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COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO

IDU – DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO MECÂNICA


IUN – DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ELABORAÇÃO: JORGE DE CARVALHO PIRES

REVISÃO – 5
Set. / 2004
IUN - DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ALINHAMENTO DE MÁQUINAS ROTATIVAS

APRESENTAÇÃO:

Este curso é dirigido a todos os profissionais envolvidos em montagem, manutenção,


inspeção e fiscalização de serviços em máquinas rotativas de modo geral, e tem como
objetivo a apresentação das principais técnicas para correção de desalinhamento através de
métodos aritméticos, gráficos, escolha do instrumental mais adequado, critérios para se ter
um alinhamento de qualidade e apresentação dos problemas causados por desalinhamento.

O desalinhamento entre máquinas rotativas é considerado uma das principais


causas de avarias prematuras de rolamentos e/ou quebras de máquinas. Também na CST
através da Manutenção Preditiva (Análises de vibrações) pôde comprovar este fato. Devido o
desalinhamento na maioria das vezes não causar problemas de imediato nas máquinas, muitas
avarias atribuídas a componentes da mesma, na realidade são conseqüência de um
desalinhamento, porém na maior parte das vezes fica difícil comprovar este fato com a
máquina já avariada.

Cada vez mais as empresas vêm se preocupando com este fato e têm procurado
treinar e reciclar o pessoal envolvido, adquirindo equipamentos mais sofisticados com o
objetivo de trazer maior confiabilidade, precisão e melhorar a qualidade do alinhamento.

Quando não é dada a devida importância ao alinhamento das máquinas todo o


cuidado tido durante a montagem ou manutenção de um equipamento pode estar seriamente
comprometido, com a quebra ou avaria prematura dos componentes.
Hoje, para atingir a qualidade total na manutenção, é imprescindível que se tenha
um alinhamento de boa qualidade, e neste curso será mostrado que se forem seguidos alguns
procedimentos básicos será fácil alcançar este objetivo.

A importância do alinhamento para a saúde das máquinas.

Os equipamentos rotativos normalmente são conectados por acoplamentos flexíveis que têm
a função de absorver possíveis desalinhamentos provocados durante a operação das
máquinas. Todos acoplamentos possuem limites de desalinhamento dentro dos quais eles
operam sem falhar ou provocar folgas indesejáveis, mas mesmo quando operam dentro destes
limites estes acoplamentos oferecem uma resistência a flexão que normalmente aumentam
proporcionalmente ao desalinhamento e influenciando, desta forma, a flutuação de carga no
mancal com a rotação do eixo, ou seja, mesmo que a acoplamento absorva o desalinhamento
o mesmo pode causar danos a máquina, dependendo da rotação e da quantidade de
desalinhamento.
Principais problemas que podem ser ocasionados por desalinhamento:
- vibrações excessivas
- desgaste anormal em mancais de deslizamento.
- avaria ou desgaste prematuro de rolamentos
- avaria de selos mecânicos e labirintos
- desgaste prematuro ou quebra de acoplamentos ou eixos
- desgaste anormal de engrenagens.

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ALINHAMENTO DE MÁQUINAS ROTATIVAS

ÍNDICE

1. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO ALINHAMENTO / DESALINHAMENTO ................................... 4

1.1. ALINHAMENTO COLINEAR........................................................................................................... 4


1.2. DESALINHAMENTO PARALELO OU RADIAL............................................................................ 4
1.3. DESALINHAMENTO ANGULAR OU FACIAL ( AXIAL )........................................................... 4
1.4. DESALINHAMENTO COMBINADO - RADIAL E ANGULAR..................................................... 5
1.5. AFASTAMENTO AXIAL OU "GAP" ............................................................................................... 5

2. FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS............................................................................................................ 6

3. FATORES QUE PODEM DIFICULTAR OU INSERIR ERRO NO ALINHAMENTO. ............................. 8


5.1. PÉ MANCO ........................................................................................................................................ 8
5.2. FLEXIBILIDADE DO CONJUNTO DE LEITURA. ......................................................................... 9

4. REVISÃO MATEMÁTICA. ....................................................................................................................... 11


4.1. REGRA DE TRÊS SIMPLES ........................................................................................................... 11
4.2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULO ................................................................................................. 11
4.3. OPERAÇÕES COM SINAIS ............................................................................................................ 12

5. MÉTODOS E EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO.................................................................................... 13


5.1. MÉTODO RADIAL E FACE ........................................................................................................... 13
5.2. ALINHAMENTO PELO MÉTODO DE LEITURAS REVERSAS. ................................................ 20
5.3. ALINHAMENTO PELO MÉTODO FACE A FACE....................................................................... 25
5.4. ALINHAMENTO COM INSTRUMENTOS A LASER. ................................................................. 29

6. TOLERÂNCIAS NO ALINHAMENTO ..................................................................................................... 30

7. ALINHAMENTO DE MÁQUINA SUJEITAS A DILATAÇÃO TÉRMICA............................................ 31

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1. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO ALINHAMENTO / DESALINHAMENTO

1.1. ALINHAMENTO COLINEAR

Dois eixos são considerados alinhados colinearmente quando eles giram sobre o mesmo
centro geométrico, isto é , quando não houver desalinhamento entre eles.

FIG. 01 - Alinhamento colinear

1.2. DESALINHAMENTO PARALELO OU RADIAL

Indica o deslocamento radial entre as linhas de centro de dois eixos.

FIG. 02 - Desalinhamento radial

1.3. DESALINHAMENTO ANGULAR OU FACIAL ( AXIAL )

É o desalinhamento que indica a inclinação entre as linhas de centro dos dois eixos.

FIG. 03 - Desalinhamento angular

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1.4. DESALINHAMENTO COMBINADO - RADIAL E ANGULAR

É quando se tem deslocamento radial e inclinação entre as linhas de centro dos eixos.

FIG. 04 - Desalinhamento combinado

O desalinhamento normalmente se apresenta de forma combinada e é medido e corrigido no


plano vertical e no plano horizontal , conforme fig. 05.

PLANO VERTICAL
B
A

A - Desalinhamento paralelo ( radial ) vertical

B- Desalinhamento angular ( axial ) vertical

PLANO HORIZONTAL
D
C
C- Desalinhamento paralelo ( radial ) horizontal

D- Desalinhamento angular ( axial ) horizontal

FIG. 05 - Formas de apresentação do desalinhamento

1.5. AFASTAMENTO AXIAL OU "GAP"

É a distância que separa os cubos dos acoplamentos. O erro na ajustagem desta distância
poderá causar problemas de desgaste prematuro no acoplamento ou mancais.
Deverão ser seguidos os valores recomendados pelo fabricante do acoplamento, podendo ser
usado uma tolerância de + ou - 1 mm para acoplamentos de engrenagem e
+ ou - 0,40 mm para acoplamentos de diafragmas ou disco.

FIG. 06 - Afastamento axial

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2. FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS

Alguns acessórios são indispensáveis para se executar um bom alinhamento, outros são
bastantes úteis para se ganhar tempo na execução dos trabalhos.

Abaixo relacionados alguns mais importantes:

a) Relógio comparador
No alinhamento é usado para medir a posição do centro geométrico de um eixo em relação a
outro. Os melhores modelos para alinhamento são aqueles compactos, de massas
pequenas, para não interferirem nas leituras.

FIG. 07 - Relógio comparador

b) Dispositivos de fixação
São suportes utilizados para fixar os relógios ao eixo, devem ser confeccionados em materiais
rígidos e ter área suficiente para apoiar e fixar os relógios.
As hastes devem ser tubulares permitindo boa rigidez e baixo peso do conjunto.

HASTE P/ FIX. TIRANTE DE


RELOG. FIXAÇÃO
SUPORTE

EIXO
EIXO EIXO

FIG. 08 - Dispositivos de fixação de relógios

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c) Parafusos de ajuste ( macacos )


São dispositivos que auxiliam muito no alinhamento, eles são instalados na base do motor
com a finalidade de movimenta -lo no sentido horizontal e vertical.

d) Calços
Podem ser confeccionados em aço inox, aço carbono e latão , porém
em locais sujeitos a oxidação são recomendáveis os de aço inox.
Para se ter uma boa precisão no alinhamento deve se ter calços
de várias espessuras, a partir de 0,05 mm.
Recomenda-se também a utilização de no máximo 5 calços em
cada pé.
Os calços devem ser cortados sempre no formato e dimensão
do pé da máquina que se está alinhando

FIG. 09 - Calço
e) Micrômetro
Utilizado para medir a espessura dos calços .

f) Calibrador de folga
Utilizado para ajustar o afastamento axial dos cubos do acoplamento.

g) Diagrama de alinhamento
Papel milimetrado usado para traçar o gráfico da posição dos eixos.

h) Trena
Utilizada para medir as distâncias necessárias para cálculo das correções.

Além destes podem ser utilizados vários outros instrumentos como: régua, esquadro, etc.

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3. FATORES QUE PODEM DIFICULTAR OU INSERIR ERRO NO


ALINHAMENTO.

5.1. PÉ MANCO
Este é um dos fatores que mais interferem na execução do alinhamento, pois o mesmo
provoca um deslocamento irregular na máquina que esta sendo alinhada, e pode também
provocar torções na estrutura da máquina dependendo da diferença existente entre os pés.
O pé manco pode se apresentar de várias formas:

PÉ DA MAQ.

a) pé curto - erro na fabricação da máquina ou base desnivelada

BASE

b) pé ou base empenados PÉ DA
MAQ

BASE

c) efeito mola: - excesso de calços PÉ DA MAQ.


- calços oxidados ou sujos
- calços empenados

BASE

d) base ou pé corroídos PÉ DA MAQ.

BASE

FIG. 10- Formas de apresentação do pé manco

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3.1.1- Detecção e correção do pé manco.

Para detecção do pé manco deve-se posicionar o relógio


conforme indicado na fig. 11, folgar o parafuso de fixação
e fazer a leitura do valor, apertar novamente o parafuso
até zerar novamente o relógio. Esta operação deve ser
repetida para todos os pés da máquina e anotando os valores
conforme indicado no gráfico abaixo ( fig. 12) , na coluna
"menor leitura" deve ser anotado o menor valor
encontrado em um dos
quatro pés, e na coluna "correção" deve ser FIG. 11 - Posicionamento do relógio
anotado o valor da leitura menos o menor valor
encontrado . 3 2

A correção do pé manco é feita acrescentando


calço no pé conforme indicado no gráfico.
As diferenças entre pés inferiores a 0,05 mm
devem ser desconsideradas.
4 1
OBS.:- Quando o pé manco for causado por
MENOR
base ou pé empenados ou corroídos, vale LEIT.
LEIT.
CORR.
somente a detecção, pois a correção deverá ser 1
através da troca ou recuperação
da base ou pé. 2

- Quando houver o efeito mola os calços 3


deverão ser substituídos por um de maior 4
espessura e após feito novamente o teste do pé
manco.
FIG. 12 - Teste do pé manco

5.2. FLEXIBILIDADE DO CONJUNTO DE LEITURA.


O peso do conjunto haste / relógio provoca
uma deflexão no conjunto que pode
provocar erro nas leituras radiais verticais.
Para se evitar isto, é conveniente usar haste A
tubulares e relógios pequenos com o menor
peso possível, porém, quando não se é
possível evitar a deflexão, este valor deve
ser conhecido e acrescentado nas leituras
radiais verticais. Para se medir a deflexão
dos dispositivos pode-se proceder da
seguinte forma: fixando o dispositivo num
eixo rígido que se possa girar, zere o A
relógio na posição vertical superior (12 DEFL. TOTAL= 2A
horas) , gire o eixo 180 o e faça a leitura no
relógio. O valor da leitura será a deflexão
total do dispositivo.
Os valores de deflexão inferiores a 0,03 mm são FIG. 13 - Teste de deflexão
desprezíveis, dependendo da tolerância exigida
no seu alinhamento .

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Leitura real do relógio = leitura relógio + deflexão do dispositivo


Nas figuras abaixo veremos exemplos de como a deflexão pode interferir na interpretação e
na correção do desalinhamento.
Nos exemplos um conjunto onde a deflexão medida é = 0,20 mm

No EX. 1, onde o desalinhamento real é 0,10


EX.1 mm , se não houvesse deflexão zerando o
relógio na posição 12 h, a leitura na posição 6 h
seria - 0,20 mm, que dividido por 2 seria o
desalinhamento real. Porém como existe uma
0,10 deflexão de 0,20 mm a leitura no relógio será
de - 0,40 mm, que dividindo por 2 será igual a
- 0,20 mm que é o dobro do desalinhamento
real.
0,20 Leit. real do rel.= - 0,40 + 0,20
pos. do rel. se
Leit. real do rel. = - 0,20 mm
não hovesse defl.
Des. radial vert.= - 0,20/ 2 = - 0,10 mm

FIG. 14 - Deflexão dos dispositivos

EX.2 No EX. 2, se não houvesse deflexão a leitura no


relógio na pos. 6 h seria
+ 0,20 mm, que dividido por 2 seria igual ao
desalinhamento real que é de 0,10 mm,
porém com a deflexão de 0,20 mm a leitura no
0,10 relógio será "0" (zero).

Leit. real do rel. = 0 + 0,20 = 0,20 mm


Des. radial vert. = 0,20 / 2 = + 0,10 mm
0,20
pos. do rel. se
não hovesse defl.

FIG. 15 - Deflexão dos dispositivos

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4. REVISÃO MATEMÁTICA.

4.1. REGRA DE TRÊS SIMPLES


A regra de três simples é uma forma aritmética para se determinar o valor de grandeza
proporcional que pode ser direta ou indireta.

Ex.: um trem percorre 100 Km em 4 horas. Qual o tempo necessário para percorrer 300 Km
mantendo a mesma velocidade?

100 Km ............. 4 horas Z = 300 x 4 / 100 Z= 12 horas


300 Km ............ Z horas

4.2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULO


Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos interno dos dois forem iguais, não
importando o comprimento dos lados.

A D
α =
D B E
β A F
ou seja : se D = 2A
B
logo E = 2B e F = 2C
β
α
E
C

EXEMPLO:
1000

200 1000
=
1 z
z

α z = 1000 x1 / 200
200 α
z=5
1

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4.3. OPERAÇÕES COM SINAIS

Soma e subtração:

a) Quando os sinais forem iguais, conserva-se o sinal e soma-se os valores.


Ex.: - 8 - 2 = - 10
+5 +4 = +9
b) Quando os sinais forem diferentes, subtrai-se o maior do menor e conserva-se o sinal do
maior.
Ex.: + 12 - 9 = +3
+ 4 - 15 = -11

4.3.2- Multiplicação e divisão:

a) Quando os sinais forem iguais o resultado será positivo.


Ex.: ( - 3 ) x ( - 6 ) = + 18 ( - 20 ) / ( - 5 ) = + 4
( +4 ) x ( +2) = +8 ( +30 ) / ( + 6 ) = + 5

b) Quando os sinais forem diferentes o resultado será negativo.


Ex.: ( - 2 ) x ( + 11) = - 22
( +40 ) / ( - 8 ) = - 5

EXERCÍCIO 1.1
Nos triângulos semelhantes abaixo, calcule os lados "A" e "B".

1600

600

B
A

α
200 α

0,5

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5. MÉTODOS E EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO

A execução de uma alinhamento propriamente dita, compreende três fases:


- leitura do desalinhamento,
- calculo da correção do desalinhamento ( no pé da máquina),
- correção propriamente dita do desalinhamento no pé da máquina.
Para se ter um alinhamento de qualidade e com maior rapidez é imprescindível que se faça
um planejamento dos itens a se executar. Este planejamento compreende:
- seleçionar instrumental a ser utilizado certificando-se das condições de uso dos mesmos,
conforme mencionado no item 3,
- certificar-se que a deflexão dos dispositivos utilizados estão dentro do permissível ou do
valor da deflexão dos mesmos conforme mencionado no item 4.2,
- certificar-se se a maquina a ser alinhada é dotada de parafusos de ajuste ( macacos ), bem
como todo ferramental necessário para folgar e deslocar a maquina a ser alinhada,
- aprovisionar - se de calços de várias espessuras diferentes,
- observar se existe alguma condição que possa causar pé manco, conforme mencionado no
item 4.1.
Para se fazer a leitura do desalinhamento deve-se escolher o método mais adequado
para cada caso. Em todos os métodos que serão estudados é conveniente que as leituras
sejam feitas com os eixos acoplados a fim de evitar interferências provocadas por
excentricidade dos acoplamentos ou imperfeições superficiais, sendo que um pré alinhamento
é necessário quando existe dificuldade para acoplar-se os eixos.

Alguns dos métodos que veremos são utilizados tanto para alinhamento com relógio como
para equipamento a laser, porém neste item veremos apenas a utilização com relógio.
Os métodos mais conhecidos e de maior aplicação pratica são:
- Alinhamento pelo "Método Radial e Face " ( Rim and Face).
- Alinhamento pelo "Método de Indicadores Reverso".
- Alinhamento pelo "Método Face a Face".

5.1. MÉTODO RADIAL E FACE

É o método mais tradicional e mais popular .


Vantagens:
- é mais preciso que o método reverso onde o diâmetro do acoplamento é grande e a distância
ente os cubos é pequena, e em pequenas máquinas onde o diâmetro do acoplamento e a
distância dos cubos são pequenos,
- pode ser utilizados em máquinas de grande porte onde não é possível girar um ou os dois
eixos, com utilização de dispositivos especiais,
- facilidade nos cálculos simplifica a correção no pé da máquina.
Limitações deste método:
- em máquinas onde não é possível girar os eixos pode ocorrer erros devido excentricidade ou
imperfeições superficiais.
- se usado em máquinas onde exista flutuação axial ( máquinas com mancais de
deslizamento),
pode ocorrer erros nas leituras de face. Para se evitar este inconveniente é necessário utilizar
dois relógios para as leituras faciais a 180o , a leitura real será a metade da diferença entre as
duas leituras após o giro de 180o.

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Procedimentos para o alinhamento:


Neste método utiliza-se dois relógios comparadores, um para leitura radial e outro para leitura
de face, conforme figura abaixo.

La

MAQ. C MAQ. MOVEL


FIXA

Lr C1 C2

FIG. 16 - Alinhamento pelo Método Radial e Face B


ONDE:

A-Distância do rel. radial ao primeiro pé da maq.movel (LA)


B-Dist. do rel. ao segundo pé da maq. movel (LOA)
C-Raio de leitura do rel. axial, (DIAM. LEIT.= 2C)
C1-Correção do desal. no primeiro pé (LA)
C2-Correção do desal. no segundo pé (LOA)
La-Leitura do desal. axial no acoplamento
Lr-Leitura do desal. radial no acoplamento

Neste método quanto maior o diâmetro da leitura angular ( DL), maior será a precisão para
cálculo do desalinhamento e das correções. Neste caso quando os dois eixos são girados ao
mesmo tempo pode-se utilizar uma haste para auxiliar as leituras angulares, conforme figura
acima.

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Desenvolvimento da fórmula:
A ou B

DL A ou B
Angular : ------ = ------- Da
α
La Da DL
La( A ou B )
La
Logo: Da = -------------
DL Dr
α
Onde Da - Desalinhamento angular
FIG. 17- Visualização do desal.
Radial:
Dr = Lr / 2 onde Dr - Desalinhamento radial

As correções são calculadas através da somatório dos desalinhamentos:


C1 = Da1 + Dr e C2 = Da2 + Dr

que podem ser escritos numa única formula:

La x A Lr La x B Lr
C 1 = ----------- + ------- C 2 = ----------- + ---------
DL 2 DL 2
C 1- correção no primeiro pé ( LA )
C 2- correção no segundo pé ( LOA )
DL - diâmetro da leitura angular
A - distância da leit. radial ao primeiro pé
B- distância da leit. radial ao segundo pé
La- leitura no relógio angular ( axial )
Lr - leitura no relógio radial

As fórmulas são utilizadas para as correções tanto no plano vertical quanto horizontal.
Normalmente primeiro é feito a correção no plano vertical e depois no plano horizontal,
porém se o desalinhamento no plano horizontal for muito grande o mesmo deve ser
melhorado para não inserir erro nas outras leituras.
Para a posição de montagem dos relógios da figura 15 a interpretação da correção é a
seguinte:
Plano vertical - quando "C" for positivo (+) acrescentar calços, e quando for negativo (-)
retirar calços, tendo o relógio sido zerado na posição superior (12 h ) .
Plano horizontal - quando "C" for positivo (+) deslocar o equipamento a ser alinhado para o
lado em que os relógios tenham sido zerados, e quando for negativo (-) para o lado oposto.
É muito importante que a pessoa que esteja executando o alinhamento consiga,
através das leituras do relógio, visualizar a posição da máquina a ser alinhada, isto facilita
bastante na interpretação das correções.

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MOVEL

0 0

Lr La

- +
Ao lado, alguns exemplos de
posicionamento da máquina
móvel em função das leituras dos 0 0
relógios através do Método Radial e
Face, considerando posição de Lr La

montagem dos relógios conforme fig. - -


16.
0 0

Lr La

+ +

0 0

Lr La

+ -

FIG. 18 - Interpretação do desalinhamento

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EXERCÍCIOS -5.1.1. Calcular as correções plano vertical das leituras ao lado, considerando:

DL = 200 mm
A = 800 mm PLANO VERTICAL
B = 1800 mm 0 0
MOVEL
Lr La
-0,60 0,40

C1=(Lax A) + LR C2=(Lax B) + LR
DL 2 DL 2

EXERCÍCIO - 5.1.2. Calcular as correções no plano horizontal das leituras ao lado,


considerando:

DL = 200 mm PLANO HORIZONTAL


A = 800 mm
B = 1800 mm
MOVEL
-0,40 Lr 0 -0,10 La 0

C1=(Lax A) + LR C2=(Lax B) + LR
DL 2 DL 2

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No Método Radial e Face as correções podem também ser obtidas graficamente conforme se
segue:

0 0
Lr La
-0,40 -0,10
Dr =-0,40/2
Dr = -0,20
C2
La C1

- Dr
+
- +
FIXO DL
A = 800 mm
A B = 1800 mm

B DL = 200 mm

EXEMPLO DE ESCALAS: (HOR.=1/20 VERT.=20/1)

FIG. 19 - Representação gráfica do Método Radial e Face

EXERCÍCIO 5.1.3 No exercício anterior obtenha as correções gráficas no plano vertical


utilizando papel milimetrado.

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5.1.4. CASOS ESPECIAIS DE ALINHAMENTO PELO MÉTODO RADIAL E FACE
ONDE NÃO É POSSIVEL GIRAR OS DOIS EIXOS AO MESMO TEMPO.

1o CASO : as leituras são feitas nas máquina fixa ( eixo parado ) sendo a leitura angular na
face interna do acoplamento.

l r
MAQ.
FIXA D L MAQ. MOVEL

C1 C2
L a

A
B

La x A ( Lr ) La x B ( Lr )
C 1 = ------------ - ------ C2= ------------ - --------
DL 2 DL 2

2o CASO : as leituras são feitas na máquina fixa ( eixo parado ) , sendo a leitura angular
na face externa do acoplamento.

l r
MAQ.
FIXA MAQ. MOVEL
DL

L a C1 C2

A
B

La x A Lr La x B Lr
C 1 = - ( ------------ + ------ ) C 2 = - ( ------------ + -------- )
DL 2 DL 2

OBS.: nos dois casos quando C1 e C2 for " + " ( positivo ) no plano vertical, indica
acrescentar calço, e " - " ( negativo) retirar calços, tendo sido os relogios zerados na posição
superior (12h). No plano horizontal " + " ( positivo ) deslocar a máquina no sentido que o
relogio tenha sido zerado, " - " ( negativo) deslocar a máquina sentido oposto ao que o
relogio tenha sido zerado.

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ALINHAMENTO DE MÁQUINAS ROTATIVAS
5.2. ALINHAMENTO PELO MÉTODO DE LEITURAS REVERSAS.

É um método onde as correções e o posicionamento dos eixos são obtidos diretamente através
de gráficos.
As principais vantagens deste método em relação ao Radial e Face são:
- facilidade para alinhamento de trens de máquinas ( três ou mais máquinas ),
- maior facilidade para alinhamento de máquinas com mobilidade vertical reduzida ( através
de gráficos ),
- não sofre interferência do jogo axial dos eixos.
Limitações do Método Reverso:
- os dois eixos tem que ser girado ao mesmo tempo.
- para acoplamentos muito pequenos ou onde a distância entre os relógios for menor que o
diâmetro do cubo do acoplamento o método perde a precisão.
- tem maior precisão quando a distância entre os relógios "A", for superior a 20% de "C" vide
figura 22.

Este método consiste na utilização de dois


relógios, um na máquina de referência e
outro na máquina a ser alinhada, onde é
medido apenas o deslocamento radial dos
eixos. Conforme figura ao lado.
MAQ. MAQ.
Obs.- As leituras também podem ser feitas
utilizando-se apenas um relógio, porém o FIXA MOVEL
tempo gasto será maior.

FIG. 20 - Posicionamento dos relógios

Neste método as correções podem ser obtidas apenas graficamente com a utilização de papel
milimetrado, sem a necessidade de cálculos adicionais.
As leituras devem ser feitas no plano vertical, zerando o relógio na posição 12 h, girando o
eixo 180o, e fazendo a leitura na posição 6 h. No plano horizontal zerando o relógio na
posição 3 h, girando 180o, e fazendo a leitura na posição 9 h, conforme figura abaixo.

(12h) (12h)
0 0

MAQUINA MAQUINA
LEIT. 0 (3h) LEIT. 0 (3h)
(9h) FIXA (9h) MOVEL

LEIT. LEIT.
(6h) (6h)

FIG.21 - Leituras no Método Reverso

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As medidas necessárias para se traçar o gráfico no Método Reverso são mostradas na figura
abaixo.

LF

MAQ
FIX MAQ.

LM C1 C2

A B
ONDE:
C

LF - Leitura do desal. na maq. fixa


LM - Leitura do desal. na maq. movel
A – Distância entre os planos de leitura da máq. fixa e máq. móvel (LF e LM)

B – Distância da “LM” ao primeiro pé da máq. móvel (LA)

C1 - Correção do desal. no primeiro pé (LA)

C2 - Correção do desal. no segundo pé (LOA)

FIG. 22 - Método Reverso

Para traçar os gráficos procede-se da seguinte forma:


Numa folha de papel milimetrado escolha as escalas que melhor lhe convier, na horizontal
reduzindo e na vertical ampliando. Divida as leituras obtidas nos relógios por dois e marque
os valores obtidos nos planos de leitura correspondentes no gráfico, observando o sinal das
leituras ( +, - ), no gráfico os sinais na maq. fixa são sempre inverso ao da máquina móvel.
Una os pontos marcados através de uma reta prolongando-os até os pés da máquina móvel, as
correções do desalinhamento serão as distâncias da linha da máquina fixa a linha da máquina
móvel nas posições C1 e C2, observando sempre a escala que esta sendo usada.
Deve-se traçar um gráfico para o plano horizontal outro para o plano vertical, sendo que no
plano horizontal considera-se positivo o lado onde é zerado o relógio.

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No exemplo abaixo representação gráfica com as correções no pé da máquina do
desalinhamento no plano vertical.

0 0 A = 200mm

B = 400mm
LF LM
C = 1000mm

0,30 -0,50
0,30/2=0,15 -0,50/2=-0,25

C2
=-0,75
C1=-0,45
LF/2 LM/2
+ +
- -
FIXO

A B

EXEMPL. DE ESCALAS: HOR.=1/20


VERT.=20/1

FIG. 23 - Exemplo de correção pelo Método Reverso

As correções no método reverso também podem ser obtidas por meio de cálculos, através das
seguintes fórmulas:

(LM + LF) x B LM (LM + LF) x C LM


C1= ------------------- + -------------- C2 = --------------------- + --------
2A 2 2A 2
No exemplo acima teremos:

C1= (0,30 - 0,50) 400 / 2x200 + (- 0,50/2) = - 0,45

C2= (0,30 - 0,50)1000 / 2x200 + (- 0,50 / 2) = - 0,75

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5.2.1. Interpretação das leituras e verificação das tolerâncias no Método Reverso.

No Método Reverso o
desalinhamento angular (Da), será a Da= LM + LF
soma entre as leituras LF e LM 2A
dividido pela distância entre os
Dr= LM/2
relógios multiplicado por dois; o LM/2
resultado será a inclinação para cada
1 mm. Da
LF/2
O desalinhamento radial (Dr), será a Dr
leitura na máquina móvel (LM)
dividido por dois .
MAQ. MAQ.
No exemplo da figura 23 onde : FIXO
MOVEL
LM = - 0,50 mm A
LF= 0,30 mm
A = 200 mm
teremos: Dr = LM / 2 Dr = - 0,50 / 2
Dr = -0,25
Da = (0,30) + (- 0,50) / 2x200 FIG. 24 - Repres. do desalinhamento
Da = - 0,20 / 400
Da = - 0,0005 mm / mm

Obs.: A inclinação da máquina móvel será de 0,0005 mm para cada 1 mm de distância,


consultando-se a tabela da página 29 verifica-se se o valor está dentro da tolerância.

Se a leitura estiver sendo feita LM


diretamente sobre o cubo do
acoplamento conforme FIG. 21, o valor MAQ. MAQ.
pode ser comparado direto aos valores FIXA
da tabela; porem, se a leitura for sobre o MOVEL
eixo conforme mostrado na fig. 24, LF
para se consultar a tabela os valores Z
deverão ser transferidos para o A
acoplamento medindo diretamente no
gráfico ou calculando matematicamente
conforme mostra na figura 25.
Dr =
LM ( LM + LF )
-Z
2 2 A

FIG. 25 - Pos. dos relógio

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EXERCÍCIO - 5.2.1
a) Obtenha os valores do Dr (desalinhamento radial ) e de Da ( desalinhamento angular) das
leituras de desalinhamento ao lado, efetuadas no Metodo Reverso.
b) Consulte a tabela da pagina 29 se os valores de Dr e Da estão dentro da tolerancia para
uma rotação de 1800 rpm e acoplamento simples.
c) Utilizando papel milimetrado obtenha graficamente 0 0
as correções do desalinhamento no plano vertical
LF -0,40 LM 0
e horizontal, sendo: 0,20 0
A = 200
- 0,30 -0,50
B = 400
C= 1400

EXERCÍCIO - 5.2.2
Calcule matematicamente as correções para os mesmos valores do exercício anterior

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5.3. ALINHAMENTO PELO MÉTODO FACE A FACE

É um método específico para ser utilizado quando a distância que separa os componentes a
serem alinhados é muito grande ( superior a 1500 mm ), e os mesmos são conectados por
elementos flexíveis sem mancal intermediário, como por exemplo ventiladores de torre de
resfriamento de água. Nestes casos o deslocamento radial provocado pelo desalinhamento
normalmente é muito pequeno, não podendo portanto, ser utilizado os métodos vistos
anteriormente; as correções são obtidas apenas com a leitura dos desvios angulares dos dois
acoplamentos.
Sua principal vantagem é permitir o alinhamento de eixos longos sem necessidade de
dispositivos especiais, e sua limitação é que só pode ser usado com os eixos acoplados.

La2
La1
DLI/2 DL2/2
MAQ. MAQ.
FIXA MOVEL
C1 C2

A B C

FIG. 26 - Alinhamento pelo Método Face a Face

ONDE:
La1 - leitura angular na máquina fixa
La2 - leitura angular na máquina móvel
DL1 - diâmetro de leitura no relógio 1
DL2 - diâmetro de leitura no relógio 2
C1 - correção do desalinhamento no primeiro pé (la)
C2 - correção do desalinhamento no segundo pé (loa)
A - distância entre os acoplamentos
B - distância do acoplamento da máquina móvel ao primeiro pé da (LA)
C - distância entre os pés da máquina móvel

As correções são calculadas usando-se as seguintes fórmulas:

La1 (A+B) La2 x B


C1 = ----------------- + -----------------
DL1 DL2

La1 (A+B+C) La2 (B+C)


C2 = ------------------------ + ----------------
DL1 DL2

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EXEMPLO:
Calcular as correções para o desalinhamento vertical das seguintes leituras:

C1= - 0,30(1800+500) /200 +0,50(500) / 200 0 0

-0,30 La1 0 0,20 La2 0


C1 = - 3,45 + 1,25

C1 = - - 2,20 mm - 0,30 +0,50

C2 = - 0,30(1800+500+400) / 200 + A = 1800 mm DL1 = 200 mm


0,50(500+400) / 200 B = 500 mm DL2 = 200 mm
C2 = - 4,05 + 2,25 C = 400 mm

C2 = - 1,80 mm

OBS.: No plano vertical sinal negativo (-) indica tirar calço e sinal positivo (+) acrescentar
calço.
No plano horizontal o sinal negativo (-) indica deslocar a máquina no sentido oposto ao que o
relógio foi "zerado", e o sinal positivo (+) deslocar a máquina no sentido ao que o relógio foi
zerado.

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No Método Face a Face as correções também podem ser obtidas graficamente. No exemplo
anterior a solução pode ser obtida conforme figura abaixo.

0 0 A = 1800 mm
B = 500 mm
La1 La2
C = 400 mm
- 0,30 +0,50

DL2

La2

DL1
C1 C2
- -
La1 MOVEL

+ +
FIXO A B C
Exemplo de escalas :vertical 20/1 , horizontal 1/20

FIG. 27 - Solução gráfica no Método Face a Face

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EXERCÍCIO 5.3.1.
a) Utilizando a tabela da pagina 29 verifique se os valores de desalinhamento do exemplo
anterior obtidas no Metodo Face a Face estão dentro da tolerancia para uma rotação de 1200
rpm.
b) Calcule matematicamente as correções para o desalinhamento no plano horizontal do
exemplo anterior onde :

La1= - 0,30 mm
La2= 0,20 mm
A= 1800 mm
B= 500 mm
C= 400 mm
DL1= 200 mm
DL2= 200 mm

EXERCÍCIO 5.3.2. Utilizando papel milimetrado obtenha as correções graficamente para o


exercício anterior.

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5.4. ALINHAMENTO COM INSTRUMENTOS A LASER.

Os instrumentos de alinhamento a Laser geralmente são compostos de emissores / receptores


que substituem os relógios, e um processador com um programa de alinhamento que a partir
das leituras nas posições pré determinadas e entrada das distâncias solicitadas ele calcula as
correções no pé da máquina e o desalinhamento no acoplamento.
As marcas mais tradicionais no
mercado são:

Optalign (Pruftechnik ) que


utiliza o método de alinhamento
Radial e face, e trabalha com
um emissor / receptor e um
prisma , e lê os desvios do raio
no eixo x e no eixo y nas
posições 12:00 h, 3:00 h, 6:00 h,
9:00 h.

FIG. 28 - Alinhador a Laser Optalign

Combi-Laser (Fixtur-Laser) que


utiliza o método de alinhamento
Reverso, e trabalha com dois
emissores / receptores de Laser
fazendo apenas as leituras dos
desvios radiais do raio. Por ser
um método gráfico, as correções
no pé da máquina são obtidas
diretamente girando o eixo para a
posição 3:00 h no plano
horizontal e 12:00 h para o plano
vertical.

FIG.29 - Alinhador a Laser Combi-Laser

O alinhamento com instrumentos a Laser se sobrepoem ao alinhamento com relógio devido


maior agilidade nas leituras, maior rapidez nos cálculos, menor margem de erro humano,
menor margem de erro instrumental, e a inexistência de deflexão; porém os cuidados
descritos no início da apostila e o que se refere ao planejamento do alinhamento descritos no
item 5, bem como a correção do desalinhamento propriamente dita não se diferem do
alinhamento com relógio, cabendo ao executante tomar todos os cuidados necessários para
um bom e rápido alinhamento.
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6. TOLERÂNCIAS NO ALINHAMENTO

Muitos fabricantes de equipamentos usam as tabelas de tolerância dos acoplamentos como a


tolerância do equipamento, porém estas tabelas trazem os valores limites que os
acoplamentos podem operar sem falhar, sendo que nos equipamentos existem outros
componentes que poderão sofrer desgaste ou avarias antes do acoplamento. A tolerância a ser
considerada na execução do alinhamento tem de ser a tolerância do conjunto, que é
determinada principalmente pela rotação ( RPM ), e também por componentes da máquina.
O desalinhamento angular, ou seja a inclinação do eixo normalmente é interpretada
de forma errada; no Método Radial e Face e no Face a Face o desalinhamento angular deve
ser considerado em função do "DL" ( diâmetro de leitura ), e no Método Reverso em função
de "A" ( distancia entre os relógios ), e pode ser expresso em "mm / mm" ou em
"mm / 100 mm", e não simplesmente a leitura do relogio.
Abaixo um tabela referencial que pode ser usada quando não houver nenhuma
recomendação do fabricante do equipamento, e serve tanto para os Método Radial e Face,
Face a face e para o Reverso. Vale lembrar que as tolerâncias são para o desalinhamento no
cubo do acoplamento, e que o "0" ( zero ) deve ser sempre o objetivo do alinhamento.

ACOPLAMENTO SIMPLES RPM EXCELENTE (mm) ACEITÁVEL (mm)


( SEM ESPASSADOR )
600 0,12 0,23
900 0,08 0,15
DESALINHAMENTO 1200 0,07 0,12
PARALELO ( RADIAL ) 1800 0,05 0,1
3600 0,03 0,05
7200 0,01 0,03
ANGULAR ( INCLINAÇÃO ) EM mm / 1 mm EM mm / 1 mm
600 0,001 0,0015
Para Método Radial / Face mm 900 0,0007 0,001
/ mm de diâmetro de leitura 1200 0,0005 0,0008
1800 0,0003 0,0005
Para Método Reverso mm / mm 3600 0,0002 0,0003
de distância dos relógios 7200 0,0001 0,0002

ACOPLAMENTO COM EM mm / 1 mm EM mm / 1 mm
CARRETEL ESPASSADOR
PARALELO / ANGULAR 600 0,0018 0,003
900 0,0012 0,002
(Para Reverso mm / mm de 1200 0,001 0,0015
distância dos relógios.) 1800 0,0006 0,001
(Para Radial / Face mm / mm de 3600 0,0003 0,0005
comprimento do espassador.) 7200 0,0002 0,0003

PÉ MANCO 0,05 mm 0,08 mm


FONTES : Tabelas de tolerância da Fixtur-Laser e da Pruftechinic

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7. ALINHAMENTO DE MÁQUINA SUJEITAS A DILATAÇÃO TÉRMICA

As máquinas como turbina , compressores, geradores, etc, sujeitos a altas temperaturas


sofrem os efeitos da dilatação térmica quando em operação, portanto no alinhamento a frio
estas máquinas tem que ficar um determinado valor mais baixas ou a maquina a ela acoplada
tem de ficar mais alta para compensar a dilatação. Normalmente só o alinhamento radial
vertical sofre alteração.
Quando os valores de dilatação não são fornecidos pelo fabricante do equipamento a melhor
opção é que se efetue o alinhamento com a maquina a frio, o mais próximo de zero possível
e logo após, coloque a mesma em operação até atingir a temperatura normal de operação;
pare a máquina e faça a leitura do desalinhamento com a máquina quente . A diferença entre
as leitura com a máquina quente e a leitura com a máquina a frio será o valor da dilatação,
ou seja, quanto a máquina deverá ficar mais baixa ou mais alta.
Apesar de existirem fórmulas para calculo deste valor o procedimento anterior é mais
confiavel, tendo em vista a margem de erro das fórmulas e também se houver diferença de
temperatura na máquina existe a possibilidade da dilatação não ser uniforme podendo
portanto haver alteração também no alinhamento angular vertical.

Abaixo, fórmula da dilatação para turbina a vapor onde é considerado apenas o


deslocamento radial vertical:

1,2 HT TT 1,2 HM TM
D = ------------------- x --------- - ------------- x ------------
1000 100 1000 100

ONDE:
D = Dilatação ( mm)
HT = Altura do centro eixo turbina a base ( mm )
HM = Altura do centro eixo da máquina acionada a base ( mm )
TT = Diferença entre a temperatura de operação da turbina e a temperatura ambiente ( oC)
TM = Diferença entre a temperatura de operação da máquina acionada e a temperatura
ambiente ( oC).

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PLANILHA DE ALINHAMENTO PELO MÉTODO RADIAL E FACE


ÁREA: EQUIP.: DATA:
COMP. ALINHADOS: RPM:

La A=
C B=
MAQ. MOVEL

DL(2C)=
Lr C1 C2
A DEFLEXÃO=
B TOLER.RADIAL=
TOLER.ANGULAR=

0 0
LEITURAS NO ACOPLAMENTO 0 0

Lr La Lr La

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

CÁLCULO DAS (La x A) Lr (La x B) Lr


CORREÇÕES : C1= ----------- + ------ C2= ----------- + -----
DL 2 DL 2
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO VERTICAL:
Lr + DEFL. =
La =

------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO HORIZONTAL:
Lr =
La =

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DO DESALINHAMENTO:
+ -

- +
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PLANILHA DE ALINHAMENTO PELO MÉTODO REVERSO


ÁREA: EQUIP.: DATA:
COMP. ALINHADOS: RPM:

La A=
C B=
MAQ. MOVEL

DL(2C)=
Lr C1 C2
A DEFLEXÃO=
B TOLER.RADIAL=
TOLER.ANGULAR=

LEITURAS NO ACOPLAMENTO
0 0 0 0

LM LF LM LF

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CORREÇÃO GRÁFICA USANDO PAPEL MILIMÉTRADO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CORREÇÃO MATEMÁTICA :
(LM + LF) x B LM (LM + LF) x C LM
C1 = -------------------- + ------ C2 = -------------------- + --------
2A 2 2A 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO VERTICAL:

LM + DEFL.=
LF + DEFL.=

PLANO HORIZONTAL:

LM =
LF =

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PLANILHA DE ALINHAMENTO PELO MÉTODO FACE A FACE


ÁREA: EQUIP.: DATA:
COMP. ALINHADOS: RPM:

La1 La2
DL1/2 DL2/2
A =
MAQ.
B =
MOVEL
C1 C2 C =
A B C DL1 =
DL2 =

LEITURAS NO ACOPLAMENTO
0 0 0 0

La1 La2 La1 La2

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CÁLCULO DAS La1 ( A+B) La2 x B La 1(A+B+C) La2(B+C)
CORREÇÕES : C1= --- ----------- + ------------ C2= ----------- ------ + --------------
DL1 DL2 DL 1 DL 2
------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO VERTICAL:

La1=
La2=

PLANO HORIZONTAL:

La1=
La2=

------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DO DESALINHAMENTO:
+ -

- +

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SUGESTÃO DE SUPORTE PARA FIXAÇÃO DE RELÓGIO COMPARADOR

MATERIAL: ALUMINIO, AÇO ,


ETC
ESPESSURA = 16 a 20 FURO C/ ROSCA M8x15
mmm
20

25
10 20

15 A
40 B 40
FURO DIAM.10

Diâmetro A B tirante
de fixação (mm) (mm) diam.xcom
(mm) p (mm)
20 a 60 10 30 8 x 70
60 a 150 25 110 8 x 150
acima 150 75 170

Exemplo da fixação para dois relogios Exemplo de fixação para um relógio de


usando dois suportes fixados por tirantes cada lado, usando um suporte
fixado por corrente e tirante.

HASTE P/ FIX. TIRANTE DE HASTE P/ FIX. TIRANTE


RELOG. AJUSTE REL DE
AJUST
E

EIXO

EIX
CORREN O
TE

OBS. : Esta é apenas uma sugestão de suporte que pode ser confeccionado, sendo que
adaptações e melhorias podem ser feitas, dependendo da criatividade de cada um.
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Bibliografia:

- BLOCH , Heinz P. e GEITNER , Fred K. - Practical Machinery Manegement for Process


Plants Vol. 3 - 1985 ( Machinery Component Maintenance and Repair )

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Jorge Pires –27 3348-2218 e-mail: jpires@cst.com.br G:\ENGENHARIA\Preditiva\Documentos_Diversos\Jorge\diversos\TREINAM\alinhamento\apost ali_copleta.doc

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