
1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Rua da Oliveira
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
-6-
Bairro de São Ginês (S.Gens)
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de
pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
Ver também
• Geografia romana em Portugal
Ligações externas
• LORIGA - Loriga na internet
• Loriga News
• Homepage sobre Loriga
• Analor
Fontes
Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
• Loriga na internet
• Informação Municipal [1]
• Loriga.de [2]
• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]
• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
• Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
-7-
10 de Junho de 2007.
Coordenadas : 40,324 ° N ° 7,691 W
Loriga - Loriga
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Monarquia
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Referências
Ligações externas
Loriga
História
Meia idade
Loriga foi a sede municipal desde o século 12, recebendo forals em 1136 (João Rhânia, mestre da Terras de Loriga por
mais de duas décadas, durante o reinado de Afonso Henriques ), 1249 (durante o reinado de Afonso III ), 1474 (sob rei
Afonso V ) e finalmente em 1514 (por rei Manuel I ).
Loriga foi uma paróquia eclesiástica do vicariato do Real Padroado e sua Igreja Matriz foi ordenado construído em
1233, pelo rei Sancho II . Esta igreja, foi a invocação de Santa Maria Maior , e construído sobre a antiga pequena
capela visigótica (há um bloco lateral com inscrições visigodos visíveis). Construído no românica de estilo consiste de
um edifício de três naves, com notas da Sé Velha de Coimbra. Esta estrutura foi destruída durante a 1755 , e apenas
porções das paredes laterais foram preservados.
Monarquia
O terramoto de 1755 resultou em danos significativos para a cidade de Loriga, casas destruindo ea residência
parcochial, além de rachaduras e falhas abertura em edifícios maiores da cidade, como a sala do conselho municipal
histórica (construída no século 13). Um emissário do Marquês de Pombal , na verdade, visitou Loriga para avaliar os
danos (algo que não aconteceu em outras paróquias montanhosas, mesmo Covilhã ) e prestar apoio.
Os moradores de Loriga apoiou as forças Asolutionist do Infante Miguel de Portugal contra os liberais, durante os
portugueses Guerras Liberais , que resultou em Loriga ser abandonado politicamente depois da expulsão de Miguel
por seu irmão, o rei Peter . Em 1855, como consequência de seu apoio, ele foi despojado de estatuto municipal durante
as reformas municipais do século 19. No momento da sua morte municipal (Outubro de 1855), o município de Loriga
incluiu as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim e Vide, bem como trinta outras
aldeias cindidas.
Loriga era um centro industrial para a fabricação de têxteis durante o século 19. Foi um dos poucos centros
industrializados na região da Beira Interior, mesmo suplantando Seia até meados do século 20. Apenas Covilhã out-
realizada Loriga em termos de empresas que operam a partir de suas terras; empresas como a Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral e
Lorimalhas, entre outros. A principal estrada em Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes , é nomeado para uma das
aldeias industriais mais ilustres. A indústria de lã começou a diminuir durante as últimas décadas do século 20, um
fator que agravou e acelerou o declínio da região.
Geografia
Conhecido localmente como a "Suíça Português" , devido à sua
paisagem que inclui um acordo de princípio situada nas montanhas da
Estrela Parque Natural Serra da . Ele está localizado na parte centro-sul
do município de Seia, ao longo da parte sudeste da Serra, entre várias
ravinas, mas especificamente a Ribeira de São Bento e Ribeira da Nave;
é 20 km de Seia, a 80 km de Guarda e 300 quilômetros da capital
nacional (Lisboa). A principal cidade é acessível pela estrada nacional
EN 231, que liga diretamente para a região da Serra da Estrela por meio
de EN338 (que foi concluída em 2006), ou através da EN339, um acesso
Uma ponte sobre uma ravina em 9,2 quilômetros que transita algumas das principais altitudes (960
Loriga, com as pastagens da metros perto Portela do Arão ou Portela de Loriga e 1650 metros em
paisagem vale torno da Lagoa Comprida).
Economia
Têxteis são o principal produto de exportação local; Loriga foi um hub os
têxteis e lã indústrias durante a meados do século 19, além de ser a
agricultura de subsistência responsáveis pelo cultivo de milho. A
economia Loriguense é baseada em indústrias metalúrgicas, panificação,
lojas comerciais, restaurantes e serviços de apoio à agricultura.
links externos
(em Português) Homepage de Loriga em Português e Inglês (http://lorigaportugal.wordpress.com)
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1.1 Idade Média
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1,2 Monarquia
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História
Русский Loriga foi fundada ao longo de uma coluna
Türkçe entre ravinas onde hoje existe o centro
In other projects histórico. O site foi ostensivamente selecionou Loriga
mais de 2600 anos atrás, devido à sua
defensibility, a abundância de água e
pastagens potável e terras baixas que
forneceu condições para praticar a caça e
coleta / agricultura.
edifício de três naves, com notas da Sé Velha de Coimbra. Esta estrutura foi destruída
durante a 1755 , e apenas porções das paredes laterais foram preservados.
Monarquia
O terramoto de 1755 resultou em danos significativos para a cidade de Loriga, casas destruindo ea residência parcochial, além de rachaduras e
falhas abertura em edifícios maiores da cidade, como a sala do conselho municipal histórica (construída no século 13). Um emissário do
Marquês de Pombal , na verdade, visitou Loriga para avaliar os danos (algo que não aconteceu em outras paróquias montanhosas, mesmo
Covilhã ) e prestar apoio.
Os moradores de Loriga apoiou as forças Asolutionist do Infante Miguel de Portugal contra os liberais, durante os portugueses Guerras Liberais ,
que resultou em Loriga ser abandonado politicamente depois da expulsão de Miguel por seu irmão, o rei Peter . Em 1855, como consequência
de seu apoio, ele foi despojado de estatuto municipal durante as reformas municipais do século 19. No momento da sua morte municipal
(Outubro de 1855), o município de Loriga incluiu as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim e Vide, bem como
trinta outras aldeias cindidas.
Loriga era um centro industrial para a fabricação de têxteis durante o século 19. Foi um dos poucos centros industrializados na região da Beira
Interior, mesmo suplantando Seia até meados do século 20. Apenas Covilhã out-realizada Loriga em termos de empresas que operam a partir de
suas terras; empresas como a Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas,
Nunes Brito, Moura Cabral e Lorimalhas, entre outros. A principal estrada em Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes , é nomeado para uma das
aldeias industriais mais ilustres. A indústria de lã começou a diminuir durante as últimas décadas do século 20, um fator que agravou e acelerou
o declínio da região.
Geografia
Conhecido localmente como a "Suíça Português" , devido à sua paisagem que inclui um acordo de
princípio situada nas montanhas da Estrela Parque Natural Serra da . Ele está localizado na parte
centro-sul do município de Seia, ao longo da parte sudeste da Serra, entre várias ravinas, mas
especificamente a Ribeira de São Bento e Ribeira da Nave; é 20 km de Seia, a 80 km de Guarda e
300 quilômetros da capital nacional (Lisboa). A principal cidade é acessível pela estrada nacional EN
231, que liga diretamente para a região da Serra da Estrela por meio de EN338 (que foi concluída em
2006), ou através da EN339, um acesso 9,2 quilômetros que transita algumas das principais altitudes
(960 metros perto Portela do Arão ou Portela de Loriga e 1650 metros em torno da Lagoa Comprida).
Uma ponte sobre uma ravina em A região é esculpido por vales glacial em forma de U, modeladas pelo movimento de geleiras antigas.
Loriga, com as pastagens da paisagem O vale principal, Vale de Loriga foi entalhada por abrasão longitudanal que também criado bolsos
vale
arredondados, onde a resistência glacial foi menor. A partir de uma altitude de 1991 metros ao longo
da Serra da Estrela do vale desce abruptamente até 290 metros acima do nível do mar (cerca de
Vide), passando aldeias, como Cabeça, Casal do Rei e Muro. A cidade central, Loriga, é de sete quilômetros da Torre (o ponto mais alto), mas a
paróquia é esculpida por falésias, planícies aluviais e lagos glaciais depositados durante milênios de erosão glacial, e rodeado por floresta antiga
rara que rodeava os flancos laterais destes geleiras.
Economia
Têxteis são o principal produto de exportação local; Loriga foi um hub os têxteis e lã indústrias durante
a meados do século 19, além de ser a agricultura de subsistência responsáveis pelo cultivo de milho. A
economia Loriguense é baseada em indústrias metalúrgicas, panificação, lojas comerciais,
restaurantes e serviços de apoio à agricultura.
Enquanto que a indústria têxtil, desde então, dissipada, a cidade começou a atrair um comércio
turístico devido à sua proximidade com a Serra da Estrela e Vodafone Ski Resort (o único centro de
esqui em Portugal), que foi construído totalmente os limites paroquiais.
links externos
(em Português) Homepage de Loriga em Português e Inglês
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
Total 1 053
Índice • Densidade 28,8 hab./km²
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48861449"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h30min de 22 de maio de 2017.
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consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de
Portugal
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte — Freguesia —
do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,
encontrase a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada
concluída em 2006, seguindo um projeto e um traçado pré
existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagens de
montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m,
junto à Lagoa Comprida.
É conhecida
como a "Suíça
Portuguesa" Vista geral de Loriga
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica. Está
situada os 770 m,
na sua parte
Vista panorâmica de Loriga e do vale urbana mais
glaciar com o mesmo nome, semelhante a baixa, e os 1100
uma paisagem alpina. de altitude,
rodeada por
montanhas, das Loriga
quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e
a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se
unem depois da E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga, é um dos
maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos
grandes exlibris de Loriga, uma obra construída ao longo de
centenas de anos e que transformou um vale belo mas
rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a
paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é
demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e
sócioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo
Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se Localização de Loriga em Portugal
desenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente ao
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
antigo concelho de Loriga na sua fase maior, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de Concelho Seia
relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaramse as obras do novo Quartel dos Bombeiros Administração
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Tipo Junta de freguesia
Setembro do mesmo ano.[1] Presidente António Maurício Moura Mendes
(PS)
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Área
Seia.
Total 36,52 km²
População (2011)
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População Variação da População
1864 / 2011 1864 / 2011
Toponímia
Crêse que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a poremlhe o nome
de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Tratase de uma caso raro em Portugal de um nome que se
mantém praticamente inalterado há mais de dois mil anos, por tudo isso, pelo grande significado e simbolismo
e pela heráldica histórica, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" pelos especialistas em
heráldica portuguesa e a peça essencial e insubstituível no brasão desta vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia,
senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D.
Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil
portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de
ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local
foi escolhido há mais de dois mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância
de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições
mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência
para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O
maior, mais antigo e principal, situavase na área onde hoje existem a Igreja
Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada.
A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como sendo natural desta
milenar povoação), no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL e da
Casa do Povo), corresponde ao traçado da antiga linha defensiva da povoação.
No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
Igreja Matriz da vila dedicada construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
a Santa Maria Maior,
padroeira de Loriga vista A paróquia de Loriga foi criada pelos
interior. Visigodos e pertencia à antiga diocese da
Egitânia (atual Idanha a Velha), cuja sede foi
depois transferida para a Guarda,
pertencendo depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi
mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era
já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém, foi
construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico, do qual
foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De
estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, embora sem a mesma monumentalidade, esta igreja foi destruída Um dos três monumentais
pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. fontanários construídos em
Loriga pela Comunidade
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também Loriguense de Manaus, Brasil.
muitas residências, incluíndo a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas
e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra
localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades
mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantála já quase em
meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes
de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto
Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta
vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos
industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com com o grande
desenvolvimento da indústri têxtil , tornouse um dos principais pólos
industriais da Beira Interior, que entrou em declínio durante a últimas décadas
do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta
de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes
politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia
loriguense baseiase nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma
indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
Largo do Pelourinho, vendose
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes
o edificio da antiga Câmara
da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,
Municipal entretanto adaptado
pertenceu ao município loriguense.
a residência particular.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a
Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacamse a ponte e a estrada romanas
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada
popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês
(São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana sobre a Ribeira de Loriga (a outra sobre a Ribeira de São
Bento ruiu no século XVI após uma grande cheia, tendo sido construída outra
também em pedra nos finais do século XIX), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua Rua da Oliveira
escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características
peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais desta vila histórica. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da
vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local
onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses deixaram
arruinar a capela, reconstruiramna depois com outro orago (Nossa Senhora do Carmo), e mudaram o nome do
santo para São Ginês, um santo que nunca existiu. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal
e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21
finalistas, do total de 70 préfinalistas, divididas por 7 categorias, para
concorrer ao concurso "7 Maravilhas Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Praia fluvial de Loriga, num Festividades
local conhecido por Chão da
Ribeira onde está o chamado Ao longo do ano celebramse de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a
"Poço do Zé Lages". Amenta das Almas cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de
entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga. Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praiafluvialdeloriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheirospdffiles)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultats
p_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. Etnografia Portuguesa Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombei
rosdelorigamudamparanovoquartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/ind
ex.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cmseia.pt/index.php/ambie
nte/item/120praiadelorigacomqualidadedeouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
É conhecida
como a "Suíça Vista geral de Loriga
Portuguesa"
devido à sua
extraordinária
paisagem e
localização
geográfica.
Está situada
entre os
Vista panorâmica de Loriga e do vale 770 m de
glaciar com o mesmo nome, semelhante a altitude, na
uma paisagem alpina. sua parte
urbana mais
baixa, e os
1100 m, rodeada por montanhas, das quais se destacam a
Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato
(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira
de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da
E.T.A.R. . A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes
do Rio Alva.
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
População
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes
nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo é certo que foram os
romanos que lhe puseram o nome de Lorica, sendo um caso raro em Portugal de um topónimo de uma localidade
que se mantem praticamente inalterado há mais de 2000 anos. A Lorica/Loriga é a peça central e principal do
brasão desta vila, considerada como insubstituível pelos especialistas em heráldica portuguesa.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João
Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),
1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na
guerra civil portuguesa, e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação
do plano de ordenamento territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que
deu origem aos Distritos.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições
mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,
situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com
muralhas e paliçada. A Rua de Viriato (que a antiga tradição aponta como tendo nascido em Loriga), no
troço entre as antigas sedes do Grupo Desportivo e da Casa do Povo, coincide com parte dessa antiga linha
defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações
encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la
quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de
empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,
Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da
rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís
Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra
da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
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Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)
chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São
Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após
uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos
ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias
nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a
bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos
calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
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(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para
celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com
milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A
importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de
Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc
/resultatsp_coimbra3.htm)
Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09
/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
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Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal
/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt
/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
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4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php
/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
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Coordenadas : 40,324 ° N ° 7,691 W
Loriga - Loriga
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História
Loriga
Loriga foi a sede municipal desde o século 12, recebendo forals em 1136 (João Rhânia, mestre da Terras de Loriga por
mais de duas décadas, durante o reinado de Afonso Henriques ), 1249 (durante o reinado de Afonso III ), 1474 (sob rei
Afonso V ) e finalmente em 1514 (por rei Manuel I ).
Loriga foi uma paróquia eclesiástica do vicariato do Real Padroado e sua Igreja Matriz foi ordenado construído em 1233,
pelo rei Sancho II . Esta igreja, foi a invocação de Santa Maria Maior , e construído sobre a antiga pequena capela
visigótica (há um bloco lateral com inscrições visigodos visíveis). Construído no românica de estilo consiste de um edifício
de três naves, com notas da Sé Velha de Coimbra. Esta estrutura foi destruída durante a 1755 , e apenas porções das
paredes laterais foram preservados.
Monarquia
O terramoto de 1755 resultou em danos significativos para a cidade de Loriga, casas destruindo ea residência parcochial,
além de rachaduras e falhas abertura em edifícios maiores da cidade, como a sala do conselho municipal histórica
(construída no século 13). Um emissário do Marquês de Pombal , na verdade, visitou Loriga para avaliar os danos (algo
que não aconteceu em outras paróquias montanhosas, mesmo Covilhã ) e prestar apoio.
Os moradores de Loriga apoiou as forças Asolutionist do Infante Miguel de Portugal contra os liberais, durante os
portugueses Guerras Liberais , que resultou em Loriga ser abandonado politicamente depois da expulsão de Miguel por
seu irmão, o rei Peter . Em 1855, como consequência de seu apoio, ele foi despojado de estatuto municipal durante as
reformas municipais do século 19. No momento da sua morte municipal (Outubro de 1855), o município de Loriga incluiu
as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim e Vide, bem como trinta outras aldeias
cindidas.
Loriga era um centro industrial para a fabricação de têxteis durante o século 19. Foi um dos poucos centros
industrializados na região da Beira Interior, mesmo suplantando Seia até meados do século 20. Apenas Covilhã out-
realizada Loriga em termos de empresas que operam a partir de suas terras; empresas como a Regato, Redondinha, Fonte
dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral e Lorimalhas,
entre outros. A principal estrada em Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes , é nomeado para uma das aldeias industriais
mais ilustres. A indústria de lã começou a diminuir durante as últimas décadas do século 20, um fator que agravou e
acelerou o declínio da região.
Geografia
Conhecido localmente como a "Suíça Português" , devido à sua paisagem que inclui um acordo de princípio situada nas
montanhas da Estrela Parque Natural Serra da . Ele está localizado na parte centro-sul do município de Seia, ao longo da
parte sudeste da Serra, entre várias ravinas, mas especificamente a Ribeira de São Bento e Ribeira da Nave; é 20 km de
Seia, a 80 km de Guarda e 300 quilômetros da capital nacional (Lisboa). A principal cidade é acessível pela estrada
nacional EN 231, que liga diretamente para a região da Serra da Estrela por meio de EN338 (que foi concluída em 2006),
ou através da EN339, um acesso 9,2 quilômetros que transita algumas das principais altitudes (960 metros perto Portela
do Arão ou Portela de Loriga e 1650 metros em torno da Lagoa Comprida).
A região é esculpido por vales glacial em forma de U, modeladas pelo
movimento de geleiras antigas. O vale principal, Vale de Loriga foi
entalhada por abrasão longitudanal que também criado bolsos
arredondados, onde a resistência glacial foi menor. A partir de uma altitude
de 1991 metros ao longo da Serra da Estrela do vale desce abruptamente até
290 metros acima do nível do mar (cerca de Vide), passando aldeias, como
Cabeça, Casal do Rei e Muro. A cidade central, Loriga, é de sete quilômetros
da Torre (o ponto mais alto), mas a paróquia é esculpida por falésias,
planícies aluviais e lagos glaciais depositados durante milênios de erosão
Uma ponte sobre uma ravina em glacial, e rodeado por floresta antiga rara que rodeava os flancos laterais
Loriga, com as pastagens da destes geleiras.
paisagem vale
Economia
Têxteis são o principal produto de exportação local; Loriga foi um hub os
têxteis e lã indústrias durante a meados do século 19, além de ser a
agricultura de subsistência responsáveis pelo cultivo de milho. A economia
Loriguense é baseada em indústrias metalúrgicas, panificação, lojas
comerciais, restaurantes e serviços de apoio à agricultura.
links externos
(em Português) Homepage de Loriga em Português e Inglês (http://lorigaportugal.wordpress.com)
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Loriga
Loriga (Portuguese pronunciation: [loˈɾiɡɐ]) is a civil
parish (Portuguese: freguesia) and town in south-
Loriga
central part of the municipality of Seia, in central Civil parish
Portugal. Part of the district of Guarda, it is 20 km
away from the city of Seia, 40 km away from Viseu,
80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon,
nestled in the Serra da Estrela mountain range. The
population in 2011 was 1,053,[1] in an area of
36.25 km²,[2] including the two localities, the town
of Loriga and the village of Fontão.
Contents
History
Middle Ages
Monarchy
Geography
Economy
References
External links
History
Location in Portugal
Coordinates: 40.324°N 7.691°W
Country Portugal
Region Centro
Intermunic. Beiras e Serra da
comm. Estrela
The remaining Roman-era bridge
District Guarda
crossing the Ribeira de Loriga
Municipality Seia
Area
Loriga was founded along a column between ravines
• Total 36.25 km2
where today the historic centre exists. The site was (14.00 sq mi)
ostensibly selected more than 2000 years ago, owing
Elevation 750 m (2,460 ft)
to its defensibility, the abundance of potable water
1 of 4
and pasturelands, and lowlands that provided Population (2011)
conditions to practice both hunting and • Total 1,053
gathering/agriculture. • Density 29/km2 (75/sq mi)
When the Romans arrived in the region, the Time zone UTC±00:00 (WET)
• Summer (DST) UTC+01:00 (WEST)
settlement was concentrated into two areas. The
larger, older and principal agglomeration was Postal code 6270
situated in the area of the main church and Rua de Area code 238
Viriato, fortified with a wall and palisade. The Patron Santa Maria Maior
second group, in the Bairro de São Ginês, were some
small homes constructed on the rocky promintory, which were later appropriated by the
Visigoths in order to construct a chapel. The 1st century Roman road and two bridges (the
second was destroyed in the 16th century after flooding in the Ribeira de Loriga) connected the
outpost of Lorica to the rest of their Lusitanian province. The São Ginês' neighbouhood (São
Gens), a local ex-libris, is the location of the chapel of Nossa Senhora do Carmo, an ancient
Visigothic chapel.
Middle Ages
Loriga was the municipal seat since the 12th century, receiving Forals in 1136 (João Rhânia,
master of the Terras de Loriga for over two decades, during the reign of Afonso Henriques),
1249 (during the reign of Afonso III), 1474 (under King Afonso V) and finally in 1514 (by King
Manuel I).
Loriga was an ecclesiastical parish of the vicarage of the Royal Padroado and its Matriz Church
was ordered to construct in 1233, by King Sancho II. This church, was to the invocation of Santa
Maria Maior, and constructed over the ancient small Visigothic chapel (there is a lateral block
with Visigoth inscriptions visible). Constructed in the Romanesque-style it consists of a three-
nave building, with hints of the Old Cathedral of Coimbra. This structure was destroyed during
the 1755 earthquake, and only portions of the lateral walls were preserved.
Monarchy
The 1755 earthquake resulted in significant damage to the town of Loriga, destroying homes
and the parochial residence, in addition to opening-up cracks and faults in the town's larger
buildings, such as the historic municipal council hall (constructed in the 13th century). An
emissary of the Marquess of Pombal visited Loriga to evaluate the damage (something that did
not happen in other nearby biggest parishes, like Covilhã) and provide support.
The residents of Loriga supported the Asolutionist forces of the Infante Miguel of Portugal
against the Liberals, during the Portuguese Liberal Wars. It ceased to be the seat of a
municipality in 1855 after the application of a territorial planning carried out during the XIX
century, interestingly the same plan that gave rise to the Districts.
At the time of its municipal demise (October 1855), the municipality of Loriga included the
parishes of Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim and Vide, as well as thirty
other disincorporated villages.
Loriga was an industrial centre for textile manufacturing during the 19th century. It was one of
2 of 4
the few industrialized centres of the region, even supplanting Seia until the middle of the 20th
century. Only Covilhã out-performed Loriga in terms of businesses operating from its lands;
companies such as Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &
Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral and Lorimalhas, among
others. The main roadway in Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes, is named for one of the
villages most illustrious industrialists. The wool industry started to decline during the last
decades of the 20th century, a factor that aggravated and accelerated the decline of the region.
Geography
Known locally as the "Portuguese Switzerland" due to its
landscape that includes a principal settlement nestled in
the mountains of the Serra da Estrela Natural Park.[3] It
is located in the south-central part of the municipality of
Seia, along the southeast part of the Serra, between
several ravines, but specifically the Ribeira de São Bento
and Ribeira da Nave;[3] it is 20 kilometres from Seia, 80
kilometres from Guarda and 300 kilometres from the
national capital (Lisbon). A main town is accessible by
A bridge over a ravine in Loriga, with the national roadway E.N. 231, that connects directly to
the pastures of the valley landscape the region of the Serra da Estrela by way of E.N.338
(which was completed in 2006), or through the E.N.339,
a 9.2 kilometre access that transits some of the main
elevations (960 metres near Portela do Arão or Portela de Loriga, and 1650 metres around the
Lagoa Comprida).
The region is carved by U-shaped glacial valleys, modelled by the movement of ancient glaciers.
The main valley, Vale de Loriga was carved by longitudinal abrasion that also created rounded
pockets, where the glacial resistance was minor. Starting at an altitude of 1991 metres along the
Serra da Estrela the valley descends abruptly until 290 metres above sea level (around Vide),
passing villages such as Cabeça, Casal do Rei and Muro. The central town, Loriga, is seven
kilometres from Torre (the highest point), but the parish is sculpted by cliffs, alluvial plains and
glacial lakes deposited during millennia of glacial erosion, and surrounded by rare ancient
forest that surrounded the lateral flanks of these glaciers.
Economy
Textiles are the principal local export; Loriga was a hub the textile and wool industries during
the mid-19th century, in addition to being subsistence agriculture responsible for the cultivation
of corn. The Loriguense economy is based on metallurgical industries, bread-making,
commercial shops, restaurants and agricultural support services.
While that textile industry has since dissipated, the town began to attract a tourist trade due to
its proximity to the Serra da Estrela and Vodafone Ski Resort (the only ski center in Portugal),
which was constructed totally the parish limits.
References
3 of 4
1. Instituto Nacional de Estatística (http://www.ine.pt/xportal/
xmain?xlang=en&xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indO
corrCod=0005889&contexto=pi&selTab=tab0)
2. Áreas das freguesias, concelhos, distritos e país (http://w
ww.dgterritorio.pt/cartografia_e_geodesia/cartografia/cart
a_administrativa_oficial_de_portugal_caop_/caop__down
load_/carta_administrativa_oficial_de_portugal___versao
_2017__em_vigor_/)
3. Junta Freguesia, ed. (2011). "Conhece em
Loriga...Geografia em Loriga" (https://web.archive.org/we
Vodafone Ski Resort, Serra da Estrela,
b/20120313002726/http://www.freguesiadeloriga.com/ind
in the town of Loriga.
ex.php?progoption=turnews&do=shownewsbytopic&topic
=12&subtipo=Geografia%20de%20Loriga) (in
Portuguese). Loriga (Seia), Portugal: Junta de Freguesia
de Loriga. Archived from the original (http://www.freguesiadeloriga.com/index.php?progopti
on=turnews&do=shownewsbytopic&topic=12&subtipo=Geografia%20de%20Loriga) on 13
March 2012. Retrieved 17 June 2011.
External links
Loriga's Homepage (http://lorigaportugal.wordpress.com)
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Coordenadas : 40,324 ° N ° 7,691 W
Loriga - Loriga
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História
Idade Média
Monarquia
Geografia
Economia
Referências
Ligações externas
Loriga
História
Meia idade
Loriga foi a sede municipal desde o século 12, recebendo forals em 1136 (João Rhânia, mestre da Terras de Loriga por
mais de duas décadas, durante o reinado de Afonso Henriques ), 1249 (durante o reinado de Afonso III ), 1474 (sob rei
Afonso V ) e finalmente em 1514 (por rei Manuel I ).
Loriga foi uma paróquia eclesiástica do vicariato do Real Padroado e sua Igreja Matriz foi ordenado construído em
1233, pelo rei Sancho II . Esta igreja, foi a invocação de Santa Maria Maior , e construído sobre a antiga pequena
capela visigótica (há um bloco lateral com inscrições visigodos visíveis). Construído no românica de estilo consiste de
um edifício de três naves, com notas da Sé Velha de Coimbra. Esta estrutura foi destruída durante a 1755 , e apenas
porções das paredes laterais foram preservados.
Monarquia
O terramoto de 1755 resultou em danos significativos para a cidade de Loriga, casas destruindo ea residência
parcochial, além de rachaduras e falhas abertura em edifícios maiores da cidade, como a sala do conselho municipal
histórica (construída no século 13). Um emissário do Marquês de Pombal , na verdade, visitou Loriga para avaliar os
danos (algo que não aconteceu em outras paróquias montanhosas, mesmo Covilhã ) e prestar apoio.
Os moradores de Loriga apoiou as forças Asolutionist do Infante Miguel de Portugal contra os liberais, durante os
portugueses Guerras Liberais , que resultou em Loriga ser abandonado politicamente depois da expulsão de Miguel
por seu irmão, o rei Peter . Em 1855, como consequência de seu apoio, ele foi despojado de estatuto municipal durante
as reformas municipais do século 19. No momento da sua morte municipal (Outubro de 1855), o município de Loriga
incluiu as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim e Vide, bem como trinta outras
aldeias cindidas.
Loriga era um centro industrial para a fabricação de têxteis durante o século 19. Foi um dos poucos centros
industrializados na região da Beira Interior, mesmo suplantando Seia até meados do século 20. Apenas Covilhã out-
realizada Loriga em termos de empresas que operam a partir de suas terras; empresas como a Regato, Redondinha,
Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral e
Lorimalhas, entre outros. A principal estrada em Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes , é nomeado para uma das
aldeias industriais mais ilustres. A indústria de lã começou a diminuir durante as últimas décadas do século 20, um
fator que agravou e acelerou o declínio da região.
Geografia
Conhecido localmente como a "Suíça Português" , devido à sua
paisagem que inclui um acordo de princípio situada nas montanhas da
Estrela Parque Natural Serra da . Ele está localizado na parte centro-sul
do município de Seia, ao longo da parte sudeste da Serra, entre várias
ravinas, mas especificamente a Ribeira de São Bento e Ribeira da Nave;
é 20 km de Seia, a 80 km de Guarda e 300 quilômetros da capital
nacional (Lisboa). A principal cidade é acessível pela estrada nacional
EN 231, que liga diretamente para a região da Serra da Estrela por meio
de EN338 (que foi concluída em 2006), ou através da EN339, um acesso
Uma ponte sobre uma ravina em 9,2 quilômetros que transita algumas das principais altitudes (960
Loriga, com as pastagens da metros perto Portela do Arão ou Portela de Loriga e 1650 metros em
paisagem vale torno da Lagoa Comprida).
Economia
Têxteis são o principal produto de exportação local; Loriga foi um hub os
têxteis e lã indústrias durante a meados do século 19, além de ser a
agricultura de subsistência responsáveis pelo cultivo de milho. A
economia Loriguense é baseada em indústrias metalúrgicas, panificação,
lojas comerciais, restaurantes e serviços de apoio à agricultura.
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(em Português) Homepage de Loriga em Português e Inglês (http://lorigaportugal.wordpress.com)
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História
Loriga
Loriga foi a sede municipal desde o século 12, recebendo forals em 1136 (João Rhânia, mestre da Terras de Loriga por
mais de duas décadas, durante o reinado de Afonso Henriques ), 1249 (durante o reinado de Afonso III ), 1474 (sob rei
Afonso V ) e finalmente em 1514 (por rei Manuel I ).
Loriga foi uma paróquia eclesiástica do vicariato do Real Padroado e sua Igreja Matriz foi ordenado construído em 1233,
pelo rei Sancho II . Esta igreja, foi a invocação de Santa Maria Maior , e construído sobre a antiga pequena capela
visigótica (há um bloco lateral com inscrições visigodos visíveis). Construído no românica de estilo consiste de um edifício
de três naves, com notas da Sé Velha de Coimbra. Esta estrutura foi destruída durante a 1755 , e apenas porções das
paredes laterais foram preservados.
Monarquia
O terramoto de 1755 resultou em danos significativos para a cidade de Loriga, casas destruindo ea residência parcochial,
além de rachaduras e falhas abertura em edifícios maiores da cidade, como a sala do conselho municipal histórica
(construída no século 13). Um emissário do Marquês de Pombal , na verdade, visitou Loriga para avaliar os danos (algo
que não aconteceu em outras paróquias montanhosas, mesmo Covilhã ) e prestar apoio.
Os moradores de Loriga apoiou as forças Asolutionist do Infante Miguel de Portugal contra os liberais, durante os
portugueses Guerras Liberais , que resultou em Loriga ser abandonado politicamente depois da expulsão de Miguel por
seu irmão, o rei Peter . Em 1855, como consequência de seu apoio, ele foi despojado de estatuto municipal durante as
reformas municipais do século 19. No momento da sua morte municipal (Outubro de 1855), o município de Loriga incluiu
as freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim e Vide, bem como trinta outras aldeias
cindidas.
Loriga era um centro industrial para a fabricação de têxteis durante o século 19. Foi um dos poucos centros
industrializados na região da Beira Interior, mesmo suplantando Seia até meados do século 20. Apenas Covilhã out-
realizada Loriga em termos de empresas que operam a partir de suas terras; empresas como a Regato, Redondinha, Fonte
dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral e Lorimalhas,
entre outros. A principal estrada em Loriga, Avenida Augusto Luís Mendes , é nomeado para uma das aldeias industriais
mais ilustres. A indústria de lã começou a diminuir durante as últimas décadas do século 20, um fator que agravou e
acelerou o declínio da região.
Geografia
Conhecido localmente como a "Suíça Português" , devido à sua paisagem que inclui um acordo de princípio situada nas
montanhas da Estrela Parque Natural Serra da . Ele está localizado na parte centro-sul do município de Seia, ao longo da
parte sudeste da Serra, entre várias ravinas, mas especificamente a Ribeira de São Bento e Ribeira da Nave; é 20 km de
Seia, a 80 km de Guarda e 300 quilômetros da capital nacional (Lisboa). A principal cidade é acessível pela estrada
nacional EN 231, que liga diretamente para a região da Serra da Estrela por meio de EN338 (que foi concluída em 2006),
ou através da EN339, um acesso 9,2 quilômetros que transita algumas das principais altitudes (960 metros perto Portela
do Arão ou Portela de Loriga e 1650 metros em torno da Lagoa Comprida).
A região é esculpido por vales glacial em forma de U, modeladas pelo
movimento de geleiras antigas. O vale principal, Vale de Loriga foi
entalhada por abrasão longitudanal que também criado bolsos
arredondados, onde a resistência glacial foi menor. A partir de uma altitude
de 1991 metros ao longo da Serra da Estrela do vale desce abruptamente até
290 metros acima do nível do mar (cerca de Vide), passando aldeias, como
Cabeça, Casal do Rei e Muro. A cidade central, Loriga, é de sete quilômetros
da Torre (o ponto mais alto), mas a paróquia é esculpida por falésias,
planícies aluviais e lagos glaciais depositados durante milênios de erosão
Uma ponte sobre uma ravina em glacial, e rodeado por floresta antiga rara que rodeava os flancos laterais
Loriga, com as pastagens da destes geleiras.
paisagem vale
Economia
Têxteis são o principal produto de exportação local; Loriga foi um hub os
têxteis e lã indústrias durante a meados do século 19, além de ser a
agricultura de subsistência responsáveis pelo cultivo de milho. A economia
Loriguense é baseada em indústrias metalúrgicas, panificação, lojas
comerciais, restaurantes e serviços de apoio à agricultura.
links externos
(em Português) Homepage de Loriga em Português e Inglês (http://lorigaportugal.wordpress.com)
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Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h33min de 22 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
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Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
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Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa
Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira
Portugal
Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade Freguesia
populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o
Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Património de destaque
Praia fluvial
Festividades
Gastronomia
Localização de Loriga em Portugal
Personagens
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Brasão
País Portugal
Acordos de geminação
Região Centro
Ver também
Sub-região Serra da Estrela
Ligações externas
Província Beira Alta
Fontes
Concelho Seia
Referências
Administração
- Tipo Junta de freguesia
População - Presidente António Maurício Moura
Mendes (PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-
lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos
que o puseram, sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a
couraça seja a peça principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o
gentílico loricense, que deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio
das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474
(D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser
sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que
não chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Fontanário em Loriga.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX, no entanto essa atividade já existia no
século XIV em modo artesanal. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã
ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes,
o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho. A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da
Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao
município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o
que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália,
no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar
dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo
da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta
praia foi uma das 298 praias nacionais
Rua da Oliveira
galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram
hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de
alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no
forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de
zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm
relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e
do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho
ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado
durante anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi
nem jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos
Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, Busto do, Dr Joaquim A.
que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve Amorim da Fonseca,
carácter oficial.[6] Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 |acessodata= (ajuda)
12/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quarte
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.
em: |acessodata= (ajuda)
php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos -de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
Gerais da População) - data em: |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.ar
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
chive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
g
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia 2017.
de Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
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Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na
Loriga
província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Portugal
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz
parte do Parque Natural da Serra da Estrela. Freguesia
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos Loriga
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da
Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006
iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado
em Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial País Portugal
Festividades Região Centro
Gastronomia Sub-região Serra da Estrela
Personagens Província Beira Alta
Brasão Concelho Seia
Acordos de geminação
Administração
Ver também
- Tipo Junta de freguesia
Ligações externas
- Presidente José Manuel de Almeida
Fontes Pinto, conhecido localmente
Referências por Zeca Maria
("independente")
Área
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra
da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou
Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica,
do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da vila. Sendo um nome histórico e único em
Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século
XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma antiga tradição profusamente documentada aponta Loriga como berço de Viriato, tendo havido um projeto nunca
concretizado de erigir um monumento a esse herói lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do
actual Bairro de São Ginês (nome dado pelos loriguenses a São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao
promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo. Os
loriguenses mudaram o nome ao santo (São Ginês nunca existiu), deixaram arruinar a ermida e finalmente reconstruíram-na
Igreja Matriz de Loriga - vista
com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo.
interior.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e
a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e
que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior
lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. Fontanário em Loriga.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento da indústria textil, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, tendo perdido mais de metade da população entre os anos de 1989 e 2015. facto que não afetou de
maneira de forma tão grave a maioria das outras regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se
nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve
separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
"Poço
Chãodo daZéRibeira
Lages". festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior e por isso é o orago da Igreja
Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de
Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da Busto do, Dr Joaquim A.
freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Amorim da Fonseca,
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Loriga.
Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que
não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo,
tendo sido constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do artigo e os identificados
pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia, foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/200312
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 23170552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos País Portugal
serviços se desenvolvem nos limites aproximados do antigo Região Centro
concelho, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas Sub-região Serra da Estrela
obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto
Província Beira Alta
de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Concelho Seia
Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro
do mesmo ano.[1] Administração
- Tipo Junta de freguesia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. - Presidente José Manuel de Almeida
Pinto, conhecido localmente
por Zeca Maria
("independente")
Índice Área
- Total 36,52 km²
População
População (2011)
Toponímia
- Total 1 053
História
• Densidade 28,8 hab./km²
Forais
História até ao final do séc. XVIII Gentílico Loriguense ou Loricense
História posterior ao séc. XVIII Código postal 6270
Património de destaque Orago Santa Maria Maior
Praia fluvial Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Independentemente dos motivos é certo que os romanos lhe puseram o nome de
Lorica, do qual deriva o gentílico Loricense, tal como Loriguense deriva de Loriga, que serve para designar os naturais da
vila. Sendo um nome histórico e único em Portugal justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu
para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Loriga era uma paróquia criada pelos Visigodos, pertenceu à Vigararia do Padroado
Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta
igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no
local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com
inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo
românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta
igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes
laterais.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma
grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na
Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem
cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um
bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros
mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um
santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Rua da Oliveira
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a
capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais
galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas
dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta
"Poço
Chão dodaZé Lages".
Ribeira das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões.
Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria
Maior e por isso é o orago da Igreja Matriz e da paróquia desde o século XIII. No segundo Domingo, tem lugar a festa em
honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este pseudobrasão nunca foi aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que
regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Esse pseudobrasão foi aqui apresentado
durante anos como sendo oficial, apesar dos avisos e após o vandalismo de que o artigo foi alvo, tendo sido
constantemente alvo de bloqueio para impedir a correção do mesmo. Em 2017 o pseudobrasão foi finalmente retirado do
artigo e os identificados pseudoeditores responsáveis por essa vergonha, que afetou a imagem de Loriga e da Wikipedia,
foram ameaçados de bloqueio se o voltassem a colocar no artigo.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54190634"
Esta página foi editada pela última vez às 16h35min de 1 de fevereiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do
Loriga
concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta,
Portugal
região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km²
de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de Freguesia
28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do
Parque Natural da Serra da Estrela.
1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de País Portugal
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, Região Centro
e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se Sub-região Serra da Estrela
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
Província Beira Alta
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Concelho Seia
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia. Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura
Índice Mendes (PS)
População Área
Toponímia - Total 36,52 km²
História População (2011)
Forais - Total 1 053
História até ao final do séc. XVIII • Densidade 28,8 hab./km²
História posterior ao séc. XVIII
Gentílico Loriguense ou Loricense
Património de destaque
Código postal 6270
Praia fluvial
Orago Santa Maria Maior
Festividades
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
Gastronomia mais altas de Portugal.
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o
nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos
Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram,
sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça
principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que
deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das
Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D.
Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de
concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não
chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior,
mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte
da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual
Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca
existiu), existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima
do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos
industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que
entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a
levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores
de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica
e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,
Largo do Pelourinho. Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município
loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,
com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída),
o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que
lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é
um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o
facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida
visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do
Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São
Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,
situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia
Rua da Oliveira
foi uma das 298 praias nacionais galardoadas
com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras
foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas,
do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7
Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta
montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a
broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande
parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa
parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo
Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga
faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa Busto do, Dr Joaquim A.
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira Amorim da Fonseca,
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou Loriga.
moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante
anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela
Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto
de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata=
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga (ajuda)
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/201
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
2/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.p
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:
hp/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de
|acessodata= (ajuda)
-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos em: |acessodata= (ajuda)
Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.arch
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
ive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.pt/c
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
oncelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de
a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAz
Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de 2017.
ul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa
Loriga
do concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira
Portugal
Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade Freguesia
populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o
Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Património de destaque
Praia fluvial
Festividades
Gastronomia
Localização de Loriga em Portugal
Personagens
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Brasão
País Portugal
Acordos de geminação
Região Centro
Ver também
Sub-região Serra da Estrela
Ligações externas
Província Beira Alta
Fontes
Concelho Seia
Referências
Administração
- Tipo Junta de freguesia
População - Presidente António Maurício Moura
Mendes (PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-
lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação
iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos
que o puseram, sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a
couraça seja a peça principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o
gentílico loricense, que deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio
das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474
(D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser
sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,
curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que
não chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a este heroi lusitano.
Fontanário em Loriga.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX, no entanto essa atividade já existia no
século XIV em modo artesanal. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã
ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem
parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes,
o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada
romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Largo do Pelourinho. A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da
Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao
município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da
Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em
Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura
antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento),
com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o
que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São
Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália,
no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na
área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar
dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo
da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta
praia foi uma das 298 praias nacionais
Rua da Oliveira
galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira
"Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram
hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de
alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no
forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de
zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm
relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade
loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e
do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa
formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira
parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho
ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado
durante anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi
nem jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos
Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, Busto do, Dr Joaquim A.
que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve Amorim da Fonseca,
carácter oficial.[6] Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
deiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2).
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/20 |acessodata= (ajuda)
12/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quarte
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga
l/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data
com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.
em: |acessodata= (ajuda)
php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos -de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique
Gerais da População) - data em: |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.ar
xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
chive.org/web/20031223170552/http://www2.cm-seia.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/Ban
g
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia 2017.
de Loriga em conversa telefónica a 26 de Maio de
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da
Loriga
Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e
Portugal
densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra
da Estrela. Freguesia
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de
Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente,
com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa
Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das
quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical
Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem
para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1] Loriga
Índice
Loriga
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Património de destaque
Praia fluvial
Festividades
Gastronomia
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
População País Portugal
Região Centro
População da freguesia de Loriga [2]
Sub-região Serra da Estrela
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 Província Beira Alta
Concelho
1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 Seia
690 888 090 414 652 488 152 548 981 695 204 825 631 270 053
Administração
- Tipo Junta de freguesia
Toponímia - Presidente António Maurício Moura
Mendes (PS)
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
Área
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe
- Total 36,52 km²
o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada
pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o
População (2011)
puseram, sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja - Total 1 053
a peça principal do brasão da vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico • Densidade 28,8 hab./km²
loricense, que deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga. Gentílico Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
História Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no
reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de
ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos
Distritos.
Uma tradição muito antiga e documentada, aponta Loriga como berço de Viriato, e já houve na vila um projecto que não chegou a concretizar-se, para erigir um monumento a
este heroi lusitano.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da
Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês, nome dado pelos loriguenses a São Gens (São Ginês nunca existiu),
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga, antiga paróquia criada pelos visigodos, era uma paróquia pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo
orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na
porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das
paredes laterais.
Igreja Matriz de Loriga - vista
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
interior.
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao Fontanário em Loriga.
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante a última década do século passado o que está a levar à desertificação da
Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta
povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho. A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em
Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da
área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o
bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os
romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá
características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro do centro
histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São
Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica Rua da Oliveira
situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome
do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012
recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7
categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam
as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião (no último
Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira da vila de
por Chão da Ribeira". Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da paróquia e da Igreja Matriz desde o século XIII. No segundo
Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas,
uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a
aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o
carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte
da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um Busto do, Dr Joaquim A.
escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um engenho ou moinho com roda Amorim da Fonseca,
hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, Loriga.
nunca foi nem jamais poderá ser aprovado pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei
n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
em Junho de 2014 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (htt
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (htt
p://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/).
p://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-d
Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
e-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
5. Website da Câmara Municipal de Seia (https://web.archive.org/web/20031223170
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
552/http://www2.cm-seia.pt/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (h
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
ttp://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
Esta página foi editada pela última vez às 17h50min de 26 de janeiro de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições
adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Serra da Estrela. Tem 36,52 km² de área,
Loriga
1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Portugal
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo Freguesia
um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana mais
baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de
água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da E.T.A.R. para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um
vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus
habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e socioculturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o
Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola
glaciar com o mesmo nome, semelhante Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em
a uma paisagem alpina.
Setembro do mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Património de destaque
Praia fluvial
Festividades
Gastronomia
Loriga
Personagens
Brasão
Acordos de geminação
Ver também
Ligações externas
Fontes
Referências
População
Toponímia
Crê-se como mais provável que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que
levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Fosse qual
fosse o motivo do nome, certo é que foram romanos que o puseram, sendo portanto um nome histórico, antigo e único em Portugal, facto que só por si justifica que a couraça seja a peça principal do brasão da
vila. A origem do nome, também explicado pela filologia, também justifica o gentílico loricense, que deriva de Lorica tal como loriguense deriva de Loriga.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do
plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio
durante durante a última década do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia
loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Fontanário em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da
Largo do Pelourinho.
freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,
reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O
bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica
martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses
mudaram o nome do santo para São Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuído
pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de
"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga,
Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. A padroeira da vila de Loriga e dos loriguenses é Santa Maria Maior, e por isso é o orago da paróquia e da Igreja Matriz desde o século XIII. No
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
por Chão da Ribeira".
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,
queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce
feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Busto do, Dr Joaquim A.
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão", aqui teimosamente apresentado durante anos como oficial, após a vandalização do artigo e apesar dos avisos, nunca foi nem jamais poderá ser aprovado Amorim da Fonseca,
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 7 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa, pelo que não tem nem nunca teve carácter Loriga.
oficial.[6]
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Homepage de Loriga (http://loriga.wikidot.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=54100892"
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Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 19h14min de 16 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h33min de 22 de janeiro de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, localmente
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do nome atual, do gentilico
loricense e da principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. A propósito de Viriato, sublinha-se uma antiga tradição que aponta Loriga como berço deste herói
lusitano, tendo inclusive havido a intenção de erigir um monumento, projeto que não chegou a concretizar-se. No local do
actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos
construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Igreja Matriz de Loriga,
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia,
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. e no início da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada
construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria
Maior, padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e
pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o
adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de
Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana Fontanário em Loriga, um
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio. dos três construídos pela
comunidade loriguense de
Manaus.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual
sede de concelho só conseguiu suplantá-la já em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos
antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses
transformaram Loriga numa vila industrial.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A ponte romana ainda existente está
na Ribeira de Loriga e a ponte romana que ruiu na Ribeira de São Bento foi substituída no século XIX pela que ainda existe,
também construída em pedra.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro Rua da Oliveira, na àrea
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este mais antiga do centro
histórico
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês (santo que nunca existiu), deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é
também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual e conhecido localmente por Calhorras), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De
entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida
ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única
é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente desde o século Busto do, Dr Joaquim A.
passado como símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Amorim da Fonseca,
Estrela sobre um engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi Loriga.
erradamente e teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado
pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica
autárquica portuguesa, pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um outro brasão destinado a substituir o já referido
"brasão" ilegal que teimam em usar e que foi colocado neste artigo, mas também foi chumbado pelas referidas autoridades competentes (Comissão de Heráldica da
AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51071340"
Esta página foi editada pela última vez à(s) 18h33min de 22 de janeiro de 2018.
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem
Loriga
36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação
Portugal
anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
— Freguesia —
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e
320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um
traçado pré-projetado há décadas e pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha,
entre as cotas 960 m (Portela do Arão) e 1650 m, junto à Lagoa Comprida.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos
etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Loriga
Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982,
cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das
últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica EB23 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as
obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do
mesmo ano.[1]
Índice
População
Toponímia
História
Forais
História até ao final do séc. XVIII
História posterior ao séc. XVIII
Localização de Loriga em Portugal
Património de destaque
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
Praia fluvial
País Portugal
Festividades
Concelho Seia
Gastronomia
Personagens Administração
Brasão - Tipo Junta de freguesia
Acordos de geminação - Presidente José Pinto, também
conhecido por Zeca Maria
Ver também (independente)
Ligações externas Área
Fontes - Total 36,52 km²
Referências População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
População Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas
mais altas de Portugal.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na
resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação
do nome latino iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Certo é que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, origem do gentilico loricense e da
principal peça do brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas
décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra
civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o
século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na
área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, parte da
Rua de Viriato, no troço entre as antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte da linha defensiva
da antiga povoação castreja. No local do actual Bairro de São Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia fundada pelos Visigodos, pertencente à antiga diocese a Egitânia
e depois à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233
Igreja Matriz de Loriga,
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de
dedicada à padroeira da vila -
vista interior. Loriga, e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do
qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro, e onde foi gravada a data da construção. De estilo românico,
com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais e outra alvenaria.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas
nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Fontanário em Loriga, um
Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana dos três construídos pela
comunidade loriguense de
muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Manaus.
A partir de meados do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com desenvolvimento da
indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à
desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais
e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no
comércio, restauração, malhas, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de
trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
Largo do Pelourinho.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com
sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela,
dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica
(século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe
dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este
bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Rua da Oliveira, na àrea
Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. mais antiga do centro
histórico
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua capela e depois
reconstruíram-na com outro orago (Nossa Senhora do Carmo). Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e
mais antigo, situado mais abaixo, é também anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em
Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24
de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por
7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos,
que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São
Praia fluvial de Loriga, no
local conhecido há séculos Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
por Chão da Ribeira. festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos,
no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com
feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra
(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as
broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na
Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Brasão
A freguesia de Loriga não tem brasão oficial, apesar de já existir um, amplamente divulgado e aprovado pelas autoridades
competentes, mas que ainda não é usado pela autarquia local. A Junta de Freguesia de Loriga usa formalmente há vários anos como Busto do, Dr Joaquim A.
símbolo da freguesia um escudo partido, na primeira parte a Cruz de Cristo, e na segunda uma vista da Serra da Estrela sobre um Amorim da Fonseca,
engenho ou moinho com roda hidráulica.[5] Este "brasão" ilegal e não representativo, que durante anos foi erradamente e Loriga.
teimosamente aqui apresentado como sendo oficial (apesar dos muitos alertas), nunca foi nem pode ser aprovado pela Comissão de
Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, segundo o disposto na Lei n.º 53/91, de 07 de agosto de 1991, que regula a heráldica autárquica portuguesa,
pelo que não tem carácter oficial.[6] Em 2002, a Junta de Freguesia de Loriga aprovou um brasão que foi chumbado pelas referidas autoridades competentes
(Comissão de Heráldica da AAP) por não ser representativo de Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
Analor (http://www.analor.org)
Página sobre a vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)
ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Referências
p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» |acessodata= (ajuda)
(http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-qua
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de
rtel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |acessodata=
ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-c
(ajuda)
om-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - |acessodata= (ajuda)
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
5. Website da Câmara Municipal de Seia (http://web.archive.org/web/2003122
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 3170552/http://www2.cm-seia.pt:80/concelho/freguesia07.asp) em 2003.
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?
6. Informação disponibilizada pela Junta de Freguesia de Loriga em conversa
telefónica a 26 de Maio de 2017.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=51020192"
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condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.
-1-
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga
Brasão
Concelho Seia
-2-
Freguesias de Portugal
Loriga (pron.IFA
[lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de
área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, o
Fontão.
Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessível
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,
estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,
com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,também
conhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.
É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está
situada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se
destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois
cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem
um dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro da
Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale de
Loriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosa
quinta.
A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas e
todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em
1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de
Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, a
Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis
Leitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros
Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as
-3-
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada
à padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo
de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Índice
1 Breve história
2 Toponímia
3 Rua da Oliveira
6 Acordos de geminação
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Fontes
Breve história
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O
local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre
ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem
alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as
condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos
Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de
Lorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. Os
Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome
de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.
-4-
É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de
referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra
gigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo
mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,
fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Ponte romana
Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma
sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século
XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua
de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,
recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a
outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram
Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguense
para lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora não
seja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História da
Lusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centro
histórico da vila, já tinha esse nome no século XII.
O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do
Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os
loriguenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe
-5-
nenhum santo com o nome de Ginês). Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da
Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam
já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais
tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Fontanário em Loriga
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir
em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi
construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando
apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e
aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no
século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário
do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de
Lisboa qualquer auxílio.
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais
industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do
século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,
Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história
industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais
destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à
velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga
numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um
inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.
-6-
Largo do Pelourinho
A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil
podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde
o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de
duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,
teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos
expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um
grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que
não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região
de Loriga (antigo concelho de Loriga).
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense. A vila de Loriga situa-se a
vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma
distância muito maior.
A Região de Loriga, área do antigo Município Loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da
Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui
existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.
Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada
dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do
país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência de
graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal
situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:
desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.
-7-
Rua da Oliveira
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus
em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas
medievais do centro histórico da vila de Loriga.
O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos
bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto
de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado
em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.
Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil
de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Acordos de geminação
-8-
Ver também
Ligações externas
Loriga News
Analor
Fotografias de Loriga
Fotografias de Loriga
Fontes
Loriga [2]
Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"
Vistas
Artigo
-9-
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