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TAP – IV
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Sumário
AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A ORIGEM DO HOMEM............................................2
ESTUDO SUGERE NOVO ROSTO PARA LUZIA E DESMONTA TEORIA DA
MIGRAÇÃO...................................................................................................................4
CIVILIZAÇÕES AFRICANAS DA ANTIGUIDADE......................................................6
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANOS........................................................................8
Os Povos indígenas do Brasil – passado e presente...........................................10
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses........................10
Rituais.....................................................................................................................11
Religião...................................................................................................................11
Características dos grupos indígenas................................................................11
Curiosidades............................................................................................................12
Legislação................................................................................................................13
Hoje – Lutas e desafios........................................................................................13
Paleontologia e evolucionismo
Desde meados do século XVIII, com o desenvolvimento da História Natural e
outras disciplinas correlatas que deram origem à biologia moderna, as especulações
sobre a origem da humanidade começaram a receber um tratamento científico, isto
é, metódico. Todavia, foi no século XIX que as pesquisas destinadas a esse campo
de estudos solidificaram-se. Associadas às pesquisas de paleontólogos,
arqueólogos, etnólogos e historiadores do século XIX, algumas teorias a respeito da
evolução biológica do Homem tornaram-se célebres. Aquela que se mostrou mais
pertinente, ainda que gere discussões até os nossos dias, é a teoria da evolução
das espécies de Charles Darwin.
Junto à teoria da evolução, muitos cientistas ao longo de décadas de pesquisas
começaram a estabelecer as características do padrão evolutivo do ser humano,
desde os primeiros hominídeos até o Homo sapiens. Entre as características
observadas, destacam-se: o bipedalismo, a capacidade de manipulação de
objetos como as mãos (em virtude do polegar opositor) e
a grande massa encefálica.
Um estudo realizado a partir de DNA fóssil com amostras dos esqueletos mais
antigos já encontrados nas Américas confirmou a existência de um único grupo
ancestral que deu origem a todas as etnias no continente. O resultado é importante
porque altera a visão dos cientistas sobre diversos aspectos, inclusive de como seria
o rosto de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado no continente.
Antes do novo estudo, acreditava-se que o povoamento das Américas teria se dado
por duas levas migratórias vindas do nordeste da Ásia. Isso teria dividido a
população da época em uma com traços africanos e australianos e outra — os
ameríndios — com fisionomia semelhante aos indígenas atuais.
“A partir de cerca de 9 mil anos atrás ela desaparece, sendo substituída pelos
ancestrais diretos dos grupos indígenas que habitavam o Brasil durante o período
colonial”, indica o estudo sobre esse povo. O primeiro rosto de Luzia foi feito na
década de 1990 pelo especialista britânico Richard Neave, tendo como base a teoria
do professor Walter Neves, da USP. Segundo ela, o povo ao qual a mulher pertencia
teria chegado à América antes dos ancestrais dos indígenas atuais.
Diferenças migratórias
Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema
de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como
forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a
vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver
naquela região, foi preciso organizar-se.
Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de
um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros
africanos. O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas
passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam
Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-
se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção
de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas
pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o
presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe,
100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como ‘‘Faraós
Negros’’.
No século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro Kebra Negast,
acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também
que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua
origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá e do rei Salomão. Esta dinastia
governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em
1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.
A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da
Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a
conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se
um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da
Arábia meridional.
Povos Pré-colombianos:
Os Incas
Na primeira parte do nosso resumo sobre os povos pré colombianos estão os Incas.
A língua falada entre eles era o quéchua, que era dito em centenas de dialetos. Os
povos que eram conquistados pelos Incas poderiam ter a sua forma de falar, desde
que o idioma principal fosse o quéchua. Sua escrita não foi desenvolvida, todavia
criaram um complexo de nós em cordas para números. Somente pessoas altamente
capacitadas e treinadas conseguiam decifrar essas contagens, que até os dias
atuais ainda não foram bem traduzidas. Os Incas foram estimados em cerca de 12
milhões de pessoas num sistema extremamente parado, sem perspectivas ou
acensão social. Os pobres permaneceriam pobres, assim como as demais classes.
O regime era feito através de um Imperador frio e sanguinário, que impunha severas
punições aqueles que não seguissem as suas leis. Os Incas possuíam um alto
conhecimento astronômico e aplicavam seus conhecimentos de física e geometria
em praticamente todas as suas construções, mesmo que a base dessas construções
fosse feitas de pedras, como era o costume.
Os Maias
Os Astecas
Nosso resumo sobre os povos pré-colombianos termina falando dos Astecas, que
eram compostos por cerca de 6 milhões de pessoas. Seu idioma era o nahuati, que
era uma compilação de vários idiomas indígenas. Também eram chamados de
“Lago da Lua” (mexica). Sua forma de escrever era no mínimo inusitada: usavam
pictógrafos, que eram sinais em forma de serpentes, seres humanos e demais
figuras da natureza, o que formavam suas variadas formas de escrita. Alguns
arremetiam a sons de sílabas. Outros simbolizavam ideias.
O que hoje é conhecida como a Cidade do México na época dos Astecas era
chamada de Tenochtitlan e era a maior cidade das antigas civilizações das
Américas. As cabanas eram feitas de lama seca e madeira e seus templos eram
construídos de forma a que ficassem alinhados com os astros.
Seu império era administrado por militares, burocratas e sacerdotes. A classe menos
favorecida era composta por escravos e serviçais. Para construir ascensão social o
povo Asteca tinha que demonstrar grande bravura nas guerras e lutas. Os
camponeses eram convocados para participarem das lutas e orientados a não
matarem seus inimigos, que seriam feitos de prisioneiros e, posteriormente, usados
em sacrifícios. Seu calendário do ano solar era preciso e composto por 365 dias.
Seu número base de contagem era o 20. Suas construções eram impecáveis.
Tenochtitlan, por exemplo, foi erguida sob solo pantanoso, irregular, devidamente
preparada e drenada. Ali os Astecas levantaram mais de 100 torres e pirâmides.
Os Povos indígenas do Brasil – passado e presente
Atualmente, calcula-se que apenas 800 mil índios ocupam o território brasileiro,
principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São
cerca de 305 etnias indígenas e 274 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais
como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com
que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para
ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos
completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época,
graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares
Cabral) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Rituais
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o
litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam
que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria,
valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas
fracas ou covardes.
Religião
Tupi: Os grupos indígenas de língua tupi eram as tribos tamoio, guarani, tupiniquim,
tabajara etc. Todas essas tribos se encontravam na parte litorânea brasileira, foram
os primeiros índios a ter contato com os portugueses que aqui chegaram.
Esses grupos indígenas viviam nas proximidades das nascentes de córregos e rios,
viviam basicamente da coleta de frutos e raízes e da caça. Esses grupos só vieram
ter contato com os brancos no século XVII, quando os colonizadores adentraram no
interior do país.
Aruak: Suas principais tribos eram aruã, pareci, cunibó, guaná e terena, estavam
situados em algumas regiões da Amazônia e na ilha de Marajó, a principal atividade
era os artesanatos cerâmicos.
Curiosidades
Legislação
Mas, apesar de grande parte dos indígenas brasileiros viver fora da Amazônia, eles
ocupam somente 1,5% da área total do restante do país.
O maior povo amazônico no Brasil é o Tikuna, que soma 53.000 pessoas. O menor
é composto por apenas um homem, que vive em um pequeno pedaço de floresta
cercado por fazendas de gado e plantações de soja na Amazônia ocidental, e recusa
todas as tentativas de contato.
Muitos povos amazônicos somam menos de 1.000 indígenas. O povo Akuntsu, por
exemplo, agora é composto por apenas três pessoas, e os Awá por 450.
“…será que permitiremos ser destruídos sem lutar, entregar nossos lares, nosso
país que nos foi dado pelo Grande Espírito, as covas dos nossos mortos e tudo que
para nós é caro e sagrado? Eu sei que vocês gritarão comigo, ‘Nunca! Nunca!’”
(Dee Brown, líder da tribo Shawnee, EUA,1812)
Foi no mês de abril, há 519 anos, que os portugueses chegaram. Não em viagem de
férias, como costumam fazer atualmente. Procuravam novas terras para explorar,
aumentar as riquezas e o poderio das cortes europeias.
A terra encontrada tinha dono, milhões de indígenas que habitavam aqui havia
milênios. Gente dócil, simpática, ingênua, que acreditava serem aqueles estranhos
enviados dos deuses. Deles, falou Pero Vaz de Caminha na sua carta ao rei: “…
criaturas de cor parda, gente boa e de boa simplicidade…”.
Os povos indígenas foram vitimados por três tipos de violência: militar (ataques por
armas e propagação de epidemias); econômica (destruição do sistema comunitário e
escravização) e cultural(imposição da religião e dos costumes europeus).